sexta-feira, 18 de julho de 2014

AECIO x DILMA = EMPATE




     

Dilma lidera pesquisa, mas tem empate técnico com Aécio no 2º turno

 
Pesquisa traz empate virtual no 2º turno
 
 
Pela primeira vez, cenário do Datafolha mostra presidente com 44% e Aécio com 40% em eventual segundo turno
 
 

estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)
 

Atualizado às 22h32 - Na primeira pesquisa eleitoral feita após a derrota do Brasil na etapa final da Copa do Mundo, a taxa de intenção de votos na presidente Dilma Rousseff oscilou dois pontos porcentuais para baixo. Segundo o instituto Datafolha, ela tem 36%, contra 20% para Aécio Neves (PSDB) e 8% para Eduardo Campos (PSB).

Em um eventual segundo turno contra o tucano, a petista teria 44%, e seu adversário, 40%. Como a margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, os dois estão empatados tecnicamente - mas no limite da margem, ou seja, é estatisticamente improvável que ambos tenham a mesma taxa. Em um confronto direto com Eduardo Campos, a presidente venceria por 45% a 38%.

Mas a pesquisa não é conclusiva em relação a um segundo turno. Os adversários de Dilma, somados, tem 36%, mesmo porcentual da petista. Para vencer já no primeiro turno, ela terá de obter mais votos que a soma dos rivais.

O levantamento mostrou piora na avaliação do governo. A parcela dos eleitores que considera a administração do País boa ou ótima caiu de 35% para 32%. Os que veem o governo como ruim ou péssimo passaram de 26% para 29%.



A pesquisa anterior do Datafolha, feita durante a Copa, havia detectado um crescimento de quatro pontos porcentuais na intenção de voto em Dilma, em comparação com o levantamento realizado um mês antes, no início de junho (de 34% para 38%).

O número de junho, porém, foi um ponto fora da curva. Na pesquisa Datafolha de maio, Dilma tinha 37%, patamar próximo ao atingido no início de julho e agora. O mau resultado da época pode ter relação com greves e manifestações ocorridas no País naquele momento. Dois levantamentos do Ibope, feitos um pouco antes e logo depois, mostraram a presidente com 39% e 38%, respectivamente - ou seja, em uma situação de estabilidade, não de oscilação.

A partir de meados de junho, o cenário político foi tomado pelo clima do futebol. Logo na abertura do evento da Fifa, Dilma foi vaiada e xingada por parte do público.

Em um primeiro momento, Aécio e Campos afirmaram que as vaias seriam consequência do que a presidente havia "plantado" ao longo do tempo. O tucano, porém, recuou horas mais tarde. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por sua vez, creditou as ofensas a Dilma à "elite" presente no estádio. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, porém, disse que a manifestação não partiu apenas da "elite branca".

Na final da Copa, no Maracanã, Dilma voltou a ser hostilizada pela torcida, ao entregar a taça à seleção alemã.
 



Daniel Bramatti

 
Atualizado: 17/07/2014 21:19 | Por Redação, estadao.com.br

FONTE: MSN - ESTADÃO

terça-feira, 15 de julho de 2014

INVESTIMENTO PROGRAMADO




Investimento programado é solução para quem não consegue poupar sozinho



Por Taís Laporta - iG São Paulo |
 
 
           

Corretoras chegam a oferecer descontos para quem optar pela ferramenta de aportes automáticos


Quem não tem disciplina para guardar dinheiro pode solucionar o problema com a ajuda da tecnologia. Recentemente, bancos e corretoras passaram a oferecer a opção de programar os aportes de investimentos automaticamente, uma mãozinha para quem sofre de preguiça e desorganização.
 
Thinkstock/Getty Images
Agendamento de aportes não gera custo adicional para o investidor indisciplinado
O cérebro tende a sabotar o ato de poupar, acredita o professor de finanças do Insper, Michael Viriato. “Investir é algo penoso, porque se abdica do prazer de consumir hoje para usufruir no futuro. Por isso, criar uma opção mais rigorosa é interessante”.
 
