quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

EQUIVOCOS CAROS !!!



Equívocos com dinheiro que podem sair caro

Erros financeiros podem lhe assombrar para o resto da vida.

Não espere amanhã para recuperar as rédeas das suas finanças.

A seguir 15 equívocos que você pode evitar para não ter problemas financeiros


Finance


Não fazer o planejamento das suas finanças

Ter um plano para quitar as dívidas e alcançar conquistas financeiras é obrigatório. Tente ter uma visibilidade de onde quer estar no curto, médio e longo prazo e estabeleça metas                                                                                                                          
  •  
     

    Dar valor a pequenas quantias

    Sua avó dizia que "é de grão em grão que a galinha enche o papo". Nada mais atual. Pode custar apenas R$ 4 aquele refrigerante que você pede no restaurante, mas tudo soma. Você pode chegar a R$ 1 mil em um ano comprando café . Economizar R$ 50 por semana dá uma economia de R$ 2.400 no ano
                                                                                   
                        
    Money


    Pegar dinheiro emprestado sempre

    Se você precisa pegar dinheiro emprestado para fazer qualquer aquisição mais importante, nunca vai progredir. Você precisa estabelecer prioridades mais claras e não pode comprar tudo o que tem vontade, adapte-se aos seus rendimentos. Cartão de crédito só é bom se você consegue pagar todo mês o valor inteiro das despesas, sem usar o crédito rotativo
     
    Not having an emergency savings fund
     

    Não ter uma poupança de emergência

    Você nunca sabe o quanto faz falta uma reserva de emergência até precisar de uma. Ter uma soma equivalente a seis meses dos seus rendimentos guardados é um bom começo
                                                                                  

                        
    Being employed but not saving for your retirement
     

    Estar empregado e não guardar para a aposentadoria

    Com a mesma função da reserva de emergência, uma importância guardada para a aposentadoria é essencial
     

    Não usar todos os benefícios de funcionário

    Dê uma boa olhada no seu pacote de benefícios e aproveite tudo o que pode ser vantajoso para você. Produtos eletrônicos mais baratos, desconto na academia e melhores políticas para os seguros contratados podem ser muito econômicos
     

    Aluguel ou financiamento imobiliário que não consegue pagar

    Em um momento ou outro, pode acontecer de você perceber que a casa em que mora é cara demais para os seus ganhos. Se acontecer com você, pense em se mudar para um lugar menor

    Pegar um financiamento estudantil sem saber se poderá pagá-lo

    Claro que é bom estudar, mas antes de voltar aos bancos escolares pense bem se os juros são baixos e se será possível pagar depois o empréstimo

    Carro não é investimento

    Tenha muito claro que um carro é um passivo financeiro. Ele é caro, gera despesas e perde valor assim que sai da loja. Pior ainda é se você precisar se endividar para comprar um carro: você paga juros por um bem que já perde valor na hora em que foi comprado

    Deixar-se enganar

    Legal ou ilegalmente, o tempo todo haverá quem quer enganar você para levar vantagem. Nenhum investimento bom de verdade aparece do nada, com uma ligação telefônica ou um e-mail. Fique atento

    Esquecer que a economia tem ciclos

    Fazer dinheiro com ações pode parecer fácil. Mas há que lembrar sempre que os mercados tem altos e baixos como dia e noite. Não há exceções, o que varia é apenas a duração dos ciclos. Aceite estes altos e baixos como parte do processo de composição de um patrimônio 

      

    Pensar que você é invencível

    Lembre-se que não importa quão bem-sucedido você possa ser, sempre se pode perder tudo em um piscar de olhos e acabar sem nada


     

    2015: PROTEJA SEU BOLSO

        

    2015 chega com aumentos nos preços;

    veja como proteger o seu dinheiro

     

    Gráfico de alta     

              

    Se você está preocupando com o orçamento de 2015,
    comece fazendo um minucioso diagnóstico
    de sua vida financeira 
                   
    Por Juliana Américo Lourenço da Silva  
     
               
    SÃO PAULO – O começo de 2015 vem sendo marcado por uma grande quantidade de aumentos que terão impacto direto no bolso do consumidor.

