segunda-feira, 14 de maio de 2012

AS MELHORES TAXAS DE JUROS PARA IMÓVEIS.

Está planejando comprar uma casa própria?

Veja dicas e saiba quais são os bancos que oferecem as melhores taxas.

Conheça também casos em que os juros podem variar de acordo com cada cliente

Caixa continua com menores cobranças, mas cliente pode melhorar condições do empréstimo em qualquer banco se for correntista antigo ou possuir investimentos

Thatiane Faria Barroso, especial para o iG |
Foto: Getty ImagesMenor taxa para imóvel de mais de R$ 500 mil é 8,8% ao ano + TR
Apesar do corte nas taxas de juros em diversas modalidades de crédito, feito por bancos do País desde o mês passado, a categoria habitacional ficou intocada em quase todos eles. Com exceção da Caixa Econômica Federal, que anunciou a queda nos juros imobiliários, de até 21%, Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander ainda tratam com cautela essa questão.


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De acordo com informações do Banco do Brasil, a instituição está sempre estudando alternativas para melhorar as condições do Crédito Imobiliário, mas com as alterações na remuneração da poupança, o assunto está em discussão, por enquanto. Hoje, entre as instituições citados acima, o banco possui uma das melhores taxas de juros para o financiamento de imóveis, perdendo apenas para a Caixa.

Para alguém que quer comprar imóvel residencial, com custo inferior a R$ 500 mil, valor que se encaixa dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), e pode dar uma entrada de cerca de 20% do total, a melhor taxa de juros possível do Banco do Brasil seria de 8,4% ao ano mais a TR (Taxa Referencial). Se o imóvel custar mais que R$ 150 mil, o percentual chega a 10% ao ano. Já o Bradesco oferece taxa de 8,9% ao ano, para o mesmo perfil até 10,5%, enquanto os mesmos números do HSBC estão entre 9,5% e 10,75% ao ano nas condições semelhantes.


Imóvel de até R$ 500 mil
Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
Banco do Brasil 8,4% + TR
Bradesco 8,9% + TR
HSBC 9,5% + TR
Itaú Unibanco 11% + TR
Santander 11% + TR
Caixa 7,8% + TR

Os bancos Itaú e Santander trabalham com médias de juros de 11% ao ano em geral. O Itaú ainda oferece um tipo de crédito cuja taxa começa em 11,5% ao ano e passa a ser 10,35% após 36 meses de financiamento. Lembrando que a TR deve ser somada a todas as taxas, como foi explicado no exemplo do Banco do Brasil.

Para esse mesmo valor de imóvel, a Caixa cortou as taxas de juros de 10% ao ano para até 7,8% mais a TR, dependendo do grau de relacionamento do cliente com o banco. Esses novos percentuais passaram a valer no último dia 4 de maio.



Veja ainda: Planeje-se para aproveitar os cortes das taxas de juros



Imóvel de R$ 500 mil ou mais

Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
Banco do Brasil 11% + TR
Bradesco
11% + TR
HSBC
11% + TR
Itau Unibanco
11% + TR
Santander
11% + TR
Caixa
8,8% + TR

Quando o perfil muda, aumentando o valor do imóvel para mais de R$ 500 mil, as taxas também sobem. O Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander cobram juros de 11% ao ano mais a TR para financiamentos desse tipo. No HSBC é possível encontrar também uma outra linha, cujos juros chegam a 12,68% mais a TR, e o Itaú, assim como no perfil anterior, tem uma opção na qual os juros podem diminuir após 36 prestações.

Já a Caixa oferece juros de até 8,8% ao ano mais TR, taxa que antes da redução anunciada mês passado, era de 11%.

Além do Banco do Brasil, o HSBC também informou, por meio de sua assessoria de imprensa, estar estudando possíveis alterações nas taxas para o futuro. Já o Bradesco, Itaú e Santander evitaram fazer qualquer tipo de previsão sobre os números.