 
Leia também: Ela gasta, ele poupa: opostos se atraem também nas finanças


A coordenadora do Investmania e especialista em finanças pessoais, Aline Rabelo, acredita que o principal motivo da indisciplina é o hábito de gastar primeiro e poupar depois. “Deveria ser o contrário: investir antes e gastar o que sobrou”, ressalta.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os grandes bancos permitem agendar, sem custos, transferências para cadernetas de poupança pelo internet banking. Quem aplica em fundos de investimento também pode programar os aportes.
No Itaú, o cliente escolhe um dia no mês e um valor para serem debitados da conta corrente por períodos consecutivos. Banco do Brasil e HSBC oferecem opções semelhantes para este tipo de aplicação. O Banrisul, por sua vez, permite agendar os aportes para datas diferentes, por período indeterminado ou agendar uma única parcela.
 
 
 
Descontos para quem utilizar a ferramenta

Algumas corretoras também passaram a oferecer a ferramenta. O Rico, plataforma da corretora Octo Investimentos, oferece desde o ano passado descontos aos clientes que optem pelo agendamento programado de ações, títulos públicos e fundos de investimento.
Thinkstock/Getty Images
Reinvestimento automático de juros é opção no Tesouro Direto
Segundo a diretora da Rico, Monica Saccarelli, a taxa de corretagem praticada de R$ 9,80 cai para 0,5% do valor investido se a transação for feita por agendamento automático, com aportes a partir de R$ 100.
 
Contudo, a taxa de adesão ainda é muito baixa. Apenas 5% dos clientes da corretora optaram pelo recurso, em grande parte investidores do Tesouro Direto, conta Monica.

Além do aporte programado, há também alternativas tradicionais de poupança forçada, como os consórcios de imóveis ou veículos, que são pagos periodicamente, em sua maioria, por boletos de cobrança. Planos de previdência privada também forçam o comprometimento do investidor com as cobranças mensais.

Há mais de um ano, os títulos públicos passaram a oferecer a opção de reinvestir automaticamente os juros ou o valor resgatado no vencimento. O dinheiro é redirecionado para uma nova aplicação escolhida pelo investidor. É possível reinvestir todo o valor ou só uma parte dele.



Investimento não deve ser esquecido

Para fazer a movimentação agendada, é preciso ter saldo disponível na conta. Portanto, não adianta agendar um valor que esteja fora das possibilidades do investidor, alerta Aline, da Investmania.
“O ideal é programar um valor que esteja sempre disponível, mesmo que seja baixo. No longo prazo, pode-se acumular uma quantia considerável e uma pequena riqueza com aportes regulares”, explica a especialista.

 
 
 
 
 
 
 
 
Deixar de acompanhar a aplicação só porque os débitos foram programados é um erro grave, de acordo com Viriato, do Insper. “É preciso sempre acompanhar o desempenho do produto para saber se ele continua bom ou se é melhor mudar para outro”.
Para o professor, o ideal é que se faça uma revisão do investimento a cada seis meses ou, no mínimo, uma vez por ano. Quem tem disciplina, segundo ele, não se beneficia essa ferramenta. "O investidor organizado leva mais vantagem porque ele acompanha de perto o produto", conclui.
 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

COPA & GRANA




Estadão Conteúdo
 

Membros da Seleção na Copa dividem R$ 11 milhões

 
 
Jogadores e comissão técnica presentes no Mundial ficam com um quarto do
 prêmio da Fifa à CBF
 
 
 
 
FONTE: YAHOO       
 

BRASIL REAGE ??




Reprodução
 

Mourinho acredita em reação do Brasil em 2018

 
 
Técnico português faz previsões sobre como os times estarão na próxima Copa do Mundo
 
 
 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ABONO SALARIAL




Abono Salarial começa a ser

 pago nesta terça-feira



Por iG São Paulo |
                           

A estimativa é que cerca de 20 milhões de trabalhadores terão direito a receber o benefício


Thinkstock/Getty Images
Abono Salarial começa a ser pago nesta terça-feira
 
 
 
O Abono Salarial referente ao exercício de 2014/2015 começará a ser pago nesta terça-feira (15), segundo informou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta segunda-feira.
 
A estimativa é que cerca de 20 milhões de trabalhadores terão direito a receber o benefício e o montante a ser pago será de cerca de R$ 17 bilhões
 
 
Em outros anos, o pagamento só começava no mês de agosto.
 
