quarta-feira, 26 de novembro de 2014

ARMADILHAS DO BLACK FRIDAY





Procon orienta consumidores sobre as armadilhas da Black Friday

 


O órgão municipal também orienta os consumidores a evitar acessar as lojas virtuais em horários de pico
 
O órgão municipal também orienta os consumidores
 a evitar acessar as lojas virtuais em horários de pico




O Procon Carioca, órgão da Secretaria Extraordinária de Proteção e Defesa do Consumidor (Sedecon), preparou dicas para os consumidores que pretendem antecipar as compras de Natal na Black Friday Brasil, que começa na próxima sexta-feira, a partir da meia-noite, com descontos de até 70% nas compras no comércio eletrônico ou mesmo nas lojas físicas.
 
 
Entre as principais orientações, o consumidor deve acessar o site www.blackfriday.com.br para verificar quais estabelecimentos realmente participarão da promoção.
 
 
Além disso, é importante que ele tome nota dos preços atuais, fazendo uma lista daquilo que deseja comprar, para saber se o desconto valerá a pena.
 
 
O órgão municipal também orienta os consumidores a evitar acessar as lojas virtuais em horários de pico, geralmente nas primeiras horas da madrugada e durante o almoço.
 
Entre 4h e 6h, o consumidor terá mais chances de concluir a operação com sucesso.
 
Também é importante atentar para as lojas que possuem o selo de qualidade “Black Friday Legal”, que identifica as empresas que aceitaram cumprir o código de ética do evento e proíbe falsas ofertas e exige a identificação correta dos produtos em promoção.
 
 
É importante também que os sites informem os dados da loja, como razão social, CNPJ, endereço, telefone fixo e outras formas de contato, além do e-mail.
 
 
 
25/11/2014 13:08
Por Redação, com ARN - do Rio de Janeiro

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

DOLAR E INFLAÇÃO



Mercado eleva previsão do preço do dólar e da inflação para este ano



Por iG São Paulo * | - Atualizada às

 
 
           

De acordo com Boletim Focus, a projeção da inflação medida pelo IPCA subiu de 6,40% para 6,43% em 2014, enquanto a expectativa para o dólar passou de R$ 2,53 para R$ 2,55

 
O mercado elevou a expectativa de fechamento do dólar neste ano de R$ 2,53 para R$ 2,55.
 
No último dia 14, a moeda norte-americana fechou acima de R$ 2,60 pela primeira vez desde 2005. As informações estão no boletim Focus desta segunda-feira (24), pesquisa feita semanalmente pelo Banco Central com instituições financeiras para apurar previsões econômicas.
 
 
A projeção da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 6,40% para 6,43% em 2014.
 
A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens produzidos durante determiando período por um país) registrou leve redução, passando de alta de 0,21% na semana passada para 0,20% hoje.
 
 
 
Com relação à Selic, taxa básica de juros da economia, analistas continuam estimando fechamento em 11,5%.
 
Na penúltima reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic de 11% para 11,25% ao ano, como forma de controlar a inflação.
 
 
O mercado voltou a reduzir a expectativa para o saldo da balança comercial neste ano.
 
A projeção para o fechamento da balança caiu pela sexta vez, de US$ 400 milhões de superávit (exportações superando importações) para apenas US$ 100 milhões. Há duas semanas, analistas e investidores estimavam saldo positivo de US$ 1 bilhão e, no início do mês, superávit de US$ 2 bilhões.
 
 
No setor externo, a previsão de déficit em conta-corrente, o indicador que mede o desequilíbrio das contas externas, aumentou de US$ 82 bilhões para US$ 83 bilhões.
 
Quanto ao crescimento da economia, a projeção, que estava em 0,21%, teve leve redução, voltando a 0,2%. A previsão de queda da produção industrial está mantida em 2,3%.
 
 
A dívida líquida do setor público ficou estimada em 35,85% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no país.
 
Os investimentos estrangeiros diretos (IED) estimados deverão permanecer em US$ 60 bilhões.
 
Os preços administrados, regulados pelo governo, deverão ser reajustados em 5,3% .
 
