quarta-feira, 13 de maio de 2015

FUNDOS IMOBILIARIOS





Fundos Imobiliários:

O Guia Definitivo






Fundos Imobiliários



O que você acha de ser proprietário de um imóvel, receber mensalmente os alugueis sem problemas de inadimplência e com valores acima do mercado?

“Isso é bom demais para ser verdade”, você deve estar pensando…

E se esse imóvel for um shopping, hotel ou empresarial?

E se, além disso tudo, os rendimentos forem
 isentos de imposto de renda?

A boa notícia é que esta opção de investimento existe.

E o melhor: está ao seu alcance.

Conheça, a partir de agora, tudo que você precisa saber sobre fundos imobiliários.





O Que São Fundos Imobiliários?

Fundos imobiliários são um veículo de investimento em imóveis com o objetivo de conseguir retorno pela exploração de locaçãoarrendamento, venda do imóvel e demais atividades do setor imobiliário.
Do patrimônio de um fundo, podem participar um ou mais imóveis, parte de imóveis, direitos a eles relativos, entre outras opções.
Na maior parte dos fundos imobiliários, o investimento se resume a comprar um imóvel para receber a renda do aluguel e se aproveitar da valorização.
Criados no Brasil em 1993, os fundos imobiliários são fiscalizados pela CVM com a rigidez padrão para os mercados abertos e obedecem a um amplo número de regras.
A CVM reconhece a fragilidade dos cotistas diante da administração do fundo e, portanto, visa protegê-los de administrações temerárias ou eventuais conflitos de interesses.
Os fundos imobiliários estão regulados pela Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2008.
Como você vai descobrir daqui a pouco, os fundos imobiliários dispõem de benefícios tributários no Brasil que os colocam entre as melhores alternativas de investimento do mercado.


Investimento em Imóveis

Investimento em Imóveis

O investimento em fundos imobiliários, na prática, é bastante similar à compra de um imóvel pelo investidor, com vantagens substanciais, como pode ser visto na tabela a seguir:


ImóveisFundos Imobiliários
Simplicidade
Investidor precisa se preocupar, entre outras coisas, com escrituras, certidões, ITBI, locação, vacância, reforma, cobrança
Por meio do Home Broker o investidor negocia as suas quotas sem se preocupar com burocracia e dia-a-dia do investimento
Liquidez
A venda depende de diversas variáveis e complicações que tornam a venda rápida de um imóvel uma tarefa difícil
As quotas são negociadas em bolsa, mitigando o risco de não se conseguir vender o ativo, além de ser livre das complicações burocráticas
Custos
A média cobrada pelo corretor de imóveis para realizar a venda é de 5%
O investidor paga apenas 0,5% de corretagem (pode variar, dependendo da corretora escolhida) para transacionar suas quotas no mercado
Fracionamento
A compra de um imóvel diretamente implica dificuldades de se dividir o aporte com outros investidores, bem como, realizar venda parcial de imóveis
O investimento em fundos imobiliários pode ser fracionado em quotas e o investidor pode comprar/vender mais ou menos de um imóvel, tornando o investimento acessível a mais investidores
Vantagem Fiscal
Os aluguéis provenientes dos imóveis de propriedade direta são tributados pelo IRPF
Não há incidência de IR sobre o rendimento distribuído pelo fundo, o que aumenta o retorno
Risco
A propriedade de um imóvel faz com que o seu proprietário fique exposto ao risco de vacância e inadimplência
O fundo imobiliário investe em grandes empreendimentos, com diversificação de inquilinos, não dependendo da qualidade financeira e presença de um só inquilino
Gestão
O proprietário de um imóvel de aluguel, em geral, não tem tempo para observar o dia-a-dia do imóvel e encontrar maneiras de melhorar os seus ganhos
O fundo possui escala de recursos suficiente para contratar profissionais especializados no setor que irão otimizar a rentabilidade
Imóveis
O investidor fica restrito aos ativos que consegue encontrar e à qualidade de imóvel correspondente ao montante de que tem disponível
O fundo imobiliário, pelo seu volume, tem acesso a grandes empreendimentos de primeira linha, que, sozinho, o investidor não conseguiria acessar
 

Fundos Imobiliários: Vantagens e Desvantagens

Vantagens e Desvantagens

Agora que você já entendeu as principais diferenças entre investir em fundos imobiliários e ter um imóvel, chegou o momento de conhecer as principais vantagens (e desvantagens) dos fundos imobiliários.