 
Outra mudança no calendário é que os trabalhadores que recebem o benefício em conta corrente vão ter o depósito em suas contas de acordo com o mês de aniversário, a partir do dia 15 de julho.
 
O prazo final para sacar o abono é dia 30/06/2015.
 
 
 
 
Tem direito de receber o benefício todos os profissionais que:
 
- tiveram os dados informados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS),
 
- cadastro no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos;
 
- ter trabalhado com carteira assinada ou ter sido nomeado efetivamente em cargo público durante, pelo menos, 30 dias no ano-base
 
- para empregadores contribuintes do PIS/PASEP (empregadores cadastrados no CNPJ); e
 
- ter recebido em média até dois salários mínimos de remuneração mensal durante o período trabalhado.
 
 
O valor do abono é de um salário mínimo.
 
 
 
O abono poderá ser sacado nas agências da Caixa Econômica Federal por quem está inscrito no PIS e nas agências do Banco do Brasil por quem está inscrito no PASEP, seguindo o calendário de pagamento.
 
 
Os inscritos no PIS que tiverem Cartão Cidadão com senha cadastrada, também podem fazer o saque em Lotéricas, caixas de auto-atendimento e postos do Caixa Aqui.
 
Os inscritos devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou PASEP.
 


- Veja se você está no 2º lote de restituição do Imposto de Renda



FONTE: IG ECONOMIA

COPA & ECONOMIA



 
      
 

Copa do Mundo gerou R$ 30 bilhões à economia brasileira, diz Fipe

 
 
A perspectiva foi baseada no impacto econômico
da Copa das Confederações,
realizada em junho de 2013
 
 

InfoMoney (© InfoMoney - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da InfoMoney.)

Copa do Mundo gerou R$ 30 bilhões à economia brasileira, diz Fipe




SÃO PAULO - A Copa do Mundo deve somar cerca de R$ 30 bilhões à economia brasileira, de acordo com projeções da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), encomendadas pelo Ministério do Turismo.
 
 
A perspectiva foi baseada no impacto econômico da Copa das Confederações, realizada em junho de 2013, nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador.
 
O torneio do ano passado injetou R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro.
 
A expectativa para este ano é de que a Copa gere cerca de três vezes este valor, chegando a R$ 30 bilhões.
 
 
O estudo abrange
 
- impactos iniciais,
- diretos,
- indiretos e
- induzidos na economia do País
 
 e ouviu 17 mil pessoas.
 
 
No cálculo, utilizou-se a soma dos investimentos públicos e privados em:
 
- infraestrutura (R$ 9,1 bilhões),
- dos gastos dos turistas nacionais (R$ 346 milhões) e
-  estrangeiros (R$ 102 milhões) e
dos investimentos do COL no evento (R$ 311 milhões).
 
 
 
Desses valores, obteve-se o efeito multiplicador na cadeia produtiva.
 
 
 
 
Emprego
 
Ainda de acordo com o levantamento da Fipe, a Copa do Mundo gerou cerca de 1 milhão de empregos no País.
 
A Fipe comparou a projeção dos impactos da Copa do Mundo e as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) sobre o histórico de janeiro de 2011 a março de 2014.
 
Do total de vagas de emprego relacionadas à Copa, 710 mil são fixas e 200 mil são temporários (todos com carteira assinada).



 
Atualizado: 14/07/2014 15:42 | Por InfoMoney, InfoMoney

FONTE: MSN

MINI




MINI renova visual e conteúdo dos jipinhos Countryman e Paceman

 
 

Linha 2015 dos MINI Countryman e Paceman estreia pequenas novidades no visual, no acabamento, nos equipamentos e na motorização


iG | 14/7/2014 09:44
 
Foto: Divulgação Veja galeria em tamanho maior
MINI Countryman 2015


A partir do final deste mês, a Mini oferecerá em sua rede de lojas na Europa a linha 2015 do crossover Countryman e do cupê Paceman, que estrearão nos Estados Unidos logo em seguida e no Brasil deverá ser atração no Salão do Automóvel de São Paulo, que acontece entre outubro e novembro. Ambos os modelos receberam pequenas novidades no visual, mudanças no acabamento interno, nomais vos equipamentos de série e motor mais potente.