 
Leia mais:
 
 

sábado, 22 de novembro de 2014

NEGOCIE AS DÍVIDAS



10 passos para renegociar

suas dívidas com o banco

 
 
Negociação: Saiba como se preparar e sair ganhando na queda de braço com a instituição financeira
 
© Fornecido por Exame.com           
 
Negociação: Saiba como se preparar e
sair ganhando na queda de braço com a instituição financeira        

Inflação, juros altos e desaceleração econômica.
 
O cenário no Brasil não é dos melhores.
 
Por isso, quem está no vermelho deve buscar um acordo com os credores o quanto antes para quitar dívidas e se preparar para eventuais turbulências da economia.
Acompanhe os passos para obter uma boa negociação com a instituição financeira:
1) Faça cálculos realistas
De nada adianta chegar na mesa de negociação do banco e aceitar uma proposta que você não terá condições de pagar.
O primeiro passo, portanto, é colocar no papel a renda líquida do mês (descontados impostos e benefícios), e subtrair os gastos essenciais, como habitação e saúde. 
Após realizar esse cálculo, o consumidor deve  cortar ps gastos supérfluos. O saldo final é o que deve ser proposto como pagamento mensal da dívida ao banco.
Nesse cálculo, é possível também incluir rendas extras que serão recebidas no futuro, como o 13º salário, que podem ser utilizadas para abater a dívida e render descontos.




 
2) Analise o contrato 
Antes de renegociar a dívida, verifique se o contrato do financiamento não contém irregularidades, seja porque provoca prejuízos consideráveis ou cobra taxas a mais. 
Caso haja alguma irregularidade, o consumidor deve denunciá-la aos órgãos de defesa do consumidor e ao Banco Central e utilizar isso como argumento na busca por um acordo com o banco. Dessa forma, será possível melhorar as condições do pagamento do débito.
Ione Amorim, economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), diz que a dica é válida principalmente no caso de empréstimos que têm valor maior, como os financiamentos de veículos. “Essas operações podem embutir taxas extras irregulares. Também é recomendável revisar o cálculo do saldo devedor”.

 
3) Pesquise as condições oferecidas por outros bancos
É possível portar a dívida para outra instituição financeira que ofereça condições melhores de pagamento. Ao pesquisar taxas de juros, prazos e benefícios oferecidos por outras instituições o cliente pode pressionar o seu banco para que sejam oferecidas condições semelhantes.
Caso o acordo não avance, o consumidor deve considerar levar a dívida para outra instituição financeira. “Alguns bancos não exigem abertura de conta corrente nesse caso”, diz Ione, do Idec.

 
4) Contate o banco da forma certa
Alguns bancos, como o Bradesco, já permitem ao cliente renegociar a dívida online. Para realizar uma proposta, basta inserir o valor da entrada e prazo de pagamento.
Mas especialistas recomendam aos correntistas entrar em um acordo com a instituição financeira pessoalmente.
Soluções online, além de padronizadas, podem ser baseadas em um perfil médio de cliente. “A proposta pode não ser a melhor para o perfil do consumidor”, diz Ione Amorim
Renata Pedro, técnica da associação de consumidores Proteste, indica que, de qualquer forma, o acordo deve ser documentado por escrito, e até com assinatura de testemunhas, no caso dos acordos feitos na agência.
Se a negociação só for possível por telefone, ela recomenda ao consumidor guardar o registro do atendimento.

 
5) Sugira soluções durante a conversa
É necessário participar de forma ativa do acordo. Mas, para isso, é necessário fazer propostas razoáveis.
Caso o consumidor tenha contratado um financiamento de veículo em 48 parcelas, com juros de 1,2%, e em apenas três meses de pagamento atrasar a parcela, dificilmente a instituição financeira vai reduzir os juros contratados, diz a economista do Idec.
“O consumidor estava ciente da taxa e o prazo é curto para negociar essa condição”, explica Ione. Nesse caso, é melhor renegociar tarifas extras, como seguros, por exemplo.
No caso do financiamento de veículos e outros bens, os juros geralmente podem ser negociados apenas quando a inadimplência ultrapassa três meses. Após esse prazo, os bancos podem passar a cobrar juros de mora, o que eleva a taxa de juros prevista no contrato.
Caso a dívida seja no cartão de crédito, a situação muda. “Os juros cobrados no cartão, em média de 10,5% ao mês, podem ser considerados abusivos”, diz Ione.
Portanto, no momento em que o consumidor verificar que não conseguirá pagar a fatura do cartão, é necessário pedir imediatamente a suspensão de cobrança de juros futuros e renegociar o débito o quanto antes.
“Enquanto o consumidor não se manifestar, a dívida irá crescer de forma rápida e pode se tornar impagável, o que dificulta acordos”, diz Ione.

