segunda-feira, 16 de abril de 2012

Consumidor dá carro de graça para se livrar de dívida

Com dificuldade para pagar parcelas dos veículos, consumidor repassa automóvel com preço muito menor que o de compra

AE | 15/04/2012 09:44


Foto: AE/Sérgio CastroAmpliar
Consumidora observa automóvel modelo Punto a venda na concessionária Fiat Amazonas, na capital paulista



A inadimplência recorde e o aperto dos bancos no crédito têm causado algo além de concessionárias vazias. Muitos consumidores que, com o incentivo do governo, compraram carro financiado nos últimos anos, chegam a um verdadeiro limbo quando têm dificuldade em pagar as parcelas. Tentam vender o veículo, mas, como o carro deprecia rápido e há grande oferta, o valor conseguido na venda não é suficiente para quitar a dívida.

Para resolver o problema, muitos consumidores têm tentado uma solução caseira: repassar o automóvel e a dívida a outra pessoa. Às vezes, no desespero, até de graça.


Em janeiro, o paulistano Felipe Di Luccio percebeu que as contas não fechavam. A faculdade, a parcela do apartamento recém-comprado e o financiamento do carro consumiam boa parte do salário.
Para sair do vermelho, decidiu vender o Celta comprado sete meses antes em 60 parcelas. "Mas não dava. Receberia R$ 20 mil, insuficiente para quitar a dívida de R$ 23,5 mil no banco. Então, decidi repassar a dívida."


O plano do estudante de arquitetura era simples. Como a venda do carro não bastava para liquidar a dívida, queria se livrar do financiamento com a entrega do carro para outra pessoa. "Vai o carro, vai a dívida", resume. Não há números oficiais, mas financeiras e lojas de automóveis reconhecem que a iniciativa de Luccio tem se repetido cada vez mais no País.
Após a exuberância do crédito fácil e abundante dos últimos anos, clientes com dificuldade financeira se desesperam ao perceber que não basta vender o carro para quitar o empréstimo. Os que mais sofrem são aqueles que optaram pelo financiamento de 100% do veículo, exatamente como Luccio.



Erro


"Um carro pode depreciar até 40% em um ano. Em um crédito de 60 meses, os pagamentos do primeiro ano amortizam 10% da dívida. Esse foi o erro que cometemos em 2010 e 2011. Reduzimos muito o juro, facilitamos demais as condições e, por isso, a inadimplência subiu", reconhece o presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Renato Oliva.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: IG ECONOMIA

domingo, 15 de abril de 2012

Novo regime automotivo que entra em vigor no ano que vem obrigará carros a gastar menos por quilômetro rodado e a ter selo do Ibama e Inmetro

AE | 14/04/2012 11:29


Foto: AE/PAULO PINTOAmpliar
Fábrica da Volkswagen: veículos feitos no País terão que seguir novo regime automotivo

Um dos principais pontos do novo regime automotivo, para o período de 2013 a 2017, ainda não saiu do forno: técnicos do governo preparam uma tabela com metas de eficiência energética para os veículos fabricados no País, a exemplo do que as montadoras já precisam cumprir em outros países.
Segundo fontes ouvidas pelo Estado, o objetivo da equipe de Dilma Rousseff é exigir um consumo cada vez menor de combustível por quilômetro e, consequentemente, reduzir emissões de gases de efeito estufa.


O governo também espera, com a medida, usar a eficiência no consumo de combustíveis como catalisador de uma nova geração de motores capaz de competir no mercado externo. O assunto envolve discussões técnicas dos ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia e será apresentado a representantes da indústria automotiva nas próximas semanas.


Na semana passada, o governo lançou a pedra fundamental do novo regime automotivo, chamado de Inovar-Auto. Para escapar do aumento de 30 pontos porcentuais do IPI, implantado em 2011, as montadoras precisam comprar autopeças nacionais. Quanto maior o valor gasto com os equipamentos produzidos no País, maior será o desconto no IPI. A novidade é que as metas de eficiência energética pretendem estimular as montadoras a investir no desenvolvimento de uma geração "brasileira" de motores.


Selo do Ibama e do Inmetro
Até 2017, todo veículo fabricado no País precisará ter uma etiqueta do Ibama e do Inmetro mostrando o consumo por quilômetro e o volume de emissões, conforme previsão do Inovar-Auto, segundo a Agência Estado.

O consumidor será usado como parceiro: ao comparar o gasto de combustível por quilômetro, o brasileiro tenderia a optar por carros mais eficientes, estimulando inovações na cadeia, ao mesmo tempo em que o governo estipula padrões mínimos de desempenho.

Segundo fontes, o governo espera fechar um círculo com a tabela de eficiência energética. As montadoras precisam cumprir metas de quilômetro por litro de combustível, o que exige motores mais avançados, os quais precisam conter peças nacionais para evitar os 30 pontos porcentuais a mais de IPI.


Se investirem na pesquisa e desenvolvimento desses motores no Brasil, as montadoras poderão receber 2 pontos porcentuais de desconto adicional no IPI. O mesmo raciocínio vale para autopeças, uma vez que itens como freios ABS e airbags não são produzidos no País.

A equipe de Dilma avalia que o mercado interno, quarto maior consumidor de automóveis do mundo, deve ser usado para pressionar as montadoras instaladas no País. Na avaliação do governo, os carros saídos das fábricas nacionais são 40% menos eficientes do que os similares fabricados fora.

Dessa forma, torce o governo, os automóveis "made in Brazil" seriam melhores para o consumidor, que sempre priorizou o preço acima da qualidade, além de se tornar um ativo para ser exportado e competir com fabricantes asiáticos. Estudos feitos ainda no governo Lula indicam que a forma mais simples para aumentar a qualidade dos carros e elevar os investimentos seria exigir maior eficiência energética.


Fonte: IG ECONOMIA

Carro popular da Nissan chega a partir de R$ 27.790


Hatch March quer incomodar líderes de mercado oferecendo air bag duplo de série




Nissan March frente GDivulgação
Modelo não tem desenho apaixonante, mas é suficientemente bonito para se destacar no segmento

Do R7 A Nissan acaba de lançar no Brasil o hatch March, modelo compacto que custará a partir de R$ 27.790.

Vídeo: R7 anda no esportivo Mitsubishi Lancer Evo X

Veja as novidades no blog Carros
Primeiro carro japonês verdadeiramente popular a dar as caras por aqui, o March é a grande arma da Nissan para concorrer com Fiat Uno, Volkswagen Gol e Ford Fiesta.

Além do fator novidade, a montadora japonesa aposta em um pacote de equipamentos interessante nas versões de entrada (motor 1.0 flex 16V de 74 cv), com air bag duplo, computador de bordo, ar quente e ajuste de altura do banco do motorista.