    Entres os serviços que tiveram alta nos preços estão combustível, transporte público, energia elétrica, água e táxi.

    Em contra partida, também se teve o aumento do salário mínimo, que passou de R$ 724 para R$ 779,79, sendo que o ganho real para a população é, quase que, irrelevante já que o percentual de correção de 7,71%.

    O educador financeiro, Reinaldo Domingos, afirma que o momento é de preocupação, mas se desespero.

    “É hora de repensar nossos hábitos de consumo, principalmente em relação aos produtos que estão tendo aumento, lembrando que existem levantamentos que apontam que cerca de 20% do que as famílias gastam são excessos. Cortando eles, não só se adequará a essa realidade de aumentos como também poderá poupar para realizar mais sonhos”, explica.


    casal - finanças - contas - orçamento - dívidas                                            
    Se você está preocupando com o orçamento de 2015, comece fazendo um minucioso diagnóstico de sua vida financeira, colocando no papel todos os ganhos e gastos, desde os menores aos mais expressivos.

    Com os números em mão, fica mais fácil de fazer cortes.

    O especialista listou sete dicas de como economizar durantes os aumentos dos preços.



    Confira:


    1- Economize ao utilizar o veículo.

    Nem sempre se necessita fazer tudo de carro ou de transporte público; andar pode ser saudável e econômico.

    Além disso, é importante manter o carro revisado para que imprevistos não estourem as finanças;



    2- Em relação ao transporte,

    outro ponto importante é otimizar as viagens,

    buscando otimizar as saídas ou realizar rodízios com colegas de trabalho e amigos;



    3- Os gastos de energia elétrica

    são um dos que mais apresentam excessos.

    Basta pensar em quanto tempo usa o chuveiro e quantas vezes deixa as luzes ligadas ou a geladeira aberta.

    Sem contar no uso de televisão e de computador;





    4- O uso de telefone

    também deve ser repensado, fazendo uma análise entre os valores do fixo e do celular.

    É preciso comparar o valor das tarifas sempre que possível.

    Dê preferência ao uso do telefone fixo em vez do celular.

    A opção deve ser pela menos custosa e não pela mais prática;





    5- A reciclagem de produtos

    também deve ser priorizada.

    Os desperdícios nas casas são muitos, sendo possível reciclar desde alimentos até roupas e materiais escolares,

    sem perder a qualidade;



    6- Antes de ir ao supermercado,

    faça uma lista de compras e procure deixar as  crianças em casa.

    Também tenha cuidado com as promoções;

    quantas vezes compramos o famoso “pague dois e leve três” e perdemos dois dos produtos;



    7- Compare os preços quando for às compras.

    Seja em lojas,
    supermercados ou
    até restaurantes,

    é fundamental que se faça essa comparação,

    pois as variações são muitas.




    terça-feira, 13 de janeiro de 2015

    OS CONCURSOS PUBLICOS MAIS COBIÇADOS EM 2015





    Conheça agora:

    os 20 concursos públicos

     mais cobiçados para 2015

     
     
     
     
     
     
               

    Os 20 concursos públicos mais cobiçados para 2015

                   

    Mais de 28,9 mil vagas para carreira pública devem ser abertas este ano 
                   
     
    Por Juliana Américo Lourenço da Silva  
                
    SÃO PAULO – A carreira pública é muito procurada por aqueles que querem salários acima da média e estabilidade.
     
    Para 2015, o governo está prevendo, de acordo com a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), mais de 28,9 mil novas oportunidades, sem levar em conta reposição de cargos por demissão ou aposentadoria.
     
    As áreas mais promissoras são de fiscal e jurídica, já que terão provas para o Ministério do Trabalho, BNDES e Receita Federal, além de vagas para oficiais de Justiça, cargos de magistrados e defensorias estaduais.
     
