terça-feira, 26 de julho de 2011

Biotecnologia, um setor formado por pequenas e jovens empresas

Estudo mapeou 237 companhias, 85% delas com até 50 empregados, 65% criadas após 2000 e 76% com receita até R$ 2,4 milhões


Marina Gazzoni e Pedro Carvalho, iG São Paulo 26/07/2011 05:07


Nos corações de mais de 3 mil brasileiros já está implantado o primeiro “stent” feito totalmente no País. O produto foi desenvolvido pela Innovatech, fabricante de pequenas próteses que impedem o entupimento de artérias coronárias. “O stent brasileiro cria uma cadeia de desenvolvimento nacional. E o nosso produto é significativamente mais barato que os americanos e europeus”, afirma Allan Bereczki, responsável pelo desenvolvimento e controle de qualidade da Innovatech. Mas, apesar do pioneirismo tecnológico, a empresa possui somente seis funcionários e fica numa sala de 55 metros quadrados.



A Innovatech é uma típica empresa de biotecnologia brasileira. Um estudo divulgado neste mês pela Associação Brasileira de Biotecnologia (BrBiotec) aponta que 85% das empresas são de pequeno porte e têm menos de 50 empregados. O setor é formado por companhias jovens, a maioria delas (65%) criada a partir do ano 2000. Mais da metade fatura até R$ 2,4 milhões, o teto para participar do Simples Nacional, categoria especial para tributação de micro e pequenas empresas brasileiras. E um quinto das companhias ainda não gera receita.


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A BrBiotec conseguiu mapear 237 companhias brasileiras de biotecnologia. “É possível que algumas tenham ficado de fora do estudo, mas esse número certamente não passa de 300. O importante é que identificamos um perfil”, afirma Fernando Kreutz, presidente da associação.



O levantamento deixou evidente que o empreendedorismo no ramo de biotecnologia floresce próximo ao ambiente acadêmico. Quase todas as empresas (94,5%) mantêm parcerias com universidades ou institutos de pesquisa.



Nesse setor, é comum que empresas nasçam a partir de uma iniciativa empreendedora de cientistas. “Muitos pesquisadores saem do ambiente acadêmico com a intenção de montar empresas, mas esbarram na falta de recursos e conhecimento de gestão”, diz Kreutz. São nas incubadoras (espaço de apoio para empresas tecnológicas nascentes) que eles encontram assessoria para viabilizar os projetos.



Metade das empresas mapeadas pela BrBiotec é ou foi uma incubada. Existem 13 incubadoras no Brasil com projetos relacionados à biotecnologia, segundo o levantamento da associação. O maior polo é o de São Paulo, onde estão 40% das empresas. Em seguida estão Minas Gerais (24,5%), Rio de Janeiro (13,1%), Rio Grande do Sul (8%) e Pernambuco (4,2%).



Foi no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia da USP (Cietec), em São Paulo, que a Zelus, a primeira companhia a fabricar remédios transdérmicos do País, encontrou espaço para se desenvolver. A Zelus faturou R$ 400 mil no ano passado e deve fechar 2011 com aproximadamente R$ 1 milhão em vendas – e ela ainda está na fase de incubação.



Ativos intangíveis

Mais do que a receita, são os ativos intangíveis que agregam valor às companhias biotecnológicas. A gaúcha FKBiotec, por exemplo, têm valor contábil de R$ 4 mil para suas patentes. Mas o valor de pesquisas com vacinas da empresa, que inclui medicamentos para câncer de próstata e tuberculose, foi estimado por investidores canadenses em US$ 56 milhões (cerca de R$ 87 milhões). O registro de patentes é comum nesse segmento e foi solicitado por 40% das empresas de biotecnologia brasileiras.



As pesquisas, em geral, são financiadas com dinheiro público. Quase 80% das empresas ouvidas pela BrBiotec captaram recursos em instituições como Finep, BNDES, agências de fomento estatais e CNPQ.



Apesar do alto índice de utilização de linhas de crédito estatais, a BrBiotec diz que o apoio ainda é insuficiente. Com o raio-X do setor em mãos, a empresa deve negociar uma agenda positiva com o governo para desenvolver as empresas de biotecnologia no Brasil.



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FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

Conheça a profissão de cool hunter

Estar antenado é o principal requisito para se dar bem na carreira


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 26/07/2011 05:58


A profissão de pesquisador de mercado ganhou um nome moderno e pomposo: cool hunter. Mas as tarefas de observar o comportamento humano e dele extrair futuras tendências de consumo continuam as mesmas. Antes mais focado no mundo da moda, o cool hunter passou a ter demanda também nos setores de design, automobilístico, de arquitetura, publicidade e gastronomia.


Juliana Zanettini: O papel desse profissional é interpretar o comportamento das pessoas e traduzi-lo para tendências de consumo

Segundo Juliana Zanettini, coordenadora de curso de Coolhunting na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, a metodologia de pesquisa de tendência ganhou força na década de 1960. “O novo termo surgiu em 1998, mas é basicamente a mesma coisa. O papel desse profissional é interpretar o comportamento das pessoas e traduzi-lo para tendências de consumo”, explica.



De olhos bem abertos

Juliana exemplifica. “Vejo que estão abrindo muitas lojas de cup cakes, as pessoas estão indo a cafeterias e passam algum tempo lá. Percebo que esse é um desejo de retorno ao passado. Então, eu sugeriria um sapato que seja a cara dos anos 1950, pesquisaria que tipo de salto se usava, cores e modelos.”



“A origem do coolhunting é a busca, justamente como diz o nome, de coisas legais, de novas expressões da moda e do comportamento”, diz Lucas Liedke, que trabalha na Box 1827, empresa especializada em tendências e comportamento de jovens de 18 a 24 anos.



Para ter sucesso nessa carreira é fundamental estar atento a tudo o que acontece nas cidades, como as pessoas se comportam, do que gostam de conversar, aonde gostam de ir”, explica Juliana.



Para ter sucesso nessa carreira é fundamental estar atento a tudo o que acontece

Liedke acrescenta que, além dessas fontes, é importante também analisar a compilação de dados colhidos em eventos, feiras e publicações sobre tendências. “Esse é só o primeiro passo da pesquisa, a base para construir uma casa. O segundo passo é fazer a análise do material, com o cruzamento de informações.”



Nesse sentido, alguns sites internacionais podem ajudar a treinar o olhar do cool hunter iniciante para o que pode ser uma futura tendência. O site The cool hunter, por exemplo, expõe obras criativas que encontra pelo mundo afora. Entre os destaques estão decorações da arquiteta brasileira Fernanda Marques e projetos do arquiteto Marcio Kogan.



O site “Science of the time” também traz informações e pesquisas valiosas para quem pretende enveredar por esse caminho. A empresa mantém convênios de pesquisas com universidades no mundo inteiro.



Pesquisas de campo



Na Box 1824, os consultores viajam pelo mundo inteiro mirando esse mercado consumidor e buscando conhecê-lo de maneira profunda. Para se ter uma ideia do poder dessas pesquisas, um bate-papo entre um designer da Olympikus com 18 grupos de jovens de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo promovido pela Box 1824 ajudou a definir o material, as cores e até o preço do tênis Olympikus Tube. Lançado em 2004, ele se transformou no modelo mais vendido da marca.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

CURSO DE COMO PARAR DE FUMAR EM 5 DIAS – AULA 3

3º DIA

 

HOJE À NOITE:

 

Como você já percebeu, alimentação é um fator importante na conquista de sua vitória sobre o fumo.

Por isso, continue evitando ao máximo alimentos condimentados, frituras e bebidas estimulantes.

Dê preferência a tudo que é natural.

 

SIGA ESTAS DICAS:

 

1.Estômago muito cheio de comida enfraquece sua força de vontade. Quantidade nunca é sinônimo de qualidade.

 

2.Seu jantar deve ser a refeição mais leve do dia. Coma frutas, torradas, sopas leves e iogurte.

 

3.Não fique perto de quem fuma, evite assistir programas de TV que sugiram fumar e procure fazer alguma atividade manual que lhe distraia a mente e as mãos.

 

4.Se houver algum resto de cigarro ou algo que o lembre (cinzeiros, maços já iniciados, cachimbos), jogue fora.

 

5.Dê uma volta ao ar livre, respire fundo, tome um banho relaxante, friccione o corpo com uma toalha e vá cedo para cama. O sono vai ser muito melhor.

Hoje pode ser um dia crítico. Exerça sua força de vontade.

A VITÓRIA está muito próxima!

 

PENSAMENTOS DO DIA:

 

1.Deus perdoa todo pecado. A natureza porém, não perdoa nenhuma transgressão às suas leis imutáveis.

 

2.As propagandas de cigarros nunca mostram um câncer.

 

Não esqueça: hoje está em jogo sua saúde, sua família, seu futuro e sua honra.

