quarta-feira, 14 de março de 2018

BITCOIN: MAIOR CORRETORA ESTÁ FORA DO AR !!



Maior 'corretora' de bitcoin do Brasil perde cerca de R$ 1 milhão em saques duplicados e sai do ar



Guto Schiavon, sócio fundador da Foxbit, uma das maiores 'corretoras' de bitcoin do Brasil. (Foto: Marcelo Brandt/G1)
Guto Schiavon, sócio fundador da Foxbit, uma das maiores 'corretoras' de bitcoin do Brasil. (Foto: Marcelo Brandt/G1)



Empresa diz que moedas virtuais e dinheiro dos clientes 

não foram afetados e que perda da plataforma 

gira em torno de 30 bitcoins.



Foxbit, maior “corretora” de bitcoin do Brasil, 
enfrenta uma instabilidade que mantém seus sistemas fora do ar 
desde sexta-feira (9), quando saques duplicados da moeda virtual
 deram um prejuízo de R$ 1 milhão.


Com a plataforma fora do ar, clientes não podem sacar as moedas virtuais 
que estão sob custódia da empresa, sacar o dinheiro depositado nem trocar 
reais por bitcoins. A companhia promete voltar a operar compras e vendas 
nesta quarta-feira (14).
A Foxbit é a maior plataforma de compra e venda de moedas criptográficas do Brasil e chega a movimentar R$ 20 milhões por dia. 
A Bitvalor, que compila informações de todas as “corretoras”, 
a Foxbit é responsável por 41% de todas as transações no país, 
considerando dados fechados de 2017.
G1 entrou em contato com a empresa, que informou seguir "trabalhando incessantemente para restabelecer o acesso à plataforma" (leia abaixo). Os fundadores da Foxbit fizeram uma transmissão ao vivo pelo YouTube nesta segunda-feira (12) para explicar o que aconteceu.


Sem ataquer hacker

Segundo Guto Schiavon, sócio fundador da Foxbit, a empresa teve que fazer uma manutenção emergencial na plataforma de compra e venda de bitcoin após detectar uma falha que permitiu a duplicação de cerca de 130 saques de bitcoin.
Schiavon e presidente-executivo da Foxbit, João Canhada, afastaram a hipótese da companhia ter sido alvo de um ataque hacker.
“Nós não fomos hackeados. Não houve nenhuma falha quanto a isso”, afirmou Schiavon.
A Foxbit ainda avalia qual foi o prejuízo gerado pela falha. “A gente está levantando esse valor, mas deve ser um valor próximo de 30 bitcoin”, afirmou Schiavon. Por volta das 20h de sexta, o bitcoin era vendido por R$ 31,5 mil no Brasil. Com isso, o prejuízo da Foxbit chega a R$ 950 mil.
Segundo Schiavon, após solucionar o problema dos saques, a empresa enfrentou uma falha ao tentar conciliar o banco de dados na plataforma que usam, da Blinktrade. Os sistemas da Foxbit estão fora do ar até agora porque uma equipe de analistas ainda está trabalhando nisso.
Schiavon diz que os clientes da Foxbit não terão seus recursos afetados pela falha.
“Os fundos em bitcoin estão assegurados, assim como os valores em reais”, diz Schiavon.
Segundo ele, alguns dos clientes que fizeram os saques duplicados entraram em contato para devolver o dinheiro retirado a mais. Afirma ainda que ela e sua parceira, a Blinktrade, possuem caixa para sanar as perdas.
Quando retomar as operações, a Foxbit pretende cancelar algumas transações para evitar perdas ou ganhos excessivos.
“Assim que a plataforma voltar, todas as ordens que estiverem 5% acima ou 5% abaixo do valor médio serão canceladas”, diz Schiavon.
Leia o posicionamento da Foxbit:
A Foxbit reforça que segue trabalhando incessantemente para restabelecer o acesso à plataforma.
A empresa reconhece, como já o fez por meio de um pronunciamento de seus dois sócios-fundadores (http://foxb.it/comunicado-oficial), que houve uma falha em seu sistema na última sexta-feira, 9/3, possibilitando que ocorressem transações em duplicidade, sendo que o valor dos saques feitos pelos investidores foi creditado em dobro, no total de 30 bitcoins.
A maioria dos clientes já se movimentou para realizar a devolução dos valores à Foxbit.
A Foxbit tem esse valor em caixa para eventuais problemas.
Ao se tentar corrigir a falha, corrompeu-se o índice do banco de dados, o que causou a queda do sistema. No entanto, os dados e os valores dos usuários estão todos preservados.
A Foxbit está empenhada em normalizar o acesso à plataforma o quanto antes e evitar que a falha de sistema ocorra novamente.

