domingo, 11 de janeiro de 2015

Os melhores investimentos de 2015 para quem não quer risco




Os melhores investimentos de 2015 para quem não quer risco

 
 
 
 
Exame.com

 
             

Para o investidor que não quer correr muito risco em 2015, especialistas recomendam aplicações em títulos públicos e títulos emitidos por bancos indexados a taxas de juros.
A expectativa é de que a taxa básica de juros, a Selic, continue a subir neste ano, o que amplia a rentabilidade desses investimentos.
Os papéis mais recomendados são as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), títulos públicos pós-fixados que acompanham a Selic, além de títulos bancários que pagam um porcentual do Certificado de Depósitos Interbancários (CDI), como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).
O CDI é uma taxa que tem comportamento semelhante ao da Selic.
Instituições financeiras estimam que a Selic, hoje em 11,75%, termine o ano a 12,5%, um aumento de 0,75 ponto porcentual.
Segundo as projeções do mais recente Relatório Focus do Banco Central, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2014 a 6,56%, acima do teto da meta de inflação estipulada pelo governo, de 6,5%.
Diante desse cenário de aumento de juros e inflação elevada, a orientação para quem investe na poupança é migrar os recursos para outras aplicações de renda fixa em 2015.
A poupança rende 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR) apenas quando a taxa básica for menor ou igual a 8,5% ao ano. Acima desse patamar, o rendimento congela em 0,5% ao mês mais a TR. Ou seja, fica limitado.
A caderneta foi considerada o pior investimento de renda fixa de 2014. No ano, seu rendimento foi de 6,43%, e praticamente deve empatar com a inflação projetada pelo Boletim Focus para o período, de 6,39%.
Mesmo sem a cobrança de taxas e imposto de renda, a poupança tem gerado um retorno inferior ao de outros investimentos de renda fixa.
Quem investe, por exemplo, em um título público pré-fixado, que paga 13% ao ano e tem vencimento em 2018, terá um retorno de 11% ao ano, descontadas taxas e impostos, compara Roberto Indech, analista da corretora Rico. “Ou seja, o rendimento ainda é 60% maior do que o da poupança.” 
Segundo quatro especialistas ouvidos por EXAME.com, títulos públicos que têm taxas pré-fixadas, como as Letras do Tesouro Nacional (LTNs), devem ser evitados por investidores que queiram fugir de riscos esse ano. 
Caso esses títulos sejam vendidos antes do vencimento e taxa Selic estiver aumentando, seus preços cairão e o investidor pode ter prejuízos.
A falta de detalhes sobre a política econômica no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff torna mais difícil prever como a economia deve se comportar esse ano, diz o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samy Dana. “Ainda não há confiança de que o governo será transparente sobre as medidas que deve adotar para melhorar a economia.” 
Os Certificados de Depósito Interbancário (CDBs), outro investimento de renda fixa muito popular, são uma boa alternativa apenas para investidores que precisam de liquidez diária. “Dependendo do banco, a remuneração oferecida pode não compensar o investimento nos CDBs, que competem com as LCIs e LCAs, títulos que são isentos de imposto de renda”, diz Roberto Indech.
Fundos referenciados DI e de renda fixa também são considerados menos atrativos pelos especialistas porque as taxas de administração cobradas costumam ser altas quando o valor investido é baixo.  
O cenário econômico mais fraco torna mais arriscados os investimentos na bolsa e em fundos de investimento que investem em ações. Sem perspectivas claras sobre os rumos da economia, a tendência é de que essas aplicações oscilem mais agora. 
Confira a seguir os investimentos conservadores mais indicados para o ano segundo os especialistas consultados por EXAME.com: 
1) Letra Financeira do Tesouro (LFT)
O provável aumento da taxa Selic beneficia a aplicação em Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos públicos pós-fixados que acompanham a variação da taxa de juros.
A compra do título é indicada para investidores mais conservadores e que têm pouco dinheiro para investir. A parcela mínima de compra dos títulos públicos é de 10% do valor do título, desde que esses 10% não sejam inferiores a 30 reais. 
Como a única LFT disponível para compra atualmente custa 6.551,62 reais, o investimento mínimo nesse título seria de 655,16 reais. 
Ao final do prazo, ou na venda antecipada do título, o investidor recebe então o valor investido corrigido pela variação da taxa Selic. 
A aplicação é recomendada para quem pretende investir no curto prazo, uma vez que esses títulos não geram prejuízos caso sejam vendidos antes do vencimento. 
A alta liquidez da LFT também pode atrair investidores que possam precisar resgatar o dinheiro antes do vencimento do título. "Os títulos públicos podem ser vendidos semanalmente", diz Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da corretora Coinvalores.

