quinta-feira, 14 de maio de 2015

O FATOR PREVIDENCIARIO

                           

Câmara aprova mudança no

cálculo do fator previdenciário




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Proposta foi votada como emenda ao texto

da MP da pensão por morte.



Governo e PT fizeram apelo para que texto

fosse rejeitado em plenário.

Fernanda Calgaro Do G1, em Brasília




A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) uma proposta de mudança no fator previdenciário, que é o cálculo utilizado para a concessão de aposentadorias. A alteração foi incluída como emenda (proposta de mudança) ao texto da MP 664, que restringe o acesso à pensão por morte, aprovada por 232 votos a favor, 210 contra e duas abstenções.

Atualmente, o fator previdenciário reduz o valor do benefício de quem se aposenta por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos (nos casos de homens) ou 60 (mulheres). O tempo mínimo de contribuição para aposentadoria é de 35 anos para homens e de 30 para mulheres.

A alteração aprovada propõe a chamada fórmula 85/95, pela qual o trabalhador se aposenta com proventos integrais (com base no teto da Previdência, atualmente R$ 4.663,75) se a soma da idade e do tempo de contribuição resultar 85 (mulheres) ou 95 (homens). Para professoras, de acordo com a emenda, a soma deve ser 80 e para professores, 90.

Se o trabalhador decidir se aposentar antes, a emenda estabelece que a aposentadoria continua sendo reduzida por meio do fator previdenciário.









Críticas do governo e do PT




 O governo e o PT fizeram reiterados apelos para que a emenda fosse rejeitada. A proposta do Executivo é que o tema fosse debatido em um fórum, a ser criado, composto por representantes de sindicatos e aposentados.

“O governo tem consciência de que tem que buscar uma solução”, reconheceu o líder do governo na
Câmara, José Guimarães (PT-CE). Em nome do Planalto, ele pediu aos demais líderes da base aliada um prazo de 180 dias. “Nos últimos dias, demos todas as garantias de que, em 180 dias, vamos apresentar uma proposta global que inclui não só o fator como também a idade mínima”, afirmou.

O líder do PT, Sibá Machado (AC), foi ao microfone insistir no acordo fechado mais cedo entre as lideranças da base governista, durante reunião conduzida pelo vice-presidente da República, Michel Temer, para rejeitar a emenda.

“Precisamos encontrar uma solução definitiva para esse problema”, disse Sibá, acrescentando que a discussão tinha de ocorrer dentro de um fórum.

Autor da emenda, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) ressaltou que apresentou a sugestão no início do ano e que, até agora, o governo não havia feito nada. “Não dá mais para esperar. A emenda é para diminuir os danos do fator previdenciário”, declarou.

A Câmara ainda precisa concluir a votação das demais sugestões de alteração da medida provisória. Após a aprovação da redação final, o texto seguirá para o Senado.



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13/05/2015 21h37 - Atualizado em 13/05/2015 23h26


FONTE: GLOBO.COM - ECONOMIA

FINANCIAMENTO MAIOR COM O FGTS





Com poupança em baixa, governo estuda permitir financiamento imobiliário maior utilizando o FGTS





FGTS












Com saldo das poupanças diminuindo cada vez mais, o governo estuda flexibilizar regras para ajudar no financiamento imobiliário. Entre elas, o aumento da faixa de financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Atualmente, o limite é de R$ 190 mil para imóveis nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio e no Distrito Federal. A sugestão é ampliar o teto para R$ 300 mil e cobrar nessas operações taxas intermediárias entre as que são cobradas nos financiamentos com recursos da poupança e as dos empréstimos com FGTS.

O setor também pede que o BC revise a regra de aplicação de recurso da poupança. Atualmente, 65% do que é captado na caderneta deve ser direcionado para o financiamento habitacional. No entanto, os bancos sempre conseguiram uma maneira de "burlar" essa regra com a utilização dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).

A questão é que, fazendo isso, o dinheiro da poupança, que era para ser usado na construção de casas, também financia imóveis comerciais, por exemplo.

Todo o problema teve origem na saída dos recursos da poupança. Até o saldo final, que inclui os rendimentos da caderneta, está diminuindo: caiu de R$ 522,3 bilhões no fim do ano passado para R$ 510,1 bilhões em abril deste ano.