Leia também: Caixa reduz juros para crédito imobiliário em até 21%


Taxas variam de acordo com cliente

Um ponto importante na hora de escolher seu crédito imobiliário é que cada banco negocia uma taxa para um determinado tipo de cliente. Entre os itens que podem diminuir os juros de um financiamento estão:
- Ser cliente e receber salário no banco
- Possuir investimentos, títulos de capitalização realizar pagamentos no prazo na instituição
- Ter uma renda mais alta
- Buscar imóvel com valor mais baixo (menos de R$ 150 mil)


Os bancos também possuem uma cota máxima de comprometimento da renda do comprador para ser utilizada no pagamento das parcelas do crédito imobiliário. No geral, pode-se gastar 30% da renda líquida mensal da pessoa ou do casal, o que significa que se o seu salário é R$ 5 mil, apenas R$ 1,5 mil poderá ser revertido para pagamento das prestações. E o prazo máximo chega a 30 anos para quitar todo o valor.

Algumas instituições também oferecem taxas pós-fixadas, que não variam conforme a TR. Pode-se optar por pagar sempre o mesmo percentual de juros, porém ele costuma ser mais alto do que a taxa prefixada, com parcelas atualizáveis, como os exemplos acima. No entanto, o melhor é conversar com o gerente do banco para saber se esta é a melhor opção para o seu caso.


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Tarifas extras

Mais um cuidado essencial para quem está querendo comprar um imóvel é verificar as outras taxas cobradas no financiamento, como os seguros, tarifas de avaliação e taxa de administração do contrato.

Os seguros MIP (morte e invalidez permanente do usuário) e DFI (danos físicos ao imóvel), por exemplo, têm custos que podem variar de acordo com a seguradora, idade do comprador e valor do imóvel. Na Caixa, para um imóvel de R$ 300 mil, o custo efetivo do seguro habitacional é de 4% ao ano. No Itaú, o percentual é de 3,8% ao ano em um imóvel de R$ 300 mil, para um comprador de 30 anos e renda de R$ 7 mil. No HSBC, com a Allianz como seguradora, o mesmo número é de 2%, segundo simulação de crédito feita no site do banco.

A recomendação dos bancos, caso a compra seja feita por um casal, é informar a maior idade entre os cônjuges.

Veja também: Redução de juros da CEF frustra consumidores em Feirão

As tarifas de avaliação dos bens recebidos em garantia também variam entre as instituições financeiras. No Bradesco, ela custa R$ 800. No Banco do Brasil sobe para um total de R$ 850. No Santander chega a R$ 990 e no Itaú R$ 1.215.

Já a taxa de administração do contrato é de R$ 25,00 ao mês na maioria dos bancos.
Portanto, deve-se ficar sempre atento ao CET (Custo Efetivo Total) dos financiamentos, percentual que embute tarifas, seguro e outros custos envolvendo o crédito naquela determinada situação e banco.

Os interessados em saber valores dos juros, CET entre outras despesas para algum caso específico, podem fazer simulações de crédito nos sites dos bancos. Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander possuem essa ferramenta on-line, permitindo que o comprador coloque sua idade, renda, valor do imóvel, entre outras informações, e apresenta um cálculo básico sobre os gastos e prestações a serem pagas.

Confira a página de Finanças Pessoais

fonte: IG ECONOMIA

domingo, 13 de maio de 2012

Montadoras prometem juro zero para se livrar de estoques

Em abril, revendas e fabricantes fecharam o mês com 366,6 mil veículos em estoques, o equivalente a 43 dias de vendas

AE | - Atualizada às
Montadoras tentam desovar parte dos estoques de veículos que está nas fábricas e nas revendas com ofertas, a partir desse fim de semana, de juro zero para vários modelos. O valor da entrada, porém, continua elevado - metade do preço do carro -, em razão da alta inadimplência registrada nos últimos meses. Bancos privados também reduziram taxas para financiamento de veículos.

Revendas e fabricantes encerraram abril com 366,5 mil veículos em estoque, o equivalente a 43 dias de vendas, maior nível desde o fim de 2008, no auge da crise financeira global. Esse quadro está levando várias montadoras a reduzirem a produção com férias coletivas ou redução de jornada de trabalho.
Foto: AE/Sérgio CastroApesar dos juros baixos, montadoras ainda pedem entradas elevadas
A francesa Renault oferece a partir de hoje a maioria dos modelos da marca com juro zero, em 36 parcelas, e entrada de 50% do valor do carro (Logan) e 60% para os demais (Sandero, Symbol, Mégane, Fluence e Duster). Para Clio, Kangoo e Master, o juro é de 0,99% ao mês na compra em 24 parcelas (com entrada de 50%) e de 1,19% em 60 meses e entrada de 40%. A promoção vale até o fim de maio.