O cigarro pode destruir todos seus planos. Acabe com ele antes.

 

PELA MANHÃ:

Acorde meia hora mais cedo. Faça 15 minutos de exercício. Tome um banho quente e depois um jato de água fria e finalmente faça uma boa fricção pelo corpo com a toalha.

 

JEJUM:

A melhor maneira de limpar o organismo é fazendo de vez em quando um jejum.

Caso trabalhe em algo que lhe exija muita energia, em vez de não comer o dia todo, corte o almoço e sempre beba muita água.

Organismo desintoxicado tende a ser mais resistente a um tóxico como o cigarro.

 

IMPORTANTE:

Hoje pode ser seu dia mais crítico e você pode sentir seu organismo “pedir” cigarro. Não se irrite. Evite atropelos. Fuja do café, do cigarro e mantenha-se firme ante a mais séria crise. Passando esses momentos, vem uma sensação de alívio e de vitória. Vá em frente. Decida hoje viver melhor !

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Comprar casa para morar ou alugar pode ser um bom negócio

Mercado imobiliário chegou ao equilíbrio, mas demanda e crédito devem manter preços em leve alta, dizem especialistas


Olívia Alonso, iG São Paulo 25/07/2011 05:32


Em diversas cidades brasileiras, o aumento dos preços dos imóveis virou conversa de bar. “Quando encontrava os amigos, alguém acabava comentando sobre a vontade de mudar de casa ou de comprar um apartamento e reclamava dos preços altos em diversas cidades,” diz a economista Rafaela Laguna, de 30 anos. De fato, os preços de casas e apartamentos subiram em várias regiões do Brasil, puxados principalmente pelo fácil acesso ao crédito e o crescimento econômico do País. Mas, agora que o momento de disparada passou, as perguntas são outras: “Será que os preços vão continuar subinto tanto? Esse é um bom momento para comprar imóveis?”.


Região sul do Rio de Janeiro: mercado imobiliário da cidade seguirá aquecido



Para especialistas, o mercado imobiliário brasileiro chegou a um equilíbrio. “Atingimos patamares de comercialização equilibrados com a situação do País e a níveis de preços equilibrados com o bolso do consumidor,” afirma João Crestana, presidente do Secovi-SP. Depois do forte crescimento do setor em 2010, agora o momento é de acomodação, acrescenta Ricardo Almeida, professor de Finanças do Insper. Segundo ele, isso é resultado dos esforços do governo para a contenção do crédito na economia para o controle da inflação. “Os preços dos imóveis sobem conforme a concessão de crédito,” afirma.



A acomodação do mercado imobiliário não quer dizer, entretanto, que os preços vão cair. Assim, não vale a pena ficar esperando uma bolha para comprar o tão sonhado apartamento. “Quem ficar esperando uma bolha estourar por quatro anos, terá morado mal por quatro anos,” diz Almeida.



Também pode valer a pena, em alguns casos, comprar um segundo imóvel para alugar para terceiros e ter uma renda extra, ou então pensando na aposentadoria, segundo os especilistas. "Muitas pessoas se sentem confortáveis em aplicar em bens tangíveis, como os imóveis, então, nestes casos, pode ser uma boa compra," diz Nélson de Souza, professor de Finanças do Ibmec.



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Onde aplicar o dinheiro da casa própria

Por outro lado, não é aconselhável comprar imóveis como especulação, com o objetivo de vender e ganhar dinheiro com uma eventual valorização. Na avaliação dos especialistas, há melhores opções de investimento, como por exemplo os fundos imobiliários, títulos do Tesouro Direto, ou mesmo ações na bolsa de valores. "A menos que o investidor perceba que há uma boa expectativa de crescimento na região do imóvel, não creio que terá uma valorização muito expressiva," afirma Souza.



A expectativa dos especialistas é que os valores dos imóveis acompanhem a inflação de agora em diante. “Devem subir um pouco acima, como tradicionalmente acontece no mercado de imóveis. Será uma acomodação direcionada para cima,” afirma Crestana.



Preços em leve alta

A queda dos preços não deverá acontecer, segundo os especialistas, porque ainda há crédito disponível, - apesar da desaceleração - a um valor acessível. “É possível tomar dinheiro a uma taxa de juros de 9% ao ano e, ao mesmo tempo, investir parte do capital e obter um rendimento de 10% ao ano,” diz Souza.



Além disso, as construtoras seguem fazendo lançamentos e também há uma grande procura por novas casas. O que deve continuar puxando a demanda, segundo os especialistas, é o “desejo da casa própria”. “Há milhares de famílias brasileiras sedentas por bons imóveis,” diz Almeida. “O sonho de morar bem é prioridade para a maioria dos brasileiros,” acrescenta Crestana.



Segundo o presidente do Secovi-SP, cerca de 80% dos imóveis novos brasileiros valem entre R$ 150 e R$ 300 mil. Nesta faixa, há um enorme deficit habitacional no País, estimado em cerca de 6 milhões de unidades. “Uma parte são pessoas que moram inadequadamente e uma parte em coabitação, que são aquelas que vivem com parentes ou amigos,” diz Crestana.


Apesar de uma acomodação dos preços, crédito e demanda forte devem manter mercado apontado para cima

Além deste deficit, cerca de 1,2 milhão de novas famílias demandam novas residências todos os anos. Como os números são grandes, durante muitos anos ainda haverá um saldo habitacional deficitário no Brasil, segundo os especialistas. “A minha expectativa é que o País consiga fornecer casas para os novos (1,2 milhão) e, aos poucos, cobrir essa falta. Calculo entre 6% e 8% ao ano,” diz Crestana. Assim, serão necessários pelo menos 10 anos para zerar a conta.



Os especialistas descartam também que haverá uma grande oferta de imóveis de investidores que tenham comprado apartamentos esperando um ganho com valorização. “Quem compra para investir está no topo da pirâmide. São pessoas que geralmente não têm pressa para vender e, ainda que vendam sem grandes ganhos, de forma alguma caracterizam uma tendência,” diz Crestana. “Em geral, a pessoa física reluta muito para vender um imóvel com prejuízo,” acrescenta Almeida.



Pós-boom

Desde a crise de 2008, o governo passou a adotar práticas de conceder mais crédito. No passado, os bancos estatais facilitaram ainda mais os empréstimos para fins imobiliários, tanto para construtoras, como para compradores, segundo o professor do Insper. “O crédito subiu de algo em torno de 18% [do Produto Interno Bruto – PIB] em 2004 para perto de 45% em 2010,” diz Almeida.



O presidente do Secovi acrescenta que 2010 foi o ano em que as empresas voltaram a oferecer muitos imóveis – depois de terem reduzido as obras e cortado equipes após a crise de 2008. “As famílias voltaram a querer comprar e as empresas, por sua vez, viram que as consequências da crise não seriam tão sérias e voltaram a construir,” diz Crestana.



Em 2011, no entanto, a preocupação com a inflação entrou em cena e a situação mudou. A regra passou a ser a tentativa de desaceleração da economia. “Já estamos vendo um crescimento menor do crédito,” comenta Almeida. O mercado imobiliário refletiu a mudança.



Em São Paulo, por exemplo, o número de vendas de imóveis novos caiu 34,3% nos primeiros cinco meses de 2011 em relação ao mesmo período de 2010, segundo dados do Secovi-SP. Enquanto isso, o número de lançamentos cresceu apenas 0,8% na mesma comparação.



Regiões

Os especialistas acrescentam que, apesar de ser possível identificar uma tendência de acomodação com leve alta no mercado imobiliário brasileiro, cada região tem suas particularidades. Assim, sempre é possível que investidores encontrem seus “achados”, e consigam comprar imóveis que terão valorizações altíssimas em pouco tempo. "É preciso ver a tendência da cidade, do bairro. Há regiões, como nos Jardins, em São Paulo, em que há vetores de crescimento," diz Souza.



“Em alguns lugares, ainda há espaço para os valores dos imóveis subirem com mais intensidade,” acrescenta. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, vive um momento diferente das outras capitais brasileiras em função dos Jogos Olímpicos de 2016, que acabam causando um alvoroço no mercado, segundo o professor do Ibmec. “Além disso, diversas empresas estão comprando imóveis para seus executivos, o que também contribui para elevar os preços na capital carioca”.



Ao mesmo tempo, também pode acontecer uma queda de preços em algum local. “Em alguma cidade que tenha a economia muito concentrada em alguma atividade específica, por exemplo, é possível que o desaquecimento desta atividade pressione o mercado imobiliário”, diz Almeida, do Insper. Outro exemplo de particularidade é Goiânia. A capital de Goiás teve um processo de valorização imobiliária um pouco mais atrasado e ainda poderá vivenciar uma alta de preços.



