segunda-feira, 8 de agosto de 2011

GUIA PARA INVESTIR EM AÇÕES - Guia de ações – PARTE 4 DE 6:

- Está na hora de vender as ações?


Investidor precisa controlar ansiedade e saber esperar o melhor momento para realizar lucro ou prejuízo

Carla Falcão e Olivia Alonso, iG São Paulo
21/03/2011 05:28

Cenário um: você investiu nas ações de uma determinada companhia e, em poucas semanas, a chamada sorte de principiante trouxe inesperados ganhos extraordinários. Diante de rendimentos tão atrativos, você hesita entre manter o investimento por mais tempo (e ganhar mais) ou vender as ações e embolsar o lucro antes que algo aconteça e o dinheiro evapore. Cenário dois: logo após comprar os papéis de uma empresa, as ações começaram a cair sistematicamente todos os dias. Em dúvida, você não sabe se vende logo tudo para evitar um prejuízo maior ou se espera alguma possível recuperação.

Investidor deve aprender a controlar ansiedade em momentos de crise

Seja ganhando ou perdendo mais do que o esperado, o investidor iniciante descobre rápido que controlar o estado emocional é um dos maiores desafios de quem aposta na bolsa de valores. “Aprender a lidar com a ansiedade é imprescindível para quem quer investir em renda variável, até porque o próprio nome do investimento já diz: a renda pode variar”, afirma o investidor e autor do livro "Os Supersinais da Análise Técnica", Carlos Martins.

Consultores e analistas aconselham os investidores a controlar não apenas a ansiedade, mas também a ganância. Sobretudo, quando o retorno é rápido e alto. Sem disciplina e foco, a pessoa fica tentada a vender tudo que tem e aplicar na Bolsa quando se depara com a primeira valorização significativa dos papéis nos quais apostou. A ganância, diz Martins, leva o investidor a fazer operações cada vez mais arriscadas na tentativa de multiplicar o capital inicial.



Veja também:

• Guia para investir em ações

• Quando e quanto investir em ações

• Como escolher a corretora, o fundo ou clube de investimentos

• Como escolher as ações que vão compor a carteira

• Está na hora de vender as ações?

• Quanto custa investir em ações

• Dicas para investir em ações

“Existe uma diferença entre rentabilizar e multiplicar o capital investido. Bolsa não é cassino ou loteria, em que você aposta um real e ganha um milhão. Os lucros estarão de acordo com os valores investidos. Não existe milagre”, afirma.

Gerente de renda variável da corretora TOV, Pedro Alceu Cardoso é objetivo ao falar sobre as alternativas de realizar lucros e prejuízos ou de manter a posição de investimento a despeito das oscilações do mercado. “Quem sabe do seu dinheiro é você mesmo”.

Ele acredita que, apesar de os analistas reforçarem que as apostas em ações devem ser feitas tendo-se em vista um horizonte de longo prazo, os investidores não precisam ficar presos a esse conceito. “Se os ganhos foram expressivos, vale vender algumas ações e realizar parte dos lucros. Os recursos podem ser aplicados em renda fixa ou até mesmo serem utilizados na compra de outros papéis da bolsa. Afinal, o lucro só é real quando se vende a ação”, diz.



Veja também:

• Imposto de Renda pode fazer diferença na hora de aplicar

• Saiba escolher a corretora para aplicar na Bolsa

• Quem é você na hora de investir?

• Os dez mandamentos do investidor, na visão de Lírio Parisotto

• Veja as 28 dicas de investimentos de William Delbert Gann





FONTE: IG ECONOMIA

COMO ESCOLHER O MBA CERTO PARA A CARREIRA

Um dos critérios deve ser como a escola se articula com a profissão

Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 08/08/2011 05:58


Com tantas ofertas de MBAs pelo mundo, fica difícil saber qual curso escolher. Principalmente se o acesso ao conteúdo oferecido é viável financeiramente. Já quando o orçamento é curto, as opções de cursos devem receber um outro olhar e o que deve ser avaliado, nesse caso, é o custo-benefício que proporcionam.



O jornalista José Augusto Amorim levou em consideração dois critérios: tempo e localização

Segundo o coordenador do International MBA da FIA (Fundação Instituto de Administração), James Wright, o primeiro critério a ser avaliado em um curso é saber se o estudante pretende ir para o exterior ou ficar no Brasil.

“No exterior, terá um gasto significativo com escola, moradia e passagens, além de abrir mão do trabalho por um ou dois anos porque os cursos são integrais. Um MBA tradicional de dois anos nos Estados Unidos, por exemplo, custa entre US$ 120 mil e US$ 180 mil. No Brasil, há cursos por US$ 22 mil e também de meio-período”, explica Wright.

O coordenador afirma que entre as vantagens de estudar fora do país estão a vivência internacional e ter o nome da escola no currículo. “Já se ficar no Brasil, o estudante tem a possibilidade de continuar trabalhando.”



Pesquisa e clareza

A consultora em gestão Giuliana Haik Paim de Andrade, que fez MBA na INSEAD, na França, afirma que o estudante precisa ter clareza do que está buscando. “Os cursos de MBA possuem excelência em quesitos muito distintos. Ainda que as diferenças não estejam tão claras no Business Week ou Financial Times, poderão ser claramente observadas nas apresentações de ‘road-show’”, diz.

Giuliana acrescenta que todas as escolas oferecem um vasto leque de cursos e oportunidades extracurriculares e, frequentemente, é impossível aproveitar todas as opções. “Vale a pena ficar de olho nas bolsas antes mesmo de começar a pesquisar as universidades, pois, geralmente, a seleção ocorre uma vez por ano”, aconselha.

Na última semana, aconteceu no Rio de Janeiro e em São Paulo o The MBA Tour, evento anual que reúne diversas escolas de negócios do mundo inteiro. O objetivo é que os estudantes conheçam um pouco mais sobre os conteúdos dos cursos e possam trocar ideias com representantes das universidades.


Para escolher o MBA é interessante estudar a tradição da escola e ver como ela está articulada com o ambiente profissional que se pretende seguir




Critérios

Para escolher o MBA que cabe no seu perfil – e no seu bolso – Wright diz que é interessante estudar a tradição de cada escola e ver como ela está articulada com o ambiente profissional que se pretende seguir. “A escola de Chicago, por exemplo, é famosa pela área de finanças; a Kellogg, pelo marketing; Wharton, estratégia; Standford, empreendedorismo. As europeias são mais multiculturais e com destaque generalista”, exemplifica.

O jornalista José Augusto Amorim, que pretendia mudar de carreira e enveredar pela área de marketing, levou em consideração dois critérios: tempo e localização. Ele estuda na Hult International Business School, nos EUA, cujo curso tem a duração de um ano e é realizado em cinco cidades. Nos últimos dois módulos, o aluno pode escolher onde estudar.

“Eu comecei em Boston e estou terminando em São Francisco. Poderia ter escolhido Londres, Xangai ou Dubai, mas queria ficar nos EUA. Assim como o Brasil, os EUA são um país enorme e muito diverso. Foi uma ótima maneira de viver em duas cidades bem distintas”, diz Amorim.

Já para Giuliana pesou o aspecto geográfico como um todo: clima, cultura e estilo de vida. “Além disso, o ambiente internacional era também um critério fundamental para mim. Nisso, acredito que a INSEAD seja insuperável. Em nossa primeira aula mestra, por exemplo, havia 65 alunos de 35 nacionalidades diferentes”, conta.

