sábado, 3 de janeiro de 2015

NOSSO DINHEIRO EM 2015




Investimentos em 2015

 
    
    
 
 
 
 

Ano novo: as melhores aplicações para bolsos de R$ 1 mil a R$ 100 mil

 
 
Por Maíra Teixeira - iG São Paulo |
         

O começo do ano é uma boa hora para organizar as finanças e separar parte da renda para investir; o iG consultou especialistas para ajudar na escolha de tipos de investimentos



Thinkstock/Getty Images
Sempre é hora de planejar como poupar para investir, mais tarde, em um sonho
 
 
O investidor precavido deve se antecipar ao cenário econômico de 2015, que não deve ser animador, com inflação (já) alta e taxa de juros subindo. E a todo momento é tempo de fazer um pé de meia e guardar recursos para mais tarde investir em um sonho, comprar a casa própria, viajar. Para isso, planejamento é fundamental, dizem especialistas.
 
 
Uma boa sugestão é já reservar uma parte do 13º salário para investir. O iG consultou dois especialistas em investimentos para ajudar na escolha do melhor investimento, para diversos tipos de bolsos.
 
O planejador financeiro Jansen Costa ensina que, com crescimento baixo (abaixo de 1% do Produto Interno Bruto), dólar acima de R$ 2,60, taxa de juros (Selic) em 12,5% e inflação a 6,50%, a alocação de recursos deve ser feita de maneira conservadora, buscando a proteção contra a inflação e obtendo ganhos reais superiores a ela.
 
"Assim, com o prazo de investimento de um ano, produtos como LCI [letra de crédito imobiliária], LCA [letra de crédito agrícola] , Debêntures Incentivadas são as minhas indicações para aplicação, dado que são investimentos isentos de IR e, no caso das debêntures, atreladas à variação da inflação [Índice de Preços ao Consumidor Amplo]", diz Costa.
 
Veja abaixo indicações de investimentos por faixas, indicados por William Araújo, executivo da equipe de análises da UM Investimentos e Jansen Costa.
 

 
R$ 1 mil
"Em função do valor não atingir o mínimo para diversas aplicações, o melhor produto seria a LFT disponível para compra no Tesouro Direto. Produto com baixo custo de manutenção e aplicações mínimas em R$ 80", diz Costa.
Araújo indica a popupança. "O mais interessante para o investidor que pretende aplicar R$ 1 mil  ainda é a poupança devido a isenção de tributos e a facilidade para resgatar o dinheiro em situações emergenciais."
 
 
R$ 10 mil 
Costa indica LCI e LCA. "Com esse valor, já é possível encontrar LCI e LCA disponíveis com taxas de 92% a 97% do CDI para o prazo de um ano."
Para Araújo, com essa quantia, o investidor pode buscar algum fundo de investimento compatível com o perfil do investidor, mais conservador ou mais agressivo.
 
 
R$ 50 mil 
Araújo avalia que quem pretende aplicar R$ 50 mil, poderia utilizar estratégias de busca por fundos, além de diversificar investimentos visando minimizar o risco nas aplicações. "Caso seja identificado um perfil moderado, o investidor poderia aplicar uma parte do montante em títulos público, fundo de renda fixa e diversificar o investimentos através de renda variável".
Costa indica a pulverização do total a investir da seguinte forma: 60% em LCI/LCA, 40% em debêntures incentivadas com taxas acima de 6% + IPCA. "Caso o perfil seja mais moderado, alocaria 10% em um fundo de indice de ações pagadores de bons dividendos."
 

 
R$ 100 mil 
Araújo ensina que a mesma estratégia do investidor que tem R$ 50 mil serve para o investidor que pretende aplicar o dobro. "Primeiramente, deve ser identificado o perfil do investidor e, a partir dessa análise, será traçado um plano de investimento para diversificar a aplicação, que poderá ser no caso de um investidor moderado, 70% em renda fixa [fundos de renda fixa, títulos públicos, poupança] e 30% em renda variável [fundos de renda variável, fundos multimercados e ações].
 

 
Costa indica a aplicação de 50% em LCI e LCA, 30% em debêntures incentivadas, 10% em fundo de ações ( ETF) e 10% em fundo multimercado. 
 
Debêntures incentivadas são títulos de dívidas que as empresas comercializam para se capitalizar no mercado e não ter de pegar dinheiro para financiar suas atividades no setor bancário, que cobra alto.
 
