terça-feira, 9 de novembro de 2010

Conheça o caminho necessário para fechar uma empresa

É preciso percorrer diversos órgãos em que foi feita a abertura, além de pagar todas as taxas, para evitar problemas futuros




Bruna Bessi, iG São Paulo 09/11/2010 05:52



Compartilhar: Otávio Furtado abriu uma clínica de fisioterapia no Rio de Janeiro, em 2001, e fazia atendimentos junto com outros três profissionais. Entretanto, os negócios não prosperaram como o imaginado. Sem conseguir aumentar os lucros, o fisioterapeuta decidiu fechar a empresa – o que não foi tarefa fácil. O excesso de burocracia foi o maior empecilho encontrado. “Houve muita dificuldade para fechar o empreendimento e demorou um ano para eu conseguir”, afirma. “Além disso, há diversos órgãos fiscais para dar baixa na documentação e o processo tem um custo alto. Gastei R$ 1.500 somente com as taxas, fora os honorários do contador.”



Muitas são as causas para o fechamento das empresas. Conforme Sebastião Gonçalves, conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRGSP), as mais recorrentes são discordância entre os sócios, ausência de resultados do projeto ou ainda pouco capital para investir e sustentar as despensas. Na clínica de Furtado, a concorrência com os planos de saúde foi o principal fator que levou ao fechamento. “Eu não atendia pacientes de convênios e isso fez com que a concorrência ficasse muito grande”, diz.


Tomada a decisão de fechar o negócio, o empresário deve atentar a alguns cuidados prévios antes de pedir a baixa da documentação. Um dos procedimentos iniciais é demitir todos os funcionários e quitar as devidas indenizações. “Caso não consiga pagar os débitos, há a possibilidade de fazer um acordo com o sindicato responsável pela classe. Mas é importante resolver todas as pendências para conseguir dar andamento ao pedido”, diz Gonçalves.



Resolver os problemas com os órgãos envolvidos também é necessário. Caso a empresa esteja relacionada à área de saúde, precisará eventualmente comunicar seu fechamento à vigilância sanitária. Além disso, no caso de comércio, é preciso verificar questões administrativas. “Procure vender todo o estoque, acertar as pendências financeiras com os fornecedores, vender os imobilizados se existirem e, por fim, dar baixa na documentação”, diz Adilson Dezerto, gerente da área de engenharia da Trevisan Outsourcing.



Outro aspecto relevante no início do processo, para as empresas não adeptas ao Simples, é a certificação de que não há dívidas ou pendências tributárias. Já para os empreendimentos de micro e pequeno porte, as certidões negativas emitidas pela Secretaria da Receita Federal (tributos federais), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (Dívida Ativa da União), Secretaria da Receita Previdenciária e Caixa Econômica Federal (Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS) são dispensadas.



A dispensa das certidões negativas está descrita na Lei Geral das Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte, em vigor desde 1º de julho de 2007, que também estabelece que os débitos em nome da empresa são transferidos automaticamente para a pessoa física representante. Além disso, conforme essa legislação, para que os Micro Empreendedores Individuais (MEI) abram ou fechem seus negócios mais facilmente, é possível realizar todo o procedimento direto na Junta Comercial.



Segundo dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), houve um aumento de 7% no número de empresas encerradas no primeiro semestre de 2010, comparado ao mesmo período do ano anterior, com 29,7 mil empreendimentos fechados.



Entrega de documentos

Depois de resolver todas as pendências, é hora de dar baixa na documentação. Para tanto, o empresário ou seu contador precisa ir aos órgãos competentes. Primeiro, deve ser feito um documento, chamado Distrato Social (para sociedades limitadas), em que seja atestado o fim da empresa. Essa declaração estabelece, no caso de uma sociedade, quem fica responsável pela documentação. O distrato pode ser feito em cartório, cujos gastos com as taxas estão em torno de R$ 80, ou na Junta Comercial do Estado (com taxa de até R$ 54). Caso existam ativos ou passivos serão distribuídos conforme estabelecido no contrato social.



Com o distrato tendo a firma reconhecida em cartório, o responsável pelo processo vai à Receita Federal para dar baixa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e na Inscrição Estadual (caso não seja prestador de serviços) - o que é feito gratuitamente. Também é preciso que a Secretaria da Fazenda faça a homologação do documento e dê baixa na inscrição. Para tanto, o responsável deve apresentar as guias de recolhimento de ICMS, os livros de entrada e saída, o inventário e as notas fiscais não utilizadas.



