terça-feira, 3 de julho de 2012

PJ ou CLT? Saiba que tipo de contrato é melhor para você

Escolha o contrato que mais combina com você

Divulgação (© Divulgação)
 Antes de fechar um contrato de trabalho, um profissional liberal deve ponderar, e muito, sobre o modelo de contratação oferecido pela empresa para a qual pretende disponibilizar seus serviços.

Se o mesmo for CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o trabalhador precisa ter em mente que tal prestação envolverá uma série de regras e subordinação. Já se for PJ (Pessoa Jurídica), a execução das atividades poderá ser feita de forma mais livre, porém com certos riscos.

'O trabalhador autônomo de uma profissão regulamentada por lei pode organizar a própria atividade, ou seja, trabalhar por conta própria. Isso deve ser feito por meio de um contrato PJ e Nota Fiscal', diz o assessor da diretoria do IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo) e especialista em direito trabalhista, João Armando Moretto Amarante.

Mas será possível afirmar qual desses modelos vale mais à pena? Infelizmente não, afinal, a opção por um ou outro tipo de contratação dependerá unicamente dos objetivos e interesses de cada colaborador.

'Cada uma das modalidades oferece vantagens e desvantagens. O CLT oferece benefícios trabalhistas, como o FGTS, férias, 13º salário, seguro-desemprego, aviso prévio e participação nos lucros e resultados. Já o PJ garante flexibilidade de horário, autonomia na execução dos serviços, liberdade de atuação e uma remuneração mais elevada', explica Amarante.

E como nem tudo é perfeito, é preciso se lembrar que ambos contratos também têm suas desvantagens. No primeiro, os descontos incidentes sobre o salários costumam ser enormes e podem chegar a 40% da remuneração do colaborador. Já no segundo, a ausência da proteção da legislação trabalhista figura como o maior problema.

'No PJ não existe proteção em caso de rescisão. O colaborador sai sem nada. Além disso, não é fácil manter uma empresa funcionando, já que os encargos ficam sob a responsabilidade do trabalhador, que deve ser muito organizado e não pode abrir mão de um bom contador', informa Amarante.


Hoje, por uma questão de custo e por uma falsa percepção de imunidade, muitas empresas têm optado pela contratação de profissionais PJ que devem obedecer a um regime CLT. Estas pessoas possuem horário fixo de trabalho, respondem à uma hierarquia empresarial e devem prestar seus serviços dentro da empresa. E isso, acredite, não é nada bom.


'Quem contrata um PJ, dependendo da atividade e da forma como o serviço passa a ser desenvolvido, corre o risco de, no futuro, vir a ser acionado perante a Justiça do Trabalho, criando-se um passivo trabalhista relevante', explica Amarante. E a coordenadora da área Trabalhista e Previdenciária da IOB Folhamatic, Ydileuse Martins. vai além.

'Estando presentes as características aptas à formação do vínculo de emprego, conforme as previsões contidas nos artigos 2º e 3º da CLT, de pouca valia será a existência de contrato de prestação de serviços entre empresa contratante e eventual pessoa jurídica contratada', diz.

Segundo ela, em casos como esse, a situação jurídica retratada pelos fatos é o que prevalece. Por isso, a importância de sempre avaliar os riscos e as tendências na doutrina e na jurisprudência antes da realização do contrato de prestação de serviços.



Check-list

E para ajudá-lo a avaliar se a modalidade PJ é realmente a mais indicada para atender os próprios interesses, o Portal InfoMoney preparou algumas dicas para você.


1. Verifique quais são suas reais intenções: o contrato PJ oferece ganhos imediatos e mais elevados no curto prazo. Já o CLT, embora não resulte em ganhos imediatos tão atraentes, oferece mais segurança ao trabalhador por conta dos benefícios trabalhistas e da contagem obrigatória do tempo de serviço perante a Previdência Social.

2. Execução do serviço: a maneira como você vai executar os serviços é importante. Se a sua intenção for de trabalhar com autonomia, flexibilidade e liberdade para atuar no mercado, sem subordinação em suas atividades, o contrato PJ é mais interessante. Caso contrário, se não deseja arcar com os riscos da atividade, o contrato CLT pode ser a melhor opção.

3. Impostos: analise a carga tributária da prestação de serviços que pretende realizar. Se os impostos forem muito altos, mais do que os pagos em um contrato com carteira assinada, talvez o trabalho fixo como contratado possa ser mais interessante para você.