A situação mais delicada é a da Caixa, que detém quase 70% do crédito imobiliário. A instituição vem utilizando recursos captados no mercado, a um custo significativamente maior em período de juros básicos em elevação, para completar a poupança nas operações de crédito imobiliário.




Cenário

A preocupação com a retirada recorde de recursos da poupança não é só da Caixa, mas de todos os outros bancos que aplicam esse dinheiro em financiamentos imobiliários.

As instituições e o setor da construção civil chegaram a pedir ao Banco Central autorização para usar uma parte dos recursos que os bancos são obrigados a deixar no BC - os depósitos compulsórios - nesses financiamentos, da mesma forma que foi feito com os empréstimos para a compra de carros.

Mas, em meio ao aumento da Selic para controlar a inflação, o BC não acatou o pedido, que vai na contramão do aperto monetário.

No Banco do Brasil, a retirada de dinheiro também preocupa, e a instituição já recorreu a outras formas de captação, como a LCI.

Dessa forma, o banco teve de reduzir o spread - diferença entre o custo de captação e o que é cobrado do cliente. Também repassou as últimas altas na taxa Selic. Os dois maiores bancos privados (Itaú e Bradesco) teriam mais "gordura". No Santander, os saques na poupança também preocupam.




FONTE:  Estadão Conteúdo                            


Publicado: Atualizado:

quarta-feira, 13 de maio de 2015

FUNDOS IMOBILIARIOS





Fundos Imobiliários:

O Guia Definitivo






Fundos Imobiliários



O que você acha de ser proprietário de um imóvel, receber mensalmente os alugueis sem problemas de inadimplência e com valores acima do mercado?

“Isso é bom demais para ser verdade”, você deve estar pensando…

E se esse imóvel for um shopping, hotel ou empresarial?

E se, além disso tudo, os rendimentos forem
 isentos de imposto de renda?

A boa notícia é que esta opção de investimento existe.

E o melhor: está ao seu alcance.

Conheça, a partir de agora, tudo que você precisa saber sobre fundos imobiliários.





O Que São Fundos Imobiliários?

Fundos imobiliários são um veículo de investimento em imóveis com o objetivo de conseguir retorno pela exploração de locaçãoarrendamento, venda do imóvel e demais atividades do setor imobiliário.
Do patrimônio de um fundo, podem participar um ou mais imóveis, parte de imóveis, direitos a eles relativos, entre outras opções.
Na maior parte dos fundos imobiliários, o investimento se resume a comprar um imóvel para receber a renda do aluguel e se aproveitar da valorização.
Criados no Brasil em 1993, os fundos imobiliários são fiscalizados pela CVM com a rigidez padrão para os mercados abertos e obedecem a um amplo número de regras.
A CVM reconhece a fragilidade dos cotistas diante da administração do fundo e, portanto, visa protegê-los de administrações temerárias ou eventuais conflitos de interesses.
Os fundos imobiliários estão regulados pela Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2008.
Como você vai descobrir daqui a pouco, os fundos imobiliários dispõem de benefícios tributários no Brasil que os colocam entre as melhores alternativas de investimento do mercado.


Investimento em Imóveis

Investimento em Imóveis

O investimento em fundos imobiliários, na prática, é bastante similar à compra de um imóvel pelo investidor, com vantagens substanciais, como pode ser visto na tabela a seguir:


