sexta-feira, 27 de maio de 2011

Veja como será a feira Expo Ciee

14ª edição da mostra de estágio trará mais de 5 mil vagas de emprego a estudantes, além de orientações para processos seletivos



iG São Paulo 26/05/2011 15:45


A partir desta sexta-feira, dia 27, você terá a chance de participar de um dos maiores eventos de estágio do Brasil. Trata-se da da Feira do Estudante Expo Ciee 2011. Durante três dias, a feira vai oferecer cerca de 5 mil vagas e um encaminhamento preferencial dos visitantes nos processos seletivos por seis meses. O evento pretende reunir um público de 60 mil visitantes, mas esse número pode ser ainda maior, já que em duas semanas de inscrições, mais de 50 mil jovens já preencheram o cadastro para comparecer à feira. Veja ainda a programação de feiras para o segundo semestre e as dicas para conhecer melhor as empresas.


Feira do Ciee é considerado um dos maiores eventos de estágio do Brasil: mais de 5 mil vagas

Expositores - A feira contará com 60 expositores entre instituições de ensino, órgãos públicos e empresas, que oferecem uma série de serviços aos visitantes.



Orientação e dicas - Serão realizadas 88 palestras sobre temas como capacitação, profissões e mercado de trabalho. Entre os destaques, a ex-jogadora de vôlei Ana Moser contará suas experiências no esporte. Ticiana Villas Boas, âncora do Jornal da Band, vai falar sobre telejornalismo e as peculiaridades da carreira. O desembargador Wálter Fanganiello Maierovitch abordará a questão da criminalidade. Ruy Martins Altenfelder Silva, presidente do conselho de administração do Ciee, leva aos jovens a discussão sobre a importância da ética. E Luiz Gonzaga Bertelli, presidente executivo do Ciee, fala sobre as profissões mais promissoras.



Atrações - Os visitantes terão acesso a exposição da Estação Ciência da USP, apresentações interativas sobre profissões do futuro, apresentações de música e dança e, claro, processos seletivos, além de um local para tirar dúvidas sobre recrutamentos.



Local - A mostra vai acontecer entre os dias 27 e 29 de maio no prédio da Bienal no Parque do Ibirapuera, localizado na Avenida Pedro Álvares Cabral, portão 3 - Moema, em São Paulo (SP). Entrada gratuita. As inscrições podem ser feitas pelo site Ciee.



Veja também a entrevista com Paulo Kakinoff, presidente da Audi, e suas dicas de como chegar ao topo da carreira.



FONTE: IG ESTÁGIOS E TRAINEES

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Executivos mais velhos poderiam aprender com Lady Gaga

Cantora ensina como usar métodos novos para aquecer setores estagnados, diz pesquisador



Reuters 25/05/2011 15:56



Lady Gaga teria muito a ensinar a grandes empresas em matéria de inovação estratégica, diz pesquisador

A cantora norte-americana Lady Gaga pode ser reconhecida principalmente por seus figurinos provocantes e shows bizarros, mas teria muito a ensinar a grandes empresas em matéria de inovação estratégica, disse à Reuters na quarta-feira um pesquisador empresarial alemão.



O segundo álbum de Lady Gaga, "Born This Way", foi lançado na segunda-feira, e a expectativa é que gere vendas fortes e chegue ao topo das paradas musicais, independentemente da recepção por parte dos críticos.



Para Martin Kupp, professor da Escola Europeia de Administração e Tecnologia, em Berlim, o resultado se deve em grande medida à capacidade de Gaga de variar a maneira como os consumidores se relacionam com sua marca.



"Lady Gaga transcende as fronteiras dos setores, e não está claro realmente se ela é música, artista ou estilista", disse Kupp, autor de um livro recente sobre lições comerciais de artistas como a cantora Madonna e o pintor renascentista Tiziano.



"Acho que pode haver gente aí fora que a associa muito mais à moda e outros tipos de entretenimento que à música", acrescentou Kupp, falando da cantora de 25 anos cujos figurinos que chamam a atenção já incluíram um vestido feito de carne crua.



A Billboard estimou que entre 450 mil e 750 mil cópias do novo disco de Lady Gaga, lançado pelo selo Interscope Records, do Universal Music Group, podem ser vendidos apenas na primeira semana nas lojas.



A alta demanda por um download especial do álbum a US$ 0,99 provocou a queda dos servidores da loja online Amazon.





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Kupp e os colegas com quem trabalhou em um estudo de caso recente dizem que a estratégia de mídias sociais da cantora é uma maneira de empresas aprenderem a usar métodos novos para reavivar um setor econômico já sedimentado.



