quinta-feira, 8 de outubro de 2015

OS POLITICOS EFICIENTES VIVEM DIA A DIA DO POVO



OS POLITICOS EFICIENTES
VIVEM DIA A DIA DO POVO
 
 
 

 
Um político que usa transporte público.
 
É disso que precisamos!



A página Iconoclastia Incendiária postou a imagem abaixo, com o ex-candidato a presidente Eduardo Jorge (PV) dormindo em um trem do metrô de São Paulo.
 
Jorge, que costuma pedalar pelas ruas da capital, troca o carro — que ele admite ser poluente — pelo transporte público.
 
É de políticos que vivem o dia a dia da população que nós precisamos. Que utilizam transporte coletivo, SUS (Sistema Único de Saúde), escola pública.
 
Assim, nos representam mais adequadamente porque sabem das dificuldades que enfrentamos como usuários dos serviços oferecidos pelo Estado.
 
Eduardo Jorge, aquele candidato da zoeira, irreverente, é mais maduro e coerente que muito político por aí...
 

 
 
Mesmo dormindo.



FONTE:


Publicado: Atualizado:

sábado, 3 de outubro de 2015

CORTES INUTEIS QUE A PRESIDENCIA FEZ

 
 
 DE QUE ADIANTA PARA 
O ORÇAMENTO DA UNIÃO ?
 
 
- SALÁRIOS DE DILMA E DE TEMER TAMBÉM TERÃO CORTE DE 10%
 
- REDUÇÃO SOMENTE DE 3.000 CARGOS DE CONFIANÇA
 
- REDUÇÃO DE APENAS 8 MINISTÉRIOS EM VEZ DOS 10 QUE ERAM FOCO...
 
ESTAS AÇÕES NEM FAZER CÓCEGAS NO ORÇAMENTO DA UNIÃO !!!
 

© Fornecido por Notícias ao Minuto


Apesar de a presidente Dilma Rousseff ter anunciado somente a redução do salário dos ministros em 10%, como gesto para ajudar no ajuste fiscal, o seu próprio salário e do vice-presidente da República, Michel Temer, também sofrerão o mesmo corte de 10%.
 
Com isso, o vencimento da presidente, que é de R$ 30.934,70, passará para R$ 27.841,23. O vice-presidente e os ministros recebem a mesma remuneração da presidente da República e também terão seus salários reduzidos na mesma proporção.
 
Na reforma divulgada na manhã desta sexta-feira, 2, Dilma anunciou a diminuição de 39 para 31 ministérios.
 
Com os salários de ministros, presidente e vice, o governo gastava um total de R$ 1.268.322,70, e agora gastará R$ 918.760,55, uma economia de cerca de R$ 350 mil por mês, ou cerca de R$ 4,5 milhões em um ano, levando em conta o corte das 8 pastas e uma soma incluindo o 13º salário dessas autoridades.
 
Os novos ministros tomarão posse em uma cerimônia coletiva na próxima terça-feira, dia 6, às 10 horas.
 
Depois, haverá a transmissão de cargo deles em seus respectivos ministérios.
 
Na segunda-feira, a presidente Dilma estará fora do País, em viagem oficial à Colômbia. Com informações do Estadão Conteúdo.
 

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ONDE INVESTIR PARA GANHAR MAIS ??


Dólar, ações ou renda fixa:

onde investir para ganhar mais

 a partir de agora?

         Aplicações de renda fixa devem ser priorizadas no momento, já que pagam um retorno elevado com risco menor (Getty Images)      

As aplicações de renda fixa continuam como as melhores opções para alocar a maior parte do capital, segundo assessores de investimentos 
               
                                     
SÃO PAULO – O dólar já subiu cerca de 50% só este ano. A renda fixa continua muito atrativa, embalada pelo aumento das taxas de juros – a Selic está em 14,25% ao ano. Na Bolsa, a queda das ações também deixa alguns investidores na dúvida se seria um bom momento para comprar a aproveitar preços de ativos mais baratos. Neste cenário, qual a melhor opção de investimento para o prazo de um ano? 


