terça-feira, 11 de setembro de 2012

MERCADO DE BICICLETAS

Caloi aposta no crescimento de bicicletas mais sofisticadas

Para Eduardo Musa, produto deixou de ser “veículo de pobre” para cair nas graças das classes de maior renda

Juliana Ribeiro- Brasil Econômico |

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pelo menos duas vezes por semana, Eduardo Musa, presidente da Caloi, sai para almoçar pedalando, acompanhado de outros executivos da empresa. Não se trata de uma ação de marketing da companhia, mas sim do estilo de vida cultivado no ambiente corporativo, o qual a Caloi também quer ver crescer entre os brasileiros. “A bicicleta deixou de ser usada para o lazer e já é o meio de transporte de quem mora perto do trabalho”, explica Musa ao BRASIL ECONÔMICO.
 
A companhia prefere não falar em números. “Estamos bem”, desconversa Musa.No primeiro semestre do ano passado, as vendas da Caloi cresceram cerca de 40% com o incremento das linhas de bicicletas com maior valor agregado,com qualidade e valores acima das bicicletas comercializadas em lojas de departamento. “Bicicleta deixou de ser veículo de pobre e se tornou o meio de transporte de pessoas com maior poder aquisitivo", diz.

Segundo Musa, “a revolução, quando se trata de mobilidade urbana, será feita de cima para baixo”, a partir das pessoas que já estão cansadas de ficar no trânsito e começam a trocar seus veículos por bicicletas, para percorrer pequenas e médias distâncias. De olho nesse movimento, a Caloi anunciou no ano passado, o fim da produção da Barra Forte, modelo com grande apelo popular, cujo preço de mercado era R$ 400. Em seu lugar, a companhia lançou a Caloi Urbe, um modelo de bicicleta dobrável, cujo valor de venda é de R$ 1.500. “Não vamos encerrar a produção das bicicletas populares, mas o crescimento do segmento de maior valor agregado vem crescendo mais nos últimos anos”, diz.

O mercado brasileiro de bicicletas dobráveis, aliás, vem atraindo o interesse de fabricantes internacionais. A Durban Bikes anunciou no mês passado sua chegada ao Brasil, onde espera faturar mais de R$ 3 milhões logo no primeiro ano de atuação por aqui.

O maior desafio das fabricantes está em aumentar as vendas. Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicleta,s Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, mostra que a produção do veículo na zona franca de Manaus, cresceu 22% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011: 421,2 mil unidades ante 345,2 mil. Já o consumo caiu de 373,1 mil em 2011 para 367,5 mil nos seis primeiros meses deste ano. Mesmo assim, o mercado movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão por ano no País. “A tendência é de que as vendas de produtos com maior valor agregado continuem a crescer nos próximos anos”, diz José Eduardo Gonçalves, presidente da Abraciclo.


Ações de empresas e governos promovem a cultura da bicicleta como meio de transporte limpo
 
Desde maio, os paulistanos já podem alugar bicicletas nas estações de metrô em São Paulo. Concebido pelo Banco Itaú e a Serttel/Samba em parceria com a prefeitura de São Paulo, o projeto Bike Sampa já disponibilizou cerca de mil bicicletas em 25 estações de metrô da cidade. A expectativa é de que até 2014 sejam três mil unidades à disposição dos usuários.

Para retirar a bicicleta, o usuário precisa fazer um cadastro e pagar R$ 10,00, que será revertido em primeiro aluguel. As bicicletas podem ser usadas várias vezes ao dia pelo mesmo usuário,desde que após 30 minutos, ele estacione em uma das estações por 15 minutos.

Depois desse período serão cobrados R$ 5 por cada meia hora em que ele estiver utilizando a bicicleta. As estações funcionam entre 06hs e 22hs e estão espalhadas pelos principais pontos da cidade.

A cidade do Rio de Janeiro também já tem projeto semelhante. Em Porto Alegre (RS), a previsão é de que as cinco primeiras estações de locação de bicicletas comecem a funcionar até o final deste mês.
Outra iniciativa está em Buenos Aires, na Argentina. Na capital portenha, uma parceria público-privada também colocou nas ruas bicicletas disponíveis para os cidadãos e para os turistas, por meio do programa Mejor de bici, ou Melhor de bicicleta, junto com empresas e ONGs.

A cidade já mantinha o sistema de aluguel de bicicletas gratuito, com 850 unidades disponíveis, mas quer expandir para cinco mil e ampliar a extensão das ciclovias, passando de 90 quilômetros para 120 quilômetros em três anos.


Leia mais notícias de economia, política e negócios no jornal Brasil Econômico

FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Governo faz workshop para explicar redução de custo de energia

Governo faz workshop para explicar redução de custo de energia

 
 
Mais detalhes? Pergunte ao Zimmermann (Foto: ABr)

Dilma Rousseff anuncia amanhã, às 11h, os pontos principais da política de redução de tarifa de energia e das concessões do setor elétrico.

Maior detalhamento das medidas será feito em um workshop, marcado para as 15h, com representantes da indústria e do mercado no Ministério de Minas e Energia.

Além do ministro Edson Lobão, o secretário-executivo Márcio Zimmermann, a voz técnica da pasta, estará lá para esclarecer os pormenores.