 
6) Analise a contraproposta do banco
Antes de aceitar a proposta oferecida pela instituição financeira, no calor da negociação, peça um tempo para refletir sobre as condições do acordo.
Geralmente a primeira proposta do banco costuma vir com valores altos e apenas alonga a dívida, repartindo o débito em mais parcelas para dar a impressão de que a prestação não vai pesar no bolso. Porém, é necessário analisar se há, de fato, um benefício na opção. “Quanto mais parcelas, mais juros o consumidor vai pagar, ainda que a taxa seja baixa”, diz Ione.
É necessário verificar se o prazo proposto para o pagamento da dívida não é muito extenso e se, em um tempo menor, é possível que as parcelas ainda caibam no bolso do consumidor.
A taxa de juros cobrada também não deve estar acima da média praticada no mercado, o que pode aumentar de forma considerável o valor da dívida, além dos riscos de um novo descontrole no futuro. 
Juntar todas as dívidas do banco em apenas um débito também pode não ser uma solução. Ao fazer isso pode ser mais difícil calcular o benefício do acordo, já que cada modalidade de crédito tem uma taxa de juros específica. 
7) Não se intimide
Algumas instituições aproveitam o momento de fragilidade e assediam o cliente ao condicionar a renegociação da dívida à contratação de serviços.
Essa prática é considerada venda casada e é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. “Nesse caso o consumidor não deve aceitar nenhuma proposta que traga ônus e serviços que não irá utilizar”.
A forma de cobrança, caso seja feita em tom de ameaça, também pode render indenizações. 
8) Se não houver acordo, peça ajuda
Caso não seja possível entrar em um acordo com o banco, é possível pedir ajuda de forma gratuita.
Os Núcleos de Superendividamento do Procon e a parceria da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com as Defensorias Públicas de Estado do Rio de Janeiro, de Rondônia e do Tocantins auxiliam acordos entre consumidores e instituições financeiras.
Porém, ambas as opções são apenas para clientes que se enquadrem no perfil de superendividado e já estão inadimplentes. Para quem precisa de ajuda e não se enquadra no perfil, pode ser necessário contratar um advogado, e arcar com as despesas do serviço.
Renata, da Proteste, aponta que o advogado pode ser contratado apenas para intermediar o acordo. Uma eventual ação judicial deve ser buscada apenas em último caso. “Além de gerar mais custos, para ser bem-sucedido o processo depende do entendimento do juiz”.
9) Participe de feirões
Antes de buscar um acordo com o banco, verifique também se há mutirões para renegociar débitos sendo realizados e se a instituição financeira participa dessas negociações. Esses eventos não têm um cronograma fixo.
As condições oferecidas nos feirões geralmente são melhores do que a oferecida em acordos individuais. Isso porque o banco busca receber pagamentos pelo volume de acordos, e não pelo valor de cada negociação.
Mesmo assim, o consumidor deve se preparar para a negociação. Na ansiedade de resolver o débito durante o evento, o acordo pode ser desfavorável ao cliente do banco, diz Ione.


 
10) Não caia de novo na armadilha
       
Depois que a dívida for renegociada, é necessário um cuidado ainda maior para não descontrolar as finanças novamente.
Caso o consumidor volte a não conseguir pagar a dívida, será mais difícil renegociar o débito com o banco. “A instituição financeira fica menos flexível em caso de reincidência”, diz a economista do Idec.
O banco pode, nesse caso, optar por não baixar a taxa de juros ou reduzir o valor da dívida e também se negar a alongar o prazo de pagamento.
Ione afirma que os bancos costumam ter seus próprios cadastros de inadimplência. “Apesar de consideramos a prática abusiva, ela existe. É necessário se prevenir”, conclui a economista do Idec.
O endividamento deve corresponder, no máximo, a 30% da renda para evitar descontroles financeiros, segundo especialistas. 
 