Na opinião do assessor de investimentos Igor Franco Silva, da Prime Senior Investimentos, dificilmente o dólar subirá mais 50%. Além disso, ele lembra que não se pode considerar moeda como investimento. “Aplicar em moeda é especulação. Ela não paga dividendos, não tem fluxo de caixa e não emprega ninguém. O dólar só sobe ou desce”, destaca.
Aplicações de renda fixa devem ser priorizadas no momento, já que pagam um retorno elevado com risco menor (Getty Images)
Aplicações de renda fixa devem ser priorizadas no momento, já que pagam um retorno elevado com risco menor (Getty Images)
Daniel Zamboni, assessor de investimentos da br Investe, afirma que a aplicação em dólar deve ser feita principalmente com objetivo de proteção (hedge), mas lembra da importância de diversificar a carteira com ativos internacionais. “Especialmente em momentos de incerteza, as pessoas que conseguirem assimilar a importância da diversificação internacional serão menos afetadas. Porém, é preciso observar que o capital aplicado pode sofrer com o sobe e desce das cotações”, aponta.

 Já em relação à Bolsa, os especialistas são mais cautelosos. “Bolsa vai continuar sendo uma opção ruim até a economia global começar a crescer e principalmente o Brasil acertar alguns pontos internos (ajuste fiscal, volta do crescimento e término da crise política). Isto certamente não ocorrerá em 12 meses”, acredita Silva.
Diante disso, o consenso é que as aplicações de renda fixa são as melhores opções para alocar a maior parte do capital neste momento. “Atualmente é possível encontrar títulos pagando 17% ao ano com baixo risco, já que possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos)”, diz Silva.

O assessor de investimentos Marcos Almeida, da Private Investimentos, concorda. “Não acredito em nada que rentabilize mais que o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) até o próximo ano. Invista em renda fixa, mas em algum produto que pague um bom percentual do CDI. Em um ano você consegue um rendimento de até 14% líquido”, destaca.

Daniel Zamboni lembra que os títulos do Tesouro Direto têm sido muito procurados atualmente. “São aplicações conservadoras e garantidas pelo governo Federal. Há possibilidade, por exemplo, de manter o poder de compra, pois alguns são indexados à inflação”, destaca.

Ele destaca ainda que há outras opções de renda fixa um pouco mais sofisticadas e arriscadas, que pagam um retorno até maior. É o caso das debêntures incentivadas, cujo rendimento é isento de Imposto de Renda. “Normalmente elas pagam IPCA mais uma taxa fixa. “Em outras palavras, não importa se a inflação subir muito, o investidor estará sempre protegido da alta de preços”, afirma.
Mas neste caso é preciso se atentar para o risco de crédito da empresa que emitiu a debênture, já que elas não têm garantia do FGC como acontece em aplicações como o CDB, LCI e LCA. Além disso, o ideal é que o percentual da carteira alocado neste tipo de aplicação seja baixo.


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FONTE:

 InfoMoney
Por Diego Lazzaris Borges  

ALTA NA CONTA DE ENERGIA ELETRICA


 
 
Governo fará campanha para
explicar alta da conta de luz 


<p>A energia elétrica já subiu 47,33% no país de janeiro a agosto.</p>© Fornecido por Notícias ao minuto
Os ministros da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e de Minas e Energia, Eduardo Braga, se reuniram para tratar de uma campanha publicitária para prestar contas à população com o objetivo mostrar que o aumento de quase 50% das contas de luz assegurou robustez ao setor elétrico, indicando à população que, em troca da elevação das tarifas, o governo afastou riscos de racionamento.
 
 
Segundo dados do IBGE, a energia elétrica já subiu 47,33% no país de janeiro a agosto deste ano. No Rio, a tarifa da Light teve reajuste extraordinário de 22,5% em fevereiro, e consultorias esperam que o reajuste regular deste ano fique entre 5% e 15% em novembro.
 
A campanha do governo deve trazer dados do Programa de Investimentos em Energia Elétrica (PIEE), lançado em setembro, com previsão de contratação de R$ 198,4 bilhões em investimentos até 2018, e apresentar as usinas que serão ligadas nos próximos meses, como Teles Pires, em Mato Grosso, e Belo Monte, no Pará. O governo deve indicar, ainda, que o custo da energia elétrica tende a recuar até 2018, em razão desses novos empreendimentos.
 