ImóveisFundos Imobiliários
Simplicidade
Investidor precisa se preocupar, entre outras coisas, com escrituras, certidões, ITBI, locação, vacância, reforma, cobrança
Por meio do Home Broker o investidor negocia as suas quotas sem se preocupar com burocracia e dia-a-dia do investimento
Liquidez
A venda depende de diversas variáveis e complicações que tornam a venda rápida de um imóvel uma tarefa difícil
As quotas são negociadas em bolsa, mitigando o risco de não se conseguir vender o ativo, além de ser livre das complicações burocráticas
Custos
A média cobrada pelo corretor de imóveis para realizar a venda é de 5%
O investidor paga apenas 0,5% de corretagem (pode variar, dependendo da corretora escolhida) para transacionar suas quotas no mercado
Fracionamento
A compra de um imóvel diretamente implica dificuldades de se dividir o aporte com outros investidores, bem como, realizar venda parcial de imóveis
O investimento em fundos imobiliários pode ser fracionado em quotas e o investidor pode comprar/vender mais ou menos de um imóvel, tornando o investimento acessível a mais investidores
Vantagem Fiscal
Os aluguéis provenientes dos imóveis de propriedade direta são tributados pelo IRPF
Não há incidência de IR sobre o rendimento distribuído pelo fundo, o que aumenta o retorno
Risco
A propriedade de um imóvel faz com que o seu proprietário fique exposto ao risco de vacância e inadimplência
O fundo imobiliário investe em grandes empreendimentos, com diversificação de inquilinos, não dependendo da qualidade financeira e presença de um só inquilino
Gestão
O proprietário de um imóvel de aluguel, em geral, não tem tempo para observar o dia-a-dia do imóvel e encontrar maneiras de melhorar os seus ganhos
O fundo possui escala de recursos suficiente para contratar profissionais especializados no setor que irão otimizar a rentabilidade
Imóveis
O investidor fica restrito aos ativos que consegue encontrar e à qualidade de imóvel correspondente ao montante de que tem disponível
O fundo imobiliário, pelo seu volume, tem acesso a grandes empreendimentos de primeira linha, que, sozinho, o investidor não conseguiria acessar
 

Fundos Imobiliários: Vantagens e Desvantagens

Vantagens e Desvantagens

Agora que você já entendeu as principais diferenças entre investir em fundos imobiliários e ter um imóvel, chegou o momento de conhecer as principais vantagens (e desvantagens) dos fundos imobiliários.



Vantagens

Liquidez

Em poucos dias, o investidor adquire ou aliena sua participação indireta em certas propriedades.

Renda passiva

Aluguéis são considerados renda passiva.
São, até o dia em que você precisa despejar seu inquilino (e tem que contratar advogado, ir a audiências…) ou até o dia em que seu inquilino deixa o imóvel e você tem que reformá-lo para corrigir defeitos, ou renová-lo, caso seja mais antigo (e terá que contratar e lidar com a mão de obra da construção civil).
Enfim, ao contrário dos fundos imobiliários, o aluguel tradicional é apenas uma renda “quase” passiva.

Diversificação

Adquirindo um único fundo, o investidor pode investir em muitos imóveis diferentes, eliminando o risco de total vacância e diminuindo o risco de desvalorização imobiliária de uma determinada região.

Baixo investimento inicial

É possível investir em fundos imobiliários a partir de R$ 1 mil.
Na verdade, você pode investir até menos que isso, mas a taxa de corretagem não compensaria.

Maior rentabilidade

Tradicionalmente, o percentual de retorno sobre o investimento em aluguéis de imóveis comerciais é superior ao de imóveis residenciais.

Menor risco de crédito

Há sempre o risco de inadimplemento, mas ter inquilinos como grandes bancos ou supermercados, por exemplo, deixa qualquer um bem mais tranquilo.

Isenção de Imposto de Renda

As distribuições pagas aos investidores que possuem cotas de fundos imobiliários são isentas do imposto de renda.

Baixo custo

Os maiores complicadores da compra e venda de imóveis são os diversos custos incidentes sobre o valor de compra e venda e a comissão do corretor.
No caso dos fundos imobiliários, em termos relativos, a corretagem, emolumentos cartoriais e até as taxas de administração são muito inferiores.

Publicidade de informações

Se em um fundo de investimento comum, composto apenas de instrumentos financeiros, você praticamente não sabe o que há na carteira (a menos que acesse mensalmente essa informação na CVM), no caso de fundos imobiliários ocorre o contrário: gestores/administradores têm que publicar praticamente tudo que se refere ao imóvel, pois são fiscalizados pela CVM e BM&FBovespa.

Maior ganho de capital

Possibilidade de aquisições a preços muito abaixo do justo e vendas muito acima, por causa da má interpretação do mercado, via de regra, da abstração dos instrumentos financeiros.