Vantagens

Liquidez

Em poucos dias, o investidor adquire ou aliena sua participação indireta em certas propriedades.

Renda passiva

Aluguéis são considerados renda passiva.
São, até o dia em que você precisa despejar seu inquilino (e tem que contratar advogado, ir a audiências…) ou até o dia em que seu inquilino deixa o imóvel e você tem que reformá-lo para corrigir defeitos, ou renová-lo, caso seja mais antigo (e terá que contratar e lidar com a mão de obra da construção civil).
Enfim, ao contrário dos fundos imobiliários, o aluguel tradicional é apenas uma renda “quase” passiva.

Diversificação

Adquirindo um único fundo, o investidor pode investir em muitos imóveis diferentes, eliminando o risco de total vacância e diminuindo o risco de desvalorização imobiliária de uma determinada região.

Baixo investimento inicial

É possível investir em fundos imobiliários a partir de R$ 1 mil.
Na verdade, você pode investir até menos que isso, mas a taxa de corretagem não compensaria.

Maior rentabilidade

Tradicionalmente, o percentual de retorno sobre o investimento em aluguéis de imóveis comerciais é superior ao de imóveis residenciais.

Menor risco de crédito

Há sempre o risco de inadimplemento, mas ter inquilinos como grandes bancos ou supermercados, por exemplo, deixa qualquer um bem mais tranquilo.

Isenção de Imposto de Renda

As distribuições pagas aos investidores que possuem cotas de fundos imobiliários são isentas do imposto de renda.

Baixo custo

Os maiores complicadores da compra e venda de imóveis são os diversos custos incidentes sobre o valor de compra e venda e a comissão do corretor.
No caso dos fundos imobiliários, em termos relativos, a corretagem, emolumentos cartoriais e até as taxas de administração são muito inferiores.

Publicidade de informações

Se em um fundo de investimento comum, composto apenas de instrumentos financeiros, você praticamente não sabe o que há na carteira (a menos que acesse mensalmente essa informação na CVM), no caso de fundos imobiliários ocorre o contrário: gestores/administradores têm que publicar praticamente tudo que se refere ao imóvel, pois são fiscalizados pela CVM e BM&FBovespa.

Maior ganho de capital

Possibilidade de aquisições a preços muito abaixo do justo e vendas muito acima, por causa da má interpretação do mercado, via de regra, da abstração dos instrumentos financeiros.



Desvantagens

Riscos da terceirização da administração e gestão

Podem existir administradoras que, mesmo de boa fé, dilapidam o patrimônio do fundo com más aquisições, gastos desnecessários e toda forma de dinheiro mal empregado.

Sensação de impotência

Se você gosta de ter o controle total sobre o imóvel, os fundos imobiliários não se encaixam no seu perfil.
Neles, você é apenas uma espécie de “condômino”, junto com outros milhares e só mediante votação em Assembleias poderá tentar influenciar em algo.

Risco do imediatismo

Com a possibilidade de contratação de formadores de mercado, os fundos imobiliários podem gastar o seu precioso dinheiro com “aparecer” em vez de melhorias ou reinvestimentos nos imóveis.

Risco de emissões frequentes e desmesuradas

Como o gestor/administrador, na maioria das vezes, recebe um percentual do valor do patrimônio do fundo imobiliário, uma das maneiras de aumentar a receita deles, quando precisam, é emitir novas cotas do fundo, ainda que para adquirir imóveis não tão interessantes.
No longo prazo, isso é ruim para o cotista.

Risco de insider trading

Pessoas com informações privilegiadas podem se antecipar aos fatos relevantes e levar vantagem indevida sobre o resto do mercado.

Risco de prejuízo financeiro

Possibilidade de aquisições das cotas a preços muito acima do justo, ou vendas muito abaixo, por causa da má interpretação do mercado em geral da abstração dos instrumentos financeiros.




Como investir em Fundos Imobiliários?

como-investir

A forma de investimento é similar ao investimento em ações, através do home broker, com a vantagem de ter um risco bem menor.
Para isso, basta se cadastrar numa corretora que ofereça este tipo de investimento (ou verificar junto à sua corretora se ela permite investir em fundos imobiliários) e realizar as primeiras operações.
Para conhecer todos os fundos imobiliários disponíveis no mercado, basta clicar neste link.


