segunda-feira, 2 de outubro de 2017

GEOLOCALIZAÇÃO



Empresas faturaram 

R$ 63 bilhões em 2016 

com geolocalização 

na América Latina, 

diz pesquisa



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Estudo divulgado pelo Google também avalia o impacto de serviços de mapas digitais nas vendas do comércio e na otimização de tempo dos usuários.




m 2016, as empresas que atuam no segmento de localização digital na América Latina faturaram, juntas, o equivalente a R$ 63 bilhões. É o que aponta um estudo divulgado pelo Google sobre o impacto desse tipo de tecnologia.
Segundo Nicolo Andreula, diretor da AlphaBeta, o valor inclui a receita de “empresas que vendem dados, criadores de aplicativos alimentados ou suportados por tecnologias geoespaciais, fabricantes de dispositivos habilitados para localização (como o GPS), desenvolvedores de softwares, indústria geral de satélites, consultores e programas de educação”.
Empresas faturaram R$ 63 bilhões na América Latina com mapas digitais, diz Google, incluindo venda de dados, desenvolvimento de aplicativos, entre outros (Foto: Reprodução/TV Globo)Empresas faturaram R$ 63 bilhões na América Latina com mapas digitais, diz Google, incluindo venda de dados, desenvolvimento de aplicativos, entre outros (Foto: Reprodução/TV Globo)
Empresas faturaram R$ 63 bilhões na América Latina com mapas digitais, diz Google, incluindo venda de dados, desenvolvimento de aplicativos, entre outros (Foto: Reprodução/TV Globo)
A pesquisa também mostra que, sem os serviços de geolocalização pela internet, vendas que somaram um montante equivalente a quase R$ 200 bilhões em 2016 não teriam acontecido. Isso porque, no ano passado, os mapas digitais deram suporte a vendas que somaram o equivalente a R$ 332 bilhões na América Latina – indicando ao consumidor não apenas a localização de lojas, como também horários de funcionamento, informações de contato etc. Em cerca de 60% dessas vendas, os consumidores disseram que não teriam concluído a compra sem o auxílio de algum tipo de aplicativo de geolocalização.
“Os entrevistados indicaram que em 60% desses casos não teriam conseguido fazer a compra sem consultar previamente mapas digitais. Exemplos: não conseguiram encontrar a loja, não sabem horário de abertura etc”, explica Nicolo Andreula, diretor da AlphaBeta.


Especificamente sobre o Brasil, a pesquisa também rastreou anúncio de vagas de trabalho na internet para monitorar qual o impacto dos serviços de geolocalização na criação de empregos. Em 2016, foram criadas 4,5 mil postos de trabalho diretamente ligados a esse tipo de tecnologia. Andreula acrescenta que, se forem considerados também os postos indiretamente relacionados ao segmento, o número aumenta para 13,5 mil vagas.
De qualquer forma, esses postos criados não foram suficientes para melhorar o quadro do mercado de trabalho no Brasil em 2016. No ano passado, o país fechou 1,32 milhão de empregos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 2017, o país voltou a registrar a abertura de vagas de emprego.

Estimativa de tempo

A pesquisa divulgada pelo Google também avaliou o tempo economizado pelas pessoas, em média, graças ao uso de serviços de geolocalização. Entre os consumidores no Brasil, o uso desse tipo de tecnologia para fazer pesquisas antes das compras representou uma soma de 1,5 bilhão de horas poupadas em 2016.
Outro dado avaliado tem relação com o tempo de locomoção. Segundo o estudo, aplicativos como o Google Maps, Waze e semelhantes reduzem em 9% o tempo gasto com deslocamentos no Brasil, em média. “As economias de tempo foram estimadas como a diferença entre a rota mais rápida identificada e o tempo médio de viagem em todas as rotas disponíveis”, explica Andreula.
Trânsito intenso na Marginal Pinheiros, em SP (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)Trânsito intenso na Marginal Pinheiros, em SP (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)
Trânsito intenso na Marginal Pinheiros, em SP (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)



FONTE:

Por Karina Trevizan, G1
 


CONHEÇA: MILIONÁRIOS NO BRASIL

Número de milionários 

no Brasil 

cresceu 10,7% 

em 2016, 

aponta estudo

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Após 2 anos de queda, país ganhou 16 mil milionários no ano passado, segundo relatório da consultoria Capgemini.

O número de milionários no Brasil voltou a crescer em 2016, após dois anos seguidos de queda, segundo estudo da consultoria Capgemini, passando de 148,5 mil para 164,5 mil pessoas, o que corresponde a uma alta de 10,7%.

De acordo com o relatório "2017 World Wealth Report", 

a alta no Brasil superou a média global, que ficou em 7,5% e,

dos 25 países analisados, só ficou atrás Rússia (20%), 

Suécia (13%) e Taiwan (12%).

O relatório considera como milionários aqueles com 

US$ 1 milhão ou mais em ativos disponíveis para 

investimento ou que podem ser facilmente vendidos, 

excluindo imóveis em que residem e artigos de coleção e

bens de consumo duráveis.

