quinta-feira, 20 de setembro de 2012

COMPETIÇÃO NO TRABALHO

A TEMPORADA DE EMPREGOS TEMPORÁRIOS COMEÇA AGORA !!!

Confira dicas para conseguir uma vaga de emprego

O número de empregos temporários em todo o país deve crescer 5,5% este ano. Saiba como se comportar em uma entrevista.

 

O número de empregos temporários em todo o país deve crescer 5,5% este ano. A previsão é da Associação Brasileira de Serviços Terceirizáveis e do Sindicato de Trabalho Temporário de São Paulo. O site da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho tem dicas para ajudar o candidato a conseguir uma vaga de emprego.


Confira:


Saiba como preparar um currículo



Como preparar um currículo

O currículo é o cartão de visita do candidato a vaga. Ele deve estar atualizado, claro e objetivo. Não se destina à pessoa que o fez, nem tampouco a um colega, mas ao mercado de trabalho. Assim, o padrão do mercado é que deve comandar sua elaboração. A elaboração do currículo deve ser focada na vaga pretendida e nas expectativas do empregador.
Então siga algumas dicas:
• Reserve tempo para preparar o currículo.
• Tenha em mãos todos os dados necessários:
• Datas de início e saída de empregos anteriores;
• Informações acadêmicas;
• Cursos e eventos em que participou;
• Direcione as informações para a vaga / área pretendida.
• Seja objetivo;
• Revise várias vezes para evitar erros de português;
• Exponha seu objetivo de acordo com a vaga pretendida;
Evite no currículo
• Informações desatualizadas
• Informações incompletas
• Escrever demais
• Desleixo
• O uso de pronomes pessoais "eu desenvolvi um projeto", substitua por "desenvolvimento de projeto".
• Foto
• Exagerar nos enfeites
• Jamais faça o currículo a mão
• Pretensão Salarial
• Se você não possui algum tipo de conhecimento (ex. idiomas), não coloque;
• Citar detalhes dos dados pessoais: RG, carteira de habilitação e CPF e etc;
• Não assine o currículo;
• Não citar hobbies;
Deve ser separado da seguinte forma
• Dados pessoais básicos: Nome completo, endereço completo, telefone (residencial, celular, ou para recado quando necessário e devidamente identificado). Coloque o nome em destaque, com letras maiúsculas, no topo da página, centralizado.
• Objetivo: Escrever de forma direta e objetiva. Ex: Administração, vendas. Afinal nenhum profissional faria qualquer trabalho, todos devem ter suas preferências, interesses e competências mais específicos.
• Formação acadêmica ou Escolaridade: Deve-se conter nome da instituição, o último grau obtido e ano de conclusão (mesmo que ainda não tenha concluído)
• Experiência Profissional: Em ordem decrescente, ou seja, do último ou mais recente para os primeiros, mais antigos. Na menção de cada empresa em que trabalhou posição ocupada, a data ou período deve vir primeiro, pois isso facilita a leitura que o selecionador irá fazer. Nessa parte, deve constar uma breve descrição do ramo de atividade da empresa seguido das principais realizações profissionais do candidato, o cargo ocupado e as atividades executadas de forma sucinta e clara.
• Cursos Complementares e Palestras: Deve-se citá-los da mesma forma que no item “Formação Pretendida” e desde que tenham relação com a posição pretendida.
• Formato e aparência do Currículo: Antes de escrever o modelo final, revise-o com duas ou três pessoas para checar as informações e verificar a correção ortográfica. Erros de português, gramaticais, ortográficos ou de concordância, comprometem seriamente o currículo de qualquer pessoa. Peça ajuda!
Basicamente, o que um empregador quer saber de você quando olha o seu currículo são apenas três coisas
Onde você já esteve?
O que você já fez por outra empresa?
O que pode fazer pela empresa dele?

Onde imprimir gratuitamente seu currículo:
www.telecentros.sp.gov.br


Veja como se comportar em uma entrevista de emprego

Como se comportar durante uma entrevista de emprego

Nos processos seletivos realizados nas empresas, geralmente são realizadas entrevistas, dinâmicas de grupo, provas e/ou testes com a finalidade de avaliar o perfil dos candidatos.
Em resumo, um empregador quer saber:
Quem é você?
O que você já fez?
O que sei fazer?
O que gosto de fazer?
Em que posso melhorar?
Por que você saiu do último emprego?
Por que você deveria ser contratado para esta vaga?
A entrevista
O selecionador está apenas interessado em saber como você pode beneficiar a empresa.
São feitas muitas perguntas e o candidato precisa estar preparado para respondê-la com total confiança, para assim fazer com que o entrevistador acredite nas respostas.
Antes de ir para entrevista o candidato deve se preparar. Seguem algumas dicas:
• Procure conhecer a empresa antes da entrevista;
• Nunca se atrase e nem chegue muito antes do horário marcado;
• Boa apresentação (boa higiene, cabelos e barbas feitos; unhas cortadas e limpas); roupas discretas (mulheres sem decote e homens sem boné); jamais use óculos escuro;
• Fale com clareza e seja objetivo;
• Evite vícios de linguagem e erros de português e nunca use gírias;
• Não fale mal de seus patrões e empresas anteriores;
• Esteja preparado para responder sua pretensão salarial, horário de trabalho, disponibilidade de mudar de cidade, etc;
• Procure enfatizar além dos cargos ocupados, as contribuições que você trouxe para a empresa;
• Evite dar respostas curtas (ex. sim, não e é);
• Não faça piadas, mastigue chicletes ou balas e não fume;
• Não minta;
• Não leve outra pessoa com você;
• Cuide do seu hálito;
• Desligue o celular;
• Não demonstre impaciência;
• Não mexa nas coisas do entrevistador e nem crie intimidade com o mesmo.
• Contato visual: Seja firme, olhe nos olhos;
• Atitude (não mascar chicletes, não usar boné, seja simpático, tanto com o porteiro, quanto com o selecionador;
• Tom de voz (não fale muito alto nem muito baixo);
• Conhecer seu currículo (leia-o);
O que esperar de uma entrevista?
O que o empregador espera:
Confirmar os dados já apresentados no currículo;
Recolher outras informações;
Verificar o perfil do candidato.
O que o entrevistado pretende:
Demonstrar as suas competências e capacidades;
Convencer o empregador;
Verificar se a vaga corresponde àquilo que esperava.
Perguntas freqüentes nas entrevistas:
• Fale sobre você (responda apenas o que for perguntado)
• Quanto quer ganhar?
• Por que deixou o último emprego?
• Quais são seus objetivos?
• O que você procura num emprego?
• Por que acha que devemos contratá-lo?
• Diga seus pontos fortes e seus pontos fracos.
• Com que tipo de pessoa você tem dificuldade para trabalhar?
• O que você pode contribuir para nossa empresa?
Dinâmica de grupo:
• Usada para identificar certas características das pessoas e como se relacionam com os outros;
• O que será analisado pelo selecionador são o seu comportamento e posicionamento diante de uma situação teste;
• Não desanime! Não é porque você cometeu um erro que você não pode consertá-lo durante o processo.
Competências geralmente analisadas na dinâmica de grupo:
• Iniciativa (evite falar em excesso ou impedir que os outros participem);
• Determinação;
• Trabalho em equipe.
Preste atenção nas instruções do selecionador;
Seja natural, interaja e seja o mais participativo possível;
Não tente impor seu ponto de vista;
Procure não ofuscar os outros membros da equipe;
Tome cuidado com as gírias e os erros de português;
Administre o tempo de cada atividade.
Tipos de dinâmica
• Atividades lúdicas: servem para descontrair e deixar os candidatos se comportarem da forma mais natural possível;
• Perguntas do tipo "Que animal (sorvete, cidade, objeto) você gostaria de ser?" ou "Em que ano preferia ter nascido?" têm como objetivo avaliar a criatividade, a originalidade, a velocidade de raciocínio dos candidatos e para revelar a forma como o profissional se vê;
• Como garantir a sobrevivência do grupo após um naufrágio? O que levar em uma expedição ao deserto do Saara? Nesse tipo de atividade, não existe resposta certa ou errada. A prova avalia bom poder de argumentação, a coerência e a capacidade de estratégia do profissional;
• Provas situacionais são bastante comuns em dinâmicas de grupo. Resumem-se a simulações de situações de trabalho, o mais próximas possível do real. O objetivo é analisar de que forma os candidatos exerceriam funções específicas do cargo pretendido. Podem ser aplicadas individual ou coletivamente.


