quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

2015: PROTEJA SEU BOLSO

    

2015 chega com aumentos nos preços;

veja como proteger o seu dinheiro

 

Gráfico de alta     

          

Se você está preocupando com o orçamento de 2015,
comece fazendo um minucioso diagnóstico
de sua vida financeira 
               
Por Juliana Américo Lourenço da Silva  
 
           
SÃO PAULO – O começo de 2015 vem sendo marcado por uma grande quantidade de aumentos que terão impacto direto no bolso do consumidor.

Entres os serviços que tiveram alta nos preços estão combustível, transporte público, energia elétrica, água e táxi.

Em contra partida, também se teve o aumento do salário mínimo, que passou de R$ 724 para R$ 779,79, sendo que o ganho real para a população é, quase que, irrelevante já que o percentual de correção de 7,71%.

O educador financeiro, Reinaldo Domingos, afirma que o momento é de preocupação, mas se desespero.

“É hora de repensar nossos hábitos de consumo, principalmente em relação aos produtos que estão tendo aumento, lembrando que existem levantamentos que apontam que cerca de 20% do que as famílias gastam são excessos. Cortando eles, não só se adequará a essa realidade de aumentos como também poderá poupar para realizar mais sonhos”, explica.


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Se você está preocupando com o orçamento de 2015, comece fazendo um minucioso diagnóstico de sua vida financeira, colocando no papel todos os ganhos e gastos, desde os menores aos mais expressivos.

Com os números em mão, fica mais fácil de fazer cortes.

O especialista listou sete dicas de como economizar durantes os aumentos dos preços.



Confira:


1- Economize ao utilizar o veículo.

Nem sempre se necessita fazer tudo de carro ou de transporte público; andar pode ser saudável e econômico.

Além disso, é importante manter o carro revisado para que imprevistos não estourem as finanças;



2- Em relação ao transporte,

outro ponto importante é otimizar as viagens,

buscando otimizar as saídas ou realizar rodízios com colegas de trabalho e amigos;



3- Os gastos de energia elétrica

são um dos que mais apresentam excessos.

Basta pensar em quanto tempo usa o chuveiro e quantas vezes deixa as luzes ligadas ou a geladeira aberta.

Sem contar no uso de televisão e de computador;





4- O uso de telefone

também deve ser repensado, fazendo uma análise entre os valores do fixo e do celular.

É preciso comparar o valor das tarifas sempre que possível.

Dê preferência ao uso do telefone fixo em vez do celular.

A opção deve ser pela menos custosa e não pela mais prática;





5- A reciclagem de produtos

também deve ser priorizada.

Os desperdícios nas casas são muitos, sendo possível reciclar desde alimentos até roupas e materiais escolares,

sem perder a qualidade;



6- Antes de ir ao supermercado,

faça uma lista de compras e procure deixar as  crianças em casa.

Também tenha cuidado com as promoções;

quantas vezes compramos o famoso “pague dois e leve três” e perdemos dois dos produtos;



7- Compare os preços quando for às compras.

Seja em lojas,
supermercados ou
até restaurantes,

é fundamental que se faça essa comparação,

pois as variações são muitas.




terça-feira, 13 de janeiro de 2015

OS CONCURSOS PUBLICOS MAIS COBIÇADOS EM 2015





Conheça agora:

os 20 concursos públicos

 mais cobiçados para 2015

 
 
 
 
 
 
           

Os 20 concursos públicos mais cobiçados para 2015

               

Mais de 28,9 mil vagas para carreira pública devem ser abertas este ano 
               
 
Por Juliana Américo Lourenço da Silva  
            
SÃO PAULO – A carreira pública é muito procurada por aqueles que querem salários acima da média e estabilidade.
 
Para 2015, o governo está prevendo, de acordo com a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), mais de 28,9 mil novas oportunidades, sem levar em conta reposição de cargos por demissão ou aposentadoria.
 
As áreas mais promissoras são de fiscal e jurídica, já que terão provas para o Ministério do Trabalho, BNDES e Receita Federal, além de vagas para oficiais de Justiça, cargos de magistrados e defensorias estaduais.
 