Desvantagens

Riscos da terceirização da administração e gestão

Podem existir administradoras que, mesmo de boa fé, dilapidam o patrimônio do fundo com más aquisições, gastos desnecessários e toda forma de dinheiro mal empregado.

Sensação de impotência

Se você gosta de ter o controle total sobre o imóvel, os fundos imobiliários não se encaixam no seu perfil.
Neles, você é apenas uma espécie de “condômino”, junto com outros milhares e só mediante votação em Assembleias poderá tentar influenciar em algo.

Risco do imediatismo

Com a possibilidade de contratação de formadores de mercado, os fundos imobiliários podem gastar o seu precioso dinheiro com “aparecer” em vez de melhorias ou reinvestimentos nos imóveis.

Risco de emissões frequentes e desmesuradas

Como o gestor/administrador, na maioria das vezes, recebe um percentual do valor do patrimônio do fundo imobiliário, uma das maneiras de aumentar a receita deles, quando precisam, é emitir novas cotas do fundo, ainda que para adquirir imóveis não tão interessantes.
No longo prazo, isso é ruim para o cotista.

Risco de insider trading

Pessoas com informações privilegiadas podem se antecipar aos fatos relevantes e levar vantagem indevida sobre o resto do mercado.

Risco de prejuízo financeiro

Possibilidade de aquisições das cotas a preços muito acima do justo, ou vendas muito abaixo, por causa da má interpretação do mercado em geral da abstração dos instrumentos financeiros.




Como investir em Fundos Imobiliários?

como-investir

A forma de investimento é similar ao investimento em ações, através do home broker, com a vantagem de ter um risco bem menor.
Para isso, basta se cadastrar numa corretora que ofereça este tipo de investimento (ou verificar junto à sua corretora se ela permite investir em fundos imobiliários) e realizar as primeiras operações.
Para conhecer todos os fundos imobiliários disponíveis no mercado, basta clicar neste link.


Tipos de Fundos Imobiliários

Os FII normalmente são constituídos para adquirir imóveis comerciais, locá-los e distribuir os aluguéis. Porém, eles não se restringem a essas operações.
Além das operações de compra para aluguéis (de escritórios, galpões, etc.), há também:
  • Exploração de imóveis residenciais visando à incorporação (construção e venda desses imóveis);
  • Exploração da atividade-fim de hotéis e shoppings;
  • Aplicação em outros fundos ou em ativos financeiros com lastro em contratos de base imobiliária (como os CRI – Certificados de Recebíveis Imobiliários, LCI, CH e CCI.).

Tijolo, Papel e Fundos

A principal classificação dos fundos imobiliários é a divisão entre os de papel e os de tijolo.
É considerado “de tijolo” aquele que tem em seu ativo direitos reais sobre imóveis.
Já os “de papel” são aqueles que têm política de investimento em direitos creditórios com lastro em contratos de aluguel ou financiamentos (CRI e LCI, por exemplo).
Por fim, existem também os chamados “fundos de fundos imobiliários” que, como o nome já diz, são fundos imobiliários que investem em outros fundos imobiliários.

Conclusão

O investimento em fundos imobiliários é uma excelente alternativa para diversificar sua carteira e ainda investir em imóveis com muito mais segurança e praticidade.
Além disso, a distribuição de rendimentos dos fundos imobiliários é isenta do imposto de renda.
Importante ressaltar que o ganho de capital na venda sofre tributação de 20% sobre o lucro da operação.
Em outras palavras, se você vende um determinado fundo imobiliário com lucro (acima do preço que você havia comprado), esta diferença entre o preço de venda e o preço de compra é tributada em 20%.
Por fim, existe uma infinidade de tópicos que você pode aprender sobre fundos imobiliários, mas, na minha opinião, existem dois que são absolutamente essenciais:
  1. Saber comparar a rentabilidade dos fundos imobiliários com aplicações financeiras de renda fixa;
  2. Saber calcular o preço justo de um fundo imobiliário, para saber se o valor de mercado está barato ou caro.
Para aprender estes dois pontos específicos (entre tantos outros importantes), recomendo fazer curso sobre Imóveis e Fundos Imobiliários.
Além de aprofundar seu conhecimento sobre fundos imobiliários, você também vai aprender:
  • Como definir a hora de comprar ou vender imóvel como forma de investimentos;
  • Como calcular se é melhor construir ou comprar imóveis;
  • Como calcular se é melhor alugar ou comprar;
  • Como calcular se é melhor comprar imóvel para alugar ou investir em Fundos Imobiliários ou ainda investir em renda fixa;
  • Como calcular se o imóvel que você está comprando vale o preço pedido.


