Habib's planeja ampliar venda
de congelados em 2014
Objetivo é aumentar a linha Habib's Gourmet, formada por carros-chefe dos restaurantes, de 13 para 20 itens e também distribuição dos produtos em supermercados
Alberto Saraiva, dono da rede de fast food árabe Habib's e da comida italiana Ragazzo, anuncia que não quer "sentar em berço esplêndido". "As principais redes estão vindo para cá", diz o fundador da marca que completou 25 anos em 2013.
Com o objetivo de se renovar e se manter competitivo, Saraiva ja começou a se mexer. Lançou, em dezembro passado, uma nova cara para as lojas do fast food árabe, mais moderna e que deve ser implantada gradativamente em toda a rede.
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Saraiva também prepara a ampliação da distribuição da linha, hoje presentes em supermercados como Walmart, St Marche, Extra e Dia, que vão ter prioridade na distribuição de novos produtos. "Não estamos conseguindo atender a demanda de outras redes porque não estamos preparados ainda", conta o executivo.
O empresrário classifica o mercado como "estupendo" e acompanha a mudança em hábitos de consumo no Brasil. Em 2013, a rede já havia reforçado seu delivery com um número único para todo País e também implantou um sistema eletrônico que dá mais agilidade para o cliente completar o pedido.
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Para Saraiva, o Brasil é um mercado ainda com muito potencial. Portanto, não está entre suas prioridades a internacionalização da rede de fast food árabe, que já tem cerca de 400 lojas no País. A ida à China, há dois anos, ficou distante. Porém, não está descartada. "Se a economia brasileira mudar daqui dois anos, podemos pensar no assunto".
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Após 15 dias de negociações, Saraiva chegou a ter quase todos os contratos fechados, mas desistiu de levar o negócio para o maior mercado consumidor do mundo. "Vi que teria de transferir executivos importantes para lá, e ainda firmar parceria com um grande grupo local para a operação dar certo".
A marca chegou a ter uma operação no exterior, na Cidade do México, a partir de 2002. Porém, teve que fechar suas oito lojas no país por conta de números fracos do negócio. O Habib's também já anuncio planos de entrar nos Estados Unidos na mesma época, mas acabou cancelando a operação.
Com o objetivo de se renovar e se manter competitivo, Saraiva ja começou a se mexer. Lançou, em dezembro passado, uma nova cara para as lojas do fast food árabe, mais moderna e que deve ser implantada gradativamente em toda a rede.
Mas para esse ano, prevê mais novidades: o empreendedor conta ao iG que pretende praticamente dobrar sua linha de congelados, a Habib's Gourmet. Hoje, a linha já é composta por 13 produtos após dois anos de desenvolvimento. Segundo Saraiva, o pedido partiu dos próprios clientes do Habib's.
São carros-chefes das redes Habib's e Ragazzo, como a coxinha com creme, o kibe e a mousse, mas também massas e escondidinhos
Um produto com boa aceitação, de acordo com o empreendedor, é o pote de sorvete de dois litros da marca. "Estamos atendendo a uma necessidade do consumidor", conta.
Novo mercado
A estratégia também reforça a competitividade da própria rede, pois permite ganhar escala e reduzir custos. Para acomodar a nova linha de produtos, Saraiva prepara uma área de 10 mil metros quadrados em sua fábrica dedicada a este tipo de produto.
O executivo também se defende da inflação de outras maneiras: continua verticalizando a sua já verticalizada produção. Em 2013, foi a vez do grupo passar a produzir o próprio tomate, suco e cebola. "Já foi provado que o preço do tomate, por exemplo, é algo que pode sair do controle", conclui Saraiva.
O grupo já tem uma indústria de sorvete, panificação e laticínio, bem como empresas de engenharia e publicidade próprias.
Internacionalização
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Após 15 dias de negociações, Saraiva chegou a ter quase todos os contratos fechados, mas desistiu de levar o negócio para o maior mercado consumidor do mundo. "Vi que teria de transferir executivos importantes para lá, e ainda firmar parceria com um grande grupo local para a operação dar certo".
A marca chegou a ter uma operação no exterior, na Cidade do México, a partir de 2002. Porém, teve que fechar suas oito lojas no país por conta de números fracos do negócio. O Habib's também já anuncio planos de entrar nos Estados Unidos na mesma época, mas acabou cancelando a operação.
A oferta inicial de ações na bolsa de valores também não tem prazo para acontecer. "Talvez só meu sucessor faça isso". Assediado por fundos de investimento, Saraiva também recusa propostas.
FONTE: IG
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