Tipos de Fundos Imobiliários

Os FII normalmente são constituídos para adquirir imóveis comerciais, locá-los e distribuir os aluguéis. Porém, eles não se restringem a essas operações.
Além das operações de compra para aluguéis (de escritórios, galpões, etc.), há também:
  • Exploração de imóveis residenciais visando à incorporação (construção e venda desses imóveis);
  • Exploração da atividade-fim de hotéis e shoppings;
  • Aplicação em outros fundos ou em ativos financeiros com lastro em contratos de base imobiliária (como os CRI – Certificados de Recebíveis Imobiliários, LCI, CH e CCI.).

Tijolo, Papel e Fundos

A principal classificação dos fundos imobiliários é a divisão entre os de papel e os de tijolo.
É considerado “de tijolo” aquele que tem em seu ativo direitos reais sobre imóveis.
Já os “de papel” são aqueles que têm política de investimento em direitos creditórios com lastro em contratos de aluguel ou financiamentos (CRI e LCI, por exemplo).
Por fim, existem também os chamados “fundos de fundos imobiliários” que, como o nome já diz, são fundos imobiliários que investem em outros fundos imobiliários.

Conclusão

O investimento em fundos imobiliários é uma excelente alternativa para diversificar sua carteira e ainda investir em imóveis com muito mais segurança e praticidade.
Além disso, a distribuição de rendimentos dos fundos imobiliários é isenta do imposto de renda.
Importante ressaltar que o ganho de capital na venda sofre tributação de 20% sobre o lucro da operação.
Em outras palavras, se você vende um determinado fundo imobiliário com lucro (acima do preço que você havia comprado), esta diferença entre o preço de venda e o preço de compra é tributada em 20%.
Por fim, existe uma infinidade de tópicos que você pode aprender sobre fundos imobiliários, mas, na minha opinião, existem dois que são absolutamente essenciais:
  1. Saber comparar a rentabilidade dos fundos imobiliários com aplicações financeiras de renda fixa;
  2. Saber calcular o preço justo de um fundo imobiliário, para saber se o valor de mercado está barato ou caro.
Para aprender estes dois pontos específicos (entre tantos outros importantes), recomendo fazer curso sobre Imóveis e Fundos Imobiliários.
Além de aprofundar seu conhecimento sobre fundos imobiliários, você também vai aprender:
  • Como definir a hora de comprar ou vender imóvel como forma de investimentos;
  • Como calcular se é melhor construir ou comprar imóveis;
  • Como calcular se é melhor alugar ou comprar;
  • Como calcular se é melhor comprar imóvel para alugar ou investir em Fundos Imobiliários ou ainda investir em renda fixa;
  • Como calcular se o imóvel que você está comprando vale o preço pedido.


fonte: Quero ficar rico - educação financeira


autor:


Rafael Seabra

Rafael Seabra

Conquistou a independência financeira e
quer ajudar você a alcançar o mesmo objetivo.

terça-feira, 12 de maio de 2015

TERCEIRIZAÇÃO & DIREITOS TRABALHISTAS





Terceirizados se queixam de direitos esvaziados









Por Maíra Teixeira - iG São Paulo |


 


Para terceirizados, grande sonho é ser contratado pelas empresas para quais prestam serviços; rotinas, pressão, salários e participação nos lucros são algumas desvantagens citadas


A Força Sindical, ao lado da Fiesp e da CNI, defendem a ampliação das regras da terceirização




Nos últimos meses, as mudanças nas atuais regras da terceirização têm polarizado centrais sindicais, empresas, partidos de situação e oposição.

O tema, com ares de novidade, discute a ampliação das regras hoje em vigor. Um dos pontos de maior tensão entre defensores e críticos é a terceirização da atividade-fim, não apenas da atividade-meio.





No ato da CUT durante o Dia do Trabalho, a ampliação da terceirização foi criticada
Roberto Parizotti/ CUT
No ato da CUT durante o Dia do Trabalho, a ampliação da terceirização foi criticada





O projeto de lei 4330/2004, apresentado pelo ex-deputado e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), foi aprovado pela Câmara Federal em 22 de abril, após alterações em emendas que permitem a terceirização da atividade-fim.


Empresários afirmam que a regulamentação vai aumentar a fiscalização e os direitos do terceirizados, enquanto os antagonistas ao projeto defendem que haverá precarização nas relações trabalhistas, redução de salário e consequente declínio da massa salarial.







O iG procurou profissionais de diversos setores que são terceirizados para ouvir relatos sobre como era o dia a dia em suas funções. Os nomes das pessoas entrevistadas foram trocados para proteger os empregos.