4. Direitos trabalhistas: profissionais autônomos têm pouco ou praticamente nenhum direito trabalhista, afinal, não possuem vínculo empregatício com a empresa contratada. Por isso, pondere sobre as vantagens do contrato CLT. Em uma contratação fixa é possível receber férias, FGTS, 13º salário, seguro-desemprego, aviso prévio, além de benefícios que normalmente não são pagos para quem trabalha de forma autônoma.

fonte: INFO MONEY - MSN

Vale, Ambev, CCR e Cemig são as ações mais recomendadas para julho

Corretoras montam carteiras defensivas para enfrentar volatilidade da bolsa e incertezas derivadas da crise da zona do euro

Danielle Brant- iG São Paulo |

  • Futura Press
    Ações da CCR estão entre as mais recomendadas pelas corretoras para o mês de julho

    Julho será mais um mês marcado pela volatilidade nas bolsas de valores mundiais devido à crise que atinge as principais economias desenvolvidas. Por conta desse contexto, as corretoras apostam em um portfólio encabeçado por ações defensivas, ou seja, aquelas que têm maior previsibilidade de fluxo de caixa e expectativa de maior crescimento estrutural. Vale, Ambev, CCR e Cemig despontam como os papéis mais recomendados pelas dez corretoras consultadas pelo iG.


    Veja: Ouro foi melhor aplicação do semestre, com valorização acumulada de 8,79%


    A Vale liderou as recomendações das casas, com oito indicações. “Nós esperamos que os ganhos da Vale aumentem ao longo do ano, ajudados pelos maiores volumes e preços melhores do minério de ferro, que devem continuar nos altos níveis pelo menos até o final do ano”, indica o relatório do banco BTG Pactual. Os analistas apostam em um potencial de valorização de quase 81% para os papéis preferenciais da mineradora em 12 meses, em torno de R$ 68,00.

    Por outro lado, Ambev, CCR e Cemig são ações defensivas e ajudam a proteger as carteiras das corretoras em caso de piora do mercado. A expectativa também é de que as empresas mantenham bons resultados no segundo trimestre. “Nós decidimos reduzir o risco de nosso portfólio em julho. Estamos focando em ações de companhias que vendam predominantemente no mercado doméstico e que combinem operações de alta qualidade, fundamentos sólidos de negócios, uma posição competitiva sólida e vendas recorrentes”, afirma o BTG.


    Também: Veja a trajetória da inflação, Ibovespa e o câmbio antes e depois do Plano Real


    Os mercados ainda devem repercutir a cúpula da União Europeia, realizada no final do mês passado. No encontro, os líderes decidiram recapitalizar os bancos europeus com problemas por meio do mecanismo de estabilidade europeia e da compra de títulos espanhóis e italianos, entre outras coisas. No entanto, o alcance das medidas ainda é questionado pelas corretoras.

    “Em nossa opinião, ainda que estas medidas tragam alívio no curto prazo para os mercados, a real situação do bloco europeu ainda é muito delicada, e os ajustes fiscais necessários para conter os déficits dos países em pior situação terão que ser feitos de maneira muito cuidadosa, para evitar uma retração muito grande destas economias, o que tornaria a situação ainda pior”, indica o relatório da Um Investimentos.


    Crise

    Os analistas também demonstram preocupação com o sistema bancário da zona do euro. “Nossa expectativa para o mês de julho é ainda de um cenário internacional mostrando a fragilidade do sistema financeiro europeu, com o peso do rebaixamento de bancos na região”, afirma a Planner. Os Estados Unidos também não devem trazer notícias positivas aos mercados. “A recuperação econômica dos EUA vai se dando de maneira mais lenta do que se espera, com dados divergentes, mostrando que esta recuperação está longe de ser sólida”, apontam os analistas da Um Investimento.


    Leia: Bovespa inicia o semestre em alta apoiada em OGX


    Já na China as incertezas permanecem, tanto no mercado internacional quanto no doméstico, segundo o HSBC. “Nosso time de economistas espera uma política de estímulo mais agressiva, utilizando-se de flexibilização monetária e incentivos fiscais, a serem implementados nos próximos meses, para garantir um pouso suave da atividade”, afirma o relatório do banco.


    Mais: Dólar fecha abaixo de R$ 2, menor patamar em mais de 1 mês


    No Brasil, as preocupações passam pela desaceleração da atividade em alguns setores, com aumento da inadimplência e a busca da compensação por parte do governo com o pacote de incentivos recentemente anunciado. “Mesmo assim, acreditamos que o Ibovespa deverá ter um melhor comportamento em julho, considerando que na segunda quinzena inicia-se a safra de divulgação de resultados das empresas, que deverá trazer números melhores em relação ao primeiro trimestre deste ano”, afirma Planner.

    fonte: IG ECONOMIA

    segunda-feira, 2 de julho de 2012

    Trabalho sob pressão: como lidar

    Vivemos em um mundo competitivo. As empresas disputam, dia a dia, um lugar ao sol, e a agilidade exigida pelo mercado faz com que os profissionais tenham que atingir metas e objetivos no menor tempo possível.