Com o uso da rede social Facebook e do site de microblogging Twitter, Lady Gaga criou um exército de fãs através de interações sociais, e não pelo uso dos princípios tradicionais de marketing como a promoção, o produto e o preço, disse Kupp.



"As mídias sociais são um meio de comunicação que não é unilateral, e acho que Lady Gaga compreende isso", disse Kupp. "É algo que envolve emoções, engajamento e interatividade, e ela é muito avançada nisso."



Lady Gaga se descreve como a "mãe monstra" e chama seus fãs de "monstrinhos", observou Kupp, para quem esse vínculo não passa despercebido dos consumidores.



"É isso o que se procura nas mídias sociais", disse ele. "É criar muito mais intimidade do que se criaria com os instrumentos de marketing tradicionais."



Kupp disse que a estratégia comercial de Lady Gaga conseguiu infundir nova vida em uma indústria musical que vem se esforçando para adaptar seu modelo econômico, diante das mudanças tecnológicas trazidas pelos downloads pela Internet e a pirataria online.



"Lady Gaga é um exemplo que mostra que isso se aplica não apenas à música, mas a concertos, merchandising, arte, moda, mídia e o cotidiano", disse Kupp, acrescentando que a gravadora da cantora lucra com todas as outras atividades dela, também.





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FONTE: IG ECONOMIA

quarta-feira, 25 de maio de 2011

83% DOS ASSALARIADOS EM EMPRESAS NÃO TÊM CURSO SUPERIOR, DIZ IBGE

Diferença salarial é mais acentuada por escolaridade; em 2009, trabalhador com nível superior ganhava 225% mais







AE
25/05/2011 12:28





Os homens ainda são maioria no mercado de trabalho e possuem salário maior que o das mulheres, segundo o Cadastro Central de Empresas 2009 (Cempre), divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas, ao contrário do que ocorria no passado, o gênero não é mais tão determinante para o sucesso profissional. O que impulsiona o salário atualmente é o nível de escolaridade.





Embora os homens ganhassem 24,1% a mais do que as mulheres, segundo a média nacional, a escolaridade mostrou-se mais determinante para o nível salarial. Os trabalhadores que tinham curso superior ganhavam um salário 225% maior do que os que não concluíram a faculdade.



De um montante de 40,2 milhões de trabalhadores assalariados, 33,6 milhões não tinham nível superior (83,5%) contra apenas 6,6 milhões de pessoas com curso superior (16,5%). No entanto, essa fatia de trabalhadores que concluíram a faculdade concentrou R$ 310,6 bilhões, ou 39,7% da massa salarial, enquanto os outros R$ 471,3 bilhões, ou 60,3%, foram distribuídos entre os trabalhadores com menor escolaridade.



O salário médio mensal, em 2009, foi de R$ 1.540,59 ou 3,3 salários mínimos. Os homens receberam, em média, R$ 1.682,07, ou 3,6 salários, enquanto as mulheres receberam R$ 1.346,16, ou 2,9 salários.



O levantamento foi conduzido com 4,8 milhões de empresas e organizações, que reuniam 40,2 milhões de assalariados, sendo que 23,4 milhões (58,1%) eram homens e 33,6 milhões (83,5%) não tinham nível superior.





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FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 24 de maio de 2011