A consultora diz que os principais aprendizados que obteve com o curso foram sobre a realização de suas competências, prioridades e responsabilidades como gestora e como líder. “Sem dúvida, o curso me proporcionou uma vasta bagagem técnica, mas meu deu também o preparo para observar os aspectos em que ainda posso me desenvolver. De fato, sinto-me preparada para dar passos ainda maiores no futuro.”


Leia também:
Especial: guia do MBA
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sábado, 6 de agosto de 2011

ENERGIA SOLAR.

Ex-vilão, sol vira esperança de crescimento no semiárido cearense

Do céu que sempre castigou pela seca no Estado, espera-se agora que venha o desenvolvimento pela energia solar


Danilo Fariello, enviado especial a Tauá (CE) | 05/08/2011 16:33
Um mito centenário prevê que o sertão viraria mar algum dia. No semiárido cearense, a principal expectativa que vem dos céus agora é outra, e muito melhor do que fim do mundo e inundação pregados por Antonio Conselheiro em Canudos no século 19. Agora é do sol incessante – que sempre esteve sobre as cabeças dos cearenses e parecia castigante durante os meses de seca mais brava – que vem uma grande esperança de desenvolvimento econômico.
Cidade de Tauá e região têm esperança de que usina solar traga desenvolvimento acelerado



Foi na cidade de Tauá (CE), na microrregião dos Inhamuns, que a MPX, do grupo EBX de Eike Batista, decidiu instalar a primeira usina de energia solar do País. Inaugurada a usina para gerar o primeiro megawatt ontem, espera-se agora que a construção (e os empregos por ela gerados) seja incessante até que se ocupe todo o parque disponível e sejam instalados 50 MW de geração.

Tanta energia disponível – embora a um preço ainda elevado para os padrões nacionais – coloca a cidade em polvorosa. Com frequência, o jatinho de Eike vem e vai à cidade – distante longos 400 quilômetros de Fortaleza por estrada - e prenuncia que aquele lugar encravado no semiárido não está esquecido do mundo desenvolvido.


Pela cidade, com quase 60 mil habitantes, muito se fala da usina e os benefícios que ela pode trazer. “As feiras de ciências nas escolas no último ano foram temáticas sobre a energia solar, sendo que antes a gente tratava mais de questões agrícolas”, diz Victor Cavalcante Motta, presidente da união municipal dos estudantes.


O iG esteve na cidade no ano passado e mostrou experiências de combate à degradação do solo e iniciativas isoladas de desenvolvimento, como o fornecimento de tecido de algodão para produção de tênis franceses por uma associação de moradores, a Adec. Porém, um ano depois, a expectativa é de que uma grande fábrica da gaúcha, a Aniger, se instale na cidade para produzir totalmente calçados para empresas estrangeiras como a Nike. Procurada. a Aniger não confirma, mas não nega a instalação da planta.


Segundo o prefeito da Tauá, Odilon Aguiar, serão construídos inicialmente dois galpões de 10 mil metros quadrados cada e poderão ser oferecidos até 1 mil novos empregos nessa indústria. “É um novo momento que floresce na cidade”, afirmou.



Sol como fonte de desenvolvimento

Como a produção de calçados é uma indústria manufatureira com relativamente baixo valor agregado, a expectativa do governo do Estado é de que empresas com produção mais complexa também cheguem à região para desfrutar da energia solar.

Francisco Zuza de Oliveira, presidente da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), quer criar uma espécie de selo que indique que as empresas da região têm comprometimento ambiental, pelo uso da energia renovável. “Isso ajuda a vender os produtos”, afirmou.

Mas, como o preço da energia solar ainda é cara (até 50% mais do que a energia hidrelétrica), considera-se a possibilidade de se criar um fundo com incentivos para atrair novas empresas.

Além da usina da MPX em Tauá, a Adece firmou um acordo com a empresa Bom Sol Energia Renováveis, ligada ao grupo Sky Solar, da China, para instalar painéis de energia solar para suprir necessidades de irrigação de pequenos produtores no sertão. Neste caso, trata-se de experiências de tamanho muito menor do que a maior (e primeira) usina solar da América Latina, a da MPX.



Expectativa da grande virada

Mas, para políticos e moradores da região, o sertão vai crescer mesmo quando perceberem que logo ali abaixo daquele solo há uma imensidão de minerais com quartzo, matéria-prima fundamental para a construção de placas fotovoltaicas da energia solar.

A região espera que o acordo anunciado ontem entre MPX e GE – por enquanto de fornecimento de equipamentos importados e criação de um centro de pesquisa no local – resulte em uma indústria de placas para fornecer para toda a América Latina.

“Temos expectativa de que, no futuro, esse potencial possa ser explorado”, diz Edmilson Junior, presidente da vizinha Quixeramobim, onde já existe uma indústria de calçados.

“Queremos trazer toda a cadeia produtiva para construção dessas placas”, diz Zuza, da Adece, entidade ligada ao governo do Ceará. O presidente da GE para a América Latina diz, porém, que a construção de fábrica no sertão ainda está no radar, mas pode ocorrer se os trabalhos do centro de pesquisa tiverem sucesso. “Mas ainda temos muito a desenvolver antes.”

O repórter viajou a convite da MPX

FONTE: IG ECONOMIA

IMPOSTO DE RENDA PODE FAZER A DIFERENÇA NA HORA DE APLICAR.

Como é isenta do imposto, poupança tem espaço para subir menos que a Bolsa e, ainda assim, continuar sendo mais vantajosa


Olivia Alonso, iG São Paulo 10/08/2010 05:29

Quem optou por investir em ações ecse deu bem no ano passado: a rentabilidade foi de 88,2%. Este ano, no entanto, a Bolsa acumulou prejuízo até julho, e o cenário do segundo semestre ainda é incerto. Em momentos assim, um quesito muitas vezes desprezado pelos investidores pode fazer diferença na escolha da aplicação: o Imposto de Renda (IR). Como a poupança é isenta do tributo, pode se tornar uma opção vantajosa agora.

Se a poupança registrar em 2010 a mesma rentabilidade do ano passado, de 7,05%, a Bolsa só valerá a pena caso tenha valorização de pelo menos 8,3%. Esses cálculos foram feitos para um investidor que, hipoteticamente, tivesse aplicado R$ 10 mil em ações no início do ano, sem movimentar esses recursos. Neste caso, ele terá que pagar um imposto de 15% sobre os ganhos no momento do resgate, se quiser retirar os recursos em dezembro.

O investimento direto em ações, pela internet (chamado de home broker), não possui taxas de administração, apenas de custódia e corretagem no início da aplicação e em sua retirada. Como essas tarifas variam muito entre os bancos, não foram consideradas no cálculo. Algumas empresas cobram taxas de custódia mensais de R$ 6,5 quando há compra e venda no mês. Outras isentam o investidor no caso de movimentações. A corretagem também tem custos variáveis. Essas taxas encarecem ainda mais a aplicação em ações, o que torna a poupança ainda mais interessante.

Investidor precisa ficar atento aos impostos sobre ações

Além das ações, outras modalidades de investimentos também são tributadas, tanto de renda variável como de renda fixa. Em todos os casos, a cobrança é calculada sobre a rentabilidade, e não sobre o principal investido. Dependendo da aplicação, a taxa varia de 15% a 22,5%.