    Trabalho sob Pressão


    As organizações trabalham em um cenário de redução de custos, mas, ao mesmo tempo, de aumento de produtividade. As equipes, cada vez mais reduzidas, fazem com que um volume grande de atividades seja destinado a um número reduzido de colaboradores. Estes, talvez, sejam os principais fatores que causam o trabalho sob pressão. “Acredito que o trabalho sob pressão acontece por questões de competitividade, desorganização da empresa e a ansiedade dos profissionais em relação ao tempo de entrega de um projeto, por exemplo”, opina Nelice Bouças, superintendente de Recursos Humanos da Nova Rio.

    O próprio profissional pode se colocar na posição de trabalhar sob pressão. Muitas vezes a empresa não exige tanto do funcionário, mas ele acaba se cobrando por querer crescimento na organização, evolução na carreira e salários mais altos. “O ser humano sem pressão não produz. Claramente, se a empresa são tiver prazos, processo e rotinas, a tendência é que muitos profissionais percam o foco de suas atividades e se percam”, José Jacques Memran, consultor empresarial da Wiabiliza Soluções Empresariais. De acordo com ele, os funcionários de uma companhia não conseguem viver 100% neste ambiente de pressão, porém é necessário estipular metas agressivas para que os objetivos sejam alcançados com eficácia.

    A pessoa deve perceber que está trabalhando sob pressão quando as cobranças passam a ser superiores às suas atribuições. O aumento da demanda de trabalho, que transborda na rotina diária, faz com que certas atividades se tornem urgentes sem esta real necessidade. A administração do tempo é fundamental para o sucesso. Às vezes, saber dizer “não” para assumir uma nova tarefa pode ser benéfico para que as ações que já estão em andamento, sejam finalizadas com sucesso.

    Por conta da estrutura cada vez mais enxuta das empresas, existe uma jornada de trabalho ou uma série de atividades muito maior do que a capacidade do profissional. A organização é competência essencial e elencar as ações do dia a dia auxilia expressivamente na organização do tempo. “O brasileiro tem a fama de procrastinar suas tarefas, deixa as atividades ‘para mais tarde’ e depois não sabe como administrá-las”, conta Nelice.

    Prejuízos
    Existe uma linha tênue entre uma cobrança positiva e outra exacerbada. Invariavelmente, onde existe uma situação de exigência muito forte, mesmo que as pessoas sejam bem remuneradas, o índice de “turn over” torna-se alto, o clima organizacional é prejudicado e a organização acaba cultivando profissionais insatisfeitos.

    “Manter a calma e neutralidade em situações extremas é praticamente impossível”, opina Jacques. Segundo o consultor, a melhor alternativa é ter a capacidade de absorver a pressão, entender os motivos desta situação e propor soluções para que fique um pouco menor.

    Autor: Caio Lauer

    Fonte: MSN Empregos

    Dólar recua 1,04% e volta a fechar abaixo de R$ 2



    São Paulo - O primeiro dia útil do segundo semestre do ano foi de dólar em baixa ante o real, em oposição ao movimento da moeda norte-americana ante inúmeras divisas no exterior, mas em linha com o que ocorreu com outras moedas mais suscetíveis ao risco, ainda que a magnitude da queda tenha sido mais acentuada no caso brasileiro.


    No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 1,989, com queda de 1,04%, no menor nível desde 29 de maio deste ano, quando a moeda ficou em R$ 1,987. Na mínima desta segunda-feira, o dólar foi a R$ 1,9850 e, logo na abertura, marcou R$ 2,0140, a máxima cotação do dia.

    Na BM&F, a moeda spot fechou em R$ 1,9870, na mínima do dia, com queda de 1,24%. O giro financeiro total somava US$ 1,642 bilhão um pouco depois das 16h30. Há pouco, o dólar para agosto de 2012 estava em R$ 1,998, com queda de 1,14%.

    Se de um lado os dados de atividade industrial no exterior sinalizam perspectiva ainda turva para o crescimento global, as visões mais pessimistas sobre a União Europeia ficaram um pouco mais distantes com o resultado da reunião recente de cúpula, um fator que contribuiu para o desempenho do dólar por aqui.