Infográfico: Como funciona o bitcoin (Foto: Igor Estrella/G1)


FONTE:
G1 
Por Helton Simões Gomes, G1
 



sexta-feira, 9 de março de 2018

VEM AÍ: PLACAS DO MERCOSUL



Placas do Mercosul começam 

a valer em 1º de setembro

 no Brasil

Na primeira etapa, elas serão adotadas em veículos zero quilômetro ou quando 

for feita transferência de município. 

Veículos que já circulam terão até 31 de dezembro de 2023 

para mudar



Placas de veículos vão seguir modelo adotado no Mercosul
O prazo para as placas de veículos adotarem o padrão dos países
do Mercosul vai começar em 1º de setembro de 2018, informa
resolução publicada nesta quinta-feira (8), no Diário Oficial da União.
Na quarta-feira, o Ministério das Cidades havia divulgado que a
nova placa brasileira teria 6 meses para entrar em vigor.
A placa com novo padrão jé é usada na Argentina e deveria ter
começado a ser adotada no Brasil em janeiro de 2016,
mas foi adiada duas vezes: primeiro para 2017 e, depois,
sem prazo específico.

Veja como serão as novas placas de veículos no Brasil (Foto: Karina Almeida/G1)
Veja perguntas e respostas sobre a nova placa de identificação para veículos:

Quando começa a valer a nova placa?

  • 1ª etapa começa em 1º de setembro de 2018;
  • Será válida para modelos zero quilômetro, veículos que passarem por processo de transferência de município ou propriedade, ou quando houver a necessidade de substituição das placas;
  • Os veículos usados terão até 31 de dezembro de 2023 para mudar.

Comprei carro agora, ele já terá a placa do Mercosul?

Ainda não. Os departamentos de trânsito de cada estado terão até 1º de setembro de 2018 para começar a emplacar com o padrão Mercosul.

Qual será o preço?

Ainda não existe uma definição de quais serão os valores de novas placas, que serão pagas pelos proprietários dos veículos, como é atualmente.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a nova resolução padroniza a produção das placas nacionalmente, o que pode diminuir seu custo.
Atualmente, os preços das placas variam de estado para estado. Em São Paulo, o par de placas sai por R$ 128,68, por exemplo, enquanto no Paraná o valor é de R$ 128,49.
Além disso, existem as taxas de vistoria e licenciamento que são definidas pelo Departamento de Trânsito (Detran) de cada estado.

E se o carro trocar de município ou dono?

Nesse caso, a partir de 1º de setembro, todas as trocas de cidade ou de dono no documento do veículo já serão com a introdução da nova placa. A placa do Mercosul será colocada no veículo também caso o proprietário precise trocar de placa por algum outro motivo.

Placa terá chip e QR Code

A nova placa vai ter uma tarja azul, bandeira do Brasil e outra configuração de letras e números. Além disso, contará com um chip e um código do tipo QR Code para facilitar a identificação dos veículos roubados ou clonados nos países do Mercosul.
Segundo o Denatran, também será possível o compartilhamento de dados com sistemas de cancelas e portões, que poderão ser utilizados em pedágios e estacionamentos.

Fim do lacre

Com as novas tecnologias empregadas para evitar falsificações, o Denatran informou que as novas placas não utilizarão mais o lacre. Em muitos casos, o lacre se rompia e devia ser reposto para o motorista ão ser multado. No Paraná, por exemplo, o lacre custa R$ 23,22.

Posso antecipar a troca?

De acordo com o (Denatran), fica facultativo ao proprietário antecipar a substituição da placa antes de 2023.

O que muda no visual da placa?