 
2) Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito Agrícola (LCA)
Títulos privados, como Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letras de Crédito Imobiliário (LCI), também são indicados pelos especialistas para esse ano.
 
Investidor preocupado: Títulos públicos e títulos bancários indexados à taxa de juros devem estar no radar dos investidores                 
© Foto: Getty Images/Spencer Platt           
Investidor preocupado: Títulos públicos e títulos bancários indexados à taxa de juros devem estar no radar dos investidores 
             
Oferecidos por bancos e corretoras, ambas pagam um porcentual fixo do CDI.
As LCIs e LCAs são recomendadas a investidores que não necessitem resgatar a aplicação antes do prazo de vencimento, pois alguns bancos não permitem o saque antecipado. 
E os títulos são indicados para quem deseja investir no curto e no médio prazo. “O prazo de vencimento desses títulos varia entre três meses a dois anos”, diz Indech, da Rico.
A maioria dos bancos exige um valor de investimento mínimo nas LCIs e LCAs superior ao exigido na aplicação em títulos públicos. No entanto, alguns bancos médios já aceitam aportes menores. O Banco Sofisa, por exemplo, permite que o investidor aplique em LCIs e LCAs com apenas um real.
Ambos os investimentos são isentos do pagamento de imposto de renda, o que torna a rentabilidade desses títulos mais atrativa.
Em qualquer um dos casos, o investimento deve ser de até 250 mil reais. Esse é o valor máximo garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) no caso de falência da instituição financeira.
Para minimizar riscos, Dana também recomenda a compra de títulos privados em mais de uma instituição financeira. "É necessário verificar antes se as taxas pagas por cada banco pelas aplicações compensam o investimento", diz.
A taxa obtida pelo investidor nas LCIs e LCAs depende do valor e prazo da aplicação. Quanto maior o valor investido e mais longo o tempo da aplicação, maiores são as chances de o investidor obter uma boa remuneração.

 
3) Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-Bs) 
O investimento em Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-Bs) com vencimentos mais longos é indicado para o planejamento da aposentadoria ou para quem não pretende utilizar o valor aplicado durante muito tempo.
Esses títulos públicos pagam uma taxa de juro pré-fixada mais a variação da inflação no período do investimento. “É possível encontrar títulos com vencimento até 2023 que pagam taxas de quase 6% mais a variação da inflação, e, a partir de 2023, de mais de 6% mais a variação dos índices inflacionários. São remunerações consideradas atrativas”, diz Nepomuceno, da Coinvalores.
As NTN-Bs com prazos de vencimentos a partir de cinco anos também podem ser uma opção para quem busca aplicações de médio prazo, diz Indech, da Rico.
Antes de investir nas NTN-Bs, no entanto, o investidor deve estar certo de que não precisará resgatar seus recursos antes do vencimento. O saque antecipado pode gerar prejuízos e o investidor pode acabar resgatando um montante menor do que o aplicado inicialmente.

Os 7 erros mais evitados pelos ricos ao investir




Os 7 erros mais evitados pelos ricos ao investir

 
 Sinal vermelho: O que pequenos investidores podem aprender com milionários, segundo gestores de grandes fortunas
 

Exame.com

Quem tem milhões de reais para investir costuma ter uma visão diferente sobre como aplicar o dinheiro se comparado a um pequeno aplicador, segundo especialistas em gestão de fortunas ouvidos por EXAME.com.
 
Milionários geralmente são mais disciplinados com relação às finanças, principalmente se construíram o próprio patrimônio ao longo da vida. “Eles aprenderam a valorizar o dinheiro”, diz Peter Wilson, sócio-diretor Managrow, gestora que administra mais de 400 milhões de reais em ativos de grupos familiares e empresariais.
 
Grandes investidores também têm mais recursos disponíveis para contratar profissionais especializados, que os auxiliem a tomar as decisões corretas na administração de suas fortunas.
Para Wilson, o erro mais comum cometido por pequenos investidores é decidir onde aplicar o dinheiro sem fazer análises e pesquisas. “Concentrar investimentos em poucos ativos e em aplicações arriscadas também são equívocos frequentes".
 
