quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

DESIGUALDADE ECONOMICA




Como os líderes mundiais podem diminuir a desigualdade econômica em 7 ações, segundo o relatório da Oxfam


RICH MAN

A dois dias do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, a ONG Oxfam publicou um relatório com dados preocupantes sobre a desigualdade econômica
a riqueza acumulada por 1% da população mundial superou a dos 99% restantes em 2015.

Segundo o relatório, as 62 pessoas mais ricas do mundo têm tanto capital quanto a metade mais pobre da população mundo. A riqueza destes 62 mais ricos aumentou 44% desde 2010, enquanto a riqueza dos 3,6 bilhões mais pobres caiu 41%.
"A preocupação dos líderes mundiais sobre a crescente crise da desigualdade até agora não se traduziu em ações concretas - o mundo se tornou um lugar muito mais desigual e a tendência está se acelerando", disse a diretora-executiva da Oxfam International, Winnie Byanima, em um comunicado que acompanha o estudo.
"Não podemos continuar a permitir que centenas de milhões de pessoas passem fome enquanto os recursos que poderiam ser usados ​​para ajudá-las são sugados por aqueles no topo."
O relatório também citou ações importantes que empresários, líderes e governantes poderiam tomar para diminuir este "gap" entre os mais ricos e os mais pobres.
A principal delas seria a o fim dos chamados "paraísos fiscais". A estimativa é que cerca de US$ 7,6 trilhões dos indivíduos mais ricos estão em contas offshore e, se fosse pago imposto sobre esta renda, geraria um adicional de US$ 190 bilhões disponível para os governos a cada ano, de acordo com o professor assistente da Universidade da Califórnia em Berkeley, Gabriel Zucman.
Cerca de 30% de toda a riqueza financeira da África é mantida no exterior, o que representa uma perda de US$ 14 bilhões de dólares em receitas fiscais todos os anos. Com esta quantia, seria possível pagar pelos cuidados de saúde, salvar 4 milhões de vidas de crianças por ano e empregar professores suficientes para todas as crianças africanas estudarem nas escolas, de acordo com a Oxfam.
Veja outras recomendações da organização para diminuir a disparidade econômica no mundo:

  • Pagar aos trabalhadores um salário digno e acabar com o "gap" com as recompensas entre executivos e funcionários
Segundo a Oxfam, as companhias estão ganhando lucros recordes em todo o mundo e as recompensas (como bônus, PLR e ações) para os executivos aumentaram rapidamente, enquanto mais pessoas estão sem um salário digno e sem condições decentes de trabalho.
De fato, os CEOs das maiores companhias do mundo podem ganhar até mil vezes mais que seus funcionários. Como era o caso do então CEO do Wal-Mart dos EUA, Michael Duke (substituído pelo atual Carl Douglas "Doug" McMillon), que recebeu em 2013 um salário anual de US$ 23 milhões, enquanto um colaborador da varejista ganhava US$ 22.400 por ano, segundo a Fortune.
"Os compromissos devem incluir: o aumento do salário mínimo, no sentido de pagar um salário 'digno'; transparência sobre a proporção dos pagamentos; e proteção dos direitos dos trabalhadores à sindicalização e de greve", especificou a ONG.

  • Promover a igualdade econômica entre homens e mulheres e assegurar seus direitos
"Políticas econômicas devem abordar a desigualdade econômica e a discriminação de gênero", sugere o relatório, acrescentando a o fim da disparidade de salário entre homens e mulheres e levantamento de dados para avaliar a forma como as mulheres e meninas são afetadas pelas políticas econômicas.
Segundo a OCDE (Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico), o salário médio de uma mulher brasileira com educação superior representa apenas62% do de um homem com a mesma escolaridade. A porcentagem posiciona o Brasil, empatado com o Chile, no primeiro lugar do ranking de maior discrepância de renda entre gêneros no mercado de trabalho.