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FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS

CURSO DE COMO PARAR DE FUMAR EM 5 DIAS – AULA 2

2º DIA

Este segundo dia sem fumar, significa uma grande vitória.

Isso porque, resistir um hábito como este exige muita fibra e determinação.

Olhe-se no espelho, e veja como você é muito maior que aquele “bastão de papel” e determine sua vitória para mais esta etapa.

AO DESPERTAR:

•Continue repetindo “DECIDI NÃO FUMAR”;

•Um banho morno de 5 minutos com uma ducha de água fria no final, lhe fará sentir bem e disposto.

•Friccione bem o corpo com uma toalha felpuda para que sua circulação seja ativada e ajude a expelir toxinas.

•Não esqueça de respirar profundamente por algum tempo.

 

AO DEJEJUM:

Como frutas a vontade, torradas, cereais (principalmente aveia) e algum tipo de vitamina.

Não tome café nem diluído em leite, pois é um estimulante para fumar.

DURANTE A MANHÃ:

Procure evitar ambientes em que haja fumantes.

Se puder, fale com eles para ajudá-lo em sua realização.

SE A TENSÃO AUMENTAR HOJE:

Determine em sua mente a vitória. Lembre-se das inúmeras substâncias cancerígenas que você está deixando de colocar em seu corpo através do cigarro. Mantenha sempre uma postura ereta, fique calmo, respire fundo e se possível saia ao ar livre. Mentalize sua realização e diga: “Não Me Deixarei Dominar”.

NA HORA DO CAFEZINHO:

Mantenha-se longe de quem está fumando, não esqueça que o índice de câncer pulmonar é de 70% a 90% maior que os não fumantes.

Café, você já sabe…longe dele.

NO ALMOÇO E À TARDE:

Sempre prefira comidas leves, não gordurosas e evite alimentos cárneos. Cuidado com excessos.

Se no meio da tarde vier a vontade de fumar, mentalize sua decisão e vitória, beba bastante água.

Procure, se possível, falar com alguém que já tenha vencido o vício.

À NOITE:

Siga aquele ditado: “dejejum de rei, almoço de príncipe e jantar de pobre”.

À noite só coma coisas leves e pouco. Deite cedo e procure ouvir um pouco de música relaxante enquanto pensa de como foi bom vencer mais um dia.

Se nem tudo saiu como você planejava, não se culpe. Olhe firme para seu alvo e comece novamente. Você vencerá! Decida hoje viver melhor!

domingo, 24 de julho de 2011

CURSO DE COMO PARAR DE FUMAR EM 5 DIAS – AULA 1

1º DIA

Você está diante de um desafio, mas também diante de uma vitória que lhe trará vida em abundância, melhor saúde, auto-estima e economia. Vencer o cigarro é uma coisa totalmente possível e você tem o poder de tomar essa atitude. Nós estamos ao seu lado nessa conquista.

Vá rumo à liberdade e ao direito de viver melhor!

ANTES DE DEITAR-SE ESTA NOITE:

1.Dê uma caminhada e respire fundo;

2.Tome um relaxante banho morno;

3.Evite por completo bebidas alcoólicas e café;

4.Tome muito suco de frutas;

5.Reafirme sua decisão de deixar o cigarro repetindo várias vezes: “DECIDI NÃO FUMAR”;

6.Peça a Deus ajuda para vencer;

7.Durma pensando como sua vida vai ser melhor sem o vício de fumar. Imagine-se livre de tudo o que ele traz de mal para você e para quem você ama.

 

DE MANHÃ CEDO:

1.Seu primeiro pensamento: “Ontem Decidi Não Fumar“.

2.Repita constantemente: “Decidi Não Fumar Hoje, não importa quão forte seja a vontade”.

3.Tome um ou dois copos de água ou limonada.

4.Faça 15 minutos de exercício, caminhe ou corra 1 km.

5.Respire profundamente por alguns minutos.

6.A seguir, tome um banho morno com um jato frio ao final.

7.No dejejum não use café. Ele é estimulante e desperta o desejo de fumar. Prefira sucos, leite e como cereais, pão integral e ovo cozido. O dejejum é a refeição mais importante do dia e é nela que você deve se alimentar com fartura para que o almoço não seja tão pesado.

 

NO TRABALHO:

1.Evite ficar próximo de quem está fumando.

2.Se lhe oferecerem um cigarro diga: “Decidi Não Fumar“;

3.Se insistirem, aproveite e convide a pessoa a fazer o mesmo. Ela ficará sem jeito ao ver sua determinação.

4.Não tome café. Quando der vontade, beba algum suco.

5.Almoço sem carnes ou alimentos condimentados.

SE EM ALGUM MOMENTO VOCÊ NÃO RESISTIU, CALMA.

REAFIRME SUA DECISÃO E CONTINUE RUMO À VITÓRIA!

DECIDA AINDA HOJE VIVER MELHOR !

sábado, 23 de julho de 2011

CURSO DE COMO PARAR DE FUMAR EM 5 DIAS – INTRODUÇÃO

Programa, o que você irá aprender:


•COMO PARAR DE FUMAR EM 5 DIAS

•PENSAMENTOS DO DIA

•SE A TENSÃO AUMENTAR HOJE

•ALGUMAS DICAS

•ALIMENTAÇÃO

•PROCESSO DE DESINTOXICAÇÃO

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Curso de empreendedorismo chega às escolas estaduais de SP

Aluno do ensino fundamental da rede pública poderá participar do curso "Jovens Empreendedores Primeiros Passos" a partir de agosto


Bruna Bessi, iG São Paulo 22/07/2011 05:55


Estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental poderão fazer o curso de empreendedorismo

O Programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos, lançado pelo Sebrae-SP, chegará em agosto às escolas estaduais de São Paulo. Estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental poderão fazer o curso de empreendedorismo, que terá duração média de 28 horas em cada série. Professores da rede pública que darão aulas no programa já iniciaram a etapa de capacitação e o programa será implementado inicialmente em escolas da Baixada Santista e das regiões Sul e Oeste do estado.



No curso extracurricular de empreendedorismo os estudantes do ensino fundamental terão aulas relacionadas a temas como sustentabilidade nos negócios, empreendedorismo social e abertura de empresas. Para que a carga horária extra não atrapalhe o cronograma oficial dos alunos, a Secretaria de Educação do Governo de São Paulo (SEE) estipulou que as aulas aconteçam em períodos alternativos. “Cada unidade de ensino terá flexibilidade para adaptar o horário do curso às suas necessidades. Por isso, ainda não temos os dias e horários letivos definidos”, diz Rosângela Afonso, coordenadora do Centro de Normas Pedagógicas da SEE.



O Programa não é obrigatório, mas representará mais uma opção para aqueles que estudam em tempo integral ou fazem atividades aos finais de semana nas escolas públicas integrantes do programa Escola da Família (que oferece atividades esportivas e culturais). “As regiões de São Paulo que escolhemos para o início do Programa na rede pública estadual são as que contam com maior número de redes de ensino integrantes no Escola da Família e alunos freqüentando turnos integrais”, diz Rosângela. Com previsão para início em agosto, o Jovens Empreendedores Primeiros Passos já é oferecido a alunos de escolas municipais e particulares. Entre 2002 e 2010, mais de 9,7 mil professores foram capacitados pelo Sebrae e um número superior a 275 mil alunos participaram da iniciativa em todo o estado paulista.



Parceria

Criado em 2002 pelo Sebrae-SP, o Programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos está presente em 11 estados brasileiros e faz parte do projeto Educação Empreendedora que leva conceitos empresarias por meio de oficinas aos estudantes. Com proposta de ser expandido para todo o Brasil, sua realização foi possível graças a uma parceria entre o Sebrae, os municípios e, mais recente, o governo de São Paulo. “Já tínhamos a metodologia desenvolvida, então nos sentimos confiantes para aplicá-la na rede estadual. Iniciamos o programa nas escolas municipais porque tivemos mais acesso e uma escala menor, o que ajudou na consolidação do programa”, afirma Bruno Caetano Raimundo, diretor-superintendente do Sebrae-SP.


Leia também:

Brasileiros investem cada vez mais no empreendedorismo

Microempreendedor pagará 50% menos para Previdência

Brasil já atinge 1 milhão de microempreendedores individuais




FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS

NOCO CURSO: PARE DE FUMAR EM APENAS 5 DIAS

COMEÇA AMANHÃ... NESTE BLOG, NÃO PERCA !!!!


SUA SAÚDE AGRADECE.

Lei de cotas para pessoas com deficiência completa 20 anos

Apesar do saldo positivo, maioria dos profissionais empregados possui deficiência considerada leve


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 22/07/2011 05:58


Vinte anos após a promulgação da Lei 8.213 de 1991, conhecida como Lei de Cotas - que prevê que empresas com mais de 100 empregados destinem de 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência -, o balanço sobre a inserção deste público no mercado de trabalho é positivo. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em 2010 foram contratados 17,4 mil profissionais com algum tipo de deficiência, número que representa um aumento de 6,2% em relação a 2009.