fonte: BOM DIA BRASIL e PORTAL DA PREFEITURA DE SÃO PAULO
 

POUPE PARA OS FILHOS

Veja quanto você tem que guardar para o futuro do seu filho

Fazer o planejamento financeiro adequado pode representar a diferença entre pagar R$ 98,7 e R$ 742,9 mensais por um intercâmbio quando ele completar 18 anos

Danielle Brant- iG São Paulo |

Getty Images
Planejar com antecedência o futuro dos filhos pode evitar dores de cabeça para os pais no longo prazo

Planejamento financeiro é um tema abstrato até a hora em que começa a fazer a diferença entre a conta corrente fechar o mês no azul ou no vermelho. E se organizar as finanças é difícil para uma pessoa ou para um casal, o que fazer quando chegam os filhos? Colocar os gastos futuros no papel, no entanto, pode representar a diferença entre pagar R$ 98,7 mensais, logo que seu filho nasce, por um intercâmbio que ele vai fazer aos 18 anos, ou desembolsar R$ 742,9 ao mês pelo mesmo curso, começando a pagar quando ele tiver 15.


Leia: Veja quanto seu dinheiro rende na poupança


A tabela abaixo, elaborada pela equipe de investimentos do Itaú Unibanco, reproduz a diferença do aporte necessário para conseguir três objetivos quando seu filho tiver 18 anos: comprar um carro, fazer um intercâmbio ou pagar a faculdade. Confira a diferença para o seu bolso que pode representar tomar a decisão logo no nascimento ou só quando ele fizer 15 anos.



Fonte: Itaú Unibanco



Manter essa disciplina no dia a dia é difícil, reconhece Iglesias. “O ideal é estabelecer objetivos de curto, médio e longo prazos e usar os instrumentos de investimento adequados para cada um deles”, afirma. Em termos gerais, é preciso manter uma reserva de emergência – para cobrir alguma eventualidade, como multa de trânsito ou reforma –, uma para a aposentadoria e uma destinada a uma meta específica, como viagem.


E mais: Planos de previdência para crianças custam a partir R$ 25 por mês


Os recursos destinados ao futuro do filho se enquadrariam nessa última opção e poderiam incluir aplicações com uma dose de risco dependendo do prazo para o fim da meta. Já as reservas de emergência deveriam abranger de três a seis meses dos gastos da família e se concentrar em ativos líquidos, que possam ser resgatados com rapidez. “O ideal é investir em poupança, fundos DI e em outras opções de renda fixa”, explica Iglesias. Por outro lado, para a aposentadoria pode haver uma diversificação maior, com parte dos recursos investida no mercado acionário.

FONTE: IG ECONOMIA

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

VALORIZE SEU CV

BRASIL, MERCADO CONSUMIDOR

Brasil será 5º maior mercado consumidor em 2020, diz Mantega

Em Paris, o ministro da Fazenda afirmou que a economia europeia vai continuar permeada pela crise do euro e que é preciso dois ou três anos para sair desse problema

EFE |

EFE

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que a economia do Brasil está acelerando no segundo semestre, que vai continuar crescendo e que em 2020 o país será um dos maiores mercados consumidores do mundo. "Em 2020 o Brasil será o quinto maior mercado consumidor do mundo", afirmou Mantega em entrevista coletiva em Paris ao fim de um encontro com presidentes e altos diretores de 14 transnacionais francesas interessadas no Brasil.

O ministro deu como certo que a economia europeia vai continuar permeada pela crise do euro e que "é preciso se pensar em dois ou três anos para sair desse problema".

"O mercado europeu vai continuar estagnado nos próximos anos", disse após enumerar uma série de questões que ainda estão pendentes e com prazos de ativação que os países da moeda única enfrentam, como o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e a união bancária, o que em sua opinião gera incerteza e dificulta a recuperação.

Mantega, que ontem se reuniu com o titular de Finanças da França, Pierre Moscovici, contou que o francês havia mostrado "interesse em que as coisas avancem", mas insistiu nas diferenças de interesses entre os europeus.

De qualquer forma, afirmou que tinha explicado aos empresários franceses "por que o Brasil reúne as condições para continuar crescendo apesar da crise", particularmente graças a uma "base sólida" que não existiria nem na Europa nem nos Estados Unidos, influenciados pelos problemas de déficit. Essa base - argumentou - dão margem para realizar programas de infraestrutura com os ajustes de custos.
Mas, sobretudo, insistiu que o Brasil tem "um mercado interno que não para de crescer" com "uma classe média que cresce" e continuará crescendo. O ministro reconheceu que os responsáveis das multinacionais francesas tinham perguntado pelos custos trabalhistas e que ele havia detalhado que embora os salários estejam aumentando, "estamos reduzindo o custo da mão-de-obra".

Negou que haja riscos inflacionários e afirmou que estão "equivocadas" as previsões dos que preveem que as metas de inflação do Banco Central não serão cumpridas. O ministro brasileiro reprovou a decisão do Federal Reserve dos Estados Unidos da semana passada de comprar massivamente a dívida imobiliária, que prejudica países emergentes como o Brasil, em particular pelo impacto que tem sobre a taxa de câmbio entre o dólar e o real.

Estimou que esse dispositivo monetário dos EUA ocorre porque esse país não tem margem fiscal, mas preveniu que esse tipo de medida "vai perdendo eficácia" porque acabam causando movimentos de fluxos financeiros rumo aos países emergentes. Mantega manifestou sua esperança de que depois das eleições americanas, Washington inicie uma política fiscal para estimular a atividade e o consumo.

FONTE: IG ECONOMIA

ESTRESSE

ONDE INVESTIR ??

Onde investir até R$ 10 mil?

Fundo imobiliário, ações, CDB, Tesouro e até debêntures podem dar bons retornos para quem recebeu restituição do IR, adiantamento do INSS ou, simplesmente, conseguiu poupar

Olivia Alonso- iG São Paulo |

Getty Images
Títulos atrelados à inflação. fundos imobiliários e de índices de ações são opções para até R$ 10 mil

Se antes era difícil juntar dinheiro para investir, agora, o que dá trabalho é encontrar opções simples, seguras e rentáveis para aplicar pequenas somas de dinheiro. Com a queda dos juros, a poupança deixa de ser atrativa. Mas especialistas mostram que há alternativas para quem recebeu a restituição do Imposto de Renda, o adiantamento do INSS ou que, simplesmente, conseguiu se organizar para começar a poupar. Fundos imobiliários, ações, CBD, alguns títulos do Tesouro Direto e até mesmo debêntures têm bons retornos para quem tem até R$ 10 mil para aplicar.
Na opinião de sete especialistas em investimentos para pequenos investidores consultados pelo iG, uma boa pedida é misturar produtos financeiros renda fixa com um pouco de renda variável. “Em todo país que teve uma mudança na taxa de juros, para baixo, como está acontecendo no Brasil, a renda variável dobrou em quatro ou cinco anos. O investidor busca rentabilidade, e aqui não está sendo diferente,” diz Pedro Galdi, analista da SLW Corretora.
Uma das opções é montar uma carteira de investimentos que misture títulos do Tesouro Direto com ações ou fundos de ações. Outra possibilidade é mesclar CDBs com fundos imobiliários.