Apenas no mês passado o governo federal passou a considerar oficialmente como zero o risco de haver qualquer déficit de geração de energia neste ano no país. Até agosto, segundo o jornal Extra, o governo acionou 3,9 mil megawatts de novas fontes geradoras, de um total de 6,4 mil MW previstos para este ano. As usinas de Belo Monte e Teles Pires já deveriam estar operando, mas isso ainda não ocorreu.
 
Uma pesquisa feita pelo Ibope e divulgada na quinta-feira pela Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) indicou que 88% dos brasileiros consideram os preços pagos pela energia elétrica altos ou muito altos. Seis em cada dez pessoas ouvidas consideram o preço da energia atualmente abusivo.
 
 
 
 
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FONTE:
 
 
Noticias ao minuto - MSN

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O TERROR VEM AÍ: CPMF




CPMF é "plano A, B, C e D do governo"

para equilibrar o orçamento,

diz ministro


Por Agência Brasil |
 

Nelson Barbosa, do Planejamento, reconhece dificuldade para aprovar volta do imposto no Congresso, mas defende medida

Agência Brasil


O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, defendeu nesta terça-feira (29) a recriação da CPMF, o imposto do cheque, durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento com deputados e senadores.

O ministro reconheceu a dificuldade para aprovar o tributo na Câmara, onde a proposta tramitas desde a semana passada, mas disse que o imposto é a melhor saída no momento.


Nelson Barbosa:
Antonio Cruz/Agência Brasil
Nelson Barbosa: "Apesar das dificuldades, CPMF é plano A, B, C e D do governo"
 
 
“Apesar das dificuldades, mantemos essa proposta como plano A, B, C e D, porque é o que consideramos a menos prejudicial [à economia] e mais adequada, o que implica suas dificuldades, sejam regimentais, de tramitação ou também políticas”, afirmou.
 
Barbosa classificou o pacote de ajuste anunciado pelo governo como "parte do processo de reconstrução do reequilíbrio macroeconômico” que dará as bases “para um novo ciclo de crescimento”.

O ministro disse que o governo vai encaminhar ao Congresso Nacional uma mensagem alterando a proposta orçamentária de 2016 (PLN 7/15). Segundo ele, os técnicos da pasta e os consultores de orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado estão trabalhando para identificar as despesas que poderão ser cortadas no texto. Enquanto isso, o Executivo negocia outros pontos da proposta, como o reajuste de categorias do funcionalismo público.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barbosa explicou que pretende fechar os números até o final de outubro. “Esse trabalho de construção [dos dados] é que está levando um tempo maior”, disse.
 
Pelas regras regimentais, a mensagem modificativa só pode ser acolhida pelo relator-geral da proposta orçamentária, deputado Ricardo Barros (PP-PR), se recebida até o início da apreciação do relatório preliminar do projeto, que, pelo cronograma da Comissão de Orçamento, será colocado em votação no dia 10 de novembro. Barros espera que as mudanças cheguem antes, no dia 4 de novembro.
 
 
 
Pacote

O envio do documento com alterações já era esperado, mas o governo não havia ainda confirmado ao Congresso. A necessidade decorre das medidas que o Executivo anunciou no dia 14 de setembro para garantir o superávit primário de 2016, que atingem tanto o lado da despesa quanto da receita.
O Executivo lançou um esforço fiscal de R$ 64,9 bilhões necessário para cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões da proposta orçamentária e gerar um superávit de R$ 34,4 bilhões. A mensagem poderá também considerar alterações administrativas que o governo anunciou que fará, como a redução do número de ministérios e cargos comissionados.
A última vez que o Poder Executivo enviou uma mensagem modificativa ao projeto orçamentário em tramitação no Congresso foi em 1998. Na época, a economia foi afetada pelas crises financeiras de países asiáticos e da Rússia, o que levou o governo Fernando Henrique Cardoso a alterar os números da proposta referente ao ano de 1999.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

CPMF: APRENDA COMO SE DEFENDER



 

Economia

 

