domingo, 6 de dezembro de 2015

POUPANÇA PERDE PARA A INFLAÇÃO



Pela 1ª vez em 13 anos, poupança deve perder da inflação; veja 5 opções






Hoje é o Dia Mundial da Poupança. Mas, para quem investe nela, não há muito o que comemorar.
Quem deixar dinheiro na caderneta de poupança neste ano todo vai ter um rendimento abaixo da inflação. É a primeira perda real (rendimento descontando a inflação) em 13 anos, desde 2002.
Isso irá ocorrer porque, segundo estimativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), no último Boletim Focus do Banco Central, a inflação oficial deve ser de 9,85% em 2015.
Enquanto isso, a poupança deve ter um rendimento de 8,14%, o que resulta numa perda real de 1,56%, segundo cálculos do economista e matemático financeiro José Dutra Vieira Sobrinho, conselheiro do Corecon (Conselho Regional de Economia de São Paulo).
Em 2002, essa perda foi de 3,01%: a inflação foi de 12,53%, e o rendimento da poupança, de 9,14%.
Até setembro deste ano, a inflação acumulada foi de 7,64% no ano, enquanto a poupança rendeu 5,90%, uma perda real de 1,62%.
Os cálculos foram realizados com base nos indicadores mensais do Banco Central relativos ao primeiro dia útil de cada mês e somados à TR mais 0,5% de rendimento.
Nesse cenário, os saques da poupança têm superado os depósitos. Só nesse ano, a poupança já perdeu R$ 53,791 bilhões.

Veja cinco alternativas de investimento

Especialistas ouvidos pelo UOL recomendam outras opções de investimento. 
Aplicações ligadas aos títulos públicos ou ao CDI, que buscam acompanhar a taxa Selic (taxa básica de juros da economia), têm garantido retornos maiores ao investidor.
Veja quais são essas alternativas:
  • Tesouro direto
  • LCI e LCA
  • CDB
  • Fundos de Renda Fixa
  • Previdência privada
Clique aqui e entenda em detalhes como funciona cada uma dessas aplicações.

Poupança é um péssimo negócio, diz especialista

Para o coordenador do laboratório de Finanças do Insper, Michael Viriato, quem insiste em investir na poupança está fazendo um péssimo negócio.
"Quem guarda dinheiro deixa de consumir hoje para ter mais dinheiro amanhã. Mas quem aplicou o seu dinheiro na caderneta de poupança terá menos dinheiro hoje do que tinha ontem."
Segundo ele, é a falta de conhecimento de outros produtos financeiros que leva as pessoas a insistirem em investir na caderneta.

Segurança do investimento é igual a de CDBs e LCIs

O que poucos sabem é que o nível de segurança do investimento da caderneta de poupança é o mesmo de aplicações como CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) ou LCIs (Letras de Crédito Imobiliário).
Todos esses investimentos têm uma garantia de até R$ 250 mil pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos), caso o banco vá à falência.
O que também atrai os investidores é uma vantagem indiscutível: a facilidade de sacar o dinheiro a qualquer momento.
Isso não acontece com as LCIs, por exemplo, que, apesar de também serem isentas de IR e taxa de administração, exigem um tempo de permanência dos recursos na aplicação que pode durar de 90 dias a 3 anos, segundo informações da Cetip.

Poupança só rende no aniversário do depósito

Essa facilidade do saque na poupança pode levar o investidor a esquecer que o rendimento da caderneta só será contabilizado no aniversário do depósito.
Ou seja, o investidor tem de aguardar um mês para ter rendimento. Se sacar 15 dias depois de realizar o depósito, o dinheiro não terá rendido nada.