 

Exame.com

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

EMPREENDEDORISMO NÃO É FÁCIL




Gestão do negócio empreendedor:

ninguém disse que era fácil

 
 

O espírito empreendedor envolve ambição, otimismo, intuição, autoconfiança, criatividade e disposição de assumir riscos.
 
Estas são coisas que movem o empreendedor, levam-no a buscar fazer acontecer.
 
Vai que dá… é o que dizem.
 
Aqueles que a isso tudo juntam
- comprometimento,
- flexibilidade,
- resiliência,
- conhecimento do negócio,
- disposição para o trabalho,
- liderança e
- a capacidade de construir uma rede de relações
frequentemente rompem a barreira da infância do negócio e de fato constroem uma empresa, com produtos, serviços, colaboradores, clientes, fornecedores. 


E junto vêm
- os impostos,
- folha de pagamento,
- estoques,
- duplicatas,
- contabilidade,
- cheque especial,
- empréstimos,
- juros,
- aluguel,
- sindicato,
- fiscalização,
- ataques da concorrência,
- inadimplência,
e um monte de outras coisas que nada têm a ver com otimismo, criatividade ou aquelas outras coisas que foram a motivação inicial. Com trabalho e alguma sorte vêm também os lucros.


Muitas vezes, neste momento do negócio, o empreendedor se torna uma espécie de acrobata, em um esforço contínuo de equilibrar todas as demandas da organização.
 
Dar o passo adiante, para se tornar uma empresa madura, com uma perspectiva de ocupar um lugar relevante em seu mercado de atuação e de perenização para além das limitações do próprio empreendedor torna-se agora o principal desafio.
 
 
Quatro são os fatores a que a empresa deve dar atenção, em especial neste momento de transição para algo mais significativo: 
 
foco nos clientesgestão financeiraformação da equipe de gestão e finalmente, o empreendedor deve ter claro qual é o seu papel na organização nesta nova fase da empresa.
 
 
 
 
 
Foco no cliente:  As novas demandas internas da estrutura que surgem na medida em que a empresa cresce podem desviar a atenção do empreendedor do que realmente interessa:  o mundo exterior, onde estão os clientes e o resultado. Muitas vezes também o auto encantamento com a tecnologia provoca o risco da empresa e o empreendedor voltarem-se para o próprio umbigo. 
 
 
 
Gestão financeira: As empresas em crescimento não quebram por falta de vendas ou mesmo de lucros, quebram por falta de caixa. Uma empresa que cresce muitas vezes consome caixa, em estoques e contas a receber, além da necessidade de investir para adequar-se a um nível maior de demanda. É imprescindível que o empreendedor fique muito atento ao caixa e profissionalize a gestão da função financeira.
 
 
 
Formação da equipe de gestão: Ninguém faz nada sozinho e o empreendedor nesta fase já deve compartilhar as decisões com uma equipe que ofereça à organização as competências necessárias. É necessário identificar os processos críticos da companhia e ter gente competente, comprometida e com o “empowerment”, a autoridade e a liberdade de gerenciar estes processos.
 
 
 
Estabelecer o próprio papel: Com o crescimento da companhia, o empreendedor deve fazer uma autoanálise e avaliar onde estaria a sua maior contribuição: será  no desenvolvimento de produtos, nas relações com o mercado, na formação dos líderes, na divulgação da cultura ou em outro aspecto?  Perguntar-se do que o negócio precisa e em que o empreendedor é distintamente bom é o caminho para estabelecer o próprio papel.
 
 
 
Durante todo o processo de crescimento da empresa, o empreendedor deve constantemente trabalhar no próprio desenvolvimento, caso contrário ele mesmo será o principal ofensor a este crescimento.
 
Isto se consegue através de leituras, cursos e treinamento, claro, mas também através de aconselhamento externo, por parte de gente que tenha condição de fazer uma análise crítica do empreendedor e do negócio.
 
 
Nas palavras de Peter Drucker: 
 
“Alguém que não faça parte do problema é que tem que fazer as perguntas, rever as decisões e, acima de tudo, pressionar constantemente para que as necessidades de sobrevivência a longo prazo do novo empreendimento sejam satisfeitas para introduzir foco no mercado, fornecer previsões financeiras  e criar uma equipe funcional de alta administração”.
 