fonte: Quero ficar rico - educação financeira


autor:


Rafael Seabra

Rafael Seabra

Conquistou a independência financeira e
quer ajudar você a alcançar o mesmo objetivo.

terça-feira, 12 de maio de 2015

TERCEIRIZAÇÃO & DIREITOS TRABALHISTAS





Terceirizados se queixam de direitos esvaziados









Por Maíra Teixeira - iG São Paulo |


 


Para terceirizados, grande sonho é ser contratado pelas empresas para quais prestam serviços; rotinas, pressão, salários e participação nos lucros são algumas desvantagens citadas


A Força Sindical, ao lado da Fiesp e da CNI, defendem a ampliação das regras da terceirização




Nos últimos meses, as mudanças nas atuais regras da terceirização têm polarizado centrais sindicais, empresas, partidos de situação e oposição.

O tema, com ares de novidade, discute a ampliação das regras hoje em vigor. Um dos pontos de maior tensão entre defensores e críticos é a terceirização da atividade-fim, não apenas da atividade-meio.





No ato da CUT durante o Dia do Trabalho, a ampliação da terceirização foi criticada
Roberto Parizotti/ CUT
No ato da CUT durante o Dia do Trabalho, a ampliação da terceirização foi criticada





O projeto de lei 4330/2004, apresentado pelo ex-deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), foi aprovado pela Câmara Federal em 22 de abril, após alterações em emendas que permitem a terceirização da atividade-fim.


Empresários afirmam que a regulamentação vai aumentar a fiscalização e os direitos do terceirizados, enquanto os antagonistas ao projeto defendem que haverá precarização nas relações trabalhistas, redução de salário e consequente declínio da massa salarial.







O iG procurou profissionais de diversos setores que são terceirizados para ouvir relatos sobre como era o dia a dia em suas funções. Os nomes das pessoas entrevistadas foram trocados para proteger os empregos.








Participação nos lucros de terceirizada em refinaria é um terço de contratado



Milena Costa, de 34 anos, trabalhava como funcionária terceirizada em uma refinaria da Petrobras no Estado de São Paulo. Há um mês foi demitida porque a empresa para qual trabalhava deve encerrar os contratos com a estatal.


"Os petroleiros se acham, acham que mandam. Sei que alguns locais somente o chefe da equipe terceirizada pode se reportar aos funcionários diretos da Petrobras. Há, sim, muita diferenciação", conta Milena.


Ela acredita que o fato de a obra ser muito grande e os canteiros separados, muitas vezes entre empresas terceirizadas e Petrobras, causa uma segregação. "Os canteiros e refeitórios são separados.


Outra coisa absurda é a participação nos lucros, que é feita mediante acordo sindical.


Para terceirizados, a PLR de 2014, foi de R$ 4 mil, enquanto o dos contratados na refinaria foi de R$ 15 mil. Os sindicatos são diferentes."








Técnico de manutenção vivia de contratos temporários

Paulo Ricardo Pereira, de 33 anos, é técnico em manutenção, mas atualmente está desempregado. Os últimos três empregos dele, todos com carteira assinada, foram em empresas que prestam serviços para a indústria de metalurgia, dois duraram nove meses e o último durou um ano.


A Força Sindical, ao lado da Fiesp e da CNI, defendem a ampliação das regras da terceirização
Agencia Brasil/reprodução
A Força Sindical, ao lado da Fiesp e da CNI, defendem a ampliação das regras da terceirização

"Eu não acho ruim ser terceirizado porque nessas áreas de metalurgia e de produção, que me interessam, a maioria dos contratos é assim. Mas todo mundo quer ser contratado pela empresa principal, sem dúvida esse é o nosso sonho." Pereira afirma que sempre trabalhou com contratos temporários, mas apenas com os benefícios de vale-transporte, vale-refeição e plano médico. "Sempre que comparava os benefícios que a minha empresa dava com os dos funcionários contratados direto pela empresa via uma grande desigualdade. Isso era ruim." 