João Ribas: O que não pode acontecer é a pessoa com deficiência acomodar-se por conta da lei de cotas



O médico do trabalho e auditor fiscal José Carlos do Carmo, coordenador do programa de inclusão da pessoa com deficiência da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE/SP), diz que apesar do saldo positivo, a maioria dos empregados registrados possui deficiências consideradas leves. “As empresas têm dado prioridade aos profissionais que não requerem que façam adaptações em sua estrutura. Por exemplo, não querem comprar um software específico para permitir a cegos atuar. Querem alguém que utilize o material que elas têm, sem necessidade de adaptações.”



Dados do MTE mostram que do total de trabalhadores com deficiência empregados, 54,47% têm deficiência física (54,47%), seguidos de auditiva (22,49%), visual (5,79%), intelectual (5,10%) e deficiências múltiplas (1,26%). Empregados reabilitados registram 10,9%.



Acesso

Julia Maggion, diretora da Plura Consultoria e Inclusão Social, afirma que a questão da acessibilidade é crucial para as pessoas com deficiência. “Poucos prédios de escritórios estão adaptados para a circulação da pessoa com deficiência, com rampas (para cadeirantes), banheiros acessíveis, corredores largos, mobiliário adequado, sinais sonoros (para cegos) ou luminosos (para surdos) e outras adaptações tecnológicas, o que permitiria, por exemplo, maior inclusão da pessoa com deficiência visual”, explica.



Segundo dados do MTE, em 2010 foram contratados 17,4 mil profissionais com algum tipo de deficiência



Para que o profissional esteja totalmente inserido no trabalho e possa realizar suas funções, é imprescindível que a empresa faça uma avaliação de suas potencialidades e limitações em função da deficiência em relação às atividades do cargo. “Dessa maneira, a contratação será assertiva e a pessoa com deficiência poderá se desenvolver como qualquer outro profissional”, afirma Julia.



Autodesenvolvimento

“O que não pode acontecer é a pessoa com deficiência acomodar-se por conta da lei de cotas e não buscar seu aprimoramento profissional”, afirma João Ribas, gestor de diversidade e inclusão da Serasa Experian. “Entendo que inclusão é um caminho de duas mãos e há que se perguntar: o que depende de nós? É importante a pessoa querer ser de fato um profissional. Por isso, tem que ir em busca de língua inglesa, aprimoramento universitário, buscar pós-graduação”, recomenda.



Ribas, que é cadeirante, diz que as empresas que efetivamente fazem a inclusão social desses profissionais esperam que eles, assim como os demais, tenham uma boa performance, alcancem as metas estabelecidas e que entreguem o trabalho pedido. Segundo o MTE, dos 306 mil empregos ocupados por pessoas com deficiência, apenas 37 mil têm ensino superior completo.



Kelli Tavares, sócia do site Deficienteonline.com.br - que disponibiliza vagas para pessoas com deficiência em todo o Brasil -, diz que 34% dos mais de 19 mil candidatos cadastrados são graduandos ou já graduados. “Atualmente, temos mais de 2.600 vagas abertas, mas outra dificuldade que eles enfrentam é a falta de experiência.”


Leia também:


Profissional com deficiência qualificado é disputado pelo mercado

Especial: Pessoas com deficiência

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Falta de qualificação emperra cumprimento da lei de cotas



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

quinta-feira, 21 de julho de 2011

MODELO DE AVISO DE MUDANÇA DE ENDEREÇO

Cidade, XX de Agosto de XXXX.



Prezados Senhores(as):


Temos a satisfação de informar-lhes que a partir do próximo dia data, estaremos atendendo em novo endereço, que se segue:


nome da empresa
novo endereço
CEP - cidade - UF
Telefone - fax
home page - e-mail



Nossas novas instalações são bem mais confortáveis para poder atender bem a todos os nossos clientes.


Estamos aguardando-os.



Cordiais saudações,





Assinatura



FONTE: IGF INTELECT - MODELOS DE DOCUMENTOS

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Brasileiros gastam mais com imposto do que com vestuário

Segundo pesquisa da Fecomércio, famílias brasileiras pagam R$ 7,77 bi em impostos ao mês e desembolsam R$ 7,5 bi com vestuário


Claudia Facchini, iG São Paulo 20/07/2011 15:45


Brasileiros gastam mais com impostos do que com vestuário

Os brasileiros gastam mais com o pagamento de impostos do que com a compra de vestuário, segundo uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), com base nos últimos números divulgados pela Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).



As famílias brasileiras gastaram R$ 7,77 bilhões ao mês com pagamento de impostos diretos em 2008, incluindo IPTU, IPVA, ISS e IR. As despesas com vestuário ficaram abaixo desse valor, totalizando R$ 7,5 bilhões ao mês no mesmo ano.



"O que se gasta com o pagmento de imposto é o dobro do que movimenta, por exemplo, o mercado de eletrodomésticos e eletrônicos no País", afirma o assessor econômico da Fecomércio, Altamiro Carvalho. "Mas, enquanto os eletrodomésticos melhoraram a qualidade de vida das pessoas, o mesmo não acontece com os impostos. O trânsito não ficou melhor porque as pessoas estão pagando mais IPVA", acrescenta.



Os gastos mensais com impostos cresceram 8% entre janeiro de 2002 e dezembro de 2008, informa a assessoria técnica da Fecomercio.



A pesquisa também mostra o grande degrau existente entre o total de impostos pagos pelas diferentes camadas de renda. Cada família da classe A pagou R$ 1.555 mil em impostos diretos ao mês em 2008. Esse total cai para R$ 334 por mês na classe B e para R$ 103 e R$ 41 ao mês, respectivamente, nas classes C e D.



O total desembolsado com impostos pelas famílias da classe A de São Paulo, de R$ 895,52 milhões ao mês em 2008, superaram as despesas de todas as famílias do País com a compra de arroz, que totalizaram R$ 864 milhões, compara a pesquisa.



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FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 19 de julho de 2011

Desemprego em junho é o menor para o mês em 9 anos, diz IBGE

Taxa de desocupação ficou em 6,2% no mês; rendimento médio real também é recorde para junho, com R$ 1.578,50


iG São Paulo 19/07/2011 09:16


A taxa de desemprego no País ficou 6,2% em junho, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor patamar para o mês de junho desde o início da série histórica, em 2002.


Em relação a maio (6,4%), o desemprego ficou praticamente estável. Já frente a junho de 2010 (7%), houve queda de 0,8 ponto percentual.



A população desocupada nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE ficou em 1,5 milhão em junho, que representa um recuo mensal de 3% e queda anual de 10,4%.



Já o contingente de ocupados somou 22,4 milhões no mês, praticamente estável em relação a maio. Em comparação com junho de 2010, observa-se aumento de 2,3%.



Taxa de desocupação no Brasil

Oscilação do desemprego no País nos meses de junho desde 2002


O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 10,8 milhões, sem variação significativa em relação a maio.



O nível da ocupação – que representa a proporção de pessoas empregadas em relação às pessoas em idade ativa – ficou em 53,5%, mostrando estabilidade frente a maio e alta de 0,6 ponto percentual em relação a junho de 2010.



Salários

O rendimento médio real do trabalhador brasileiro foi de R$ 1.578,50 em junho, alta de 0,5% sobre maio e de 4% na comparação anual. Esse é o maior valor para o mês desde 2002.



A massa de rendimento real habitual ficou em R$ 35,6 bilhões, estável em relação a maio e 6,2% maior que o registrado em junho do ano passado. Já a massa de rendimento efetivo dos ocupados, de R$ 35,3 bilhões, ficou estável em maio e subiu 6,6% no ano.



Regiões

Segundo o IBGE, a taxa de desocupação não apresenta variações significativas nas regiões metropolitanas em relação a maio. Na comparação com junho de 2010, foram verificadas quedas em Recife (2,5 pontos percentuais), Salvador (1,8 ponto percentual) e em São Paulo (0,8 ponto percentual).



O contingente de desocupados também não mudou muito na comparação mensal. Em relação a junho do ano passado, houve queda em Recife (28,7%) e em Salvador (15,3%).


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FONTE: IG ECONOMIA

Segunda maior rede de livrarias dos EUA vai fechar as portas

Segunda maior rede de livrarias dos EUA vai fechar as portas


Sem conseguir sobreviver à revolução digital, Borders vai liquidar 339 lojas após não encontrar compradores

iG São Paulo 18/07/2011 19:15


Rede de livrarias Borders, a segunda maior dos EUA, vai fechar as portas

A Borders, segunda maior rede de livrarias dos Estados Unidos, anunciou que vai fechar suas portas depois de não encontrar compradores, informou o The Wall Street Journal.