EMPREENDEDORISMO RECEBE POUCO DESTAQUE EM REDES DE ENSINO DO PAÍS

Pesquisa divulgada pelo Sebrae revela baixo desempenho sobre o assunto; Com nota 2,2, universidades do Brasil ficam em 50º lugar
Bruna Bessi, iG São Paulo | 24/05/2011 05:30
Encontrar o tema empreendedorismo em escolas e universidades do Brasil ainda é uma tarefa difícil. No ensino superior a disciplina é voltada para cursos como administração e engenharia, mas deixada em segundo plano nas demais áreas. No ensino médio, apesar de iniciativas como a Estratégia Nacional de Educação Financeira, programa que leva conhecimentos de finanças básicas para alunos de escolas públicas, ainda há muito por fazer.
Foto: Agência Estado
Maioria das escolas no País não insere o tema empreededorismo em suas grades curriculares
A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) em parceria com o Sebrae, mostrou o tamanho do problema que a ausência do tema empreendedorismo traz para a educação brasileira. Em uma comparação feita por especialistas em 54 países, o tratamento destinado à educação financeira no ensino superior coloca o País na quinquagésima posição. Com nota 2,2 (de máximo 5), o Brasil ficou abaixo da média e atrás de países como Noruega, Bolívia, Jamaica, China e México (primeiro do ranking com 3,6).
O baixo desempenho das universidades brasileiras é um reflexo da pouca relevância dada ao tema. Em algumas redes de ensino como as federais do Pará e de Pernambuco, a disciplina está presente apenas nos cursos técnicos ou relacionados à administração, engenharia e informática. A falta de preparo empresarial fez com que os universitários entrevistados na pesquisa divulgada pelo Sebrae revelassem não receber boa preparação para lidar com empresas em fase de start-up e em crescimento.
“Nossa tradição na escola é formar assalariados e não empreendedores. Entretanto, é mais frequente um dentista abrir seu negócio do que um administrador”, afirma Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae. “Outro problema nas universidades é a falta de incentivo dos professores para que os alunos arrisquem mais.”
Frequência em cursos oferecidos por universidades é baixa
Com a necessidade de aumentar a formação empreendedora dos alunos, algumas instituições vêm inserindo o tema em disciplinas extracurriculares abertas a todos os cursos. Este é o caso do Centro de Desenvolvimento Tecnológico na Universidade de Brasília (UNB) que - em parceria com o Sebrae - oferece disciplinas como Introdução à Atividade Empresarial e Empreendedorismo Para Empresas Juniores. “A abordagem deste tema é interdisciplinar e não tem como objetivo o professor sair dando prova. Queremos proporcionar experiências e desenvolver atitudes empresariais nos alunos”, diz Santos.
Foto: AE Ampliar
Lições sobre empreendedorismo proporcionam experiências com mundo coorporativo
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Em 60 horas na disciplina introdutória, universitários de qualquer curso aprendem a montar planos de negócios, marketing e finanças. Marina Campos Dessen, coordenadora da escola de empreendedores na UNB, ressalta que os inscritos nesta modalidade enfrentam problemas com os conteúdos abordados. “A abordagem é básica porque eles chegam sem conhecimentos empresariais e, têm dificuldade nas lições de finanças”, afirma. O curso que teve início em 1996 com aproximadamente 100 alunos, possui hoje 450 matriculados. “Apesar da maioria dos alunos ainda vir de cursos como engenharia e ciências da computação, tem crescido a procura na área da saúde”, diz.
A preocupação em desenvolver habilidades empreendedoras também está presente na Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), em que a disciplina – criada em 2006 em parceria com o Sebrae - é obrigatória nos cursos de ciência da computação e engenharia de produção, mas optativa em áreas como agronomia, ciências biomédicas e nutrição. “Alguns conceitos empresariais são parecidos com o dia-dia de uma pesquisa e isso ajuda os alunos no aprendizado e na elaboração de um plano de negócio durante as aulas”, afirma Maria de Lourdes Paulino, responsável pelo curso no Instituto de Biociências de Botucatu da Unesp.
A disciplina que atrai principalmente os integrantes de empresas juniores ainda não tem, entretanto, um número grande de matriculados. Em 2010, foram registrados 42 estudantes nos cursos de ciências biológicas e biomédicas, nutrição e física médica. “A disciplina de empreendedorismo e sua importância ainda não são reconhecidas por muitos estudantes, o que explica a baixa procura”, afirma Maria.
Dificuldades ainda no colégio
Quando o assunto é empreendedorismo no ensino fundamental e médio o cenário também não é muito animador. Na avaliação da pesquisa GEM 2010, o País atingiu o penúltimo lugar com nota 1,5 - atrás apenas do Egito. O resultado é um reflexo da pouca repercussão que o tema tem principalmente nas escolas públicas brasileiras.
Em uma tentativa de reverter esse quadro, o Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec), criou a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). O projeto piloto teve início em 2010 e foi implementado em 439 escolas voluntárias da rede pública nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Distrito Federal e do Ceará, allém de contar com a participação de outras 452 escolas que foram usadas para monitoramento.
O programa que leva conhecimentos sobre empreendedorismo, educação fiscal e controle financeiro aos alunos de escolas públicas já apresenta resultados nos primeiros seis meses. Avaliações preliminares mostraram que a compreensão financeira dos que participaram do projeto aumentou, já que no tema previdência/ seguro de vida a nota subiu de 5 para 6. “O objetivo é ensinar como a população pode acompanhar suas finanças. Queremos trazer vivências cotidianas para o curso. Iremos incluir o tema empreendedorismo nas disciplinas já existentes no ensino público a partir de 2012”, afirma Jaqueline Moll, diretora de concepções curriculares do Ministério da Educação.
Outro ponto positivo conseguido pela Enef foi que 16% dos estudantes passaram a fazer listas de seus gastos todos os meses, contra 13% do grupo controle. “Queremos que o aluno elabore um planejamento financeiro, organize seu orçamento e compre conscientemente”, afirma José Alexandre Vasco, superintendente de proteção e orientação dos investidores da CVM. “Tínhamos dúvidas se um jovem que não tem acesso muito ao sistema financeiro ligaria para essas questões, mas o programa tem mostrado o contrário.”
Assim como o método aplicado pelo Coremec, o projeto jovens empreendedores primeiros passos, elaborado pelo Sebrae, também busca ensinar conceitos empresariais para estudantes de escolas públicas. Criado em 2002 pelo Sebrae-SP, o programa tem conteúdo dinâmico e está presente em 11 estados brasileiros, com proposta de nacionalização ainda este ano para o ensino fundamental. Mais de 200 mil alunos já cursaram o programa e outros 7 mil professores foram capacitados para lecionar o conteúdo. “Resolvemos expandir porque o curso de empreendedorismo contribuiu muito para a comunidade e realizou uma mudança cultural entre os alunos”, diz Flavia Azevedo Fernandes, gestora do projeto.