    Confira os concurso públicos mais cobiçados no ano:
    concurso público - educação - candidato - vestibular
    InstituiçãoCargos

    Salário

     


    Fonte: Governo


     
    IBGE (Instituto Brasileiro de
    Geografia e Estatistica)
     
    Posições de nível médio e superiorAté R$ 4.000
    Abin (Agencia Brasileira
    de Inteligecia)
    Posições de nível médio e superiorDe R$ 4.211,04 a R$ 10.216,12
    Ministério Público da UniãoTécnico segurança e transporteDe R$ 4.575,15 a R$ 7.506,54
    ANTT (Agência Nacional de
    Transportes Terrestres)

     
    Posições de nível médio e superiorDe R$ 4.760,18 a R$ 10.019,20
    ANA (Agência Nacional de Águas)
     
    Analistas em diversas áreasR$ 4.760,18

    INFRAERO (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária)

     
    Posições de nível médio e superiorAté R$ 4.839,19
    PRF (Polícia Rodoviária Federal)

     
    Policial rodoviário federalR$ 6.418,25
    INSS (Instituto Nacional
    de Seguridade Social)

     
    Técnicos e analistasAté R$ 7.147,12
    DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes)

     
    Ainda não definidosAté R$ 7.815,81
    BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

     
    Posições de nível médio e superiorDe R$ 4.148,82 a R$ 10.405,04
    Ministério do Meio AmbienteAgente administrativoR$ 5.137,24
    DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional)

     
    Agente e especialistaAté R$5.164,58
    CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)
     
    Posições de nível médio e superiorAté R$ 5.579
    ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil)Técnico administrativo, técnico em regulação,analista administrativo e especialista em regulaçãoDe R$ 5.791,25 a R$ 11.776,90



    Ministério das Comunicações
    Posições de nível médio e superiorAté R$ 8.300
    SUSEP (Superintendência de Seguros Privados)
     
    Analista e técnicoDe R$ 12.960,77 a R$ 18.478,45
    TCU (Tribunal de Contas da União)Posições de nível médio e superiorR$ 12.076,90


    SEFAZ-RJ (Secretaria de Fazenda do
    Estado do Rio de Janeiro)

     
    Auditor fiscalR$ 13.186,76
    MTE (Ministério do Trabalho
     e Emprego)
    Auditor-fiscal do trabalhoR$ 14.653


    Receita Federal
    Analista, assistente e auditor fiscalAté R$ 14.965,44
     
        
     

    segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

    PILARES DA RIQUEZA





    3 Pilares Fundamentais da Verdadeira Riqueza


    Os 3 Pilares Fundamentais da Verdadeira Riqueza

    Quando falamos sobre riqueza, imediatamente relacionamo-na com dinheiro.
    Mas, se você parar para pensar, os momentos mais felizes da sua vida estão ligados ao dinheiro?
    No meu caso, não.
    Acredito que no seu também não estão.
    Acredito, portanto, que a verdadeira riqueza está relacionada justamente a estes momentos mais felizes de nossas vidas.
    A riqueza não está relacionada à posse de bens materiais. Aos olhos de alguns, talvez. E esse é o erro.
    Na minha opinião, a verdadeira riqueza é composta por esses três pilares:
    1. Relacionamentos;
    2. Saúde;
    3. Liberdade.
    E é sobre isso que vou falar neste artigo.

    Relacionamentos

    Relacionamentos

    Um dos pilares da verdadeira riqueza é a forma como você se relaciona com as pessoas.
    Não apenas com sua família, mas também com sua comunidade, seu Deus (independente da sua religião) e seus amigos.
    Você nunca se sentirá rico de verdade se não tiver pessoas amadas e que te amem ao seu redor.
    No filme Na Natureza Selvagem (Into the Wild, 2007), vi uma frase que me marcou bastante:
    A felicidade só é real quando compartilhada.
    Não sei se você já assistiu a este filme (muito bom, por sinal), mas apenas esta frase já valeu o filme para mim.
    Qualquer grande conquista que você obtiver só será plenamente percebida se você puder compartilhar com pessoas que você ama.
    Por isso, valorize bastante seus relacionamentos.
    Além disso, esteja próximo a pessoas que realmente contribuem para o seu crescimento.
    Procure também sempre fazer a diferença na vida das pessoas. E não ser apenas mais um.
    A forma como você impacta e melhora a vida das pessoas também contribui bastante para sua percepção de riqueza.