Tanto o MINI Countryman quanto o Paceman adotaram nova grade com friso cromado na dianteira, faróis revisados, faróis de neblina com LEDs – assim como as luzes diurnas –, novas rodas de liga-leve e três novas opções de cores para a carroceria: Azul Starlight, Cinza Midnight e Verde Jungle. Há ainda opção de detalhes visuais em preto piano ou cromado na versão esportiva John Cooper Works (JCW), além de cores contrastantes nas faixas, retrovisores e teto para todos os modelos da gama.

Já na parte de dentro, ambos os utilitários-esportivos agora contam com saídas de ar com detalhes em cromado e novo isolamento acústico, visando menor nível de ruído interno. O painel de instrumentos também recebeu pequenas alterações, sendo que nas variantes JCW há o logotipo referente ao modelo. O Countryman oferece bancos traseiros rebatíveis na proporção 40/20/40, aumentando o volume do porta-malas de 350 litros para 1.170 l.


Divulgação
MINI Countryman 2015
1 / 11
E por fim, o Countryman e o Paceman estão 6 cavalos mais potentes na versão Cooper S. Agora o propulsor 1.6 litro turbo de quatro cilindros desenvolve 190 cv e 24,5 kgfm de torque, o suficiente para levar os dois automóveis de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos e atingir 217 km/h. O JCW conta com um motor 1.6 de 218 cv e tração ALL4, esta disponível como opcional em todos os modelos do Countryman. A transmissão é sempre de seis velocidades, manual ou automática.



FONTE: IG

FELIPÃO PEDE A CONTA



 
 
 
Felipão não é mais técnico da seleção
 
 
 
 
     
 

Luiz Felipe Scolari não é mais o treinador da seleção brasileira, diz TV

 
Luiz Felipe Scolari não é mais o técnico da seleção brasileira, de acordo com informações da TV Globo
 
 

espn.com.br (© Todos os direitos reservados - ESPN do Brasil)

Felipão não é mais o técnico da seleção brasileira, segundo a Rede Globo (© Reuters)
Felipão não é mais o técnico da seleção brasileira, segundo a Rede Globo
 
 
Luiz Felipe Scolari não é mais o técnico da seleção brasileira, de acordo com informações da TV Globo.
 
As derrotas para Alemanha e Holanda encerram o ciclo do treinador no comando da equipe nacional. Scolari assumiu a seleção no fim de 2012 e, no ano passado, conquistou o título da Copa das Confederações.
 
O desempenho na reta final da Copa do Mundo, contudo, foi decisivo para a saída de Luiz Felipe Scolari.

 
Segundo a TV Globo, a Confederação Brasileira de Futebol oficializará nesta segunda-feira a saída do treinador, que passou o domingo com a família, e de toda a comissão técnica. O preparador de goleiros Carlos Pracidelli diz desconhecer a informação.
 
 
De acordo com o staff do técnico, a posição de Scolari segue a mesma da relatada na entrevista coletiva pós-derrota para a Holanda: cargo entregue à direção da CBF e futuro decidido após a entrega dos relatórios sobre a participação brasileira na Copa. Futuro que não será mais na seleção.
 
 
Depois de atuações irregulares na Copa do Mundo, Felipão sucumbiu nos dois jogos finais. Na semi, sem Neymar e Thiago Silva, apostou em um inexperiente Bernard e comandou a pior derrota da história da seleção pentacampeã mundial. O 7 a 1 para a Alemanha, em pleno Mineirão, já tornou a situação de Scolari praticamente insustentável.
 
 
O vexame para o campeão mundial, entretanto, não foi o único.
 
No melancólico jogo pelo terceiro lugar, a seleção brasileira viu-se novamente dominada por um grande adversário. Com tranquilidade, a Holanda fez 3 a 0 em Brasília e findou a Copa do Mundo de uma maneira extremamente negativa para o Brasil.
 
O fim lamentável da participação verde-amarela no torneio, contudo, não significou automaticamente a saída de Scolari. O futuro presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, tinha admitido a intenção de manter o treinador do pentacampeonato - pelo menos para o segundo semestre.
 