Participação nos lucros de terceirizada em refinaria é um terço de contratado



Milena Costa, de 34 anos, trabalhava como funcionária terceirizada em uma refinaria da Petrobras no Estado de São Paulo. Há um mês foi demitida porque a empresa para qual trabalhava deve encerrar os contratos com a estatal.


"Os petroleiros se acham, acham que mandam. Sei que alguns locais somente o chefe da equipe terceirizada pode se reportar aos funcionários diretos da Petrobras. Há, sim, muita diferenciação", conta Milena.


Ela acredita que o fato de a obra ser muito grande e os canteiros separados, muitas vezes entre empresas terceirizadas e Petrobras, causa uma segregação. "Os canteiros e refeitórios são separados.


Outra coisa absurda é a participação nos lucros, que é feita mediante acordo sindical.


Para terceirizados, a PLR de 2014, foi de R$ 4 mil, enquanto o dos contratados na refinaria foi de R$ 15 mil. Os sindicatos são diferentes."








Técnico de manutenção vivia de contratos temporários

Paulo Ricardo Pereira, de 33 anos, é técnico em manutenção, mas atualmente está desempregado. Os últimos três empregos dele, todos com carteira assinada, foram em empresas que prestam serviços para a indústria de metalurgia, dois duraram nove meses e o último durou um ano.


A Força Sindical, ao lado da Fiesp e da CNI, defendem a ampliação das regras da terceirização
Agencia Brasil/reprodução
A Força Sindical, ao lado da Fiesp e da CNI, defendem a ampliação das regras da terceirização

"Eu não acho ruim ser terceirizado porque nessas áreas de metalurgia e de produção, que me interessam, a maioria dos contratos é assim. Mas todo mundo quer ser contratado pela empresa principal, sem dúvida esse é o nosso sonho." Pereira afirma que sempre trabalhou com contratos temporários, mas apenas com os benefícios de vale-transporte, vale-refeição e plano médico. "Sempre que comparava os benefícios que a minha empresa dava com os dos funcionários contratados direto pela empresa via uma grande desigualdade. Isso era ruim." 

Pereira fala sobre o lado negativo de ser terceirizado.

"Sempre existe a possibilidade de ir prestar serviço para outra empresa, mas as condições mudam e nem sempre é para melhor. O último trabalho que eu fiz, quando acabou o contrato, me ofereceram a mesma função, mas em outro Estado. Eu até queria continuar, mas não em outro lugar."








Função de atendente de telemarketing é vista como entrada no mercado



Leandro Abreu, de 19 anos, trabalha como atendente de telemarketing ativo (fazendo ligações para clientes de uma operadora de telefonia para oferecer serviços e produtos) em uma grande empresa de call center, no centro de São Paulo, e conta que gostaria de ser contratado para o cliente que atende, na terceirizada. "O salário seria maior, eu teria benefícios melhores e as metas não seriam tão agressivas." Ele conta que faz faculdade de Direito e vê o trabalho de atendimento de telemarketing como uma função temporária.


"A empresa até tem um plano de carreira, mas quase ninguém aposta nele por dois motivos: o preconceito contra nossa função e porque, na realidade, há incentivo monetário para batermos as metas, mas é difícil alcançá-las e ter motivação dentro desse trabalho cansativo, onde ganhamos pouco e onde as pessoas de maneira geral nos desrespeitam." Paulo confirma o que dizem especialistas, a função é vista como porta de entrada no mercado de trabalho, mas apesar de haver treinamentos recorrentes e qualificação, a inexperiência da maior parte desse grupo de trabalhadores cria um ranço que desmotiva o trabalhador dentro de sua rotina.











"Terceirizado tem tratamento pior"



Antônia, de 18 anos, trabalha na mesma empresa de Paulo, mas atende um cliente diferente, recebe chamadas (receptivo) para realizar as ações solicitadas pelos clientes de uma empresa de pagamentos eletrônicos para pedágio e estacionamentos.


"Nesse setor temos tudo certinho, trabalhamos seis horas, com intervalos regulares, como manda a lei. Mas tem, sim, uma grande diferença no tratamento do terceirizado. Dentro da empresa onde estou nosso tratamento é pior. Por exemplo, o cliente tem uma sala com menos pessoas, com café, água e um ambiente muito melhor, menos apinhado de gente. É como se o cliente ficasse em uma ilha, cercado pelo atendimento, com suas incontáveis baías, onde é preciso atender ligações incessantemente, onde tudo é cronometrado", explica.