    Saúde

    Saúde

    O segundo pilar da riqueza está ligado à forma como você cuida do seu corpo e da sua mente. Não apenas a saúde física, mas o bem-estar como um todo.
    Manter uma boa saúde através de bons hábitos alimentares, exercícios regulares e ausência de vícios (fumo, bebidas alcoólicas, drogas em geral…) também é um passo essencial para sentir-se verdadeiramente rico.
    Pode parecer meio sórdido falar isso, mas pergunte a qualquer doente em estado terminal o que eles mais valorizam.
    Pergunte também a qualquer pessoa que sobreviveu a um câncer como eles se sentiram renascidos e transferiram a felicidade de bens materiais para pessoas e experiências.
    Não há preço que se pague por ter uma boa saúde.
    Portanto, cuide bem de si mesmo, tanto fisicamente quanto mentalmente.


    Liberdade

    Liberdade

    No terceiro (e último) pilar da verdadeira riqueza, está a liberdade de escolha.
    Liberdade para viver como você quiser, onde quiser e quando quiser. Livre de chefes, alarmes e pressões por resultados.
    Livre para correr atrás dos seus sonhos. E livre de fazer coisas que você odeia.
    Um bilionário americano chamado Robert L. Cox tem uma definição muito interessante sobre o assunto:
    A pessoa financeiramente livre é a que pode comprar uma passagem aérea para qualquer lugar do mundo e permanecer ali, pelo tempo que quiser.
    Praticamente qualquer pessoa, nos dias atuais, pode comprar uma passagem aérea para qualquer lugar do mundo.
    Mas quantas podem fazer isso sem a passagem de volta?
    Pouquíssimas.
    Mesmo pessoas milionárias talvez não possam, pois seus trabalhos dependem da sua presença física diariamente.
    E é aqui que muitas pessoas fazem uma interpretação errada.
    Acham que só é financeiramente livre quem tem muito dinheiro.
    Errado.
    A liberdade financeira está em não depender da sua força de trabalho para manter seu padrão de vida.
    Dessa forma, está pouco relacionada a quanto você ganha e muito mais relacionada a quanto você acumula e ao seu padrão de vida.
    Se você opta por comprar um carro através de um financiamento em 60 meses, você estará “preso” a uma fonte de renda para pagar este financiamento durante 5 anos.
    A mesma coisa acontece quando você opta por comprar um imóvel financiado em 30 anos.
    O modo como você gasta seu dinheiro e mantém seu padrão de vida é que vai determinar quanto você precisa para alcançar a liberdade financeira, dando um passo essencial para a verdadeira riqueza.

    Conclusão

    Como disse no início do artigo, os três componentes fundamentais da riqueza plena são seus relacionamentos, sua saúde e sua liberdade.
    Expliquei os três sem praticamente falar sobre dinheiro.
    Isso significa que dinheiro não é importante?
    De forma alguma!
    O dinheiro é muito importante, desde que você saiba utilizá-lo de forma inteligente, voltado para acumular riqueza, através de ativos que gerem renda para você, e não mais despesas.
    Saber ganhar dinheiro fará com que você fique mais perto da liberdade financeira.
    Saber poupar dinheiro também fará com que você se aproxime da liberdade financeira.
    Saber investir dinheiro também fará com que você se aproxime da liberdade financeira.
    Para conquistar a liberdade financeira, você vai precisar saber usar o dinheiro com sabedoria.
    No entanto, definitivamente os outros dois fatores (saúde e relacionamentos) também são importantes. Talvez até mais importantes.
    Existem diversos milionários que trabalham tanto que não têm tempo para se dedicar aos seus relacionamentos, a cuidar da sua saúde ou mesmo para viajar e vivenciar novas experiências.
    Será que o fato de terem muito dinheiro faz com que sejam verdadeiramente ricos?
    O pior é ver pessoas que não possuem muito dinheiro e, além disso, não valorizam sua saúde e seus relacionamentos. Para completar, se dedicam tanto ao trabalho que não possuem liberdade alguma.
    Existe uma grande diferença entre trabalhar muitas horas e ser muito produtivo.
    Trabalhar muito é uma coisa. Trabalhar de forma inteligente é outra.
    Antes de terminar, quero compartilhar com você um vídeo (talvez você já o tenha assistido) com os 5 maiores arrependimentos antes de morrer, baseado no livro “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais“, escrito por Bronnie Ware: http://queroficarrico.com/blog/2015/01/12/pilares-riqueza/

    Agora eu tenho uma pergunta para você…

    Você concorda com o meu ponto de vista? Tem alguma ressalva ou mesmo discorda parcial ou totalmente da minha opinião?
    Então deixe um comentário e colabore com esta importante discussão.