Quem opta por aplicar em ações paga o menor imposto, de 15%. No entanto, se operar sozinho pela internet, sem o auxílio de um corretor, terá o maior trabalho para calcular o montante a ser pago. Todos os meses em que vender um valor superior a R$ 20 mil, terá que recolher 15% sobre os ganhos por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que pode ser encontrado em papelarias. O pagamento deve ser feito em qualquer banco, até o último dia do mês seguinte. Quem não cumprir a regra será multado em 0,33% ao dia (até 20%) e arcará com juros (baseados na Selic).

As contas ficam mais fáceis para o investidor que não movimentar sua carteira, ou se limitar a vender até R$ 20 mil de seus ativos. Neste caso, ele pagará 15% sobre a rentabilidade apenas no momento do resgate. Uma pessoa que aplicou R$ 10 mil em ativos do Ibovespa (o índice de referência da Bolsa) no início do ano passado, por exemplo, pagou R$ 1.323 de IR, que são 15% da rentabilidade de 88,2% registrada em 2009. E terminou o ano com um resultado de R$ 17.497. Os cálculos foram feitos pela equipe de alocação de recursos do Banco Fator.

Há ainda a incidência de uma taxa de 0,005% sobre as aplicações em ações, incluindo home broker e carteiras administradas por corretoras. Essa tributação é retida automaticamente pelas corretoras no momento da venda dos ativos e serve para controle da Receita Federal.

Ainda no universo da renda variável, também são tributados em 15% os fundos de investimento em ações e aplicações em outras modalidades como derivativos agrícolas e financeiros.

Rendimentos em renda fica podem ter tributação de até 22,5%

Ao contrário das ações, que são tributadas de maneira igual, os impostos sobre os ganhos em modalidades de renda fixa podem chegar a 22,5%. O que vai determinar a taxa das aplicações de renda fixa é o tempo de permanência dos recursos no produto de investimento escolhido. Quando o dinheiro é resgatado em até três meses, o imposto é de 22,5%. Quanto mais tempo, menor a taxa. A partir de dois anos, são apenas 15%. Para saber exatamente quanto pagará, o investidor deve consultar a chamada “tabela regressiva” (veja na tabela abaixo, no item “Renda Fixa”).

Investimentos em Certificados de Depósito Bancário (CDB), Tesouro Direto e Letras Financeiras, por exemplo, respeitam as mesmas regras.

Há uma particularidade apenas no caso de fundos. Uma taxa de 15% é cobrada antecipadamente, duas vezes por ano. No momento do resgate do dinheiro, o investidor pagará a diferença entre o que já foi cobrado e a taxa da tabela regressiva de renda fixa, respeitando o período de permanência.

Segundo cálculos da Equipe de Alocação de Recursos do Banco Fator, uma pessoa que aplicou R$ 10 mil durante o ano passado, por exemplo, em um fundo referenciado em DI que teve rentabilidade mensal de 0,62% todos os meses, foi tributado da seguinte maneira: pagou aproximadamente R$ 470 em maio (15% do rendimento), R$ 511 em novembro (15% do rendimento) e R$ 182 (2,5% do rendimento). No total, foram R$ 1.171,43 em impostos e recursos finais no ano de R$ 10.650.

FONTE: IG ECONOMIA

GUIA PARA INVESTIR EM AÇÕES - Guia de ações – PARTE 3 DE 6:

- Como escolher as ações que vão compor a carteira


"Comprar ações é como comprar uma casa", diz Raffi Dokuzian, da BanifInvest; veja quais aspectos devem ser avaliados

Carla Falcão e Olívia Alonso, iG São Paulo
21/03/2011 05:40

Comprar ações é como comprar uma casa. “Quando vai comprar o imóvel, é preciso saber se vai bater sol, quanto custa o condomínio, se tem garagens, se a região é promissora. Com ações de empresas, é a mesma coisa,” diz Raffi Dokuzian, superintendente da BanifInvest. Antes de fazer qualquer loucura, é preciso estudar o mercado e buscar informações com profissionais, com as próprias companhias e na internet.

Antes de montar a carteira de ações, é preciso estudar a empresa e o mercado

Assim como o investidor se preocupa com diversas questões na hora de comprar o imóvel, pelo menos seis aspectos devem ser observados no momento da escolha das ações, segundo Dokuzian. O primeiro deles é o faturamento da companhia. Em seguida, é preciso estudar o setor em que está concentrada, para saber se as perspectivas são positivas.

O terceiro ponto é a dívida da empresa e como este débito está composto. A relação da dívida sobre a geração de caixa (ebitda), a relação do preço da ação sobre o patrimônio também são indicativos importantes da situação da empresa e do rumo que deve tomar. Por fim, o comprador deve verificar se a companhia é boa pagadora de dividendos.

Todas essas informações estão nos balanços das companhias e podem ser discutidas tanto com os corretores de valores, como com as próprias empresas. Se o investidor decidiu que quer ações, não deve ter vergonha de perguntar tudo ao analista, pois é trabalho do profissional ajudar os clientes a tomarem suas decisões. Da mesma forma, deve ficar à vontade para tirar suas dúvidas com a equipe de relações com investidores (RI) da empresa. Todas as companhias negociadas na Bolsa de Valores apresentam um site de RI com informações aos acionistas, além do telefone e do e-mail do diretor da área.

Veja também:

• Guia para investir em ações

• Quando e quanto investir em ações

• Como escolher a corretora, o fundo ou clube de investimentos

• Está na hora de vender as ações?

• Quanto custa investir em ações

• Dicas para investir em ações

A internet, afirma Amerson Magalhães, diretor do EasyInvest, também pode ajudar. “Hoje a web é bastante rica, com conteúdos que já permitem ter um bom conhecimento do mercado", afirma. Segundo ele, não é exagero acompanhar tudo. "A partir do momento que uma pessoa começa investir em ações, ela deve entender a empresa que está comprando.”

Observados os detalhes das empresas, a diversificação é a palavra de ordem. Apostar todas as fichas em empresas de um mesmo setor pode ser uma estratégia arriscada. A carteira deve ter participação de pelo menos três setores, segundo os especialistas. Se um fator externo derrubar o preço do petróleo, por exemplo, o investidor que só possui papéis de petrolíferas terá um grande prejuízo. Se o portifólio estiver restrito ao setor de bancos, uma medida do governo que afete o crédito pode provocar uma desvalorização generalizada na carteira.

Feitos os primeiros investimentos, é importante acompanhar o movimento dos papéis. Neste momento, especialistas dizem que é imprescindível ter controle emocional. “Não se animar muito com os ganhos e não sofrer com as perdas. É preciso ter equilíbrio e sempre lembrar que as ações são um investimento de longo prazo,” diz Magalhães.



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FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Justiça aprova parcialmente suspensão da venda da Schincariol

Liminar pedida pelos minoritários da empresa é aprovada em parte pela Vara de Itú; controladores e Kirin vão recorrer

Claudia Faccchini, iG São Paulo | 04/08/2011 20:54

A juiza da 1ª Vara Cível de Itu, no interior de São Paulo, aprovou parcialmente a liminar pedida pelos minoritários da Schincariol para suspender a venda do controle da cervejaria para o grupo japonês Kirin, segundo informou uma fonte ao iG. O processo, no entanto, corre em segredo de justiça, o que impede a sua divulgação.