Já o modelo 1.0S, que ganha direção elétrica, trio elétrico e ar-condicionado, custa R$ 33.390.

Nissan March trás G
Motor 1.0 que equipa as versões de entrada é o mesmo utilizado no Renault Clio (Divulgação)
O compacto também será equipado com motor 1.6 flex 16V, opção prevista para novembro. A versão de entrada será a 1.6S, que tem 111 cv de potência, traz os mesmos equipamentos da 1.0S e custa R$ 35.890.

Haverá ainda a 1.6SV e a 1.6 SR, com visual mais esportivo e itens exclusivos como retrovisores externos com adesivos, ponteira de escapamento cromada, rodas de liga leve e kit aerodinâmico.

Apesar de não ser apaixonante logo de cara, o Nissan March tem desenho suficientemente atraente para conquistar consumidores na faixa dos veículos de entrada.

Nissan March internas G
Espaço interno é compatível com o de concorrentes como Fiat Uno e VW Gol (Divulgação)
Importado do México, o carro não vai sofrer as consequências do recente aumento do IPI anunciado pelo governo. Com preço competitivo, tem potencial para roubar compradores dos atuais líderes de mercado.

É uma pena que a montadora tenha perdido a oportunidade de se diferenciar e oferecer freios ABS como item de série. No March, eles não estão disponíveis nem mesmo como opcionais.

Veja a seguir a tabela de preços divulgada pela Nissan.

- Motorização 1.0 flex 16V com 74 cv de potência
March 1.0: R$ 27.790 (airbag duplo e computador de bordo).

March 1.0 Pacote Plus: R$ 28.490 (+ limpador, lavador e desembaçador traseiro temporizado, regulagem interna dos retrovisores e calotas integrais).

March 1.0 Pacote Conforto: R$ 31.990 (+ ar-condicionado, direção elétrica e volante com regulagem de altura).

March 1.0S: R$ 33.390 (direção elétrica, trio elétrico e ar-condicionado, além dos itens dos pacotes opcionais).

- Motorização 1.6 flex 16V com 111 cv de potência

March 1.6S:
R$ 35.890 (direção elétrica, trio elétrico e ar-condicionado).

March 1.6SV: R$ 37.990 (+ alarme perimétrico com controle remoto, rodas de liga leve de 15 polegadas e rádio CD player MP3 com entrada auxiliar).

March 1.6SR: R$ 39.990 (+ adesivos especiais, kit aerodinâmico, ponteira de escapamento cromada, retrovisores externos personalizados e rodas de liga leve na cor titanium).

Nissan March painel G
Painel muito simples é um dos pontos fracos; computador de bordo é de série (Divulgação)

Fonte: Site R7

Cúpula das Américas termina com pedido de aliança entre EUA e América Latina

Após dois dias de debates, América Latina mostrou sua força para atrair investimentos


EFE | 15/04/2012 02:34
A 1ª Cúpula Empresarial das Américas terminou neste sábado em Cartagena, na Colômbia, após dois dias de debates nos quais ficou claro a força da América Latina para atrair investimentos e o desejo dos Estados Unidos de não perderem terreno na região. Cerca de 700 empresários do continente participaram do fórum.

A reunião foi encerrada oficialmente com uma conversa entre os presidentes dos EUA, Barack Obama, do Brasil, Dilma Rousseff, e da Colômbia, Juan Manuel Santos, pouco antes do início da 6ª Cúpula das Américas.

Leia também: Dilma diz a Obama que alianças com EUA devem ser em pé "de igualdade"
Ausência: Chávez cancela presença na Cúpula das Américas por motivos de saúde

Diversos líderes discursaram no fórum, como o presidente do México, Felipe Calderón; do Chile, Sebastián Piñera; da Guatemala, Otto Pérez Molina; da Costa Rica, Laura Chinchila; de El Salvador, Mauricio Funes; e do Peru, Ollanta Humala. O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, também participou da cúpula empresarial, assim como diretores de algumas das empresas mais poderosas do mundo.

Santos propôs neste sábado a Obama e Dilma uma aliança entre os países latino-americanos e os Estados Unidos no G20 e outros fóruns, o que criaria um ambiente de "confiança com um impacto muito positivo". Para o líder colombiano, políticas econômicas pouco responsáveis e os sistemas políticos latino-americanos foram obstáculos para alianças com os Estados Unidos, mas hoje em dia a região já "avançou nestas duas frentes".

Além disso, Santos conclamou os países latino-americanos a "deixarem para trás o estereótipo de que os yankees são os imperialistas" e os americanos a deixarem de pensar que os países da América Latina "estão cheios de problemas". "Somos parceiros trabalhando por objetivos comuns e essa atitude é uma tremenda diferença pois abre caminhos para se conseguir os objetivos", afirmou.

Dilma Rousseff falou da necessidade de alianças entre América Latina e os EUA, mas frisou que elas devem ser feitas "entre iguais". A governante reconheceu, no entanto, "a importância da economia dos Estados Unidos", que de acordo com a líder segue desempenhando um papel muito importante na América Latina e da qual destacou sua "imensa flexibilidade". "Temos que trabalhar na integração de nossos países e nossas economias", opinou.

Leia também: Bombas e escândalo marcam chegada de Obama à Cúpula das Américas

Obama também defendeu um reforço da associação dos EUA com a América Latina para aproveitar "a boa posição" do continente para enfrentar os desafios da globalização. O líder também comentou sobre os "benefícios do livre-comércio" para os países da região. Segundo a Casa Branca, o aumento dos laços com a América Latina dará um impulso para o crescimento dos EUA e criará empregos, num momento em que a recuperação econômica do país é um dos assuntos que mais preocupa o eleitorado nas vésperas das eleições presidenciais.

As exportações americanas para a América Latina cresceram quase 50% nos dois últimos anos. Pouco mais de 40% das exportações americanas vão para a região, onde EUA são o maior investidor estrangeiro.

Antes dos discursos de Obama, Dilma e Santos o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, propôs aos empresários do continente um novo modelo de "gestão" econômica e social no qual o estado assumiria o "papel central" e o setor privado se concentraria na "criação de empregos de qualidade". "Existe uma íntima relação entre o comportamento empresarial e a pobreza e a desigualdade", garantiu Funes.

Já o presidente peruano Ollanta Humala convidou os empresários do hemisfério a investir em seu país, prometeu "regras claras" e afirmou que os interesses de sua nação não se opõem aos interesses do capital. O chefe de estado peruano disse que durante seu governo está se desenvolvendo uma nova relação com o capital, com os recursos naturais e com a população e isso deve ser levado em conta pelos investidores.
Outro dos oradores de hoje foi o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, que defendeu as companhias mineradoras de seu país das críticas sobre os efeitos que suas atividades na America Latina causam ao meio ambiente.