 
A formação de um conselho consultivo ou administrativo bem balanceado pode prover estas necessidades e fornecer esta visão.
 
 

André Rezende
 é fundador e presidente da Prática Fornos e Empreendedor Endeavor desde 2008

Artigo originalmente publicado no Portal Endeavor

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

CLONAGEM MILIONÁRIA




Clonagem de cartões:

Golpe pode chegar a R$ 8 milhões                

       
 
 

A Polícia Civil ainda está à procura do hacker e de outros membros da quadrilha responsável por fazer compras e saques fraudulentos com cartões de crédito e de débito presa na semana passada no Rio.
 
Inicialmente, os policiais estimavam que a quadrilha poderia ter movimentado R$ 3,5 milhões por intermédio de um esquema de clonagem de dados dos cartões em lojas do Aeroporto Internacional Tom Jobim e outros estabelecimentos comerciais da cidade, com a cumplicidade de funcionários.
 
Mas as fraudes podem ter chegado a R$ 8 milhões, de acordo com reportagem do “Fantástico”, da Rede Globo.
 
 
 
INFORMAÇÕES DOS CHIPS
 
A quadrilha era chefiada pelos gêmeos André Alves da Silva e Bruno Alves da Silva. Bruno foi preso, e André está foragido.
 
A quadrilha adotou um novo método para clonar cartões, diferente do sistema mais conhecido, o chamado “chupa cabra”, que fica acoplado à parte externa do caixa eletrônico.
 
As informações eram obtidas diretamente do chip dos cartões, com o uso de máquinas da quadrilha, colocadas nos pontos comerciais com a ajuda de cúmplices, que armazenavam as informações.
 
Os dados armazenados por esses aparelhos eram repassados para computadores da quadrilha através de bluetooth.
 
 
O esquema pode não se limitar ao Rio.
 
Segundo a reportagem, equipamentos parecidos já haviam sido apreendidos em operações policiais em Curitiba, no Paraná.
 
Com o dinheiro desviado de cariocas e turistas em visita ao Rio, a quadrilha comprou carros, imóveis, eletrodomésticos além dos gastos em noitadas com mulheres.
 
Um dos imóveis foi uma casa no valor de R$ 840 mil num condomínio da Zona Oeste do Rio. Mobiliada, a casa tem dois andares, piscina e quatro quartos.
 
O “Fantástico” teve acesso a imagens dos gêmeos assediando um garçom para participar do esquema e a grampos telefônicos feitos com autorização da Justiça.
 
Nas gravações, os gêmeos chegam a comentar um golpe:
 
— Tô naquele trampo do chipezinho, tá ligado?— diz um dos gêmeos para o irmão.
 
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) argumentou que as fraudes foram pontuais e que a tecnologia para garantir a segurança máxima nas transações passou a ser usada em 2014 por todos os bancos.
 
 
 
Agência O Globo

IR 2014: PENULTIMO LOTE DE RESTITUIÇÕES HOJE



Receita paga hoje R$ 2,3 bilhões no penúltimo lote de restituição do IR

Por iG São Paulo |

            

Último lote sai no dia 15 de dezembro, segundo o Fisco

Thinkstock/Getty Images
Fisco pagará R$ 2,3 bilhões no penúltimo lote de restituição
 
 
A Receita Federal paga nesta segunda-feira (17) a restituição do penúltimo lote do Imposto de Renda (IR).
 
Ao todo, serão beneficiados 2.146.926 contribuintes. Serão pagos R$ 2,3 bilhões.
 
Também fazem parte do lote contribuintes que caíram na malha fina das declarações feitas entre 2008 e 2013.
 
Quem ainda não recebeu a restituição tem de torcer para estar no último lote de restituição do IR, que será pago em 15 de dezembro, segundo calendário divulgado pela Receita Federal. Do contrário, terá de prestar contas ao Leão.
 
Do valor total pago pela Receita, R$ 84.723.702 referem-se a restituição a idosos e contribuintes com alguma deficiência física, mental ou doença grave.
 