A Volkswagen inicia campanha para todos os modelos da linha Gol, vendidos em 12 prestações sem juros e entrada de 50% do valor do produto. O banco da montadora também oferece modelos em 60 vezes sem entrada, mas nesse caso o juro é de 1,23% ao mês.

A Peugeot vende o modelo 207 com taxa mensal de 0,49% - são 36 parcelas de R$ 498,70, mais entrada de R$ 18 mil (55% do valor do carro). A Honda cobra 0,99% de juro para modelos da marca, também com entrada de 50% e o resto em 24 parcelas.

Ontem, a Caixa Econômica Federal e o PanAmericano anunciaram uma linha de crédito promocional para veículos novos com taxas a partir de 0,97% ao mês e prazos de até 60 meses. A linha é oferecida em todas as concessionárias que operam com essas instituições e não é necessário ser cliente de uma delas.

"A iniciativa tem o mérito de apoiar o segmento para alavancagem das vendas que se mostram menos vigorosas nos últimos meses", diz nota assinada pelo presidente do PanAmericano, José Luiz Acar Pedro.

O diretor da revenda Volkswagen Amazon, Marcos Leite, diz que os bancos continuam restritos na aprovação do crédito e só liberam "as fichas boas" - de cliente que não têm histórico de inadimplência e nem boa parte da renda já comprometida, por exemplo com compras no cartão de crédito.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

fonte: IG ECONOMIA

sábado, 12 de maio de 2012

Semestre será um dos piores para a indústria, diz governo

Ministério do Desenvolvimento diz que é difícil falar em competitividade no cenário atual

AE |
O primeiro semestre será um dos piores da história para a indústria brasileira, afirmou, nesta sexta-feira, o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria (MDIC), Alessandro Teixeira. "Falar em competitividade no cenário atual é difícil não só para o Brasil, mas para todos os países industrializados", disse Teixeira, citando a desaceleração do comércio exterior da China como uma preocupação geral. Teixeira participa do seminário Política Industrial no Século 21, no BNDES, no Rio de Janeiro.

Indagado sobre o efeito da recente disparada do dólar sobre o setor industrial, Teixeira disse que ela beneficiará vários segmentos, mas para aqueles que dependem da importação de insumos haverá certamente algum comprometimento da cadeia.

"Não existe câmbio de equilíbrio. Quem disser que há um câmbio de equilíbrio está mentindo", afirmou. "O câmbio bom depende do segmento". Para o secretário, a questão crucial para a indústria é a redução da volatilidade cambial, que permite ao setor privado se planejar para investir.

O executivo do MDIC citou setores que vinham sofrendo concorrência desleal de produtos importados, como calçados, confecções e cerâmica, como os que já têm sentido impactos positivos do dólar mais valorizado e melhorado sua competitividade.

Apesar do cenário global confuso e dos pífios resultados da indústria nacional, Teixeira diz que se mantém otimista em relação à evolução das exportações e da indústria. "Continuo afirmando que este deve ser um dos piores semestres que a indústria deverá ter com certeza. Mas, ainda assim, mesmo sendo um semestre difícil, porque é difícil para a indústria mundial, para a indústria brasileira, eu tenho sido muito otimista com os resultados que temos apresentado, no crescimento da indústria internamente, no crescimento das exportações".

Até o primeiro quadrimestre, as exportações nacionais cresceram 4,5%, o que seria um indicativo frente à projeção do MDIC de alta de 3,1% das vendas externas em 2012. A estimativa, entretanto, é muito inferior ao crescimento de 26% conseguido pelas exportações em 2012.