A falência da varejista americana reflete a decadência do mercado de livros impressos com a rápida migração para os meios digitais.



A rede de livrarias, que ainda emprega 10,7 mil pessoas, pedirá na quinta-feira que a Justiça aprove a venda de suas 399 lojas remanescentes para liquidar dívidas com seus credores.



A venda das unidades deve ser iniciada ainda na sexta-feira e a rede espera já ter saído de vez do negócio até setembro.



“Após os melhores esforços de todas as partes, estamos entristecidos pelos desdobramentos”, afirmou Mike Edwards, presidente da Borders Group. “Estávamos todos buscando arduamente um diferente fim, mas as ventanias que estamos enfrentando por um bom tempo, incluindo a rápida mudança na indústria de livros, a revolução do leitor eletrônico e a turbulência econômica, nos levaram à situação em que nos encontramos”, disse o executivo.



A última chance de sobrevivência da Borders fracassou na semana passada, quando as conversações com o investidor Jahm Majafi naufragaram. A rede de livrarias tentou encontrar outros compradores no fim de semana, mas não recebeu ofertas que pudessem salvá-la da liquidação.



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FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

segunda-feira, 18 de julho de 2011

De boia fria a megaempresário de moda para as classes A e B

Morena Rosa, grupo que reúne grifes de moda feminina, masculina e infantil, faturou R$ 250 milhões em 2010


Soraia Duarte, especial para o iG 18/07/2011 05:55


Percebe alguma relação entre um Monza marrom, ano 91, e uma grife de moda feminina? Para a Morena Rosa - marca mais lembrada por oito em cada dez mulheres das classes A e B, de acordo com o instituto de pesquisa Datafolha -, tem tudo a ver. Afinal, a empresa nasceu com o dinheiro da venda do automóvel, em 1993, único bem que Marco Franzato, fundador da empresa, possuía na época. Com os cerca de US$ 8 mil que levantou com a venda, comprou os primeiros tecidos utilizados pela confecção. E em 2010, dezessete anos depois, sua grife registrava um faturamento de R$ 250 milhões.



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Esses resultados foram bastante superiores à média de seus concorrentes. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção, o mercado de moda movimentou R$ 53 bilhões em 2010, com um crescimento de 6%, em média, comparado a 2009. Já a empresa de Franzato cresceu cerca de 30% no mesmo período, ritmo que pretende manter neste ano, quando espera atingir R$ 300 milhões em vendas.



Marco Franzato, da Morena Rosa: Monza transformado em empresa de sucesso

Parte desse crescimento virá naturalmente, com a crescente expansão das classes A e B, para quem os produtos que fabrica são destinados. Outra parte virá de estratégias de negócios, como o recente lançamento da linha de calçados Morena Rosa, e com as novas lojas conceito, exclusivas para a marca. “Queremos fortalecer nossa marca com essas lojas”, justifica Franzato. Em agosto inaugurará uma unidade em São Paulo, no Shopping Morumbi, que se somará aos endereços em Balneário Camboriú (SC) e Maringá (PR). Até o fim do ano, inaugurará mais três lojas, no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador.



Mas se regressarmos um pouco mais no tempo, veremos que Franzato fez mais do que transformar um Monza em uma empresa de sucesso. Ele transformou um ex-boia fria em um dos maiores empresários de moda do País. Isso mesmo. Franzato foi boia fria, atividade que começou a exercer aos sete anos de idade, nas fazendas de café de Cianorte, no interior do Paraná, distante 510 km da capital. Só conseguiu se alfabetizar aos 15 anos, quando começou a frequentar um supletivo, etapa que foi sucedida por um curso técnico em contabilidade. No final dos anos 80 conseguiu finalizar o ensino superior, em administração, e ainda retornou à faculdade nos primeiros anos da Morena Rosa, para cursar Direito.



Com esse histórico de superação, não foi difícil, para Franzato, abrir mão de seu carro quando viu que a fábrica de doces e balas em que trabalhava, em 1993, estava prestes a abrir concordata. Mesmo sem saber nada de confecção, acreditou nos instrumentos que tinha em mãos: sua capacidade empreendedora e a facilidade que tem com os números, além do bom gosto da esposa, que era professora de matemática, e da experiência da cunhada, que já trabalhava com alta costura e possuía quatro máquinas.



Antes de se atirar ao empreendimento, porém, Franzato e dois cunhados seus, que entraram como sócios na confecção, fizeram um planejamento para os primeiros cinco anos. Programaram, ano a ano, como o capital seria investido, além de quantas e quais peças seriam fabricadas. Optaram por produzir moletons. “Era moda na época”, lembra. Também planejou como seria a abordagem às lojas multimarcas. Começariam pelos municípios com até 60 mil habitantes, como a própria Cianorte. Depois, partiria para cidades próximas, com até 100 mil habitantes, como a catarinense Brusque. Posteriormente, focaria em polos regionais, como Maringá, e assim por diante.



Franzato no insituto criado por ele em Cianorte (PR), que já atendeu mais de 37 mil pessoas



Moletom, ônibus e fusca emprestado



Enquanto as mulheres cuidavam dos moldes, cortes e costuras, Franzato batia de porta em porta, oferecendo os moletons aos lojistas. Sem carro, viajava de ônibus ou usava um Fusca da família, esforço que logo lhe trouxe resultado: as metas previstas para os cinco anos foram atingidas em apenas três. “Fui percebendo a necessidade de novos mercados”, argumenta. “Colocamos a ideia no papel, e deu muito certo”.



A partir daí, passou a mudar as estratégias. Incluiu a fabricação de jeans, passou a contratar representantes e, cada vez mais, foi aumentando o portfólio de produtos, passando a segmentá-los. Em 1997, criou a marca Zinco, com moda masculina. Em 1998, a marca Maria Valentina, com roupas femininas mais sofisticadas. Em 2004, lançou a linha praia, com a Morena Rosa Beach. E, em 2009, adquiriu a marca Joy, de roupas infantis. Construiu, assim, o Grupo Morena Rosa, que conta atualmente com 19 fábricas espalhadas pelo Paraná e São Paulo, 2,2 mil funcionários diretos, 90 representantes e 3,5 mil pontos de venda.





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O planejamento estratégico, segundo Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, é a principal atividade que deve ser adotada por quem quer investir em um negócio próprio. “É fundamental planejar, incluindo a parte financeira”, orienta.



Franzato concorda. “Visão estratégica e grande senso de organização, além de vontade e disponibilidade para trabalhar muito, são a base para construir uma história de sucesso”, acredita. Por isso, já tem planos traçados até 2020, quando pretende transformar o grupo em sociedade anônima e deixar a gestão, delegando-a para profissionais. Mas, até lá, continuará focando no Brasil, voltado aos consumidores das classes A e B. “Temos público e muito a fazer para melhorar o mercado interno”, avalia. E credita à expansão da economia do País parte do sucesso de seu negócio. “A gente pegou o Brasil andando, e evoluímos juntos”, afirma. “O Brasil é uma paixão”.



Por isso, Franzato, que hoje tem 51 anos, conta que, para devolver à sociedade parte do que conquistou, criou o Instituto Morena Rosa de Desenvolvimento Humano em 2006, em Cianorte, cidade onde tudo começou e que abriga a sede do grupo. Com essa iniciativa, ofereceu atendimentos jurídicos e clínicos com dentistas, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas para quase 37 mil pessoas. Também atendeu 334 crianças em seus projetos sociais relacionados a atletismo, alfabetização e música. “Queremos ajudar, porque a maior lição que tirei, como empreendedor, é que não se constrói uma história sozinho”.



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FONTE: IG ECONOMIA

Como lidar com comportamentos irritantes dos colegas?

Ter paciência e espaço aberto para diálogo são soluções, dizem consultores


Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 18/07/2011 05:58

Como lidar com comportamentos irritantes dos colegas?Ter paciência e espaço aberto para diálogo são soluções, dizem consultores


Sempre que seu colega chegava ao trabalho, a advogada C.N, que pediu para não ser identificada, fechava a cara. “Eu não suportava o perfume dele e ele sentava bem ao meu lado. Era ele chegar para eu ficar de mau humor”, lembra. E não era só o perfume forte que a incomodava. “Ele ficava horas na internet navegando em redes sociais, falava alto ao telefone assuntos pessoais, se gabava de ter saído com fulana, enfim, era uma pessoa insuportável.”


Muitas vezes as pessoas não têm consciência de atitudes que se tornam irritantes aos olhos do outro, diz Sueli Brusco

A solução para que ela conseguisse trabalhar “em paz” foi pedir para mudar de lugar. “Assim, ele ficou bem longe de mim e não tive de pedir para ele parar de usar aquele perfume horroroso e falar mais baixo ao telefone”, comemora.



