quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

IDADE MINIMA DA APOSENTADORIA SERÁ ALTERADA




Governo tentará mudar 
idade mínima da 
aposentadoria, 
diz Nelson Barbosa



Nelson Barbosa: O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa

© Fornecido por Estadão O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa



BRASÍLIA - Em seu primeiro contato com os investidores para minimizar a desconfiança após ser nomeado ministro da Fazenda, Nelson Barbosa disse que a reforma da Previdência Social é a prioridade do governo e afirmou que haverá mudanças no sistema de idade mínima para as aposentadorias.
Barbosa destacou o esforço do governo em reduzir as despesas e priorizou as obrigatórias. Entre elas, citou a reforma na Previdência Social como uma das prioridades e a reforma tributária como outra. "Esperamos consolidar e terminar a proposta no início de 2016", afirmou. Para o novo ministro, essa mudança é essencial para o equilíbrio das contas públicas.
O novo ministro reafirmou o compromisso do governo com a meta fiscal de 2016 e disse que "os recursos que ficarem faltando serão compensados com outras medidas". Os investidores questionaram o ministro sobre a inflação e a situação fiscal do País. O ministro reafirmou a necessidade de um ajuste fiscal e frisou que o Banco Central está atuando para controlar a inflação e que o governo está buscando medidas com pouco impacto inflacionário. "Estamos focados na redução da inflação", disse.
Barbosa lembrou que o governo enviou ao Congresso uma proposta de meta para 2016 com a possibilidade de abatimento, mas o Congresso não aprovou a medida. Mesmo assim, o ministro reiterou o compromisso. "Vamos perseguir a meta fiscal do próximo ano", disse durante a teleconferência organizada pelo J.P. Morgan. 
Esperançoso com os projetos de infraestrutura e questionado por investidores sobre o mercado para investimentos no Brasil, Barbosa disse que o Brasil está "pronto para colocar muitos projetos de infraestrutura". "O Brasil continua sendo um país com várias oportunidades para investimento", afirmou. A intenção do ministro é atrair investimentos não só nacionais como também os estrangeiros.
Para ele, o objetivo inicial deve ser o de estabilizar o investimento para, posteriormente, aumentá-lo. O ministro citou quatro estudos de aeroportos que serão concedidos à iniciativa privada: Fortaleza, Florianópolis, Porto Alegre e Salvador. "Estamos revisando nossas regras de telecomunicações e melhorando o marco regulatório", afirmou.

Salário mínimo. 
Barbosa garantiu que o governo não pretende alterar a regra de reajuste do salário. Barbosa disse que pretendia esclarecer aos participantes da conferência - o primeiro contato com o mercado financeiro depois da sua indicação para o Ministério da Fazenda -, que não há plano de mudança, mas falou em seguida no "curto prazo". Ele destacou que o Congresso Nacional já aprovou a regra até 2019.
A regra atual estabelece a correção do salário mínimo para o período de 2016 a 2019 com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais a variação do PIB de dois anos anteriores.
Como o Brasil está em recessão, os analistas do mercado têm uma preocupação de que a regra mude para favorecer um reajuste maior, com impacto negativo para as contas públicas. Boa parte das despesas do governo federal está atrelada à correção do salário mínimo.
"As regras do salário mínimo já foram debatidas. As regras foram definidas até 2019", disse. Segundo ele, esse mecanismo mantém o custo real do salário mínimo estável nos próximos anos por conta do baixo crescimento da economia.
Barbosa lembrou que o governo manterá os programas sociais e os classificou como importantes. "Criamos nova linha do Minha Casa Minha Vida reduzindo os custos fiscais do programa", disse. "Estamos fazendo programas sociais compatíveis com a situação fiscal", frisou.

