terça-feira, 7 de novembro de 2017

ALERTA: REFORMA TRABALHISTA ENTRA EM VIGOR NO DIA 11




Reforma trabalhista 
entra em vigor no dia 11; 
veja o que muda

Emprego – Carteira de Trabalho: Alguns pontos da reforma entram em vigor a partir do dia 11, enquanto outros dependem de negociação
© Dedoc Alguns pontos da reforma entram em vigor a partir do dia 11, enquanto outros dependem de negociação
reforma trabalhista sancionada em julho entra em vigor no próximo dia 11. 
O eixo central da lei que atualiza a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) amplia o peso das negociações entre empresas e sindicatos ou empregados, permitindo que esses acordos se sobreponham ao legislado.
Segundo especialistas ouvidos por VEJA, as novas regras já passam a valer de cara. Outras mudanças, entretanto, precisarão de negociações entre empresas e empregados antes de começarem a valer, o que pode adiar a sua implementação.
Veja abaixo os pontos da reforma trabalhista que mais afetam o dia-a-dia dos trabalhadores:

Tempo de almoço de 30 minutos e outras mudanças por acordo

Um dos eixos centrais da reforma é que o negociado prevalece sobre o legislado. Isso permitirá que acordos trabalhistas modifiquem pontos da lei, como a redução do intervalo do almoço para 30 minutos. Também poderão ser feitas negociações para determinar jornada de trabalho, registro de ponto, trocas de emendas de feriado, entre outros pontos.
Essas negociações poderão ser feitas a partir do primeiro dia de vigência da reforma. Mas para as mudanças começarem a valer, sindicatos e empresas devem seguir um procedimento já existente para esse fim. “Tem que seguir uma série de formalidades, como convocar assembleia, fazer acordo, ler o documento para os empregados, protocolar no Ministério do Trabalho. Pela minha experiência, leva cerca de dois meses. A reforma não mexe nessa parte do acordo”, explica Carla Blanco Pousada, sócia do escritório de advocacia Filhorini, Blanco e Cenciareli.

Férias

Férias acumuladas poderão ser parceladas a partir do primeiro dia de vigência da lei. A mudança na lei trabalhista permite que, se houver interesse do empregado, as férias poderão ser divididas em até três períodos, sendo que um deles deve ter pelo menos 14 dias e os demais, no mínimo 5. Quem já tiver direito a férias, mesmo que acumuladas na lei anterior, poderá dividi-las.

Teletrabalho

As novas regras vão valer a partir do primeiro dia de vigência, desde que haja previsão dessa modalidade no contrato de trabalho existente. As novas regras exigem que as obrigações do serviço feito fora da empresa – como home office – sejam especificadas no contrato.
O texto diz também que deve ficar claro quem é o responsável pela aquisição de materiais e infraestrutura necessária ao trabalho, e também a forma de reembolso. Embora não esteja expresso no projeto, a tendência é que seja assumido pela empresa. “Existe um princípio na lei trabalhista de que o empregador arca com os custos do trabalho. Não é porque a reforma regulamenta o home office que poderá transferir custos para o empregado”, explica Anna Thereza de Barros, sócia do escritório Pinheiro Neto.
Se o contrato atual não prevê essa modalidade, a empresa poderá fazer um aditivo.

Demissão consensual

Será possível sair da empresa recebendo 20% da multa do FGTS a partir do primeiro dia de vigência da reforma. Na lei atual, existem duas situações: se o trabalhador é demitido por justa causa ou se demite, não recebe multa sobre os recursos do fundo de garantia nem pode sacá-lo. Se é demitido sem justa causa, recebe a multa de 40% do saldo e pode retirar os recursos depositados. A reforma trabalhista traz a possibilidade de empregador e empregado chegarem num acordo para demissão, no qual o trabalhador recebe 20% da multa e pode sacar 80% os recursos do FGTS.

Fim da contribuição sindical obrigatória

A reforma prevê que a contribuição deixará de ser recolhido no próximo período de cobrança. A CLT prevê que as empresas descontem em março o equivalente a um dia de trabalho e repassem o valor aos sindicatos, o chamado imposto sindical. Em tese, essa retenção não poderia mais ser feita em 2018, pois a nova lei trabalhista diz que o desconto só poderá ser feito se for aprovada pelo trabalhador previamente. No entanto, o governo Temer negocia com as centrais sindicais a edição de uma medida provisória para substituir o financiamento das entidades sindicais.