Segundo Sueli Brusco, diretora executiva da SimGroup, agência especializada em motivação, reconhecimento e premiação, muitas vezes as pessoas não têm consciência de atitudes que se tornam irritantes aos olhos do outro. “Em empresas, o que ocorre é que, ao longo do tempo, o próprio grupo vai afastando esse colega”, afirma.



Subjetivo

“O que pode irritar uma pessoa, para outra pode ser um leve desconforto, motivo de piadas, de risadas", compara Marcelo Chianello, diretor presidente da Ello Atelier do Comportamento. "O fundamental é expor o que incomoda, sempre com muito trato no diálogo.”



Chianello estabelece alguns graus de comportamentos inadequados. “Dentre os considerados ‘inconvenientes leves’, por exemplo, existe aquele colega que interrompe sua concentração, várias vezes ao dia, para perguntar o ramal de um determinado departamento. Alguns incômodos são ‘moderados’, como aquele colega que sempre se considera o melhor; e casos mais ‘graves’, quando um colega provoca intrigas, calúnias, inimizade entre pessoas e áreas da empresa”, diz.


Falar em voz alta, tentar dominar a reunião ou querer aparecer mais que os outros podem ser indicativos de que essa pessoa precisa de um acompanhamento psicológico

Sueli Brusco comenta também que pessoas com personalidade mais centralizadora, que se posicionam como donos da verdade, também tendem a ser mais irritantes. “Falar em voz alta, tentar dominar a reunião ou querer aparecer mais que os outros são atitudes que irritam os colegas, mas também são indicativos de que essa pessoa precisa de um acompanhamento psicológico. Na maioria dos casos, o comportamento irritante de um colega é um reflexo dos problemas pessoais dele”, acrescenta.



Desempenho

Independentemente do grau de irritação, o alerta deve ficar vermelho se as atitudes dos colegas começarem a atrapalhar a produtividade. Nesse caso, o diálogo é imprescindível, além de uma boa dose de paciência e benevolência. “O melhor procedimento a fazer, nesse caso, é reportar o que está te incomodando ao coordenador do grupo. Assim, você não causa constrangimento e nem cria um ambiente pesado na empresa”, aponta Sueli.



O gestor também ter um papel importante a cumprir se o desempenho da equipe ficar comprometido, uma vez que uma de suas competências deve ser saber gerenciar conflitos.



O problema, diz Chianello, é quando o comportamento errático parte do próprio líder. “Existem times competentes que se desmotivam e desmoronam porque cansam de líderes autoritários e egoístas. Isso provoca, com o tempo, uma intensa irritação, minimamente percebida em diversos níveis hierárquicos da empresa.”



FONTE: IG ECONOMIA

João Doria Jr. sobre as horas livres: “Eu trabalho”

O apresentador de “O Aprendiz” conversou com iG Gente sobre como vencer o reality, a volta de Roberto Justus para a Record e seu estilo de vida


Renata Reif, iG São Paulo 18/07/2011 07:04


João Doria Jr. sobre as horas livres: “Eu trabalho”O apresentador de “O Aprendiz” conversou com iG Gente sobre como vencer o reality, a volta de Roberto Justus para a Record e seu estilo de vida
Estar com João Doria Jr. causa certo desconforto. A impressão que se tem é a de estar roubando o precioso tempo do bem-sucedido empresário. Ele, que também é jornalista, publicitário e professor, trabalha desde os 13 anos e atualmente chega a ficar 18 horas no escritório.



Mas isso, na verdade, não passa de uma sensação do interlocutor. Mesmo sendo um dos homens mais ocupados do País, se dedica integralmente a quem está no momento. Não faz pausas para atende o celular ou para responder emails.


Faz parte do show: sempre sorridente e extremamente atencioso, sua fala articulada revela uma energia incomum para o trabalho, para a vida. Mas, por trás da aparente doçura, existe alguém com retidão de conduta. “Não, é poético demais para mim”, responde com firmeza quando o fotógrafo da reportagem solicita determinada pose. Nos encontros de empresários em que promove anualmente por meio da Lide – grupo de líderes empresariais -, João Doria coordena todos os poderosos do Brasil com um apito. Os compromissos são literalmente cronometrados.



Hoje, o dono do Grupo Doria Associados vive com sua família em uma mansão de 7.000 metros quadrados, avaliada em R$ 50 milhões. Mas o início de sua vida foi sofrido. Segundo ele seu pai perdeu tudo no golpe militar de 1964. “Oitenta por cento do que ganhava eu dava a minha mãe e 20% era o que me sobrava para poder ir ao futebol aos domingos”, recorda-se sobre seu primeiro salário.



Como um verdadeiro homem da comunicação, é ele quem está por trás de um recorde histórico na vida de “O Aprendiz”, foram 153 mil inscrições, um número superior aos que prestaram vestibular na Fuvest deste ano. Para vencer o reality, o apresentador deu dicas preciosas aos candidatos a empreendedores para faturar R$ 1,5 milhão. Nesta edição, o vencedor se torna empregador e não mais empregado. Em conversa com iG Gente, João Doria falou também sobre seus 20 anos de televisão e sua relação com Roberto Justus, que está de volta à Record.



iG: O que mudou em relação à temporada anterior de “O Aprendiz”?

João Doria Jr.: A característica do programa permanece a mesma, o que muda é o objetivo. O alvo agora é cultivar o empreendedorismo, valorizar o espírito empreendedor e descobrir através do vencedor desta nova etapa aquele que não vai ser mais empregado, vai ser empregador e dono de seu próprio negócio.



iG: Como era sua vida antes de estar à frente do reality show?

João Doria Jr.: Não mudou nada porque faço televisão há 20 anos. Nessas duas décadas eu sempre convivi harmoniozamente com a minha atividade empresarial e a minha atividade como apresentador de televisão.



iG: Mas você ficou mais conhecido do grande público. Como lida com isso?

João Doria Jr.: O patamar de abrangência de fato mudou. “O Aprendiz” colocou a minha imagem perante um universo de público que eu não atingia anteriormente. O meu publico sempre foi muito A e um pouco de B. Agora ele é muito B e muito C, mas eu gosto. Eu me dou bem quando vou a um shopping center, a cinemas, as pessoas me pedem para tirar fotografia, assinar um autógrafo, isso não me cria nenhum embaraço, me deixa feliz.



“ Foi um período dificílimo porque perdemos quase que tudo: amigos, casa, automóvel. Saí da escola privada e fui estudar em escola pública. O estágio era um passo para o emprego. Eu o agarrei como se fosse a última oportunidade da minha vida

iG: As pessoas te param na rua para pedir dicas obre carreira?

João Doria Jr.: As pessoas me pedem dicas por email. Sempre que eu posso ajudar, eu faço, indicando principalmente uma referência de literatura quando as pessoas querem aprimorar uma característica ou encontrar alguma resposta para aquilo que elas têm como ponto de dúvida, principalmente no plano profissional.



iG: E pedindo trabalho, já houve esse tipo de abordagem?

João Doria Jr.: Isso sempre aconteceu, não depende nem do programa, faz parte. A bem da verdade é que nos últimos dois anos, diminui muito, sensivelmente. Prova de que a economia brasileira está madura, está numa fase empregadora. Caíram muito os pedidos e solicitações, que até dois anos eram relativamente intensas, portanto antes mesmo do “Aprendiz”, diminuíram sensivelmente.



iG: Como você era como estagiário?

João Doria Jr.: Foi um período muito difícil da minha vida, eu tinha 13 anos de idade e precisava muito de emprego. Nós tínhamos voltado do exílio - eu e meu irmão mais novo, com dois anos de idade e minha mãe -, meu pai continuava exilado como deputado federal cassado pelo golpe militar de 1964. Foi um período dificílimo porque perdemos quase que tudo: amigos, casa, automóvel. Saí da escola privada e fui estudar em escola pública. O estágio era um passo para o emprego. Eu o agarrei como se fosse a última oportunidade da minha vida. E deu certo, essa minha determinação permitiu que em dois meses eu pudesse ter acesso a uma vaga nessa agência de publicidade, ter a carteira assinada, esse foi o meu primeiro emprego. Ainda que modesto do ponto de vista do que eu fazia, afinal tinha 13 anos, mas aquilo permitiu o salário, o sanduíche que eu tinha na hora do almoço, o suco de laranja e o passe da CMTC. Para mim aquilo valia muito.



“ Gosto muito de televisão, de programas de entretenimento, de jornalismo, documentários e futebol. Não sou 'heavy user' de televisão porque trabalho muito, mas como eu fico aqui no escritório até muito tarde, a televisão é a minha companhia



iG: Você precisava ajudar em casa?