1- Mais letras e menos números
Em vez de 3 letras e 4 números, como é hoje, as novas placas terão 4 letras e 3 números, e poderão estar embaralhados, assim como na Europa;
2- Cores nas letras e números
Ao contrário do que acontece atualmente, em que a cor de fundo da placa muda conforme o tipo de veículo (comercial, diplomático, etc), nas novas placas a cor do fundo será sempre branca. As cores estarão nas letras e nos números.
Para veículos de passeio, cor preta, para veículos comerciais, vermelha, carros oficiais, azul, em teste, verde, diplomáticos, dourado e de colecionadores, prateado - ou seja, é o fim da famosa placa preta.
3- Estado e cidade com nome e brasão
O nome do país estará na parte superior da patente, sobre uma barra azul. Nome da cidade e do estado estarão na lateral direita, acompanhados dos respectivos brasões;
4- Tamanho
A placa terá as mesmas medidas das já utilizadas no Brasil (40 cm de comprimento por 13 cm de largura);
5- Contra falsificações
Marcas d'água com o nome do país e do Mercosul estarão grafadas na diagonal ao longo das placas, com o objetivo de dificultar falsificações. No Brasil, a placa terá uma tira holográfica do lado esquerdo e um código bidimensional que conterá a identificação do fabricante, a data de fabricação e o número serial da placa. A tira é uma maneira de evitar falsificação.

FONTE
G1

quinta-feira, 8 de março de 2018

PLACA DE VEÍCULO MERCOSUL



Placas de veículos devem começar a usar padrão do Mercosul daqui a 6 meses

Primeiro, elas serão adotadas para os zero quilômetro, em transferências ou em substituição de placas. Veículos usados terão até 31 de dezembro de 2023 para mudar.



Placa do Mercosul  (Foto: Divulgação/Rodrigo Nunes/Ministério das Cidades)



Placas de veículos vão mudar para seguir o mesmo padrão do Mercosul
O prazo para as placas de veículos adotarem o padrão dos países do Mercosul vai começar daqui a 6 meses, em 1º de setembro de 2018. A resolução foi publicada nesta quinta-feira (8), no Diário Oficial da União.
Primeiro, a nova placa deverá ser usada nos modelos zero quilômetro, veículos que passarem por processo de transferência de município ou propriedade, ou quando houver a necessidade de substituição das placas. Os veículos usados terão até 31 de dezembro de 2023 para mudar.
A nova placa vai ter uma tarja azul, bandeira do Brasil e outra configuração de letras e números. Além disso, contará com um chip e um código para facilitar a identificação dos veículos roubados ou clonados nos países do Mercosul.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito, fica facultativo ao proprietário antecipar a substituição da placa.

Adiada duas vezes

Apresentada em 2014, a nova placa deveria ter começado a ser adotada no Brasil em janeiro de 2016, mas foi adiada duas vezes: primeiro para 2017 e, depois, sem prazo específico.
Argentina e Uruguai já começaram a usar.

O que muda

1- Mais letras e menos números
Em vez de 3 letras e 4 números, como é hoje, as novas placas terão 4 letras e 3 números, e poderão estar embaralhados, assim como na Europa;
2- Novas cores
A cor do fundo das placas será sempre branca. O que varia, é a cor da fonte. Para veículos de passeio, cor preta, para veículos comerciais, vermelha, carros oficiais, azul, em teste, verde, diplomáticos, dourado e de colecionadores, prateado;
3- Estado e cidade com nome e brasão
O nome do país estará na parte superior da patente, sobre uma barra azul. Nome da cidade e do estado estarão na lateral direita, acompanhados dos respectivos brasões;
4- Tamanho
A placa terá as mesmas medidas das já utilizadas no Brasil (40 cm de comprimento por 13 cm de largura);
5- Contra falsificações
Marcas d'água com o nome do país e do Mercosul estarão grafadas na diagonal ao longo das placas, com o objetivo de dificultar falsificações. No Brasil, a placa terá uma tira holográfica do lado esquerdo e um código bidimensional que conterá a identificação do fabricante, a data de fabricação e o número serial da placa. A tira é uma maneira de evitar falsificação.
6 - Preço e quem terá que trocar
O modelo será adotado primeiro para novos emplacamentos. Segundo o Denatran, o preço da nova placa será o mesmo das atuais.

fonte:
JORNAL NACIONAL - REDE GLOBO