Harper também adiantou que o Canadá investirá mais na região. "O desenvolvimento responsável da indústria mineradora e a proteção do meio ambiente é um princípio básico do Canadá, isto nos permitiu criar uma das regulações ambientais mais desenvolvidas do mundo e programas transparentes de monitoração. Isto será respeitado em todas as partes do mundo onde existam empresas canadenses operando", assegurou. Além disso, o primeiro-ministro disse que seu país apoiará com empréstimos os países latino-americanos que decidirem implementar projetos de desenvolvimento sustentável no setor.

Fonte: IG ECONOMIA

sábado, 14 de abril de 2012

Após corte de juros, BB tem alta no volume de empréstimo

Liberação de recursos para o financiamento de veículos, por exemplo, cresceu 33% na quinta-feira

AE | 13/04/2012 17:30


A redução de juros em linhas de crédito do Banco do Brasil já provocou aumento no volume de empréstimos do banco. A liberação de recursos para o financiamento de veículos, por exemplo, cresceu 33% na quinta-feira, primeiro dia de vigência das novas taxas, na comparação com o período antes do anúncio. O BB liberou R$ 16 milhões nesta linha na quinta-feira, ante uma média diária de R$ 12 milhões antes do corte, segundo informou o BB à Agência Estado.


Leia também:


 Governo endurece discurso sobre juros com bancos privados
Bancos têm margens para reduzir juros, dizem economistas


Nas linhas de crédito para aposentados e pensionistas do INSS, os desembolsos subiram de uma média de R$ 3,1 milhões diários antes do corte para R$ 9,5 milhões na quinta-feira. Outra linha que registrou aumento no volume liberado de recursos foi o BB crediário, que tinha média diária de R$ 350 mil e na quinta-feira chegou a R$ 805 mil. O corte de juros do BB foi anunciado no dia 4.

O banco cortou juros em segmentos como financiamento de veículos, crédito consignado e crédito direto ao consumidor (CDC). Para a compra de carro, a taxa mínima caiu para 0,99% ao mês. A Caixa Econômica Federal baixou os juros no último dia 9 e as novas taxas passaram a valer no mesmo dia. O banco deve divulgar o primeiro balanço nos próximos dias.

Por enquanto, a assessoria de imprensa informa que houve aumento de 9,6% em novas contas correntes e emissão de 1,7 mil cartões Caixa Azul, que foi lançado no mesmo dia do corte de juros e tem taxa diferenciada de 2,85% ao mês no financiamento da fatura (crédito rotativo) para clientes que recebem salário no banco público. Ao reduzir os juros dos bancos públicos, o governo quer estimular os privados a também reduzir. Na quinta-feira, o HSBC foi a primeira instituição financeira privada a anunciar redução de juros em algumas linhas para pessoa física.

Fonte: IG ECONOMIA

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Compare as taxas das maiores instituições do país e saiba como os cortes anunciados pelo BB e pela Caixa podem beneficiá-lo mesmo se for correntista de outro banco

Danielle Brant e Olívia Alonso, iG São Paulo | 12/04/2012 14:53

Foto: Getty ImagesAmpliar
Com juros menor, consumidor tem acesso a crédito mais barato para compras

A redução das taxas de juros pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal não beneficiam apenas os clientes destes dois bancos, que passam a pagar menos pelo dinheiro que tomam emprestado. Quem possui contas nos bancos privados pode transferir suas dívidas à instituição bancária de sua preferência e, assim, pagar juros menores.

Isso é possível graças à portabilidade de crédito, que foi criada em 2006 e voltou a ficar em voga nos últimos dias, com os anúncios de cortes de taxas dos bancos públicos. De um lado, os bancos privados tentam conter a migração de clientes em busca de melhores condições de financiamento. Do outro, os bancos públicos buscam compensar a redução de suas margens com a expansão da base de correntistas. Para especialistas, esse movimento é saudável e quem sai ganhando é o próprio cliente.




“Se o cliente do banco percebe que está pagando uma taxa mais cara que a do mercado, pode transferir o crédito para o banco público em uma taxa menor”, diz Samy Dana, professor de Economia da FGV. A decisão dos bancos públicos de reduzir suas taxas está forçando outras instituições financeiras a fazer o mesmo, comenta Dana. No entanto, até o momento apenas o Banrisul seguiu o exemplo do BB e da Caixa.


Santander, Itaú Unibanco e Bradesco afirmaram ao iG que ainda estão avaliando a possibilidade de reduzir suas taxas. Quem não quiser esperar, pode ter vantagem trocando de instituição financeira.
Para saber se vale a pena avaliar a possibilidade de migrar de um banco a outro, confira na tabela abaixo os juros cobrados pelas cinco maiores instituições bancárias do país para empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial.
BancosCheque EspecialEmpréstimo PessoalCartão de Crédito
Caixa Econômica Federal 7,97%*4,27% (nova taxa) 4,90%**9,47%
Banco do Brasil 8,66%*8,31% (nova taxa) 5,20%** 3,0%
Santander 10,31%* 5,99**Não informa
Bradesco 8,78%* 6,31%** 13,8%***
Itaú 8,87%* 6,76%** Não informa
Fontes: * Dados do Banco Central até 28 de março/ **Procon-SP/***Site do Bradesco
Os números são do Banco Central, do Procon-SP, que fez o levantamento diretamente com os bancos, e das próprias instituições, nos casos das novas taxas anunciadas nos últimos dias.




Como fazer a portabilidade

Para levar o empréstimo a outro banco, basta exigir da instituição original as informações referentes à dívida. Com os dados em mãos, incluindo o valor dos juros, o saldo devedor, o número de parcelas, as garantias e o contrato, o cliente pode se dirigir ao banco com taxas mais baixas e pedir um novo empréstimo. Depois deve voltar ao banco anterior e quitar suas dívidas.

“Pode até dar um certo trabalho ir e vir de um banco para outro, mas o correntista não pode perder a oportunidade de fazer as coisas acontecerem no mundo das taxas estratosféricas,” comenta o consultor financeiro Humberto Veiga.




Uma outra opção sugerida pelo especialista é tentar pedir ao banco atual para cobrar o mesmo valor da instituição que oferece taxas menores. “Depois de ir ao BB ou à Caixa, por exemplo, para fazer os cálculos com o juro mais baixo, o cliente pode voltar ao seu banco original e verificar se eles cobrem a oferta,” diz Veiga.

Quem ainda não tem dívidas, mas pretende tomar um empréstimo, deve ficar atento às novas taxas do Banco do Brasil e da Caixa, anunciadas recentemente, pois são mais vantajosas do que as dos demais grandes bancos de varejo no Brasil.