Saiba como defender seu dinheiro da CPMF

 
Por O Dia | - Atualizada às
 

Com discussão da volta do imposto, especialistas indicam situações em que é possível reduzir a incidência do tributo



O Dia


Para controlar contas públicas, governo também estuda aumentar idade para aposentadoria
André Mourão/Agência O Dia
Para controlar contas públicas, governo também estuda aumentar idade para aposentadoria
 
A volta da CPMF promete ajudar o governo a ajustar as contas públicas. O imposto tem alto poder de arrecadação, já que incide sobre praticamente todas as movimentações financeiras, que em 2014 somaram 47 bilhões de operações, impulsionadas pelo aumento da população bancarizada do País, hoje de 91,2 milhões de clientes.
 
Mas, mesmo taxada com alíquota reduzida, a CPMF é rejeitada pela população, que tende a não aceitar nenhum novo imposto, principalmente pela sua incidência em cascata. O Diaconsultou especialistas para saber como reduzir a incidência do imposto. A principal recomendação é diminuir as movimentações bancárias.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Na saída de dinheiro da conta o tributo já é cobrado”, afirma a educadora financeira e professora dos MBAs da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Myrian Lund. “É difícil fugir da cobrança, pois a maioria dos salários é depositada em conta-corrente”, acrescenta o professor da Estácio João Abrantes Cruz.
 
Vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Oliveira diz que há poucas possibilidades de fugir da CPMF. A saída é priorizar o uso do dinheiro e reduzir o uso de cartões, explica ele. Quem recebe o salário na conta não tem como fugir de ser taxado.
 
“Se a pessoa recebe em dinheiro e pretende pagar contas logo, deve guardar, e não depositar de novo na conta, para não ser novamente taxado”, diz Oliveira. Segundo ele, o consumidor é bitributado com a CPMF, pois em cada fase da cadeia produtiva de uma empresa é embutido o imposto – e o valor, cobrado no produto final.
 
Já o educador financeiro Reinaldo Domingues recomenda que as pessoas façam pagamentos em dinheiro e à vista: “Com o dinheiro, além de não ser taxado, ainda terá desconto”.
 
 
 
 
 
Tira-dúvidas
O professor de Finanças do Ibmec Gilberto Braga ensina como funciona a taxação do imposto, de acordo com as regras antigas. 
 
 
 
Quem ganhou R$ 1.500 e tem despesas a pagar de R$ 1 mil. O que deve fazer com os R$ 500?

Se ele pretende usar os R$ 500 em pouco tempo, o ideal é guardá-lo e não depositá-lo na conta. Se for gastá-lo em mais de 30 dias, deposite o valor na poupança, para que renda.
 
 
 
Quem tem R$ 3 mil na poupança e, três meses depois, saca o valor, quanto ele renderia? Vale a pena retirar e ser taxado pela CPMF?

Uma poupança de R$ 3 mil vai render cerca de R$ 45, e a CPMF será de R$ 6.
 
 
 
A CPMF seria cobrada se a transferência fosse entre contas de titulares diferentes?

De acordo com as regras antigas, sim.
O ideal é evitar a transferência. Se possível, fazer trocas diretas e repassar dinheiro. Se receber um cheque, pode endossá-lo e repassar para um pagamento. Se as contas forem de instituições diferentes, terá de pagar a taxa do DOC ou TED.
 
 
 
Um profissional Pessoa Jurídica que movimente para sua conta pessoal é tributado?
Sim. Será taxado quando fizer a transferência e também quando for pagar qualquer conta ou sacar dinheiro na conta pessoal. Uma dica seria a PJ pagar alguns compromissos da pessoa física na mesma conta.




CPMF expõe crise da Previdência
A provável volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) expôs a polêmica do déficit da Previdência Social. A reedição do tributo — criado em 1996 e extinto em 2007, com alíquota de 0,38% — é vista pelo governo como solução para cobrir o rombo de R$ 88,9 bilhões do setor neste ano – e que, segundo a União, deve chegar a R$ 124,9 bilhões em 2016. Se aprovado no Congresso, o imposto vai arrecadar 0,20% de toda movimentação financeira — cada operação nas contas vai engordar os cofres da União.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para a volta do imposto será enviada ao Congresso até esta segunda-feira (21). Segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a população de baixa renda e beneficiários da Previdência Social não serão taxados com o imposto.