Ajustes. 
Questionado sobre o câmbio elevado, o ministro afirmou que o Brasil não possui meta para taxa de câmbio. "Temos alguns mecanismos como os leilões de swap para evitar o excesso de volatilidade", frisou. O novo dirigente da Fazenda disse ainda que o Banco Central continua operando com autonomia para convergência da inflação à meta. Otimista em meio à crise, Barbosa afirmou que o governo vai estabilizar a dívida pública e o superávit primário será o necessário para isso.
Para o ministro, as reservas do País não têm de ser usadas para financiar investimentos e sim em caso de choques.
Com um discurso semelhante ao de sexta-feira e à fala em entrevista exclusiva aoBroadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, no sábado, Barbosa ressaltou que está trabalhando para melhorar a situação da economia e destacou que o governo está focado em criar condições para aumentar o investimento. "Há muita oportunidade no Brasil, principalmente com a taxa de câmbio atual", disse.
Otimista, o ministro aparentou confiança de que o Congresso Nacional irá ajudar a equipe econômica e o Brasil. "Somos capazes de aprovar as reformas no Congresso", disse. Questionado sobre as dificuldades que o governo enfrentou, Barbosa reiterou que "muitas coisas foram feitas no ano corrente".
O ministro lembrou ainda que o governo fez um grande contingenciamento nas despesas em 2015, mas que o corte não foi suficiente para que a meta desse ano fosse cumprida conforme os planos originais.
Sobre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o ministro afirmou que a instituição tem suas próprias fontes de receita e que o governo mudou as condições de financiamento de infraestrutura do Banco.

FONTE:

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

OS MELHORES SEGUROS PARA A CASA




Os melhores seguros 
para sua casa, 
de acordo com a
Proteste

Pacote de coberturas da Bradesco Seguros foi o mais bem avaliado em estudo que analisou 134 apólices


A associação de consumidores Proteste elegeu o pacote de coberturas do seguro residencial da Bradesco Seguros como o melhor entre os oferecidos por 13 seguradoras. Em segundo e terceiro lugar ficaram a Porto Seguro e a Itaú Seguros, respectivamente. 
A pesquisa analisou as seguintes coberturas: básica (contra incêndio, queda de raio e explosões), alagamento, furto ou roubo, vendaval a granizo, privação temporária do uso da habitação, desmoronamento parcial, responsabilidade civil e danos elétricos. A Proteste também considerou o número de coberturas excluídas de cada contrato na avaliação.
A associação de consumidores analisou 134 apólices e avaliou cada tipo de cobertura como muito boa, boa, aceitável, fraca ou ruim, de acordo com critérios como valor da franquia, limites máximos de cobertura e participação obrigatória do segurado.
Para realizar a análise, a Proteste enviou questionários para as seguradoras em julho. Além disso, buscou informações sobre as apólices nos sites das empresas, pediu dados via telefone e e-mails e solicitou cotações a corretores.
Veja os resultados do levantamento da Proteste nas coberturas mais utilizadas pelos clientes. As seguradoras foram classificadas na ordem da melhor para a pior avaliação:
SEGURADORASINCÊNDIO, QUEDA DE RAIO E EXPLOSÃOALAGAMENTOFURTO OU ROUBORESPONSABILIDADE CIVILDANOS ELÉTRICOS
Bradesco SegurosAceitávelBomBomBomAceitável
Porto SeguroMuito bomNão ofereceBomBomAceitável
Itaú SegurosAceitávelNão ofereceBomBomAceitável
Zurich SegurosAceitávelNão ofereceBomBomAceitável
Sul AméricaAceitávelNão ofereceBomBomFraco
Liberty SegurosAceitávelNão ofereceBomMuito bomAceitável
Yasuda MarítimaAceitávelNão ofereceBomBomAceitável
Tokio MarineAceitávelNão ofereceBomMuito bomFraco
Allianz SegurosAceitávelNão ofereceBomBomFraco
Grupo BB e MapfreAceitávelNão ofereceBomBomFraco
HDI SegurosAceitávelFracoBomBomFraco
ACEAceitávelNão ofereceFracoBomFraco
Alfa SeguradoraAceitávelRuimFracoAceitávelFraco
Fonte: Proteste