Confira os concurso públicos mais cobiçados no ano:
concurso público - educação - candidato - vestibular
InstituiçãoCargos

Salário

 


Fonte: Governo


 
IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatistica)
 
Posições de nível médio e superiorAté R$ 4.000
Abin (Agencia Brasileira
de Inteligecia)
Posições de nível médio e superiorDe R$ 4.211,04 a R$ 10.216,12
Ministério Público da UniãoTécnico segurança e transporteDe R$ 4.575,15 a R$ 7.506,54
ANTT (Agência Nacional de
Transportes Terrestres)

 
Posições de nível médio e superiorDe R$ 4.760,18 a R$ 10.019,20
ANA (Agência Nacional de Águas)
 
Analistas em diversas áreasR$ 4.760,18

INFRAERO (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária)

 
Posições de nível médio e superiorAté R$ 4.839,19
PRF (Polícia Rodoviária Federal)

 
Policial rodoviário federalR$ 6.418,25
INSS (Instituto Nacional
de Seguridade Social)

 
Técnicos e analistasAté R$ 7.147,12
DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)

 
Ainda não definidosAté R$ 7.815,81
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

 
Posições de nível médio e superiorDe R$ 4.148,82 a R$ 10.405,04
Ministério do Meio AmbienteAgente administrativoR$ 5.137,24
DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional)

 
Agente e especialistaAté R$5.164,58
CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)
 
Posições de nível médio e superiorAté R$ 5.579
ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil)Técnico administrativo, técnico em regulação,analista administrativo e especialista em regulaçãoDe R$ 5.791,25 a R$ 11.776,90



Ministério das Comunicações
Posições de nível médio e superiorAté R$ 8.300
SUSEP (Superintendência de Seguros Privados)
 
Analista e técnicoDe R$ 12.960,77 a R$ 18.478,45
TCU (Tribunal de Contas da União)Posições de nível médio e superiorR$ 12.076,90


SEFAZ-RJ (Secretaria de Fazenda do
Estado do Rio de Janeiro)

 
Auditor fiscalR$ 13.186,76
MTE (Ministério do Trabalho
 e Emprego)
Auditor-fiscal do trabalhoR$ 14.653


Receita Federal
Analista, assistente e auditor fiscalAté R$ 14.965,44
 
    
 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

PILARES DA RIQUEZA





3 Pilares Fundamentais da Verdadeira Riqueza


Os 3 Pilares Fundamentais da Verdadeira Riqueza

Quando falamos sobre riqueza, imediatamente relacionamo-na com dinheiro.
Mas, se você parar para pensar, os momentos mais felizes da sua vida estão ligados ao dinheiro?
No meu caso, não.
Acredito que no seu também não estão.
Acredito, portanto, que a verdadeira riqueza está relacionada justamente a estes momentos mais felizes de nossas vidas.
A riqueza não está relacionada à posse de bens materiais. Aos olhos de alguns, talvez. E esse é o erro.
Na minha opinião, a verdadeira riqueza é composta por esses três pilares:
  1. Relacionamentos;
  2. Saúde;
  3. Liberdade.
E é sobre isso que vou falar neste artigo.

Relacionamentos

Relacionamentos

Um dos pilares da verdadeira riqueza é a forma como você se relaciona com as pessoas.
Não apenas com sua família, mas também com sua comunidade, seu Deus (independente da sua religião) e seus amigos.
Você nunca se sentirá rico de verdade se não tiver pessoas amadas e que te amem ao seu redor.
No filme Na Natureza Selvagem (Into the Wild, 2007), vi uma frase que me marcou bastante:
A felicidade só é real quando compartilhada.
Não sei se você já assistiu a este filme (muito bom, por sinal), mas apenas esta frase já valeu o filme para mim.
Qualquer grande conquista que você obtiver só será plenamente percebida se você puder compartilhar com pessoas que você ama.
Por isso, valorize bastante seus relacionamentos.
Além disso, esteja próximo a pessoas que realmente contribuem para o seu crescimento.
Procure também sempre fazer a diferença na vida das pessoas. E não ser apenas mais um.
A forma como você impacta e melhora a vida das pessoas também contribui bastante para sua percepção de riqueza.

