sexta-feira, 13 de abril de 2012

Compare as taxas das maiores instituições do país e saiba como os cortes anunciados pelo BB e pela Caixa podem beneficiá-lo mesmo se for correntista de outro banco

Danielle Brant e Olívia Alonso, iG São Paulo | 12/04/2012 14:53

Foto: Getty ImagesAmpliar
Com juros menor, consumidor tem acesso a crédito mais barato para compras

A redução das taxas de juros pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal não beneficiam apenas os clientes destes dois bancos, que passam a pagar menos pelo dinheiro que tomam emprestado. Quem possui contas nos bancos privados pode transferir suas dívidas à instituição bancária de sua preferência e, assim, pagar juros menores.

Isso é possível graças à portabilidade de crédito, que foi criada em 2006 e voltou a ficar em voga nos últimos dias, com os anúncios de cortes de taxas dos bancos públicos. De um lado, os bancos privados tentam conter a migração de clientes em busca de melhores condições de financiamento. Do outro, os bancos públicos buscam compensar a redução de suas margens com a expansão da base de correntistas. Para especialistas, esse movimento é saudável e quem sai ganhando é o próprio cliente.




“Se o cliente do banco percebe que está pagando uma taxa mais cara que a do mercado, pode transferir o crédito para o banco público em uma taxa menor”, diz Samy Dana, professor de Economia da FGV. A decisão dos bancos públicos de reduzir suas taxas está forçando outras instituições financeiras a fazer o mesmo, comenta Dana. No entanto, até o momento apenas o Banrisul seguiu o exemplo do BB e da Caixa.


Santander, Itaú Unibanco e Bradesco afirmaram ao iG que ainda estão avaliando a possibilidade de reduzir suas taxas. Quem não quiser esperar, pode ter vantagem trocando de instituição financeira.
Para saber se vale a pena avaliar a possibilidade de migrar de um banco a outro, confira na tabela abaixo os juros cobrados pelas cinco maiores instituições bancárias do país para empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial.
BancosCheque EspecialEmpréstimo PessoalCartão de Crédito
Caixa Econômica Federal 7,97%*4,27% (nova taxa) 4,90%**9,47%
Banco do Brasil 8,66%*8,31% (nova taxa) 5,20%** 3,0%
Santander 10,31%* 5,99**Não informa
Bradesco 8,78%* 6,31%** 13,8%***
Itaú 8,87%* 6,76%** Não informa
Fontes: * Dados do Banco Central até 28 de março/ **Procon-SP/***Site do Bradesco
Os números são do Banco Central, do Procon-SP, que fez o levantamento diretamente com os bancos, e das próprias instituições, nos casos das novas taxas anunciadas nos últimos dias.




Como fazer a portabilidade

Para levar o empréstimo a outro banco, basta exigir da instituição original as informações referentes à dívida. Com os dados em mãos, incluindo o valor dos juros, o saldo devedor, o número de parcelas, as garantias e o contrato, o cliente pode se dirigir ao banco com taxas mais baixas e pedir um novo empréstimo. Depois deve voltar ao banco anterior e quitar suas dívidas.

“Pode até dar um certo trabalho ir e vir de um banco para outro, mas o correntista não pode perder a oportunidade de fazer as coisas acontecerem no mundo das taxas estratosféricas,” comenta o consultor financeiro Humberto Veiga.




Uma outra opção sugerida pelo especialista é tentar pedir ao banco atual para cobrar o mesmo valor da instituição que oferece taxas menores. “Depois de ir ao BB ou à Caixa, por exemplo, para fazer os cálculos com o juro mais baixo, o cliente pode voltar ao seu banco original e verificar se eles cobrem a oferta,” diz Veiga.

Quem ainda não tem dívidas, mas pretende tomar um empréstimo, deve ficar atento às novas taxas do Banco do Brasil e da Caixa, anunciadas recentemente, pois são mais vantajosas do que as dos demais grandes bancos de varejo no Brasil.

Veiga chama a atenção dos correntistas para não mudar as condições do empréstimo ou aumentar os prazos na hora da portabilidade. “Se você levar a operação tal qual ela está no banco original (mesmo saldo devedor e mesmo número de parcelas) não há o custo do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras],” alerta.