  • Combater a influência de elites poderosas
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Os governantes precisam trabalhar duro para garantir que os processos de formulação de políticas tornam-se menos propensos a beneficiar os interesses de empresários, investidores e de outras elites e priorizar o bem-estar da população.
Algumas das ações citadas pela Oxfam são criar regras, leis e punições mais rigorosas sobre conflitos de interesse; garantir o acesso às informações sobre processos administrativos e orçamentários dos municípios, estados e União; e mais transparência nos governos, incluindo sobre o financiamento de campanha.

  • Deixar os medicamentos mais acessíveis à população
De acordo com a Oxfam, a indústria farmacêutica se beneficia do Sistema de Patentes, dando às empresas do setor um monopólio sobre a fabricação e fixação de preços de medicamentos. "Isto aumenta a disparidade entre ricos e pobres e coloca as vidas em risco", comenta.
Ela sugere um novo tratado global de patentes e aumento do investimento em medicamentos, incluindo em genéricos com preços acessíveis.
"As companhias farmacêuticas tentam justificar os altos preços pelos custos de pesquisas e desenvolvimento, ignorando o fato de que os estudos iniciais e até mesmo alguns ensaios clínicos são geralmente financiados pelo governo. O financiamento em pesquisa e desenvolvimento deve ser desvinculados dos preços dos remédios."
  • Distribuir os impostos de acordo com as classes sociais
Como o relatório comprovou, grande parte da riqueza mundial é concentrada nas mãos de poucos. A Oxfam afirma que enquanto a população paga muita carga tributária, as empresas e pessoas mais ricas pagam muito pouco imposto, proporcionalmente.
Segundo um estudo recente da Fiesp sobre impostos no Brasil mostra que famílias que ganham até dois salários mínimos gastam uma parcela bem maior (46%) de sua renda para pagar tributos embutidos nas despesas de consumo em relação àquelas que ganham acima de 25 salários mínimos (18%).

  • Usar os recursos públicos para combater a desigualdade
"Priorizar políticas, práticas e gastos que aumentem o financiamento para a saúde e educação gratuitas com o intuito de combater a pobreza e, consequentemente, a desigualdade em nível nacional", sugere a ONG.
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Publicado: Atualizado: 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

INSS: VEJA AS DICAS & GABARITE NA PROVA DE TÉCNICO !




O que pode cair na prova de Técnico do Seguro Social no próximo concurso do INSS?


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Três dicas de ouro de que já foi aprovado no concurso anterior:


  • SEGURANÇA SOBRE O CONTEÚDO QUE FOI SOLICITADO: “O mais importante para realizar uma prova é estar seguro quanto ao conteúdo, ‘esgotar o edital’, ter certeza de que domina todo o assunto que será cobrado. No meu caso, é isso que me impede de ficar nervosa.”

  • RELAXE NA SEMANA DA PROVA: “Diminuir o ritmo na semana da prova, me organizo para estar no local bem antes de abrir os portões, inclusive vou um dia antes ver o local para  não passar por nenhuma situação que me angustie e prejudique minha tranquilidade para a hora da prova.”

  • ESTUDE COM SERIEDADE E EMPENHO: “Meu conselho é: FOCO, FOCO, FOCO e DISCIPLINA, DEDICAÇÃO e MUITO ESTUDO. Se você se propuser a fazer um concurso e ficar dando ‘escapadinhas’ só vai ser bom para os concorrentes.”

Quem deu estas dicas acima foi a Márcia Zgoda aprovada: “Em meu estado, Rondônia, havia mais de 7 mil candidatos para 15 vagas, fiquei na 3.ª colocação, já estou em exercício desde 04/06/2012.