Veiga chama a atenção dos correntistas para não mudar as condições do empréstimo ou aumentar os prazos na hora da portabilidade. “Se você levar a operação tal qual ela está no banco original (mesmo saldo devedor e mesmo número de parcelas) não há o custo do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras],” alerta.

 

Evite tomar dinheiro emprestado

Quem não tem dívidas não deve pensar em tomar empréstimos para consumir apenas pelo fato de as taxas do BB e da Caixa estarem mais baixas. “Tomar dinheiro para consumo é uma péssima ideia,” diz Veiga. “Para quem ainda não está devendo, antes de mais nada, oriento que não tomem dinheiro emprestado, porque não é o melhor caminho. A menos que você esteja fazendo isso para ganhar, isto é, empreender,” afirma o especialista.

fonte: IG ECONOMIA

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Veja quais são os aventureiros leves do mercado nacional

Com visual chamativo e alguns recursos off-road, modelos são porta de entrada para o mundo dos utilitários esportivos


Jair Oliveira | 11/4/2012 11:10
  • Tudo começou quando a Fiat pensou em aplicar o visual Jeep em um de seus carro de passeio. Naquela época, os carros da respeitada marca norte-americana eram cobiçados pelos consumidores brasileiros, mas a dúvida pairava quanto ao caminho que a fabricante italiana ia seguir. Treze anos depois, cerca de 25 modelos nacionais – alguns já saíram de linha – seguiram os passos da precursora Palio Weekend Adventure, fora outros que levaram esse conceito para países como Alemanha, Itália, China, Japão e até Estados Unidos.

Volkswagen CrossFox
Divulgação
Volkswagen CrossFox
Hoje, no Brasil, temos pouco mais de 20 automóveis com apelo off-road, que vão desde hatches com suspensão elevada, como o Uno Way, até crossovers com porte de SUV, como o EcoSport. iG Carros listou os principais modelos desse nicho e destaca as qualidades, defeitos e o preço de cada um.

Até R$ 45 mil: Os aventureiros de entrada

Parece estranho, mas existe sim um grupo de carros com apelo off-road e preço de carro de entrada. O primeiro deles é o Fiat Uno Way (o novo), que oferece duas opções de carroceria – duas e quatro portas – e motor (1.0 Evo e 1.4 Evo).
O modelo está dentro da proposta com para-choques, moldura dos para-lamas e borrachões das portas em plástico puro. Além disso, a marca italiana também aumentou levemente sua altura em relação ao solo, mas não tente colocar seus pneus na lama, pois você corre o risco de ficar por ali mesmo. Seus preços partem de R$ 27.990 e seu principal concorrente é o Gol Rallye.
Falando nele, o compacto da Volkswagen também prova que consegue apelar na maquiagem. O conjunto já é conhecido: para-choques, borrachões, rodas e ajuste da suspensão da Saveiro Cross, assim como o já "cansado" motor 1.6 8V que desenvolve 104 cv com álcool e 101 cv com gasolina. Aqui o "embelezamento" custa R$ 43.950.
Além desses dois, existe também o Renault Sandero Stepway. Ele usa do mesmo mecanismo que seus concorrentes para atrair olhares. Mas tem alguns diferenciais neste modelo: além de oferecer um amplo espaço interno – principalmente para os passageiros do banco de trás – a Renault disponibiliza uma versão com câmbio automático e o motor 1.6 16V é mais potente que o da Volks (são 107 cv com gasolina e 112 cv com etanol). Os preços começam em R$ 43.990 para o manual e R$ 47.990 para o automático.


De R$ 45 a R$ 55 mil: Classe emergente

Nessa faixa de preço, o consumidor tem boas opções, mas que podem deixá-lo confuso na hora da compra. É possível levar para casa desde um hatch até um "quase" SUV, passando por perua com vocação para encarar trilhas leves e até multivan com protetor de faróis. Este último é um carro que quase ninguém vê nas ruas, já saiu de linha no Brasil e voltou, mas até agora não sabe o que veio fazer em nosso mercado - trata-se do Peugeot Partner Escapade.
Na teoria o modelo concorre com o Fiat Doblò Adventure, mas na prática custa quase R$ 20 mil a menos que o carro italiano. Ele possui protetores nos faróis, borrachões nos para-lamas e para-choque diferenciado, mas em contra-partida está uma geração defasado em relação ao europeu. O motor que equipa essa versão é o 1.6 16V que rende 113 cv e a marca francesa pede R$ 45.700 por ele.
Ainda falando em Peugeot, existe o 207 Escapade. A perua aventureira, que está agonizando em vendas, se diferencia da versão civil pelas alterações na suspensão, uso de máscara negra nos faróis, lanternas translúcidas e plásticos pela carroceria. O conjunto mecânico é o mesmo da multivan da marca e seu preço começa em R$ 46.690.
Por dois mil reais a mais você pode levar o EcoSport. Não é bem um SUV, mas aqui você pode levar algo além de blush, rímel e batom, isso porque o crossover da Ford possui formas que remetem a utilitários esportivos da década de 90. Além disso, o modelo tem duas opções de motor (1.6 e 2.0), câmbio (manual de cinco e automático de quatro marchas) e ainda oferece a opção de tração 4WD. Os preços começam em R$ 48.490, mas vale lembrar que o carro muda nos próximos meses, então fique esperto no desconto.
Seguindo o mesmo conceito do crossover norte-americano tem um francês que vira e mexe ameaça o seu trono. Estamos falando do Renault Duster, o primeiro concorrerente direto do Eco. O carro possui o mesmo conjunto mecânico do Sandero Stepway, também tem opção de câmbio automático, além da tração 4WD e seu preço inicial é de R$ 51.800.
Peugeot 207 Escapade
Divulgação
Peugeot 207 Escapade
Saindo dos crossovers compactos e indo para os familiares metidos a valentes, temos opções interessantes, começando pelo Citroën Aircross. O modelo tem um jeito “quadradão”, mas que não chega a ser feio. O interior é moderno, o motor é o já conhecido 1.6 16V do C3 e, além disso, a minivan ainda pode receber câmbio automático de quatro marchas. Seu preço começa em R$ 54.350.
Diferente do modelo francês, a Fiat Idea Adventure é o modelo que mais se atreve de fato a entrar na lama, isso se o carro estiver equipado com o sistema Locker (bloqueio de diferencial). Além disso, ele é todo “plastificado” e tem um pneu (nada prático, é verdade) pendurado na tampa do porta-malas, o que ressalta sua imagem off-road. O veículo conta com suspensão elevada, bússola e inclinômetros e, além disso, é o único dessa listagem que possui teto solar panorâmico (opcional). O preço parte de R$ 54.890.
Permanecendo na linha Adventure, vamos falar agora da gênesis desse nicho, o Fiat Palio Adventure. Lançado em 1999 e com três plásticas no histórico, o modelo italiano tem fãs fieis. O veículo também pode ser equipado com o sistema Locker e tem à sua disposição a transmissão automatizada Dualogic. A Fiat pede R$ 54.580 pela Weekend maquiada, mas esse preço pode subir para quase R$ 65 mil completa.
Ainda nessa faixa de preço tem o CrossFox, que é um bom exemplo de como se deve fazer a parte estética de um carro comum se parecer um fora de estrada. O modelo, que foi reestilizado em 2009, teve como fonte de inspiração, além da nova geração do Polo, a linha “Cross” vendida na Europa. A receita não foi alterada em relação ao modelo lançado em 2005: suspensão elevada, estepe dificultando a abertura do porta-malas, borrachões nos para-lamas, parte do para-choque dianteiro em plastico preto e o traseiro com apliques que imitam aço escovado. O preço cobrado pelo modelo é de R$ 50.530.


