quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CARROS MAIS CAROS EM 2013

 
 
Após vendas recordes, carros ficam mais caros
 
 
 
Montadoras sobem preços para 'recompor custos'


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Depois de registrar em 2012 o sexto recorde seguido em vendas, o mercado de automóveis começa 2013 com reajuste nos preços. Além do repasse do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) - cuja alíquota passa a subir gradualmente -, algumas marcas vão reajustar as tabelas com a justificativa de "realinhamento", ou seja, recomposição de custos.

Como a maioria das concessionárias tem estoques de carros faturados no ano passado, o consumidor ainda vai encontrar modelos com preços sem aumento ao longo das próximas semanas. Revendas das quatro maiores fabricantes (Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford) informaram que seus estoques atuais variam de 10 a 30 dias.

Os automóveis que forem faturados a partir desta semana vêm com IPI maior e caberá a cada marca ou revenda aplicar o repasse ao consumidor final. Carros 1.0, que estavam isentos do imposto, passam a recolher 2%. Aqueles com motor entre 1.1 e 2.0 flex pagam 7% (ante 5,5% até dezembro) e as versões a gasolina recolhem 8% (ante 6,5%).

Segundo concessionários ouvidos ontem, a Volkswagen informou que, além do IPI, deve reajustar sua tabela em até 2%. Para um modelo Fox que custa R$ 34 mil, por exemplo, só o repasse do IPI representa alta de R$ 680.

Concessionários Fiat também esperam mudanças na tabela, mas ainda não há índices definidos. No fim de dezembro, o Freemont e o 500, ambos importados do México, tiveram os preços reajustados em 1%.

Lojistas da GM e da Ford aguardam comunicado das montadoras para os próximos dias. No ano passado, o preço médio dos carros zero quilômetro teve deflação. Neste ano, a previsão de consultores é de que ocorra aumentos, mas em porcentual abaixo da inflação.

Recorde. Em dezembro, as vendas de veículos novos somaram 359,4 mil unidades - segundo melhor resultado para o mês, atrás de 2010, com 381,5 mil unidades. O desempenho é 15,2% maior que o de novembro. A média de vendas diárias foi a maior do ano, com 19.967 unidades.

Em todo o ano passado foram comercializados 3,8 milhões de veículos, incluindo caminhões e ônibus, segundo fontes. O volume é 4,65% maior que o de 2011 e supera o recorde registrado naquele ano. Para 2013, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta ritmo menor de crescimento nas vendas, entre 3,5% e 4,5%, com números acima de 3,9 milhões de unidades.

No início de 2012, a Anfavea projetou aumento de 4% a 5% nas vendas totais do ano. Em dezembro, o presidente da entidade, Cledorvino Belini, estimou alta de 4,9%. Na ocasião, o Ministério da Fazenda ainda não havia anunciado a manutenção do corte do IPI. O imposto foi reduzido em 22 de maio e sua validade teve três prorrogações desde então, embora a última delas estabeleça volta gradual da alíquota.

De abril a junho, a alíquota passa a 3,5% para carros 1.0, a 9% para modelos 1.1 a 2.0 flex e a 10% naqueles movidos a gasolina. Em julho, o IPI volta a ser cobrado integralmente: 7% para os automóveis 1.0 e 11% e 13% para aqueles até 2.0 flex e a gasolina, respectivamente.



FONTE: MSN

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