Executivos de quatro gestoras especializadas em clientes de alta renda apontam quais são os erros evitados pelos ricos nos seus investimentos.


 
1) Não ter consciência de quanto ganha e gasta
 
Não é porque milionários têm muito dinheiro disponível que não devem se preocupar com a disciplina financeira.
Grandes investidores sabem que se gastarem mais do que ganham seu patrimônio vai diminuir. “Caso não mude esse comportamento, uma hora a fortuna vai acabar”, diz Daniel Auerbach, sócio da gestora Consenso, que administra 14 bilhões de reais.
Além disso, a falta de controle do dinheiro torna necessário o resgate constante do dinheiro investido em aplicações financeiras com o objetivo de equilibrar despesas e rendimentos.
Como consequência, o grande investidor não consegue obter os retornos previstos inicialmente na aplicação, o que pode exigir mudanças em seus objetivos financeiros.
Nas gestoras de grandes fortunas, a renda utilizada para as despesas mensais dos clientes fica separada dos recursos destinados aos investimentos. 
O objetivo é evitar ao máximo que o grande investidor utilize esses valores e precise resgatá-los antes do prazo determinado.  Além de reduzir o ganho previsto, resgatar investimentos antes do prazo pode até causar prejuízos, dependendo do tipo de aplicação.
Um exemplo é o investimento em ações. Caso o investidor precise se desfazer dos ativos de uma hora para outra, ele pode ter de se sujeitar a vender a ação em um momento de baixa da bolsa, perdendo dinheiro.


 
2) Não verificar se a instituição financeira é confiável
 
Antes de escolher o banco, corretora ou gestora de investimentos onde vai aplicar seu dinheiro, o milionário costuma buscar referências sobre o histórico e reputação da instituição financeira.
Além disso, muitos deles buscam conversar com outros investidores e comparar os investimentos recomendados por cada instituição.
Grandes investidores sabem que vale a pena gastar tempo e dinheiro para analisar as aplicações financeiras antes de fazer suas escolhas.
O pequeno investidor que tem orçamento limitado para pedir o auxílio de um consultor especializado pode estudar os investimentos por meio de cursos, livros e outras fontes de informação. “Dessa forma ele já consegue diminuir o risco do investimento”, diz Wilson, da Managrow.
A ausência de conflitos de interesses da instituição financeira na hora de recomendar aplicações também é um requisito muito prezado por grandes aplicadores.
Gestoras independentes que são remuneradas por clientes e não têm produtos de investimentos próprios costumam oferecer opiniões mais isentas sobre onde investir, segundo Auerbach, da Consenso. “Elas buscam em diversas instituições as opções de investimentos mais adequadas e com menores custos para o cliente."



 
3) Não monitorar aplicações financeiras
 
Ainda que tenham uma equipe dedicada a acompanhar o desempenho de suas aplicações financeiras, os milionários gostam de discutir seus investimentos com os consultores. “Eles gastam tempo com o assunto”, afirma José Eduardo Martin, sócio da GPS, gestora de fortunas do Grupo Julius Baer.
Na Consenso, ainda que a estratégia de investimento passe pela aprovação de uma equipe de análise e também por advogados, quem dá a palavra final é o cliente.
Para o investidor que não tem acesso a uma estrutura de aconselhamento financeiro, o monitoramento se torna ainda mais importante. A frequência vai depender do prazo e risco de cada aplicação financeira.
Ao acompanhar os investimentos de perto, é possível direcionar recursos para aplicações que ofereçam maior retorno e evitar riscos diante de mudanças no cenário econômico, que podem ter impacto negativo sobre o dinheiro aplicado.



 
4) Não diversificar
 
Investir tanto em aplicações que possam ser resgatadas no curto prazo, quanto em um período maior de tempo, permite que o investidor tenha mais segurança para aguardar o retorno de investimentos de longo prazo.
O planejamento de longo prazo, como forma de complementar a aposentadoria e evitar que o patrimônio seja corroído pela inflação e por gastos imprevistos, é uma estratégia comum entre os ricos. “O grande investidor sabe ter paciência”, diz Auerbach, da Consenso.
Ter uma carteira diversificada, com ativos que possuem diferentes graus de riscos, evita que o investidor precise mexer com frequência na sua carteira de investimentos para se adaptar às alterações do cenário econômico.
Para Luis Lima, sócio da gestora Berkana, o pequeno investidor, que tem menos recursos para aplicar, pode criar uma carteira diversificada ao longo de cinco anos, por exemplo. “Conforme ele acumula um patrimônio maior, pode aceitar investimentos de maior risco.”