Foram criadas em 2011 pelo governo para incentivar empresas que farão grandes obras de infraestrutura no País.
 
 
 
 
Leia mais: 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

CONCURSOS PUBLICOS: ABERTURA DE VAGAS




Concursos abrem quatro mil vagas das 22 mil previstas para 2015

 
 

Algumas seleções estão com inscrições perto de ser encerradas. Confira dicas de especialistas



O Dia 
                                                      
Rio - Com o início do novo ano, as atenções agora se voltam para quem deseja obter uma chance no serviço público. Entre concursos já autorizados, com quatro mil vagas, e os previstos estima-se mais de 22 mil oportunidades para cargos de todos os níveis de escolaridade. Outros órgãos ainda carecem de servidores, assim, no decorrer de 2015 novas chances deverão ser anunciadas.
Porém, o interessado em ingressar na carreira pública deve ficar atento, pois algumas seleções encerram as inscrições ainda este mês, como é o caso do concurso do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que abriu três vagas para pesquisador e o prazo termina nesta segunda-feira. Outros processos seletivos têm as inscrições concluídas ao longo do primeiro trimestre.
Milhares de candidatos se preparam em todo o país para participar das seleções já autorizadas e de outras dezenas que estão por vir
Foto:  Divulgação

Para o professor do Universo do Concurso, Gladstone Felipão, apesar de o governo federal anunciar medidas de contenção para recuperar a economia do país, não deverá haver retenção na reposição de servidores públicos. “A cada virada de governo há anúncios de arrocho, porém, os concursos continuam. Alguns são essenciais como na área de segurança. Há dezenas de seleções previstas e não podemos esquecer as vacâncias, que ocorrem devido às aposentadorias”, exemplifica Gladstone.
Para este ano, segundo o especialista, o certame da Polícia Rodoviária Federal, com nível superior em qualquer graduação, é um dos que mais chama a atenção dos candidatos. Outro com um grande número de inscritos será para a Agência Brasileira de Inteligência — Abin, que solicita 470 vagas para 2015. As agências reguladoras terão boa procura, além do INSS, aguardado desde o ano passado.
Aqui no Rio, além do Inca, destacam-se a seleção da Comlurb, que oferece cem vagas, e a do Colégio Pedro II, com 69 oportunidades para professores de vários níveis. Em todo o país, também chamam a atenção os certames do Banco do Brasil e da BR Distribuidora. Os salários também são muito variáveis, indo de R$ 1.005,46 para vagas de assistente técnico de Educação Básica na Secretaria estadual de Educação em Minas Gerais a até R$ 19.383,88 para juiz substituto no Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco.
Desde o ano passado, a vendedora Júlia Lameiras, 19 anos, prepara-se para entrar no serviço público. Aluna do Universo do Concurso, ela diz que fará a seleção do INSS. “Não acredito em cortes. Todo ano, no início o governo fala a mesma coisa e quer sempre cortar nas seleções. Só que muitos servidores se aposentam e novas vagas surgem. Impossível deixar vagos os cargos, sendo que a forma mais democrática de ingresso no serviço público é o concurso. Estou muito animada”, contou.



NA RETA FINAL
                     
INCA
Terminam na segunda-feira, dia 5, as inscrições do concurso para três vagas de pesquisador no Instituto Nacional de Câncer, feitas no próprio site da instituição. A taxa é de R$ 180 e os salários variam de R$ 4.544,05 a R$ 10.742,87, com gratificações.


COLÉGIO PEDRO II
São 69 chances de professor de diversos níveis. As remunerações vão de R$ 3.804,29 a R$ 8.844,64. Inscrições até quinta-feira, dia 8, pelo site do Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistência Nacional (Idecan). A taxa é de R$ 160.


COMLURB
Oferece 100 vagas para gari, além de cadastro de reserva. O salário inicial é de R$ 1.100, mas, com os benefícios, a remuneração mensal pode chegar a R$ 2.140. Os interessados têm até 14 de janeiro para se cadastrarem pelo site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) ou em uma unidade da Microlins, como a localizada na Av. Rio Branco 173. A taxa de inscrição é de R$ 25.


BANCO DO BRASIL
Inscrições até 19 de janeiro, para formação de cadastro de reserva no cargo de escriturário em 15 estados brasileiros, boa parte no Norte e Nordeste. São Paulo e Rio ficaram de fora. Remuneração inicial é de R$ 2.227,26. Com taxa de R$ 40, as inscrições podem ser feitas pelo site da Fundação Cesgranrio.