PRIMEIRO PASSO: CONHECER O CONTEÚDO COBRADO => Leia o edital para saber quais conhecimentos serão requisitados aos candidatos

LEIA O EDITAL AQUI




PASSO 2: CONFIRA OS CONTEÚDOS-CHAVE QUE SÃO SOLICITADOS PARA O TÉCNICO DE SEGURO SOCIAL => 

     Conhecimento Específicos (58% da prova = Direito Previdenciário)

                      OBS: VEJA A PÁGINA 23 DO EDITAL

       Conhecimentos Básicos (42% da prova = demais matérias) 

                     OBS: VEJA AS PÁGINAS 22 e 23 A DO EDITAL




PASSO 3: GRAU DE DIFICULDADE QUE A BANCA EXAMINADORA APLICA À PROVA? => Veja no gráfico abaico o nível de dificuldade das questões cobradas nas últimas provas de concurso para Técnico do INSS, aplicadas pelo CESPE (2008) e pela FCC (2012):


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Em síntese => O Nível de dificuldade das questões da prova de Técnico do Seguro Social do INSS é médio

Grande parte das questões são de nível médio de dificuldade e uma quantidade considerável é de nível fácil!


PASSO 4: PRINCIPAIS ASSUNTOS COBRADOS EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO

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O GRÁFICO EVIDENCIA QUE os principais assuntos cobrados nas questões de Direito Previdenciário, que correspondem a quase 60% da prova. 
O gráfico também revela o nível de dificuldade das questões.

O gráfico revela que com certeza você precisa estudar os conteúdos de: 

- Auxílio-doença, 
- empregado, 
- empregado doméstico, 
- contribuinte individual, 
- trabalhador avulso, 
- segurado especial, 
- salário-maternidade, 
- aposentadoria, 
- salário de contribuição, 
- segurados obrigatórios, 
- pensão por morte, 
- manutenção e 
- perda das qualidade de segurado de dependente.



O GRÁFICO TAMBÉM EVIDENCIA QUE as questões mais difíceis são relativas a:
- salário de contribuição,
- segurados obrigatórios,
- aposentadoria por tempo de contribuição.


O GRÁFICO AINDA INDICA OS TEMAS que são mais frequentemente questionados:
- Auxílio-doença, 
- Contribuinte: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, segurado especial, 
- salário-maternidade



PASSO 5 => LEIA A LEGISLAÇÃO DIRETAMENTE DO SITE DO PLANALTO => devido às constantes alterações na legislação exigida no edital é PROIBIDO aprender a lei solicitada em apostilas, elas são impressas, editadas e desatualizam rapidinho: Constituição Federal, Decretos, Leis em apostilas, pois elas tem uma atualização muito mais dinâmica !

Em síntese, ao deixar de ler toda a legislação solicitada diretamente do site governamental, você corre o risco trágico de ler material desatualizado !!

acesse os links, na sequencia abaixo e sempre tenha o material mais atual, além das demais bases legislativas solicitadas no edital:







OBS: LEMBRE-SE DE CONSULTAR TODA A LEGISLAÇÃO SOLICITADA, OS LINKS ACIMA NÃO EXPRESSAM A TOTALIDADE DAS LEIS PEDIDAS NO EDITAL.

fontes:

www.planalto.gov.br
https://www.aprovaconcursos.com.br

PAPA FRANCISCO, CANONIZA O "HOMI" VAI...




‘Não tem uma viva alma mais honesta do que eu’, afirma Lula

O petista disse que ‘o governo criou mecanismos para que nada fosse jogado embaixo do tapete nesse País’.
© Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula O petista disse que ‘o governo criou mecanismos para que nada fosse jogado embaixo do tapete nesse País’.