João Doria Jr.: Eu podia ajudar um pouquinho a minha mãe, continuar meus estudos na escola pública à noite, tinha a dignidade de trabalhar, que era uma coisa que eu queria muito. Até porque eu precisava. Oitenta por cento do que ganhava eu dava a minha mãe e 20% era o que me sobrava para poder ir ao futebol aos domingos, que eu gostava, comia um sanduíche. Muitas vezes eu ia e voltava a pé para o estádio. Aquele dinheiro que sobrava dava para isso, para comprar um par de tênis, uma coisa desse tipo. Nunca esqueço esse estágio e o meu primeiro emprego nessa agência de publicidade que ainda existe e chama-se Ogilvy, e naquele tempo se chamava Standard. Foi muito marcante na minha vida.



iG: O que você assiste na TV? Quem você admira nessa área?

João Doria Jr.: Muitas pessoas, temo cometer alguma imprudência ao citar uns em detrimento de outros. Gosto muito de televisão, de programas de entretenimento, de jornalismo, documentários e futebol. Não sou 'heavy user' de televisão porque trabalho muito, mas como eu fico aqui no escritório até muito tarde, a televisão é a minha companhia. Deixo a televisão ligada e com isso, acompanho.



iG: Quais mudanças você teve que fazer para se adaptar ao novo cargo, como apresentador do “O Aprendiz”?

João Doria Jr.: Foi literalmente muito aprendizado, uma aula de televisão. É diferente apresentar um reality de um programa de entrevistas. Agora, além de experiência em televisão, tenho experiência específica em reality e isso me ajuda a ser melhor a corrigir eventuais falhas e a ter um desempenho mais eficiente e, ao mesmo, interagir melhor com o produto reality.



“ Roberto Justus tem experiência, é um profissional que é apaixonado por televisão. Ele tomou inclusive uma decisão de vida de se dedicar integralmente à televisão, ele gosta da Record e a Record gosta dele

iG: O que você trouxe do seu repertório para esta fórmula?

João Doria Jr.: Eu mesmo! Foi um ponto que eu coloquei para a Record, eles tiveram a gentileza de me convidar. Eu disse que se eles estavam convidando o João Doria Jr. exatamente como o João é, com suas características de bom e de ruim, eu aceitaria o convite. Se eles imaginassem convidar alguém para cumprir um papel diferente daquele que eu cumpro no meu cotidiano, não seria a pessoa adequada porque não sei representar. Eu sou autêntico, sou tão sincero nas minhas manifestações, que eu jamais saberia interpretar.



iG: Como é a sua relação com Roberto Justus?

João Doria Jr.: Tenho uma relação muito boa com o Roberto, somos amigos há mais de 20 anos. O fato de estarmos neste momento em televisão e agora circunstancialmente no mesmo canal só nos aproxima ainda mais. A esposa dele é amiga da minha esposa, temos uma relação muito boa. Somos diferentes, as pessoas sabem disso, mas comungamos dos mesmos princípios de vida, de existência, ainda que sejamos diferentes. Mas nos respeitamos e nos gostamos muito.



iG: Como enxerga a volta dele à Record?

João Doria Jr.: Acho a volta do Roberto à Record muito positiva, tanto a ele quanto à emissora. Roberto tem experiência, é um profissional que é apaixonado por televisão. Ele tomou inclusive uma decisão de vida de se dedicar integralmente à televisão, ele gosta da Record e a Record gosta dele. Eu acho um bom reforço para Record , um bom nome para esta nova etapa de programação, dando sequência a uma trajetória vitoriosa da Rede Record, que hoje é vice-líder de audiência, e a cada ano ela soma um percentual maior na sua audiência média, o que torna mais competitivo o mercado da televisão. Isso é bom para todos: bom para os anunciantes, bom para os profissionais de televisão, bom para os fornecedores de televisão. O mercado aprecia quando há uma competição legítima, saudável, o mercado como um todo gosta.



iG: Como vai ser 2012?

João Doria Jr.: 2012 do ponto de vista de Record, nós nem chegamos a conversar. Nem faria sentido, nós ainda temos o contrato de 2011 para cumprir. Depois que terminar o ‘Aprendiz”, vamos conversar.



“ Pode me custar 15, 16, 18 horas de trabalho num dia, que isso não me incomoda. As poucas horas que eu tenho livres eu dedico à minha família, sou uma pessoa muito apaixonada pelos meus filhos, pela minha esposa. Tenho um casamento só, não sou colecionador de casamentos





iG: Mas você tem o desejo de renovar com a Record?

João Doria Jr.: Eu tenho o desejo de ficar próximo da Record, eu gosto muito deles, assim como a Band, onde estou. É um relação muito séria, muito profissional. Vai depender um pouco de saber quais são as perspectivas do próprio “Aprendiz”, como eles enxergam este produto e a sua continuidade. Eu não tenho ansiedade com televisão, sou uma pessoa muito tranquila, muito ajustada e não coloco a ansiedade à frente da racionalidade. Eu ajo na televisão como eu ajo nos meus negócios, com profundo equilíbrio, com bom senso, sem queimar etapas, nem antecipar processos, tudo ao seu tempo.



iG: O que você faz quando não está trabalhando?

João Doria Jr.: Eu trabalho! Eu tenho uma carga de trabalho grande porque sou apaixonado por aquilo que eu faço. Eu gosto muito daquilo que eu faço. E faço por gostar, pelo entusiasmo, não pelo dinheiro. Se eu tenho motivação, eu abraço aquela causa, ou o conjunto delas e vou com uma força enorme. Pode me custar 15, 16, 18 horas de trabalho num dia, que isso não me incomoda. As poucas horas que eu tenho livres eu dedico à minha família, sou uma pessoa muito dedicada à família, muito apaixonada pela minha família, pelos meus filhos, pela minha esposa. Tenho um casamento só, não sou colecionador de casamentos. Não critico quem toma esta opção, mas não fiz esta escolha. Gosto de esporte, pratico, ainda que com muita limitação, e gosto muito do Santos Futebol Clube. Gosto de assistir os jogos do Santos, e quando possível, ir ao estádio acompanhar o jogo e torcer pelo meu time.


Dentre todas as entrevistas com personalidades, qual foi a mais marcante?

João Doria Jr.: Todas foram marcantes e de cada uma eu extraí uma boa lição. Isso me amadureceu muito. A vantagem de se fazer um programa de entrevistas, é que se aprende a cada programa. Em cada programa se extrai uma nova lição. Os personagens que se entrevista têm mérito para serem entrevistados. Eles trazem sempre uma boa contribuição para você e para o público que assiste. Mas se eu tivesse que destacar um, eu destacaria o Ayrton Senna. A entrevista que eu fiz com o Ayrton foi em um momento de profunda felicidade dele, em Angra dos Reis, ele tinha acabado de comprar a casa que ainda hoje é da família Senna. Ele amava o mar, amava Angra e tinha acabado de comprar a casa. Eu fiz lá a entrevista. E dois meses depois ele morreu. Era final de fevereiro quando fizemos a matéria e em maio ele faleceu. Foi muito marcante porque ali ele colocou pela primeira vez com clareza o sonho dele de criar uma instituição, que depois veio a ser o Instituto Ayrton Senna, dedicado à educação e formação das crianças. A última grande entrevista que ele concedeu a uma emissora televisão foi essa, antes de morrer.



“ O empreendedor precisa ter uma profunda fé em si próprio, e uma fé maior também. Isso vai ajuda-lo a vencer algumas intempéries e alguns momentos em que ele pensa em desistir

Como ganhar “O Aprendiz”? O que você espera de um bom empreendedor?

João Doria Jr.: Eu espero que um candidato a empreendedor primeiro que ele seja autêntico, verdadeiro, que ele não minta, que tenha a autenticidade como um de seus valores. Dois, perseverança. Nenhum empreendedor vence se não perseverar. Três, que saiba trabalhar em equipe não consegue ser vencedor de nada. Então ele precisa compartilhar e para compartilhar ele precisa melhorar sua taxa de compreensão e de tolerância para poder entender as pessoas que estão ao seu lado, as suas diferenças, as suas características pessoais, ainda que você não concorde com elas. Quarto, procure sempre uma boa ideia e essa boa ideia pode ajudar a ser um empreendedor de sucesso. Procure, portanto, inovar, porque se imaginar fazer apenas aquilo que muitos já fazem, ele vai ter mais dificuldade. É preciso ter uma dose de coragem para inovar ao lado do bom senso e equilíbrio, saber construir esta ideia e torna-la real. Para que sua ideia possa ter um sentimento prático de execução. O quinto aspecto é humildade, o empreendedor sem humildade já começa errando. Ainda que ele tenha algum êxito, em algum momento ele vai falhar e vai falhar de maneira acentuada por falta de humildade. Acho eu esses cinco pontos são importantes na vida de um empreendedor, e eu acrescentaria um que é de ordem de valor, ou seja, espiritual, que é ter fé.