Conclusões
Quando analisada a cobertura básica das apólices - que prevê ressarcimento no caso de incêndio, queda de raio dentro do terreno do imóvel e explosão acidental - a Porto Seguro foi a mais bem avaliada por não cobrar participação obrigatória do segurado ou franquia em caso de sinistro.
Já quando se trata de cobertura contra roubos e furtos, a maioria das empresas foi bem avaliada. As seguradoras classificam como furto o desaparecimento de um bem complementado por vestígios deixados pelo ladrão, como um cadeado quebrado ou porta arrombada.
Ao analisar o que é oferecido pelas seguradoras em coberturas contra enchentes, a Proteste verificou que a maioria das empresas não oferece esse tipo de proteção e, quando oferece, coloca empecilhos para esta contratação. Entre as três seguradoras que oferecem a proteção, a Bradesco Seguros foi a mais bem avaliada por não estipular participação obrigatória do segurado e nem cobrar franquia em caso de sinistro.
Quando analisada a cobertura de responsabilidade civil, os resultados variaram entre aceitável e muito bom. Em relação à cobertura contra danos elétricos, sete empresas apresentaram resultado ruim, pois cobram um valor alto para a participação obrigatória do segurado, além de cobrarem franquia.


Como funciona o seguro
Pacote de coberturas da Bradesco Seguros foi o mais bem avaliado em estudo que analisou 134 apólices© ThinkStock/AlexRathsPacote de coberturas da Bradesco Seguros foi o mais bem avaliado em estudo que analisou 134 apólices
Na hora de escolher um seguro residencial, é possível optar por três modalidades: “somente prédio”, “somente conteúdo” e “prédio mais conteúdo”.
A modalidade “somente prédio” garante cobertura a danos ocorridos na estrutura do imóvel, como paredes e instalações hidráulicas. Esse tipo de proteção é indicada para proprietários que alugam o imóvel para terceiros.
Já a modalidade “somente conteúdo” cobre danos ocorridos aos bens que fazem parte do imóvel segurado, como móveis e eletrodomésticos. Essa cobertura é indicada para inquilinos ou quem tem imóvel financiado pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que já tem embutido um seguro residencial na modalidade “somente prédio”.
A modalidade “prédio mais conteúdo” protege tanto a estrutura do imóvel quanto os bens incluídos na casa ou apartamento. Esse produto é aconselhável para proprietários que residem no imóvel.
Cada cobertura adicionada ao seguro torna a proteção mais cara. Por isso, a Proteste recomenda que o consumidor prefira somente as que encaixem às suas necessidades. E, ao assinar o contrato, a entidade orienta que o cliente fique atento aos tipos de sinistros que estão excluídos do contrato.

FONTE:
Exame.com
REVISTA EXAME

PAOLLA OLIVEIRA & AMIGO SECRETO AFORTUNADO !!




Brinco que Neymar deu a
Paolla Oliveira, 
com 14 diamantes, 
custa quase R$ 10 mil



Neymar surpreendeu Paolla Oliveira com joia em amigo-secreto na TV, em 20 de dezembro de 2015.


O jogador deu um par de brincos em ouro branco e cravejado de diamantes para a atriz






PEÇA É DA JOALHERIA ESPANHOLA RABAT



A peça, em ouro branco e com sete diamantes em cada lado, 
é da joalheria Rabat e está à venda 
por 2.195 euros, aproximadamente R$ 9.631


Neymar caprichou mesmo no presente que escolheu para dar a Paolla Oliveira no amigo-secreto realizado no "Fantástico" neste domingo (20). 
"A minha amiga secreta fez uma cena que todo mundo ficou de olho, ficou falando", anunciou o atleta, referindo-se à atriz de fio-dental em "Verdades Secretas"
E mandou para a artista um belo par de brincos, cravejado de diamantes.
"Amei, amei, amei. A gente vê o Neymar todo moleque, todo pra frente, cheio de vida, de energia, o melhor do mundo, de todos os tempos... E aí, de repente, ele vem com uma delicadeza dessa, cheia de brilho", agradeceu Paolla, que encontrou o jogador durante a coroação de Paloma Bernardi como rainha de bateria da Grande Rio.
A peça, em ouro branco e com sete diamantes em cada lado, é da joalheria Rabat e está à venda por 2.195 euros, aproximadamente R$ 9.631.

