Cerco contra Cunha se fecha e
oposição ameaça abandonar
o peemedebista
do presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
contra ele e a ocultação de
patrimônio nos Estados Unidos
fez com que até aliados mais próximos
direcionasse a artilharia contra o peemedebista.
Um dos passos mais fortes nesse sentido foi do secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP).
Ele defendeu que a agenda da oposição não dependa mais das "reduzidas chances de sobrevida" do peemedebista.
A oposição ainda está ao lado do parlamentar na expectativa de que ele dê encaminhamento ao pedido de impeachment contra a presidente.
Para Torres, entretanto, a decisão de Cunha não tem mais tanto valor.
"O processo de impeachment, se tiver respaldo jurídico e político, seguirá curso próprio"
O líder da bancada no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), e o presidente nacional da sigla, senador Aécio Neves (MG), rechaçaram acordo para blindar o peemedebista. Cunha Lima chegou a criticar a postura da bancada tucana na Câmara que, de olho no início do processo de impeachment de Dilma Rousseff, tem evitado defender publicamente a saída de Cunha e se limitou apenas a divulgar uma nota sobre o tema.
"Não quero intervir na bancada da Câmara, ou na liderança do deputado Carlos Sampaio, mas nesse episódio o PSDB pecou no mínimo por lentidão", disse nesta semana.
Parlamentares que já faziam oposição ao presidente da Casa intensificaram o discurso do #ForaCunha. O deputado Chico Alencar (PSol-RJ), por exemplo, fez uma campanha na internet para os eleitores ajudarem a tirar o peemedebista do comando da Câmara.
Aliado
Apesar dos aliados estarem sumindo, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) reiterou apoio ao presidente da Câmara.
Ele afirmou que a intenção é derrubar a presidente e que as novas denúncias não mudam em nada a posição dele.
(Com Estadão Conteúdo)
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