A baixa da inscrição também deve ser pedida junto ao Ministério da Previdência Social (INSS), devendo ser apresentados os pagamentos das Guias da Previdência Social (GPS) e o Livro Caixa. Com posse dessa documentação, o empresário vai à prefeitura de sua cidade, no setor de Tributos Mobiliários, e dá baixa gratuitamente na Inscrição Municipal (CCM – Cadastro do Contribuinte Municipal).



Caso não haja nenhuma documentação pendente, o processo está encerrado. O empresário poderá gastar até R$ 5 mil com taxas e despesas do contador. O processo durar em média 90 dias. “Não demora muito para fechar um empreendimento se a documentação estiver correta. Entretanto, nem sempre isso ocorre. Além disso, como a Receita Federal tem até cinco anos para continuar fiscalizando, é bom que os empresários preservem a documentação”, afirma o conselheiro do CRGSP.




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FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

CURSO ON LINE: 82 IDÉIAS DE COMO GANHAR DINHEIRO USANDO SEU COMPOTADOR: IDÉIA 39 => SCANNER

SCANNER




Serviço de scaneamento de imagens realizado para terceiros. Somente é viável se você tiver, no mínimo, um scanner de mesa de 2400 dpi.



COMO FAZER: Você estará montando na verdade um mini birô de serviços gráficos. O primeiro passo é dominar totalmente o uso do scanner em todos os seus recursos. Prestará serviço de scaneamento de imagens para jornais, revistas, editoras, gráficas, etc. Você recebe a imagem e os disquetes, faz o scaneamento, grava a imagem scaneada no formato desejado pelo cliente, usando a compactação que ele preferir, e devolve gravada em disquete.



HARDWARE: A partir do Pentium 100, scanner de mesa .



SOFTWARE: Pagemaker, CorelDraw!, Photoshop, para serviços mais requintados de tratamento de imagens.



CLIENTES: Editoras de jornais, revistas, gráficas, agências de publicidade, etc. Para contactá-los use visitas pessoais ou mala-direta.



PREÇOS: Um serviço de scanner até o formato A4 em 2400 dpi está custando entre 15 e 30 reais em São Paulo. Scaneando cerca de 3 imagens/dia, o que ocuparia cerca de uma hora por dia, totalizando 80 trabalhos/mês, você teria um rendimento extra de cerca de R$3.600,00 mensais, já que o scaneamento não tem despesa nenhuma além da aquisição do equipamento.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Mercado eleva projeção para inflação para 5,31% em 2010

Para o ano que vem, estimativa para o IPCA foi mantida em 4,99%, segundo Boletim Focus



Reuters    08/11/2010    08:56


Compartilhar: O mercado elevou a estimativa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano a 5,31% ante 5,29% na semana passada, e manteve a projeção para 2011 em 4,99%, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.



A meta de inflação dos dois anos tem centro em 4,50% e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.



A expectativa para a inflação nos próximos 12 meses caiu para 5,14%, ante 5,16% antes.



O relatório mostrou ainda que o mercado manteve a projeção para o juro básico no final deste e do próximo ano em, respectivamente, 10,75% e 11,75% ao ano.



A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 permaneceu em 7,60%, e para 2011 foi mantida em 4,5%.



O prognóstico para o câmbio no fim deste ano permaneceu em R$ 1,70, enquanto para o próximo passou para R$ 1,77, contra R$ 1,78 na semana anterior.



FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS

CURSO ON LINE: 82 IDÉIAS DE COMO GANHAR DINHEIRO USANDO SEU COMPOTADOR: IDÉIA 38 => REVISTAS

REVISTAS




Se você tem bons conhecimentos de editoração, pode trabalhar para alguma revista de sua região, como free-lancer, fazendo a diagramação.



COMO FAZER: Revista é o material impresso que mais exige em termos de criatividade e ousadia, portanto, somente arrisque a entrar para o setor se for altamente criativo, ter idéias novas, e, principalmente, conhecer os softwares do setor. O trabalho é altamente compensador pela satisfação que traz quando pronto, em você ver aquilo que realizou impresso, colorido, bonito, agradando a outras pessoas. A remuneração financeira também costuma ser atraente.

Se você não tem conhecimento do ramo, procure conhecer os softwares, freqüentar os cursos, esforce-se pois o caminho neste setor não é fácil e somente sobrevive no mercado os que forem realmente bons.