Acima de R$ 55 mil: concorrentes do Tucson

No meio termo entre minivan e perua off-road está a Volkswagen SpaceCross. Ela usou da receita do CrossFox - conjunto mecânico, apetrechos visuais (menos estepe na tampa do porta-malas) e a sacada de suspensão elevada - para tentar vender alguma coisa. Tentou, mas até agora não mostrou o que a marca queria ver. Ela até vem bem equipada, mas o preço cobrado por ela não ajuda muito - R$ 58.735.
Fiat Doblò Adventure
Divulgação
Fiat Doblò Adventure
Concorre com o carro alemão o Nissan Livina X-Gear que custa R$ 55.990. Por esse valor, o modelo já traz diversos itens de série, como ar-condicionado digital, bancos em couro e vidros, travas e retrovisores elétricos. Ele é equipado com o motor 1.8 16V que desenvolve até 126 cv com etanol, mas tem um detalhe: esse modelo só pode ser adquirido com câmbio automático.
Fechando a listinha, apresentamos o aventureiro mais caro de todos. Partindo de R$ 65.260, o Fiat Doblò Adventure é de longe o carro mais versátil deste guia de compra. O carro possui porta-malas de mais 600 litros, junto com o Idea, oferece o motor mais potente do nicho, o E-torQ 1.8 16V de 132 cv com etanol e 130 com gasolina, além de poder ser equipado com o sistema Locker. De série traz trio elétricos, airbag, ABS com EBD e sexto assento suplementar. Com todos os opcionais o valor do utilitário pode chegar a quase R$ 73 mil, preço pedido por um Mitsubishi Pajero TR4, por exemplo.


Lá fora...


A moda começou no Brasil, mas se espalhou pelo mundo. Se você fizer uma breve pesquisa na internet encontrará modelos com apelo off-road sendo comercializados na Europa, Japão e China, por exemplo. Entre eles estão Volkswagen CrossPolo e CrossGolf, Fiat Panda Cross e Sedici e os chineses Brilliance FRV Cross e Geely LC GX2 (conhecido por lá como Panda).

Fonte: IG Carros

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Bancos têm margens para reduzir juros, dizem economistas

Instituições bancárias privadas poderiam seguir exemplo do BB e da Caixa sem prejudicar seus resultados e sem precisar exigir contrapartidas, comentam os especialistas

Danielle Brant e Olívia Alonso, iG São Paulo | 11/04/2012 05:55


Foto: Getty ImagesAmpliar
Para especialistas, bancos privados têm margens para diminuir spread

Após os anúncios de cortes de juros da Caixa Econômica Federal e do Banco Brasil, os bancos privados afirmam estar avaliando a possibilidade de seguir o exemplo e cortar suas taxas. Na opinião de economistas, as instituições bancárias têm, atualmente, condições de reduzir seus spreads (a diferença entre os juros pagos como rendimento aos correntistas e o cobrado para emprestar o dinheiro de seus clientes) e cobrar juros menores dos clientes.

Veja também: Bancos privados pedem redução de impostos para baixar juros

Antes de anunciar qualquer corte, entretanto, os bancos levaram um pacote de pedidos ao governo, na última terça-feira, como uma contrapartida para reduzirem seus spreads. Os pedidos incluem a solicitação de redução de tributos e o pedido de permissão para exigir mais garantia dos clientes. “Os bancos podem estar aproveitando a situação para andar com o pires na mão,” diz o economista Ivo Barbiero, presidente da empresa de análise de crédito proScore. Na opinião dele, os bancos teriam a possibilidade de reduzir suas taxas e, ainda assim, manter suas operações rentáveis. "Os lucros que eles vêm registrando mostra isso," diz.

O analista de bancos Luís Miguel Santacreu, da Austin Ratings, concorda que as instituições têm margem para cortar os juros. Na opinião dele, os bancos não querem abrir mão de seu spread, mas estão pressionados a cortar suas taxas. A decisão dos bancos públicos de reduzir seus juros força os privados a diminuir o spread, na medida em que o consumidor vai preferir tomar crédito nas instituições que oferecerem as melhores condições, acrescenta o professor de Economia Samy Dana, da FGV.

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, reforçou a opinão dos economistas ao destacar, na última segunda-feira, que a Caixa tem margem líquida para reduzir taxas para pessoa física e micro, pequenas e médias empresas. “A Caixa pode fazer isso porque desde 2003 tem crescido de maneira consistente”, ressalta o executivo. “Estamos usando essa margem para estreitar o relacionamento com o cliente”, afirmou após anunciar os cortes de juros do banco.

Além de considerar que os spreads dos bancos poderiam ser comprimidos, os economistas afirmam que juros menores não elevam o risco de inadimplência, o que contraria argumentos das instituições bancárias. Um dos pedidos dos bancos ao Ministério da Fazenda - o pacote de requisições foi apresentado por Murilo Portugal, presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) - foi a permissão de usar reservas de previdência de clientes como garantia para empréstimos, como uma forma de segurança contra os maus pagadores. Economistas dizem, entretanto, que não há relação entre redução de juros e aumento de inadimplência.

Leia mais: Caixa corta juros de cheque especial e cartão de crédito
Banco do Brasil coloca mais R$ 43 bi em linhas de crédito

“O juro menor eleva os volumes de crédito, mas não existe correlação entre inadimplência e volumes. Os atrasos de pagamentos estão mais relacionados com a taxa de juro alta,” afirma Alberto Borges Matias, professor titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP de Ribeirão Preto. Samy Dana acrescenta que quanto maior o risco de calote, mais juros o banco tem que cobrar para ter lucro. “Por isso, conforme a dívida fica mais barata, mais chance o cliente tem de pagá-la”, diz.