Ainda segundo Antônia, "se eu fosse contratada pela empresa que atendo, teria uma série de benefícios que não tenho como terceirizada. Os salários pagos são maiores também quando somos contratados pela empresa. Essa é a maior vontade de quem trabalha aqui: ser contratado pelo cliente. Tem gente que diz que nem mudaria de função se isso acontecesse".








"Ser contratado é, com certeza, o maior sonho"



Carolina, de 25 anos, é gerente de uma empresa terceirizada de atendimento, onde trabalha há quatro anos. Como já foi promovida, é uma prova de que é possível fazer uma carreira nesse tipo de empresa. Mas ela conta que os clientes fazem muita pressão para elevar metas.


"Exigem qualidade, mas não dão a condição ideal e os contratos são reavaliados com aperto das funções para os atendentes. É possível bater metas, mas tem de ter dedicação, pensar no cliente que está atendendo, buscando ser a solução da chamada. A meta principal de quem atende a reclamações é fazer com que o cliente não precise ligar de novo. Muitas vezes, a empresa não quer atender o cliente e quem fica na linha de tiro é atendente."


Sobre o sonho de ser contratada direto pela empresa, Carolina não titubeia:


"Com certeza, esse é o grande sonho de todos. Hoje são poucas terceirizadas que bonificam 100% das metas, isso desestimula. A média de permanência do trabalhador é de seis meses a um ano. É difícil ficar. Para mim, a pessoa que avança nessa carreira tem objetivos pessoais fortes e utiliza o trabalho para conquistá-lo. A maioria dos jovens não tem um planejamento assim. Isso é ruim".


A meta de cada atendente receptivo, conta Carolina, é receber 62 ligações por dia, o que dá um tempo médio de duração de 300 segundos (5 minutos) por chamada. 




Leia mais:





quinta-feira, 7 de maio de 2015

MOTIVOS PARA DEIXAR UM EMPREGO







Profissionais deixam empregos por

 insatisfação com chefes,

diz estudo



Por iG São Paulo |
 

Funcionários querem que chefes se comuniquem mais e melhor e se interessem pela vida pessoal dos empregados



Um estudo da empresa de pesquisas Gallup revelou que quase metade dos profissionais que deixaram seus empredos, fizeram isso "para se afastar dos seus chefes".

O levantamento realizado com 7.200 americanos constatou que os funcionários que fazem reuniões regulares com seus gestores são três vezes mais propensos a se engajarem, ou seja, se sentirem envolvidos e entusiasmados com seu trabalho.

Os profissionais querem que a comunicação com os gestores seja constante, e não trate apenas sobre as metas ou projetos futuros, mas que os líderes tenham interesse em sua vida pessoal também.




Mais da metade dos trabalhadores (54%) que deram a nota mais alta no quesito "sentir-se à vontade para se aproximar do chefe com qualquer tipo de pergunta" estão ativamente engajados – a proporção cai para 24% para aqueles que deram a segunda nota mais alta na classificação. Além disso, cerca de um quarto dos entrevistados disseram que não se sentem confortáveis ​​trazendo à tona questões pessoais com o chefe.

Segundo o estudo, os trabalhadores também desejam mais clareza sobre a expectativa de seus chefes em relação ao seu trabalho e que todos os funcionários sejam tratados da mesma maneira, expondo os preguiçosos. 




Chefes chatos, geralmente, são vilões na ficção:



A grosseira Miranda Priestly (Meryl Streep), de O Diabo Veste Prada. Foto: Reprodução

A grosseira Miranda Priestly (Meryl Streep), de O Diabo Veste Prada.
Foto: Reprodução


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O grosseiro Téo Pereira (Paulo Betti), da novela Império. Foto: Reprodução

O grosseiro Téo Pereira (Paulo Betti), da novela Império.
Foto: Reprodução


Mr Burns, o chefe chato de Homer Simpson em Os Simpsons. Foto: Reprodução

Mr Burns, o chefe chato de Homer Simpson em Os Simpsons.
Foto: Reprodução


Em

Em "Homem Aranha", Peter Parker sofre com o chefe grosseirão
interpretado por J.K. Simmons.
Foto: Divulgação


Meredith Johnson, interpretada por Demi Moore, era a chefe que dava em cima do subordinado em


Meredith Johnson, interpretada por Demi Moore,
era a chefe que dava em cima do subordinado
em "Assédio Sexual".
Foto: Divulgação





"Como eliminar seu chefe" é um clássico dos anos 1980,
com o detestável chefe interpretado por Dabney Coleman.
Foto: Divulgação