IPI: REDUÇÃO CHEGA AO FIM




Ano Novo começa com fim da redução do IPI para automóveis


Por Agência Brasil | - Atualizada às

        

Para os carros populares, a alíquota sobe dos atuais 3% para 7%; mudança passa a valer a partir do dia 1º de janeiro


Agência Brasil
 
 
Quem comprar carro zero quilômetro a partir do dia 1° de janeiro de 2015 vai sentir diferença no preço com o fim da redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
 
Para os carros populares, a alíquota sobe dos atuais 3% para 7%.
 
No caso dos carros com motor flex (gasolina e etanol), que hoje recolhem 9% de IPI, a alíquota sobe para 11%, e os carros movidos só a gasolina, que pagam 10%, terão a alíquota aumentada para 13%.
 
A redução no IPI para veículos começou em 2012 como estratégia do governo Dilma Rousseff para manter a economia aquecida.
 
Artifício utilizado antes, em 2009, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, no auge dos efeitos da crise financeira deflagrada em setembro de 2008 com a quebra do banco norte-americano de financiamentos Lehman Brothers.
 
 
Ao renovar sucessivas vezes a permanência do IPI reduzido dos automóveis, o governo vinculou a medida a um compromisso da indústria automotiva de não cortar empregos. No último mês de novembro, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, sugeriu que a elevação do imposto não acarretará demissões no setor.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

MEGA SENA DA VIRADA




Mega da Virada deve pagar R$ 240 milhões; veja dezena mais sorteada da história



Por iG São Paulo |

 
          

 

Apostas podem ser feitas até as 14h em qualquer uma das mais de 12 mil casas lotéricas do País; em cinco anos, concurso anual da Caixa entregou quase R$ 1 bi em prêmios principais



A chance de ficar milionário chegou. Nesta quarta-feira (31), a Caixa Econômica Federal realiza pela sexta vez em sua história o sorteio da Mega da Virada, que chega à maior estimativa de prêmio desde seu lançamento, em 2009: R$ 240 milhões. No total, a loteria anual já entregou quase R$ 1 bilhão em prêmios principais – exatos R$ 986,1 milhões –, além de outros tantos milhões em premiações secundárias.

Como as apostas são unicamente voltadas para o sorteio, diferente do que ocorre na Mega-Sena tradicional, o prêmio não acumula. Assim, se nenhum apostador acertar as seis dezenas sorteadas, a premiação principal será distribuída entre os que acertarem cinco dezenas. Se o mesmo ocorrer na Quina, ela vai para os sortudos que acertarem a Quadra (quatro dezenas).
Agora, se o sorteio apontar apenas um único vencedor nesta quarta-feira, uma coisa é certa: a aposentadoria dele e das próximas gerações de sua família estará mais do que garantida. Além dos montes de carros esportivos, casas de luxo e viagens ao exterior que poderá adquirir, caso aplique a bolada em sua totalidade em uma caderneta de poupança da Caixa conseguirá rendimentos de aproximadamente R$ 1,2 milhão. Por mês!



A dezena da Mega da Virada

Apesar de serem 60 as dezenas disponíveis para o sorteio – e apenas cinco concursos realizados desde a primeira Mega da Virada, em 2009 –, coincidentemente existem algumas que saíram mais de uma vez. De fato, o 36, o pé-quente dos pé-quentes da loteria, já foi sorteado em três ocasiões. Todas consecutivas.


Desde a Mega da Virada de 2011 não houve nenhum concurso em que o 36 não tenha aparecido. Desta forma, ele foi uma das armas usadas pelas 12 apostas que dividiram o total de R$ 646,9 milhões sorteados no prêmio principal dos últimos três concursos da loteria – 2011, 2012 e 2013.