Pereira fala sobre o lado negativo de ser terceirizado.

"Sempre existe a possibilidade de ir prestar serviço para outra empresa, mas as condições mudam e nem sempre é para melhor. O último trabalho que eu fiz, quando acabou o contrato, me ofereceram a mesma função, mas em outro Estado. Eu até queria continuar, mas não em outro lugar."








Função de atendente de telemarketing é vista como entrada no mercado



Leandro Abreu, de 19 anos, trabalha como atendente de telemarketing ativo (fazendo ligações para clientes de uma operadora de telefonia para oferecer serviços e produtos) em uma grande empresa de call center, no centro de São Paulo, e conta que gostaria de ser contratado para o cliente que atende, na terceirizada. "O salário seria maior, eu teria benefícios melhores e as metas não seriam tão agressivas." Ele conta que faz faculdade de Direito e vê o trabalho de atendimento de telemarketing como uma função temporária.


"A empresa até tem um plano de carreira, mas quase ninguém aposta nele por dois motivos: o preconceito contra nossa função e porque, na realidade, há incentivo monetário para batermos as metas, mas é difícil alcançá-las e ter motivação dentro desse trabalho cansativo, onde ganhamos pouco e onde as pessoas de maneira geral nos desrespeitam." Paulo confirma o que dizem especialistas, a função é vista como porta de entrada no mercado de trabalho, mas apesar de haver treinamentos recorrentes e qualificação, a inexperiência da maior parte desse grupo de trabalhadores cria um ranço que desmotiva o trabalhador dentro de sua rotina.











"Terceirizado tem tratamento pior"



Antônia, de 18 anos, trabalha na mesma empresa de Paulo, mas atende um cliente diferente, recebe chamadas (receptivo) para realizar as ações solicitadas pelos clientes de uma empresa de pagamentos eletrônicos para pedágio e estacionamentos.


"Nesse setor temos tudo certinho, trabalhamos seis horas, com intervalos regulares, como manda a lei. Mas tem, sim, uma grande diferença no tratamento do terceirizado. Dentro da empresa onde estou nosso tratamento é pior. Por exemplo, o cliente tem uma sala com menos pessoas, com café, água e um ambiente muito melhor, menos apinhado de gente. É como se o cliente ficasse em uma ilha, cercado pelo atendimento, com suas incontáveis baías, onde é preciso atender ligações incessantemente, onde tudo é cronometrado", explica.


Ainda segundo Antônia, "se eu fosse contratada pela empresa que atendo, teria uma série de benefícios que não tenho como terceirizada. Os salários pagos são maiores também quando somos contratados pela empresa. Essa é a maior vontade de quem trabalha aqui: ser contratado pelo cliente. Tem gente que diz que nem mudaria de função se isso acontecesse".








"Ser contratado é, com certeza, o maior sonho"



Carolina, de 25 anos, é gerente de uma empresa terceirizada de atendimento, onde trabalha há quatro anos. Como já foi promovida, é uma prova de que é possível fazer uma carreira nesse tipo de empresa. Mas ela conta que os clientes fazem muita pressão para elevar metas.


"Exigem qualidade, mas não dão a condição ideal e os contratos são reavaliados com aperto das funções para os atendentes. É possível bater metas, mas tem de ter dedicação, pensar no cliente que está atendendo, buscando ser a solução da chamada. A meta principal de quem atende a reclamações é fazer com que o cliente não precise ligar de novo. Muitas vezes, a empresa não quer atender o cliente e quem fica na linha de tiro é atendente."


Sobre o sonho de ser contratada direto pela empresa, Carolina não titubeia:


"Com certeza, esse é o grande sonho de todos. Hoje são poucas terceirizadas que bonificam 100% das metas, isso desestimula. A média de permanência do trabalhador é de seis meses a um ano. É difícil ficar. Para mim, a pessoa que avança nessa carreira tem objetivos pessoais fortes e utiliza o trabalho para conquistá-lo. A maioria dos jovens não tem um planejamento assim. Isso é ruim".