Saúde

Saúde

O segundo pilar da riqueza está ligado à forma como você cuida do seu corpo e da sua mente. Não apenas a saúde física, mas o bem-estar como um todo.
Manter uma boa saúde através de bons hábitos alimentares, exercícios regulares e ausência de vícios (fumo, bebidas alcoólicas, drogas em geral…) também é um passo essencial para sentir-se verdadeiramente rico.
Pode parecer meio sórdido falar isso, mas pergunte a qualquer doente em estado terminal o que eles mais valorizam.
Pergunte também a qualquer pessoa que sobreviveu a um câncer como eles se sentiram renascidos e transferiram a felicidade de bens materiais para pessoas e experiências.
Não há preço que se pague por ter uma boa saúde.
Portanto, cuide bem de si mesmo, tanto fisicamente quanto mentalmente.


Liberdade

Liberdade

No terceiro (e último) pilar da verdadeira riqueza, está a liberdade de escolha.
Liberdade para viver como você quiser, onde quiser e quando quiser. Livre de chefes, alarmes e pressões por resultados.
Livre para correr atrás dos seus sonhos. E livre de fazer coisas que você odeia.
Um bilionário americano chamado Robert L. Cox tem uma definição muito interessante sobre o assunto:
A pessoa financeiramente livre é a que pode comprar uma passagem aérea para qualquer lugar do mundo e permanecer ali, pelo tempo que quiser.
Praticamente qualquer pessoa, nos dias atuais, pode comprar uma passagem aérea para qualquer lugar do mundo.
Mas quantas podem fazer isso sem a passagem de volta?
Pouquíssimas.
Mesmo pessoas milionárias talvez não possam, pois seus trabalhos dependem da sua presença física diariamente.
E é aqui que muitas pessoas fazem uma interpretação errada.
Acham que só é financeiramente livre quem tem muito dinheiro.
Errado.
A liberdade financeira está em não depender da sua força de trabalho para manter seu padrão de vida.
Dessa forma, está pouco relacionada a quanto você ganha e muito mais relacionada a quanto você acumula e ao seu padrão de vida.
Se você opta por comprar um carro através de um financiamento em 60 meses, você estará “preso” a uma fonte de renda para pagar este financiamento durante 5 anos.
A mesma coisa acontece quando você opta por comprar um imóvel financiado em 30 anos.
O modo como você gasta seu dinheiro e mantém seu padrão de vida é que vai determinar quanto você precisa para alcançar a liberdade financeira, dando um passo essencial para a verdadeira riqueza.

Conclusão

Como disse no início do artigo, os três componentes fundamentais da riqueza plena são seus relacionamentos, sua saúde e sua liberdade.
Expliquei os três sem praticamente falar sobre dinheiro.
Isso significa que dinheiro não é importante?
De forma alguma!
O dinheiro é muito importante, desde que você saiba utilizá-lo de forma inteligente, voltado para acumular riqueza, através de ativos que gerem renda para você, e não mais despesas.
Saber ganhar dinheiro fará com que você fique mais perto da liberdade financeira.
Saber poupar dinheiro também fará com que você se aproxime da liberdade financeira.
Saber investir dinheiro também fará com que você se aproxime da liberdade financeira.
Para conquistar a liberdade financeira, você vai precisar saber usar o dinheiro com sabedoria.
No entanto, definitivamente os outros dois fatores (saúde e relacionamentos) também são importantes. Talvez até mais importantes.
Existem diversos milionários que trabalham tanto que não têm tempo para se dedicar aos seus relacionamentos, a cuidar da sua saúde ou mesmo para viajar e vivenciar novas experiências.
Será que o fato de terem muito dinheiro faz com que sejam verdadeiramente ricos?
O pior é ver pessoas que não possuem muito dinheiro e, além disso, não valorizam sua saúde e seus relacionamentos. Para completar, se dedicam tanto ao trabalho que não possuem liberdade alguma.
Existe uma grande diferença entre trabalhar muitas horas e ser muito produtivo.
Trabalhar muito é uma coisa. Trabalhar de forma inteligente é outra.
Antes de terminar, quero compartilhar com você um vídeo (talvez você já o tenha assistido) com os 5 maiores arrependimentos antes de morrer, baseado no livro “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais“, escrito por Bronnie Ware: http://queroficarrico.com/blog/2015/01/12/pilares-riqueza/