Leia mais:
Confira quais são as dez dezenas mais sorteadas da história da Mega-Sena



Veja quais são as dez dezenas mais sorteadas da história da Mega-Sena:
 
O campeão da Mega-Sena: o número 5 foi sorteado 196 vezes desde o início da loteria, em 1996  . Foto: Divulgação
O número 4 é o vice-colocado entre as dezenas mais sorteadas: já saiu 192 vezes. Foto: Divulgação
O 51 já saiu 187 vezes entre 1996 e o dia 13 de dezembro de 2014, data do levantamento do iG. Foto: Divulgação
O 54 também saiu 187 vezes entre 1996 e o dia 13 de dezembro de 2014, data do levantamento do iG. Foto: Divulgação
O 53 saiu em 186 sorteios da loteria. Foto: Divulgação
Já o 33, em 184 ocasiões. Foto: Divulgação
O sétimo colocado, 42, saiu 184 vezes. Foto: Divulgação
O 24 saiu em 182 sorteios. Foto: Divulgação
O 17 foi sorteado 181 vezes. Foto: Divulgação
O 49 saiu em 179 sorteios – 42 vezes a mais do que os lanternas da Mega-Sena, 22 e 26. Foto: Divulgação
O campeão da Mega-Sena: o número 5 foi sorteado 196 vezes desde o início da loteria, em 1996 . Foto: Divulgação
 
 
 

Dezoito sortudos em cinco anos
 

No total, 18 apostas dividiram até hoje os prêmios da Mega da Virada. Em 2009, foram duas dividindo a premiação de R$ 80 milhões, uma de Brasília (DF) e outra de Santa Rita do Passa Quatro (SP); em 2010, os R$ 194,3 milhões acabaram nas mãos de sortudos de Cariacica (ES), Belo Horizonte (MG), Fazenda Rio Grande (PR) e Pinhais (PR).
 
Em 2011, foram divididos R$ 177,6 milhões entre apostas de Belém (PA), Brasília (DF) Carmo do Cajuru (MG) Mauá (SP) e Russas (CE); em 2012, os R$ 244,7 milhões saíram para Aparecida de Goiânia (GO), Franca (SP) e São Paulo (SP); e em 2013, os R$ 224,6 Milhões acabaram nas mãos de apostas de Maceió (AL), Teofilândia (BA), Curitiba (PA) e Palotina (PA).

Assim, São Paulo lidera a lista de Estados com mais apostas ganhadoras (4); seguido por Pará (3); Paraná, Distrito Federal e Minas Gerais (2); e Bahia, Alagoas, Goiânia e Ceará (1).

A Mega da Virada é de longe a loteria brasileira que mais arrecada dinheiro em apostas: nos cinco concursos realizados foram exatos R$ 2,855 bilhões.

domingo, 28 de dezembro de 2014

PERSONAL TRAINER DO DINHEIRO




Personal trainer do dinheiro ajuda endividado a virar investidor


Por Marília Almeida - iG São Paulo 
 
     

Planejador financeiro pode ajudar na gestão do orçamento doméstico e a criar uma carteira de aplicações.

Há desde aconselhamento gratuito até consultas por R$ 1,2 mil

Thinkstock/Getty Images
Serviço consiste em tirar cliente da zona de conforto e ensinar mudanças de hábitos até que a família consiga manter o equilíbrio do orçamento doméstico


Um executivo com salário mensal de R$ 20 mil buscou o auxílio de um consultor financeiro porque não conseguia incluir no orçamento familiar uma viagem ao exterior com a mulher.
 
Analisando as contas do casal, Mauro Calil identificou gastos desnecessários, como um pacote de TV por assinatura que não era utilizado. "Não importa quanto você ganha, mas como gasta o dinheiro", diz.

Entre as principais funções de um planejador financeiro está a de colocar o orçamento doméstico do cliente em ordem e fazer com que obtenha mais rendimentos com aplicações.

 
Você sabe qual é a diferença entre gasto e investimento?

Veja abaixo:
 
IMÓVEIS: é considerado investimento, mas pode gerar grandes despesas se a compra não for planejada. Foto: Thinkstock/Getty Images

IMÓVEIS:
é considerado investimento,
mas pode gerar grandes despesas se a compra não for planejada.