    Operadores também citam um movimento de desmonte de posições compradas em dólar futuro, ante os níveis da sexta-feira, alimentado, em grande medida, pelo entendimento de que o governo se mostra inclinado a continuar utilizando suas ferramentas para impedir desvalorização excessiva do real.

    É importante notar que o declínio do dólar ante o real acompanhou o desempenho da divisa norte-americana em relação à rupia (Índia), que registrou o maior nível desde 15 de junho ante o dólar, e também ante o dólar neozelandês. Estrategistas argumentam que moedas sensíveis ao risco se beneficiaram da decisão da cúpula europeia. Na reunião da última sexta-feira, diz o analista de um banco europeu, os líderes da UE deram o primeiro passo para que a região se afaste da beira do abismo.

    Quanto ao desmonte de posições em dólar futuro, os dados sobre o nível de posições compradas e vendidas nesta segunda-feira estarão disponíveis na BM&F apenas amanhã. Vale ressaltar que os dados divulgados hoje são relativos à última sexta-feira, dia 29 de junho, e apontam aumento das posições compradas ante o dia 22.

    A percepção sobre o eventual desmonte de posições compradas deriva de uma combinação formada pelo resultado da reunião dos líderes europeus e, principalmente, pela percepção de que o governo brasileiro continua disposto a eliminar algumas distorções no mercado de câmbio introduzidas no passado quando o objetivo era intensificar a depreciação da moeda brasileira ante o dólar.

    Um caráter especulativo também tem forte apelo neste caso, com agentes financeiros descontando hoje parte dos exageros de alta da moeda norte-americana na última semana, argumentam operadores. "Não há razões plausíveis para uma queda acima de 1%", disse um estrategista.

    Em Nova York, com as bolsas em baixa durante grande parte do dia, o dólar mostrou avanço ante diversas moedas, incluído o euro. É importante apontar que pesa sobre a moeda europeia o fato de alguns países, junto com a Finlândia, mostrarem oposição quanto à utilização da EFSF e do ESM para a compra de papéis soberanos problemáticos na região.

    Em escala global, dados de atividade industrial em junho, medidos por PMIs na China e na zona do euro e pelo ISM nos Estados Unidos, indicam uma perspectiva ainda nebulosa para o crescimento da economia mundial.

    Nalu Fernandes, da Agência Estado

    fonte: ESTADÃO - MSN

    Descubra se você leva jeito para seguir carreira política

     
    Fazer a diferença no país. É assim que a maioria dos jovens pensa quando decide se filiar a um partido e seguir carreira política. O número de interessados em crescer nessa área não é baixo. Um levantamento realizado em 2011 pela Retrato Pesquisa e Opinião mostrou que 41% dos jovens brasileiros aceitariam se candidatar a algum cargo. “Precisamos desmitificar a ideia de que o jovem não tem interesse pela política”, afirma Lázaro Reis, Secretário Estadual do PVJovem de Minas Gerais.
    Desde pequeno, o mineiro Lázaro, de 29 anos, esteve envolvido com movimentos sociais da escola e da igreja. Assim que tirou o cartão de eleitor, com 17 anos, se filiou ao Partido Verde. “Sempre gostei de trabalhar com o público e participar de ações que pudessem de alguma maneira promover mudanças. Percebi que a política poderia ser uma alternativa para realizar os meus desejos”, diz ele.


    Logo nos primeiros meses de filiação, ele se destacou e assumiu a presidência do Partido Verde na cidade mineira de Carmo do Rio Claro. “Eu sempre quis exercer mais do que o meu papel de cidadão, por isso, não medi esforços para conquistar os meus objetivos. E aos 20 anos, em 2004, fui eleito vereador”, afirma Lázaro.


    Mesmo atuando como vereador, o desejo de Lázaro era de expandir seus conhecimentos para auxiliá-lo na sua trajetória política. “Decidi fazer a graduação em Direito já pensando de que forma o conteúdo facilitaria a minha compreensão da legislação política do país”, conta.


    Segundo Lázaro, a vontade de aprender é fundamental para crescer e desenvolver a carreira na área política. “Logo após o cargo de vereador, fui eleito Secretário Estadual do PVJovem em Minas Gerais, cargo que ocupo atualmente. As experiências que você adquire trazem muitos aprendizados e contribuem para que a sua carreira fique estagnada”.


    Carreira promissora – Outro exemplo de quem começou a se interessar pelas causas sociais desde cedo é o de Jeferson Lima, Secretário Nacional da Juventude do Partido do Trabalhador. “Meus pais atuavam em causas sociais então tive o exemplo dentro de casa”, diz ele. “Assim que completei 16 anos, tirei o titulo de eleitor e me filiei ao PT do Estado de Sergipe”, diz ele.