Essa equação só fica desequilibrada caso os bancos públicos flexibilizem seus critérios para concessão de crédito. “Se for menos criterioso para conceder o crédito, você pode aumentar a inadimplência”, destaca Dana. O analista da Austin Ratings concorda: “é preciso preservar os critérios de risco. Se o banco mantiver a política de crédito, a inadimplência não aumenta”, afirma.

Veja mais: Ações de bancos sofrem com pacotes do BB e da Caixa

Fonte: IG Economia

terça-feira, 10 de abril de 2012

Vendas de imóveis novos em SP sobem 12,8% em fevereiro ante 2011

Em relação a janeiro deste ano, as vendas quase dobraram, com alta de 97,5%

Reuters | 09/04/2012 09:34


    As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo cresceram 12,8% em fevereiro na comparação com o mesmo mês em 2011, somando 2.109 unidades, informou nesta segunda-feira o sindicato da habitação na capital paulista (Secovi-SP).


Já em relação a janeiro deste ano, as vendas quase dobraram, com alta de 97,5%.

No primeiro bimestre, as vendas acumularam expansão de 17,7% sobre o mesmo período de 2011, totalizando 3.177 imóveis. Em Valor Geral de Vendas (VGV), os dois primeiros meses movimentaram R$ 1,4 bilhão, volume 13,1% superior ante igual intervalo do ano passado.
A entidade estima crescimento de 3,5% a 5% em 2012 em VGV em relação ao ano passado.

Os imóveis de dois e três dormitórios responderam por 57% e 30,7% do total vendido em fevereiro, respectivamente.

A velocidade de vendas -medida pela relação de venda sobre oferta- foi de 10,3% no segundo mês do ano, enquanto nos 12 meses até fevereiro ficou em 59,6%.

Já os lançamentos em fevereiro caíram 52,3% sobre o mesmo mês do ano passado, porém mais que dobraram em relação a janeiro, para 1.383 unidades.

Segundo o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, os dados confirmam as previsões de ajuste do mercado às novas condições, "depois de período de crescimento proporcionado por um cenário econômico exuberante nos últimos anos".

FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sony pretende cortar 10 mil empregos globais até dezembro

Metade dos cortes será nos segmentos de produtos químicos e de operações de LCD

AE | 09/04/2012 05:12

A Sony planeja cortar um total de 10 mil empregos em todo o mundo, ou cerca de 6% de sua força de trabalho, possivelmente até o final deste ano, informou hoje o jornal "Nikkei", citando fontes próximas ao assunto. Metade desses cortes será a partir da consolidação do segmento de produtos químicos da empresa e das pequenas e médias operações de LCD.

A companhia japonesa sofreu seu quarto prejuízo líquido trimestral seguido no ano fiscal encerrado em março, em grande parte devido à queda em seus negócios no núcleo de televisores. O presidente Howard Stringer e seis outros executivos que atuaram como diretores no ano fiscal de 2011 devem abrir mão de seus bônus para assumir a responsabilidade.

No final de março de 2011, a Sony tinha 168,2 mil empregados no grupo. Para os próximos cortes, ainda não está claro quantos vão acontecer no Japão e quantos serão feitos nas unidades do exterior. Espera-se, contudo, que eles abranjam vários departamentos na matriz e nas subsidiárias, incluindo aqueles envolvidos no desenvolvimento, produção, vendas e administração. As informações são da Dow Jones.

FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 8 de abril de 2012

Aproveite o feriado para fazer sua declaração do Imposto de Renda

Prazo para entregar o IR termina no dia 30; segundo a Receita, mais de 18 milhões de contribuintes ainda têm que prestar contas com o Leão

iG São Paulo | 06/04/2012 05:22
Foto: Getty ImagesAmpliar
Aproveite o feriado da Páscoa para preencher a declaração do Imposto de Renda


Falta menos de um mês para terminar o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda 2012, ano-calendário 2011. Este ano, a Receita calcula que 25 milhões de contribuintes precisarão preencher o formulário, mas, segundo os dados mais recentes do Fisco, somente 6,5 milhões já se livraram dessa pendência. Então se você é um dos 18 milhões de brasileiros que ainda precisam enviar seu IR, aproveite o feriado da Páscoa para acertar suas contas com o Leão.

Em primeiro lugar, organize-se para não errar o preenchimento do formulário. Reúna todos os documentos e comprovantes necessários para realizar a declaração. Isso é fundamental para não haver qualquer informação incorreta que possa levar o contribuinte a ficar preso na malha fina.


Se você ainda tem dúvidas em relação ao IR, confira o guia que o iG preparou com o passo a passo de como preencher cada campo do formulário.

Fique atento também aos prazos para declarar o IR. Quem atrasar a entrega do formulário estará sujeito ao pagamento de multa que pode variar de R$ 165,74 a 20% do imposto devido. E vale lembrar que quanto antes você fizer a declaração, mais cedo receberá a restituição.

Este ano, é obrigado a prestar contas ao Fisco o contribuinte que teve rendimentos tributáveis maiores que R$ 23.499,15 em 2011. Aqueles que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil, também devem prestar contas ao Fisco. O contribuinte precisa enviar a declaração pela internet, utilizando o programa disponível no site da Receita ou por meio de disquete, nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal.

Caso você tenha alguma dúvida sobre como declarar ações e outros investimentos, aluguel, despesas com saúde ou empregada doméstica, acesse a página especial do iG. Caso tenha perguntas, envie para o e-mail imposto_renda@ig.com.br. Os consultores da IOB Folhamatic tirarão as dúvidas, e as respostas serão publicadas no portal, de acordo com o tema a que dizem respeito, e não serão enviadas por e-mail.

Se, após preencher a declaração, você quiser corrigir alguma informação, faça a retificação pela internet, por meio do programa Receitanet ou pelo aplicativo "Retificação online", disponível no site da Receita Federal, em disquete, nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal localizadas no País, caso pretenda fazer as correções até 30 de abril.

FONTE: IG ECONOMIA

BC quer criar ranking para consumidor comparar spread

Governo aumenta pressão sobre bancos privados para reduzir o custo dos empréstimos

AE | 08/04/2012 09:43

O governo resolveu aumentar a pressão sobre os bancos privados para reduzir o custo dos empréstimos oferecidos aos clientes. Depois de a presidente Dilma Rousseff ter reclamado que o nível das margens cobradas nessas operações, o spread bancário, é "tecnicamente de difícil explicação no Brasil", agora é a vez de o Banco Central entrar na briga.

- LEIA TAMBÉM: Bancos privados são avaros no crédito, diz Pimentel

- E MAIS: Apesar da queda da Selic, juro ao consumidor segue alto

A instituição estuda criar um ranking para revelar a margem cobrada por banco e, assim, mostrar quem ganha mais com os financiamentos. Em meio ao aperto, banqueiros se reúnem novamente com o governo nesta semana e apresentarão propostas iniciais para reduzir o juro.

