terça-feira, 16 de dezembro de 2014

COMO NÃO INVESTIR MAIS NA CADERNETA DE POUPANÇA ??




Como Investir Mensalmente no Tesouro Direto

Como Investir Mensalmente no Tesouro Direto
 
Dentre todas as perguntas que recebo sobre o Tesouro Direto, certamente esta é a mais recorrente:
É possível investir mensalmente no Tesouro Direto, como na caderneta de poupança?
De antemão, já trago a boa notícia: sim!
 
E, neste artigo, vou explicar como você pode investir em títulos públicos por meio de aportes mensais.
 
 

O que é o Tesouro Direto?

Se você ainda não conhece o Tesouro Direto, recomendo que leia tudo sobre este assunto nesta página.
 
Lá eu explico tudo que você precisa saber, desde o que é o Tesouro Direto, como investir em títulos públicos, quais os títulos disponíveis para compra, entre muitas outras informações importantes.
 
 
 

Como investir mensalmente no Tesouro Direto

Ao consultar os títulos disponíveis para compra no site do Tesouro Direto, encontrei estas opções:
 
 
Títulos disponíveis para compra no Tesouro Direto
 
 
Como você já deve saber (caso tenha lido tudo aqui), você precisa escolher pelo menos um título para investir e definir também quanto pretende investir neste título.
 
É sempre importante lembrar que o valor mínimo para investir em títulos públicos corresponde a 0,1 (ou 10%) do preço do título.
Dessa forma, se você pretende investir na LTN 010118, o valor mínimo seria R$ 69,79 (0,1 * R$ 697,92).
 
Já se você optar por investir na LFT 070317, o valor mínimo seria R$ 650,59 (0,1 * R$ 6.505,94).
 
Importante: esses valores estavam disponíveis em 12/12/2014 e variam diariamente. É possível que, no momento em que você estiver lendo este artigo, esses valores sejam diferentes.
 
Chegamos então à pergunta deste artigo:
 
como investir mensalmente no Tesouro Direto, como na caderneta de poupança?
 
É bem simples.
 
 
Para investir de uma forma similar à caderneta de poupança (onde os valores se acumulam num mesmo ativo), basta você comprar o mesmo título todos os meses, enquanto ele estiver disponível para compra.
 
Se no primeiro mês você comprar 0,1 LTN 010118 e no mês seguinte você comprar mais 0,2 LTN 010118, você terá então 0,3 LTN 010118.
 
Você não precisa comprar um “valor fechado” para não ficar fracionado. Você pode ter 0,3 ou 2,7 LTN sem problema algum.
Observe, contudo, que para se comportar da mesma forma que a poupança, você precisa comprar exatamente o mesmo título.
 
 
Caso no mês seguinte você optasse por comprar 0,1 LTN 010117, você teria então:
  • 0,3 LTN 010118
  • 0,1 LTN 010117

Entenda que os títulos só acumulam se você comprar sempre o mesmo título.


E fiz a ressalva sobre a disponibilidade porque o Tesouro Direto impede a compra de títulos quando estes estão próximos a expirar.


Em outras palavras, quando falta menos de dois anos para o vencimento do título, o Tesouro não oferece mais este título para venda.


De certa forma, isto é bom, pois em prazos inferiores a 24 meses, o imposto de renda é maior que 15%.


Então eu tenho que comprar sempre o mesmo título?

Não!

Você pode e deve comprar títulos diferentes, até para diversificar sua carteira e adequá-la aos seus objetivos financeiros.

Apenas expliquei que, para simular o comportamento da caderneta de poupança, você teria que comprar o mesmo título, mês a mês.


Para entender como diversificar seus investimentos em títulos públicos, recomendo a leitura deste artigo: Onde Investir Seu Dinheiro.



Conclusão

Agora você já sabe que é possível investir mensalmente em títulos públicos, bastando comprar o mesmo título todos os meses.

Isso não quer dizer que você deve fazer isso. Significa apenas que você pode fazer isso.

Até recomendo que você não faça, pois cada título tem sua particularidade e uma diversificação pode ser bem rentável para sua carteira de investimentos.

Caso você queira aprender a investir melhor seu dinheiro, recomendo o Como Investir Dinheiro, livro digital oficial do blog Quero Ficar Rico.


Agora tenho uma pergunta para você…

Você ficou com alguma dúvida sobre como investir mensalmente no Tesouro Direto?

Então deixe seu comentário logo abaixo.

Farei o possível para tentar responder todos os comentários, e garanto que todos serão lidos com bastante atenção.

Até a próxima!