    Mesmo cursando o Ensino Médio, o sergipano não deixava de lado a política e participava dos grêmios estudantis da escola. Assim que concluiu o segundo grau, Jeferson decidiu fazer uma graduação com as participações nos movimentos sociais do partido. “Resolvi fazer faculdade de História e ao mesmo tempo investir na minha carreira como político. Apesar de não ter sido fácil conciliar as obrigações entre a universidade, estágio e o partido, acredito que valeu a pena, porque, em 2008, aos 20 anos, fui eleito o Secretário Estadual da Juventude do PT em Sergipe”.


    No final de 2011, Jefferson teve certeza que ele queria seguir a carreira política e foi eleito o Secretário Nacional de Juventude do Partido dos Trabalhadores. “Não é preciso fazer uma graduação ou ter formação especifica. O que move a sua trajetória na política é a paixão e o compromisso de ser um agente social”, afirma ele.


    Carga horária de trabalho – Seguir carreira na área significa abdicar horas de lazer. A jornada de trabalho é extensa e varia de acordo com os compromissos políticos. “O profissional deve saber que ele trabalhará em torno de 10 e 12 horas diárias”.


    Remuneração – Segundo Jeferson a recompensa do trabalho não está no valor da remuneração, mas sim, na conquista de melhores condições de vida para a juventude brasileira. “A paixão de se fazer o que gosta vale muito mais do que dinheiro. No cargo de Secretário Nacional de Juventude ganha-se cerca de 4 mil reais.”


    Características de um bom político – “O primeiro passo para quem deseja seguir carreia política é se filiar a um partido que tenha os seus valores e objetivos”, afirma Jeferson.


    Mobilidade necessária – Ter disponibilidade para viajar para qualquer região do país também é fundamental. “Trabalhar com política significa engajar as pessoas para que as mudanças aconteçam. Para isso, será necessário sair da sua cidade e visitar outros lugares para conhecer novas pessoas”, afirma ele.


    Saber vender o peixe – Saber negociar é outra habilidade essencial para crescer na carreira política. “É importante saber argumentar, ser claro, objetivo e mostrar que tem conhecimentos sobre o que está falando”, diz Jefferson.


    Responsabilidade – A ética e o respeito com as pessoas são fundamentais para desenvolver a carreira política. “Você precisa se doar integralmente, ter compromisso e a consciência de que será o responsável por representar o povo”, afirma.


    Como começar – Se você ficou interessado, saiba que fazer parte de um partido é muito fácil. É possível fazer a filiação pela internet, entregar o documento na direção municipal ou estadual do partido. Quase todos os grandes partidos têm uma área dedicada aos jovens. Saiba mais nesses links:
    http://pvjovem.org/
    http://www.pt.org.br/secretarias/categoria/secretaria_juventude
    http://www.tucanojovem.com.br/
    http://www.jspdt.org/


    Mariana Fonseca

    fonte: ClickCarreira - MSN

    O Real atinge a maioridade e muda a vida das pessoas em apenas uma geração

    Rubens e Renata têm apenas 18 anos de diferença entre si. Mas Rubens, de 18 anos, e Renata, de 36, têm pouco em comum. Ela sempre teve medo do futuro, ele acredita que tudo dará certo em sua vida, graças à estabilidade da moeda. Comente e deixe sua história


    Mayara Teixeira, iG São Paulo |




    AE
    Notas de cruzeiro são incineradas logo após a entrada em circulação do real, em 1994




    Rubens de Souza e Renata Santos têm apenas 18 anos de diferença entre si. Técnicamente, são da mesma geração. Mas Rubens, de 18 anos, e Renata, de 36, têm pouca coisa em comum. Ela sempre teve medo do futuro, ele acredita que tudo dará certo em sua vida. Renata, quando tinha a idade que Rubens tem hoje, nem ao menos conseguia fazer planos para dois, três anos adiante. Já Rubens prevê como estará vivendo quando tiver a idade de Renata hoje. Renata ainda tenta guardar todo dinheiro que sobra, com medo de que as coisas um dia voltarão a ser difíceis. Rubens diz que não gosta de dinheiro.


    Leia também: Plano Real atinge maioridade com novos desafios à frente no campo fiscal


    Rubens e Renata vivem em São Paulo, são o que hoje se chama de Nova Classe C e seus pais têm passados semelhantes. O que os faz tão diferentes tem relação com as profundas mudanças econômicas e sociais que o país passou nas últimas duas décadas. Entre Rubens e Renata, há o Plano Real, que completa exatamente neste domingo 18 anos.