A meta de cada atendente receptivo, conta Carolina, é receber 62 ligações por dia, o que dá um tempo médio de duração de 300 segundos (5 minutos) por chamada. 




Leia mais:





quinta-feira, 7 de maio de 2015

MOTIVOS PARA DEIXAR UM EMPREGO







Profissionais deixam empregos por

 insatisfação com chefes,

diz estudo



Por iG São Paulo |
 

Funcionários querem que chefes se comuniquem mais e melhor e se interessem pela vida pessoal dos empregados



Um estudo da empresa de pesquisas Gallup revelou que quase metade dos profissionais que deixaram seus empredos, fizeram isso "para se afastar dos seus chefes".

O levantamento realizado com 7.200 americanos constatou que os funcionários que fazem reuniões regulares com seus gestores são três vezes mais propensos a se engajarem, ou seja, se sentirem envolvidos e entusiasmados com seu trabalho.

Os profissionais querem que a comunicação com os gestores seja constante, e não trate apenas sobre as metas ou projetos futuros, mas que os líderes tenham interesse em sua vida pessoal também.




Mais da metade dos trabalhadores (54%) que deram a nota mais alta no quesito "sentir-se à vontade para se aproximar do chefe com qualquer tipo de pergunta" estão ativamente engajados – a proporção cai para 24% para aqueles que deram a segunda nota mais alta na classificação. Além disso, cerca de um quarto dos entrevistados disseram que não se sentem confortáveis ​​trazendo à tona questões pessoais com o chefe.

Segundo o estudo, os trabalhadores também desejam mais clareza sobre a expectativa de seus chefes em relação ao seu trabalho e que todos os funcionários sejam tratados da mesma maneira, expondo os preguiçosos. 




Chefes chatos, geralmente, são vilões na ficção:



A grosseira Miranda Priestly (Meryl Streep), de O Diabo Veste Prada. Foto: Reprodução

A grosseira Miranda Priestly (Meryl Streep), de O Diabo Veste Prada.
Foto: Reprodução


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O grosseiro Téo Pereira (Paulo Betti), da novela Império. Foto: Reprodução

O grosseiro Téo Pereira (Paulo Betti), da novela Império.
Foto: Reprodução


Mr Burns, o chefe chato de Homer Simpson em Os Simpsons. Foto: Reprodução

Mr Burns, o chefe chato de Homer Simpson em Os Simpsons.
Foto: Reprodução


Em

Em "Homem Aranha", Peter Parker sofre com o chefe grosseirão
interpretado por J.K. Simmons.
Foto: Divulgação


Meredith Johnson, interpretada por Demi Moore, era a chefe que dava em cima do subordinado em


Meredith Johnson, interpretada por Demi Moore,
era a chefe que dava em cima do subordinado
em "Assédio Sexual".
Foto: Divulgação





"Como eliminar seu chefe" é um clássico dos anos 1980,
com o detestável chefe interpretado por Dabney Coleman.
Foto: Divulgação


    Félix (Mateus Solano), em Amor à Vida, xingava sua secretária de cadela. Foto: TV Globo / Divulgação

    Félix (Mateus Solano), em Amor à Vida,
    xingava sua secretária de cadela.
    Foto: TV Globo / Divulgação



    Frank Underwood (Kevin Spacey) da série House of Cards, egocêntrico, mandão e criminoso. Foto: Reprodução

    Frank Underwood (Kevin Spacey) da série House of Cards,
    egocêntrico, mandão e criminoso.
    Foto: Reprodução


    O machista Bill Masters (Michael Sheen), da série Masters of Sex. Foto: Reprodução

    O machista Bill Masters (Michael Sheen),
    da série Masters of Sex.
    Foto: Reprodução



    O arrogante Don Draper (Jon Hamm), de Madman. Foto: Reprodução

    O arrogante Don Draper (Jon Hamm),
    de Madman.
    Foto: Reprodução


    John Milton (Al Pacino), de Advogado do Diabo. Foto: Reprodução

    John Milton (Al Pacino), de Advogado do Diabo.
    Foto: Reprodução


    quarta-feira, 6 de maio de 2015

    GOLPES: TESTE SE É VÍTIMA POTENCIAL










    Confira as dicas e recomendações para diminuir riscos de cair em golpes


    Como você protege seus documentos e seus cartões?