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5 alternativas de investimento à poupança6 fotos

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A poupança é um investimento que costuma investidores por sua segurança, simplicidade e também por não pagar Imposto de Renda nem taxa de administração. Mas, com a inflação em alta, ela tem perdido rentabilidade. Clique nas imagens acima e conheça outras 5 modalidades para investir em renda fixa Leia mais Getty Images


FONTE:

Sophia Camargo
Colaboração para o UOL, em São Paulo

IMPEACHMENT & NOSSO BOLSO




Saiba quais os efeitos do processo de impeachment de Dilma no seu bolso




Durante o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o investidor comum deve ter cautela e manter seus investimentos na renda fixa, de preferência em títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic. A Bolsa não é recomendada. A avaliação é de três especialistas consultados pelo UOL.
Apesar de a Bovespa ter fechado esta quinta-feira (3) com alta de 3,3% e o dólar ter caído 2,26%, a R$ 3,749, eles preveem instabilidade no mercado enquanto o processo se desenrolar. 
Veja os destaques do que falaram:
INVESTIMENTOS: Mantenha aplicações em títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic e evite dólar e renda variável (como Bolsa), a não ser que já seja um investidor mais bem preparado.
Apesar de terem se valorizado nesta quinta, os papéis da Petrobras não são vistos como bons investimentos. "Não compraria, pois o papel está sob pressão dos preços internacionais e de sua enorme dívida", diz Silveira.
DESEMPREGO: Deve continuar aumentando, na visão dos três analistas. "O processo de impeachment deve durar pelo menos seis meses. Nesse tempo, devemos ter um aumento do desemprego, pois a tendência é que o governo passe a se preocupar mais com a política e cuide menos da economia e dos ajustes necessários", diz Mauro Calil, especialista em investimentos do banco Ourinvest.
INFLAÇÃO: Os economistas consultados dizem que o processo deve afetar pouco a inflação. "Nas próximas três semanas, nada deve acontecer no lado real da economia", diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora. "Se afetar alguma coisa, será por causa do dólar", afirma o economista Alexandre Cabral, da NeoValue Investimentos.


Reações do mercado

"O mercado amanheceu como os palmeirenses depois do jogo de ontem, numa reação muito positiva depois de meses em queda, mas isso é a reação inicial. Agora é preciso ver como o processo de impeachment vai se comportar", afirma Silveira.
Para ele, o mercado considera mais provável que a presidente perca o mandato e por isso comemora. Segundo Silveira, se Dilma não sair, o mercado voltará a ter problemas.
Mauro Calil concorda. "Se houver uma tendência de o impeachment se confirmar, a Bolsa deve subir e dólar cair. Se travar o processo, ou não houver perspectiva de aprovação, volta tudo."
Mas, na avaliação do especialista, enquanto o processo não se define, os investimentos irão ficar extremamente instáveis e por isso é melhor ficar na renda fixa.

iStock

Empresário não investe enquanto falta confiança

Para Alexandre Cabral, quanto mais tranquilo e rápido for o processo de impeachment, melhor para a economia.
"Eu não acho que a presidente irá perder o mandato, e acredito que o processo poderá ser positivo para o mercado se ela tiver humildade para reconhecer erros anteriores e fizer um pacto com o Congresso para governar o Brasil."
Segundo ele, como o governo não tem mais dinheiro para investir, irá precisar do empresariado para se financiar. "Mas o empresariado só vai investir se tiver confiança. Enquanto houver dúvida, ninguém vai investir."
Os três especialistas recomendam manter aplicações em títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic e evitar a renda variável (como Bolsa) e o dólar, a não ser que já seja um investidor mais bem preparado.

FONTE:
Sophia Camargo
Colaboração para o UOL, em São Paulo



sábado, 5 de dezembro de 2015

FORTUNAS PARA A CARIDADE




Ricaços doam suas fortunas para caridade



Mark Zuckerberg, founder and CEO of Facebook, and wife Priscilla Chan said they plan to give away 99 percent of their fortune in Facebook stock to a new charity the couple were creating, while announcing the birth of their first child on Tuesday. The couple's announcement is the latest example of the increasingly public philanthropy of the world's richest people.


Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, e sua mulher Priscilla Chan anunciaram nesta terça-feira (1º) um plano para doar 99% de suas ações na rede social para um projeto social que eles estão desenvolvendo. A novidade foi publicada ao mesmo tempo em que apresentaram ao mundo o nascimento de sua filha. Confira a seguir outros exemplos de personalidades donas de grandes fortunas que praticam a filantropia.


Billionaire financier Warren Buffett, Microsoft founder Bill Gates and his wife Melinda Gates are encouraging the very wealthy to give away at least half their worth in their lifetimes through the "Giving Pledge" campaign.


O empresário bilionário Warren Buffet, o fundador da Microsoft Bill Gates e sua esposa Melinda Gates incentivam por meio de uma campanha chamada “The Giving Pledge” (“A Promessa de Doar”, em português) outros bilionários a doar em vida ao menos metade de sua fortuna pessoal para causas sociais.


Melinda Gates and Microsoft Chairman Bill Gates. In addition to the Giving Pledge, the couple gave away $1.3 billion in 2014, according to Forbes.


Além de encabeçarem a campanha “The Giving Pledge”, o casal Melinda Gates e Bill Gates doou US$ 1,3 bilhão para caridade em 2014, segundo a Forbes.


Berkshire Hathaway CEO Warren Buffett gave away $2.8 billion in 2014, according to Forbes.


CEO da Berkshire Hathaway, Warren Buffett doou US$ 2,8 bilhões em 2014, de acordo com a Forbes.


Fortune magazine cited Apple CEO Tim Cook as saying he planned to donate his estimated $785 million fortune to charity - after paying for his 10-year-old nephew's college education. "You want to be the pebble in the pond that creates the ripples for change," Cook told the magazine.


Tim Cook, CEO da Apple, disse à revista Fortune que planeja doar toda sua fortuna, estimada em US$ 785 milhões, para caridade. Ele tomou a decisão após pagar os estudos para seu sobrinho de 10 anos de idade.


The Walton family, including Jim Walton (L) and Alice Walton, the clan who owns Walmart, gave away $375 million in 2014, according to Forbes.


A família Walton, incluindo Jim Walton e Alice Walton, o clã dono do Walmart, doou para causas sociais US$ 375 milhões em 2014, de acordo com a Forbes.


Billionaire activist-investor Carl Icahn is part of The Giving Pledge.


O bilionário investidor e ativista americano Carl Icahn faz parte da campanha “The Giving Pledge”.


VEJA OUTRO RICAÇOS CARIDOSOS AQUI


FONTE:

Reuters

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

DEL NETO CBF AGORA NA MIRA DA JUSTIÇA




Del Nero pede licença da CBF após anúncio de que está sendo investigado pelos EUA


Foto: Gazeta Press


A CBF divulgou em seu site nota oficial na qual confirma que o presidente Marco Polo Del Nero pediu licença de seu cargo. A motivação do afastamento é o anúncio da Justiça dos Estados Unidos de que ele está sob investigação.

O substituto momentâneo de Del Nero seria o atual vice da CBF e presidente da Federação Capixaba de Futebol, Marcus Antônio Vicente. O novo mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro exerceu seu cargo no Espírito Santo entre 1994 e agora.

"Estou no aeroporto, chego ao Rio hoje. Vou conversar com o Marco Polo e com os presidentes das federações para tomar pé da situação. Não teremos novas eleições. Vou cumprir o mandato do Marco Polo até o fim", afirmou Marcus ao site GloboEsporte.com


Del Nero pede licença da CBF após anúncio de que está sendo investigado pelos EUA



Leia o comunicado da CBF na íntegra:

"A Confederação Brasileira de Futebol vem a público informar, face às noticias veiculadas nesta data, que o Presidente Marco Polo Del Nero apresentou pedido de licença do cargo com a finalidade de dedicar-se à sua defesa, em vista de ter seu nome mencionado em acusações relatadas pela Justiça norte-americana e pelo Comitê de Ética da FIFA.
 