O cenário global explica a distância entre as previsões para os dois anos acredita Teixeira. "A grande diferença este ano é o problema da desaceleração da economia internacional".

fonte: IG ECONOMIA

sexta-feira, 11 de maio de 2012

A partir de hoje (30/4), tirar visto para os EUA fica mais rápido e mais barato

A partir desta segunda-feira (30) o brasileiro que quiser solicitar o visto norte-americano vai gastar menos tempo e dinheiro. Os gastos para emissão do documento, que chegavam a R$ 350, ficarão em torno de US$ 160 (aproximadamente R$ 280) com a cobrança de uma única taxa. A redução de gastos faz parte de um novo processo de concessão de vistos que inclui também a busca pela redução no tempo do agendamento e das entrevistas.

Atualmente, a média de espera entre a solicitação e a emissão do visto é de até 40 dias. A expectativa, segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, é que as mudanças ajudem a reduzir esse tempo para cerca de 20 dias.

O agendamento da entrevista passa a ser feito pelo novo site do Consulado (http://brazil.usvisa-info.com), que entre no ar nesta segunda (30). Em seguida, a embaixada enviará um e-mail detalhando os procedimentos para a obtenção do visto. A entrevista será exigida para quem estiver tirando o visto pela primeira vez ou em casos excepcionais.

A mudança nos serviço de concessão de vistos faz parte de um novo acordo dos EUA com o Brasil, visando facilitar a entrada dos brasileiros no país. Só em março deste ano foram concedidos 115 mil vistos, 62% a mais do que o registrado no mesmo período de 2011. A Embaixada dos Estados Unidos informou que a expectativa é agilizar atendimentos e aumentar o número atual.

A próxima etapa das mudanças começa no dia 7 de maio, quando serão inaugurados Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) em Brasília, em Belo Horizonte, em Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo.


MUDANÇA NOS VISTOS

Em 2010, o visto americano passou a ter validade de 10 anos e não mais de 5 para viagens de turismo e de negócios realizadas por brasileiros. Já em janeiro deste ano, os EUA decidiram tornar mais rápida a concessão de vistos para brasileiros. Agora, menores de 16 anos, maiores de 66 anos e quem estiver renovando vistos de negócios e turismo (B1 e B2), trânsito (C1/D), estudante acadêmico (F) e estudante de escola técnica (M) com visto anterior expirado nos últimos 48 meses passarão por um processo simplificado
A abertura desses centros em mais capitais facilita a vida de quem deseja apenas renovar o visto, já que nesse caso, não haverá necessidade de deslocamento para outras cidades.
Nesses centros serão coletados os dados biométricos dos solicitantes. Os interessados em obter o visto que tenham menos de 15 anos e mais de 66 não precisam colher impressões digitais, mas devem entregar fotos 5x7.

As mudanças nos serviços de concessão de vistos a brasileiros incluem ainda a abertura de mais dois consulados: um em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e o outro em Belo Horizonte, Minas Gerais, até o final de 2013.



fonte: UOL

Facebook admite não ter faturamento esperado com versão para celular

"Eles são tão lentos quanto o Google para redes sociais", diz especialista em tecnologia

AE |
Às vésperas de seu IPO (oferta inicial de ações), o Facebook admitiu não ter o faturamento esperado com a sua versão para celulares, justamente onde o crescimento da rede social tem sido maior nos últimos meses. Ao mesmo tempo, a gigantesca rede social decidiu inovar ao lançar uma loja de aplicações (apps) para aparelhos móveis e acertar uma parceria com a Microsoft envolvendo o mecanismo de buscas Bing.
Foto: Justin Sullivan/Getty ImagesFacebook sofre para acompanhar Apple e Google em publicidade nos dispositivos móveis

"Acreditamos que o aumento no uso do Facebook em aparelhos móveis contribuiu para a recente tendência de crescimento no número de usuários diários ser mais rápido do que o nosso faturamento com publicidade", diz documento da empresa apresentado para a realização do IPO, previsto para acontecer ainda em maio.

A dificuldade em conseguir gerar receitas por meio de publicidade em celulares tem sido o calcanhar de Aquiles do IPO, com investidores ao longo de toda a semana questionando o CEO, Mark Zuckerberg, e seu braço direito, Sheryl Sandberg, sobre como eles pretendem superar este obstáculo. Ao todo, o Facebook possui cerca de 900 milhões de membros.