Como assim, fé?

É preciso ter muita fé, muita confiança naquilo que vai fazer, porque você vai enfrentar um mundo diferente do que o tranquilo mundo de receber o contra-cheque todo final de mês, quando se é um bom funcionário, um bom executivo, um bom profissional. Mas, que prefere estar bem acomodado nessa situação, a ter o desafio de enfrentar uma vida diferente. Portanto, o empreendedor precisa ter uma profunda fé em si próprio, e uma fé maior também. Isso vai ajuda-lo a vencer algumas intempéries e alguns momentos em que ele pensa em desistir.


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FONTE: IG GENTE

domingo, 17 de julho de 2011

Saiba o que aconteceu de mais importante na economia de 11 a 15 de julho

As principais notícias da semana


O tema fusões e aquisições é o destaque da semana. Enquanto Sadia e Perdigão comemoram a aprovação do Cade, o empresário Abilio Diniz vê naufragar seus planos de unir o Pão de Açúcar às operações brasileiras do Carrefour.


A semana também teve a divulgação do 1º Prêmio Negócio do Ano, resultado de uma parceria do iG com o Insper. Com aquisição ousada, o Grupo Fleury foi o vencedor desta edição. Terminou na última sexta-feira a divulgação da série de reportagens especiais Expedições iG - China. O país que mistura poluição, luxo e miséria agora quer crescer de modo harmônico. Veja aqui as principais notícias desta semana:

Cade aprova fusão de Sadia e Perdigão, mas determina venda de ativos da Brasil Foods

Sadia e Perdigão: O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão que deu origem à Brasil Foods, mas determinou a venda de ativos e a suspensão de algumas marcas – que inclui retirar o nome Perdigão de carnes processadas pelos próximos três anos.



Pão de Açúcar e Carrefour: A fusão do Pão de Açúcar com as operações brasileiras da rede varejista francesa Carrefour fracassaram. Sem o apoio do BNDES, o banco BTG Pactual anunciou a suspensão da eventual união dos supermercados. O sócio francês de Abilio Diniz, o Casino, votou contra o projeto.



Gol e Webjet: Após o anúncio de aquisição, a companhia aérea Gol anunciou que vai eliminar a marca Webjet e incorporar totalmente as operações da empresa. A estimativa é que a integração das companhias resulte em um total de R$ 100 milhões em sinergias.



Recorde de fusões: Segundo levantamento da KPMG, as operações de fusões e aquisições atingiram patamar recorde no primeiro semestre do ano. Foram 379 transações no total, 8% a mais que no mesmo período de 2010.



Brasil reduz ritmo de crescimento: O crescimento econômico brasileiro voltou ao centro das atenções com a divulgação do IBC-Br, índice do Banco Central (BC) que tenta antecipar o resultado do PIB. Apesar de apontar expansão de 0,17% em maio, o ritmo de crescimento foi o menor do ano.



E cresce menos entre latinos: Além disso, um estudo mostrou que o Brasil vai crescer menos que seus vizinhos latino-americanos em 2011. Na estimativa da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o País deve crescer 4% neste ano, enquanto o PIB da Argentina deve avançar 8,3%.



Inflação segue na pauta: A alta dos preços ainda preocupa. O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou deflação de 0,12% em julho, recuo menor que o verificado um mês antes. Para julho, analistas esperam que o IGP volte a registrar inflação.



Preços caem e varejo vende mais: As vendas do comércio varejista brasileiro voltaram a crescer em maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume aumentou 0,6% em relação ao mês anterior e 6,2% frente a 2010. O resultado foi impulsionado pela queda dos preços no varejo.



Inadimplência tem a maior alta em 9 anos: A inadimplência do consumidor no primeiro semestre teve a maior alta dos últimos nove anos – avanço de 22,3% frente a igual período de 2010. Os dados foram divulgados pela Serasa Experian. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água), e os cheques sem fundos colaboraram para a alta do indicador, com variação de 5,4% e 18,9%, respectivamente.



São Paulo entre as cidades mais caras do mundo: Pesquisa de Custo de Vida 2011 realizada pela consultoria Mercer mostrou que São Paulo é a 10ª cidade mais cara do mundo, superando as capitais europeias Londres (18ª colocada), Milão (25ª) e Paris (27%), que no ano passado apareciam antes da capital paulista na lista. Como os custos são transformados em dólar norte-americano, a valorização do real acabou contribuindo para São Paulo subir tantas posições no ranking. O Rio de Janeiro também ganhou posições, passando do 17º lugar ao 12º.



Sem propostas para o trem-bala: O prazo para entrega de propostas pelo trem-bala que ligará São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro terminou sem candidatos. Após o fracasso, um novo leilão deverá ser feito em duas etapas. A primeira fase só deve ocorrer em janeiro, com a escolha do operador do sistema. A segunda etapa consistirá na escolha do concessionário.



Itália aprova corte de gastos: Em meio a incertezas políticas, a Câmara dos Deputados da Itália aprovou definitivamente o pacote de cortes de gastos. O governo quer evitar assim novos ataques especulativos, gerados pelas dúvidas sobre a capacidade do país em conter seu déficit público e pagar suas dívidas.



Bancos europeus sob teste: Oito de 90 instituições pesquisadas foram reprovadas no teste de estresse conduzido pela Autoridade Bancária Europeia (EBA), que simula o pior cenário econômico. A avaliação é que os bancos não são sólidos o suficiente para suportar uma recessão prolongada e precisam levantar 2,5 bilhões de euros (R$ 5,6 bilhões) até o final do ano.


Presidente dos Estados Unidos durante coletiva de imprensa na Casa Branca (15/07/2011)

Endividamento alto nos Estados Unidos: As duas principais agências de classificação de risco – a Moody’s e a S&P – colocaram a nota de crédito dos Estados Unidos em revisão com possibilidade de rebaixamento caso o governo não consiga elevar o limite de endividamento do país. O presidente Barack Obama quer que o Congresso apresente um plano sério para ampliar o teto da dívida e diz que o “tempo está se esgotando”.



Cautela dá o tom aos mercados: No mercado acionário brasileiro, o Ibovespa registrou a segunda pior semana do ano, com queda de 3,31%. No acumulado do ano, as perdas da bolsa se aproximam de 15%. Para o vice-presidente do Itaú, “o Brasil saiu um pouco de moda na Bolsa”, com investidores estrangeiros um pouco mais cautelosos. Em tempos de incerteza nos mercados internacionais, o grande destaque foi o ouro. O metal registrou o quarto recorde seguido na sexta-feira, cotado em Nova York a US$ 1.590,1 a onça.



Imposto de Renda 2011: A Receita Federal liberou na sexta-feira (15) o segundo lote de restituições. Os recursos referentes ao exercício de 2011 – que totalizam R$ 1,9 bilhão – foram repassados a 1.646.075 contribuintes. Também foram depositados os valores correspondentes aos lotes residuais do Imposto de Renda de 2010, 2009 e 2008. Até dezembro, o Fisco deverá liberar mais cinco lotes.



Nova lei para empreendedores: Dentro de seis meses, o empresário brasileiro não precisará mais ter um sócio para abrir uma empresa nem terá seus bens comprometidos para, por exemplo, pagar dívidas tributárias, como ocorre hoje com o modelo de empresa individual. De acordo com a Lei 12.441, “a empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 vezes o maior salário mínimo vigente no país", atualmente em torno de R$ 55 mil.



Google+: A rede social do Google chegou a 10 milhões de usuáriosapenas duas semanas depois de seu lançamento. O serviço está disponível apenas para quem tem convite e, por enquanto, tem muito mais homens do que mulheres (http://tecnologia.ig.com.br/noticia/2011/07/14/google++e+dominado+por+homens+segundo+pesquisa+10460372.html).



Outro destaque do Google foi o anúncio de que o sistema Android está em 130 milhões de aparelhos, incluindo smartphones e tablets. Em reunião com acionistas da empresa, o CEO do Google, Larry Page, afirmou ainda que 550 mil aparelhos com o sistema são ativados por dia.



FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A PUC-Campinas abre inscrições para cursos de especialização.

Rafael deixou um novo comentário sobre a sua postagem "MBA no Brasil ou no exterior? Que tal os dois junt...":




Olá!

A PUC-Campinas está com inscrições abertas até 26 de julho para os cursos de especialização em:

- Gestão em Enfermagem

- Contabilidade, Auditoria e Controladoria

- Gestão da Logística Empresarial

- Gestão e Produção em Jornalismo

- Comunicação Estratégica em Esportes



Acesse ao site para mais informações:

http://www.puc-campinas.edu.br/pos/lato/curso.aspx?id=36


Se você está pensando em mudar de instituição de ensino, veja quais os procedimentos para se transferir:

http://www.puc-campinas.edu.br/servicos/transferencias.asp