Em nenhum dos procedimentos relatados foi conferida ciência ao Presidente do conteúdo das acusações, sendo certa sua absoluta convicção da comprovação de sua inocência, tão logo possa exercer os consagrados e constitucionais direitos ao contraditório e à ampla defesa.
 
Neste período de licença, o Presidente, em cumprimento às suas atribuições estatutárias, designa, interinamente, para o exercício da Presidência da CBF o Vice-Presidente Marcus Antônio Vicente".


FONTE:

YAHOO NOTICIAS

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

DILMA: VEJA AGORA O PASSO A PASSO DO IMPEACHMENT



Entenda o que é e

 como funciona um impeachment





Estadão Conteúdo



Tema muito discutido em 2015, 
esse processo é demorado e 
depende de muitos fatores para acontecer. 

Assista e entenda!


ASSISTA VIDEO AQUI


FONTE:

YAHOO BRASIL

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

NATAL DOS MENOS FAVORECIDOS





E se o homem bomba se apaixonasse?

E se o homem bomba tivesse uma paixão súbita segundos antes de acionar o detonador preso ao próprio corpo? E se ele tivesse uma fração de segundos para decidir entre uma carnificina apoteótica e aquele sentimento indefinível e pouco confiável que brotou sei lá de onde depois de cruzar duas vezes com aquela mulher? E se ele deixasse o grão seco da dúvida aprofundar-se na terra molhada da sua própria alma? E se ele se perguntasse, ainda que timidamente, por quê?
O homem bomba decide dar mais uma volta no Mercadão – um dos mais importantes pontos turísticos da cidade. Um atentado naquele lugar chamaria a atenção do mundo inteiro, renderia meses de cobertura jornalística e mudaria completamente o jogo político em sua região. Mais do que isso, aquilo que ele estava prestes a realizar era um chamado, um dever, uma missão, um encontro com o deus que ele escolheu para amar, o único.
Mas ele deu mais uma volta. Viu crianças que corriam em volta de uma mesa, simulando uma perseguição policial; viu uma senhora de 80 anos experimentando pela primeira vez uma fruta exótica; sentiu o cheiro de um tempero familiar – o mesmo que sua mãe usava, com exagero, em muitos dos pratos que ela preparava; viu uma grávida sentada em um banco – provavelmente sentindo que o bebê estava adiantando-se à data prevista pelo doutor (Ou talvez, talvez, aquele bebê estivesse pressentindo algo, e quisesse, teimoso, sair do útero para ver um pouco do mundo lá fora).
O homem bomba tem certezas. E essas certezas não são tão frágeis ao ponto de se desmancharem em dramaturgia barata. O homem bomba foi treinado, preparado, está convicto e vai pro céu. Não tem criança, velhinha, tempero ou parto espontâneo capaz de mudar sua direção, sua diretriz, seu caráter. Ele vai se explodir – e com ele irão todas essas pessoas e a cultura ocidental e a burrice e a falta de fé e a opressão e a mentira das grandes corporações e o grande satã e aquela mulher que ele acaba de avistar outra vez.
E o homem bomba decide segui-la um pouco. Um minuto a mais não deve fazer grande diferença.
A mulher caminha distraída. Não, não, pensativa. Talvez, imagina o homem bomba, esteja remoendo algum problema doméstico. O que é um problema doméstico? – repete para o nada o sujeito que está prestes a acabar com todos os problemas domésticos daquela mulher e de todos naquele mercado.  
Talvez ela tenha um namorado simpático, um namorado canalha, talvez ela goste mesmo é de ficar sozinha. Talvez ela trabalhe bastante; talvez ela encontre a cura do câncer; talvez ela faça um bolo de cenoura maravilhoso. 
Talvez ela tenha uma música preferida; talvez ela tenha assistido o mesmo filme 15 vezes; talvez ela cuide sozinha de uma comunidade inteira de refugiados. Talvez ela tenha uma voz engraçada; talvez ela seja rouca; talvez ela sequer fale a mesma língua do homem bomba.
E já com a mão no detonador, ele se deixa levar por uma fantasia vergonhosa de namoro, casamento, cama macia, lençol branco, sexo consentido, sexo com sentido, crianças correndo em casa, paz, placidez, paraíso, o paraíso prometido para depois que ele transformar toda aquela gente em sangue, suor e tripas.  
Todos serão iguais quando só restar aquela bagunça de sangue, suor e tripas. 
E tem o barulho das sirenes, gritos de quem, por azar, sobreviver, o caos que vem depois, o choro dos parentes, a consternação falsa do apresentador de TV, as explicações políticas sociais e religiosas para a pura psicopatia de pessoas doentes.
O niilismo venceu. Ele vai se explodir…
Mas antes, segundos antes, decide perguntar o nome dela. Não sabe como abordá-la discretamente, respeitosamente ou de qualquer outro jeito decente. 
Lembra que nunca abordou uma mulher usando palavras como “por favor”, “senhorita”, “por gentileza”…
- Myrna. Meu nome é Myrna.
Ele sente algo explodindo dentro dele. Primeiro foi isso. Depois, teve um breve silêncio entre os dois. Olharam-se profundamente. Ela segurava um dispositivo na mão. Ele disse não. Ela cumpriu sua missão. E tudo se espatifou ao redor dos dois.
Foi ela quem explodiu o lugar.
(Thinkstock)