 
5) Não ter coragem de seguir uma estratégia própria
 
Investimentos da moda, com promessas de altos ganhos e geralmente recomendados por amigos e conhecidos não costumam seduzir grandes investidores.
O objetivo de quem investe deve ser principalmente antecipar tendências, e não segui-las. “Um grande erro cometido pelo pequeno aplicador é olhar apenas a rentabilidade passada de uma aplicação financeira e ser pessimista com relação a um investimento que registrou prejuízo”, diz Lima, da Berkana.


 
6) Não se preocupar em preservar o patrimônio
 
Sinal vermelho: O que pequenos investidores podem aprender com milionários, segundo gestores de grandes fortunas © Foto: Freeimages.com           
Sinal vermelho: O que pequenos investidores podem aprender com milionários, segundo gestores de grandes fortunas 
             
Os milionários não se preocupam apenas em ganhar mais dinheiro, mas em como manter o patrimônio já conquistado. Minimizar riscos para evitar perdas é uma prática comum entre esses investidores.
Milionários monitoram constantemente o seu perfil de risco, diz Marin, da GPS. Dessa forma, conseguem saber se devem se arriscar mais ou menos diante de uma crise econômica, por exemplo.
Mesmo quando investem em aplicações mais arriscadas, grande investidores são cautelosos. É difícil encontrar milionários com investimentos concentrados em ações de uma única empresa, ainda que sejam apaixonados pelo negócio, segundo os gestores.
O risco é proporcional ao patrimônio. Quando o grande investidor aplica milhões em ações de uma empresa, é necessário calcular o porcentual que o valor investido representa em relação ao patrimônio.
Para Wilson, da Managrow, não é difícil encontrar um pequeno investidor que aposte todo o patrimônio em um investimento com risco elevado. “Isso não faz sentido. Para o pequeno, que tem renda limitada, a necessidade de preservação do que já conquistou deve ser ainda maior”.


 
7) Não proteger o patrimônio contra problemas pessoais
 
Tanto o milionário como o pequeno investidor estão sujeitos a imprevistos e eventos familiares que podem gerar gastos inesperados.
Wilson, da Managrow, afirma que o seguro de vida é encarado pelos ricos como um investimento e deveria ser visto da mesma forma pelos pequenos investidores. “Os riscos de morte e invalidez podem ter um impacto muito negativo sobre a renda futura do investidor e de sua família”.
Milionários também não deixam de planejar a divisão de sua herança e a partilha de bens em caso de divórcio. “Esse planejamento também é válido para quem tem recursos a partir de um milhão de reais”, diz Wilson. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

ONDE INVESTIR EM 2015 ??




Poupança ou fundo de investimento, o que é melhor com a Selic a 11%?

 

 

 
Por Téo Cury - Com a provável elevação da taxa básica de juros, a Selic, de 10,75% ao ano para 11% na quarta-feira, como espera o mercado, as aplicações em renda fixa, como os fundos de investimento, ficam mais atrativos e ganham da poupança na maioria das situações.
 
É o que diz o diretor executivo de estudos e pesquisas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac) Miguel José Ribeiro de Oliveira.