Segundo o estudo, a riqueza acumulada pelos milionários brasileiros 

passou de US$ 3,7 trilhões em 2015 para US$ 4,2 trilhões em 2016.

Na edição anterior do relatório, o Brasil tinha sido o país com o maior encolhimento no número de milionários (menos 12 mil) entre as grandes economias. Em 2014, o país já tinha perdido 11 mil super-ricos.

Entre as explicações para o crescimento do número de milionários no Brasil 

em meio a um ano de recessão (o PIB do país caiu 3,6% em 2016) está a 

melhora expressiva do mercado de ações brasileiro.

Em 2016, o Ibovespa subiu 66,46% em dólar, segundo dados da provedora 

de informações financeiras Economatica. Em 2014 e 2015, o índice tinha acumulado perdas de 14,37% e 41,03%, respectivamente. Em 2017, 

até o fechamento de setembro, a bolsa brasileira tem alta de 26,9% em dólar.

Ranking global

Apesar do crescimento acima da média mundial em 2016, o Brasil 

permanece na 17% posição no ranking dos países com o maior 

número de milionários.

A liderança segue com os Estados Unidos, com 4,79 milhões (alta de 8%

 em 1 ano). Na sequência, estão Japão (2,89 milhões) e 

Alemanha (1,28 milhão) e China (1,12 milhão).

O relatório aponta ainda que a média dos investimentos 

realizados pelos milionários, quando administrados por 

gestores de patrimônio, aumentou em 24,3% em 2016.



fonte:
Por Darlan Alvarenga, G1
 




POLÊMICA: FIM DO SUPER IPI



Fim do 'Super IPI' 

não deixaria carros 

mais baratos, 

diz Anfavea




Fim do Inovar-Auto não trará queda de preços, diz Anfavea (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)


Na prática, nenhuma fabricante ou importadora traz carros de outros países além da cota do Inovar-Auto.




Se o e o governo acabar com o chamado "Super IPI" para os carros importados, eles não vão ficar mais baratos. É o que diz a associação de fabricantes de veículos (Anfavea), em um comunicado sobre o fim do programa Inovar-Auto, que acontecerá no fim do ano.
Criado em 2012, o programa prevê cobrança de 30 pontos percentuais a mais de Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para carros vindos de fora do México e do Mercosul.
Mas permite que as montadoras e importadoras tragam veículos de outros países sem essa cobrança extra, desde que cumpram determinadas regras, como investimento na indústria nacional, e respeitem um limite determinado pelo governo, as cotas.
Esta norma termina no dia 31 de dezembro, junto com as demais do Inovar. O plano que o sucederá, chamado Rota 2030, ainda está em discussão.
Enquanto isso, a Anfavea diz que "surgiu uma informação completamente equivocada de que haveria quase que uma redução automática dos preços dos veículos a partir de janeiro de 2018".

Como é na prática?

Segundo a entidade, as fabricantes e as importadoras que fazem parte do Inovar não estão trazendo carros fora das cotas determinadas. Ou seja, ninguém está pagando o IPI aumentado, mas as alíquotas como eram em 2011, antes do Inovar.
"Em outras palavras, os importados dentro da cota não tiveram o imposto elevado e também não há razões para acreditar em redução de preços", completou Megale.
As cotas previstas para quem aderiu ao regime automotivo são de 4.800 unidades, no máximo, ao mês. Elas variam conforme a média de importações de cada marca nos últimos anos.
Alíquotas de IPI em 2011
MotorIPI
Até 1.07%
1.0 a 2.0 flex11%
1.0 a 2.0 gas13%
Acima de 2.0 flex18%
Acima de 2.0 gas25%

Medida condenada

Em 2012, quando o mercado estava em alta e o dólar baixo, ainda compensava trazer veículos acima dessas cotas, repassando o acréscimo de tributos ao consumidor.
No entanto, nos anos seguintes, praticamente nenhuma empresa trouxe carros fora da cota determinada.
O tratamento dado aos importados foi condenado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), após reclamações da União Europeia e do Japão. No fim de agosto último, a OMC exigiu que o Brasil mudasse essa regra dentro de 3 meses, mas o governo vai recorrer da decisão.
Vendas de autos e comerciais leves importados
18 marcas que fazem parte da Abeifa
Em unidades2011201220132014201520162017 (est.)050k100k150k200k250k
Fonte: Abeifa

Novo fôlego

As importadoras, que tiveram as vendas bastante afetadas com o "Super IPI", já contam com o fim da sobretaxa e das cotas no Rota 2030 e esperam, pelo menos, dobrar as vendas em 2018. Além disso, marcas que deixaram o mercado já preparam a volta, como a sul-coreana Ssangyong.
O Rota 2030 ainda está em discussão. Para valer logo após o fim do Inovar, uma nova regra relacionada ao IPI precisaria ser publicada até o próximo dia 3. Isto é porque esse tipo de mudança tributária só pode vigorar depois de 3 meses do anúncio.
Na questão do IPI, uma das intenções do governo é passar vincular as alíquotas do imposto aos níveis de eficiência energética dos veículos e à emissão de poluentes, e não apenas ao tamanho do motor, como é atualmente.
FONTE:
Por G1