    Até a próxima!


    Rafael Seabra

     
    Atingiu a liberdade financeira e quer ajudar você a alcançar o mesmo objetivo.

    domingo, 11 de janeiro de 2015

    Os melhores investimentos de 2015 para quem não quer risco




    Os melhores investimentos de 2015 para quem não quer risco

     
     
     
     
    Exame.com

     
                 

    Para o investidor que não quer correr muito risco em 2015, especialistas recomendam aplicações em títulos públicos e títulos emitidos por bancos indexados a taxas de juros.
    A expectativa é de que a taxa básica de juros, a Selic, continue a subir neste ano, o que amplia a rentabilidade desses investimentos.
    Os papéis mais recomendados são as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), títulos públicos pós-fixados que acompanham a Selic, além de títulos bancários que pagam um porcentual do Certificado de Depósitos Interbancários (CDI), como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).
    O CDI é uma taxa que tem comportamento semelhante ao da Selic.
    Instituições financeiras estimam que a Selic, hoje em 11,75%, termine o ano a 12,5%, um aumento de 0,75 ponto porcentual.
    Segundo as projeções do mais recente Relatório Focus do Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2014 a 6,56%, acima do teto da meta de inflação estipulada pelo governo, de 6,5%.
    Diante desse cenário de aumento de juros e inflação elevada, a orientação para quem investe na poupança é migrar os recursos para outras aplicações de renda fixa em 2015.
    A poupança rende 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR) apenas quando a taxa básica for menor ou igual a 8,5% ao ano. Acima desse patamar, o rendimento congela em 0,5% ao mês mais a TR. Ou seja, fica limitado.
    A caderneta foi considerada o pior investimento de renda fixa de 2014. No ano, seu rendimento foi de 6,43%, e praticamente deve empatar com a inflação projetada pelo Boletim Focus para o período, de 6,39%.
    Mesmo sem a cobrança de taxas e imposto de renda, a poupança tem gerado um retorno inferior ao de outros investimentos de renda fixa.
    Quem investe, por exemplo, em um título público pré-fixado, que paga 13% ao ano e tem vencimento em 2018, terá um retorno de 11% ao ano, descontadas taxas e impostos, compara Roberto Indech, analista da corretora Rico. “Ou seja, o rendimento ainda é 60% maior do que o da poupança.” 
    Segundo quatro especialistas ouvidos por EXAME.com, títulos públicos que têm taxas pré-fixadas, como as Letras do Tesouro Nacional (LTNs), devem ser evitados por investidores que queiram fugir de riscos esse ano. 
    Caso esses títulos sejam vendidos antes do vencimento e taxa Selic estiver aumentando, seus preços cairão e o investidor pode ter prejuízos.
    A falta de detalhes sobre a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff torna mais difícil prever como a economia deve se comportar esse ano, diz o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samy Dana. “Ainda não há confiança de que o governo será transparente sobre as medidas que deve adotar para melhorar a economia.” 
    Os Certificados de Depósito Interbancário (CDBs), outro investimento de renda fixa muito popular, são uma boa alternativa apenas para investidores que precisam de liquidez diária. “Dependendo do banco, a remuneração oferecida pode não compensar o investimento nos CDBs, que competem com as LCIs e LCAs, títulos que são isentos de imposto de renda”, diz Roberto Indech.
    Fundos referenciados DI e de renda fixa também são considerados menos atrativos pelos especialistas porque as taxas de administração cobradas costumam ser altas quando o valor investido é baixo.  
    O cenário econômico mais fraco torna mais arriscados os investimentos na bolsa e em fundos de investimento que investem em ações. Sem perspectivas claras sobre os rumos da economia, a tendência é de que essas aplicações oscilem mais agora. 
    Confira a seguir os investimentos conservadores mais indicados para o ano segundo os especialistas consultados por EXAME.com: 
    1) Letra Financeira do Tesouro (LFT)
    O provável aumento da taxa Selic beneficia a aplicação em Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos públicos pós-fixados que acompanham a variação da taxa de juros.
    A compra do título é indicada para investidores mais conservadores e que têm pouco dinheiro para investir. A parcela mínima de compra dos títulos públicos é de 10% do valor do título, desde que esses 10% não sejam inferiores a 30 reais. 
    Como a única LFT disponível para compra atualmente custa 6.551,62 reais, o investimento mínimo nesse título seria de 655,16 reais. 
    Ao final do prazo, ou na venda antecipada do título, o investidor recebe então o valor investido corrigido pela variação da taxa Selic. 
    A aplicação é recomendada para quem pretende investir no curto prazo, uma vez que esses títulos não geram prejuízos caso sejam vendidos antes do vencimento. 
    A alta liquidez da LFT também pode atrair investidores que possam precisar resgatar o dinheiro antes do vencimento do título. "Os títulos públicos podem ser vendidos semanalmente", diz Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da corretora Coinvalores.