A arrecadação da CPMF reforçaria o caixa da União em R$ 32 bilhões no ano que vem e seria responsável por metade do ajuste nas contas públicas, de R$ 64,9 bilhões. Com isso, o rombo previdenciário seria reduzido para R$ 92,9 bilhões.

Mas a proposta é criticada por tributaristas, que negam a existência do déficit no setor. Segundo a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante, o cálculo feito pelo governo só leva em conta a arrecadação com a folha de pagamento de todos os empregados e exclui os valores provenientes da Seguridade Social — da qual a Previdência, Saúde e Assistência Social fazem parte.

Ela cita ainda dados da Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Anfip), que apontam superávit de R$ 62,7 bilhões na Previdência em 2015. “O cálculo deve considerar toda a arrecadação da Seguridade e não só a da folha de pagamento. O ideal seria levar em consideração toda a arrecadação e trabalhar com uma conta real, sem reduzir direitos sociais já conquistados”, diz a especialista, que critica a reedição da CPMF.

“O governo não reconhece essa conta. Isso é para dizer que a Previdência está deficitária e justificar a reforma. E já tivemos cortes de direitos sociais nos últimos meses, como na pensão por morte e alteração de regras do seguro-desemprego."

Mesmo ‘aliviando’ a população de baixa renda e segurados do INSS, a volta do imposto preocupa muita gente. “Vai prejudicar o mercado no qual atuo, o imobliário”, opina o empresário Newton Mendonça, de 78 anos. A aposentada Aida Pires, 66, também reclama: “Deveriam reduzir outros gastos, ministérios e cargos comissionados".

A volta do imposto recebeu apoio ainda de governadores, que defendem alíquota de 0,38, para repartir 0,18% da arrecadação com os Estados. Além de seu retorno, o governo anunciou outras medidas para arrecadar R$ 45,7 bilhões no ano que vem. As propostas foram encaminhadas ao Congresso como Medidas Provisórias (MPs).

Entre as ações estão as mudanças no Imposto de Renda Pessoa Jurídica do Sistema S, redução do benefício para o setor químico e congelamento de salários do serviço público.

Preocupada com a expectativa de vida da população, que só cresce, gerando mais aposentados, a União também estuda alterar a idade mínima de aposentadoria, dos 60 atuais para 65 às mulheres e de 65 para 70 aos homens.
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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

CUIDADO: NÃO DEIXE SEU DINHEIRO NA POUPANÇA




 
Cuidado:
Não deixe seu dinheiro
na poupança
 
           
Cuidado: Não deixe seu dinheiro na poupança
 
Conheça os Riscos em Guardar
seu Dinheiro na poupança
 

POUPANÇA

Ela deixou de ser até mesmo uma opção para proteger seu patrimônio

 
 
Primeiro investimento da maioria absoluta dos brasileiros, a poupança é de longe a aplicação mais popular do país.
 
Na última (e distante) atualização do Banco Central, nada menos que 125 milhões de brasileiros aplicavam na modalidade em meados de 2013 - cerca de 60%, portanto, da população.



Facilidade de aplicação, liquidez diária e isenção de Imposto de Renda são algumas das características que fazem da poupança o investimento preferido no país.

O pulo do gato, no entanto, é que já há algum tempo quem opta por investir na caderneta acaba perdendo dinheiro.

Com o juro básico brasileiro (Selic) em 12,75% ao ano, tanto faz se sua caderneta de poupança é nova ou anterior à mudança no cálculo de remuneração feita pelo BC em 2012 (mais informações sobre as regras aqui.

A conta é simples: as duas têm um rendimento de 0,5% ao mês, mais a módica variação da Taxa Referencial (calculada e divulgada diariamente pelo BC), o que deixa o retorno acumulado em um ano em pouco mais de 6%.

Isto pode parecer bom para os mais leigos, que não levam em conta o aumento da inflação. Em fevereiro, por exemplo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 1,22%, deixando a inflação oficial do Brasil acumulada nos últimos doze meses em 7,70%.