Leia mais: Investimentos isentos de IR ganham espaço com os juros em queda



Tesouro com ações

Neste caso, se o prazo de investimento for mais curto, os títulos prefixados oferecidos pelo Tesouro são mais interessantes, diz Fabrício Tota, gerente de homebroker da Socopa Corretora. Quem tem mais tempo para o dinheiro render pode optar por uma NTN-B principal, que acompanha a inflação e não paga bônus semestrais. “Independente do que acontecer, o poupador vai ter um rendimento real, ou seja, acima da alta dos preços,” diz Tota. Flávio Guarino, responsável pelos canais eletrônicos de investimento da Votorantim Corretora, diz que este papel também permite que o investidor pague o imposto apenas na hora do resgate final e, quanto mais tempo, menor a taxa.
Do lado da renda variável, é possível investir em algumas ações isoladamente, ou em fundos que misturem um grupo de papéis. Quem preferir a primeira opção pode misturar companhias maiores e mais sólidas com algumas menores, que podem ser favorecidas pelo crescimento do Brasil. As sugestões de Pedro Galdi, da SLW, considerando uma disponibilidade de R$ 10 mil, são papéis de Vale, Gerdau, Itaú Unibanco, Brazil Foods, Iochpe Maxion e Droga Raia - “sempre pensando no longo prazo,” acrescenta. Esta escolha, entretanto, pode ter custos elevados para o investidor, que terá que pagar taxas de corretagens para cada negócio feito, além da custódia. Além disso, o investidor tem que estar preparado para suportar fortes oscilações.


MAIS : Poupança rende 5,25% ao ano
Também: Caixa lança fundo de investimento em infraestrutura sem IR


Por isso, surgem como opções os fundos de ações e também os chamados ETFs (sigla em inglês para Exchange-traded Funds), que são fundos que acompanham índices de ações. Entre os fundos de ações, Sinara Policarpo, superintendente de investimentos do Santander, destaca aqueles que aplicam em companhias de infraestrutura e nas chamadas “small caps”, que são empresas médias e um pouco menores. Na opinião dela, o momento da economia brasileira favorece estes produtos. Nestes casos, o investidor paga taxas de administração pelo trabalho de gestão das carteiras.
Já os ETFs, que são negociados na bolsa de valores, não têm a cobrança da taxa do administrador. Algumas opções recomendadas são as que acompanham o Ibovespa (BOVA11) e as empresas médias (SMALL11). Apesar de a liquidez ser menor do que a da poupança e a de algumas ações, o mercado está crescendo e os agentes maiores estão garantindo movimento, o que possibilita mais facilmente as entradas e saídas do pequeno investidor, segundo Tota, da Socopa.


Veja ainda: Tem planos para o futuro, e está preocupado com a inflação?


A economia de escala é a principal vantagem dos fundos de ações setoriais e dos ETFs, completa Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper. “Ficaria muito caro para o investidor replicar o investimento nas mesmas ações,” diz.
Outra opção com um pouco mais de risco são os fundos multimercado, nos quais o gestor tem maior liberdade de atuação e pode aplicar também em moedas e outros tipos de produtos mais complexos. “Quem quiser experimentar essa modalidade tem que pesquisar um pouco mais, verificar quais as características do fundo,” diz Ricardo Rocha, do Insper. Além disso, é preciso saber quais corretoras e bancos têm aplicações mínimas que cabem dentro da disponibilidade de R$ 10 mil. “E qualquer taxa de administração acima de 1% já pode ser considerada muito alta,” completa o professor.


Veja também: Onde investir com a queda dos juros



CDB com fundos imobiliários

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) também é opção interessante para a porção de renda fixa da carteira do investidor. Quando o cliente tem mais tempo para deixar o dinheiro rendendo, consegue negociar um retorno maior com o banco ou a corretora. Em geral, grandes instituições bancárias oferecem rentabilidades mais baixas, enquanto os menores pagam mais. No Santander, por exemplo, o investidor consegue 101% do CDI se ficar pelo menos dois anos. Em instituições menores, pode conseguir 110% ou 115%. É o caso do Banco Paulista, que vende seus títulos por meio da Socopa Corretora.
Em qualquer caso, o risco do CDB é o da quebra do banco, mas há garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para até R$ 70 mil. Flávio Guarino, da Votorantim Corretora, lembra, entretanto, que esse dinheiro não é devolvido ao investidor de uma hora para outra. “Se o investidor precisar do dinheiro, pode ser que tenha que esperar o processo de liquidação da instituição, como é o caso atual do Cruzeiro do Sul.”

Veja ainda: Era dos títulos públicos com retorno superior a 10% está acabando

Para tentar turbinar um pouco a carteira que já tem CDBs, um complemento pode ser o fundo imobiliário, na opinião dos especialistas. Flávio Guarino, da Votorantim Corretora, comenta que há opções no mercado atualmente que oferecem uma garantia de 9% ao ano para quem aplicar R$ 5 mil. O risco do investidor é o da qualidade da carteira do fundo. Por isso, o ideal é saber qual o perfil do fundo. “Se estiver ligado a um imóvel de um banco grande, por exemplo, dá para saber que a segurança é maior,“ diz o analista.
Outro cuidado é com a liquidez. Apesar de este mercado ter crescido bastante, o investidor deve saber que pode não conseguir se desfazer de sua cota rapidamente. Já a principal vantagem, segundo Guarino, são os rendimentos que o investidor pode receber mês a mês, como se tivesse um imóvel alugado.


Também: Investidor pode ter nova opção de fundo para aplicar no mercado imobiliário
LCI e Debêntures


Há ainda outros produtos financeiros que podem incrementar as carteiras acima, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). Apesar de terem exigências de aplicações mínimas mais altas, algumas corretoras de valores oferecem cotas de até R$ 10 mil. “Estes títulos são uma alternativa para quem tem horizonte de longo prazo para a aplicação,” diz o consultor financeiro Mauro Calil, gerente geral do Instituto Nacional de Investidores (INI). Assim como os fundos imobiliários, esses títulos também têm isenção de imposto de renda para o investidor, o que vem sendo um atrativo. Calil lembra, entretanto, que antes de comprar o investidor sempre deve avaliar se a aplicação tem um prazo que atenda seus objetivos.
Os bancos também podem oferecer aos seus clientes a opção de comprar debêntures, que são títulos de dívida de companhias. Mais distantes dos investidores, essas aplicações estão no radar das autoridades, que pretendem facilitar a negociação, comenta Guarino, da Votorantim. Por enquanto, a orientação é para que o investidor busque informações sobre a empresa antes de comprar, para saber se é sólida. Além disso, os prazos para resgate podem ser mais longos, o que exige planejamento.