Os controladores da Schincariol, Alexandre e Adriano Schincariol, e a Kirin vão recorrer da decisão em segunda instância. O processo será encaminhado para o Tribunal de Justiça (TJ) em São Paulo, onde  será julgado por desembargadores.

O pedido de ação cautelar foi feito pelo escritório Teixeira Martins Advogados, em nome dos irmãos José Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol. Donos da Jadangil, que possui 49,55% da empresa, eles solicitam a suspensão da venda da controladora Aleadri para a japonesa Kirin. A Aleadri possuía 50,45% da Schincariol e foi vendida por R$ 4 bilhoes ao grupo japonês na segunda-feira.


O caso está nas mãos da juíza Juliana Bicudo, da 1ª Vara Cível de Itu, onde está a sede da Schincariol.
O escritório Mattos Filho representa os irmãos Adriano e Alexandre Schincariol, donos da Aleadri. A Kirin contratou o escritório TozziniFreire.

Segundo apurou o iG, o pedido de segredo de justiça foi atendido pela juiza por se tratar de um negócio que envolve somas elevadas e foi pedido pelos compradores.

Os acionistas da Jadangil argumentam que a Aleadri não respeitou o direito de preferência que teriam na aquisição das ações da Schincariol. Os advogados alegam, contudo, que esse direito não se aplica já que a Kirin comprou a Aleadri e não as ações da Schincariol diretamente.   

(Colaborou Olivia Alonso, de São Paulo)


Veja também:

Kirin deve buscar acordo com herdeiros da Schincariol
Nova dona da Schincariol tem produção de saquê no Brasil
Aquisição da Schincariol é mau negócio para Kirin, diz jornal

FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

Saiba porque a AmBev tem a ganhar com a venda da Schincariol

Elevado preço pago pela Schincariol valoriza a AmBev e Kirin não ameaça liderança da cervejaria, que detém 70% do mercado

Claudia Facchini e Olivia Alonso, iG São Paulo | 05/08/2011 05:02
Foto: Divulgação
Skol. marca da AmBev, é a cerveja mais vendida no Brasil

Os executivos da AmBev, que controlam 70% do mercado brasileiro de cerveja, provavelmente não perderam o sono na segunda-feira, quando o grupo japonês Kirin anunciou a aquisição do controle acionário da Schincariol. Pelo contrário. Os executivos da controladora da Brahma, Skol, Antarctica, Stela Artois e Bohemia, entre outras marcas de cerveja, têm pelo menos três motivos para dormir bem à noite.
O primeiro deles foi o elevado preço pago japoneses pela Schincariol. O cheque assinado pela Kirin valoriza indiretamente a AmBev, mostrando que os estrangeiros veem potencial de crescimento no consumo de cerveja pelos brasileiros.

“Os múltiplos elevados (pagos pela Schincariol) são claramente uma sinalização de confiança no crescimento do mercado brasileiro”, escreve o analista de investimento Felipe Miranda, da Empiricus, em relatório sobre a AmBev. Segundo ele, o valor desembolsado pela Kirin contraria os argumentos de que as ações da AmBev já estariam muito caras.

A Kirin pagou o equivalente a 17 vezes a geração anual de caixa da Schincariol, medida pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização). Segundo Miranda, os japoneses compraram a Lion Natham por um preço mais baixo: 12,2 vezes o Ebitda. E a Heineken pagou 11 vezes o Ebtida pela Femsa.
Falta de sinergias

O segundo ponto a favor da AmBev é que, estrategicamente, a chegada de um novo concorrente não altera o jogo de forças. “Não identificamos uma ameaça à AmBev a partir da entrada da Kirin. Dada a presença antiga da família Schincariol, não suporíamos que a alteração para o controle japonês implicaria restrições aos 70% de participação da AmBev”, afirma o analista da Empiricus.
O jornal inglês Financial Times, em um artigo sobre a aquisição da Schincariol, afirma que um dos pontos fracos é justamente a ausência de sinergias para a Kirin. A cervejaria japonesa não possui outras operações na América Latina.


Briga entre os sócios da Schincariol

Em terceiro lugar na lista de boas notícias para a AmBev estão as desavenças entre os herdeiros da Schincariol. Conflitos societários nunca fazem bem às empresas, consumindo tempo dos executivos e trazendo incertezas aos funcionários. E faz parte do jogo que os competidores tirem proveito desses
Foto: Bloomberg/Getty Images Ampliar
Cervejas da Kirin em gôndola japonesa: ao controlar marcas como a Devassa, a empresa vai ter que se abrasileirar
momentos de fragilidade para ganhar mercado.

A Kirin comprou a Aleardi, dos irmãos Alexandre e Adriano Schincariol, que possuíam 50,45% do capital da Schincariol. A outra ala da família, que detém 49,55% das ações da empresa, alega que teria direito de preferência na aquisição das ações, o que não foi respeitado.

Os advogados alegam, porém, que esse direito não se aplica, já que a empresa que foi vendida foi a Aleadri. A Kirin não comprou as ações da Schincariol diretamente.

Reunidos na empresa Jadangil, os irmãos José Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol entraram na Justiça para impedir a venda do controle da cervejaria para a Kirin.


Japoneses buscam acordo

Segundo o jornal Financial Times, A Kirin afirmou que está confiante de que não irá enfrentar problemas para aquisição do controle acionário da Schincariol, “Nós fomos adiante após consultar os advogados locais e acreditamos que não haverá problemas (com o acordo)”, afirmou a companhia.
“Não temos absolutamente nenhuma intenção de brigar. Queremos construir um diálogo amigável (com os acionistas minoritários)”, disse companhia, segundo o jornal inglês.