HARDWARE: Equipamento de última geração, de preferência um Macintosh. Se tiver PC, que seja de 486 acima, memória de 16 MB acima, Winchester de 720 MB acima, tenha scanner de mesa ou birô que tenha, drive de discos transportáveis, tipo syquest ou bernoulli para transporte de dados aos birôs de fotolitos. Alto investimento.



SOFTWARE: Com completo domínio, o Pagemaker, CorelDraw!, Word for Windows, Photoshop, todos de última geração.



CLIENTES: Editoras de revistas de sua região. Faça alguns trabalhos de apresentação, crie um portfólio e leve até os clientes.



PREÇOS: Geralmente se cobra por trabalho fechado, em média 30 a 50 reais por página a 4 cores, de 15 a 30 reais por página em branco e preto, mais cerca de 5 reais por imagem scaneada.

domingo, 7 de novembro de 2010

CURSO ON LINE: 82 IDÉIAS DE COMO GANHAR DINHEIRO USANDO SEU COMPOTADOR: IDÉIA 37 => REVISÃO ORTOGRÁFICA

REVISÃO ORTOGRÁFICA




Esta atividade é somente para aqueles que tem domínio completo do idioma Português. Caso você tenha a menor deficiência neste idioma, o melhor é nem pensar nesta atividade.



COMO FAZER: Implante corretores ortográficos eletrônicos em seu computador, use todos os seus conhecimentos, tenha um livro básico de ortografia sempre a mão e também, o fone de alguém com domínio do idioma para consulta. Por ser um trabalho rigoroso, somente desta forma estará certo de que não deixará escapar erros. O serviço será revisar textos para publicação. Livros, revistas, jornais e uma infinidade de obras. As editoras tem a preocupação constante em manter a revisão ortográfica perfeita em suas publicações. Você receberá um original já digitado, em disquete, colocará em seu computador e fará as revisões necessárias. Tire uma impressão já corrigida e entregue o disquete com a impressão ao cliente.



HARDWARE: Recomendável a partir de pentium 100, impressora laser ou jato de tinta.



SOFTWARE: Word For Windows ou outro editor de textos de sua preferência. Recomendamos o uso do dicionário AURÉLIO ELETRÔNICO e do auxiliar LEXIKON, integrando desta forma o dicionário ao Word, permitindo uma primeira correção automática. A segunda correção se dá pela leitura do texto, corrigindo as eventuais falhas que passaram pela revisão eletrônica.



CLIENTES: Os clientes são basicamente editoras. Procure em sua cidade empresas que editem jornais, revistas, livros e qualquer tipo de publicação impressa. Ofereça seus serviços de revisão ortográfica.



PREÇOS: Cobra-se de 2 a 4 reais por lauda (20 linhas por 70 toques) de texto.

CURSO ON LINE: 82 IDÉIAS DE COMO GANHAR DINHEIRO USANDO SEU COMPOTADOR: IDÉIA 36 => REVENDA DE SHAREWARE

REVENDA DE SHAREWARE




Shareware são programas de computador de domínio público, ou que estão sendo distribuídos a preços simbólicos por seus autores para uso restrito. Após o uso por um certo período, o shareware deve ser registrado junto ao autor, pagando uma taxa que garantirá assistência técnica e novos recursos ao programa.

Alguns Shareware são semelhantes a outros já consagrados como Pagemaker, CorelDraw etc. sendo que podem ser utilizados para aplicações simples.

A comercialização de shareware é livre, não havendo a necessidade de pagar nenhum tipo de direito autoral, desde que, rigorosamente, só se comercialize sharewares e não versões comerciais (o que seria crime) e a preços que sejam também simbólicos, nada muito elevado.



COMO FAZER: Procure formar uma biblioteca de sharewares interessantes. Existem alguns CD-ROM’s com milhares de aplicativos e jogos interessantes. Faça uma listagem do material disponível e coloque à venda. Você somente vai duplicar o material quando tiver de posse do pedido, evitando assim, fazer estoques de programas.

Procure ter sólidos conhecimentos sobre duplicação de programas, para evitar programas mal duplicados e que não funcionariam nas máquinas dos clientes. Os programas de shareware que mais vendem são: jogos, aplicativos de CAD, de DTP, fontes, programas esotéricos e programas eróticos (telas, gif, etc.).



HARDWARE: CPU a partir do 486, impressora para catálogos e correspondências e, se possível CD-ROM.