Ou seja, o aumento dos preços no país comeu todo o rendimento da caderneta de poupança, gerando inclusive um pequeno "prejuízo" dado que ela não remunera nem a ponto de preservar o poder de compra do investidor.

Ironicamente, um dos objetivos da poupança é justamente atuar como um mecanismo de proteção contra a inflação. No entanto, diante desta inflação gigantesca, ela deixou de ser até mesmo uma opção para proteger seu patrimônio. Em outras palavras, embora fácil e prática, hoje quem coloca o dinheiro na poupança não só não ganha, como também perde, o que nos leva ao próximo tópico…

 

Confisco?

Nossos analistas sempre recebem dúvidas das mais variadas, seja via e-mail ou através das redes sociais. Desde o começo do ano, porém, nada chega sequer perto em frequência do que o seguinte questionamento:
“Há mesmo risco de o governo confiscar a poupança? O que devo fazer?”

Bom, não é segredo que somos críticos do Governo, então estamos em plenas condições de dizer de forma imparcial que esta proposta é completamente sem sentido, pois acabaria com uma economia que já não cresce e destruiria o que resta de popularidade da presidente.

O próprio Ministério da Fazenda - em que pese a credibilidade um tanto abalada - já tratou de negar veementemente todos os boatos sobre a possibilidade de bloqueio dos recursos.

Mas rumores à parte, tendo em vista o que já foi dito até aqui nossa grande dúvida é: o que você, leitor, ainda faz com dinheiro na poupança?

Meu caro amigo, na prática a poupança brasileira já está sendo confiscada pelo Governo Dilma, e isto começou no exato momento em que se optou por tolerar uma inflação gigantesca, que corrói o poder de compra não só dos que poupam, mas sim de todos assalariados. E como resultante desta alta inflação vemos sucessivos aumentos da taxa de juros Selic.

A inflação funciona - por meio do que os economistas chamam de "senhoriagem" e "imposto inflacionário" - como uma transferência brutal de recursos da sociedade para o Estado.

Transferência essa que afeta sobretudo o andar de baixo - no qual moramos eu, você e todos aqueles pagam do próprio bolso as passagens para viagens de suas respectivas esposas.

Você pode argumentar que, mesmo perdendo dinheiro, a poupança é sim uma alternativa interessante para o dinheiro do dia a dia, na medida em que está sempre pronto para um eventual dispêndio.

Aqui na Empiricus, porém, preferimos recomendar alternativas muito melhores, em nossa opinião.   

Foque nas alternativas

Há investimentos de risco tão baixo quanto a poupança com remuneração muito superior. E o que é melhor: também com liquidez diária.

Nesse nosso universo do maior juro real do mundo, a briga do investidor tem que ser voltada para a conquista de algo próximo da rentabilidade do CDI (leia-se Selic).

Referência de aplicação conservadora, são títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário.

Portanto, são, grosso modo, o juro que o banco consegue.


Mas como você pega o CDI?

Exemplos clássicos são fundos DI de seu próprio banco, que rendem cerca de 90% do CDI, hoje em torno de 12,75% ao ano. Ou seja, um rendimento de 11,47% ao ano. Descontando daí o Imposto de Renda máximo de 22,5%, falaríamos de um retorno anual de 8,89% muito superior aos 6% da poupança, praticamente sem risco.

Se o investidor tiver acesso a fundos de corretoras ou bancos de investimento, pode conseguir até 95% com alguma facilidade. Nesse caso, o retorno final seria de 9,38% ao ano, apenas reforçando o argumento.


A maior parte dos investidores até sabe disso, mas, por conservadorismo, acaba deixando ao menos uma pequena parcela de seu patrimônio na caderneta de poupança, como uma espécie de colchão de liquidez.

O recado principal aqui é que nem isso se faz necessário. Há fundos DI pagando 90%/ 95% do CDI com liquidez diária. Ou seja, você pode acessar seu dinheiro no mesmo dia em que precisar.

A alternativa aos fundos de DI (e à poupança, evidentemente) é a compra de títulos públicos negociados via Tesouro Direto, com baixo risco e um retorno também elevado. Isso pode ser feito através do site www.tesourodireto.gov.br.

Nossos títulos favoritos para o momento são LFTs e NTN-Bs.