    Mayara Teixeira
    Renata,. mostrando um álbum de fotos de 1994, quando ela tinha 18 anos




    Quando Renata tinha 18 anos, o futuro era incerto. Ela tinha acabado de entrar no curso de psicologia da Universidade de Santo Amaro, trabalhava em um dos laboratórios da faculdade e tinha muitos medos. Um deles era a crença de que o país iria piorar política e economicamente. “Eu achava que tudo ia ser pior, que eu precisava estudar e me preparar bastante porque ia ser mais difícil”, diz. “Naquela época, eu não tinha noção do que eu seria, a gente falava pouco sobre o futuro, eu não conseguia projetar a longo prazo”. O futuro além de incerto era completamente imprevisível.


    Mais: Real avança como moeda do comércio globalizado


    Em 1994, as pessoas pensavam na inflação do dia ou da semana, essa era a principal preocupação. Dezoito anos depois, os brasileiros enxergam mais longe, o cenário econômico mais estável que o Plano Real permitiu que jovens como Rubens passassem a pensar mais a longo prazo e a planejar mais suas vidas. “Eu queria ser arqueólogo, depois pensei em Ciências Sociais, mas também queria viver de arte, grafitar. Aí cheguei em geologia, mas se não der certo a geologia, daqui a cinco anos tento outro curso e se não der certo, tento outro”, diz, com a constumeira certeza de quem tem 18 anos.


    Fernando Henrique Cardoso: “O Plano Real se chamava Plano FHC”


    Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais (CPS/FGV), explica que “era difícil se desprender do curto prazo”. “Hoje, conseguimos pensar em colocar as crianças na escola, melhorar a educação, fazer programas sociais, temos uma perspectiva de economia mais real”, diz. O ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, conta que escreveu sobre o futuro do país em 1995, mas teve dificuldades para traçar um panorama. “Era incerto, ainda estávamos muito perto do precipício de onde caiu a Argentina”, diz. “Vivíamos um dia de cada vez”.

    No Brasil que Renata viveu, os jovens não tinham tantas oportunidades para escolher um ensino superior, se as tinham. “Eu comecei a trabalhar com 13 anos, e só consegui entrar com 18 anos na faculdade porque ganhei bolsa”, conta. Desde o período, o ensino superior no país apresentou um salto, na última década, o número de universitários mais do que dobrou. Em 2001, cerca de 3 milhões estudantes se matricularam em cursos de graduação, em 2010 esse número alcançou 6,4 milhões, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep).


    Leia mais: A solução brasileira para a inflação funcionou primeiro fora do País


    Se o futuro assustava, o presente não era tão diferente assim. As inseguranças de Renata eram muitas, ela tinha “medo de que a inflação tomasse conta e não desse para comprar o básico”. Renata não lidava com o próprio salário, todo o dinheiro que recebia entregava para a mãe que precisava se preocupar com a construção da casa, o nascimento da primeira neta e a alimentação de quatro pessoas. “Minha mãe tinha muito medo, ela falava que as coisas estavam difíceis, as pessoas estavam passando fome”. Foi por isso, que no terreno baldio do lado de sua casa, a mãe de Renata plantou mandioca, chuchu, cana de açúcar e milho. “Tinha semanas que a gente só comia isso”.

    Para Gustavo Franco, “esses medos estiveram presentes durante todo o caminho, tivemos diversos momentos críticos, de vários tipos”. Renata se lembra muito bem desses momentos e diz que um dos motivos para seus temores era “a inflação que consumia todo o salário”. Em 1994, a diferença entre o valor real do salário mínimo e o valor nominal era muito grande, os R$346,46 na verdade valiam R$64,19. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre 1983 e 1994, houve uma corrosão do valor do salário mínimo devido à aceleração inflacionária e aos planos econômicos fracassados, mas a partir de 1995, a valorização foi retomada.

    Passados 18 anos, não há mais diferença entre os valores e o mínimo vale R$622. Apesar disso, “a inflação ainda é algo que está na memória do sistema”, diz Neri. Segundo Gustavo Loyola, também ex-presidente do Banco Central, há uma tendência de se diminuir a influência da memória inflacionária no funcionamento da economia, mas “ainda não esquecemos totalmente da inflação”. Prova de que essa memória ainda existe é que até mesmo quem nasceu quando o Plano foi criado ainda sente influências do período.


    Pérsio Arida: "Após estabilização, independência do BC é um dos próximos desafios"


    Rubens, o jovem que mora no Taboão da Serra, trabalha na USP e faz cursinho pré-vestibular não viveu as incertezas do período e tudo o que sabe sobre a ocasião são as lembranças de sua mãe. “Ela diz que na época da inflação, guardou muita grana, depois converteu de cruzeiro para real e se sentiu muito pobre”, conta.