SOFTWARE: Software de cópias de disco.



CLIENTES: Faça anúncios em seções de informática de jornais, revistas, distribua catálogos em disquetes ou impressos.



PREÇOS: Os preços de shareware estão em 2 reais a gravação (por disco) mais o preço dos disquetes.

USO DO E-MAIL NO TRABALHO EXIGE CUIDADOS

Organização das mensagens e regras de etiqueta ajudam a evitar constrangimentos




Roberta Gonçalves, iG São Paulo 06/10/2010 05:55



Com a enxurrada de e-mails que invadem as caixas de mensagens dos profissionais, diariamente, a administração dessas informações pode ser tornar algo complicado.



Além disso, o uso cada vez mais intenso dessa ferramenta de comunicação faz com que muitas pessoas respondam de forma quase automática, deixando para trás regras essenciais para o bom entendimento da mensagem e até para evitar situações constrangedoras.



Por isso, na opinião de Silvia Andrade Burim, coordenadora pedagógica de idiomas da FAAP, mesmo com a proliferação da comunicação digital, algumas vezes o melhor é recorrer a métodos tradicionais, como telefone e reuniões. “Se o profissional tem muitos assuntos para discutir o melhor é agendar um encontro para esclarecer as questões”, afirma.



O fundador da Micro Frequency, empresa especializada em soluções corporativas para gerenciamento e monitoramento da Internet, Orácio Kuradomi destaca que abordar diversos temas em uma mensagem o remetente corre o risco do destinatário resolver um dos pontos e excluir o e-mail, deixando as demais tarefas pendentes. Por isso, ele aconselha a encaminhar um e-mail para cada assunto a ser resolvido.




Silvia, da Faap: se há muitos assuntos para discutir, o melhor é agendar uma reunião


Quando o melhor é falar




Discussões e feedbacks também devem ser conduzidos, de preferência, pessoalmente. “Em algumas situações o melhor é falar diretamente para evitar qualquer mal entendido”, diz Silvia.



Na opinião dela, o vai e vem de mensagens envolvendo uma só questão também é sinal de que a comunicação escrita pode estar sendo pouco eficiente. “Se o profissional encaminha o e-mail, o colega responde, e o ciclo se repete mais de uma vez é hora de buscar outra forma de comunicação”, afirma. “Quando o nível de detalhamento é elevado, significa que a mensagem não está clara”, explica.



Assuntos urgentes pedem, ao menos, um telefonema. Na opinião de Kuradomi, o melhor é evitar enviar mensagens esperando retorno imediato, pois o destinatário pode não estar na empresa ou acessar o e-mail algumas vezes por semana. “Não acho que o e-mail seja a melhor forma de comunicação, especialmente em casos de urgência”, afirma a coordenadora da FAAP.



Redação



O cuidado ao redigir o texto é outro ponto fundamental. O profissional deve evitar gírias e palavras inteiras com letras maiúsculas, que dão a sensação de que o remetente está gritando, além de ficar atento à acentuação.



Reler o e-mail antes de encaminhar é importante para evitar erros de português, que passam uma imagem despreocupada. O assunto também exige cuidado redobrado. “Este é o principal campo, pois é nele que o remetente resume a mensagem principal. Por isso é essencial que ele seja claro”, afirma Kuradomi.



Anexos



Evite enviar a mensagem principal em um arquivo anexo, pois isso obriga o profissional a clicar em diversas mensagens até chegar ao que interessa. Além disso, o remetente deve ficar atento ao encaminhamento de muitos anexos ou de arquivos pesados. Algumas vezes isso faz com que o e-mail fique bloqueado no servidor ou que demore muito para ser recebido.



Organização



Com tantos e-mails circulando, concentrar as mensagens na caixa de entrada pode ser improdutivo. “O ideal é manter só os e-mails de alta prioridade na caixa de entrada”, afirma Kuradomi. Outra dica importante é organizar seu sistema, criando pastas para clientes, fornecedores, urgentes etc. Algumas soluções permitem, inclusive, criar regras. Assim, se o usuário determina que o e-mail do chefe deve ir para uma pasta diferenciada, o sistema faz isso automaticamente.



Outra sugestão de Kuradomi é manter mais de uma conta de correio eletrônico. Assim, cria-se um e-mail para uso profissional, outro para uso pessoal e o terceiro para listas de discussões e grupos.



FONTE: IG ECONOMIA