Tratamento Facial contra Acne e Cravos – aula 8 - FINAL

Mantendo os resultados:




•Continue comendo maças, elas são saudáveis e eliminam as toxinas de seu organismo.

•Coma o mínimo de açúcar possível.

•Beba bastante água.

•Pode fazer a dieta da maça de seis em seis meses.

•Recomendo suplemento de alho sem cheiro e vitamina C todos os dias.

•Lave o rosto diariamente com sabonetes anti-séptico, que contenham cânfora ou enxofre.

•Use filtro solar oil free/não comedogênico, com FPS adequado a sua pele. E para garantir, toda vez que for se expor ao sol use também um chapéu ou boné.

As ervas também funcionam pois varrem as toxinas, porém devagar e com resultado gradativo. Pelo fato de seu organismo já estar cuidado disto, sua pele ficará pior por um tempo, mas você deve continuar o tratamento, lembre-se que é lento, muitas pessoas desistem antes de ver os resultados.

Se você decidir usar este método siga as instruções da embalagem, listarei algumas ervas que auxiliam a limpar a pele com acne: Aloe Vera, Bistort, Bardana, óleo de rícino, pimenta vermelha, chaparral, clorofila, dandelião, Ginsen, trevo vermelho, salsaparrilha, raiz de valeriana e carvalho branco.



Outro método alternativo é através do uso (aplicação no local) de óleos essenciais. São óleos como mentol e eucalipto, por possuírem propriedades anti-sépticas, ou seja, matam as bactérias.

Siga as mesmas instruções do método com óleo de rícino substituindo-o por óleo de mentol ou de eucalipto.







Autora: Renata Dias






“Pessoas! Estou disponibilizando aqui uma pesquisa que realizei na minha Semi-área de atuação, irei falar sobre métodos simples porém eficientes ao combate de cravos e espinhas. Ficarei muito feliz em receber comentários ou dicas; Se alguem souber outros métodos ou cuidados contra a ACNE, mande uma mensagem.”

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CRESCIMENTO ECONÔMICO AGRAVA "APAGÃO" PROFISSIONAL

Pesquisa aponta que 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada


Patrícia Lucena, iG São Paulo | 23/05/2011 05:59


O forte ritmo de crescimento econômico do Brasil tem agravado a falta de mão de obra qualificada. Quem procura uma vaga no mercado de trabalho em muitos casos tem mais oportunidades para escolher. Mas, por outro lado, as organizações têm enfrentado problemas em relação à qualificação desses profissionais.

Segundo a Sondagem Industrial Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada em abril deste ano, 69% das empresas enfrentam dificuldades por falta de mão de obra qualificada. O principal impacto, de acordo com a pesquisa, recai sobre a produtividade e a qualidade dos produtos. Do total das companhias consultadas, 52% afirmam que o maior desafio é a baixa qualidade da educação básica. Para resolver essa questão, 78% das empresas avaliadas afirmam qualificar os trabalhadores na própria companhia.


Porte da empresa Percentual de empresas com dificuldade em encontrar profissionais qualificados
Pequena 70%
Média 70%
Grande 63%
Sondagem Especial CNI



Área/Categoria profissional Percentual de empresas com falta de trabalhadores qualificados
Gerencial 62%
Administrativa 66%
Produção (engenheiros) 61%
Produção (técnicos) 82%
Produção (operadores) 94%
Vendas/Marketing 71%
Pesquisa e Desenvolvimento 62%
Sondagem Especial CNI




De acordo com André Calixtre, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a falta de mão de obra qualificada é setorializada. “No geral, em muitas áreas temos um excedente de mão de obra, mas em alguns setores específicos, como a área de engenharia, há uma grande escassez.”