Entretanto, mesmo com esta elevação da Selic, as cadernetas de poupança vão continuar interessantes frente aos fundos de renda fixa, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 2,5% ao ano.
A simulação toma como base fundos que tenham rendimento semelhante aos juros da Selic, no caso, os fundos DI. Fundos que possuem outras aplicações, como prefixados ou papéis mais longos ou papéis privados, que podem pagar taxas maiores que a Selic, como os fundos renda fixa ou renda fixa crédito ou índices, podem ter desempenhos diferentes, acima ou abaixo da Selic, o que dificulta a comparação.
Oliveira lembra que uma vantagem da caderneta de poupança é ter seu ganho garantido por lei, de acordo com a taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, e não sofrer qualquer tributação, diferentemente dos fundos de renda fixa que possuem cobrança do imposto de renda sobre seus rendimentos. O imposto vai de 22,5% para prazos até seis meses, 20% de seis a 12 meses, 17,5% de um ano a dois e 15% acima de dois anos.
Além disso, há a cobrança de uma taxa de administração sobre o valor aplicado, a título de pagamento pelos serviços do banco como gestor do fundo. Essa taxa é anual e já é descontada todo dia da remuneração informada pelo banco nas cotas.
Com a Selic tendo ultrapassado o percentual de 8,50% ao ano, o rendimento da poupança nova, aquela criada em 4 de maio de 2012 e que rende 70% da taxa Selic, e da poupança antiga passaram a ter, a partir de agosto, o mesmo rendimento, de TR + 6,17% ao ano.
Na análise da Anefac, foi considerado igualmente o custo da taxa de administração cobrada pelos bancos entre 0,50% ao ano até 3% ao ano, padrão utilizado no sistema financeiro.
Quanto menor o prazo de resgate da aplicação, bem como quanto maior for a taxa de administração cobrada pelo banco no fundo, maior vai ser a vantagem da poupança. E, quando a taxa de administração for superior a 2,5% ao ano, a poupança deve superar os fundos de investimento mesmo nos prazos mais longos.
Simulações
A Anefac simulou algumas das possíveis aplicações financeiras no valor de R$ 10 mil pelo prazo de 12 meses, considerando a Selic estável em 11% ao ano. Na poupança, o investidor teria acumulado de rendimento o valor de R$ 655,00, 6,55% ao ano, totalizando um valor aplicado de R$ 10.655,00.
Em um fundo de investimentos DI cuja taxa de administração fosse de 1% ao ano, este investidor teria acumulado de rendimento o valor de R$ 783,00, 7,83% ao ano, totalizando R$ 10.783,00. Caso a taxa de administração fosse de 2% ao ano este investidor teria acumulado R$ 693,00, 6,93% ao ano, totalizando R$ 10.693,00;
Em um último caso, de um fundo de investimentos cuja taxa fosse de 3% ao ano, este investidor teria acumulado R$ 591,00, 5,91% ao ano, totalizando aplicação de R$ 10.591,00.
CDB de 85% do CDI pelo menos
Considerando uma aplicação em CDB, o investidor teria que obter uma taxa de juros de cerca de 85% do CDI para atingir o mesmo ganho obtido pela poupança nova, já que as aplicações em CDB’s pagam igualmente IR de acordo com o prazo de resgate da aplicação.

CARROS EM 2014



Divulgação

Produção de veículos tem queda de 15,3% em 2014

 
 
No ano passado foram fabricados 3,15 milhões de carros, caminhões e ônibus frente a 3,71 milhões em 2013
 
 

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

EMPREENDA EM 2015




10 livros sobre vendas

que todo empreendedor

deveria ler

Venda melhor!

1/12 Divulgação/Philips
Mulher usa tablet PI3100, da Philips
 
   
São Paulo – Todo dono de uma pequena empresa ou de uma startup sabe da importância de reservar um tempo para ler e se capacitar.

Ter uma equipe de vendar unida e capaz de conquistar e fidelizar consumidores é indispensável para o crescimento do negócio.

Por isso, com a ajuda de Carlos Cruz, especialista em vendas e diretor do IBVendas, e André Ortiz, palestrante e especialista em vendas, EXAME.com listou dez obras para quem deseja saber mais sobre técnicas de vendas.

 

"Do Fracasso ao Sucesso em Vendas"

1/12 Reprodução
Livro "Do Fracasso ao Sucesso em Vendas"
Uma das principais mensagens dessa obra é de que vender não é só oferecer um produto ou serviço e concluir a transação. O autor Frank Bettger entrou no mundo das vendas em uma empresa de seguros e por meio de sua trajetória lista as dicas para ter sucesso em vendas. Para ele, vender é conhecer pessoas e oferecer o que elas realmente querem.
“Do Fracasso ao Sucesso em Vendas", de Frank Bettger (Editora Record, a partir de R$ 35)


 

"É Isso!"