 
CARRO: agrega qualidade de vida, mas só é investimento se usado como ferramenta de trabalho. Foto: Thinkstock/Getty Images


 CARRO: agrega qualidade de vida,
mas só é investimento se usado como ferramenta de trabalho


 
LAZER: dinheiro usado em atividades no tempo livre é mais bem gasto se associado a momentos de prazer. Foto: Thinkstock/Getty Images



 LAZER: dinheiro usado em atividades no tempo livre
é mais bem gasto se associado a momentos de prazer


 
CURSOS: quando agregam valor a sua profissão ou ajudam a dar um salto na carreira, são ótimos investimentos. Foto: Thinkstock/Getty Images


 CURSOS: quando agregam valor a sua profissão
ou ajudam a dar um salto na carreira, são ótimos investimentos

 
JOIAS: não devem ser adquiridas para ganhar dinheiro com elas, já que perdem valor no momento em que saem da loja. Foto: Thinkstock/Getty Images



 JOIAS: não devem ser adquiridas para ganhar dinheiro com elas,
 já que perdem valor no momento em que saem da loja

 
ROUPAS: se utilizadas para fazer marketing pessoal no trabalho ou para uma entrevista de emprego, são investimento. Foto: Thinkstock/Getty Images


 ROUPAS: se utilizadas para fazer marketing pessoal
 no trabalho ou para uma entrevista de emprego, são investimento.



 
OBRAS DE ARTE: só são investimento entre profissionais especializados e conhecedores de arte. Foto: Thinkstock/Getty Images


 
OBRAS DE ARTE: só são investimento entre profissionais
 especializados e conhecedores de arte


 
VIAGEM: quando agrega experiência de vida e bagagem cultural, pode ser considerada um ótimo investimento. Foto: Thinkstock/Getty Images


VIAGEM: quando agrega experiência de vida
 e bagagem cultural, pode ser considerada um ótimo investimento.




 
O profissional também pode dar conselhos sobre casos específicos, como auxiliar na compra da casa própria, buscar o melhor financiamento para a aquisição do carro ou apontar um caminho para renegociar dívidas.
 
 

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

TESOURO DIRETO VAI MUDAR



O Tesouro Direto Vai Mudar (Para Melhor)

O Tesouro Direto Vai Mudar (Para Melhor)

Após concluir que os investidores encontravam dificuldade para entender a diferença entre os títulos públicos disponíveis no mercado, o Tesouro Nacional resolveu mudar.

Finalmente o Tesouro Direto vai dar fim à “sopa de letrinhas” que atualmente dá nome aos títulos públicos (LTN, LFT, NTN-B…) e vai adotar nomes relacionados ao tipo da aplicação, tornando-se assim autoexplicativos.


Conheça agora os novos nomes dos títulos públicos, que valerão a partir de 1º de fevereiro de 2015.

 

 

Tesouro Prefixado

Atualmente chamado de LTN (Letra do Tesouro Nacional), o Tesouro Prefixado é um título prefixado (como o próprio nome já deixa claro), o que significa que possui rentabilidade definida no momento da compra.
Esse título possui fluxo de pagamento simples, ou seja, o investidor faz a aplicação e recebe o valor de face (valor investido somado à rentabilidade), na data de vencimento do título.
Por se tratar de título prefixado, o investidor sabe exatamente o retorno do título se carregá-lo até a data de vencimento.
Em outras palavras, se permanecer com o título até o momento do resgate, sem vendê-lo antecipadamente.
Outra novidade é que o ano de vencimento do título também fará parte do seu nome.
Apenas como exemplo, a LTN 010118 (que vence em 01/01/2018) passará a se chamar Tesouro Prefixado 2018.


Tesouro Prefixado com Juros Semestrais

Atualmente chamado de NTN-F (Nota do Tesouro Nacional – Série F), o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais é um título prefixado, assim como o Tesouro Prefixado.
Isso significa que o investidor sabe exatamente o retorno do título se carregá-lo até a data de vencimento.
Ou seja, caso você compre este título e não o venda até o vencimento, sua rentabilidade será exatamente a taxa contratada no momento da compra.
Entretanto, no caso do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, o investidor recebe um fluxo de cupons semestrais de juros, o que pode possibilitar aumento de liquidez e reinvestimentos.
Como no Tesouro Prefixado, o ano de vencimento do título também fará parte do seu nome.
A NTN-F 010125 (que vence em 01/01/2025), por exemplo, passará a se chamar Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2025.