Agora eu tenho uma pergunta para você…

Você concorda com o meu ponto de vista? Tem alguma ressalva ou mesmo discorda parcial ou totalmente da minha opinião?
Então deixe um comentário e colabore com esta importante discussão.

Até a próxima!


Rafael Seabra

 
Atingiu a liberdade financeira e quer ajudar você a alcançar o mesmo objetivo.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Os melhores investimentos de 2015 para quem não quer risco




Os melhores investimentos de 2015 para quem não quer risco

 
 
 
 
Exame.com

 
             

Para o investidor que não quer correr muito risco em 2015, especialistas recomendam aplicações em títulos públicos e títulos emitidos por bancos indexados a taxas de juros.
A expectativa é de que a taxa básica de juros, a Selic, continue a subir neste ano, o que amplia a rentabilidade desses investimentos.
Os papéis mais recomendados são as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), títulos públicos pós-fixados que acompanham a Selic, além de títulos bancários que pagam um porcentual do Certificado de Depósitos Interbancários (CDI), como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).
O CDI é uma taxa que tem comportamento semelhante ao da Selic.
Instituições financeiras estimam que a Selic, hoje em 11,75%, termine o ano a 12,5%, um aumento de 0,75 ponto porcentual.
Segundo as projeções do mais recente Relatório Focus do Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2014 a 6,56%, acima do teto da meta de inflação estipulada pelo governo, de 6,5%.
Diante desse cenário de aumento de juros e inflação elevada, a orientação para quem investe na poupança é migrar os recursos para outras aplicações de renda fixa em 2015.
A poupança rende 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR) apenas quando a taxa básica for menor ou igual a 8,5% ao ano. Acima desse patamar, o rendimento congela em 0,5% ao mês mais a TR. Ou seja, fica limitado.
A caderneta foi considerada o pior investimento de renda fixa de 2014. No ano, seu rendimento foi de 6,43%, e praticamente deve empatar com a inflação projetada pelo Boletim Focus para o período, de 6,39%.
Mesmo sem a cobrança de taxas e imposto de renda, a poupança tem gerado um retorno inferior ao de outros investimentos de renda fixa.
Quem investe, por exemplo, em um título público pré-fixado, que paga 13% ao ano e tem vencimento em 2018, terá um retorno de 11% ao ano, descontadas taxas e impostos, compara Roberto Indech, analista da corretora Rico. “Ou seja, o rendimento ainda é 60% maior do que o da poupança.” 
Segundo quatro especialistas ouvidos por EXAME.com, títulos públicos que têm taxas pré-fixadas, como as Letras do Tesouro Nacional (LTNs), devem ser evitados por investidores que queiram fugir de riscos esse ano. 
Caso esses títulos sejam vendidos antes do vencimento e taxa Selic estiver aumentando, seus preços cairão e o investidor pode ter prejuízos.
A falta de detalhes sobre a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff torna mais difícil prever como a economia deve se comportar esse ano, diz o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samy Dana. “Ainda não há confiança de que o governo será transparente sobre as medidas que deve adotar para melhorar a economia.” 
Os Certificados de Depósito Interbancário (CDBs), outro investimento de renda fixa muito popular, são uma boa alternativa apenas para investidores que precisam de liquidez diária. “Dependendo do banco, a remuneração oferecida pode não compensar o investimento nos CDBs, que competem com as LCIs e LCAs, títulos que são isentos de imposto de renda”, diz Roberto Indech.
Fundos referenciados DI e de renda fixa também são considerados menos atrativos pelos especialistas porque as taxas de administração cobradas costumam ser altas quando o valor investido é baixo.  
O cenário econômico mais fraco torna mais arriscados os investimentos na bolsa e em fundos de investimento que investem em ações. Sem perspectivas claras sobre os rumos da economia, a tendência é de que essas aplicações oscilem mais agora. 
Confira a seguir os investimentos conservadores mais indicados para o ano segundo os especialistas consultados por EXAME.com: 
1) Letra Financeira do Tesouro (LFT)
O provável aumento da taxa Selic beneficia a aplicação em Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos públicos pós-fixados que acompanham a variação da taxa de juros.
A compra do título é indicada para investidores mais conservadores e que têm pouco dinheiro para investir. A parcela mínima de compra dos títulos públicos é de 10% do valor do título, desde que esses 10% não sejam inferiores a 30 reais. 
Como a única LFT disponível para compra atualmente custa 6.551,62 reais, o investimento mínimo nesse título seria de 655,16 reais. 
Ao final do prazo, ou na venda antecipada do título, o investidor recebe então o valor investido corrigido pela variação da taxa Selic. 
A aplicação é recomendada para quem pretende investir no curto prazo, uma vez que esses títulos não geram prejuízos caso sejam vendidos antes do vencimento. 
A alta liquidez da LFT também pode atrair investidores que possam precisar resgatar o dinheiro antes do vencimento do título. "Os títulos públicos podem ser vendidos semanalmente", diz Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da corretora Coinvalores.