Destes, 488 milhões se conectam à rede social também ou apenas pelo celular e o número não para de crescer. Não há, até agora, uma solução clara para este problema, descrito como a "kryptonita" de Zuckerberg pelo analista Mathew Ingram, que mantém um blog de tecnologia no site da revista Bloomberg Business Week.

Nos últimos anos, o Facebook desenvolveu uma série de mecanismos para atrair anunciantes em seu site, mas ficou para trás no mercado de celular. O especialista em tecnologia Eric Jackson, em artigo na Forbes, afirma em tom alarmista que o Facebook não está preparado para a era do uso da web em celulares. "Levando em conta a demora do Facebook para entrar no mundo da telefonia móvel, dá para prever que eles serão tão lentos quanto o Google para redes sociais", escreveu, deixando de ser uma estrela da tecnologia como já aconteceu com o Yahoo e a AOL.

Os novos produtos têm sido lançados diretamente em forma de apps para celulares, como o Instagram, adquirido recentemente por US$ 1 bilhão pelo Facebook. Poucas start ups do Silicon Valley se concentram no desenvolvimento de sites. Uma das saídas paralelas para resolver este obstáculo foi o lançamento de uma loja de aplicações para celular ontem. O nome será App Center. Diferentemente de suas rivais, como a App Store, da Apple, esta iniciativa não terá o objetivo de ganhar dinheiro, mas de disponibilizar aplicações que sejam diretamente ligadas ao Facebook, com o uso do login para a rede social.

Desta forma, a empresa de Zuckerberg tentaria manter, nos aparelhos móveis, o mesmo controle que já possui nos computadores. Em outra ação anunciada ontem, o Facebook fez uma parceria com a Microsoft para fortalecer o Bing, um mecanismo de buscas que compete com o Google e passará a ter ligações com a rede social.

Neste mês, será realizado o IPO da empresa. O preço das ações deve variar entre US$ 28 e US$ 35. Caso obtenha sucesso na oferta, o Facebook terá um valor de mercado entre US$ 77 bilhões e US$ 96 bilhões. Ao todo, Zuckerberg espera levantar cerca de US$ 10,6 bilhões ao abrir o seu capital na bolsa. (Gustavo Chacra, correspondente)

fonte: IG ECONOMIA

“Daqui a um mês vamos reavaliar os juros”, afirma Caixa

Banco sinaliza com novos cortes nas taxas se reduções já realizadas baterem a meta de "roubar clientes" de concorrentes

Nivaldo Souza, iG Brasília |
Após realizar ontem uma nova redução em taxas de juros, a Caixa Econômica Federal promete manter o ritmo de queda nas alíquotas de empréstimos e financiamentos dentro do Programa Melhor Crédito. “Daqui a um mês vamos avaliar os resultados para ver se houve crescimento da base de clientes em escala e novos negócios (para fazer novos cortes nos juros)”, afirma o diretor de pessoa jurídica, Roberto Derzie.

Em entrevista ao iG Economia, embora evite formalizar a promessa, o executivo sinaliza que “não está na hora da diretriz recuar” na direção de reduzir as alíquotas. Ele indica que o crescimento de 39,2% na concessão de crédito no primeiro mês do Caixa Melhor Crédito respalda uma nova investida contra os juros. “O primeiro balanço sinaliza que estamos na trajetória esperada”, avalia Derzie. “E não vamos voltar atrás e aumentar taxas que já baixamos”, afirma.




A postura agressiva contra os juros além de atender demanda expressa da presidenta Dilma Rousseff, como parte da estratégia do Planalto para pressionar a queda no spread do sistema financeiro, é acompanhada pela meta interna de ampliar o número de clientes. “Estamos em numa trajetória onde podemos duplicar a base de clientes”, garante.

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, disse recentemente que a meta é somar 2 milhões de novos clientes até o final deste ano.



Portabilidade para empresas
A oferta de taxas menores sobre o crédito e o financiamento ganha, assim, peso para "roubar" clientes de concorrentes interessados na portabilidade que garante ao consumidor o direito de migrar de banco. "É muito caro roubar um cliente de outro banco", observa o diretor da Caixa.