 
 
 
Atualizado: 13/07/2014 22:45 | Por ESPN.com.br- espn.com.br
 
 
FONTE: MSN - ESPN

domingo, 13 de julho de 2014

PREÇOS ALTOS


 
 
 
 
Preocupação com preços altos esfria consumo
 
 
 
     
 

Preocupação com alta dos preços se reflete no consumo

 

Indicadores apontam que cautela e perda de confiança do brasileiro também se baseiam no temor de perder emprego
 
 
 

estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)


Administradora Sandra Hoffmam diz estar poupando mais (© Estadão Conteúdo)
Administradora Sandra Hoffmam diz estar poupando mais


O fantasma de uma inflação reprimida, certamente de preços administrados que podem explodir depois das eleições, está tirando o sono de muitos brasileiros. Essa preocupação vem sendo captada nas últimas semanas por vários indicadores que mostraram a deterioração da confiança do consumidor.
 
Cada vez mais cauteloso com os gastos e inseguro em relação à manutenção do emprego, o brasileiro colocou o pé no freio nas compras no primeiro trimestre deste ano, quando o consumo das famílias, que responde por 63% do Produto Interno Bruto (PIB) e tem sido pilar do crescimento, caiu 0,1% em relação ao último trimestre de 2013.
 
Para o segundo trimestre deste ano, o cenário é incerto e os indicadores antecedentes do consumo não são nada favoráveis. As vendas no varejo em abril, o último dado disponível, caíram 0,4% em relação a março, descontados os efeitos sazonais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, as vendas dos Dia das Mães decepcionaram e, em junho, os negócios do comércio foram prejudicados pelos jogos da Copa do Mundo.
 
O quadro do consumo também não é animador para o terceiro trimestre. Sem datas sazonais importantes, menos da metade dos consumidores (46,6%) pretende adquirir bens duráveis ou semiduráveis entre julho e setembro, segundo a Pesquisa Trimestral de Intenção de Compras do Programa de Administração de Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA). Trata-se da menor marca de intenção de compras para um terceiro trimestre em 12 anos.
 
A cautela do brasileiro se baseia no temor de perder o emprego. Em junho, o Índice de Medo do Desemprego, apurado pela Confederação Nacional da Indústria, subiu pelo quinto trimestre seguido. No indicador nacional de confiança da Associação Comercial de São Paulo, levantado pelo instituto de pesquisas Ipsos Public Affairs, aumentou mais de 10 pontos, de 17% em maio de 2013 para 28% em maio deste ano, a fatia de brasileiros que está menos confiante com o seu emprego.
 
Diante da incerteza em relação à inflação e à empregabilidade, o consumidor adotou um comportamento defensivo. A secretária executiva Vanessa Marques Acencio, de 34 anos, por exemplo, reduziu as idas ao supermercado: antes ia entre duas a três vezes por mês. Hoje vai só uma vez e estoca os produtos no freezer. Já o analista fiscal Alex Henrique Lima, de 30 anos, começou a poupar. Agora guarda 20% da sua renda e até pouco tempo atrás não poupava nada.
 
Também na defensiva, a administradora de empresas Sandra Hoffmam, de 36 anos, não pretende comprar nada a prazo, muito menos fazer aquisições de produtos de grande valor nos próximos meses. Para o gerente comercial Marcelo Murilo Carraca, de 68 anos, que desistiu de uma viagem ao Chile programada para este mês, o momento é de segurar as despesas e fazer uma poupança forçada.

 
Atualizado: 13/07/2014 02:15 | Por Márcia de Chiara, estadao.com.br
 
 

FONTE: MSN - ESTADÃO
 
 
 




Foto

sábado, 12 de julho de 2014

POLITICA É BALCÃO DE ANUNCIOS ??




Alianças por tempo de rádio e televisão viram balcão de negócios


Por Vasconcelo Quadros , iG São Paulo |
 
               

Coligações unem, por exemplo, PCdoB ao PP do deputado Paulo Maluf e social-democracia ao direitista DEM

 
Às vésperas de completar um quarto de século na democracia, o horário gratuito de rádio e televisão virou uma potente arma de duplo efeito:
 
é a ferramenta que garante espaço para todos os partidos e, ao mesmo tempo,
 
um balcão de negócios com prateleiras onde cabem tanto a republicana busca de espaço no poder quanto acordos suspeitos.
 