Tesouro Selic

Atualmente chamado de LFT (Letra Financeira do Tesouro), o Tesouro Selic é um título pós-fixado cuja rentabilidade segue a variação da taxa Selic, a taxa de juros básica da economia.
Sua remuneração é dada pela variação da taxa Selic diária registrada entre a data de liquidação da compra e a data de vencimento do título, acrescida, se houver, de ágio ou deságio no momento da compra.
O Tesouro Selic é indicado para o investidor que deseja uma rentabilidade pós-fixada indexada à taxa de juros da economia.
Além disso, o valor de mercado do Tesouro Selic apresenta baixa volatilidade, evitando perdas no caso de venda antecipada. Mas também por isso sua rentabilidade tende a ser mais baixa que a dos demais títulos.
O Tesouro Selic possui fluxo de pagamento simples, ou seja, o investidor faz a aplicação e recebe o valor de face (valor investido somado à rentabilidade) na data de vencimento do título.
Como nos demais títulos, o ano de vencimento do título também fará parte do seu nome.
A LFT 070317 (que vence em 07/03/2017) passará a se chamar Tesouro Selic 2017.


Tesouro IPCA com Juros Semestrais

Atualmente chamado de NTN-B (Nota do Tesouro Nacional – Série B), o Tesouro IPCA com Juros Semestrais permite ao investidor obter rentabilidade em termos reais, mantendo seu poder de compra ao longo do tempo, se protegendo de flutuações do IPCA.
Além disso, o investidor recebe um fluxo de cupons semestrais de juros, o que aumenta a liquidez possibilitando reinvestimentos.
Como nos demais títulos, o ano de vencimento do título também fará parte do seu nome.
A NTN-B 150850 (que vence em 15/08/2050) passará a se chamar Tesouro IPCA com Juros Semestrais 2050.


Tesouro IPCA

Atualmente chamado de NTN-B Principal, o Tesouro IPCA é um título semelhante ao Tesouro IPCA com Juros Semestrais.
Em outras palavras, permite ao investidor obter rentabilidade em termos reais, mantendo seu poder de compra ao longo do tempo, se protegendo de flutuações do IPCA, porém não oferece cupons semestrais de juros ao investidor.
Como nos demais títulos, o ano de vencimento do título também fará parte do seu nome.
A NTN-B Principal 150535 (que vence em 15/05/2035) passará a se chamar Tesouro IPCA 2035.


Conclusão

Na minha opinião, o Tesouro Direto acertou em cheio com essa mudança.
A nomenclatura dos títulos públicos é um dos principais entraves no entendimento das diferenças entre os tipos de aplicação, causando muita confusão para investidores iniciantes.
Tudo que venha a popularizar ainda mais o Tesouro Direto é muito importante, pois se trata de uma das melhores aplicações financeiras de renda fixa para pequenos investidores.
Por essa razão, se você ainda não investe no Tesouro Direto, recomendo que comece a investir o quanto antes.


Até a próxima!


23/12/2014 por Rafael Seabra 

ONDE O REAL VALE MAIS ??




Conheça 16 países onde seu dinheiro vale mais


Por Taís Laporta - iG São Paulo
 
 
           

Moeda brasileira vale mais que no Japão, Noruega e Dinamarca



Passadas duas décadas, o real perdeu seu poder de compra perante o dólar. A paridade de 1 para 1 deixou de valer em 1999, por determinação do Banco Central. Desde então, o real tem oscilado entre R$ 2 e R$ 3.

Mesmo assim, pelo menos 16 moedas estrangeiras valem menos que o real, de acordo com um levantamento da Confidence Câmbio feito com exclusividade para o iG. Países como Colômbia, Coreia do Sul e Chile têm suas moedas mais desvalorizadas que no Brasil.
 
 
 
Veja os 16 países onde o real tem valor superior:
 
 
1º. Colômbia: R$ 1 pode comprar aproximadamente 1 mil pesos colombianos. Foto: Getty Images
2º. Coreia do Sul: 1  won coreano é capaz de comprar somente R$ 0,002 . Foto: Getty Images
3º. Chile: R$ 1 compram cerca de 250 pesos chilenos. Foto: Divulgação
4º. Japão: uma unidade da moeda brasileira equivale a 50 ienes. Foto: Getty Images
5º. Uruguai: 1 peso uruguaio tem o poder de comprar apenas R$ 0,09. Foto: Divulagação/Conrad Resort & Casino
6º. México: dá para trocar em torno de 5,88 pesos mexicanos com a unidade da moeda brasileira. Foto: Getty Images
7º. África do Sul: 3,70 pesos argentinos equivalem a R$ 1. Foto: Dubes Sônego
8º. Argentina: cerca de 3,70 pesos argentinos equivalem a R$ 1. Foto: Getty Images
9º. Hong Kong: R$ 1 corresponde a aproximadamente 3,57 dólares de Hong Kong. Foto: Divulgação
10º. Suécia: com R$ 1 você consegue comprar cerca de 3,03 coroas suecas. Foto: Getty Images
11º. Venezuela: você pode adquirir 2,85 bolívares fortes da Venezuela a cada R$ 1. Foto: AFP
12º. China: 1 iuan pode comprar apenas cerca de R$ 0,35. Foto: Getty Images
13º. Noruega: com a unidade da moeda do Brasil dá para comprar 2,70 da coroa norueguesa. Foto: ©Andy Keen/www.aurorahunters.com
14º. Dinamarca: com R$ 1, é possível adquirir em torno de 2,50 em coroas dinamarquesas. Foto: Getty Images
15º. Israel: a moeda israelense shekel corresponde a 1,56 para cada R$ 1. Foto: Getty Images
16º. Peru: com R$ 1, dá para adquirir 1,26 do novo sol peruano. Foto: Divulgação/UNESCO