FONTE: IG ECONOMIA

VEJA AS 28 DICAS DE INVESTIMENTOS DE WILLIAM DELBERT GANN

Elaborados há mais de seis décadas para o mercado de commodities, os ensinamentos ainda são aplicáveis ao mercado atual
Olívia Alonso, iG São Paulo | 25/08/2010 05:45
Nascido em 1878, no Estado norte-americano do Texas, o matemático William Delbert Gann aprendeu a ler com a Bíblia e utilizou seus conhecimentos religiosos na sua atividade de operador dos mercados de capitais. Defensor do estudo como principal meio de se tornar um bom investidor, ele escreveu livros com seus ensinamentos e ousou ao criar uma ferramenta de análise que mistura geometria e astronomia, a chamada Calculadora dos Quadrados Naturais.
Gann morreu aos 77 anos e, segundo a maior estudiosa de sua vida, Nikki Jones, deixou como principal legado a mensagem “todas as pessoas devem estudar para saber tomar conta de seus investimentos”. Para ajudar os que aplicam em commodities, ele listou também as 28 regras abaixo, que estão na versão revisada do livro "How To Make Profits Trading in Commodities" (Como obter lucros oeprando commodities). Confiante, ele garantia: “elas são baseadas em minha experiência pessoal e qualquer um que segui-las terá sucesso”.
As 28 regras de Gann:
1. Divida seu capital em dez partes iguais e nunca arrisque mais do que um décimo em uma só operação
2. Utilize ordens do tipo “ordem stop de venda” (“stop loss orders”), que interrompem o prejuízo
3. Nunca alavanque demais suas posições. Isso violará suas regras de capital
4. Nunca deixe um lucro virar prejuízo. Assim que você tiver algum lucro, aumente sua ordem de “stop de lucro” (“stop gain") para perto da cotação atual do mercado. E se os preços baterem lá, deixe a ordem ser executada
"Todas as pessoas devem estudar para saber tomar conta de seus investimentos", dizia Gann
5. Não vá contra a tendência. Nunca compre ou venda se você não tem certeza que o rumo está de acordo com seus gráficos e regras
6. Na dúvida, venda. Não compre novamente enquanto estiver em dúvida
7. Opere apenas em mercados ativos. Fique de fora dos pouco líquidos
8. Distribua igualmente os riscos. Se possível, opere em duas ou três diferentes commodities. Evite colocar todo seu dinheiro em apenas uma delas
9. Nunca coloque ordens de compra ou venda pendentes, ou tente depois ajustá-las. Negocie direto no mercado. Ou seja, compre na oferta de venda, e venda na oferta de compra
10. Não encerre uma operação sem uma boa razão
11. Acumule sobras. Depois de ter feito várias séries de operações ganhadoras, coloque um pouco de dinheiro em uma conta à parte para ser usado apenas em emergências ou momentos de pânico
12. Nunca compre ou venda apenas para ter um “lucrinho rápido”
13. Nunca calcule um preço médio quando estiver em uma operação que esteja dando prejuízo. Este é um dos piores erros que um investidor pode cometer
14. Nunca saia de um mercado apenas porque você perdeu paciência, ou porque está ansioso por esperar um bom momento
15. Evite ter pequenos ganhos e grandes perdas
16. Enquanto estava fazendo uma operação, nunca cancele uma “ordem stop de venda” (“stop loss orders”) depois de ela já estar feita
17. Evite ficar entrando e saindo de um mercado toda hora
18. Esteja disposto a vender e a comprar. Deixe seu objetivo seguir a tendência, seja ela qual for
19. Nunca compre apenas porque o preço da commodity está baixo ou venda apenas porque o preço está muito alto
20. Tenha cuidado ao fazer operações em forma de pirâmide na hora errada. Espere até que seu ativo esteja seja bastante líquido e tenha ultrapassado níveis de resistência antes de comprar mais, e até que ele tenha rompido a zona de distribuição antes de vender mais
21. Selecione os ativos que mostram forte tendência de alta para "piramidar" no lado da compra e aqueles que mostram definitiva tendência de baixa para vender a descoberto
22. Nunca faça proteção (“hedge”). Se você está comprado em um ativo e ele começa a cair, não venda outro tipo de ativo para se proteger da queda. Saia da posição, vendendo a mercado, aceite suas perdas e espere outra oportunidade
23. Nunca mude sua posição no mercado sem uma boa razão. Quando você opera, faça escolhas por boas razões ou de acordo com alguma regra definida, depois não saia sem uma indicação definitiva de mudança de tendência
24. Evite aumentar sua operação após um longo período de sucesso ou de negócios lucrativos
25. Não tente adivinhar qual o topo do mercado. Deixe que ele prove seu máximo. Também não tente adivinhar a mínima. Seguindo regras, você consegue fazer isso
26. Não siga conselhos de outra pessoa a não ser que você saiba que ela sabe mais do que você
27. Reduza suas operações depois da primeira perda, nunca aumente
28. Evite entrar ou sair no momento errado, ou então entrar certo e sair errado - isso é um erro duplo

GUIA PARA INVESTIR EM AÇÕES - Guia de ações – PARTE 2 DE 6:

- Como escolher a corretora, o fundo ou clube de investimentos




Investidor que conhece pouco o mercado financeiro deve optar por instituição que ofereça cursos e palestras gratuitos

Carla Falcão e Olivia Alonso, iG São Paulo
21/03/2011 05:27

Assim que define quanto pretende apostar no mercado de ações, o pequeno investidor deve procurar um lugar confiável, seja um banco ou uma corretora. Pesquisar o site da empresa, comparar os custos com os cobrados por outras instituições financeiras e até visitar o local são alguns dos procedimentos de segurança recomendados. "Também aconselho o investidor a avaliar o perfil dos profissionais que estão por trás da administração dos fundos e carteiras de ações. São pessoas experientes e credenciadas para esse trabalho?", afirma o especialista em finanças pessoais e autor do livro MoneyFit, André Massaro.

Guia de ações:

• Quando e quanto investir em ações

• Como escolher as ações que vão compor a carteira

• Está na hora de vender as ações?

• Quanto custa investir em ações

• Dicas para investir em ações

Abrir uma conta na corretora de valores onde trabalha seu sobrinho, amigo ou a filha de seu colega de trabalho é um gesto de amizade. Afinal, o corretor vai ganhar comissão sobre seus negócios. Mas, para evitar custos desnecessários, mais importante do que agradar os conhecidos é encontrar a corretora ideal para seus objetivos.

Quem pretende comprar ações hoje para vender daqui dois anos, por exemplo, deve procurar uma casa que ofereça um custo de custódia – que é aquele pago para a hospedagem das ações – baixo ou nulo. Já taxa de corretagem, que é paga na compra e na venda dos papéis, pode ser mais alta para esse investidor. Se ele não pretende fazer negócios todos os meses, só vai pagar corretagem duas vezes. Para quem pretende fazer aportes mensais, no entanto, o ideal é buscar uma corretora com um custo de corretagem mais baixo.

Hoje, muitas corretoras brasileiras estão se especializando em públicos específicos. Algumas oferecem preços baixos para jovens, enquanto outras dão mais suporte para mulheres, por exemplo, oferecendo cursos sobre finanças pessoais e mercado financeiro. Assim, vale a pena reservar um tempo para pesquisar nos sites das empresas o que elas têm a oferecer. A BM&FBovespa dispõe em seu site uma lista das casas brasileiras.

Investidor deve avaliar instituição financeira escolhida para investir em ações

Se a pessoa tem pouco dinheiro e não conhece o mercado, o mais fácil é ingressar em um clube de investimentos ou apostar em uma das opções de fundos de ações de grandes bancos, dizem os especialistas em finanças pessoais. Em todos os casos, o investidor que não tem conhecimento sobre o mercado financeiro deve optar por uma casa que ofereça cursos e palestras gratuitos. Além disso, é melhor contar, ao menos nos primeiros anos, com a ajuda de um analista profissional na hora de avaliar as empresas e os aspectos macroeconômicos que as influenciam.

Quando o investidor já estiver mais acostumado a fazer as análises sozinho, pode começar a operar no home broker – que é a plataforma de compra e venda de ações pela internet. “Recomendo o home broker apenas para quem conhece o mercado. Tem gente que entra no site, recebe uma senha, descobre que pode comprar e vender sem precisar de ninguém e faz do homebroker um bingo eletrônico”, afirma Pedro Alceu Cardoso, gerente de renda variável da TOV Corretora.

Veja também:


• Imposto de Renda pode fazer diferença na hora de aplicar

• Saiba escolher a corretora para aplicar na Bolsa

• Quem é você na hora de investir?

• Os dez mandamentos do investidor, na visão de Lírio Parisotto

• Veja as 28 dicas de investimentos de William Delbert Gann



FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL

MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL


(TIMBRE DA EMPRESA)



São Paulo, XX de XXXXX de XXXX.