     
    2) Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito Agrícola (LCA)
    Títulos privados, como Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI), também são indicados pelos especialistas para esse ano.
     
    Investidor preocupado: Títulos públicos e títulos bancários indexados à taxa de juros devem estar no radar dos investidores                 
    © Foto: Getty Images/Spencer Platt           
    Investidor preocupado: Títulos públicos e títulos bancários indexados à taxa de juros devem estar no radar dos investidores 
                 
    Oferecidos por bancos e corretoras, ambas pagam um porcentual fixo do CDI.
    As LCIs e LCAs são recomendadas a investidores que não necessitem resgatar a aplicação antes do prazo de vencimento, pois alguns bancos não permitem o saque antecipado. 
    E os títulos são indicados para quem deseja investir no curto e no médio prazo. “O prazo de vencimento desses títulos varia entre três meses a dois anos”, diz Indech, da Rico.
    A maioria dos bancos exige um valor de investimento mínimo nas LCIs e LCAs superior ao exigido na aplicação em títulos públicos. No entanto, alguns bancos médios já aceitam aportes menores. O Banco Sofisa, por exemplo, permite que o investidor aplique em LCIs e LCAs com apenas um real.
    Ambos os investimentos são isentos do pagamento de imposto de renda, o que torna a rentabilidade desses títulos mais atrativa.
    Em qualquer um dos casos, o investimento deve ser de até 250 mil reais. Esse é o valor máximo garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no caso de falência da instituição financeira.
    Para minimizar riscos, Dana também recomenda a compra de títulos privados em mais de uma instituição financeira. "É necessário verificar antes se as taxas pagas por cada banco pelas aplicações compensam o investimento", diz.
    A taxa obtida pelo investidor nas LCIs e LCAs depende do valor e prazo da aplicação. Quanto maior o valor investido e mais longo o tempo da aplicação, maiores são as chances de o investidor obter uma boa remuneração.

     
    3) Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-Bs) 
    O investimento em Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-Bs) com vencimentos mais longos é indicado para o planejamento da aposentadoria ou para quem não pretende utilizar o valor aplicado durante muito tempo.
    Esses títulos públicos pagam uma taxa de juro pré-fixada mais a variação da inflação no período do investimento. “É possível encontrar títulos com vencimento até 2023 que pagam taxas de quase 6% mais a variação da inflação, e, a partir de 2023, de mais de 6% mais a variação dos índices inflacionários. São remunerações consideradas atrativas”, diz Nepomuceno, da Coinvalores.
    As NTN-Bs com prazos de vencimentos a partir de cinco anos também podem ser uma opção para quem busca aplicações de médio prazo, diz Indech, da Rico.
    Antes de investir nas NTN-Bs, no entanto, o investidor deve estar certo de que não precisará resgatar seus recursos antes do vencimento. O saque antecipado pode gerar prejuízos e o investidor pode acabar resgatando um montante menor do que o aplicado inicialmente.