Paolla não assumiu nenhum relacionamento em 2015

Oficialmente solteira desde o término com Joaquim Lopes, em fevereiro, Paolla encerra o ano sem assumir nenhum romance. 
Ela foi flagrada em momento romântico na praia, no mês passado, com Rogério Gomes, conhecido como Papinha, mas não comentou o assunto. 
No último sábado (19), o casal foi fotografado aos beijos no aniversário de Alinne Moraes, comemorado antecipadamente.

FONTE:
MSN - ESTILO DE VIDA

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

PESQUISA ELEIÇÕES 2018 PARA PRESIDENCIA




Pesquisa para presidência mostra: 

Aécio com 26%, 

Lula, 20% e

 Marina, 19%


© Fornecido por Notícias ao Minuto
Uma pesquisa, realizada pelo instituto Datafolha, 
divulgada neste sábado (19) pelo jornal "Folha de S.Paulo",
 mostra os seguintes percentuais de intenção de voto 
em quatro simulações da corrida presidencial:

Cenário 1
Aécio Neves (PSDB): 26%
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 20%
Marina Silva (Rede): 19%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Jair Bolsonaro (PP): 4%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Eduardo Paes (PMDB): 1%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Nenhum: 14%
Não sabe: 5%

Cenário 2
Marina Silva (Rede): 24%
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 21%
Geraldo Alckmin (PSDB): 14%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Jair Bolsonaro (PP): 5%
Luciana Genro (PSOL): 3%
Eduardo Paes (PMDB): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Nenhum: 17%
Não sabe: 6%

Cenário 3
Aécio Neves (PSDB): 27%
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 20%
Marina Silva (Rede): 19%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Jair Bolsonaro (PP): 4%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Michel Temer (PMDB): 2%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Nenhum: 14%
Não sabe: 5%

Cenário 4
Marina Silva (Rede): 24%
Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 22%
Geraldo Alckmin (PSDB): 14%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Jair Bolsonaro (PP): 5%
Luciana Genro (PSOL): 2%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Michel Temer (PMDB): 1%
Nenhum: 17%Não sabe: 6%


O Datafolha ouviu 2.810 pessoas em 172 municípios de todo o país nos dias 16 e 17 de dezembro. 
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais e para menos. 
As somas podem passar ou ficar abaixo dos 100% por conta de arredondamentos.
Em novembro, o instituto havia pesquisado outros cenários para a disputa eleitoral.
A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre em quem eles não votariam de jeito nenhum.

Rejeição:
Luiz Inácio Lula da Silva: 48%
Aécio Neves (PSDB): 26%
Michel Temer (PMDB): 26%
Geraldo Alckmin (PSDB): 21%
Marina Silva (Rede): 17%
Ciro Gomes (PDT): 17%
Jair Bolsonaro (PP): 17%
Luciana Genro (PSOL): 14%
Eduardo Paes (PMDB): 13%
Eduardo Jorge (PV): 12%



APRENDA ONDE INVESTIR EM 2016



Onde Investir em 2016 

– Tudo Que Você Precisa Saber

Onde Investir em 2016 – Tudo Que Você Precisa SaberAo ler ou ouvir as projeções econômicas para o ano de 2016, nada parece soar positivo. A inflação deve continuar alta, assim como o desemprego e a taxa básica de juros (taxa Selic).
Para completar, uma das aplicações financeiras mais populares – por muito tempo considerada o “porto seguro” dos investimentos – perdeu novamente para inflação.
Enquanto o IPCA (índice inflacionário oficial do governo) deve encerrar o ano acima de 10,5%, a rentabilidade da caderneta de poupança ficará abaixo de 8% no acumulado de 2015.
Em outras palavras, as pessoas que deixaram seu dinheiro investido na caderneta de poupança perderam dinheiro, em termos de rentabilidade real.
Diante desse cenário, a pergunta que fica é “onde investir em 2016?”.
É sobre este assunto que discutiremos a partir de agora.