À

Nome da Empresa

São Paulo/SP

A/C: Sr. Fulano de Tal – Diretor Administrativo



Prezados Senhores,



Estamos submetendo à aprovação desta Empresa proposta para elaboração do Projeto.................................... ................, referente aos serviços de..............................



1 OBJETO

........(preencher o tipo de serviço que está oferecendo)............................................................................................................................................................................................................................................................................................................



2 ETAPAS DO PROJETO

As etapas do projeto estão descritas a seguir.



............................................(Descrever as etapas do Projeto)..........................





3 PREÇO

O preço proposto para elaboração dos serviços referentes ao Projeto é de R$.........(..........).



4 RECURSOS HUMANOS



4.1 Para a prestação de serviço in company, ou seja, disponibilização de profissional especializado em tempo integral, está previsto o montante de R$ ............, correspondente ao valor de XXX homem/hora, inclui todos os encargos e tributos.

4.2 Para a prestação de serviço de visitas de assistência técnica está previsto o montante de R$ ............, correspondente ao valor de X visitas técnicas/mês, inclui todos os encargos e tributos.



5 OUTROS



Detalhar os demais itens que não se enquadram nos já citados anteriormente.







6 FORMA DE PAGAMENTO



O pagamento dos serviços deverá ser efetuado, no prazo de até 30 (trinta) dias a partir da apresentação do documento de cobrança,



7 PRAZO DE EXECUÇÃO



O prazo para execução dos serviços constantes da nossa Proposta é de .............. (.................................) meses, contados a partir da assinatura do contrato de prestação de serviços.

Obs: o prazo será indeterminado caso seja assistência técnica contínua e não por projeto.



8 REAJUSTE

Os preços estabelecidos são firmes e irreajustáveis, durante 12(doze) meses contados a partir da data de aprovação da proposta, devendo ser reajustado após este período pelo índice (eleger índice de reajuste, ex: IPC):





9 TRIBUTOS



Todos os tributos, taxas, encargos e contribuições fiscais, sociais e parafiscais, previdenciárias e trabalhistas que incidam sobre a remuneração aqui estipulada serão de responsabilidade da ............(proponente)............ .

Se, após a emissão desta Proposta, forem criados novos tributos, taxas, encargos e contribuições fiscais, sociais e parafiscais, previdenciárias e trabalhistas, ou modificadas as alíquotas ou bases de cálculo das atuais, ou de qualquer forma venha a ser majorados ou diminuídos, deverão ser revisados os valores de remuneração de modo a refletir tais modificações e manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.



10 VALIDADE DA PROPOSTA

A presente proposta tem validade por _________(número de dias, em geral 30 dias).



Nome da Empresa

Nome do Representante

Assina: Representante da Entidade

Fone:

e-mail:

POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES CONTÁBEIS


POSTULADOS CONTÁBEIS


TÓPICOS:

3.1 Natureza dos Postulados

3.2. Postulado da Entidade Contábil

3.3 Postulado da Continuidade


Postulado - conceito: 

Pode ser definido como uma proposição ou observação de uma certa realidade que pode ser sujeita a verificação. 

Relaciona-se com certos aspectos ambientais ou que cercam o campo e as condições em que a contabilidade deve atuar.


Hendriksen:

Os Postulados que nos interessam são as premissas básicas acerca do meio ambiente econômico, político e social no qual a contabilidade deve operar.


POSTULADOS MAIS IMPORTANTES

Os Postulados ambientais mais importantes são: 

- Postulado da entidade contábil e 

- Postulado da continuidade. 


POSTULADO DA ENTIDADE CONTÁBIL

A identificação da entidade contábil, ou seja, a unidade econômica que tem controle sobre recursos, aceita a responsabilidade por tarefas e conduz a atividade econômica, pode ser pessoa física, sociedade limitada, grande sociedade por ações, um grupo com a finalidade de gerar lucro.


De forma analítica pode ser um setor da entidade, uma divisão, um departamento.


Para contabilidade, qualquer indivíduo, empresa, grupo de empresas ou entidades, setor ou divisão, desde que efetue atividade econômica, e que seja tão importante, que justifique um relatório separado individualizado de receitas e despesas, de investimentos e de retornos, de metas e de realizações pode tornar-se uma entidade contábil.


Conceito legal: uma divisão da empresa ou uma superempresa, tal como uma consolidação de várias firmas correlacionadas.


A contabilidade deve alocar gastos, custos e despesas, bem como ativos e passivos, o que é da entidade e separar do que é dos sócios.

A entidade contábil é o ente, juridicamente delimitado ou não, divisão ou grupo de entidades ou empresas para os quais devemos realizar relatórios distintos das receitas e despesas, de investimentos e retornos, de metas e realizações, independentemente dos relatórios que fizermos para as pessoas físicas ou jurídicas que tem interesse em cada uma das entidades.



POSTULADO DA ENTIDADE


O Postulado da Entidade considera que as transações econômicas são levadas a termos por entidades e a contabilidade é mantida como distinta das entidades dos sócios que a compõem. 


POSTULADO DA CONTINUIDADE


As entidades para efeito de contabilidade são consideradas como empreendimentos em andamento, e seus ativos devem ser avaliados de acordo com a potencialidade que tem de gerar benefícios futuros para a empresa, na continuidade de suas operações, e não pelo valor que poderíamos obter se fossem vendidos como estão.


Se houver evidências de que não continuará operando (ex. prejuízos históricos e persistentes), o contador auditor deve informar a respeito disto.


A entidade é vista como um mecanismo voltado para adicionar valor aos recursos que utiliza.



OS PILARES CONTÁBEIS


Os postulados da continuidade e da entidade constituem do pilar sobre o qual se baseia todo o edifício dos conceitos contábeis. 


A contabilidade é mantida para entidades, como pessoas distintas dos sócios que as integram e que, se supõe, continuarão operando por um período indefinido de tempo.


Se o contador julgar que a entidade não terá condições de continuar operando (valor. Atual dos fluxos futuros de caixa for menor que seu valor. de realização) deve apontar. 


Não se aplicaria, no caso, os princípios de contabilidade, da continuidade tal como se encontram hoje, e os ativos seriam avaliados por seu valor provável de realização. 


É importante para o usuário da informação contábil, pois continuar avaliando a valores de entrada poderia levar o investidor a erros sobre análise de tendências do empreendimento.



HIERARQUIA CONTÁBIL


Na hierarquia teremos: Os Postulados, os Princípios e a Convenções (normas) que delimitam os princípios.



PRINCÍPIOS CONTÁBEIS


Regras básicas que dão condições para que contadores executem de maneira uniforme a escrituração, a apuração dos resultados e a apresentação das demonstrações contábeis.


Custo com base de Valor (Valor inicial)


Define que os ativos serão incorporados pelo preço pago para adquiri-los ou fabricá-los, acrescidos de todos os gastos necessários para colocá-los em condições de gerar benefícios para a empresa, quer pela sua venda ou pela sua imobilização.


Ex. A compra de mercadorias cujo valor da nf é de R$ 300.000,00, mas que para ser colocada em condições de venda a empresa teve que desembolsar gastos adicionais de frete R$ 5.000,00 e seguros no vlr. de R$ 10.000,00, deverá ser registrada no ativo pelo vlr. de R$ 315.000,00.