Jornada parcial de 30 horas

Não entra em vigor até ser renegociada pelas partes. Atualmente, o limite é de 25 horas semanais e, com a nova lei, o máximo será de 30 horas. “No contrato parcial, normalmente vem descrita a quantidade de horas. Como o salário é normalmente pago em razão delas, e não por mês, o contrato teria que ser renegociado”, explica Carla.

Compensação de banco de horas em seis meses

Limite de seis meses para a compensação passa a ser imediato, mas é possível que outras regras se sobressaiam. Atualmente, as empresas têm que dar as folgas referentes a horas extras em até um ano. Esse limite máximo passará para seis meses, mas este é um dos pontos que poderá ser negociado coletivamente. “A rigor, poderia ser mantido o limite de 1 ano, porque o sentido todo da reforma é priorizar o acordo sobre a lei”, diz Anna Thereza.
É possível também que a convenção coletiva de determinadas categorias profissionais também tenham regras próprias ainda vigentes. “Eu orientaria a empresa a fechar o banco de horas existente e abrir um novo, para não dar confusão”, diz Carla.

Trabalho intermitente

Esse é um dos pontos mais polêmicos da reforma. Há pressão para que o governo edite uma MP vetando ou impondo limites para essa modalidade de contrato.
Se a MP não for editada, a nova modalidade de trabalho entra em vigor a partir do primeiro dia de vigência da lei. Atualmente, é comum que uma empresa que tem variação na demanda, como restaurantes, mantenham contratados uma quantidade fixa mínima de funcionários, como garçons, e chamem trabalhadores “avulsos” para os dias de mais movimento.
Com a mudança, será possível contratar apenas para períodos de necessidade, pagando somente pelo período trabalhado desde que o funcionário seja avisado com no mínimo três dias de antecedência. “É melhor que a informalidade absoluta, ainda que não seja a formalidade ideal”, diz Anna Thereza.

Fim do pagamento das horas de deslocamento

A empresa poderá deixar de pagar as horas de deslocamento a partir da vigência da nova lei. A justiça trabalhista tem decidido que o empregador deve pagar pelo tempo total que o empregado fica a sua disposição. Isso inclui o tempo em que ele estiver dentro de um trasporte fornecido pela empresa ou se deslocando para seu posto de trabalho. É o caso de trabalhadores rurais, cuja entrada da fazenda pode ser distante, ou de empresas localizadas em lugares afastados. Esse tempo, chamado de horas in itinere, não será mais considerado no pagamento, segundo a lei trabalhista em discussão no Congresso.

Insalubridade para gestantes

Esse é outro item que corre o risco de ser alterado. Na lei atual, gestantes não podem trabalhar em ambientes insalubres. Com a nova lei, será possível trabalhar em ambientes considerados de insalubridade média ou baixa se houver avaliação médica permitindo essa atividade.
Além da falta de um motivo que justifique expor mulheres grávidas a riscos de saúde, é possível que a norma seja questionada se for aprovada. Para Anna Theresa, a nova regra contraria o entendimento que há Justiça em proteger as gestantes. “Hoje em dia, mesmo que a gestante não tenha avisado a empresa sobre gravidez e for demitida, a possibilidade de readmissão é grande” explica Anna Thereza.







FONTE:
VEJA - 07/11/2017



segunda-feira, 6 de novembro de 2017

VEJA: ERROS COM O NOSSO DINHEIRO



Veja 

os erros 

mais comuns 

com dinheiro



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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

SUCESSO COM SEU NEGÓCIO EM CASA




6 dicas para

 ganhar dinheiro 

com um negócio 

em casa


home office, negócio, casa, empreendedor: Negócio de casa: como ter sucesso?
© Thinkstock Negócio de casa: como ter sucesso?