    Os 7 erros mais evitados pelos ricos ao investir




    Os 7 erros mais evitados pelos ricos ao investir

     
     Sinal vermelho: O que pequenos investidores podem aprender com milionários, segundo gestores de grandes fortunas
     

    Exame.com

    Quem tem milhões de reais para investir costuma ter uma visão diferente sobre como aplicar o dinheiro se comparado a um pequeno aplicador, segundo especialistas em gestão de fortunas ouvidos por EXAME.com.
     
    Milionários geralmente são mais disciplinados com relação às finanças, principalmente se construíram o próprio patrimônio ao longo da vida. “Eles aprenderam a valorizar o dinheiro”, diz Peter Wilson, sócio-diretor Managrow, gestora que administra mais de 400 milhões de reais em ativos de grupos familiares e empresariais.
     
    Grandes investidores também têm mais recursos disponíveis para contratar profissionais especializados, que os auxiliem a tomar as decisões corretas na administração de suas fortunas.
    Para Wilson, o erro mais comum cometido por pequenos investidores é decidir onde aplicar o dinheiro sem fazer análises e pesquisas. “Concentrar investimentos em poucos ativos e em aplicações arriscadas também são equívocos frequentes".
     
    Executivos de quatro gestoras especializadas em clientes de alta renda apontam quais são os erros evitados pelos ricos nos seus investimentos.


     
    1) Não ter consciência de quanto ganha e gasta
     
    Não é porque milionários têm muito dinheiro disponível que não devem se preocupar com a disciplina financeira.
    Grandes investidores sabem que se gastarem mais do que ganham seu patrimônio vai diminuir. “Caso não mude esse comportamento, uma hora a fortuna vai acabar”, diz Daniel Auerbach, sócio da gestora Consenso, que administra 14 bilhões de reais.
    Além disso, a falta de controle do dinheiro torna necessário o resgate constante do dinheiro investido em aplicações financeiras com o objetivo de equilibrar despesas e rendimentos.
    Como consequência, o grande investidor não consegue obter os retornos previstos inicialmente na aplicação, o que pode exigir mudanças em seus objetivos financeiros.
    Nas gestoras de grandes fortunas, a renda utilizada para as despesas mensais dos clientes fica separada dos recursos destinados aos investimentos. 
    O objetivo é evitar ao máximo que o grande investidor utilize esses valores e precise resgatá-los antes do prazo determinado.  Além de reduzir o ganho previsto, resgatar investimentos antes do prazo pode até causar prejuízos, dependendo do tipo de aplicação.
    Um exemplo é o investimento em ações. Caso o investidor precise se desfazer dos ativos de uma hora para outra, ele pode ter de se sujeitar a vender a ação em um momento de baixa da bolsa, perdendo dinheiro.


     
    2) Não verificar se a instituição financeira é confiável
     
    Antes de escolher o banco, corretora ou gestora de investimentos onde vai aplicar seu dinheiro, o milionário costuma buscar referências sobre o histórico e reputação da instituição financeira.
    Além disso, muitos deles buscam conversar com outros investidores e comparar os investimentos recomendados por cada instituição.
    Grandes investidores sabem que vale a pena gastar tempo e dinheiro para analisar as aplicações financeiras antes de fazer suas escolhas.
    O pequeno investidor que tem orçamento limitado para pedir o auxílio de um consultor especializado pode estudar os investimentos por meio de cursos, livros e outras fontes de informação. “Dessa forma ele já consegue diminuir o risco do investimento”, diz Wilson, da Managrow.
    A ausência de conflitos de interesses da instituição financeira na hora de recomendar aplicações também é um requisito muito prezado por grandes aplicadores.
    Gestoras independentes que são remuneradas por clientes e não têm produtos de investimentos próprios costumam oferecer opiniões mais isentas sobre onde investir, segundo Auerbach, da Consenso. “Elas buscam em diversas instituições as opções de investimentos mais adequadas e com menores custos para o cliente."