 
2) Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito Agrícola (LCA)
Títulos privados, como Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI), também são indicados pelos especialistas para esse ano.
 
Investidor preocupado: Títulos públicos e títulos bancários indexados à taxa de juros devem estar no radar dos investidores                 
© Foto: Getty Images/Spencer Platt           
Investidor preocupado: Títulos públicos e títulos bancários indexados à taxa de juros devem estar no radar dos investidores 
             
Oferecidos por bancos e corretoras, ambas pagam um porcentual fixo do CDI.
As LCIs e LCAs são recomendadas a investidores que não necessitem resgatar a aplicação antes do prazo de vencimento, pois alguns bancos não permitem o saque antecipado. 
E os títulos são indicados para quem deseja investir no curto e no médio prazo. “O prazo de vencimento desses títulos varia entre três meses a dois anos”, diz Indech, da Rico.
A maioria dos bancos exige um valor de investimento mínimo nas LCIs e LCAs superior ao exigido na aplicação em títulos públicos. No entanto, alguns bancos médios já aceitam aportes menores. O Banco Sofisa, por exemplo, permite que o investidor aplique em LCIs e LCAs com apenas um real.
Ambos os investimentos são isentos do pagamento de imposto de renda, o que torna a rentabilidade desses títulos mais atrativa.
Em qualquer um dos casos, o investimento deve ser de até 250 mil reais. Esse é o valor máximo garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no caso de falência da instituição financeira.
Para minimizar riscos, Dana também recomenda a compra de títulos privados em mais de uma instituição financeira. "É necessário verificar antes se as taxas pagas por cada banco pelas aplicações compensam o investimento", diz.
A taxa obtida pelo investidor nas LCIs e LCAs depende do valor e prazo da aplicação. Quanto maior o valor investido e mais longo o tempo da aplicação, maiores são as chances de o investidor obter uma boa remuneração.

 
3) Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-Bs) 
O investimento em Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-Bs) com vencimentos mais longos é indicado para o planejamento da aposentadoria ou para quem não pretende utilizar o valor aplicado durante muito tempo.
Esses títulos públicos pagam uma taxa de juro pré-fixada mais a variação da inflação no período do investimento. “É possível encontrar títulos com vencimento até 2023 que pagam taxas de quase 6% mais a variação da inflação, e, a partir de 2023, de mais de 6% mais a variação dos índices inflacionários. São remunerações consideradas atrativas”, diz Nepomuceno, da Coinvalores.
As NTN-Bs com prazos de vencimentos a partir de cinco anos também podem ser uma opção para quem busca aplicações de médio prazo, diz Indech, da Rico.
Antes de investir nas NTN-Bs, no entanto, o investidor deve estar certo de que não precisará resgatar seus recursos antes do vencimento. O saque antecipado pode gerar prejuízos e o investidor pode acabar resgatando um montante menor do que o aplicado inicialmente.