São Paulo – Muitas pessoas que iniciam um negócio começam trabalhando de casa. Afinal, em geral o início de um negócio é feito de muito trabalho e pouco dinheiro e o trabalho de casa ajuda na redução de custos e na flexibilidade de horários.
Mas não se engane. O home office tem as suas vantagens, porém pode ser tornar uma dor de cabeça se o empreendedor não souber se organizar para tirar proveito do que essa modalidade de trabalho tem a oferecer.
Para ajudá-lo a ter sucesso no seu negócio em casa, EXAME conversou com especialistas que trouxeram dicas fundamentais sobre o tema. Veja a seguir:

1 – Considere seus custos

Uma das grandes vantagens de ter um negócio em casa é que você não precisa gastar com o aluguel de um ponto comercial, além de economizar com água, luz e telefone. No entanto, é aí que mora um dos principais erros de quem inicia seu empreendimento como home office, alerta o consultor do Sebrae Julio Tadeu Alencar.
Segundo ele, é muito comum o empreendedor começar um negócio em casa e, por não ter gastos fixos com aluguel e luz, ele acaba vendendo o seu produto a um preço muito baixo. “Porém, quando ele cresce e vai sair da garagem de casa, de repente se dá conta de que precisa aumentar os preços e isso tem um impacto negativo no negócio”, afirma.
“O correto é que o empreendedor desde o início contabilize esses custos. Aquela casa é da pessoa física, então a pessoa jurídica tem que pagar um valor pela área da casa que está usando”, explica.
Mas e quando a empresa não tem caixa para pagar esse valor à pessoa física? “Não é problema não pagar no início, afinal essa é uma das vantagens de trabalhar de casa. Mas é importante que esse custo esteja contabilizado e que se reflita no preço do produto”, afirma.

2 – Domine sua área

Não é porque você vai começar um negócio na garagem de casa que pode fazer as coisas de forma amadora. Alencar lembra que é fundamental para o negócio que o empreendedor entenda do assunto, caso contrário, perderá dinheiro em processos.
“É muito comum a pessoa começar o empreendimento sem domínio do setor. É um dos problemas que mais aparecem”, afirma Alencar.
“Se eu começo um negócio de bolos, tenho que saber quais equipamentos vou precisar, mesmo que eu não consiga comprar tudo logo no início.  Se não tiver domínio sobre a área, vale a pena investir um curso para aprender”, aconselha.

3 – Faça um plano de negócio

Mesmo trabalhando da sua própria casa, é importante que o empreendedor se planeje e faça um plano de negócio. “Ele precisa pensar quem é o seu cliente, quanto vai custar para produzir, qual será o seu preço, quais os seus custos, tudo na ponta do lápis”, afirma Alencar.
Se a ideia é produzir marmitas em casa, por exemplo, é necessário que o empreendedor considere se é viável vender na porta de casa (será que você mora num local com grande circulação de potenciais clientes?) ou se terá que levar esses produtos até os consumidores. E se for esse o caso, como será feito esse transporte? Quanto isso vai custar?
Com esse planejamento organizado, o empreendedor saberá se a sua ideia inicial é viável ou não. “Se, ao colocar essas questões no papel, eu percebo que algo não vai dar certo, já mudo antes de começar, sem perder dinheiro”, explica o consultor.

4 – Tenha um local fixo de trabalho

Trabalhar da cama, de pijama com o laptop no colo sem dúvida não é uma boa ideia se você quer prosperar com um negócio em casa.
Para André Brik, criador do site Go Home, que fala sobre empreendimentos home office, é importante que o empreendedor defina um local de trabalho em sua casa. “Um quarto com porta é o ideal, pois fica mais fácil se isolar da rotina da casa”, afirma.
Porém, se você não tem esse cômodo específico para trabalhar, definir uma mesa, ou um canto da casa como seu local de trabalho já ajuda na organização e na produtividade, garante o especialista.

5 – Estabeleça um horário de expediente

Outra dica é estabelecer um horário de expediente para trabalhar, mesmo que seu escritório seja sua sala de estar.
“É importante ter hora para começar e hora para terminar. E também se vestir para trabalhar. Minha esposa passa inclusive maquiagem”, conta Brik.
Ele explica que o hábito de se arrumar para o trabalho em casa ajuda o empreendedor a entrar no ritmo e o deixa preparado para ir a uma reunião em cima da hora ou mesmo receber algum cliente em casa.
“A pessoa tem que estar com a cabeça no trabalho. Quando vai falar ao telefone, se estiver de pijama sua atitude vai ser diferente”, afirma.

6 – Não confunda presença com disponibilidade

Se você pretende ter um negócio em casa, é importante explicar para a família que você pode até estar presente, mas não está disponível para comprar pão ou lavar a louça no seu período de trabalho.
“O problema de trabalhar de casa é que as pessoas confundem a presença com a disponibilidade”, afirma Brik. Segundo ele, a divisão entre vida doméstica e trabalho é o “grande calcanhar de Aquiles” do home office. Por isso, deixe claro que você precisa dar atenção ao trabalho e faça combinados com seus familiares.