Após cobrança aos presidentes dos cinco maiores bancos no Brasil - Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander - em reunião no fim de março, banqueiros voltam ao Ministério da Fazenda nos próximos dias para apresentar ideias do que pode ser feito para reduzir o spread, especialmente para as pessoas físicas.

O segundo encontro entre banqueiros e governo ocorre sob pressão crescente. Além da posição explícita da Fazenda em cobrar solução para o problema, o Banco Central decidiu ser mais "proativo" na discussão. A criação do ranking de spreads, nos mesmos moldes do sistema que compara o juro nas operações de crédito, é um dos exemplos dessa mudança de comportamento.
O instrumento revelaria as diferentes margens dos bancos nos empréstimos e poderia ser uma arma para consumidores pressionarem instituições a cortar o juro. O tema é acompanhado de perto pela presidente Dilma Rousseff.

No início de 2009, o governo chegou a estudar a criação do ranking. O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva era simpático à ideia, assim como integrantes do Ministério da Fazenda. O BC, porém, resistiu, e a proposta acabou não prosperando. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: IG ECONOMIA

sábado, 7 de abril de 2012

Banco público corta juros, mas tem cliente de mais risco

Dados do BC mostram que BB e Caixa têm operações para pessoas físicas com classificação de risco pior que nos concorrentes privados


AE | 07/04/2012 09:11



Nem bem a corrida pelo aumento do crédito e redução dos juros começou e os bancos públicos já estão em desvantagem. Pelo menos quanto à classificação dos empréstimos concedidos aos clientes. Dados do Banco Central mostram que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal têm operações para pessoas físicas com classificação de risco pior que nos concorrentes privados.

Quando um financiamento é realizado, bancos avaliam a transação e atribuem uma nota individual. É parecido com o que as agências de classificação de risco fazem com os países. Pelos critérios do Banco Central, as avaliações vão de "AA" até "H", a pior entre as nove possíveis.


Leia: Banco do Brasil coloca mais R$ 43 bi em linhas de crédito


Nas duas primeiras notas - "AA" e "A" - estão as melhores operações e que têm o menor risco de calote. A partir de "B", ficam os financiamentos com atraso de 15 dias no pagamento ou risco equivalente. No "H" estão os clientes que não pagam há mais de seis meses.

Por esse critério, bancos particulares têm boa parte dos clientes na melhor faixa, entre o "AA" e "A": 75,9% dos empréstimos para pessoas físicas recebem essa classificação. Nos públicos, a situação é oposta: a maioria está no grupo entre "B" e "H", faixa que concentra 55% dos financiamentos. Portanto, a fatia dos melhores clientes fica com 45% das operações.


Mais: Caixa lançará pacote de redução de juros do crédito

O BB e a Caixa vão reduzir a partir desta semana os juros de várias linhas de crédito. O objetivo é tirar parte da clientela dos bancos privados. Além disso, o governo acredita que o movimento pode incentivar a concorrência e provocar a redução dos juros em todo o mercado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Conheça os 12 solteirões bilionários mais cobiçados

Brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, é destaque em ranking mundial de bilionários solteiros

iG São Paulo | 06/04/2012 05:40


O site da revista americana Forbes divulgou uma lista com os 12 bilionários solteiros mais cobiçados do mundo.

Entre os membros desse seleto grupo a publicação destaca o brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, que atualmente vive em Cingapura.




Fonte: IG ECONOMIA

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Alugar ou financiar? Veja o que é melhor para o seu caso

Moradores e especialistas dão dicas e avaliam as melhores opções para realizar o sonho da casa própria

Olivia Alonso e Danielle Brant, iG São Paulo | 05/04/2012 05:30

Comprar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros. Mas nem todos têm condições financeiras de iniciar o financiamento do imóvel, ou a estabilidade necessária para dar esse passo tão importante. Por isso, o aluguel pode surgir como a opção mais vantajosa em alguns casos, como no de jovens em início de carreira ou casais que não precisem de um apartamento tão amplo, afirmam especialistas.
Foto: Arquivo pessoalAmpliar
Rafael decidiu morar de aluguel e investir parte da renda para comprar a casa própria

O analista de sistemas Rafael Oliveira, de 28 anos, se encaixa em uma dessas situações. Morador do Rio de Janeiro, ele conta que optou pelo aluguel porque queria ficar mais próximo do local onde trabalha, no Centro da cidade. “Como não dispunha de capital suficiente para adquirir um imóvel na região desejada, achei mais interessante recorrer ao aluguel do que a um financiamento imobiliário”, afirma o jovem, que mora no Flamengo.




Para ele, longe de jogar dinheiro fora, o aluguel é a melhor forma de economizar para comprar um imóvel próprio no futuro. “Dizem que, ao final do financiamento, pelo menos teremos uma casa em nosso nome. Mas o que as pessoas ignoram é o fato de que, com os exorbitantes juros brasileiros, ao final de um financiamento de 30 anos teremos jogado mais dinheiro fora com o pagamento de juros do que com o pagamento de aluguel durante o mesmo período”, afirma.
Todos os meses, Oliveira investe 10% da renda para adquirir o imóvel. Pelas suas contas, ele deve conseguir comprar a casa própria, à vista, dentro de cinco anos. Mas o jovem admite que é difícil ter a disciplina necessária para aplicar parte do salário. “Nem sempre é fácil abrir mão de outros sonhos de consumo em troca de um objetivo que só será alcançado após alguns anos de economia”, diz.




Para o professor Jurandir Macedo, do Instituto de Educação Financeira, a escolha do analista de sistemas, de combinar o pagamento do aluguel ao investimento de parte da renda, foi acertada. “Comprar imóvel representa um risco. Os preços subiram muito, e os imóveis sofrem muita depreciação. Quanto mais caro o imóvel, maior o custo do dinheiro e menos vantajoso é comprar, pois o aluguel é mais barato”, explica.

 

Aluguel e financiamento

Outra opção é a combinação do pagamento do aluguel e das parcelas do financiamento do novo imóvel. Essa é a situação da bancária e analista de projetos Karina Mendes Barbosa, de 21 anos. Ela e o marido decidiram morar de aluguel em um bairro de Santo André (SP) enquanto não encontravam o imóvel de seus sonhos. “Esse ano encontramos a casa que queríamos, na Vila Prudente (bairro de São Paulo). Porém, ela está terminando de ser construída. Então, até ficar pronta, continuamos com o aluguel”, explica.