Os 7 erros mais evitados pelos ricos ao investir




Os 7 erros mais evitados pelos ricos ao investir

 
 Sinal vermelho: O que pequenos investidores podem aprender com milionários, segundo gestores de grandes fortunas
 

Exame.com

Quem tem milhões de reais para investir costuma ter uma visão diferente sobre como aplicar o dinheiro se comparado a um pequeno aplicador, segundo especialistas em gestão de fortunas ouvidos por EXAME.com.
 
Milionários geralmente são mais disciplinados com relação às finanças, principalmente se construíram o próprio patrimônio ao longo da vida. “Eles aprenderam a valorizar o dinheiro”, diz Peter Wilson, sócio-diretor Managrow, gestora que administra mais de 400 milhões de reais em ativos de grupos familiares e empresariais.
 
Grandes investidores também têm mais recursos disponíveis para contratar profissionais especializados, que os auxiliem a tomar as decisões corretas na administração de suas fortunas.
Para Wilson, o erro mais comum cometido por pequenos investidores é decidir onde aplicar o dinheiro sem fazer análises e pesquisas. “Concentrar investimentos em poucos ativos e em aplicações arriscadas também são equívocos frequentes".
 
Executivos de quatro gestoras especializadas em clientes de alta renda apontam quais são os erros evitados pelos ricos nos seus investimentos.


 
1) Não ter consciência de quanto ganha e gasta
 
Não é porque milionários têm muito dinheiro disponível que não devem se preocupar com a disciplina financeira.
Grandes investidores sabem que se gastarem mais do que ganham seu patrimônio vai diminuir. “Caso não mude esse comportamento, uma hora a fortuna vai acabar”, diz Daniel Auerbach, sócio da gestora Consenso, que administra 14 bilhões de reais.
Além disso, a falta de controle do dinheiro torna necessário o resgate constante do dinheiro investido em aplicações financeiras com o objetivo de equilibrar despesas e rendimentos.
Como consequência, o grande investidor não consegue obter os retornos previstos inicialmente na aplicação, o que pode exigir mudanças em seus objetivos financeiros.
Nas gestoras de grandes fortunas, a renda utilizada para as despesas mensais dos clientes fica separada dos recursos destinados aos investimentos. 
O objetivo é evitar ao máximo que o grande investidor utilize esses valores e precise resgatá-los antes do prazo determinado.  Além de reduzir o ganho previsto, resgatar investimentos antes do prazo pode até causar prejuízos, dependendo do tipo de aplicação.
Um exemplo é o investimento em ações. Caso o investidor precise se desfazer dos ativos de uma hora para outra, ele pode ter de se sujeitar a vender a ação em um momento de baixa da bolsa, perdendo dinheiro.


 
2) Não verificar se a instituição financeira é confiável
 
Antes de escolher o banco, corretora ou gestora de investimentos onde vai aplicar seu dinheiro, o milionário costuma buscar referências sobre o histórico e reputação da instituição financeira.
Além disso, muitos deles buscam conversar com outros investidores e comparar os investimentos recomendados por cada instituição.
Grandes investidores sabem que vale a pena gastar tempo e dinheiro para analisar as aplicações financeiras antes de fazer suas escolhas.
O pequeno investidor que tem orçamento limitado para pedir o auxílio de um consultor especializado pode estudar os investimentos por meio de cursos, livros e outras fontes de informação. “Dessa forma ele já consegue diminuir o risco do investimento”, diz Wilson, da Managrow.
A ausência de conflitos de interesses da instituição financeira na hora de recomendar aplicações também é um requisito muito prezado por grandes aplicadores.
Gestoras independentes que são remuneradas por clientes e não têm produtos de investimentos próprios costumam oferecer opiniões mais isentas sobre onde investir, segundo Auerbach, da Consenso. “Elas buscam em diversas instituições as opções de investimentos mais adequadas e com menores custos para o cliente."