FONTE:

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

GEOLOCALIZAÇÃO



Empresas faturaram 

R$ 63 bilhões em 2016 

com geolocalização 

na América Latina, 

diz pesquisa



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Estudo divulgado pelo Google também avalia o impacto de serviços de mapas digitais nas vendas do comércio e na otimização de tempo dos usuários.




m 2016, as empresas que atuam no segmento de localização digital na América Latina faturaram, juntas, o equivalente a R$ 63 bilhões. É o que aponta um estudo divulgado pelo Google sobre o impacto desse tipo de tecnologia.
Segundo Nicolo Andreula, diretor da AlphaBeta, o valor inclui a receita de “empresas que vendem dados, criadores de aplicativos alimentados ou suportados por tecnologias geoespaciais, fabricantes de dispositivos habilitados para localização (como o GPS), desenvolvedores de softwares, indústria geral de satélites, consultores e programas de educação”.
Empresas faturaram R$ 63 bilhões na América Latina com mapas digitais, diz Google, incluindo venda de dados, desenvolvimento de aplicativos, entre outros (Foto: Reprodução/TV Globo)Empresas faturaram R$ 63 bilhões na América Latina com mapas digitais, diz Google, incluindo venda de dados, desenvolvimento de aplicativos, entre outros (Foto: Reprodução/TV Globo)
Empresas faturaram R$ 63 bilhões na América Latina com mapas digitais, diz Google, incluindo venda de dados, desenvolvimento de aplicativos, entre outros (Foto: Reprodução/TV Globo)
A pesquisa também mostra que, sem os serviços de geolocalização pela internet, vendas que somaram um montante equivalente a quase R$ 200 bilhões em 2016 não teriam acontecido. Isso porque, no ano passado, os mapas digitais deram suporte a vendas que somaram o equivalente a R$ 332 bilhões na América Latina – indicando ao consumidor não apenas a localização de lojas, como também horários de funcionamento, informações de contato etc. Em cerca de 60% dessas vendas, os consumidores disseram que não teriam concluído a compra sem o auxílio de algum tipo de aplicativo de geolocalização.
“Os entrevistados indicaram que em 60% desses casos não teriam conseguido fazer a compra sem consultar previamente mapas digitais. Exemplos: não conseguiram encontrar a loja, não sabem horário de abertura etc”, explica Nicolo Andreula, diretor da AlphaBeta.


Especificamente sobre o Brasil, a pesquisa também rastreou anúncio de vagas de trabalho na internet para monitorar qual o impacto dos serviços de geolocalização na criação de empregos. Em 2016, foram criadas 4,5 mil postos de trabalho diretamente ligados a esse tipo de tecnologia. Andreula acrescenta que, se forem considerados também os postos indiretamente relacionados ao segmento, o número aumenta para 13,5 mil vagas.
De qualquer forma, esses postos criados não foram suficientes para melhorar o quadro do mercado de trabalho no Brasil em 2016. No ano passado, o país fechou 1,32 milhão de empregos formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 2017, o país voltou a registrar a abertura de vagas de emprego.

Estimativa de tempo

A pesquisa divulgada pelo Google também avaliou o tempo economizado pelas pessoas, em média, graças ao uso de serviços de geolocalização. Entre os consumidores no Brasil, o uso desse tipo de tecnologia para fazer pesquisas antes das compras representou uma soma de 1,5 bilhão de horas poupadas em 2016.
Outro dado avaliado tem relação com o tempo de locomoção. Segundo o estudo, aplicativos como o Google Maps, Waze e semelhantes reduzem em 9% o tempo gasto com deslocamentos no Brasil, em média. “As economias de tempo foram estimadas como a diferença entre a rota mais rápida identificada e o tempo médio de viagem em todas as rotas disponíveis”, explica Andreula.
Trânsito intenso na Marginal Pinheiros, em SP (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)Trânsito intenso na Marginal Pinheiros, em SP (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)
Trânsito intenso na Marginal Pinheiros, em SP (Foto: Marivaldo Oliveira/Código19/Estadão Conteúdo)



FONTE:

Por Karina Trevizan, G1