1/12 Reprodução
Livro "É Isso!"
As lições sobre trabalho, família, relacionamentos, vendas, entre outros estão distribuídas ao longo dos 21 capítulos do livro. O autor foi executivo da Johnson & Johnson durante 17 anos e dedicou 12 deles ao treinamento de vendedores. Para Ortiz, todo profissional de vendas tem que ter um comportamento assertivo e equilibrado e por isso recomenda a leitura desta obra.
"É Isso!", de Massaru Ogata (Editora Estúdio Desenho Editorial, a partir de R$ 39,90)

 

"Gestão de Marketing no Varejo IV"

1/12 Reprodução
Livro "Gestão de Marketing no Varejo"
Por meio de casos reais de sucesso, o leitor poderá aprender sobre vendas e marketing no varejo. Além disso, compreenderá quais são as principais dificuldades no dia a dia de profissionais que trabalham na área.
"Gestão de Marketing no Varejo IV", organizado por Antonio Carlos Giuliani (Editora Ottoni, a partir de 50)


 

"Gestão de Vendas - 21 Segredos para Alcançar o Sucesso”

1/12 Reprodução
Livro "Gestão de Vendas"
Conhecer a cultura da empresa, o produto, os clientes e os principais concorrentes são alguns pontos essenciais para quem deseja ser um vendedor de sucesso. Para Cruz, todo empreendedor precisa investir sua energia em criar condições para as suas equipes venderem mais e melhor.
"Gestão de Vendas - 21 Segredos para Alcançar o Sucesso", de José Luiz Tejon e Marcos Cobra (Editora Saraiva, a partir de R$ 59)


 

"O Mensageiro Milionário"

1/12 Reprodução
Livro "O Mensageiro Milionário"
A obra tem 10 capítulos e tem como principal objetivo mostrar que é possível promover impacto e obter ganhos por meio do seu conhecimento. É possível ser bem remunerado compartilhando informações e recomendações práticas e úteis. Ortiz afirma que é uma leitura perfeita para profissionais de vendas, marketing e atendimento ao cliente.
"O Mensageiro Milionário", de Brendon Burchard (Editora Novas Ideias, a partir de R$ 16)


 

"Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal"

1/12 Reprodução
Livro "Personal Branding"
O publicitário Arthur Bender afirma que é possível se diferenciar e se destacar no mercado de vendas. Desde que a pessoa saiba onde quer chegar e invista na construção da sua marca pessoal. Para Cruz, todo empreendedor e vendedor precisa investir na sua marca pessoal, pois refletirá na reputação para criar credibilidade e vender mais.
"Personal Branding - Construindo Sua Marca Pessoal", de Arthur Bender (Editora Integrare, a partir de R$ 49)


 

"Preparando a Nova Geração Para Vencer"

1/12 Reprodução
Livro "Preparando a Nova Geração Para Vencer"
O livro é voltado para futuros profissionais de vendas e mostra quais são as atitudes necessárias para enfrentar os desafios do mercado. O autor tem experiência em vendas no varejo e B2B e também atua como palestrante.
"Preparando a Nova Geração Para Vencer", de Eduardo Tevah (Gráfica própria, a partir de R$ 30)


 

"Seu Cliente Pode Pagar Mais"

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Livro "Seu Cliente Pode Pagar Mais"
Hoje, todo tipo de empreendedor e vendedor é pressionado para dar descontos. Entretanto, o autor mostra que é possível vender com margens de lucro saudáveis sem ter que lidar com a guerra de preços.
"Seu Cliente Pode Pagar Mais", de Ian Brooks (Editora Fundamento, a partir de R$ 38)


 

"Vendas B2B"

1/12 Reprodução
Livro "Vendas B2B"
Nesta obra, o autor mostra as melhores formas de fazer vendas entre empresas. Realizar diversos contatos ao longo do processo de venda, identificar os reais tomadores de decisões, construir valor e saber se diferenciar da concorrência são algumas das principais lições.
"Vendas B2B", de Renato Romeo (Editora Prentice Hall, a partir de R$ 93)


 

"Você Pode Negociar Qualquer Coisa"

1/12 Reprodução
Livro "Você Pode Negociar Qualquer Coisa"
O autor Herb Cohen é considerado um dos melhores negociadores do mundo e mostra o que é necessário para se tornar um bom negociador. Cruz afirma que é um livro para aperfeiçoar as habilidades de negociação, que são fundamentais para qualquer empreendedor e vendedor.
"Você Pode Negociar Qualquer Coisa", de Herb Cohen (Editora Record, a partir de R$ 34)


 

Agora, leia mais sobre empreendedorismo

1/12 Reprodução
A Menina do Vale 2

18 IDEIAS PARA FATURAR EM 2015


18 ideias de negócios bacanas para se inspirar

 
 

Inspire-se para empreender em 2015!