As portabilidade empresarial também é alvo da investida do banco. Segundo Derzie, as empresas já aumentaram em 1.300% a contratação de crédito após a redução nos juros de linhas de capital de giro iniciada em abril, atingindo cerca de R$ 3,6 bilhões em volume de negócios.

Não à toa, a Caixa apresentou ontem alíquotas menores para antecipação de recebíveis de cartões de crédito (passa de 1,36% para 1% ao mês) de olho em empresas do ramo de varejo. Para atrair as contas de cartões usados pelos consumidores para pagar suas compras, o banco está oferecendo isenção de taxas por seis meses sobre o custo da operação de cobraça efetuada por empresas. Além disso, por três meses não irá cobrar o valor exigido para instalar a máquina necessária para o cliente pagar com cartão. “Queremos trazer novas empresas do comércio varejista para a Caixa”, diz Derzie.
O movimento acompanha o aumento na disposição de capital de giro, recurso emprestado para que a empresas tenham dinheiro à mão para administrar seu fluxo de caixa. A linha foi turbinada em R$ 8 bilhões em abril. “Estamos com um nível de R$ 200 milhões por dia em limite de crédito só no produto capital de giro”, conta.

A inadimplência temida pelos bancos privados, segundo ele, não é um risco. “Esse aumento não existiu na Caixa (desde a redução nos juros)”, garante o diretor.

fonte: IG ECONOMIA 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Planeje-se para aproveitar os cortes das taxas de juros

Antes de tomar empréstimos e sair às compras, o consumidor deve pesquisar e fazer algumas contas. Veja dicas de especialistas

Thatiane Faria Barroso, especial para o iG |
Foto: Getty ImagesAntes de fechar o financiamento, consumidor precisa ter certeza de que vai conseguir pagar
A recente redução nas taxas de juros de diversos bancos no País deve ser analisada com cuidado. Antes de ser considerada uma oportunidade para comprar aquele tão desejado carro, a casa própria ou mesmo algum outro produto que não estava na programação da renda mensal. Especialistas aconselham a ter paciência, fazer as contas e pesquisar muito antes de iniciar um crédito, principalmente se já estiver endividado com outros financiamentos.

“Antes de tudo é preciso pensar: o que estou querendo comprar agrega valor a minha vida? Eu preciso daquilo?”, aponta Reinaldo Domingos, educador financeiro da DSOP. Segundo ele, qualquer financiamento leva à dívida, portanto, se puder esperar para pagar algum valor à vista, é melhor. Para conseguir um crédito consciente, Domingos afirma que é preciso que o consumidor tenha certeza que conseguirá honrar seu compromisso financeiro.

Para isso, ele indica alguns itens que devem ser considerados antes de realizar a compra, mesmo considerando a queda nas taxas de juros.

1 - Faça uma reunião familiar para descobrir efetivamente o que a família necessita
2 - Realize uma “faxina financeira”, isto é, um diagnóstico para descobrir quais são os excessos que podem ser cortados. Poupar é sempre uma boa estratégia para não se enrolar
3 - Estabeleça sonhos por períodos: até um ano, 10 anos ou mais de 10 e estudar quanto custa cada um deles
4 - Faça o orçamento financeiro mensal, mesmo que simples, mas considerando toda receita e todos os gastos

Apesar de não existir uma fórmula concreta, o ideal é não comprometer mais do que 20% da renda com financiamentos, afirma Domingos.



Os novos juros valem para você?

Depois de pensar nas dicas de Domingos, o consumidor que pretende tomar empréstimos deve verificar se as reduções de juros se aplicam a ele.

No mês passado, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, seguidos dos bancos privados, iniciaram reduções nas taxas de juros. No entanto, grande parte dos brasileiros não se enquadra no perfil de quem pagará apenas a taxa mínima, explica José Dutra Vieira Sobrinho, economista do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP).

O Banco do Brasil, por exemplo, reduziu a taxa mínima de juros do financiamento de veículos (leves) de 1,24% ao mês para 0,99% ao mês. No entanto, a alíquota máxima para o financiamento de veículos chega a 2,65% ao mês. “Quem consegue a taxa mínima é aquele cliente que possui um relacionamento antigo com o banco, quem tem dinheiro aplicado, títulos de capitalização e não tem outras dívidas”, completa Dutra.