 

Evite tomar dinheiro emprestado

Quem não tem dívidas não deve pensar em tomar empréstimos para consumir apenas pelo fato de as taxas do BB e da Caixa estarem mais baixas. “Tomar dinheiro para consumo é uma péssima ideia,” diz Veiga. “Para quem ainda não está devendo, antes de mais nada, oriento que não tomem dinheiro emprestado, porque não é o melhor caminho. A menos que você esteja fazendo isso para ganhar, isto é, empreender,” afirma o especialista.

fonte: IG ECONOMIA

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Veja quais são os aventureiros leves do mercado nacional

Com visual chamativo e alguns recursos off-road, modelos são porta de entrada para o mundo dos utilitários esportivos


Jair Oliveira | 11/4/2012 11:10
  • Tudo começou quando a Fiat pensou em aplicar o visual Jeep em um de seus carro de passeio. Naquela época, os carros da respeitada marca norte-americana eram cobiçados pelos consumidores brasileiros, mas a dúvida pairava quanto ao caminho que a fabricante italiana ia seguir. Treze anos depois, cerca de 25 modelos nacionais – alguns já saíram de linha – seguiram os passos da precursora Palio Weekend Adventure, fora outros que levaram esse conceito para países como Alemanha, Itália, China, Japão e até Estados Unidos.

Volkswagen CrossFox
Divulgação
Volkswagen CrossFox
Hoje, no Brasil, temos pouco mais de 20 automóveis com apelo off-road, que vão desde hatches com suspensão elevada, como o Uno Way, até crossovers com porte de SUV, como o EcoSport. iG Carros listou os principais modelos desse nicho e destaca as qualidades, defeitos e o preço de cada um.

Até R$ 45 mil: Os aventureiros de entrada

Parece estranho, mas existe sim um grupo de carros com apelo off-road e preço de carro de entrada. O primeiro deles é o Fiat Uno Way (o novo), que oferece duas opções de carroceria – duas e quatro portas – e motor (1.0 Evo e 1.4 Evo).
O modelo está dentro da proposta com para-choques, moldura dos para-lamas e borrachões das portas em plástico puro. Além disso, a marca italiana também aumentou levemente sua altura em relação ao solo, mas não tente colocar seus pneus na lama, pois você corre o risco de ficar por ali mesmo. Seus preços partem de R$ 27.990 e seu principal concorrente é o Gol Rallye.
Falando nele, o compacto da Volkswagen também prova que consegue apelar na maquiagem. O conjunto já é conhecido: para-choques, borrachões, rodas e ajuste da suspensão da Saveiro Cross, assim como o já "cansado" motor 1.6 8V que desenvolve 104 cv com álcool e 101 cv com gasolina. Aqui o "embelezamento" custa R$ 43.950.
Além desses dois, existe também o Renault Sandero Stepway. Ele usa do mesmo mecanismo que seus concorrentes para atrair olhares. Mas tem alguns diferenciais neste modelo: além de oferecer um amplo espaço interno – principalmente para os passageiros do banco de trás – a Renault disponibiliza uma versão com câmbio automático e o motor 1.6 16V é mais potente que o da Volks (são 107 cv com gasolina e 112 cv com etanol). Os preços começam em R$ 43.990 para o manual e R$ 47.990 para o automático.