Rafael Seabra
editor do Quero Ficar Rico.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

INCERTEZA IMPULSIONA SUBIDA DO DOLAR



Com forte incerteza, dólar sobe a R$2,65 e renova máxima em quase 10 anos

 
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 2 bilhões (Getty Images) 
Reuters



 
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em alta, a 2,65 reais, mas longe das máximas da sessão, impulsionado por diversos fatores econômicos e até políticos, como apreensão dos investidores diante da queda dos preços do petróleo e o futuro do programa de intervenções do Banco Central no câmbio.
 
 
A moeda norte-americana avançou 0,14 por cento, a 2,6512 reais, após alcançar 2,6785 reais na máxima da sessão. Trata-se do maior nível de fechamento desde 1º de abril de 2005 (2,660 reais). Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 2 bilhões de dólares.
 
 
Na semana, a divisa acumulou alta de 2,23 por cento.
 
 
"Você tem muitas interrogações no mundo e muitas interrogações no Brasil. Isso tudo preocupa o investidor e o deixa com pé atrás para investir aqui", disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues.
 
 
No cenário externo, a derrocada dos preços do petróleo às mínimas em mais de cinco anos tem alimentado a aversão ao risco, diante do cenário de menor atividade global.
 
 
Soma-se a isso a expectativa de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevará sua taxa básica de juros no ano que vem, o que deve atrair para a maior economia do mundo capitais aplicados em outros mercados, como o brasileiro.
 
 
Internamente, crescia a tensão em relação à possibilidade de o BC brasileiro diminuir sua atuação no câmbio no ano que vem. Atualmente, ela é feita por ofertas diárias de até 4 mil swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares, e está marcada para durar até o fim deste ano. O presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, tem dito que o atual estoque de swaps já dá conta da demanda por proteção cambial.
 
 
"O programa do BC é o principal foco do mercado no curto prazo. O mercado está colocando cada vez mais no preço o término do programa, para se proteger enquanto o BC não se pronuncia", disse o operador de um importante banco internacional.
 
 
Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 4 mil swaps pela ração diária, com volume equivalente a 197,9 milhões de dólares. Foram vendidos 1,8 mil contratos para 1º de junho e 2,2 mil para 1º de setembro de 2015.
 
 
O BC também vendeu a oferta integral de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 2 de janeiro, equivalentes a 9,827 bilhões de dólares. Ao todo, a autoridade monetária já rolou cerca de metade do lote total.
 
Na noite passada, o BC anunciou para esta sessão dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra de até 2 bilhões de dólares. O primeiro leilão saiu com taxa de recompra em 2 de abril de 2015 de 2,735623 reais, enquanto o segundo teve taxa de recompra em 5 de maio de 2015 de 2,757900.
 
Segundo analistas, embora a oferta temporária de liquidez traga algum alívio ao mercado, eram ofuscadas pelas dúvidas sobre o futuro da intervenção geral. A incerteza sobre quais ações a nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff adotará para enfrentar o contexto de inflação alta e crescimento baixo também pesava.
 
 
"Enquanto o governo não der as caras, o dólar vai seguir pressionado", disse o gerente de derivativos da CGD Investimentos, Jayro Rezende.
 
 
Também não ajudaram o humor dos mercados domésticos as denúncias em torno do suposto esquema de corrupção na Petrobras. Na véspera, executivos de seis das maiores empreiteiras do Brasil foram denunciados à Justiça, com o Ministério Público Federal (MPF) pedindo que as empresas façam o ressarcimento de 1,186 bilhão de reais.
 
"Você consegue medir risco de crédito, risco de contraparte, mas risco de imagem (do país) é difícil. Essa questão da Petrobras deixa o mercado realmente desanimado", disse Rodrigues, do Banco Paulista.
 
Por Bruno Federowski
 


PLANEJAMENTO x IR 2015




Como se planejar desde já para

não sofrer com o IR em 2015

 
 

Exame.com

A Receita Federal acabou de liberar a consulta ao pultimo lote de restituição do Imposto de Renda (IR) de 2014, mas os contribuintes mais precavidos já podem começar a se planejar para preencher a declaração do Imposto de Renda de 2015.
 
Apesar de a entrega da declaração começar apenas março, para Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) quem começar a se organizar agora já está atrasado.
 
“A delcaração do imposto deve ser planejada durante todo o ano para evitar dores de cabeça na hora da entrega”, afirma Santos.
 
Quanto mais cedo o contribuinte enviar a declaração à Receita, menos tempo levará para receber a restituição do imposto. Os lotes começam a ser liberados no dia 15 de junho e serão pagos até o dia 5 de dezembro de 2015.
 