    Como você se desfaz dos seus recibos?

    Faça o teste e saiba como se proteger!



    Uma empresa especializada fez um cálculo e concluiu que, a cada 14 segundos, um brasileiro é alvo de algum golpe de fraude de identidade.


    Para diminuir o risco de fraude, é preciso ficar atento a alguns detalhes na hora de fazer uma compra. Veja no vídeo acima alguns conselhos para diminuir o risco de cair num golpe.


    E você? Como você protege seus documentos e seus cartões? Como você se desfaz dos seus recibos? A Serasa preparou um teste para você descobrir qual o seu risco de ser vítima de uma fraude e te ajudar a se proteger.


    Clique aqui para fazer o teste




    FONTE:


    JORNAL NACIONAL - REDE GLOBO
    Edição do dia 05/05/2015
    05/05/2015 20h16 - Atualizado em 05/05/2015 21h34

    ATENÇÃO: GOLPES CONTRA O CONSUMIDOR








                  


    A cada 14 segundos um brasileiro é alvo de golpes contra o consumidor


    Em março, tentativas de fraudes contra o consumidor bateram recorde no país: mais de 183 mil. Setor da telefonia é o maior com tentativas de fraude.



    Você já foi vítima de alguma fraude com cheque, cartão clonado ou documento falsificado?


    Uma empresa especializada fez um cálculo - e concluiu que, a cada 14 segundos, um brasileiro é alvo de algum golpe desse tipo.

    Quem não foi vítima conhece pelo menos alguém que já foi.

    “Tive dois conhecidos que sofreram esse tipo de situação.

    Um foi o cartão de credito que foi clonado e um outro amigo conseguiram não sei de que forma conseguiram tirar uma quantia da conta dele”, conta o representante comercial Felipe Domingues.
     
    saiba mais
     
    Em março, as tentativas de fraudes contra o consumidor bateram recorde no país: mais de 183 mil tentativas. Ou seja, uma a cada 14 segundos no Brasil. É o maior número desde 2010, quando a pesquisa começou a ser feita.

    “Antes era comum ter a perda dos seus documentos físicos, você perdia ou era roubado em algum lugar. Hoje a gente tem na internet, nas redes sociais, ofertas de emprego, pedindo seus dados pessoais, pedindo a sua adesão e acaba usando dados de pessoas honestas, pessoas sérias para usar para fraudes”, afirma o superintendente da Serasa Consumidor Julio Leandro.

    Maristela nunca perdeu os documentos, nem foi assaltada. Mesmo assim, foi vítima de fraude. Os criminosos clonaram cinco cheques e descontaram em agências diferentes. Todos os dados do cheque batiam, menos a assinatura.

    "Estavam comigo os cheques que foram descontados. Levei um susto quando fui ver o meu saldo, que vi ali R$ 22.500 negativado e eu só recuperei esse dinheiro na minha conta uma semana depois”, conta a gerente de atendimento Maristela Lobello.

    Quase a metade das tentativas de fraude foi registrada no setor de telefonia. Segundo a Serasa, ele é um dos mais visados porque os bandidos normalmente compram celulares com documentos falsificados para dar continuidade a fraudes em outras áreas.

    Depois da telefonia, o setor com mais tentativas de fraude em março foi o de serviços, incluindo aí como alvos construtoras, imobiliárias, salão de beleza e empresas de pacotes turísticos. O setor bancário foi o terceiro mais atingido. Nesses casos, os fraudadores tentaram usar documentos falsos para por exemplo abrir uma conta, alugar um apartamento, comprar uma viagem ou até mesmo abrir uma empresa de fachada.

    “O consumidor tem que ter certeza que quando ele está dando seus dados pessoais é para um lugar de confiança. Porque o dado pessoal cada vez mais passa a ser um tesouro que aquele consumidor tem que é o nome dele no mercado também”, diz Julio Leandro.


    FONTE:
    JORNALNACIONAL - REDE GLOBO
    Edição do dia 05/05/2015
    05/05/2015 21h14 - Atualizado em 05/05/2015 21h33