 
3) Não monitorar aplicações financeiras
 
Ainda que tenham uma equipe dedicada a acompanhar o desempenho de suas aplicações financeiras, os milionários gostam de discutir seus investimentos com os consultores. “Eles gastam tempo com o assunto”, afirma José Eduardo Martin, sócio da GPS, gestora de fortunas do Grupo Julius Baer.
Na Consenso, ainda que a estratégia de investimento passe pela aprovação de uma equipe de análise e também por advogados, quem dá a palavra final é o cliente.
Para o investidor que não tem acesso a uma estrutura de aconselhamento financeiro, o monitoramento se torna ainda mais importante. A frequência vai depender do prazo e risco de cada aplicação financeira.
Ao acompanhar os investimentos de perto, é possível direcionar recursos para aplicações que ofereçam maior retorno e evitar riscos diante de mudanças no cenário econômico, que podem ter impacto negativo sobre o dinheiro aplicado.



 
4) Não diversificar
 
Investir tanto em aplicações que possam ser resgatadas no curto prazo, quanto em um período maior de tempo, permite que o investidor tenha mais segurança para aguardar o retorno de investimentos de longo prazo.
O planejamento de longo prazo, como forma de complementar a aposentadoria e evitar que o patrimônio seja corroído pela inflação e por gastos imprevistos, é uma estratégia comum entre os ricos. “O grande investidor sabe ter paciência”, diz Auerbach, da Consenso.
Ter uma carteira diversificada, com ativos que possuem diferentes graus de riscos, evita que o investidor precise mexer com frequência na sua carteira de investimentos para se adaptar às alterações do cenário econômico.
Para Luis Lima, sócio da gestora Berkana, o pequeno investidor, que tem menos recursos para aplicar, pode criar uma carteira diversificada ao longo de cinco anos, por exemplo. “Conforme ele acumula um patrimônio maior, pode aceitar investimentos de maior risco.”


 
5) Não ter coragem de seguir uma estratégia própria
 
Investimentos da moda, com promessas de altos ganhos e geralmente recomendados por amigos e conhecidos não costumam seduzir grandes investidores.
O objetivo de quem investe deve ser principalmente antecipar tendências, e não segui-las. “Um grande erro cometido pelo pequeno aplicador é olhar apenas a rentabilidade passada de uma aplicação financeira e ser pessimista com relação a um investimento que registrou prejuízo”, diz Lima, da Berkana.


 
6) Não se preocupar em preservar o patrimônio
 
Sinal vermelho: O que pequenos investidores podem aprender com milionários, segundo gestores de grandes fortunas © Foto: Freeimages.com           
Sinal vermelho: O que pequenos investidores podem aprender com milionários, segundo gestores de grandes fortunas 
             
Os milionários não se preocupam apenas em ganhar mais dinheiro, mas em como manter o patrimônio já conquistado. Minimizar riscos para evitar perdas é uma prática comum entre esses investidores.
Milionários monitoram constantemente o seu perfil de risco, diz Marin, da GPS. Dessa forma, conseguem saber se devem se arriscar mais ou menos diante de uma crise econômica, por exemplo.
Mesmo quando investem em aplicações mais arriscadas, grande investidores são cautelosos. É difícil encontrar milionários com investimentos concentrados em ações de uma única empresa, ainda que sejam apaixonados pelo negócio, segundo os gestores.
O risco é proporcional ao patrimônio. Quando o grande investidor aplica milhões em ações de uma empresa, é necessário calcular o porcentual que o valor investido representa em relação ao patrimônio.
Para Wilson, da Managrow, não é difícil encontrar um pequeno investidor que aposte todo o patrimônio em um investimento com risco elevado. “Isso não faz sentido. Para o pequeno, que tem renda limitada, a necessidade de preservação do que já conquistou deve ser ainda maior”.


 
7) Não proteger o patrimônio contra problemas pessoais
 
Tanto o milionário como o pequeno investidor estão sujeitos a imprevistos e eventos familiares que podem gerar gastos inesperados.
Wilson, da Managrow, afirma que o seguro de vida é encarado pelos ricos como um investimento e deveria ser visto da mesma forma pelos pequenos investidores. “Os riscos de morte e invalidez podem ter um impacto muito negativo sobre a renda futura do investidor e de sua família”.
Milionários também não deixam de planejar a divisão de sua herança e a partilha de bens em caso de divórcio. “Esse planejamento também é válido para quem tem recursos a partir de um milhão de reais”, diz Wilson. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

ONDE INVESTIR EM 2015 ??