 
 
 
O tempo – e não programa ou ideologia – se firmou no processo eleitoral como o grande alvo dos grandes partidos, que travam suas negociações sob o olhar contemplativo dos órgãos públicos que deveriam fiscalizar as alianças para inibir a corrupção.
 
“A justiça eleitoral não está aparelhada para fazer uma análise efetiva dos gastos de campanha. Por essa razão, os escândalos aparecem sempre pela denúncia de quem participou de algum esquema”, diz o cientista político e professor de comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Paulo Roberto Figueira Leal.
 
O roteiro de escândalos nacionais sugere, segundo ele, que além do fisiologismo, o horário gratuito pode, sim, alimentar a corrupção através da entrega de mais tempo no rádio e na televisão aos partidos mais expressivos. Os casos mais famosos são os que derrubaram o ex-presidente Fernando Collor de Mello – primeiro a utilizar legendas aluguel para produzir sofisticados programas eleitorais – e, mais tarde, o que ficou conhecido como mensalão, no governo do PT.
 
Os dois casos têm na origem a frenética busca por tempo com apoio de partidos sem qualquer identidade programática ou ideológica e, depois, já na formação da base de apoio congressual, a distribuição das suposta sobras de campanha camufladas no famoso caixa dois. “Os acordos passam pelo mecanismo do financiamento privado e pelo abuso do poder econômico”, aponta Figueira Leal. O tempo para propaganda foi o embrião dos esquemas de corrupção.
 
 
 
Governabilidade

Especialistas ouvidos pelo iG apontam os programas gratuitos como o mecanismo mais importante para esclarecer o eleitor e aprofundar a democracia. Mas também criticam a salada partidária que se forma em torno de cada coligação e a fragilidade do controle institucional sobre negociações que não repercutem na formação da base congressual e obrigam o governante eleito a organizar, em uma segunda etapa, uma governabilidade precária, fonte corriqueira dos desvios de recursos públicos quando a base da política é apenas a distribuição de cargos.
 
“O princípio da coligação é a sinergia entre o conteúdo programático e ideológico dos partidos. Mas esse princípio é visivelmente claro quando a aliança vai da direita para a esquerda, os partidos (que cedem o tempo) não permanecem na base e há um distanciamento entre os diretórios estaduais e o nacional”, afirma o professor Alexandre Gouveia, do Instituto de Ciências Políticas da Universidade de Brasília.
 
Exemplos de incoerência, diz ele, são as alianças formadas pelos presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas: a presidente Dilma Rousseff, do PT, e Aécio Neves, do PSDB, ambos como o apoio de outros oito partidos, todos de diferentes matizes. A aliança do PT, com 11 minutos e 48 segundos, reúne partidos de posições extremas, como o esquerdista PCdoB e o PP do deputado Paulo Maluf. Já a coligação tucana, com 4 minutos e 31 segundos, vai da social-democracia ao direitista DEM.
 
Como o regime brasileiro se firmou como um presidencialismo de coalizão – fenômeno consolidado com a queda de Fernando Collor, derrubado pela falta de base no Congresso –, os partidos justificam que o programa de governo antecede a aliança cujos termos, na realidade, são muito pouco conhecidos.
 
 
 
 
O problema é que os parceiros da largada eleitoral ficam para trás e, na formação dos governos, a aliança acaba se resumindo à distribuição de ministérios e cargos na máquina pública. O que deveria ser programático torna-se então pragmático para abocanhar nacos de poder e construir feudos, que normalmente se apropriam da máquina pública.
 
Nos Estados, a salada partidária em busca de tempo de propaganda se repete. No Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, por exemplo, Dilma e Aécio estão no mesmo palanque do PMDB; o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, divide palanque com Dilma no Amapá e em Sergipe e, com Aécio, no Maranhão, Roraima e São Paulo – onde o governador Geraldo Alckmin conseguiu montar um arco de apoio com 15 partidos, o maior do País e uma espécie de Torre de Babel.
 