Leia mais sobre Investimentos


FONTE: IG ECONOMIA

ROUPAS PARA REUNIÕES IMPORTANTES



FONTE: MSN

terça-feira, 18 de setembro de 2012

BOLSO

Quer ter uma aposentadoria tranquila? Comece a poupar antes dos 35 anos

Ter pelo menos nove anos de salário guardados aos 65 anos pode assegurar o mesmo padrão de vida que o trabalhador tinha quando estava na ativa

Danielle Brant- iG São Paulo | - Atualizada às
 
Getty Images
Quanto mais cedo o trabalhador começar a poupar, mais probabilidade ele terá de manter seu padrão de vida na aposentadoria

1, 3, 6 e 9. Guarde esses números. Eles podem ser fundamentais para assegurar que sua velhice seja tranquila. Cada um deles significa o número de anos de salários que devem ter sido poupados até as idades de 35, 45, 55 e 65 anos para garantir o padrão de vida que o trabalhador tinha até a aposentadoria, segundo Martin Iglesias, gerente de Educação para Investidores do Itaú Unibanco.
De maneira prática, isso quer dizer que, aos 35 anos, o trabalhador precisa ter o equivalente a um ano de salário em alguma aplicação financeira, enquanto aos 45 precisaria ter três anos, aos 55, seis anos, e aos 65, pelo menos nove anos para assegurar o mesmo padrão de vida que manteve quando estava na ativa.


Veja: Está para se aposentar? Saiba como organizar suas finanças


O ideal, segundo ele, é diversificar as aplicações, mas sempre mantendo o ritmo mensal de investimento. “Não precisa ser um produto com muita liquidez ou muito conservador (como a poupança, por exemplo). Parte desse dinheiro pode ser destinado ao mercado acionário”, afirmou o especialista em finanças pessoais durante um workshop sobre planos de previdência para jovens realizado nesta terça-feiraem São Paulo.


Leia: Déficit da previdência cresce 17,5% em julho, diz ministério


Além da reserva estratégica, outro fator que ajuda a manter o mesmo padrão de vida é a diminuição dos gastos após a aposentadoria. Segundo Iglesias, as despesas podem passar a ser de 70% a 80% das que o trabalhador tinha quando estava na ativa. “Ele deixa de gastar com alimentação fora de casa, o valor destinado a transporte cai, mas, por outro lado, as despesas com saúde aumentam”, ressalta.
E para aqueles que não têm a disciplina e a organização para realizar os aportes mensais, vai um alerta: hoje, o teto da aposentadoria é de R$ 3.916, o que pode representar uma baita queda do poder aquisitivo para quem está acostumado a uma renda superior a esse valor, lembra Osvaldo Nascimento, diretor executivo do Itaú Unibanco. Se você ganha na ativa R$ 7,5 mil, por exemplo, pode ter uma queda de 48% dos proventos mensais.


Também: Brasileiros estão entre os mais preocupados com a aposentadoria


Ele ressalta também que, enquanto não houver uma reforma geral da Previdência, o déficit – atualmente em R$ 100 bilhões anuais – só tende a aumentar. “A proporção para haver um equilíbrio no sistema previdenciário seria de sete pessoas trabalhando para cobrir uma aposentada. No Brasil, essa proporção é de 1,2 pessoa trabalhando para cada aposentado”, adverte Nascimento.


E mais: Nova lei equilibra o regime previdenciário de funcionários públicos e privados


Ao mesmo tempo, o país gasta muito mais com seus aposentados do que nações que têm percentual maior da população aposentada. O Japão, a título de comparação, tem 20% de seus habitantes com mais de 65 anos, mas gasta 8% de seu Produto Interno Bruto (PIB) para mantê-los. Já o Brasil tem 6% da população com mais de 65 anos, mas gasta 12% do PIB com eles.

FONTE: IG ECONOMIA

EMPREGOS GERADOS

Brasil gerou 2,242 milhões de empregos formais em 2011

 


Brasil gerou 2,242 milhões de empregos formais no ano passado, o que representa uma queda de 21,63% em relação...


O Brasil gerou 2,242 milhões de empregos formais no ano passado, o que representa uma queda de 21,63% em relação à geração verificada em 2010, de 2,861 milhões de novas vagas. O número também ficou bem abaixo do estimado pelo então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para 2011.

Ao divulgar a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) em abril de 2011, Lupi previu a geração de 3 milhões de postos de trabalho formais em 2011. A Rais amplia a divulgação já feita mensalmente com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou saldo de 1,94 milhão de novas vagas de trabalho no ano passado. Além dos trabalhadores do setor privado, a Rais compila dados relacionados ao setor público, que estão fora do regime CLT e trabalhadores com contrato temporário.

"Este resultado constitui a terceira maior geração de empregos de toda a série histórica iniciada em 1985, sendo menor apenas que os saldos ocorridos em 2010 (2,861 milhões) e em 2007 (2,452 milhões)", informou o documento entregue nesta terça-feira à imprensa. A nota destacou também que o comportamento deu continuidade à trajetória de crescimento de empregos no País, sinalizando um arrefecimento no ritmo de expansão quando comparado com o resultado de 2010.

Estoque atingiu 46,311 milhões em 2011

O MTE divulgou ainda que o número de vínculos empregatícios formais atingiu 46,311 milhões em dezembro do ano passado, ante 44,068 milhões em 2010. Quando acrescido a esse volume o total de inativos, o estoque de postos de trabalho chegou a 70,971 milhões, ante 66,747 milhões em 2010.
Os rendimentos médios dos trabalhadores formais aumentaram de R$ 1.847,92 em dezembro de 2010 para R$ 1.902,13 em dezembro do ano passado. Esse aumento representa uma alta de 2,93%. De acordo com o MTE, esses valores já estão atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

FONTE: ESTADÃO - MSN

EMPREENDEDORISMO

 O que é ser empreendedor?

Muitas pessoas sonham em iniciar seus próprios negócios, mas nem todos possuem este perfil de trabalho

O que é ser empreendedor?.
Ser empregado oferece algumas vantagens, desde seguro-saúde e contribuições dobradas para aposentadoria, até um horário-padrão e colegas de trabalho.
Se você está pensando em largar tudo para abrir algo por conta própria, avalie com cuidado se você possui o que é necessário para obter sucesso no empreendedorismo.


Empreendedor: dom natural ou habilidade?

Bons líderes podem ser treinados ou eles nascem com esse dom? Ninguém sabe ao certo, mas empreendedores de sucesso tendem a compartilhar essas características:

Disciplina

Para obter sucesso por conta própria, você precisa ter disciplina para definir um horário de trabalho, cumprir prazos, buscar novos clientes e evitar distrações tentadoras como a sua TV.

Frugalidade

Para se prevenir de quebrar quando seu negócio estiver no início ou os tempos estiverem difíceis, você tem que estar disposto a cortar suas despesas e, por vezes, diminuir seu padrão de vida.
Permanecer um empreendedor tem que ser mais prioritário que comprar uma roupa nova ou outros supérfluos.
É uma boa ideia ser frugal não apenas nos meses mais fracos, mas também nos melhores, no intuito de montar um bom fundo de emergência, para mantê-lo quando seu negócio não estiver gerando renda.

Auto-confiança

A fim de conseguir vender a si mesmo para os outros, você tem que ser o seu maior fã. Se você não acreditar que é um dos melhores no que faz, ninguém mais o fará.
Novos negócios raramente vão cair no seu colo, então é necessário estar disposto a promover a si mesmo e trabalhar quando e onde for possível.

Boa capacidade de comunicação

Clientes nem sempre deixarão óbvias suas necessidades e expectativas. Em vez de adivinhar o que eles querem, você não deve ter medo de fazer muitas perguntas.
Também é uma boa idéia de pedir feedback durante e após as atribuições para se certificar de que você está atendendo às expectativas de seus clientes.

Humildade

Poucos clientes esperam que você seja perfeito, mas se você não pode reconhecer erros e pedir desculpas quando cometê-los, dificilmente permanecerá na lista deles.

Honestidade e integridade

Quando você trabalha por conta própria, sua reputação é crucial. Você não tem a imagem de uma empresa para se resguardar ou colocar a culpa num mau empregado.
Você é a empresa e o empregado. Tudo que você faz tem de refletir bem sobre o seu negócio.

Excelente capacidade de manutenção de registros

É muito importante saber quando você enviou faturas, quando foram pagas, que ainda lhe deve dinheiro, quanto dinheiro sua empresa tem, quanto você fez e quanto você precisa fazer.
Registros precisos e detalhados são fundamentais para a saúde financeira de seu negócio e são indispensáveis para efeitos fiscais.

Motivação

Você não se tornará um homem de negócios bem sucedido assistindo TV o dia inteiro. Mesmo quando pensar que tem um dia para relaxar, não coloque suas tarefas totalmente de lado.
É melhor aproveitar para fazer o máximo possível quando as coisas estiverem devagar, pois nunca se sabe o que o dia seguinte trará.
Além disso, não deixe para fazer tudo em cima da hora. Ao invés disso, se planeje para começar mais cedo. Quanto mais rápido você completar uma tarefa, mais rápido poderá passar para a próxima, o que significa mais dinheiro no bolso.
Entregar antes do prazo também inspira confiança nos seus clientes, fazendo com que eles possam sempre contar contigo.
Dificilmente um cliente aceitará um atraso ou perda de prazo, exceto em circunstâncias extremas.

Flexibilidade

Alguns momentos serão mais agitados que outros, e trabalhos surgirão inesperadamente. Você tem que estar disposto a reorganizar suas tarefas e cronograma de trabalho para atender a pedidos de seus clientes.

Capacidade de estabelecer limites

Embora seja uma boa idéia manter um certo grau de flexibilidade, você também deve definir limites e expectativas realistas com seus clientes. Essas coisas não precisam ser feitas de forma explícita, mas vai se tornar a norma como ensinar as pessoas a tratá-lo.
Não atenda seu telefone ou responda email após seu horário de trabalho, não aceite prazos inatingíveis ou cargas de trabalho insuportáveis, e não deixe seus clientes negociarem propostas abaixo do aceitável ou se recusarem a pagar após a conclusão do trabalho.

Boa saúde

Quando trabalhamos para nós mesmos, não recebemos nos dias que estamos doentes. Então é necessário trabalhar quando está doente, fazer horas extras ou aceitar as perdas.
Você também tem que ser capaz de pagar o próprio plano de saúde, que deve incluir seu cônjuge e seus filhos.

Equilíbrio

Para quem é workaholic, trabalhar em casa significa que é difícil saber quando parar e dar uma descansada. Para aqueles que são melhores em relaxar, é igualmente um desafio para sair da mordomia e começar a trabalhar.
Independentemente de qual categoria você estiver, quando se trabalha para si mesmo, é necessário sair de sua zona de conforto para manter a sua vida profissional e vida pessoal em equilíbrio.

Otimismo

Você nem sempre terá um monte de trabalho a fazer ou conquistará todos os clientes e atividades que deseja.
É fundamental continuar buscando por novos trabalhos, manter uma atitude positiva e não levar as rejeições para o lado pessoal.
Caso contrário, em pouco tempo se tornará novamente um empregado.


Conclusão

Características pessoais terão uma grande influência sobre o seu potencial para ter sucesso como empreendedor. Antes de assumir um risco financeiro e de carreira, não se esqueça de avaliar se sua personalidade irá contribuir ou dificultar a sua prosperidade.



Fonte: Investopedia
Publicado em 17.09.2012 por em Empreendedorismo

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

JUROS E SELIC

Juros

Selic inalterada ganha força com redução do compulsório

 

 



Injeção de capital com compulsório menor não tem relação com Cruzeiro do Sul, mas com novo cenário para as instituições como um todo, diz especialista
Injeção de capital com compulsório menor não tem relação com Cruzeiro do Sul, mas com novo cenário para as instituições como um todo, diz especialista


 
Para que possa manter a taxa básica de juros inalterada em 2013, como seria seu desejo, autoridade monetária tem de interromper o quanto antes atual ciclo de corte.

A redução do compulsório anunciada na sexta-feira passada (14/9) pelo Banco Central (BC) reforça a expectativa de uma parte do mercado que já apostava que a taxa básica de juros não voltará a ser cortada em outubro.

Ainda que os cortes na Selic tenham um efeito mais amplo na economia do que a redução dos compulsórios, ambas as medidas apontam para a mesma direção, que é de recolocar o nível da atividade doméstica em patamares considerados satisfatórios.

"Nós já trabalhávamos com um cenário sem corte da Selic em outubro, pois estávamos confiantes que os números da atividade viriam melhores, e a inflação está ruim", pontua Flávio Serrano, economista sênior do Espírito Santo Investment Bank. "O anúncio do compulsório só reforçou nossa aposta", acrescenta.

Na ata da próxima reunião do Copom, o discurso da autoridade deve ser o de que as medidas macroprudenciais foram suficiente para aquecer a economia, e que a redução nas tarifas de energia atuará no sentido de impedir uma pressão inflacionária que fuja da meta, diz Serrano.

Além das questões internas, o economista do Espírito Santo nota também que o cenário externo, muitas vezes citado pelo BC para justificar suas tomadas de decisões, apresenta um risco menor, em função do programa de estímulos do Federal Reserve, o que reforça um cenário no qual a Selic encerra o ano nos atuais 7,5%.

"Mudou um pouco o jogo sim, já estava achando que podia ser manutenção, e agora mais ainda", diz Henrique de La Rocque, gestor da Brasif.

O movimento da curva de juros futuros da BM&FBovespa evidencia essa migração do mercado para uma aposta de Selic inalterada em outubro, já que os contratos estão se aproximando do nível de 7,50%, em detrimento do 7,25%, observa o especialista.

Cruzeiro do Sul

Passou a percorrer no mercado, após o anúncio de redução do compulsório, rumores de que a medida do governo teria relação com a liquidação do Banco Cruzeiro do Sul e do Banco Prosper, já que a situação das instituições financeiras também foi comunicada na última sexta.

No entanto, para André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, essa não é uma hipótese válida.

"Ao que tudo indica o problema destas instituições foram de ordem administrativas e não por problemas estruturais", pontua o especialista, em relatório.

Para Perfeito, o Brasil deve passar por uma reestruturação no setor bancário nos próximos anos, como reflexo da expressiva redução na taxa básica de juros, que fará com que os players do mercado tenham de ir atrás de novas fontes de receita.

"Nem todos serão bem sucedidos", pondera o economista da Gradual.

Para o Itaú Unibanco, a redução do compulsório é positiva pelo fato de o governo ter adotado uma nova medida que favorece aos bancos reduzirem suas taxas de juros, sem trazer impactos negativos para as instituições.

Além disso, os médios devem também ser positivamente afetados, nota o Itaú, já que a liquidez do mercado tende a melhorar, com uma consequente redução nos custos de captação.

Lucas Bombana (lbombana@brasileconomico.com.br)
17/09/12 17:33


FONTE: VALOR ECONÔMICO - IG

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

LUCRO DOS BANCOS CAI

Lucro dos 50 maiores bancos cai 12% no primeiro semestre

Instituições lucram R$ 25,7 bilhões, menor resultado semestral desde o primeiro semestre de 2010, segundo o BC; no entanto, apenas o BVA teve índice de Basileia inferior ao exigido

Agência Estado |
 

Agência Estado


O lucro líquido dos bancos comerciais brasileiros recuou 12% no primeiro semestre de 2012 na comparação com o último semestre de 2011, de acordo com o levantamento do Banco Central '50 maiores bancos e o consolidado do Sistema Financeiro Nacional'.

Segundo o BC, 101 instituições financeiras lucraram R$ 25,693 bilhões entre janeiro e junho deste ano, ante R$ 29,191 bilhões entre julho e dezembro de 2011. Na comparação com igual semestre de 2011, quando o lucro foi de R$ 29,089 bilhões, a queda foi de 11,7%.


Leia mais: BVA reúne funcionários para comunicar prejuízo


Esse foi o menor lucro semestral dos bancos desde os R$ 24,687 bilhões registrados entre janeiro e junho de 2010. O dado se refere ao resultado das instituições financeiras do tipo banco comercial, banco múltiplo com carteira comercial e Caixa Econômica Federal.

O levantamento mostra ainda que, ao final do semestre, apenas um banco estava com índice de Basileia abaixo dos 11% exigidos pelo BC: o BVA (9,5%).


Veja ainda: Após queda no lucro, Itaú diz estar “se ajustando”


Se forem incluídos no cálculo bancos múltiplos sem carteira comercial, bancos de investimento, cooperativas de crédito, bancos de desenvolvimento e instituições financeiras não bancárias, o lucro total do sistema financeiro somou R$ 30,882 bilhões no primeiro semestre. Neste caso, a queda é de 13% ante o semestre anterior e de 16% na comparação com igual período de 2011.


Leia ainda:                

Cruzeiro do Sul acende luz amarela para bancos médios
Juros e rentabilidade menores obrigam bancos a sair da zona de conforto
Despesa dos bancos com proteção contra inadimplentes cresce 37% no semestre

 
FONTE: IG ECONOMIA

TRÂNSITO

Oito em cada dez paulistanos consideram o trânsito ruim ou péssimo, diz pesquisa

Cidadãos gastam em média duas horas e meia em seus deslocamentos diários, seja qual for o tipo de transporte utilizado; mais de 2 milhões usam carro todos os dias na capital

Agência Brasil |
 

Agência Brasil


Pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo em conjunto com o Ibope revelou que o trânsito na cidade de São Paulo é considerado ruim ou péssimo por oito em cada dez entrevistados. De acordo com a pesquisa, feita com 805 moradores da cidade, o trânsito está entre as quatro áreas mais problemáticas da cidade, citado por um terço das pessoas.

Os resultados da Pesquisa sobre Mobilidade Urbana foram divulgados nesta segunda-feira, na capital paulista, pela Rede Nossa São Paulo como parte das atividades da Semana da Mobilidade, que vai de 16 a 22 de setembro.


 
Luiz Claudio Barbosa/Futura Press
Na zona sul, área mais populosa de SP, 39% dos moradores citam o trânsito como maior problema urbano

A pesquisa revelou ainda que mais de 2 milhões de paulistanos utilizam o carro todos os dias ou quase todos os dias para se locomover, mas 65% disseram que deixariam o carro caso tivessem opção de transporte adequado. Entre dez entrevistados, oito apontaram a necessidade de investimento no transporte público.

A medida necessária mais citada pelos entrevistados para reduzir o uso de automóvel foi a construção e ampliação das linhas de metrô, mas houve crescimento do número de pessoas que citam os corredores de ônibus como uma solução: 34% em 2011 para 41% em 2012.

Segundo a pesquisa, os cidadãos paulistanos gastam em média cerca de duas horas e meia em seus deslocamentos diários, seja qual for o tipo de transporte utilizado. Na zona sul, área mais populosa da cidade, 39% dos moradores citam o trânsito como maior problema urbano. A média de tempo para deslocamento nessa região também chega a duas horas e meia.


Leia mais sobre o trânsito em SP:
Brasil enfrenta "epidemia" de acidentes de trânsito, diz Ministério da Saúde Cerca de nove ciclistas são internados por dia em São Paulo Na primeira semana, operação da CET tem pouco efeito, dizem ciclistas Paulistano leva 1h05 para ir ao trabalho de ônibus, diz SPTrans


Os dados mostram que os problemas relacionados ao trânsito são sentidos principalmente pelos que utilizam o carro como meio de transporte diário. Entre os entrevistados, 40% citam o trânsito como maior problema da cidade. Já entre os que não usam o veículo diariamente, esse valor fica em 30%.
Além disso, o número de pessoas que usam o carro quase todos os dias diminuiu de 13% em 2011 para 9% em 2012. Na Zona Norte, os entrevistados são os que menos usam o carro, caindo de 29% para 18%. Na Zona Leste foi de 27% para 21%.

A maioria da população desaprova medidas polêmicas para a melhoria do trânsito. No caso de pedágio urbano, só 17% aprovam, e entre os motoristas habituais essa porcentagem baixa para 13%. Já o rodízio de veículos no centro expandido em dois dias da semana, e não apenas um, é mais bem aceita por 37% das pessoas. A ampliação das ciclovias é aprovada por 88% dos moradores e 91% dos motoristas habituais.

A percepção da população de que a faixa de pedestres tem sido mais respeitada pelos motoristas aumentou de 26% para 47%. Mas a pesquisa descobriu que os cidadãos não estão contentes com a sinalização para o pedestre, fazendo a nota cair de 4,7 para 2,8. A localização das faixas recebeu nota 4,5 e o tempo de travessia dos pedestres teve notas passando de 4,6 para 4.

Com relação à poluição na cidade, a do ar é citada como a mais importante por sete a cada dez moradores, e apontada como o problema mais grave por 78% dos entrevistados. Os caminhões são colocados como os vilões da poluição em São Paulo por 44% das pessoas e os veículos velhos por 34%.

A pesquisa revelou também que a satisfação do paulistano com a qualidade de vida na cidade caiu de 62% em 2011 para 59% em 2012. A saúde continua sendo avaliada como a área com mais problemas (69%). Em seguida, aparece a segurança pública (45%) e educação (43%).

A Rede Nossa São Paulo é integrada por mais de 600 organizações da sociedade civil, de acordo com informação publicada no site da entidade. Entre seus associados organizacionais estão empresas como a Embraer e a Nestlé e institutos corporativos como a Ford Foundation.

FONTE: IG BRASIL

BOLSAS

Ibovespa pode ter realização, mas perspectiva é de alta




 



As próximas resistências do Ibovespa, caso atinja os 63.400 pontos, são 65.500 pontos e 67 mil pontos, mas o objetivo está em 70 mil pontos
As próximas resistências do Ibovespa, caso atinja os 63.400 pontos, são 65.500 pontos e 67 mil pontos, mas o objetivo está em 70 mil pontos
 

Após registrar a melhor semana em 11 meses, fechando com valorização de 6,49%, o índice tem força para sustentar os ganhos adquiridos nos últimos dias.

O bom humor na bolsa brasileira deve permanecer na próxima semana, após uma enxurrada de estímulos anunciados nos últimos dias mundo afora.

Nesta sexta-feira (14/9), mais uma vez o otimismo prevaleceu nas principais bolsas mundiais. Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em alta de 0,24%, aos 62.105 pontos. O giro ficou em R$ 12,56 bilhões.

Para Pedro Galdi, analista-chefe de Investimentos da SLW Corretora, o índice chegou a apresentar fortes ganhos durante a sessão, mas perdeu força por causa de uma realização diante da elevada alta na quinta-feira (14/9).

"Tivemos uma retomada forte nos últimos dias, com a visão de que a ‘cavalaria' irá salvar o mundo. Isso trouxe tranquilidade", destaca Galdi.

A cavalaria a que o analista se refere são as medidas tomadas pela China, como o plano de investimentos em infraestrutura; a Alemanha, que aprovou a criação de novo fundo para resgate da Zona do Euro; o Brasil, com a desoneração da folha de pagamento e taxação a produtos importados; e os Estados Unidos, com um novo afrouxamento monetário.

Para a semana que vem, as principais bolsas mundiais devem continuar em alta e o viés até o fim do ano é positivo, com algumas realizações de lucros pelo percurso.

Voltando ao Ibovespa, o analista gráfico Fernando Góes, da Clear Corretora, mostra que o índice chegou a encostar na resistência nesta sexta-feira, em 63.400 pontos.

"Houve uma retomada rápida, por isso há espaço para acomodação e realização. No entanto, acredito que a tendência é de alta e que o índice tem tudo para sustentar os ganhos", diz Goes.

As próximas resistências, caso atinja os 63.400 pontos, são 65.500 pontos e 67 mil pontos, mas o objetivo está em 70 mil pontos.

Cenário externo

Na próxima semana, dados de confiança na economia da Alemanha devem centrar o foco dos investidores. Além disso, é aguardada a venda de títulos da Espanha, Grécia e Portugal, pois a expectativa é boa diante da melhora no cenário europeu.

Além disso, os presidentes de diversos bancos centrais de regiões dos Estados Unidos irão discursar, mas Pedro Galdi aponta que isso não deve mexer com os mercados, uma vez que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) já aprovou tudo o que tinha para aprovar.

Na quarta-feira (19/9), a sondagem industrial na China, realizada pelo HSBC, pode influenciar no Ibovespa, uma vez que a maioria das empresas com negociações é ligada a commodities.

E na sexta-feira (21/9), Wall Street terá o chamado Quadruple Witching, que é vencimento simultâneo de contratos futuros e opções sobre índices e ações nas bolsas dos EUA, que pode trazer volatilidade extra ao mercado.

No Brasil

Por aqui, logo na segunda-feira (17/9) haverá vencimento de opções sobre ações no Ibovespa, o que deve movimentar bastante o giro financeiro. Além disso, o boletim Focus é aguardado para saber se haverá mais uma redução na perspectiva do Produto Interno Bruto para este ano, após seis semanas de baixas.

Na quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgará pesquisa mensal de emprego e a prévia da inflação.

Niviane Magalhães (redacao@brasileconomico.com.br)
14/09/12 19:30


FONTE: VALOR ECONOMICO - IG

LINKED IN

domingo, 16 de setembro de 2012

MAIS ESTATAIS ESTE ANO !!!

País terá mais duas estatais neste ano

Com a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e a Autoridade de Gestão Portuária governo tenta consolidar a gestão plena da máquina federal

 
Agência Estado |
 

Agência Estado


Batizada por seu antecessor de mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a presidente Dilma Rousseff cria empresas para concretizar projetos de governo, especialmente nas áreas de infraestrutura e política industrial.

Nos bastidores, a equipe do Palácio do Planalto estuda a criação de duas novas entidades ainda neste ano, seguindo esta mesma linha: a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e a Autoridade de Gestão Portuária.
Agência Brasil
Presidenta Dilma Rousseff: foco nas áreas de infraestrutura e política industrial
Com essas e eventualmente outras estruturas, Dilma tenta consolidar a gestão plena da máquina pública federal. Isto é, além de apoiar seus planos nas agências reguladoras, criadas na administração de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e nas estatais "turbinadas" sob Lula, como Petrobras, Caixa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Dilma lança mão de empresas com perfil estruturante, com prerrogativa de planejar e monitorar a ação pública e privada.
 
Será assim no caso das duas novas estatais. A Embrapii terá o objetivo de intermediar a relação entre centros de pesquisa tecnológica e o parque manufatureiro, à semelhança do que faz a Embrapa com a produção nacional agrícola. Já a autoridade portuária, caso seja criada, servirá de coordenadora dos portos, monitorando chegadas e partidas de navios.

O perfil de atuação do Estado é pragmático. Diante do enorme e crescente déficit no regime previdenciário do setor público federal, de R$ 60 bilhões por ano, Dilma não pestanejou, e logo nos primeiros meses de governo elencou a aprovação no Congresso do novo regime previdenciário como prioridade legislativa - ao final de 12 meses, aprovou e sancionou a Fundação Nacional de Previdência Complementar do Servidor Federal, que entra em vigor em 2013.

A Funpresp foi gestada sob FHC, entre 1997 e 2000, e transformada em projeto de lei nos anos Lula, que desistiu de aprová-la no Congresso diante da forte oposição dos sindicatos de servidores. Outros exemplos do modelo Dilma têm sido a atuação mais incisiva das agências criadas pelos tucanos nos setores de telefonia, energia e aviação, reforçando o papel do Estado na economia.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: IG ECONOMIA

COMPRA DE IMÓVEL

Comprar imóvel gera muita dor de cabeça

      Conheça alguns problemas comuns na hora de fazer a compra de um imóvel

      Leia também:
      Andrea Pimenta, 28 anos, moradora de Santo André, comprou um apartamento na planta em agosto de 2008. O imóvel estava previsto para ser entregue em abril de 2010. Porém, passados quatro anos da data da compra, Andrea ainda não pode decorar o tão sonhado lar.
      Por conta do atraso na obra, a farmacêutica teve que adiar o casamento, do início de 2011 para maio deste ano, e, até hoje, paga aluguel. “O maior impacto é que somos proprietários de um imóvel, mas pagamos aluguel!”, lamenta.
      De acordo com Andrea, em seu contrato havia uma cláusula que previa atraso de, no máximo, seis meses – essa é a praxe do mercado nesse tipo de transação. Para ela, o corretor poderia ter falado se a empresa costuma atrasar a entrega de imóveis e a incorporadora deveria ter mais respeito, tanto com os corretores como com os clientes.
      “A meu ver, a corretora deveria ser mais honesta com os corretores e, principalmente, com seus clientes. As informações eram e ainda são inconsistentes entre os corretores e o serviço de atendimento ao cliente que representa a empresa”, diz.
      Atraso
      Segundo o advogado especialista em imóveis da Tapai Advogados, Marcelo Tapai, problemas como o enfrentado por Andrea são comuns no mercado imobiliário paulistano, sendo responsável por grande parte das queixas envolvendo transações imobiliárias. “Geralmente, o atraso na entrega do imóvel é superior ao período de carência [para entrega do imóvel sem multa]. Vale lembrar que este período de carência, por sua vez, é contratual, e não legal”, diz o advogado.
      A advogada especializada em direito imobiliário do escritório Mesquita, Pereira, Marcelino, Almeida, Esteves Advogados, Rita de Cássia Serra Negra, também concorda que o atraso na entrega da obra é um dos principais motivadores de insatisfação dos consumidores. Para tentar contornar o problema, ela aconselha que o comprador, além de questionar o corretor sobre o assunto, faça uma pesquisa minuciosa sobre os últimos empreendimentos da empresa, procurando saber se o prazo de entrega foi cumprido.
      Ainda envolvendo o atraso na entrega da obra, uma questão que merece atenção por parte do futuro proprietário é a parcela da chave. De acordo com Rita, o cliente deve exigir que conste do contrato que a mesma só será paga quando a chave for entregue, o que ocorrerá apenas com a entrega do imóvel. A advogada informa que muitas construtoras cobram a parcela da chave, ainda que o imóvel tenha atrasado e não tenha sido entregue.
      Financiamento
      Outro problema grave que pode surpreender os compradores de imóveis na planta diz respeito ao financiamento bancário. Segundo Tapai, geralmente, os corretores de imóveis fazem o cálculo do valor que poderá ser financiado pelo banco mais pra frente desconsiderando a correção monetária que incide sobre o saldo devedor do imóvel, o que pode acarretar em recusa do financiamento se a renda do comprador estiver no limite para o crédito no momento da compra.
      “A correção monetária incide sobre o saldo devedor, mas muitos compradores não são informados disso, com o corretor fazendo o cálculo do financiamento sobre o valor que sobrou após a entrada. Porém o saldo devedor muda (…) Na verdade, quanto menor a parcela durante a construção, maior será o saldo devedor”, alerta o advogado.
      Sobre este assunto, completa Rita, é interessante que o consumidor se informe sobre qual será o índice de correção utilizado nas parcelas até a entrega das chaves, bem como se certifique de que esteja descrito em contrato se as parcelas serão fixas ou corrigidas e, se a opção for o último caso, por qual índice.
      Outro problema comum gerado pela correção da dívida é que o comprador pode ser impedido de usar o FGTS para abater o saldo devedor quando receber as chaves. Pela legislação brasileira, o fundo de garantia só pode ser usado para pagar imóveis de até R$ 500 mil.
      O problema é que um imóvel avaliado em R$ 450 mil hoje pode valer bem mais do que isso quando o proprietário receber as chaves e decidir financiar parte do pagamento com um empréstimo bancário. É neste momento que o comprador vai descobrir que terá de pagar juros mais altos pelo financiamento e não terá acesso ao fundo.
      MSN Dinheiro
      Taxas de corretagem são confundidas com o sinal do imóvel
      Taxa de corretagem e usados
      Outro ponto a ser observado pelos compradores é a taxa de corretagem. Rita alerta que algumas empresas descrevem este valor, que gira em torno de 6% do valor do imóvel, como sinal. Porém, explica ela, o valor que é pago a título de sinal deve ser abatido do preço final do imóvel, o que não acontece com a taxa de corretagem.
      “Esses termos confundem o comprador. É preciso deixar claro que sinal é sinal e taxa de corretagem é taxa de corretagem”, diz.
      Quando o assunto são os imóveis usados, Tapai ressalta que a atenção deve se voltar à documentação. Neste caso, diz ele, é imprescindível que o corretor apresente a certidão negativa e certidão da Justiça Trabalhista, tanto do proprietário atual e seu cônjuge, como da empresa (no segundo caso), se a pessoa tiver uma.
      Além disso, diz ele, é essencial exigir um memorial descritivo do que continuará no imóvel. Isso porque, explica, é comum que a pessoa veja um imóvel com armários, por exemplo, mas o item seja retirado pelo antigo dono, antes da entrega das chaves.
      “Independentemente se imóvel novo ou usado, o consumidor deve exigir que qualquer promessa verbal conste do contrato. Ele também deve guardar tudo que diz respeito ao imóvel. Isso inclui propaganda, e-mail, orçamento e compromisso de compra e venda”, observa o advogado.
      Corretores
      A busca por um bom corretor também faz parte dos cuidados de quem quer evitar dores de cabeça futuras ao comprar um imóvel.
      O presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Augusto Viana Neto, diz que é imprescindível verificar se o corretor possui credencial do Conselho. Segundo ele, o documento garante que o profissional tem os conhecimentos necessários para auxiliar a compra.
      Ainda assim, diz ele, no caso de ocorrer algum problema por conta de desconhecimento do corretor, o consumidor deve fazer uma denúncia por escrito e protocolar no Creci. Dependendo do caso, o profissional em questão pode ser advertido e fica sujeito à multa, podendo até ter a licença cassada
       
       
      FONTE: MSN - FINHEIRO
       

      CARTÕES DE CRÉDITO


      Ministro da Fazenda afirmou que não será necessário o Banco Central elevar juros no ano que vem
       

      Mantega diz que não será necessário o Banco Central elevar juros no ano que vem

       

      O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que os bancos estão cobrando taxas "escorchantes" no cartão de crédito,...


      O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que os bancos estão cobrando taxas "escorchantes" no cartão de crédito, que são injustificáveis. "Esses disparates têm de desaparecer", afirmou, em entrevista ao 'Estado', na sexta-feira à tarde, em seu escritório em São Paulo. "Estamos preocupados com os cartões de crédito. E, se nós estamos, é bom que eles (os bancos) também se preocupem."

      Os spreads bancários se tornaram uma das principais brigas do governo Dilma Rousseff, que quer ver chegar ao consumidor o efeito do forte corte promovido na taxa Selic, utilizada como referência para os empréstimos no País. Normalmente comedido ao falar dos rumos da Selic, Mantega, dessa vez, foi categórico. "Não há necessidade de alta de juros", disse.

      O ministro está seguro de que os preços vão se manter sob controle no ano que vem, apesar da recuperação da economia e ao contrário do que projetam consultorias renomadas. Não só a crise global vai elevar a oferta de produtos internamente a preços baixos, diz o ministro, como também as medidas adotadas pelo governo vão ajudar.

      Para o titular da Fazenda, a desoneração da folha de pagamentos, a redução do custo da energia e o corte de IPI para carros colaboram para manter os preços estáveis. "E também não pode levar em consideração choque de oferta", frisou, referindo-se ao aumento do preço dos grãos, provocado pela quebra da safra americana. "Não adianta elevar juro para diminuir preço nos Estados Unidos."
      Câmbio. Mantega também não mediu palavras para garantir que não permitirá que a injeção de liquidez promovida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) impacte a moeda brasileira. "Nós não vamos deixar o real se valorizar."

      Ele negou que exista um "piso" para o dólar, que está há quatro meses acima de R$ 2, e repetiu que o câmbio é "flutuante", mas deixou clara sua preferência. "O câmbio vai continuar flutuante, mas nós esperamos que flutue mais para o lado oposto. Antigamente ele flutuava em uma direção. Agora, ou tem estabilidade ou vai flutuar na outra."

      O ministro reagiu com ironia às acusações dos Estados Unidos de que o Brasil tomou uma medida protecionista ao elevar os impostos de importação para 100 produtos. "Quem nos acusa? É cara de pau. É um dos que mais tomaram medidas protecionistas. Fizemos tudo dentro das regras da OMC (Organização Mundial de Comércio)".

      Mantega admitiu, no entanto, que o governo interferiu diretamente na negociação de preços entre os setores, ao elevar as alíquotas de produtos como aço, mas mandou um recado direto para as siderúrgicas que reajustarem preços. "Nós queremos que a indústria de aço continue prosperando no Brasil, Mas é muito simples. Se subir o preço, volto atrás e reduzo a zero a tarifa."




      FONTE: ESTADÃO/MSN - ECONOMIA