De R$ 45 a R$ 55 mil: Classe emergente

Nessa faixa de preço, o consumidor tem boas opções, mas que podem deixá-lo confuso na hora da compra. É possível levar para casa desde um hatch até um "quase" SUV, passando por perua com vocação para encarar trilhas leves e até multivan com protetor de faróis. Este último é um carro que quase ninguém vê nas ruas, já saiu de linha no Brasil e voltou, mas até agora não sabe o que veio fazer em nosso mercado - trata-se do Peugeot Partner Escapade.
Na teoria o modelo concorre com o Fiat Doblò Adventure, mas na prática custa quase R$ 20 mil a menos que o carro italiano. Ele possui protetores nos faróis, borrachões nos para-lamas e para-choque diferenciado, mas em contra-partida está uma geração defasado em relação ao europeu. O motor que equipa essa versão é o 1.6 16V que rende 113 cv e a marca francesa pede R$ 45.700 por ele.
Ainda falando em Peugeot, existe o 207 Escapade. A perua aventureira, que está agonizando em vendas, se diferencia da versão civil pelas alterações na suspensão, uso de máscara negra nos faróis, lanternas translúcidas e plásticos pela carroceria. O conjunto mecânico é o mesmo da multivan da marca e seu preço começa em R$ 46.690.
Por dois mil reais a mais você pode levar o EcoSport. Não é bem um SUV, mas aqui você pode levar algo além de blush, rímel e batom, isso porque o crossover da Ford possui formas que remetem a utilitários esportivos da década de 90. Além disso, o modelo tem duas opções de motor (1.6 e 2.0), câmbio (manual de cinco e automático de quatro marchas) e ainda oferece a opção de tração 4WD. Os preços começam em R$ 48.490, mas vale lembrar que o carro muda nos próximos meses, então fique esperto no desconto.
Seguindo o mesmo conceito do crossover norte-americano tem um francês que vira e mexe ameaça o seu trono. Estamos falando do Renault Duster, o primeiro concorrerente direto do Eco. O carro possui o mesmo conjunto mecânico do Sandero Stepway, também tem opção de câmbio automático, além da tração 4WD e seu preço inicial é de R$ 51.800.
Peugeot 207 Escapade
Divulgação
Peugeot 207 Escapade
Saindo dos crossovers compactos e indo para os familiares metidos a valentes, temos opções interessantes, começando pelo Citroën Aircross. O modelo tem um jeito “quadradão”, mas que não chega a ser feio. O interior é moderno, o motor é o já conhecido 1.6 16V do C3 e, além disso, a minivan ainda pode receber câmbio automático de quatro marchas. Seu preço começa em R$ 54.350.
Diferente do modelo francês, a Fiat Idea Adventure é o modelo que mais se atreve de fato a entrar na lama, isso se o carro estiver equipado com o sistema Locker (bloqueio de diferencial). Além disso, ele é todo “plastificado” e tem um pneu (nada prático, é verdade) pendurado na tampa do porta-malas, o que ressalta sua imagem off-road. O veículo conta com suspensão elevada, bússola e inclinômetros e, além disso, é o único dessa listagem que possui teto solar panorâmico (opcional). O preço parte de R$ 54.890.
Permanecendo na linha Adventure, vamos falar agora da gênesis desse nicho, o Fiat Palio Adventure. Lançado em 1999 e com três plásticas no histórico, o modelo italiano tem fãs fieis. O veículo também pode ser equipado com o sistema Locker e tem à sua disposição a transmissão automatizada Dualogic. A Fiat pede R$ 54.580 pela Weekend maquiada, mas esse preço pode subir para quase R$ 65 mil completa.
Ainda nessa faixa de preço tem o CrossFox, que é um bom exemplo de como se deve fazer a parte estética de um carro comum se parecer um fora de estrada. O modelo, que foi reestilizado em 2009, teve como fonte de inspiração, além da nova geração do Polo, a linha “Cross” vendida na Europa. A receita não foi alterada em relação ao modelo lançado em 2005: suspensão elevada, estepe dificultando a abertura do porta-malas, borrachões nos para-lamas, parte do para-choque dianteiro em plastico preto e o traseiro com apliques que imitam aço escovado. O preço cobrado pelo modelo é de R$ 50.530.


Acima de R$ 55 mil: concorrentes do Tucson

No meio termo entre minivan e perua off-road está a Volkswagen SpaceCross. Ela usou da receita do CrossFox - conjunto mecânico, apetrechos visuais (menos estepe na tampa do porta-malas) e a sacada de suspensão elevada - para tentar vender alguma coisa. Tentou, mas até agora não mostrou o que a marca queria ver. Ela até vem bem equipada, mas o preço cobrado por ela não ajuda muito - R$ 58.735.
Fiat Doblò Adventure
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Fiat Doblò Adventure
Concorre com o carro alemão o Nissan Livina X-Gear que custa R$ 55.990. Por esse valor, o modelo já traz diversos itens de série, como ar-condicionado digital, bancos em couro e vidros, travas e retrovisores elétricos. Ele é equipado com o motor 1.8 16V que desenvolve até 126 cv com etanol, mas tem um detalhe: esse modelo só pode ser adquirido com câmbio automático.
Fechando a listinha, apresentamos o aventureiro mais caro de todos. Partindo de R$ 65.260, o Fiat Doblò Adventure é de longe o carro mais versátil deste guia de compra. O carro possui porta-malas de mais 600 litros, junto com o Idea, oferece o motor mais potente do nicho, o E-torQ 1.8 16V de 132 cv com etanol e 130 com gasolina, além de poder ser equipado com o sistema Locker. De série traz trio elétricos, airbag, ABS com EBD e sexto assento suplementar. Com todos os opcionais o valor do utilitário pode chegar a quase R$ 73 mil, preço pedido por um Mitsubishi Pajero TR4, por exemplo.