Da Realização da Receita em confrontação com as despesas


Receita representa a entrada de recursos para a entidade (dinheiro ou direitos a receber), decorrentes de transações (vendas ou prestações de serviços.


Pode ser oriunda também de operações financeiras ou outros ganhos eventuais



Despesa sacrifício para obtenção da receita.


Existe um grau de associação entre as receitas e as despesas, e apesar de não haver uma ordem temporal que indique o reconhecimento de ambas, na demonstração de resultados evidencia-se primeiramente as receitas para em seguida apresentar o esforço empreendido na sua obtenção, apurando consequentemente o resultado pela diferença.



Considera-se como ponto usual para reconhecimento da receita e as despesas relacionadas, o momento em que os produtos ou serviços são transferidos ao cliente, coincidindo na maioria das vezes com o ponto de venda.




Quando se discute o reconhecimento das receitas e despesas, está implícita a forma ou regime que se processará esse reconhecimento. Existem dois regimes de contabilização:



Regime de Caixa: 

as receitas e despesas são reconhecidas somente no seu recebimento ou pagamento. É utilizado basicamente pelas entidades sem fins lucrativos.



Regime de competência: 


as receitas e despesas deverão ser reconhecidas com base no fato gerador das mesmas, independente do recebimento ou pagamento.


TEORIA MAIS ACEITA


A teoria aceita alguns casos práticos em que a receita é reconhecida antes (durante ou no final da produção)


1) Receitas que acrescem em uma proporção direta ao decurso do tempo


Ex. aluguéis são apropriados como receita ( e como despesa) na proporção do tempo em que o imóvel foi utilizado ( entretanto, para muitas dessas receitas, o ponto de “avaliação” ou reconhecimento é o encerramento de cada mês).


Como unidade homogênea de mensuração do serviço realizado (tempo em que o imóvel foi utilizado), julga-se mais razoável escolher o tempo decorrido (encerramento de cada mês).



Reconhecimento da receita por valoração dos estoques


Bens sujeitos a processo de crescimento natural e metais preciosos, é possível reconhecer a receita , mesmo antes da venda, porque existe uma avaliação de mercado ( ou preço) que é objetiva em estágios distintos da maturação dos produtos ( gado, vinho, reservas florestais, estufas de plantas).



Produtos ou serviços de longo prazo de maturação (produção)


Reconhecimento da receita durante o período de produção, normalmente associado a contratos de longa duração ou produtos cujo período de fabricação ultrapassa o exercício financeiro.



Condições que permitem o reconhecimento da receita (e do lucro) em uma base pro rata :


preço total do contrato precisa ser determinado adiantadamente ou é determinável;


a incerteza relativa ao preço é mínima e a incerteza relativa ao recebimento não é, de modo geral, muito grande.




Denominador Comum Monetário


Relaciona com a qualidade da contabilidade em apresentar o conjunto de bens, direitos, obrigações, receitas e despesas, ou seja as demonstrações contábeis em uma única base monetária. 


Procura expressar a natureza essencialmente financeira da contabilidade, no momento em define que as demonstrações deverão ser apresentadas em moeda corrente do país.



OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES


Ouro aspecto importante refere-se a relação débito/crédito em moeda corrente da data da transação, não podendo ser alterado o valor na data do ajuste de contas, salvo cláusula expressa em contrato.


Uma vez estabelecida a relação os valores acordados entre as partes deverão ser resgatados exatamente como originalmente estabelecido.



Convenções Contábeis


Objetividade


O contador deverá escolher, entre vários procedimentos, o mais adequado para descrever um evento contábil.



Os registros contábeis deverão ter suporte, sempre que possível, em documentação gerada nas transações ou evidências que possibilite a avaliação.



Caso não haja documento para suporte, convocar peritos em avaliação que, mediante laudos, fornecem um valor objetivo para o contador desenvolver de maneira imparcial sua contabilidade.



Consistência


Uma vez adotado certo critério contábil, dentre vários igualmente relevantes, ele não deverá ser mudado, de ano para ano (ou constantemente), porque, em assim fazendo, estaríamos impossibilitando a comparação dos relatórios contábeis (no decorrer do tempo) e dos estudos preditivos (tendências).



Uniformidade não é consistência. A consistência refere-se ao contexto temporal, no âmbito da própria empresa, enquanto a uniformidade abrange relatórios estruturados dentro das mesmas normas legais, em empresas distintas.



Materialidade


Analisar o custo x benefício, há determinadas informações contábeis cujo custo para evidenciá-lo (tempo do pessoal da contabilidade, material, computador) é maior que o benefício que trará aos usuários (acionistas, administradores) dessas informações.



Portanto, para valores irrisórios em relação ao todo a “materialidade” desobriga a um tratamento mais rígido que os itens de cifras relevantes.



Conservadorismo


A posição conservadora (precaução) do contador será evidenciada para antecipar prejuízo e nunca antecipar lucro. Assim ele não estará influenciando os acionistas, por exemplo, a um otimismo que será ilusório.



Se o contador estiver em dúvida diante de dois montantes, igualmente válidos de dívida da empresa com terceiros, ele deverá registrar o maior valor.



Portanto, o objetivo do conservadorismo é não dar uma imagem otimista em uma situação alternativa que, com o passar do tempo, poderá reverter-se.



Postulados, Princípios e Convenções


Representado por um edifício (construção):


Alicerce: Postulados (são verdade indiscutíveis, axiomas, que dão suportes aos princípios e convenções)


- Entidade Contábil


- Continuidade



Parede: Princípios (está limitada pelo telhado e é suportada pelo alicerce, por colunas chamadas postulados)


- Custo como base de valor (inicial)


- Denominador Comum Monetário


- Realização da Receita em confrontação da Despesa



Telhado: Convenções (Restrições) (limitações às paredes. Norteiam a conduta profissional contábil, limitando seu campo de ação.


- Objetividade


- Materialidade


- Consistência


- Conservadorismo




Fonte: www.uespar.edu.br/29032007/Postulados%20Principios%20Convenes%20Contbeis.doc

UNHAS DE DIAMANTE.

Por US$ 51 mil, empresa londrina craveja diamantes nas unhas das clientes

Juliana Mariz, especial para o iG | 04/08/2011 07:54


Foto: Divulgação Ampliar
O custo da manicure inclui manutenção e remoção dos diamantes, que depois podem adornar joias
Depois de aneis e até celulares de diamantes, já é possível ter as próprias unhas cravejadas com a pedra preciosa. A técnica, batizada de Iced Manicure, foi criada pela designer inglesa Cherish Angula, em março.
“A Cherish-me nasceu do meu amor pela opulência. Adoro unhas artísticas e um dia senti que seria muito interessante unir luxo com arte e manicure”, explica a designer, que cobra US$ 51 mil (R$ 79.800) pela “manicure”.

Foto: Divulgação Ampliar
A técnica, batizada de Iced Manicure, foi criada pela designer inglesa Cherish Angula

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Para garantir a privacidade, o serviço é feito na casa do cliente. O preço inclui manutenção, remoção e os custos da viagem. Segundo Cherish, os diamantes são autênticos. Ela já atendeu meninas de 16 anos a senhoras de 60.