    Mayara Teixeira
    Rubens, que nasceu em 1994, acha que quando chegar aos 36 terá um bom emprego, um bom carro e viverá com a família em uma boa casa




    O fato de não ter vivido o período, e, além disso, viver tempos de claro otimismo econômico tornou Rubens um jovem muito mais seguro e cheio de opiniões. Ele ouve rap, lê o Le Diplomatique, não gosta de dinheiro e questiona: “economia fervorosa e aumento do poder aquisitivo da população, firmeza...mas de que população a gente tá falando?”. O menino que apanhava quando era pequeno e teve que conviver com traficantes, não fala muito sobre o passado, porém não teme ao fazer projeções do futuro. O Brasil daqui a 20 anos? “Vai ter mais movimentação econômica e mais cara para o mundo, mais competitividade em relação aos outros países”. E como ele próprio vai estar daqui a 20 anos? “Um geólogo trabalhando na área, com uma casa legal, um carro, um casamento, emprego bom e salário fixo”. Rubens faz planos e os conta com a segurança de quem sabe que se não se tornarem realidade, pelo menos, eles são possíveis.

    A esperança de Rubens faz parte do otimismo de grande parte dos brasileiros em relação à realidade socioeconômica do país. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em maio desse ano, 66,8% da população acreditava que o Brasil passaria por melhores momentos nos próximos 12 meses. O valor é superior ao apurado em maio de 2011, 62,9%. Gustavo Franco, que teve dificuldades em 1995 para falar sobre o futuro, hoje não tem problemas ao dizer que acredita que em 20 anos o Brasil será “um país ainda mais jovem, mais internacionalizado, e com uma democracia de mercado mais madura”.

    O Plano Real foi um passo fundamental para o crescimento econômico e apesar de não ter sido um programa de combate à pobreza, contribuiu para a melhora na distribuição de renda no país. A desigualdade social brasileira alcançou seu pico em 1990, quando o índice Gini (que varia de zero a um, sendo um o maior grau de desigualdade possível) chegou a 0,6091. Em 2010, o índice ficou em 0,5304, o menor nível desde 1960. Para Gustavo Loyola, “estamos no caminho, mas ainda temos carências graves”. Marcelo Neri explica que o programa econômico adotado em 94 foi uma condição necessária para várias mudanças, mas não foi uma condição suficiente.

    Por isso, Neri é um otimista mais recatado. “A única certeza é que não há certezas. É como se diz, o Brasil não é para amadores. Sou positivo, mas é difícil de prever”, diz. O ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, também acredita no crescimento do país, porém afirma que “teremos avanços na educação inferiores às necessidades, o país terá na baixa qualidade da educação um dos gargalos a seu rápido crescimento”. Mas de uma coisa Nóbrega não duvida, o país não passará por outro momento como a década de 90. “Se a hiperinflação morreu? Ah, morreu”, diz. Renata e Rubens podem ficar tranquilos.

    1994: O ANO DA VIRADA

    fonte: IG ECONOMIA
    A idealização e execução do Plano Real contaram com a contribuição de vários economistas, reunidos pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. Foto: Getty ImagesFoi o governo Itamar Franco que lançou em fevereiro de 1994, o plano que conseguiu acabar com a hiperinflação no Brasil