O que você precisa saber ANTES de investir

O que você precisa saber ANTES de investirA pergunta mais frequente que recebo é “qual o melhor investimento hoje?”.
E a resposta é – e sempre será – “depende”, para frustração da maioria.
O grande problema é que as pessoas querem escolher seus investimentos sem adequá-los a seus objetivos financeiros.
Não faz sentido, por exemplo, investir em ações quando você pretende utilizar o dinheiro daqui a seis meses.
Da mesma forma, você não deve investir num título público com vencimento em 2035 quando já sabe que usará esse dinheiro em 2019.
Por essa razão, antes mesmo de começar a investir, você precisa responder a estas perguntas:
  • Quando eu precisarei deste dinheiro?
  • Existe alguma possibilidade de eu precisar resgatá-lo antes do prazo?
  • Qual o principal objetivo em relação ao meu dinheiro?
  • Qual o risco que estaria disposto a correr para ampliar o retorno de meus investimentos?
  • Eu tenho conhecimento suficiente para investir nesta aplicação financeira?
Estas são apenas algumas perguntas que podem guiar você em relação a quais aplicações financeiras você não deve investir.
Se você não sabe quando precisará do dinheiro ou existe alguma possibilidade de resgatá-lo antes do prazo, você não deve investir, por exemplo, em LCILCA ouCDB que possui um prazo pré-estabelecido para resgate.
Se você não tiver conhecimento suficiente ou grande tolerância a riscos, você não deveria investir no mercado de ações.
Em resumo, seus investimentos precisam estar alinhados aos seus objetivos.

Onde investir em 2016

Onde investir em 2016Na minha opinião, a principal preocupação que qualquer investidor precisa ter para 2016 é proteger seu patrimônio da inflação.
Ainda não é possível afirmar que a inflação de 2016 será maior ou menor que a de 2015, mas certamente será alta e muito provavelmente acima do teto da meta do governo, que é 6,5%.
Agora vamos analisar sucintamente as principais aplicações financeiras.

Caderneta de poupança

É a aplicação financeira mais popular, justamente por sua simplicidade, segurança e – aparente – rentabilidade garantida.
No entanto, tem perdido sistematicamente da inflação e dificilmente você obterá uma rentabilidade real investindo nesta aplicação financeira, mesmo com a isenção do imposto de renda.
De nada adianta investir em algo seguro se não houver retorno.
Se você pretende proteger seu patrimônio, a poupança não é uma boa opção.

CDB, LCI e LCA

Estes investimentos podem ser contratados na maioria dos bancos e, no caso da LCI e LCA, ainda possuem a grande vantagem da isenção do imposto de renda.
Porém, são aplicações financeiras que necessitam de um alto investimento inicial para conseguir uma rentabilidade acima da média.
Além disso, em muitos casos exigem que o dinheiro fique “preso” por 360, 720 ou até 1080 dias, o que pode ser péssimo se você precisar resgatar antes do vencimento.
Para completar, eles não permitem novos aportes mensais com as mesmas condições previamente contratadas.
Complicado? Eu explico.
Se você tiver, digamos, R$ 30 mil para investir agora, provavelmente conseguirá uma boa taxa num CDB, LCI ou LCA.
O problema é que se, após efetuar esta aplicação, você quiser incrementá-la com R$ 500 por mês, não será possível.
Cada contratação é independente, de modo que um novo aporte seria uma nova contratação e em condições muito ruins, pois R$ 500 é muito pouco para estas aplicações financeiras.

Fundos de investimento de grandes bancos

Possibilitam resgates e novos aportes a qualquer momento, via de regra.
O grande problema é a taxa de administração.
Esta taxa – inexistente na poupança, CDB, LCI e LCA, por exemplo – corrói seu patrimônio, pois incide sobre o montante total aplicado, e não apenas sobre a rentabilidade.
Além disso, quanto menor for sua aplicação inicial, maior será essa taxa de administração.
Estes fundos geralmente só apresentam alguma vantagem para grandes investidores.