Em café da manhã com blogueiros na manhã desta quarta-feira, 20, no Instituto Lula, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ‘não tem uma viva alma mais honesta’ do que ele. 
O petista começou a responder perguntas a partir das 10h. 
Na primeira resposta, Lula falou sobre investigação de corrupção.
“Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da igreja católica, nem dentro da igreja evangélica. Pode ter igual, mas eu duvido”, disse.
Oficialmente, Lula não é alvo da Operação Lava Jato, a maior investigação contra a corrupção já realizada no País e que pegou antigos aliados seus, quadros históricos do PT, como José Dirceu, ex-ministro chefe da Casa Civil, e João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do partido – ambos estão presos em Curitiba, base da missão Lava Jato.
Lula já depôs na Polícia Federal na condição de ‘informante’.
O petista disse que ‘o governo criou mecanismos para que nada fosse jogado embaixo do tapete nesse País’. 
Para Lula, a presidente Dilma Roussef um dia será enaltecida, pelo que ela criou de condições para permitir que ‘neste país todos saibam que tem que andar na linha’. Segundo o ex-presidente, isto vale do ‘mais humilde ao mais alto escalão brasileiro’.
“Já ouvi que delação premiada tem que ter o nome do Lula, senão não adianta”, declarou.
 “Duvido que tenha um promotor, delegado, empresário que tenha a coragem de afirmar que eu me envolvi em algo ilícito.”
O ex-presidente afirmou que ‘tem uma tese que o Lula faz jogo de influência’. 
“As pessoas deveriam me agradecer. O papel de qualquer presidente é vender os serviços do seu País. Essa é a coisa mais normal em um país”, disse. 
“Como se o papel de um presidente fosse ser vaca de presépio.”



FONTE:



BRASIL: PREVISÃO TERRIVEL DA ECONOMIA



Brasil terá pior PIB entre as principais economias do mundo e deve voltar a crescer em 2018, prevê FMI



DILMA

O Brasil deverá ter o pior desempenho econômico entre os principais países do mundo em 2016 e 2017, de acordo com novas previsões divulgadas nesta terça-feira (19) pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).
Para este ano, a atividade econômica do País deve encolher 3,5%. A previsão fica atrás até mesmo da Rússia, que deverá ter uma contração de 1,0% no PIB neste ano. Para 2017, a aposta é de estagnação, com crescimento zero, ante previsão de expansão de 2,3% do relatório anterior do FMI, divulgado em outubro. Com isso, otão esperado crescimento só ficaria para 2018.
Além de ter o pior PIB entre as principais economias mundiais para este e o próximo ano, o Brasil foi o país que teve o maior corte nas projeções no relatório. A projeção para 2016 foi cortada em 2,5 pontos porcentuais e a de 2017, em 2,3 pontos. Para 2015, o Fundo projeta retração de 3,8%.
Os economistas da entidade culpam o País pela piora nas projeções de crescimento da América Latina, que deve ter contração de 0,3% em 2016 e crescimento de 1,6% em 2017 -- alta puxada pelo México, que crescerá 2,6% este ano e 2,9% em 2017.
"Há grande divergência entre os emergente, como o Brasil, que enfrenta problemas políticos, e outros com melhor situação que estão crescendo menos", afirma o economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld em um vídeo. A economia brasileira pesou sobre as estimativas para o crescimento global, que foram reduzidas em 0,2 ponto percentual tanto para 2016 quanto para 2017, respectivamente para expansão de 3,4% e 3,6%.
Os motivos da recessão
Para o FMI, os mercados emergentes e economias em desenvolvimento estão enfrentando agora uma nova realidade de crescimento mais baixo, com forças cíclicas e estruturais afetando o tradicional paradigma de crescimento.
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Segundo o FMI, a recessão "mais longa e mais profunda que o previsto" no Brasil vem sendo causada pela incerteza política e pelos desdobramentos das investigações decorrupção na Petrobras. Além do impacto político da Operação Lava Jato, a petroleira e sua cadeia produtiva e de fornecedores têm cortado investimentos e engavetado projetos.
As projeções do FMI para a atividade econômica brasileira, que enfrenta forte recessão em um cenário de inflação e juros elevados agravado por uma crise política, são piores do que as de economistas de instituições financeiras. Pesquisa Focus do Banco Central aponta que eles veem retração de 2,9% em 2016 e crescimento de 1% no ano que vem.
(Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo)
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