Por isso, o consumidor deve observar a taxa que vale para o seu caso, quando for pesquisar o financiamento, e verificar a possibilidade de conseguir taxas menores em outras instituições. O Itaú, por exemplo, também cortou sua taxa mínima para 0,99% ao mês para o financiamento dos veículos leves. Neste mesmo item, o Bradesco reduziu a taxa mínima de 1,35% para 0,97% e a Caixa para 0,98% ao mês, mesmo percentual do HSBC.

Foto: Getty ImagesÉ preciso comparar: taxas do cartão de crédito vão de 2,49% ao mês a 15% ao mês
 
 
Vilões
Apesar de os veículos e a casa própria sempre virem à mente quando se fala em obter um financiamento, são as taxas de juros do cheque especial e o rotativo do cartão de crédito que mais impactam o bolso dos brasileiros, na visão do economista da Corecon. E como essas duas modalidades de empréstimos variam bastante de acordo com o banco e cliente, é sempre bom pesquisar antes de tomar o dinheiro emprestado.

O rotativo dos cartões de crédito apresentam taxas desde 2,49% ao mês, apresentadas pelo Bradesco no último corte de juros realizado pelo banco, para cartões emitidos em parceria redes varejistas e com prazo de até 24 meses, até cerca de 15%, dependendo do perfil da pessoa.

A recomendação de Dutra é pagar a fatura completa do cartão na data e evitar fazer o pagamento do mínimo, o que apenas empurra a dívida para frente. Para quem não conseguir quitar a parcela completa ou quem estiver com pendências no cheque especial, a melhor opção pode ser renegociar a dívida.

Com as taxas de juros reduzidas em algumas modalidades, como o crédito pessoal, pode-se adquirir algum outro tipo de empréstimo, zerar o valor devido no cartão e pagar prestações em outra categoria de crédito com juros mais brandos.

Tudo isso deve ser conversado com o gerente do banco ou até negociado com outras instituições financeiras, dependendo dos cortes efetuados por cada uma delas, a partir de pesquisas de taxas específicas para o seu perfil, avalia o especialista.





Crédito Imobiliário

Já na categoria habitacional, o momento pode ser propício para iniciar um financiamento, na opinião de Claudio Gonçalves, professor do MBA de Gestão de Risco da Escola de Negócios Trevisan.

Mas ele e outros especialistas reforçam que antes de buscar o crédito também é preciso uma avaliação da situação financeira. Se já estiver endividado, é melhor esperar.

Para quem já está com planos de comprar a casa própria, no entanto, “este é o momento oportuno. A tendência é que as taxas possam cair ainda mais até o final do ano”, avalia.

Entre os exemplos de taxas menores está a Caixa, cujo juro cobrado para imóveis com valores até R$ 500 mil caiu de 10% para até 7,8% ao ano mais TR (Taxa Referencial), dependendo do relacionamento do cliente com o banco.




Se o comprador decidir aproveitar a oportunidade, além de avaliar sua situação financeira atual ele também deve ter em mente que vai criar um compromisso por anos, explica Gonçalves. Será preciso mais atenção na organização das contas para não perder o controle.

É preciso, por exemplo, que os consumidores tenham mais consciência sobre as suas contas e sobre o crédito em geral, afirma o educador financeiro Domingos. “Muitas pessoas não se preocupam com os juros, só enxergam se a prestação cabe ou não no bolso," aponta o professor da Trevisan. Por esse motivo, podem pagar muito mais do que deveriam em algum bem.

Antes de sair tomando diversos empréstimos e se lançar às compras, os especialistas recomendam também a busca de mais informações sobre o assunto, em cursos de educação financeira, livros ou na internet. Diversas entidades oferecem palestras gratuitas de finanças pessoais, como a BM&FBovespa e o Procon. Além disso, os bancos e as bandeiras de cartões de crédito também têm seções em seus sites que ensinam como se organizar, controlar as contas e tomar crédito de forma consciente.


Para saber mais sobre o tema, veja a página de Finanças Pessoais do iG.

fonte: IG ECONOMIA