Lá fora...


A moda começou no Brasil, mas se espalhou pelo mundo. Se você fizer uma breve pesquisa na internet encontrará modelos com apelo off-road sendo comercializados na Europa, Japão e China, por exemplo. Entre eles estão Volkswagen CrossPolo e CrossGolf, Fiat Panda Cross e Sedici e os chineses Brilliance FRV Cross e Geely LC GX2 (conhecido por lá como Panda).

Fonte: IG Carros

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Bancos têm margens para reduzir juros, dizem economistas

Instituições bancárias privadas poderiam seguir exemplo do BB e da Caixa sem prejudicar seus resultados e sem precisar exigir contrapartidas, comentam os especialistas

Danielle Brant e Olívia Alonso, iG São Paulo | 11/04/2012 05:55


Foto: Getty ImagesAmpliar
Para especialistas, bancos privados têm margens para diminuir spread

Após os anúncios de cortes de juros da Caixa Econômica Federal e do Banco Brasil, os bancos privados afirmam estar avaliando a possibilidade de seguir o exemplo e cortar suas taxas. Na opinião de economistas, as instituições bancárias têm, atualmente, condições de reduzir seus spreads (a diferença entre os juros pagos como rendimento aos correntistas e o cobrado para emprestar o dinheiro de seus clientes) e cobrar juros menores dos clientes.

Veja também: Bancos privados pedem redução de impostos para baixar juros

Antes de anunciar qualquer corte, entretanto, os bancos levaram um pacote de pedidos ao governo, na última terça-feira, como uma contrapartida para reduzirem seus spreads. Os pedidos incluem a solicitação de redução de tributos e o pedido de permissão para exigir mais garantia dos clientes. “Os bancos podem estar aproveitando a situação para andar com o pires na mão,” diz o economista Ivo Barbiero, presidente da empresa de análise de crédito proScore. Na opinião dele, os bancos teriam a possibilidade de reduzir suas taxas e, ainda assim, manter suas operações rentáveis. "Os lucros que eles vêm registrando mostra isso," diz.

O analista de bancos Luís Miguel Santacreu, da Austin Ratings, concorda que as instituições têm margem para cortar os juros. Na opinião dele, os bancos não querem abrir mão de seu spread, mas estão pressionados a cortar suas taxas. A decisão dos bancos públicos de reduzir seus juros força os privados a diminuir o spread, na medida em que o consumidor vai preferir tomar crédito nas instituições que oferecerem as melhores condições, acrescenta o professor de Economia Samy Dana, da FGV.

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, reforçou a opinão dos economistas ao destacar, na última segunda-feira, que a Caixa tem margem líquida para reduzir taxas para pessoa física e micro, pequenas e médias empresas. “A Caixa pode fazer isso porque desde 2003 tem crescido de maneira consistente”, ressalta o executivo. “Estamos usando essa margem para estreitar o relacionamento com o cliente”, afirmou após anunciar os cortes de juros do banco.

Além de considerar que os spreads dos bancos poderiam ser comprimidos, os economistas afirmam que juros menores não elevam o risco de inadimplência, o que contraria argumentos das instituições bancárias. Um dos pedidos dos bancos ao Ministério da Fazenda - o pacote de requisições foi apresentado por Murilo Portugal, presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) - foi a permissão de usar reservas de previdência de clientes como garantia para empréstimos, como uma forma de segurança contra os maus pagadores. Economistas dizem, entretanto, que não há relação entre redução de juros e aumento de inadimplência.