Verificar informações com antecedência também pode evitar que o contribuinte cometa erros e acabe caindo na malha fina da Receita, o que atrasa o pagamento da restituição e pode gerar multas.
Se o contribuinte deixar tudo para a última hora e não conseguir entregar a declaração até o final de abril também pode ser multado.

 
Documentação

 
Informes de rendimentos de empresas das quais o contribuinte recebeu salários em 2014, além de extratos de aplicações financeiras devem ser entregues pelas empresas e bancos até o dia 28 de fevereiro. 
 
O contribuinte deve reunir os documentos relacionados a aquisições e venda de bens com valor acima de cinco mil reais, como carros, imóveis e terrenos.
 
Caso o contribuinte tenha obtido rendimentos com aluguéis deve buscar os comprovantes que indiquem o recebimento dos valores.
 
Os documentos que comprovem as despesas devem incluir razão social da empresa ou o nome do profissional,  CNPJ ou CPF, o endereço do estabelecimento, o serviço realizado, o nome completo do paciente e o valor do serviço.
 
Despesas com ensino técnico, fundamental, médio, superior, pós-graduação, mestrado e doutorado também podem ser deduzidas e os comprovantes já podem ser coletados pelo contribuinte. Esses documentos devem incluir CNPJ e nome da instituição da escola.
 
Vale lembrar que, gastos com materiais escolares e atividades extracurriculares, como escolas de línguas ou cursinhos preparatórios, não podem ser deduzidos.
 
 
 
Leão: Contribuinte deve começar a se planejar para evitar erros e multas 
                      © Foto: Iva Villi/Stock.xchng 
Leão: Contribuinte deve começar a se planejar para evitar erros e multas
 
 
 
 
Quem tem empregado doméstico com carteira assinada também deve buscar carnês pagos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2014 para que seja possível deduzir essas contribuições do imposto de renda do ano que vem.
 
 
Rascunho disponibilizado pela Receita ajuda na organização
Neste ano, pela primeira vez, as informações sobre a documentação já podem ser incluídas em um rascunho da declaração, disponível no site da Receita e por meio de aplicativos para aparelhos móveis .
O contribuinte poderá importar os dados para o programa do IR 2015, que será disponibilizado pela Receita a partir de 1º de março do ano que vem, quando começa o prazo de entrega da declaração.
É possível incluir no rascunho informações sobre dependentes; pagamentos efetuados pelo contribuinte e dependentes; patrimônio e bens adquiridos ou vendidos no ano; além de rendimentos recebidos pelo contribuinte ou dependentes durante o ano-calendário. 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ECONOMIA PATINOU EM 2014


 

 



Brasil enfrentou ano de incertezas na economia, com crescimento baixo e preços subindo                                          
 
Houve até período de 'recessão técnica' » 
 
 

Retração da economia trouxe receio

País chegou a viver período de “recessão técnica” e mercado temeu fim do período de crescimento

 
 
Após um período de crescimento constante da economia, o Brasil viveu momentos de tensão constante no cenário econômico .
 
A desaceleração registrada em 2014 foi o suficiente para gerar receio entre o mercado e serviu também para pautar o debate político, já que o país viveu intensa campanha eleitoral.
 
 
Os principais pontos do debate foram a queda no PIB no primeiro trimestre (0,2%).
 
Nos três meses seguintes houve nova redução, de (0,6%).
 
A repetição dos dados colocaram o país na chamada “recessão técnica”.
 
Para complicar, a inflação superou os 6% e, segundo economistas, não deve retroceder nos próximos anos.
 
 
 
 
O câmbio também foi foco de preocupação.
 
 
 
A partir de então, o mercado passou a se comportar com desconfiança em relação ao governo federal.


Os pronunciamentos do ministro da Fazenda, Guido Mantega, passaram a não ter o mesmo efeito de antes.
 
Como consequência, os índices da Bolsa de Valores passaram a oscilar de acordo com o desempenho de Dilma Rousseff, candidata à reeleição, nas pesquisas de intenção de voto.
 
À medida em que ela apresentava vantagem sobre os adversários, a Bovespa apresentou queda.
 
Não à toa, ainda durante a campanha, Dilma já anunciou que trocaria o ministro após a eleição.
 
 
 
Esse quadro se acentuou em outubro, quando Aécio foi para o segundo turno e passou a ter chances de vitória. As bolsas passaram a reagir, mas com o triunfo de Dilma, voltaram a “desconfiar” da economia.
 
 
Para resolver a situação, Dilma anunciou que o futuro ministro da Fazenda seria alguém com o pensamento alinhado com o mercado. Mesmo sem anunciar quem seria o ministro, a estratégia deu certo e, enfim, a Bovespa passou a apresentar índices positivos.
 