A situação é parecida com a de Oliveira. A diferença é que ele investe uma parte dos ganhos para comprar o imóvel à vista no futuro (ou reduzir a parcela a ser financiada). Karina, por sua vez, se comprometeu com a dívida do financiamento. Para adequar o orçamento aos dois pagamentos, ela e o marido pararam de viajar e reduziram a ida para bares, mas sem cortar totalmente o lazer. “É importante você ter uma vida ‘social’, pois senão acaba tendo a sensação de que você é ‘escravo’ do seu trabalho e de suas dívidas”, afirma.



Financiamento

Foto: Arquivo pessoalAmpliar
Depois de morar de aluguel, Thiago decidiu juntar dinheiro e comprar seu apartamento


Mas, para algumas pessoas, o sonho de se mudar logo para a casa própria é forte demais para ser ignorado. Apesar de imóveis prontos para morar, em geral, serem mais caros do que os vendidos na planta – como é o caso de Karina – essa opção tem a vantagem de eliminar o pagamento do aluguel. O securitário Thiago Guedes Rocha, de 30 anos, é um exemplo desta situação.
Funcionário do Bradesco, ele foi transferido do Rio de Janeiro para Manaus. No início, pagava um aluguel de R$ 1 mil por um apartamento de dois quartos em um bairro valorizado. No entanto, na renovação o valor subiu um pouco, e ele e a esposa decidiram financiar a casa própria.




Depois de pesar as duas possibilidades, Rocha decidiu comprar o apartamento. “Hoje pago a mesma coisa que pagava no aluguel”, diz o securitário, que só precisou dar 20% de entrada no apartamento de R$ 170 mil.
Antes de tomar a decisão, ele chegou a cogitar comprar um apartamento no Rio de Janeiro, alugar e aplicar o dinheiro. No entanto, preferiu adquirir casa própria. “É o sonho de todo brasileiro. Pelo menos estou pagando por uma coisa que é nossa”, afirma. O securitário decidiu parcelar a compra em 30 anos, mas calcula que em seis já conseguirá quitá-lo.

 

A decisão

Antes de decidir pelo financiamento ou pelo aluguel (que pode ser casado ao financiamento do imóvel na planta ou acompanhado do investimento de uma parte da renda), o ideal é que os compradores pensem em seu plano de vida, afirmam especialistas.
A família deve avaliar bem qual seu principal objetivo e quais esforços pretende fazer para alcança-lo, diz Ricardo Almeida, professor de finanças do Ínsper. “Cada caso é um caso, e antes de fazer uma escolha entre financiamento ou investimentos, é preciso avaliar alguns aspectos.”




Entre os principais aspectos a serem discutidos em família, a professora Ana Castelo, coordenadora dos estudos de construção civil na PUC-SP, destaca as condições do aluguel. Se o contrato for antigo, e a renovação for interessante, pode ser vantagem continuar morando como inquilino mais um tempo, afirma. Durante esse período, o valor poupado ajuda a reduzir a parcela a ser financiada posteriormente.
Ao mesmo tempo, é preciso também avaliar a perspectiva de aumento do valor do aluguel, diz Almeida. Quem pretende seguir o exemplo de Oliveira, que mora de aluguel e investe uma parte da renda, precisa estar atento a isso, destaca do professor. “Se o imóvel valorizar muito, fica mais difícil para o inquilino conseguir manter o aluguel no mesmo valor,” diz.




Para o especialista do Ínsper, caso a família goste muito do novo apartamento, pode ser melhor entrar no financiamento. Ele afirma que a taxa de financiamento imobiliária brasileira, de cerca de 10% mais a taxa referencial (TR) ao ano, não é alta para a pessoa física. “É um juro bom e o comprador terá um ativo que pode se valorizar muito nos próximos anos”, afirma.
Para conseguir se dar bem com a estratégia de combinar o aluguel com o investimento é preciso conhecer muito bem o mercado financeiro para saber como funcionam as aplicações e conseguir boas condições, diz o professor. Para negociar uma boa taxa com produtos bancários, por exemplo, muitas vezes é preciso já ter muito dinheiro.
“Quem optou por investir o dinheiro nos últimos cinco anos, desde 2006, ao invés de fazer o financiamento, se deu mal,” afirma. De lá para cá, os imóveis encareceram bastante em diversas regiões do país e poucos investimentos acessíveis à população de renda mais baixa superaram essa valorização.




Pior ainda do que a desvantagem financeira, diz Almeida, é a sensação de frustração de juntar dinheiro por anos e não conseguir chegar ao valor do apartamento desejado. “Muitas vezes a frustração é enorme, a perda é terrível e a tensão para guardar o dinheiro é enorme.”
Outro aspecto a ser avaliado pelo comprador do imóvel são as perspectivas para os preços. Na opinião de Almeida, não é possível prever que os preços dos imóveis não vão continuar subindo no Brasil. “Os investimentos no Brasil vão continuar crescendo e a classe C vai continuar pressionando os preços dos imóveis para cima,” diz.
Ana Castelo também não acredita na queda dos preços no mercado imobiliário brasileiro.” A demanda das famílias está sendo sustentada pelo crédito e pelo crescimento da renda. Não há a perspectiva no curto prazo de isso mudar,” diz.




Ainda assim, quem preferir continuar no imóvel alugado, enquanto aplica uma parte da renda, pode investir em títulos públicos, poupança, fundos de DI, CDB ou até mesmo ações, para o caso de um investidor com gosto maior pelo risco, sugere Jurandir.

 

 

Fazendo as contas

Uma conta que pode ajudar a tomar a decisão entre o aluguel e a casa própria é a projeção de quanto dinheiro é possível acumular pagando o aluguel e, ao mesmo tempo, aplicando uma parte da renda. O professor de finanças da FGV, Samy Dana, avalia um exemplo:
Uma pessoa paga R$ 1.500 de aluguel e pretende comprar um imóvel de R$ 450 mil, mas tem apenas R$ 180 mil. Ela tem duas opções:
1) A primeira é aplicar os R$ 180 mil no Tesouro Direto e fazer aplicações mensais de R$ 1 mil durante todo o período. Após os 30 anos, ela terá R$ 2,008 milhões.
2) A outra opção teria sido dar a entrada de R$ 180 mil e financiar os R$ 270 mil restantes. Durante 30 anos, essa pessoa terá que pagar R$ 2.500 ao mês para ter o imóvel. Ao final do período, o imóvel será seu.
"Caso este imóvel valorize para mais de R$ 2 milhões, a segunda opção foi um melhor negócio. Do contrário, a primeira opção teria sido mais vantajosa," diz Dana. Na opinião dele, a primeira opção provavelmente é melhor, pois ele acredita que um imóvel de 30 anos de uso tende a depreciar.
Para fazer as contas, ele levou em conta o rendimento líquido da aplicação do dinheiro e a taxa de financiamento imobiliário.

FONTE: IG ECONOMIA