Poupança ou fundo de investimento, o que é melhor com a Selic a 11%?

 

 

 
Por Téo Cury - Com a provável elevação da taxa básica de juros, a Selic, de 10,75% ao ano para 11% na quarta-feira, como espera o mercado, as aplicações em renda fixa, como os fundos de investimento, ficam mais atrativos e ganham da poupança na maioria das situações.
 
É o que diz o diretor executivo de estudos e pesquisas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac) Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Entretanto, mesmo com esta elevação da Selic, as cadernetas de poupança vão continuar interessantes frente aos fundos de renda fixa, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 2,5% ao ano.
A simulação toma como base fundos que tenham rendimento semelhante aos juros da Selic, no caso, os fundos DI. Fundos que possuem outras aplicações, como prefixados ou papéis mais longos ou papéis privados, que podem pagar taxas maiores que a Selic, como os fundos renda fixa ou renda fixa crédito ou índices, podem ter desempenhos diferentes, acima ou abaixo da Selic, o que dificulta a comparação.
Oliveira lembra que uma vantagem da caderneta de poupança é ter seu ganho garantido por lei, de acordo com a taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, e não sofrer qualquer tributação, diferentemente dos fundos de renda fixa que possuem cobrança do imposto de renda sobre seus rendimentos. O imposto vai de 22,5% para prazos até seis meses, 20% de seis a 12 meses, 17,5% de um ano a dois e 15% acima de dois anos.
Além disso, há a cobrança de uma taxa de administração sobre o valor aplicado, a título de pagamento pelos serviços do banco como gestor do fundo. Essa taxa é anual e já é descontada todo dia da remuneração informada pelo banco nas cotas.
Com a Selic tendo ultrapassado o percentual de 8,50% ao ano, o rendimento da poupança nova, aquela criada em 4 de maio de 2012 e que rende 70% da taxa Selic, e da poupança antiga passaram a ter, a partir de agosto, o mesmo rendimento, de TR + 6,17% ao ano.
Na análise da Anefac, foi considerado igualmente o custo da taxa de administração cobrada pelos bancos entre 0,50% ao ano até 3% ao ano, padrão utilizado no sistema financeiro.
Quanto menor o prazo de resgate da aplicação, bem como quanto maior for a taxa de administração cobrada pelo banco no fundo, maior vai ser a vantagem da poupança. E, quando a taxa de administração for superior a 2,5% ao ano, a poupança deve superar os fundos de investimento mesmo nos prazos mais longos.
Simulações
A Anefac simulou algumas das possíveis aplicações financeiras no valor de R$ 10 mil pelo prazo de 12 meses, considerando a Selic estável em 11% ao ano. Na poupança, o investidor teria acumulado de rendimento o valor de R$ 655,00, 6,55% ao ano, totalizando um valor aplicado de R$ 10.655,00.
Em um fundo de investimentos DI cuja taxa de administração fosse de 1% ao ano, este investidor teria acumulado de rendimento o valor de R$ 783,00, 7,83% ao ano, totalizando R$ 10.783,00. Caso a taxa de administração fosse de 2% ao ano este investidor teria acumulado R$ 693,00, 6,93% ao ano, totalizando R$ 10.693,00;
Em um último caso, de um fundo de investimentos cuja taxa fosse de 3% ao ano, este investidor teria acumulado R$ 591,00, 5,91% ao ano, totalizando aplicação de R$ 10.591,00.
CDB de 85% do CDI pelo menos
Considerando uma aplicação em CDB, o investidor teria que obter uma taxa de juros de cerca de 85% do CDI para atingir o mesmo ganho obtido pela poupança nova, já que as aplicações em CDB’s pagam igualmente IR de acordo com o prazo de resgate da aplicação.

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