Verônica Ahrens, sócia da consultoria de gestão de carreiras Crescimentum, afirma que o principal fator para essa falta de mão de obra qualificada é o aquecimento da economia. “O faturamento das empresas vem crescendo a cada ano. Com isso, surgem muitas oportunidades, mas não há muitos profissionais formados e preparados para desempenhar as funções.”

Para isso, além de o profissional se especializar, também é preciso que as empresas tenham um papel mais forte na formação de seus líderes. “Se o chefe desenvolve, inspira e ajuda o funcionário a crescer, dificilmente ele sairá da empresa. Mas, se o líder não faz isso, fica muito mais fácil as organizações perderem esses poucos profissionais qualificados”, afirma Verônica. Isso porque eles acabam trocando de emprego e, muitas vezes, por uma pequena diferença de salário.




Há vagas, mas aumenta a dificuldade em encontrar profissionais qualificados

Segundo Verônica, esse problema contribui para a alta rotatividade nas empresas. “As pessoas têm muita oferta. Se não está se sentindo reconhecido naquele lugar, ele sai e em seguida consegue outro emprego.” Por isso, um dos maiores investimentos das organizações tem sido, segundo a consultora, na formação de líderes para reter os profissionais qualificados.



Qualificação

“O funcionário pode não ter o conhecimento técnico, mas muitas atividades ele aprende no seu dia a dia, se alguém estiver disposto a ensiná-lo”, acredita Verônica. Portanto, as empresas também podem qualificar esses profissionais. E é essa própria capacitação que gera a motivação para que ele continue na companhia.

O problema da qualificação também vem de uma educação de base. “Muitas vezes, as escolas públicas, infelizmente, não suprem as necessidades das pessoas”, ressalta Verônica.

No entanto, na avaliação de Calixtre, apesar de a educação ser importante para a qualificação do trabalhador e para a formação do cidadão, o aumento dos postos de trabalho é mais determinante para o sucesso do profissional. Calixtre aconselha que o profissional busque fazer cursos técnicos, o que acelera seu processo de entrada no mercado de trabalho. “A educação sempre vai ajudar, mas o que determina é a existência de vagas.”



Setores

Na avaliação de Verônica, os setores que mais enfrentam esse problema são os de engenharia, construção civil e produção. “Há uma grande falta de pessoas em níveis mais técnicos.” Em produção, por exemplo, há alguns polos nos quais o crescimento está levando as fábricas a trazer profissionais de outros Estados. “A população da região não consegue atender à demanda das indústrias por mão de obra.”

Segundo Calixtre, a diferença da falta de mão de obra qualificada entre os setores é explicada pelo dinamismo heterogêneo da economia. A construção civil, por exemplo, cresce muito mais do que os outros setores. Por isso, nessa área a falta de mão de obra qualificada é maior. “Por ser um setor que se aqueceu muito rapidamente, o estoque de mão de obra especializada se esgotou. Nesse segmento, a maior ausência é de nível técnico.”

Uma pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral com 130 empresas de grande porte no Brasil aponta que 52% enfrentam dificuldades na contratação de profissionais na área de produção e “chão de fábrica”.





Nível dos profissionais Percentual das empresas com dificuldades
Operacional 40%
Técnico 64,62%
Tático 34,26%
Estratégico 36,92%
Fundação Dom Cabral




Calixtre explica que esse é um dos motivos do Ministério da Educação ter criado o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec): atender a essa demanda por mão de obra qualificada em determinadas áreas.


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Tratamento Facial contra Acne e Cravos – aula 7

Método contra acne resistente.




Se você fez a dieta da maça completa, seguindo as instruções e ainda tem espinhas no seu rosto, você precisa fazer a dieta novamente no período de três meses, cada vez você estará removendo mais e desintoxicando seu organismo.



Se acha que não conseguirá fazer a dieta da maça vai precisar de um método alternativo o que poderá levar mais tempo, porém funciona.



•Elimine o açúcar.

•Tome tablete de alho sem cheiro, o que vai ajudar no processo de eliminação da cândida.

•Evite comida processada.

•Tome acidophilus, para repor as bactérias benéficas do seu organismo. Pode ser encontrada em farmácias.