 
 
O valor da restituição do IR terá a correção de 5,42%, correspondente à variação da taxa Selic (taxa básica de juros) entre maio e outubro deste ano.
 
 
Os lotes residuais das declarações feitas entre 2008 e 2013 vão pagar a 40.536 contribuintes uma soma de R$ 99,847 milhões.
 
Os pagamentos terão as seguintes correções, calculadas com base na Selic:
 
  • 15,27% (para as declarações de 2013),
  • 22,52% (2012),
  • 33,27% (2011),
  • 43,42% (2010),
  • 51,88% (2009) e
  • 63,95% (2008).
 
Os contribuintes têm um ano para resgatar o dinheiro da restituição.
 
 
 Se o dinheiro não for recuperado, será preciso fazer um requerimento pela internet, usando o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou por meio do e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.
 
Se a restituição não for depositada na conta bancária, o contribuinte poderá contatar pessoalmente uma agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001, nas capitais e 0800-729-0001 nas demais localidades.
 
 
O número 0800-729-0088 é direcionado a pessoas com deficiência auditiva. Nesse contato, o contribuinte pede o agendamento do crédito em conta-corrente ou em poupança, em seu nome, em qualquer banco.
 
 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

FRANQUIA & CLIENTES & COMPRAS




4 dicas para o cliente não sair sem comprar

Mulher olhando vitrine de loja com sacolas
 
     
Como o seu cliente pensa antes de comprar

 Respondido por Richard Vinic, especialista em marketing
 
 
No final dos anos 1990, o Instituto POPAI Brasil (que analisa o merchandising no ponto de venda) trouxe uma importante contribuição para os profissionais de marketing e, consequentemente, para as estratégias de comunicação e promoção de vendas.
 
 
Estudos realizados em supermercados e hipermercados do país indicaram que 85% das decisões de compra ocorrem no ponto de venda.
 
 
A partir deste primeiro estudo, outros foram realizados, sendo o último em 2010, evidenciando que atualmente 76% das decisões de compra neste segmento ocorrem no PDV.
 
 
Este e outros estudos contribuem muito para as estratégias do empreendedor, especialmente o que atua no varejo.
 
Atualmente, percebemos que a maioria dos consumidores vai às compras com uma frequência maior do que antigamente.
 
 
Sabe-se também que mesmo saindo de casa com a "famosa" lista de compras, na maioria das vezes o consumidor tem uma ideia do que vai comprar, ou seja, a categoria, mas a decisão da marca ocorre no ponto de venda.
 
 
Por isso, considerar algumas destas dicas podem fazer suas estratégias ainda mais efetivas:
 
 
1. Experiência de Compra - devido ao crescimento do canal virtual, a compra no ponto de venda físico enfrenta o desafio de oferecer algo mais do que o produto. Muitos consumidores valorizam a experiência de compra, o ambiente da loja, o aroma, a música, as texturas. Surpreenda seu cliente.
 
 
2. Vitrine - é atualmente um importante recurso para atrair o cliente, despertando a compra por impulso. O ideal é que a vitrine de sua loja seja renovada no menor intervalo de tempo possível. O consumidor busca e adora novidades e a vitrine funciona como um cartão de visitas.
 
 
3. Captura - tocar, sentir e testar. O brasileiro valoriza muito o contato com os produtos, a possibilidade do teste. Os produtos que estão ao alcance do consumidor, facilitando o contato e o teste tem uma chance maior de ir para sua cesta de compras.
 
 
4. Posso ajudar? - o consumidor valoriza muito o contato com o atendente ou vendedor. Porém, considerando que a maioria dos consumidores pesquisa na internet antes de sair de casa, o atendimento para agregar valor deve ser diferenciado, realizado no momento certo, esclarecendo dúvidas e apoiando para a melhor opção de escolha.
 
 
A disputa pela atenção e pelo bolso dos consumidores, especialmente para as compras de final de ano, podem ganhar uma força a mais trabalhando o ponto de venda como um ponto de encontro, informação, experiência e de atendimento das necessidades dos clientes.
 
 
Richard Vinic é coordenador dos cursos de pós-graduação em Marketing da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). 


fonte:
Editado por Priscila Zuini, de EXAME.com