     
    3) Não monitorar aplicações financeiras
     
    Ainda que tenham uma equipe dedicada a acompanhar o desempenho de suas aplicações financeiras, os milionários gostam de discutir seus investimentos com os consultores. “Eles gastam tempo com o assunto”, afirma José Eduardo Martin, sócio da GPS, gestora de fortunas do Grupo Julius Baer.
    Na Consenso, ainda que a estratégia de investimento passe pela aprovação de uma equipe de análise e também por advogados, quem dá a palavra final é o cliente.
    Para o investidor que não tem acesso a uma estrutura de aconselhamento financeiro, o monitoramento se torna ainda mais importante. A frequência vai depender do prazo e risco de cada aplicação financeira.
    Ao acompanhar os investimentos de perto, é possível direcionar recursos para aplicações que ofereçam maior retorno e evitar riscos diante de mudanças no cenário econômico, que podem ter impacto negativo sobre o dinheiro aplicado.



     
    4) Não diversificar
     
    Investir tanto em aplicações que possam ser resgatadas no curto prazo, quanto em um período maior de tempo, permite que o investidor tenha mais segurança para aguardar o retorno de investimentos de longo prazo.
    O planejamento de longo prazo, como forma de complementar a aposentadoria e evitar que o patrimônio seja corroído pela inflação e por gastos imprevistos, é uma estratégia comum entre os ricos. “O grande investidor sabe ter paciência”, diz Auerbach, da Consenso.
    Ter uma carteira diversificada, com ativos que possuem diferentes graus de riscos, evita que o investidor precise mexer com frequência na sua carteira de investimentos para se adaptar às alterações do cenário econômico.
    Para Luis Lima, sócio da gestora Berkana, o pequeno investidor, que tem menos recursos para aplicar, pode criar uma carteira diversificada ao longo de cinco anos, por exemplo. “Conforme ele acumula um patrimônio maior, pode aceitar investimentos de maior risco.”


     
    5) Não ter coragem de seguir uma estratégia própria
     
    Investimentos da moda, com promessas de altos ganhos e geralmente recomendados por amigos e conhecidos não costumam seduzir grandes investidores.
    O objetivo de quem investe deve ser principalmente antecipar tendências, e não segui-las. “Um grande erro cometido pelo pequeno aplicador é olhar apenas a rentabilidade passada de uma aplicação financeira e ser pessimista com relação a um investimento que registrou prejuízo”, diz Lima, da Berkana.


     
    6) Não se preocupar em preservar o patrimônio
     
    Sinal vermelho: O que pequenos investidores podem aprender com milionários, segundo gestores de grandes fortunas © Foto: Freeimages.com           
    Sinal vermelho: O que pequenos investidores podem aprender com milionários, segundo gestores de grandes fortunas 
                 
    Os milionários não se preocupam apenas em ganhar mais dinheiro, mas em como manter o patrimônio já conquistado. Minimizar riscos para evitar perdas é uma prática comum entre esses investidores.
    Milionários monitoram constantemente o seu perfil de risco, diz Marin, da GPS. Dessa forma, conseguem saber se devem se arriscar mais ou menos diante de uma crise econômica, por exemplo.
    Mesmo quando investem em aplicações mais arriscadas, grande investidores são cautelosos. É difícil encontrar milionários com investimentos concentrados em ações de uma única empresa, ainda que sejam apaixonados pelo negócio, segundo os gestores.
    O risco é proporcional ao patrimônio. Quando o grande investidor aplica milhões em ações de uma empresa, é necessário calcular o porcentual que o valor investido representa em relação ao patrimônio.
    Para Wilson, da Managrow, não é difícil encontrar um pequeno investidor que aposte todo o patrimônio em um investimento com risco elevado. “Isso não faz sentido. Para o pequeno, que tem renda limitada, a necessidade de preservação do que já conquistou deve ser ainda maior”.


     
    7) Não proteger o patrimônio contra problemas pessoais
     
    Tanto o milionário como o pequeno investidor estão sujeitos a imprevistos e eventos familiares que podem gerar gastos inesperados.
    Wilson, da Managrow, afirma que o seguro de vida é encarado pelos ricos como um investimento e deveria ser visto da mesma forma pelos pequenos investidores. “Os riscos de morte e invalidez podem ter um impacto muito negativo sobre a renda futura do investidor e de sua família”.
    Milionários também não deixam de planejar a divisão de sua herança e a partilha de bens em caso de divórcio. “Esse planejamento também é válido para quem tem recursos a partir de um milhão de reais”, diz Wilson.