 
Para compensar a recessão técnica no primeiro semestre, o PIB apresentou crescimento de 0,1% no terceiro trimestre.
 
Esse crescimento tímido animou a nova equipe econômica e o mercado. "Seguimos com inflação alta; os juros do trimestre foram os maiores em um ano, e o crédito, que vinha crescendo a altas taxas, começou a se desacelerar", afirmou a economista Rebeca Palis, responsável pelo estudo e coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
 
        
 
Leia mais:
 
 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

SALÁRIO MÍNIMO EM 2015




Salário mínimo de 2015 será arredondado
 para R$ 790, diz relator do Orçamento
 


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Estadão

 
 
O relator do Orçamento de 2015, senador Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou nesta quarta-feira, 10, que o valor do salário mínimo previsto para vigorar no ano que vem será arredondado para R$ 790.
 
O estabelecido na proposta orçamentária encaminhada pelo Executivo era de R$ 788,06.
 
Esse incremento, disse Jucá, terá impacto de cerca de R$ 1,2 bilhão.
 
 
"É exatamente para facilitar a vida dos trabalhadores, das empresas e para garantir um ganho real no reajuste", afirmou Jucá.
 
O número exato do salário mínimo de 2015 só será conhecido, no entanto, com um decreto editado pela presidente Dilma Rousseff no final do ano. 
 
 
O mínimo é calculado a partir de uma forma que leva em conta a inflação do ano anterior e o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. 
 
 
"Se houver alguma mudança na questão da inflação ou do crescimento, o salário mínimo é o resultado dessa equação. Se houver um número surpresa, o salário (mínimo) poderá ser ajustado até o fim da votação (do Orçamento)", concluiu.
 
 
 
FONTE:
 
 
   
 
 
 
 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

COSMÉTICOS & AUMENTO DA ARRECADAÇÃO



Cosmético é aposta do governo para aumentar a arrecadação

 

Tributação atingiria um setor promissor e que deve crescer 11,8% neste ano contra 0,3% do PIB


iG Minas Gerais | Marco Antônio Corteleti |
DANIELA SOUZA/AE/10.10.2010
Mais impostos. Setor de cosméticos é um dos que mais crescem no Brasil e com grande potencial, por isso está na mira do governo

 
 
A necessidade de arrecadar mais em 2015 para aumentar o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) deve fazer com que o governo federal aumente impostos de alguns setores da economia, como cosméticos e importados, que não traria grande ônus em popularidade.
 
A manobra pode render R$ 5 bilhões ao caixa.
 
A medida, pensada no início do ano, foi adiada por causa das eleições e já voltou a ser considerada pela nova equipe econômica.  
 
 
A carga tributária média atual do setor de cosméticos e perfumaria é de 54,88%.
 
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal e Cosméticos (Abihpec), o segmento responde por 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB), mas pode chegar a 2% do PIB nos próximos três anos, desde que mantidas as atuais alíquotas.
 
 
O setor deve encerrar o ano com crescimento forte.
 
O faturamento deve ficar em R$ 42,6 bilhões, o que representa alta de 11,8% em relação a 2013 enquanto o PIB não deve passar de 0,3%.
 
 
Já os importados teriam as alíquotas do PIS, que hoje é de 1,65%, e da Cofins (7,6%) reajustadas.
 
A justificativa é que os produtos fabricados em outros países passaram a ter taxação menor que os nacionais porque o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em sua base de cálculo.
 
 
O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, diz ser radicalmente contra qualquer aumento de imposto.
 
 
“A decisão do governo de alterar a carga tributária serve para encobrir sua gestão ineficiente com os gastos públicos. Essa medida também é mais simples de ser tomada, já que não precisa de ter o aval do Congresso Nacional para ser implantada e nem é impopular”, afirma.
 
 
“Esperteza”. Olenike também chama atenção para a “esperteza” do governo em aumentar a alíquota de setores considerados supérfluos pela população.
 
 
Além de cosméticos, outro segmento que deve ter os impostos majorados no ano que vem é o de bebidas, cuja alta o governo já havia cogitado no primeiro semestre deste ano.
 
O aumento dos impostos sobre bebidas só não ocorreu para não encarecer o produto na época da Copa do Mundo.
 
Mas, a medida pode voltar para a pauta do governo também no próximo ano.
 
 
“Apesar de gerar pouca repercussão negativa junto à sociedade, são segmentos dinâmicos da economia e que geram milhares de empregos”, reforça.
 