Leia mais: Caixa corta juros de cheque especial e cartão de crédito
Banco do Brasil coloca mais R$ 43 bi em linhas de crédito

“O juro menor eleva os volumes de crédito, mas não existe correlação entre inadimplência e volumes. Os atrasos de pagamentos estão mais relacionados com a taxa de juro alta,” afirma Alberto Borges Matias, professor titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto. Samy Dana acrescenta que quanto maior o risco de calote, mais juros o banco tem que cobrar para ter lucro. “Por isso, conforme a dívida fica mais barata, mais chance o cliente tem de pagá-la”, diz.

Essa equação só fica desequilibrada caso os bancos públicos flexibilizem seus critérios para concessão de crédito. “Se for menos criterioso para conceder o crédito, você pode aumentar a inadimplência”, destaca Dana. O analista da Austin Ratings concorda: “é preciso preservar os critérios de risco. Se o banco mantiver a política de crédito, a inadimplência não aumenta”, afirma.

Veja mais: Ações de bancos sofrem com pacotes do BB e da Caixa

Fonte: IG Economia

terça-feira, 10 de abril de 2012

Vendas de imóveis novos em SP sobem 12,8% em fevereiro ante 2011

Em relação a janeiro deste ano, as vendas quase dobraram, com alta de 97,5%

Reuters | 09/04/2012 09:34


    As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo cresceram 12,8% em fevereiro na comparação com o mesmo mês em 2011, somando 2.109 unidades, informou nesta segunda-feira o sindicato da habitação na capital paulista (Secovi-SP).


Já em relação a janeiro deste ano, as vendas quase dobraram, com alta de 97,5%.

No primeiro bimestre, as vendas acumularam expansão de 17,7% sobre o mesmo período de 2011, totalizando 3.177 imóveis. Em Valor Geral de Vendas (VGV), os dois primeiros meses movimentaram R$ 1,4 bilhão, volume 13,1% superior ante igual intervalo do ano passado.
A entidade estima crescimento de 3,5% a 5% em 2012 em VGV em relação ao ano passado.

Os imóveis de dois e três dormitórios responderam por 57% e 30,7% do total vendido em fevereiro, respectivamente.

A velocidade de vendas -medida pela relação de venda sobre oferta- foi de 10,3% no segundo mês do ano, enquanto nos 12 meses até fevereiro ficou em 59,6%.

Já os lançamentos em fevereiro caíram 52,3% sobre o mesmo mês do ano passado, porém mais que dobraram em relação a janeiro, para 1.383 unidades.

Segundo o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, os dados confirmam as previsões de ajuste do mercado às novas condições, "depois de período de crescimento proporcionado por um cenário econômico exuberante nos últimos anos".

FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sony pretende cortar 10 mil empregos globais até dezembro

Metade dos cortes será nos segmentos de produtos químicos e de operações de LCD

AE | 09/04/2012 05:12

A Sony planeja cortar um total de 10 mil empregos em todo o mundo, ou cerca de 6% de sua força de trabalho, possivelmente até o final deste ano, informou hoje o jornal "Nikkei", citando fontes próximas ao assunto. Metade desses cortes será a partir da consolidação do segmento de produtos químicos da empresa e das pequenas e médias operações de LCD.

A companhia japonesa sofreu seu quarto prejuízo líquido trimestral seguido no ano fiscal encerrado em março, em grande parte devido à queda em seus negócios no núcleo de televisores. O presidente Howard Stringer e seis outros executivos que atuaram como diretores no ano fiscal de 2011 devem abrir mão de seus bônus para assumir a responsabilidade.

No final de março de 2011, a Sony tinha 168,2 mil empregados no grupo. Para os próximos cortes, ainda não está claro quantos vão acontecer no Japão e quantos serão feitos nas unidades do exterior. Espera-se, contudo, que eles abranjam vários departamentos na matriz e nas subsidiárias, incluindo aqueles envolvidos no desenvolvimento, produção, vendas e administração. As informações são da Dow Jones.

FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 8 de abril de 2012

Aproveite o feriado para fazer sua declaração do Imposto de Renda

Prazo para entregar o IR termina no dia 30; segundo a Receita, mais de 18 milhões de contribuintes ainda têm que prestar contas com o Leão

iG São Paulo | 06/04/2012 05:22
Foto: Getty ImagesAmpliar
Aproveite o feriado da Páscoa para preencher a declaração do Imposto de Renda


Falta menos de um mês para terminar o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda 2012, ano-calendário 2011. Este ano, a Receita calcula que 25 milhões de contribuintes precisarão preencher o formulário, mas, segundo os dados mais recentes do Fisco, somente 6,5 milhões já se livraram dessa pendência. Então se você é um dos 18 milhões de brasileiros que ainda precisam enviar seu IR, aproveite o feriado da Páscoa para acertar suas contas com o Leão.

Em primeiro lugar, organize-se para não errar o preenchimento do formulário. Reúna todos os documentos e comprovantes necessários para realizar a declaração. Isso é fundamental para não haver qualquer informação incorreta que possa levar o contribuinte a ficar preso na malha fina.


Se você ainda tem dúvidas em relação ao IR, confira o guia que o iG preparou com o passo a passo de como preencher cada campo do formulário.

Fique atento também aos prazos para declarar o IR. Quem atrasar a entrega do formulário estará sujeito ao pagamento de multa que pode variar de R$ 165,74 a 20% do imposto devido. E vale lembrar que quanto antes você fizer a declaração, mais cedo receberá a restituição.

Este ano, é obrigado a prestar contas ao Fisco o contribuinte que teve rendimentos tributáveis maiores que R$ 23.499,15 em 2011. Aqueles que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil, também devem prestar contas ao Fisco. O contribuinte precisa enviar a declaração pela internet, utilizando o programa disponível no site da Receita ou por meio de disquete, nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal.

Caso você tenha alguma dúvida sobre como declarar ações e outros investimentos, aluguel, despesas com saúde ou empregada doméstica, acesse a página especial do iG. Caso tenha perguntas, envie para o e-mail imposto_renda@ig.com.br. Os consultores da IOB Folhamatic tirarão as dúvidas, e as respostas serão publicadas no portal, de acordo com o tema a que dizem respeito, e não serão enviadas por e-mail.

Se, após preencher a declaração, você quiser corrigir alguma informação, faça a retificação pela internet, por meio do programa Receitanet ou pelo aplicativo "Retificação online", disponível no site da Receita Federal, em disquete, nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal localizadas no País, caso pretenda fazer as correções até 30 de abril.

FONTE: IG ECONOMIA

BC quer criar ranking para consumidor comparar spread

Governo aumenta pressão sobre bancos privados para reduzir o custo dos empréstimos

AE | 08/04/2012 09:43

O governo resolveu aumentar a pressão sobre os bancos privados para reduzir o custo dos empréstimos oferecidos aos clientes. Depois de a presidente Dilma Rousseff ter reclamado que o nível das margens cobradas nessas operações, o spread bancário, é "tecnicamente de difícil explicação no Brasil", agora é a vez de o Banco Central entrar na briga.

- LEIA TAMBÉM: Bancos privados são avaros no crédito, diz Pimentel

- E MAIS: Apesar da queda da Selic, juro ao consumidor segue alto

A instituição estuda criar um ranking para revelar a margem cobrada por banco e, assim, mostrar quem ganha mais com os financiamentos. Em meio ao aperto, banqueiros se reúnem novamente com o governo nesta semana e apresentarão propostas iniciais para reduzir o juro.

Após cobrança aos presidentes dos cinco maiores bancos no Brasil - Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander - em reunião no fim de março, banqueiros voltam ao Ministério da Fazenda nos próximos dias para apresentar ideias do que pode ser feito para reduzir o spread, especialmente para as pessoas físicas.

O segundo encontro entre banqueiros e governo ocorre sob pressão crescente. Além da posição explícita da Fazenda em cobrar solução para o problema, o Banco Central decidiu ser mais "proativo" na discussão. A criação do ranking de spreads, nos mesmos moldes do sistema que compara o juro nas operações de crédito, é um dos exemplos dessa mudança de comportamento.
O instrumento revelaria as diferentes margens dos bancos nos empréstimos e poderia ser uma arma para consumidores pressionarem instituições a cortar o juro. O tema é acompanhado de perto pela presidente Dilma Rousseff.

No início de 2009, o governo chegou a estudar a criação do ranking. O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva era simpático à ideia, assim como integrantes do Ministério da Fazenda. O BC, porém, resistiu, e a proposta acabou não prosperando. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: IG ECONOMIA