    Félix (Mateus Solano), em Amor à Vida, xingava sua secretária de cadela. Foto: TV Globo / Divulgação

    Félix (Mateus Solano), em Amor à Vida,
    xingava sua secretária de cadela.
    Foto: TV Globo / Divulgação



    Frank Underwood (Kevin Spacey) da série House of Cards, egocêntrico, mandão e criminoso. Foto: Reprodução

    Frank Underwood (Kevin Spacey) da série House of Cards,
    egocêntrico, mandão e criminoso.
    Foto: Reprodução


    O machista Bill Masters (Michael Sheen), da série Masters of Sex. Foto: Reprodução

    O machista Bill Masters (Michael Sheen),
    da série Masters of Sex.
    Foto: Reprodução



    O arrogante Don Draper (Jon Hamm), de Madman. Foto: Reprodução

    O arrogante Don Draper (Jon Hamm),
    de Madman.
    Foto: Reprodução


    John Milton (Al Pacino), de Advogado do Diabo. Foto: Reprodução

    John Milton (Al Pacino), de Advogado do Diabo.
    Foto: Reprodução


    quarta-feira, 6 de maio de 2015

    GOLPES: TESTE SE É VÍTIMA POTENCIAL










    Confira as dicas e recomendações para diminuir riscos de cair em golpes


    Como você protege seus documentos e seus cartões?

    Como você se desfaz dos seus recibos?

    Faça o teste e saiba como se proteger!



    Uma empresa especializada fez um cálculo e concluiu que, a cada 14 segundos, um brasileiro é alvo de algum golpe de fraude de identidade.


    Para diminuir o risco de fraude, é preciso ficar atento a alguns detalhes na hora de fazer uma compra. Veja no vídeo acima alguns conselhos para diminuir o risco de cair num golpe.


    E você? Como você protege seus documentos e seus cartões? Como você se desfaz dos seus recibos? A Serasa preparou um teste para você descobrir qual o seu risco de ser vítima de uma fraude e te ajudar a se proteger.


    Clique aqui para fazer o teste




    FONTE:


    JORNAL NACIONAL - REDE GLOBO
    Edição do dia 05/05/2015
    05/05/2015 20h16 - Atualizado em 05/05/2015 21h34

    ATENÇÃO: GOLPES CONTRA O CONSUMIDOR








                  


    A cada 14 segundos um brasileiro é alvo de golpes contra o consumidor


    Em março, tentativas de fraudes contra o consumidor bateram recorde no país: mais de 183 mil. Setor da telefonia é o maior com tentativas de fraude.



    Você já foi vítima de alguma fraude com cheque, cartão clonado ou documento falsificado?


    Uma empresa especializada fez um cálculo - e concluiu que, a cada 14 segundos, um brasileiro é alvo de algum golpe desse tipo.

    Quem não foi vítima conhece pelo menos alguém que já foi.

    “Tive dois conhecidos que sofreram esse tipo de situação.

    Um foi o cartão de credito que foi clonado e um outro amigo conseguiram não sei de que forma conseguiram tirar uma quantia da conta dele”, conta o representante comercial Felipe Domingues.
     
    saiba mais
     
    Em março, as tentativas de fraudes contra o consumidor bateram recorde no país: mais de 183 mil tentativas. Ou seja, uma a cada 14 segundos no Brasil. É o maior número desde 2010, quando a pesquisa começou a ser feita.

    “Antes era comum ter a perda dos seus documentos físicos, você perdia ou era roubado em algum lugar. Hoje a gente tem na internet, nas redes sociais, ofertas de emprego, pedindo seus dados pessoais, pedindo a sua adesão e acaba usando dados de pessoas honestas, pessoas sérias para usar para fraudes”, afirma o superintendente da Serasa Consumidor Julio Leandro.

    Maristela nunca perdeu os documentos, nem foi assaltada. Mesmo assim, foi vítima de fraude. Os criminosos clonaram cinco cheques e descontaram em agências diferentes. Todos os dados do cheque batiam, menos a assinatura.

    "Estavam comigo os cheques que foram descontados. Levei um susto quando fui ver o meu saldo, que vi ali R$ 22.500 negativado e eu só recuperei esse dinheiro na minha conta uma semana depois”, conta a gerente de atendimento Maristela Lobello.

    Quase a metade das tentativas de fraude foi registrada no setor de telefonia. Segundo a Serasa, ele é um dos mais visados porque os bandidos normalmente compram celulares com documentos falsificados para dar continuidade a fraudes em outras áreas.