 
 
Na última segunda-feira, em apresentação para analistas do mercado, o presidente da Hypermarcas, Claudio Bergamo, disse que, caso haja mudança na tributação do setor, 15% da unidade de negócios da companhia seriam impactados.
 
 
Entre os produtos que Hypermarcas fabrica estão xampus, condicionadores, espumas de barba, tinturas para cabelo, bronzeadores e esmaltes.
 
Ele disse também que não acredita que o governo irá apresentar qualquer projeto de lei no Congresso Nacional até o fim deste ano.
 
 
 
Mais imposto IPI.
 
 
O governo já anunciou a volta do IPI dos automóveis e também estuda o retorno da Cide, o imposto dos combustíveis. Apenas esse último deve gerar R$ 14 bilhões anuais.
 
 
 
 
3 perguntas para Marco Antônio Gaspar Vice-presidente CDL-BH
 
 
Como o senhor analisa o possível aumento de imposto no setor de cosméticos?
 
Mais uma vez o governo tenta compensar a queda de arrecadação tributando produtos amplamente utilizados pela população. Mas, essa medida será um tiro no pé.
 
 
Por que?
 
Toda vez que o governo aumenta a alíquota de um produto para fazer caixa, há uma queda no consumo que, por sua vez, reduz a arrecadação esperada.
 
 
 
Esse tipo de medida impacta muito o consumo?
 
Impacta mais o consumidor de baixa renda, que deixa de comprar ou então migra para um produto mais barato. Para o rico não muda nada. O problema no Brasil é esse: a carta tributária sempre prejudica os mais pobres, que não têm como se defender da inflação.
 
 
 
Carga tributária sobre alguns produtos
 
Algodão de limpeza: 34,6%
Bronzeador: 49,08%
Condicionadores: 37,37%
Creme de barbear: 56,64%
Cremes de beleza: 56,61%
Desodorantes: 37,37%
Ducha higiênica: 35,24%
Escova de dente: 34,00%
Fralda descartável: 34,21%
Maquiagem nacional: 51,4%
Maquiagem importada: 69%
Navalha: 43,47%
Pasta de dente: 31,37%
Perfume importado: 78,4%
Perfume nacional: 69,13%
Sabonete: 31,13%
Xampu: 44,20%
Talco: 49,42%
Cosméticos (média geral): 54,8%
 
Fonte: IBPT

domingo, 7 de dezembro de 2014

APOSENTADORIA MILINÁRIA ??




Aposente-se milionário juntando

R$ 500 por mês

InfoMoney
 

Se aposentar com R$ 1 milhão na conta para poder aproveitar a chamada “melhor idade” é o sonho da maioria das pessoas. © Foto: Frank P. Wartenberg/Getty Images           
 
Se aposentar com R$ 1 milhão na conta para poder aproveitar a chamada “melhor idade” é o sonho da maioria das pessoas. 
 
             
 
 
Aposentar-se com R$ 1 milhão na conta bancária para aproveitar a chamada “melhor idade” é o sonho da maioria das pessoas, afinal, imagina poder viajar a vontade, vivendo de renda, sem preocupações?
 
É algo que todos querem alcançar.
 
 
Assim, o InfoMoney calculou quanto é necessário investir a partir dos 18 anos para conseguir se aposentar aos 60 com pelo menos R$ 1 milhão na conta.
 
Depois que o objetivo for concretizado, é importante que o investidor deve continuar aplicando o dinheiro, para ele continuar rendendo.
 
Segundo os cálculos, quem pretende parar de trabalhar com 60 anos com R$ 1 milhão na conta deve aplicar, a 5,5% real ao ano, R$ 525 por mês durante os 42 anos.
 
 
 
Mas onde encontrar essa taxa de juros?
 
É possível encontra-la em títulos do Tesouro Direto, uma aplicação de renda fixa.
 
Os títulos do Tesouro Direto são divididos em duas categorias: pré-fixados e pós-fixados.
 
Na primeira existem dois tipos, as LTNs e as NTN-Fs, sendo que as LTNs pagam todo o rendimento no seu vencimento, enquanto as NTN-Fs pagam cupons semestrais.
 
Já entre os pós-fixados, o investidor pode encontrar as NTN-Bs, que pagam uma taxa fixa mais a variação do IPCA (com cupons semestrais), as NTN-Bs Principais, que são iguais, mas sem os cupons semestrais, e as LFTs, que pagam a variação da Selic no período.
 
No site do Tesouro é possível conferir o preço, a taxa de juros e a rentabilidade no ano e em 12 meses de cada um deles.
 
Porém, vale lembrar que para garantir a rentabilidade prometida na hora da compra, é preciso segurar o título até o vencimento.