“Ainda não tenho clientes no Brasil, mas seria uma ótima oportunidade para ir ao País”. Detalhe importante: na hora de retirar a “pintura”, os diamantes ficam com a cliente, que pode até fazer uma joia com eles.
 

St John Street, 145 - London
Tel: +44 84 505 211 20
Serviço:
Cherish me

FONTE: LUXO IG

RECEITAS DE MICRO-ONDAS

Em pouco tempo e sem muita sujeira você pode preparar quase tudo no eletrodoméstico

Renata Helena Rodrigues, iG São Paulo | 04/08/2011 09:00

 
 
Foto: Tricia Vieira / Fotoarena Ampliar
O filé de saint pierre coberto de alho-poró demora apenas três minutos para ficar pronto
Um suculento filé de peixe coberto com finas fatias de alho-poró cozido em três minutos e sem sujar uma frigideira sequer. Acha que isso é possível? Se você usar o micro-ondas, sim. Com alguns cuidados, é possível utilizar o forninho portátil para preparar pratos sofisticados e saborosos. Deixe o preconceito de lado e aprenda a fazer quatro receitas sem tirar as panelas do armário.
Como toda a ferramenta, essa também tem seus macetes. A primeira coisa que devemos saber é quem nem toda receita dá certo no eletroméstico. “Não recomendo a preparação de carnes ou massas", diz Cris Maccarone. "O resultado é muito diferente do que obtemos no fogão.” Sem sujar panelas, a chef prepara pratos no micro-ondas, como risotos e peixes, que não fazem feio diante de uma mesa bem posta.
Um grande aliado no preparo de pratos no forninho é o papel filme. É que o micro-ondas cozinha os alimentos através do aquecimento das moléculas de água, e é possível que grande parte do líquido dos alimentos evapore. Por isso, na maioria dos casos, a preparação deve ser coberta com o plástico. “É bom fazer pequenos furos nele para ajudar à circulação do calor”, diz Cris.


Fique atento também ao tipo de recipiente a ser utilizado. Os mais indicados são os refretários de vidro ou louça, sempre sem bordas ou detalhes metálicos. As tigelas de plásticos, com a exposição prolongada ao calor do micro-ondas, podem ficar deformadas e até derreter. Outra providência importante é adicionar algum líquido à mistura. Se a receita não pede água, vale acrescentar um pouco de azeite ou leite para auxiliar o cozimento.
Só não dá para esquecer a comida no micro-ondas e ir passear. Assim como no fogão, é preciso ficar atento ao processo de cocção. No caso do risoto, por exemplo, o ideal é retirar a mistura a cada três minutos para misturar e checar o ponto.

No mais, é soltar a imaginação e descobrir que o seu micro-ondas faz muito mais do que descongelar alimentos e estourar pipoca.

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Veja o passo a passo do pudim de abóbora preparado no micro-ondas, especialmente para o iG Comida, por Cris Maccarone, e mais três receitas super práticas da chef.
FONTE: IG COMIDA

Pular de empresa em empresa não é bem visto por recrutadores

Casos como do apresentador Datena não são bem vistos no mercado corporativo;para estimular fidelidade, empresas oferecem benefício



Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 04/08/2011 05:58



Quem assistiu ao programa “CQC”, da Rede Bandeirantes, na segunda-feira, viu o apresentador José Luiz Datena como âncora, substituindo o titular Marcelo Tas. Datena, que mudou cinco vezes de emissora e acaba de voltar para a Band, fingia a todo o momento que se esquecia em qual emissora estava. "Ontem era Record, hoje é Band", dizia Rafinha Bastos, um dos apresentadores.


Em sua passagem pela Record, o apresentador José Luiz Datena ficou menos de dois meses

Na vida real, as constantes mudanças de empresa em um curto espaço de tempo, geralmente, não são bem vistas pelos recrutadores, avalia Monika Hamori, professora de administração e recursos humanos na IE Business School.



Falácias

Em um artigo publicado na revista Harvard Business Review, em 2010, a professora identificou quatro falácias na carreira, sendo que uma delas dizia, justamente, que “quem troca sempre de emprego, sobe”. Segundo Monika, a lealdade é uma coisa boa.



Em seu estudo sobre a rotatividade na carreira, a professora diz que os executivos que permaneciam na mesma companhia eram promovidos mais rapidamente do que aqueles que saíam em busca de outras oportunidades. “Uma provável razão para o desempenho melhor de candidatos internos é que a empresa sabe mais sobre eles. Promover alguém de dentro traz menos riscos do que contratar alguém de fora, por mais extenso que seja seu currículo ou mais detalhadas, as referências”, explica Monika.



A professora cita que um recrutador do setor financeiro comentou com ela que seu mercado gosta de pessoas que têm em seu currículo duas ou três empresas. Depois disso, eles olham o tempo que esse candidato ficou em cada companhia. É bem aceitável ter ficado dez anos em uma empresa, depois dois ou três anos na seguinte e ter novamente uma longa permanência de uns oito anos.



Um estudo da rede profissional ExecuNet, de 2009, concluiu que o executivo, hoje, fica em média 3,3 anos numa organização antes de buscar outros ares – em sua passagem pela Record, Datena ficou menos de dois meses.



Fidelidade consigo mesmo

Em sete anos de carreira, o executivo do setor de compras A. L., que preferiu não se identificar, mudou de emprego quatro vezes. Foi trainee em uma emissora de televisão, depois trabalhou em uma companhia de informática, em uma siderurgia e, atualmente, trabalha em uma empresa de cosméticos. “Eu busco o crescimento na minha carreira com responsabilidade, mas nunca deixei um ‘buraco’ por onde passei. Ou seja, antes de sair, eu alinhava os processos com meus superiores e preparava um sucessor”, conta.



Apesar de a rotatividade de empregos não ser muito bem vista, ela é compreendida como uma característica inerente, principalmente, à geração Y. “Eles são mais autônomos, mais independentes, vivem mais para si, a lealdade deles é com eles mesmos e não com a empresa”, classifica Aline Souki, professora de comportamento organizacional e gestão de pessoas em cursos de pós-graduação da Fundação Dom Cabral.



Retenção de talentos

E essa falta de “fidelidade corporativa” está fazendo com que muitas empresas adotem medidas para reter os profissionais considerados mais talentosos. Uma pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham) aponta que como parte da estratégia para reter talentos, mais de 40% das empresas adotam a flexibilidade de horários e 34,5% criam planos de carreira específicos para esses jovens.



Segundo Eduard Schein, autor do livro “Career Anchors Revisited: Implications for Career Development in the 21st Century” (Âncoras de Carreira Revisitadas: Implicações para o Desenvolvimento na Carreira no Século 21, em tradução livre do inglês), para reter esses talentos, as empresas precisam oferecer atrativos que os segurem.



Schein identificou oito “âncoras” de carreira. As principais, segundo o levantamento, são autonomia e independência; e segurança e estabilidade. Para o autor, a âncora predominante é aquela de que o profissional não abrirá mão mesmo em processos difíceis de tomada de decisão e pode ser identificada a partir de experiências reais.



Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a rotatividade de jovens de 15 a 18 anos no mercado, no período de 12 meses, aumentou 73,5% em dez anos: a taxa passou de 41,2%, em 1999, para 71,4%, em 2009. A conta equivale a dois em cada três brasileiros nessa faixa etária, com carteira de trabalho assinada, trocassem de emprego em um ano.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS