Após quatro meses na lanterna, Bovespa volta a ser melhor aplicação em julho
Com alta de 3,21% no mês, bolsa de valores interrompeu uma sequência de quatro meses seguidos de quedas e voltou ao nível do início do ano, nos 56 mil pontos
Depois de quatro meses na lanterna das aplicações financeiras, a Bovespa subiu 3,2% em julho e foi a modalidade de investimento que trouxe maior retorno ao investidor no mês. Com a alta, a bolsa de valores brasileira encerrou uma sequência de quatro quedas mensais seguidas, já que não subia desde fevereiro (+4,34%).
Desde o salto de 15,96% em janeiro e fevereiro, a queda do Ibovespa somava 17,4% até o final de junho. Agora, o principal índice da bolsa de valores brasileira está praticamente no mesmo nível do início do ano (56.754 pontos), após uma queda de 2% nesta terça-feira, aos 56.097 pontos. Veja as cotações
Leia ainda: Bovespa cai, mas encerra julho com saldo positivo
Com o bom desempenho no mês, o Ibovespa supera os ganhos do ouro (+2,56%), do dólar (+1,84%), do euro (-1,06%) de títulos e fundos de renda fixa e da poupança. Veja a comparação abaixo
Segundo analistas, a bolsa subiu por conta de "expectativas". Investidores esperam o anúncio de pacotes de resgate na Europa e também esperam estímulos à economia norte-americana. "Isso foi o elemento central para a alta da Bovespa no mês," diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora.
Além disso, ele observou que mais analistas dos Estados Unidos começaram a mostrar expectativas de valorização dos chamados ativos reais da economia - como imóveis, por exemplo - e também de ativos de bolsa. "Os resultados corporativos das empresas já vieram melhores, o que aumenta perspectivas de recuperação de preços na bolsa mesmo se não melhorar o cenário europeu," afirma.
Não apenas a bolsa brasileira teve um bom mês, comenta o administrador de investimentos Fábio Colombo. "No final do mês, declarações do presidente do Banco Central Europeu e dos primeiros ministros da Alemanha e França, de que farão o que for necessário para defender a região do euro, fizeram os mercados reagirem positivamente, e a maioria das bolsas fechou em território positivo," diz.
Também: Premiê da Itália vê esperança de fim à crise do euro
Veja: Inflação na zona do euro fica estável, e desemprego tem nova máxima
A expectativa de salvamento europeu aumentou após o aumento do custo de rolagem das dívidas da Espanha e Itália. "Na Espanha os bancos e várias regiões do país indicaram a necessidade de ajuda financeira; o que levou a especulações sobre a necessidade de um pacote global e formal de ajuda ao país," acrescenta Colombo.
Como a bolsa de valores acompanha a economia global, sobretudo pelo fato de ter muita exposição em empresas de commodities, que exportam para todo o mundo, tende a acompanhar os mercados de fora.
Confira as melhores aplicações nos meses anteriores de 2012:
Janeiro: Bovespa (+ 11,1%)
Fevereiro: Bovespa (+ 4,34%)
Março: dólar e euro (+ 6,5%)
Abril: ouro (+ 5,3%)
Maio: dólar (5,8%)
Junho: ouro (2,33%)
Primeiro semestre: ouro (+ 8,8%)
FONTE: IG ECONOMIA
Desde o salto de 15,96% em janeiro e fevereiro, a queda do Ibovespa somava 17,4% até o final de junho. Agora, o principal índice da bolsa de valores brasileira está praticamente no mesmo nível do início do ano (56.754 pontos), após uma queda de 2% nesta terça-feira, aos 56.097 pontos. Veja as cotações
Leia ainda: Bovespa cai, mas encerra julho com saldo positivo
Com o bom desempenho no mês, o Ibovespa supera os ganhos do ouro (+2,56%), do dólar (+1,84%), do euro (-1,06%) de títulos e fundos de renda fixa e da poupança. Veja a comparação abaixo
Segundo analistas, a bolsa subiu por conta de "expectativas". Investidores esperam o anúncio de pacotes de resgate na Europa e também esperam estímulos à economia norte-americana. "Isso foi o elemento central para a alta da Bovespa no mês," diz Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora.
Além disso, ele observou que mais analistas dos Estados Unidos começaram a mostrar expectativas de valorização dos chamados ativos reais da economia - como imóveis, por exemplo - e também de ativos de bolsa. "Os resultados corporativos das empresas já vieram melhores, o que aumenta perspectivas de recuperação de preços na bolsa mesmo se não melhorar o cenário europeu," afirma.
Não apenas a bolsa brasileira teve um bom mês, comenta o administrador de investimentos Fábio Colombo. "No final do mês, declarações do presidente do Banco Central Europeu e dos primeiros ministros da Alemanha e França, de que farão o que for necessário para defender a região do euro, fizeram os mercados reagirem positivamente, e a maioria das bolsas fechou em território positivo," diz.
Também: Premiê da Itália vê esperança de fim à crise do euro
Veja: Inflação na zona do euro fica estável, e desemprego tem nova máxima
A expectativa de salvamento europeu aumentou após o aumento do custo de rolagem das dívidas da Espanha e Itália. "Na Espanha os bancos e várias regiões do país indicaram a necessidade de ajuda financeira; o que levou a especulações sobre a necessidade de um pacote global e formal de ajuda ao país," acrescenta Colombo.
Como a bolsa de valores acompanha a economia global, sobretudo pelo fato de ter muita exposição em empresas de commodities, que exportam para todo o mundo, tende a acompanhar os mercados de fora.
Confira as melhores aplicações nos meses anteriores de 2012:
Janeiro: Bovespa (+ 11,1%)
Fevereiro: Bovespa (+ 4,34%)
Março: dólar e euro (+ 6,5%)
Abril: ouro (+ 5,3%)
Maio: dólar (5,8%)
Junho: ouro (2,33%)
Primeiro semestre: ouro (+ 8,8%)
FONTE: IG ECONOMIA
Quem nunca ficou curioso para ler uma fofoca de celebridade? Sabemos que o ser humano é curioso por natureza, então é normal quando querermos saber sobre os divórcios recentes ou aquelas fotos comprometedoras nas saídas das festas. O melhor de tudo isso é que podemos tirar algumas lições das carreiras dos famosos e trazer (ou não) para as nossas próprias vidas. Veja abaixo três lições de carreiras que podemos aprender com as celebridades.