 
 
Caixa-preta

Professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Maria do Socorro Braga lembra ser natural que nos acordos estejam embutidos participação na lista proporcional das coligações e espaços no poder, mas afirma que as negociações que resultam na cessão de tempo no horário gratuito são discutidas a portas fechadas.
 
“É uma caixa-preta”, diz ela. Braga aponta ausência de fiscalização, falta de punição e de transparência nos acordos. “Transparência é falácia. Se tivesse lei mais firme e punição, o eleitor teria mais conhecimento sobre os termos dos acordos. Onde estão os pontos programáticos do acordo do PT com o PMDB?”, indaga.
 
Alexandre Gouveia diz que o horário gratuito ganhou tanta importância no Brasil que se a eleição fosse uma guerra, a propaganda seria o soldado, que está na linha de frente e tem a missão de chegar a todos os lugares. “A luta agora é para chegar ao governo. É o momento de poder de negociação dos pequenos, que não têm recursos, mas se valorizam para a barganha e ocupação de espaço no futuro governo. Depois, eles perdem a importância”, afirma o cientista político da UnB.
 
Ele lembra que, passada a eleição, começa a nova etapa, que é a formação da base do novo governo no Congresso, quando os pequenos que cederam seus segundos ou minutos de televisão nem sempre participam. Partidos como o PMDB, segundo ele, estão preocupados em formar uma grande bancada para abocanhar nacos do poder, mas mudam novamente quando a eleição se aproxima.
 
“No começo do governo, Dilma tinha 84% de adesão do PMDB. Hoje, essa porcentagem caiu para 52%, porque ao longo do governo ela se recusou a ceder espaço de porteira fechada”, diz. Segundo Gouveia, partidos como o PMDB entram numa campanha para se tornarem a “noiva preferida” da próxima eleição. O estágio de confusão a que o País chegou, afirma ele, torna imperiosa uma reforma política que imponha o controle do poder econômico nas eleições e o respeito à fidelidade partidária e ideológica.
 
O horário eleitoral começa no próximo dia 19 de julho e se estende até o dia 2 de outubro, com 30 minutos, duas vezes ao dia. No entanto, de gratuito ele não tem nada. Levantamento da ONG Contas Abertas mostra que as eleições deste ano custarão ao contribuinte R$ 840 milhões, montante que o governo deixará de arrecadar por conta da isenção fiscal às empresas de comunicação. Se as contas incluírem todas as eleições a partir de 2002, o custo sobe para R$ 5,2 bilhões.
 
 
 
 
 
FONTE: IG

sexta-feira, 11 de julho de 2014

CASA: DIREITOS NÃO USADOS




 
8 direitos que os compradores de imóveis muitas vezes não sabem que têm
 

Veja como não transformar o sonho da casa própria em pesadelo

 

InfoMoney

O sonho da casa própria pode se tornar um pesadelo se o comprador não souber lidar com alguns imprevistos que podem acontecer no meio do caminho, como atraso e defeito na obra, além de taxas e juros abusivos. (© Shutterstock)
 
 

O sonho da casa própria pode se tornar um pesadelo se o comprador não souber lidar com alguns imprevistos que podem acontecer no meio do caminho, como atraso e defeito na obra, além de taxas e juros abusivos.
 
 
Segundo Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências), apesar das informações disponíveis, ainda falta aos consumidores mais consciência dos seus direitos.
 
“Antes, poucos compradores recorriam à Justiça. Agora, muitos têm conhecimento que é essencial, para solucionar seu problema, procurar o Poder Judiciário. Mas, infelizmente é preciso melhorar muito a proteção aos mutuários.”
 