 
 
Pessoas usando computador
 
 
São Paulo – Não existe fórmula secreta para ter sucesso com o próprio negócio.
 
Mas existem algumas pistas.
 
Boa parte dos negócios mais bem sucedidos costuma estar baseada em uma premissa: a simplicidade.
 
 
A ideia simples, mas bem executada, pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso.
 
Conheça 18 casos de pequenas empresas que apostaram em ideias simples, mas descoladas e bem feitas, e estão crescendo.
 
 
 

A Bela do Dia

1/20 Divulgação/Facebook/A Bela do Dia
A Bela do Dia
No meio do concreto que cerca São Paulo, uma bicicleta, daquelas com cestinha, avança cheia de flores. A ideia partiu de uma dupla de amigas e a A Bela do Dia faz e entrega arranjos de flores pela cidade.
O meio de transporte ganhou pontos com a instalação de ciclofaixas na cidade e traz de volta um pouco da gentileza à cidade grande. Além de entregas especificas, a empresa trabalha com assinatura de flores. O pedido mínimo é de 30 reais.

 

A Gathering of Stitches

1/20 Creative Commons/Flickr/m01229
A Gathering of Stitches
Apps, smartphones, tecnologia. Na contramão do avanço dos aparelhos eletrônicos, uma nova leva de interessados em atividades manuais começa a surgir.
São artistas ou amadores que gostam de pintar, costurar ou bordar que se reúnem no A Gathering of Stitches, espaço para atividades de artesanato nos Estados Unidos.

 

ASAP54

1/20 Reprodução/itunes.apple.com
ASAP54 App, para encontrar roupas online
Um nicho do mercado de apps é matar a curiosidade dos usuários. Já existem programas para descobrir até o nome de uma música que está tocando.
Se a curiosidade está em uma peça de roupa, o problema está resolvido. Uma brasileira criou, em Londres, um app que identifica uma peça de roupas através da foto. O ASAP54 já recebeu 3,8 milhões de dólares em aportes de três investidores. 

ChocoVivo

1/20 Creative Commons/Flickr
Colher com chocolate derretido
A preocupação com a saúde fez muita gente abrir os olhos para processos mais artesanais e naturais de produção de comida.
É o caso da ChocoVivo, que faz de barras a chocolate quente sem usar aditivos químico, leite em pó e outros componentes comuns aos produtos industrializados. 

Conceição Discos

1/20 Nick Alvarado / Stock Xchng
Disco de vinil em aparelho toca-discos
Na frente, uma loja de discos de vinil, como antigamente. No fundo, mesas transformam o lugar em um dos mais falados dos últimos tempos em São Paulo.
Pilotado pela chef Talitha Barros, o Conceição Discos é um misto de restaurante e café, que serve lanches rápidos e pratos no almoço, sem deixar de ser uma loja de discos. 

CustomMade

1/20 Divulgação/CustomMade
CustomMade
Quer um produto específico e não encontra pronto? A CustomMade reúne produtores de várias áreas que topam desenvolver um produto específico para cada cliente.
De móveis a joias, os usuários conhecem os “fazedores” e encomendam o produto com as características que procuram. 

Glamsquad

1/20 Getty Images
Mulher se maquiando
Ter um maquiador ou cabeleireiro em casa costuma ser luxo de celebridades. A Glamsquad está mudando este cenário nos Estados Unidos, oferecendo serviços como cabelo e maquiagem em casa a preços mais acessíveis.
Os agendamentos podem ser feitos com 90 minutos de antecedência, pelo aplicativo. 

Hampton Creek

1/20 Divulgação/Hampton Creek
Mayo, da Hampton Creek
A Hampton Creek ainda é uma pequena empresa, mas já movimentou o mercado. No ano passado, a companhia foi processada pela Unilever, nos Estados Unidos. O principal produto da Hampton Creek é um molho, tipo maionese, o Mayo, feito sem ovos.
A inovação incomodou a dona da Hellmann’s, que afirma que a empresa faz propaganda enganosa e promove concorrência desleal. Além do molho, a companhia faz cookies e tem investidores de peso, como Bill Gates, que já aportaram mais de 120 milhões de dólares no negócio. 