Ações, fundos imobiliários e fundos de índice

São ativos de renda variável e, portanto, mais arriscados que ativos de renda fixa.
Em momentos de crise, costumam trazer verdadeiras barganhas que, quando bem escolhidas, podem resultar em ótimo retorno no longo prazo.
No entanto, exige um conhecimento mais especializado ou o apoio de um profissional bem escolhido.
Além disso, as taxas de corretagem são proporcionalmente altas para pequenos aportes (abaixo de R$ 1 mil), o que comprometeria seus investimentos.

Títulos Públicos

O investimento em títulos públicos através do Tesouro Direto é, na minha opinião, o mais democrático que temos acesso em nosso país.
Fora que existem títulos indexados ao IPCA, para proteger seu dinheiro contra a inflação.
Suas principais vantagens são:
  • Alta rentabilidade: quando escolhido da forma correta, sua rentabilidade é muito superior à caderneta de poupança e à maioria das aplicações financeiras de renda fixa;
  • Baixo risco: é a única aplicação financeira garantida pelo Tesouro Nacional, sendo assim o investimento mais seguro do mercado;
  • Alta liquidez: você pode resgatar seu dinheiro a qualquer momento, sem a necessidade de aguardar até o vencimento;
  • Baixo investimento inicial: você pode investir a partir de apenas R$ 30, tendo acesso aos mesmos títulos que os demais investidores, sem mudança nas taxas cobradas.
O grande problema do Tesouro Direto é a falta de conhecimento.
Trata-se de um investimento bastante simples, mas que você precisa saber escolher os títulos corretos, de acordo com seus objetivos.
Para entender melhor os tipos de títulos públicos existentes, recomendo esta aula (clique aqui).
Como comentei antes, se você pretende resgatar o dinheiro daqui a 2 anos e escolher um título com vencimento em 2035, este resgate antecipado poderá trazer perdas financeiras para você.
Existem títulos específicos para quem não sabe quando precisará do dinheiro, assim como também existem títulos voltados para quem deseja proteger seu dinheiro da inflação.
Ou seja: é possível adequar praticamente qualquer objetivo aos títulos existentes no mercado.

Conclusão – Recapitulando…

Vimos neste artigo que todas as aplicações financeiras possuem vantagens e desvantagens que, em alguns casos, praticamente inviabilizam seu investimento.
Muito se falou sobre as possíveis mudanças na tributação das aplicações financeiras, mas ainda não há nada aprovado. E se for aprovado, só valerá para 2017. Então, por enquanto, não precisa se preocupar com isso.
Caso você queira saber mais sobre esse assunto, recomendo este excelente artigo do Leandro Ávila.
Falei também que, em 2016, sua maior preocupação deve ser a inflação e, por essa razão, é essencial estar protegido em relação a ela.
Mesmo o investimento em títulos públicos pode ser uma má escolha se você não souber escolher os títulos mais adequados aos seus objetivos financeiros.
Até gravei um vídeo e publiquei no meu canal do YouTube para explicar o erro #1 ao investir no Tesouro Direto. Se quiser assisti-lo, basta clicar neste link aqui.
Antes de terminar, quero compartilhar duas frases que sempre guiaram minha vida financeira:
  • “O risco advém de você não saber o que está fazendo.” – Warren Buffett
  • “Investir em conhecimento rende sempre os melhores juros” – Benjamin Franklin
Conhecimento é liberdade.
No entanto, apenas possuir conhecimento não é o bastante.
Como diria Confúcio, “a essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez possuído”.
Por fim, para saber tudo sobre o Tesouro Direto, recomendo que você conheça oTesouro Direto Descomplicadocurso oficial do Quero Ficar Rico sobre este assunto.

O que fazer agora

Aqui estão três coisas simples que queria que você fizesse agora:
  1. Cadastre-se no nosso canal do YouTube (clique aqui) e assista aos vídeos que já publiquei por lá;
  2. Deixe seu comentário sobre o que você achou deste artigo. Sua opinião é sempre muito bem-vinda;
  3. Se tiver gostado deste artigo, compartilhe com seus amigos através dos botões sociais abaixo.
Até a próxima!
Rafael Seabra
Conquistou a independência financeira e quer ajudar você a alcançar o mesmo objetivo.

FONTE: Queroficarrico.com.br