    Depois da telefonia, o setor com mais tentativas de fraude em março foi o de serviços, incluindo aí como alvos construtoras, imobiliárias, salão de beleza e empresas de pacotes turísticos. O setor bancário foi o terceiro mais atingido. Nesses casos, os fraudadores tentaram usar documentos falsos para por exemplo abrir uma conta, alugar um apartamento, comprar uma viagem ou até mesmo abrir uma empresa de fachada.

    “O consumidor tem que ter certeza que quando ele está dando seus dados pessoais é para um lugar de confiança. Porque o dado pessoal cada vez mais passa a ser um tesouro que aquele consumidor tem que é o nome dele no mercado também”, diz Julio Leandro.


    FONTE:
    JORNALNACIONAL - REDE GLOBO
    Edição do dia 05/05/2015
    05/05/2015 21h14 - Atualizado em 05/05/2015 21h33

    terça-feira, 5 de maio de 2015

    FRANQUIAS DE BIJUTERIAS NO NORDESTE





    À frente de três franquias,

    Grupo Ornatus

    investe no Nordeste




    Marcus Vinicius Pilleggi
       
    O Grupo Ornatus, detentor de três franquias - Morana Acessórios, de lojas de bijuterias, Jin Jin Wok, de fast food de gastronomia asiática, e Balonè, de bijuterias destinadas ao público jovem, vê o Nordeste como um polo forte de varejo ainda pouco explorado.


    Por isso resolveu investir e levar suas marcas para a região. A meta é abrir 14 unidades da Morana, três da Balonè e três da Jin Jin Wok até o final do ano. Essas 20 lojas devem ser responsáveis pelo crescimento estimado de 40% do grupo em 2010.


    SAIBA MAIS


    O investidor interessado em qualquer uma das franquias do Grupo Ornatus deve se adequar a algumas exigências dos franqueadores.


    Não se requer experiência anterior no ramo do comércio, mas é recomendável que o interessado já tenha vivenciado alguma experiência na liderança de equipes de trabalho.


    O investidor precisa ter 2o grau completo ou curso técnico concluído e é desejável que tenha conhecimentos básicos de matemática financeira, contabilidade e administração de pequena empresa.

    O franqueado também precisa ter disposição para trabalhar após o expediente e nos finais de semana se necessário e ter facilidade em lidar com o público.



    É preciso disponibilidade financeira para investir na instalação da unidade.


    Entre as cidades que são os principais alvos das franquias estão:


    - Mossoró, no Rio Grande do Norte,
    - Juazeiro do Norte, no Ceará,
    - Petrolina, em Pernambuco, e
    - Itabuna, na Bahia.










    Grupo quer abrir 20 unidades de suas franquias na região até o final do ano



    Marcus Vinicius Pilleggi
     
      Divulgação



    Quanto custa ter uma franquia Morana
    Investimento inicialCerca de R$ 220 mil
    Taxa de franquiaR$ 30 mil
    Taxa de royalties23% sobre o faturamento projetado
    Taxa de publicidade3% sobre o faturamento bruto
    Faturamento mensal mínimoR$ 55 mil
    Prazo médio de retorno do investimentoDe 18 a 24 meses
    Prazo de contrato60 meses
    Regiões de interesseNordeste
    Área minima da unidade30m2
    Funcionários6





      Divulgação


    Quanto custa ter uma franquia Jin Jin Wok

    Investimento inicialCerca de R$ 300 mil
    Taxa de franquiaR$ 30 mil
    Taxa de royalties5% sobre o faturamento bruto
    Taxa de publicidade2% sobre o faturamento bruto
    Faturamento mensal mínimoR$ 72 mil
    Prazo médio de retornoDe 18 a 24 meses
    Prazo de contrato60 meses
    Regiões de interesseNordeste
    Área mínima35m2
    Funcionários12






      Divulgação


    Quanto custa ter uma franquia Balonè

    Investimento inicialR$ 300 mil
    Taxa de franquiaR$ 30 mil
    Taxa de royaltiesInclusa no estoque adquirido pela distribuidora
    Taxa de publicidade3% sobre o faturamento bruto
    Faturamento médio mensal R$ 40 mil
    Prazo médio de retornoDe 18 a 24 meses
    Regiões de interesseNordeste
    Área mínima30m2
    Funcionários6
    Prazo de contrato60 meses

    Fonte: Grupo Ornatus

    segunda-feira, 4 de maio de 2015

    NOVA CLASSE MÉDIA FAZ MALABARISMO FINANCEIRO !!