Instastore

1/20 Divulgação/Instastore
Instastore
O Instagram já ultrapassou a marca de 300 milhões de usuários. As fotos na rede social ganharam o mundo rapidamente e viraram moda.
Para ganhar este mercado, a brasileira Instastore permite imprimir as imagens publicadas no Instagram e transformá-las em álbuns, posters ou ímãs. 

Minipresso

1/20 Divulgação/Minipresso
Minipresso
A garrafinha da foto parece mais uma opção para armazenar café durante o dia. Mas a Minipresso, da Wacaco, tem um diferencial em relação a outras garrafas térmicas: ela é uma cafeteira portátil.
Com cápsulas ou pó, é possível produzir a bebida na hora, pressionando várias vezes um botão. 

Moda Livre

1/20 REUTERS/Sergio Perez
Loja de roupas Zara em Madri, na Espanha
Com casos cada vez mais comuns de condições degradantes de trabalho na produção de roupas, o consumo consciente virou moda e foi parar no smartphone.
O app Moda Livre indica se determinada marca faz uso de métodos questionáveis de contratação de mão de obra. O app foi feito pela ONG Repórter Brasil, referência na defesa dos direitos humanos.

Mollusk Surf Shop

1/20 KC/ASP/Fotos Públicas
O surfista Gabriel Medina
Metade loja de itens esportivos, metade galeria de arte. Esta loja na Califórnia leva o surfe a sério e expõe e comercializa obras de arte inspiradas nas ondas, além de quase tudo que os surfistas precisam, de roupas a pranchas e acessórios. O negócio foi eleito um dos mais descolados de 2014, segundo o Business Insider.

Na Garagem

1/20 Veja SP/Mario Rodrigues
Na Garagem
A lanchonete Na Garagem conseguiu o que muitos empreendedores tentam: começar um negócio pequenino, dentro de uma garagem, e ter sucesso rapidamente.
Com poucos lanches no cardápio, o local, em São Paulo, vive cheio de gente querendo provar os sanduiches, vendidos literalmente em uma garagem. A simplicidade, neste caso, foi o acerto do chef Gilson de Almeida. 

Postmates

1/20 Divulgação/Postmates
Postmates
O Postmates é uma plataforma de delivery que garante entrega de produtos no mesmo dia quando a remessa acontece em uma mesma cidade.
Os entregadores ganham até 25 dólares por hora para fazer as entregas. Ideal para pequenos negócios e startups, o negócio já recebeu investimento de 23 milhões de dólares. 

Spoiler Shield

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Personagem Joffrey Baratheon, na 4ª temporada de "Game of Thrones"
Para muitos fãs de séries e programas de TV, as redes sociais são perigosas. Os spoilers deixam muita gente de mau humor.
Para acabar com isso, o app Spoiler Shield cria um filtro para dezenas de programas e evita que o usuário leia notícias sobre episódios que ainda não assistiu. Basta programar a rede social e o nome do programa para não correr nenhum risco.

Tem Fila?

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Fila de pessoas
É fato: ninguém fica feliz em enfrentar filas. Pensando nisso, o app Tem Fila? mostra como está o tempo de espera em bancos e restaurantes próximos ao usuário.
Assim, fica mais fácil programar o dia sem perder tempo. É um caso típico de negócio que pode resolver o problema de muita gente. 

The Green Microgym

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The Green Microgym
A maioria das pessoas vai à academia para gastar energia. Um empreendedor americano, no entanto, pensou em como transformar essa energia em algo realmente útil.
Com equipamentos específicos, a The Green Microgym usa o esforço do exercício para gerar energia. O resultado é uma academia que gasta até 85% menos eletricidade do que as convencionais. 

Unroll.me

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Símbolo de e-mail
Centenas de e-mails por dia inúteis e indesejados. Muita gente assina newsletters sem nem perceber e se incomoda com tanta propaganda no e-mail.
A ferramenta Unroll.me facilita o cancelamento de várias listas ao mesmo tempo. A plataforma mostra os remetentes e o usuário decide se quer ou não continuar recebendo a propaganda. 

Agora, veja mais sobre startups

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Elizabeth Holmes, da startup Theranos