FONTE:

BLOG GILBERTO AMENDOLA



terça-feira, 1 de dezembro de 2015

ELEIÇÕES 2016 & FALTA DE DINHEIRO


Por falta de dinheiro, 
eleições de 2016 serão manuais, 
diz portaria da Justiça


Urna eletrônica

BRASÍLIA - Por falta de dinheiro, as eleições municipais de 2016 serão realizadas manualmente. É a primeira vez que isso acontecerá desde 2000, quando todo o eleitorado brasileiro começou a votar eletronicamente. A informação de que o contingenciamento impedirá eleições eletrônicas foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 30.
"O contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico" diz o artigo 2º da Portaria Conjunta nº 3, de 27 de novembro de 2015.
A portaria foi assinada pelos presidentes dos Supremo Tribunal Federal (STF), TSE, Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Superior Tribunal Militar (STM), Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) e seus respectivos conselhos.
A portaria informa ainda que ficam indisponíveis para empenho e movimentação financeira um total de R$ 1,7 bilhão para STF (R$ 53,2 milhões), STJ (R$ 73,3 milhões), Justiça Federal (R$ 555 milhões), Justiça Militar da União (R$ 14,9 milhões), Justiça Eleitoral (R$ 428,9 milhões), Justiça do Trabalho (R$ 423 milhões), Justiça do DF (R$ 63 milhões) e Conselho Nacional de Justiça (R$ 131 milhões).
As urnas eletrônicas foram utilizadas pela primeira vez em 1996. Mas, somente nas eleições do ano 2000, todo o eleitorado votou eletronicamente.
Em nota, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que deixará de receber R$ 428,7 milhões. Segundo o texto, a falta do dinheiro vai prejudicar na aquisição e manutenção dos equipamentos para a realização da eleição do ano que vem. "Esse bloqueio no orçamento, compromete severamente vários projetos do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). O impacto maior reflete no processo de aquisição de urnas eletrônicas, com licitação já em curso e imprescindível contratação até o fim do mês de dezembro, com o comprometimento de uma despesa estimada em R$ 200 milhões", diz a nota.
Ainda de acordo com o texto, a não conclusão da licitação das urnas causará "dano irreversível e irreparável" à Justiça Eleitoral. O TSE fala também em "ameaça de grave lesão à ordem, por comprometer as eleições". "As urnas que estão sendo licitadas tem prazo certo e improrrogável para que estejam em produção nos cartórios eleitorais. Na espécie, não há dúvida que o interesse público envolvido há que prevalecer, ante a iminente ameaça de grave lesão à ordem, por comprometer as Eleições Eletrônicas Municipais de 2016."


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