. Foto: Getty ImagesO Real, padrão monetário que usamos até hoje, possuía o índice URV para medir a variação do poder aquisitivo da moeda. Foto: Getty ImagesEm dezembro de 1994, foi aprovado o Protocolo de Ouro Preto, que estabelece a estrutura institucional do Mercosul e o dota de personalidade jurídica internacional. Foto: DivulgaçãoNa política, Nelson Mandela assume a presidência da África do Sul no dia 10 de maio de 1994, a vitória simbolizou o fim do regime do apartheid no país. Foto: Getty ImagesNesse mesmo ano, o Williams do piloto Ayrton Senna sofreu o fatal acidente na sétima volta do GP de Ímola na Itália. Foto: Getty ImagesO dia 1º de maio continua na memória dos brasileiros, na época mais de 250 mil pessoas acompanharam o enterro para dar adeus ao ídolo do automobilismo. Foto: Getty ImagesNos esportes, nem tudo foi tristeza. A seleção brasileira se torna tetracampeã na 15ª Copa do Mundo sediada nos Estados Unidos. Foto: Getty ImagesNo dia 8 de dezembro de 94, o compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro, Antonio Carlos Jobim falecia em Nova York. Foto: Getty ImagesEm 27 de agosto de 1994, a banda Kiss veio ao Brasil pela segunda vez se apresentar no festival Philips Monsters of Rock, em São Paulo. Foto: Getty ImagesA banda Aerosmith também veio ao Brasil, mas pela primeira vez, para o festival Hollywood Rock. Foto: Getty ImagesMarisa Monte, Cássia Eller, Zélia Duncan e Skank conquistavam a cena musical brasileira com canções como "Dança da Solidão", "Malandragem", "Catedral" e "Jackie Tequila". Foto: Getty ImagesNa Billboard, a banda dance e pop da Suécia, Ace Of Base, ficava no topo com o single "The Sign". Foto: Getty ImagesA banda Cranberries também estava no topo das paradas com a canção Linger. Foto: Getty ImagesNa televisão, o público acompanhava as novelas Pátria Minha, Quatro por Quatro, Fera Ferida e Tropicaliente . Foto: DivulgaçãoO ano de 1994 foi agitado para a indústria cinematográfica, Pulp Fiction de Quentin Tarantino foi um dos lançamentos do período. Foto: Getty ImagesOutro sucesso de bilheteria foi o filme estrelado por Tom Hanks, Forrest Gump. Foto: ReproduçãoO filme "Priscilla, a rainha do deserto" que hoje é até musical no Brasil foi um dos lançamentos do ano. Foto: Getty Images

    domingo, 1 de julho de 2012

    Rio de Janeiro é Patrimônio Cultural da Humanidade

    A candidatura foi apresentada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e aprovada na manhã desse domingo (1), durante a 37ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, na Rússia

    iG Rio de Janeiro | - Atualizada às
    Divulgação/Riotur
    Rio é Patrimônio Cultural da Humanidade

    A cidade do Rio de Janeiro recebeu na manhã desse domingo (1) o título de Patrimônio Cultural da Humanidade durante a 37ª Reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, que aconteceu em São Petersburgo, na Rússia.

    A Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, acompanharam a votação. O Rio foi a primeira cidade a candidatar-se inteira a Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana.

    O Brasil tem ainda outros 18 bens culturais e naturais na lista de 911 bens reconhecidos pela Unesco.


    Bens culturais:

    Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Ouro Preto, Minas Gerais (1980);
    Centro Histórico de Olinda, Pernambuco (1982);
    Ruínas de São Miguel das Missões, Rio Grande do Sul (1983);
    Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas, Minas (1985);
    Centro Histórico de Salvador, Bahia (1985);
    Conjunto Urbanístico de Brasília, Distrito Federal (1987);
    Centro Histórico de São Luís, Maranhão (1997);
    Centro Histórico de Diamantina, Minas (1999);
    Centro Histórico de Goiás, Goiás (2001);
     Praça de São Francisco em São Cristovão, Sergipe (2010).

    Bens naturais:

    Parque Nacional do Iguaçu, Paraná (1986);
    Costa do Descobrimento, Bahia e Espírito Santo (1997);
    Parque Nacional Serra da Capivara, Piauí (1998);
    Reserva Mata Atlântica, São Paulo e Paraná (1999);
    Parque Nacional do Jaú, Amazonas (2000);
    Pantanal Mato-grossense, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (2000);
    Reservas do Cerrado: Parque Nacional dos Veadeiros e das Emas, Goiás (2001);
    e Parque Nacional de Fernando de Noronha, Pernambuco (2001).
    FONTE: IG - ÚLTIMO SEGUNDO BRASIL

    Unesco declara Rio de Janeiro Patrimônio Mundial

    O Rio de Janeiro se tornou neste domingo Patrimônio Mundial. Ela é a primeira cidade do mundo a receber este título...
     
     
    Unesco declara Rio de Janeiro Patrimônio Mundial
    "Pão de Açúcar e o Cristo Redentor foram os argumentos defendidos pelo Brasil"


    O Rio de Janeiro se tornou neste domingo Patrimônio Mundial. Ela é a primeira cidade do mundo a receber este título da Unesco na categoria Paisagem Natural.

    A decisão foi tomada pelo comitê do patrimônio da organização. O anúncio aconteceu durante reunião em São Petersburgo, na Rússia, na manhã deste domingo (01/07).

    De acordo com a agência AFP, os famosos símbolos como o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor foram os argumentos defendidos pelo Brasil durante a apresentação do comitê técnico da candidatura.

    O Rio foi apresentado como uma cidade onde a paisagem urbana se funde com natureza exuberante, o que dá origem a uma "cultura de rua" com grandes espaços abertos, parques públicos e jardins, que são parte da vida cotidiana dos cariocas, ainda de acordo com a AFP.