    Nova classe média faz
    malabarismo financeiro e
     seleciona conquistas













    Cortar o restaurante nas horas de lazer, mas garantir a TV por assinatura e a internet em casa. Reduzir as idas ao shopping, mas aumentar as compras no atacado.

    Manter o achocolatado de marca nobre, mas misturá-lo com outro, mais barato.

    Em maior ou menor grau, ponderar escolhas como essas já faz parte do cotidiano de milhares de famílias brasileiras. 


    Essas manobras foram identificadas em pesquisas recentes que acompanham hábitos da chamada nova classe média.

    Na avaliação de especialistas em consumo e em comportamento na base da pirâmide, as escolhas indicam que a classe C já começou a abdicar de algumas conquistas, consideradas menores, na tentativa de preservar outras, mais importantes.








    Nova classe média faz malabarismo financeiro: Um novo controle nas finanças. Silva desistiu de cortar TV a cabo e internet porque agora são essenciais para os filhos © Fornecido por Estadão
    Um novo controle nas finanças. Silva desistiu de cortar TV a cabo e internet porque agora são essenciais para os filhos 





    “Pesquisas com a classe C sempre identificaram que o seu maior temor era, genericamente, perder as suas conquistas recentes”, diz Maurício Prado, sócio-diretor da Plano CDE, consultoria especializada em pesquisas sobre a baixa renda.


    “O risco difuso virou realidade por causa da possibilidade de perda de emprego e de queda na renda: é preciso fazer escolhas.”


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    Nova classe média faz malabarismo financeiro 

     
    Três levantamentos realizados neste início de ano pela Plano CDE traçam um retrato de como a classe C sente e reage à primeira crise econômica desde que ascendeu na pirâmide social (veja quadro).


    O mais recente, feito há três semanas, mostra que a maior preocupação de famílias com renda entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil é não ter dinheiro para pagar as contas - contas essas que têm uma composição mais sofisticada.


    “Há o smartphone, a TV por assinatura, a prestação do carro”, diz Prado. “Há 15 anos, deixar de comprar sabão em pó de marca era perda de status, agora, já nem tanto.”

    Na reacomodação de prioridades, o celular, por exemplo, reina.


    A tarifa não é barata, mas ele não está entre os itens que já foram restringidos e só aparece no fim da lista de eventuais economias futuras.


    O salão de beleza, que viveu um boom, perde força, porque unha e cabelo podem ser feitos em casa a um custo inferior.


    O plano de saúde privado também começa a ser descartado - bem ou mal, há o SUS. 
    A relação com produtos básicos, mais tradicionais, por sua vez, dá sinais de que está em transformação.


    Historicamente, reduzir a compra do básico, especialmente de comida, era o último artifício de economia na baixa renda.


    Neste início de ano, porém, a Nielsen, uma das maiores empresas de pesquisa de mercado do mundo, identificou desaceleração justamente nisso. 






    Básico.


    A Nielsen acompanha um conjunto de produtos que forma uma espécie de cesta básica, com arroz, feijão, desodorante e xampu, por exemplo.


    Há um dado curioso quando se observa a quantidade de itens.


    Em janeiro e fevereiro do ano passado, em relação a 2013, quando a economia ia bem, o volume teve uma alta de 6,9%.


    Em janeiro e fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, a alta foi de apenas 1,2% - as pessoas compraram um número menor de itens.


    “A dona de casa é uma malabarista das finanças, poupa, sim, mas em parte garante um mimo, algo que na sua avaliação ela merece ter”, diz Olegário Araújo, diretor de atendimento ao atacado e varejo da Nielsen.


    Os mimos podem ter outra dimensão, como mostra Vânia Lages, de 55 anos. Ela ganha R$ 1,7 mil por mês como assistente administrativa de uma escola de primeiro grau.


    Sua conquista foi comprar um apartamento “perto de tudo”, no bairro de Pituba, em Salvador.


    O condomínio subiu para R$ 470 reais. Pesa. Mas ela não vai se mudar.


    “Tenho me privado de tantas alegrias, mas quero morar num lugar decente”, diz Vânia. Para compensar, trocou o plano do celular de pós para pré-pago, evita ir ao shopping e leva uma lista ao supermercado para não comprar o que não precisa. 

    COLABOROU HELIANA FRAZÃO, ESPECIAL PARA O ESTADO




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