 
 
1º. Colômbia: R$ 1 pode comprar aproximadamente 1 mil pesos colombianos. Foto: Getty Images
2º. Coreia do Sul: 1 won coreano é capaz de comprar somente R$ 0,002
 
3º. Chile: R$ 1 compram cerca de 250 pesos chilenos.
 
4º. Japão: uma unidade da moeda brasileira equivale a 50 ienes
 
5º. Uruguai: 1 peso uruguaio tem o poder de comprar apenas R$ 0,09.
 
6º. México: dá para trocar em torno de 5,88 pesos mexicanos com a unidade da moeda brasileira
 
7º. África do Sul: 3,70 pesos argentinos equivalem a R$ 1.
 
8º. Argentina: cerca de 3,70 pesos argentinos equivalem a R$ 1.
 
9º. Hong Kong: R$ 1 corresponde a aproximadamente 3,57 dólares de Hong Kong
 
10º. Suécia: com R$ 1 você consegue comprar cerca de 3,03 coroas suecas.
 
11º. Venezuela: você pode adquirir 2,85 bolívares fortes da Venezuela a cada R$ 1
 
12º. China: 1 iuan pode comprar apenas cerca de R$ 0,35.
 
13º. Noruega: com a unidade da moeda do Brasil dá para comprar 2,70 da coroa norueguesa.

14º. Dinamarca: com R$ 1, é possível adquirir em torno de 2,50 em coroas dinamarquesas.

15º. Israel: a moeda israelense shekel corresponde a 1,56 para cada R$ 1.

16º. Peru: com R$ 1, dá para adquirir 1,26 do novo sol peruano

 
Com apenas R$ 1, é possível comprar cerca de 1 mil pesos colombianos, 500 wons sul-coreanos e 50 ienes do Japão. No Uruguai, cada unidade da moeda brasileira pode ser trocada por 11 pesos e, no México, 5,88.
 
Leia mais: Rasgou o dinheiro? Veja soluções para salvar cédulas danificadas


Na África do Sul, é preciso somente R$ 0,20 para adquirir 1 rand, moeda do país. A unidade do dólar de Hong Kong custa em torno de R$ 0,28. Também as nações ricas da Escandinávia têm o câmbio mais desvalorizado que o brasileiro.

Cerca de 3 coroas suecas são adquiridas por R$ 1, enquanto 1 coroa norueguesa equivale a R$ 0,37, e uma coroa dinamarquesa corresponde a R$ 0,40.



Câmbio não determina poder de compra de um país


O fato de o real ser mais forte que algumas moedas não significa, contudo, que é mais barato fazer compras nestes países ou que o padrão de vida por aqui é melhor.

Para medir a paridade do poder de compra (PPC) entre dois países, é preciso levar em conta não apenas a taxa de câmbio. Calcula-se também o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, as diferenças de renda das populações e o custo de vida de cada região.













Na lista do FMI (Fundo Monetário Internacional) de nações com o maior poder de compra no mundo, considerando o PIB per capita, o Brasil aparece no 79º lugar, atrás de seus pares latinos México, Uruguai, Chile e Argentina.
 
Países como Israel, Japão, Suécia e Hong Kong, todos com o câmbio abaixo do real, aparecem entre os primeiros do ranking, ou seja, sua capacidade de aquisição é bem superior que a do Brasil.
Já Colômbia, Peru, República Dominicana e África do Sul possuem poder de compra menor que no Brasil, significando que nestas nações o real vale mais, além do câmbio valorizado.