 
 
Confira a seguir oito dicas que
 a entidade preparou para os mutuários:
 
 
 
1- Atraso na obra
 
Caso a obra do imóvel atrase, o tempo para recorrer à Justiça é de cinco anos. O prazo passa a contar a partir da entrega das chaves ou expedição do “Habite-se”. O proprietário do imóvel pode pleitear o pagamento da multa de 2% e mais os juros de mora de 1% ao mês pelo atraso, desde o primeiro dia do não cumprimento do que foi estabelecido em contrato para entrega do imóvel. Além disso, cabe indenização por danos morais e materiais e lucro cessante, ou seja, o que o prejudicado deixou de ganhar ou se perdeu um lucro esperado



2- Defeito na construção

No caso de vícios aparentes no imóvel, cabe ao consumidor entrar com uma ação chamada “Obrigação de Fazer” contra a construtora. O prazo para reclamação de portas quebradas ou paredes mal pintadas, entre outros consertos, é de 90 dias após a entrega da chave. Já para os defeitos ocultos, a queixa deve ser feita no prazo de um ano. Se a incorporadora não solucionar o problema, o comprador tem até 20 anos para recorrer ao Judiciário, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça. O pedido deve estar acompanhado do laudo técnico de um engenheiro discriminando o erro




O sonho da casa própria pode se tornar um pesadelo se o comprador não souber lidar com alguns imprevistos que podem acontecer no meio do caminho, como atraso e defeito na obra, além de taxas e juros abusivos. (© Shutterstock)


3- Taxas abusivas

Para os consumidores lesados quanto ao Sati (Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária) e a comissão do corretor, o prazo para reclamar em Juízo é de três anos e começa a contar após o seu pagamento total. Nessa situação, cabe a devolução do dinheiro em dobro, acrescido de correção monetária e juros. A restituição deve acontecer de uma só vez, em até 15 dias. Após o prazo, incide acréscimo de 10% de multa e se não for pago podem ser penhorados os bens da imobiliária ou da construtora



4- Juros indevidos

Para aqueles que enfrentam problemas com a cobrança de juros sobre juros, o tempo para recorrer à Justiça é de cinco anos, a partir do término do contrato. Nesse caso, é essencial requisitar na esfera judiciária, com base em jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e o Superior Tribunal Federal, a restituição dos encargos financeiros, mesmo aqueles que já quitaram o pagamento do imóvel


O sonho da casa própria pode se tornar um pesadelo se o comprador não souber lidar com alguns imprevistos que podem acontecer no meio do caminho, como atraso e defeito na obra, além de taxas e juros abusivos. (© Shutterstock)

5- Metragem

Se na vistoria ficar comprovado que há diferença no tamanho de qualquer dos compartimentos do imóvel, superior a 5%, o dono do imóvel pode exigir o complemento da área, o abatimento no valor ou rescindir o contrato. Quando a quantia for devolvida, a restituição deverá ser feita à vista, acrescida de multa e juros. Além disso, também podem ser inclusos indenização, danos morais e materiais e lucro cessante



6- Rescisão de contrato

Ao anular o acordo por problema pessoal, inadimplência ou até mesmo arrependimento, o dono do imóvel tem o direito de receber de volta 90% do valor já pago e de uma só vez. Já se o distrato ocorrer devido ao atraso na obra ou irregularidade no empreendimento, o proprietário deve receber 100% do valor com as devidas correções



O sonho da casa própria pode se tornar um pesadelo se o comprador não souber lidar com alguns imprevistos que podem acontecer no meio do caminho, como atraso e defeito na obra, além de taxas e juros abusivos. (© Shutterstock)

7- Cobrança do condomínio antes de receber as chaves

Quando o morador não tem a posse do imóvel, é obrigação da construtora arcar com esse custo. O valor só poderá ser repassado aos compradores quando esses estiverem de posse das chaves. Para resolver o problema, o consumidor tem duas opções: a primeira é recorrer ao Poder Judiciário, suspender o pagamento das parcelas e depositá-las em Juízo. A outra é continuar pagando as parcelas e depois entrar com uma ação pedindo o ressarcimento dos valores em dobro



8- Atualização de juros antes da entrega do imóvel

Durante a construção da propriedade pode haver apenas a atualização do valor com base no INCC (Índice Nacional de Custo da Construção). Os juros remuneratórios, que geralmente giram em torno de 1% ao mês, poderão incidir em cima do saldo devedor apenas após receber as chaves ou expedição do “Habite-se”. Se a construtora descumprir o contrato, o consumidor tem o direito de pedir de volta o valor cobrado a mais nas prestações


Atualizado: 11/07/2014 10:30 |

FONTE: MSN