Leia também:
Zylbersztajn: Governo usa conta de energia para arrecadar impostos


fonte: IG - PODER ECONOMICO

COMO ESTÁ O SEU NÍVEL DE INGLÊS ?

INVESTIMENTO EM FUNDO DE INDICES

Passo-a-passo para investir em Fundos de Índice

 
Ainda pouco difundidos no mercado, os fundos de índice (também conhecidos como fundos ETF) ganhando cada vez mais espaço nas carteiras dos investidores. Afinal existe uma série de vantagens que tornam esse ativo interessante.


Passo-a-passo para investir em fundos de índice

Ao comprar cotas do BOVA11, por exemplo, você está “comprando” dezenas de ações de uma única vez, pagando apenas uma taxa de corretagem e com taxa de administração de apenas 0,54% ao ano.
O objetivo deste artigo é explicar o que é um fundo de índice, quais as principais vantagens e um passo-a-passo explicando como comprar cotas dos fundos disponíveis no mercado.


O que é um fundo de índice?

Fundo de índice (também conhecido como fundo ETF) é um fundo de investimento que busca obter desempenho semelhante à performance de um determinado índice de mercado e, para tanto, sua carteira replica a composição desse índice.
Para saber mais sobre esse investimento e conhecer os principais fundos disponíveis no mercado, recomendo a leitura do artigo “O que é um fundo de índice (ETF)?“.


Principais vantagens (e desvantagens)

Como citei no começo do texto, quando você compra cotas de um determinado fundo de índice, está investindo de uma só vez em dezenas de ações, pagando uma única taxa de corretagem e uma taxa de administração muito baixa, em se tratando de mercado de ações.
Um dos fundos de índice mais negociados é o BOVA11, que busca obter retornos de investimentos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, do Índice Bovespa.
Este fundo é composto por 69 ações e tem uma taxa de administração de apenas 0,54% ao ano.
Por isso tudo, podemos ressaltar várias vantagens desses fundos:
  • Diversificação: a compra de várias ações numa única operação permite diluir bastante o risco do investimento no mercado de ações.
  • Baixo custo: além de pagar apenas uma taxa de corretagem, a taxa de administração desses fundos é muito baixa, diminuindo significativamente os custos para investir em ações.
  • Tempo livre: ao investir nesses fundos, não é mais necessário ficar analisando diversas ações, estudando balanços e pesquisando em fóruns. Basta comprar cotas e o resto fica por conta do administrador do fundo.
Como nem tudo são flores, há também desvantagens.
A principal delas é que qualquer venda de cotas desses fundos com lucro sofre incidência do imposto de renda.
Enquanto os investidores são isentos do imposto de renda quando a soma das suas vendas mensais de ações não ultrapassam R$ 20.000,00, nos fundos de índice não há essa isenção.
Outra desvantagem fica por conta da baixa liquidez da maioria dos fundos ofertados. Enquanto o BOVA11 tem uma quantidade bastante significativa de negociações diárias, os demais ainda são pouco negociados no mercado secundário, dificultando um pouco a compra e venda desses ativos.
Para saber muito mais sobre as vantagens e desvantagens desses fundos, recomendo o artigo “5 Motivos para Investir em Fundos de Índice (ETFs)“, publicado no excelente HC Investimentos.


Passo-a-passo para comprar cotas de fundos de índice

Se você já investiu diretamente em ações alguma vez na sua vida, não terá dificuldade alguma. O procedimento é exatamente o mesmo: indica o código do papel (ex: BOVA11), a quantidade (ex: 70 cotas) e o preço que você quer pagar por cada cota.
Entretanto as cotas desses fundos têm uma peculiaridade em relação às ações: o valor da cota (divisão do patrimônio do fundos pela quantidade de cotas) pode ser diferente do preço cobrado no mercado.

Por isso, antes de fazer sua oferta de compra, é preciso saber quanto está valendo a cota do fundo e só então lançar sua oferta com um valor próximo ao valor da cota.

Para tanto, basta acessar o site do iShares e consultar o fundo que você pretende investir. Vou dar uma exemplo (mais uma vez) com o BOVA11:
BOVA11


Você pode observar que o site apresenta o valor da cota, o valor indicativo e o preço.
O valor da cota é calculado diariamente e representa quanto vale cada cota do fundo, baseado na divisão do patrimônio do fundo (valor de mercado de todas as ações da carteira) pela quantidade total de cotas em negociação.

O valor indicativo é a sugestão de preço a ser pago pela cota em determinado momento do mercado. Como a valor da cota é determinado pelas ações que compõem a carteira, e a cotação dessas ações varia ao longo do dia, o valor indicativo é calculado a cada 30 segundos durante o horário de funcionamento da bolsa.

O preço é quanto custou o último negócio realizado durante o pregão. Se o preço for igual ao valor indicativo, a compra foi feita pelo valor justo. Se o preço for maior, a compra foi realizada com ágio. Caso contrário, com deságio.
Mesmo que você não tenha entendido muito bem, a sugestão é que faça a oferta de compra pelo valor indicativo, que é o mais próximo do valor justo a ser pago pela cota.
E para lançar a ordem, como já havia falado, é exatamente o mesmo procedimento para comprar ações, como mostro abaixo:

Ordem de compra normal
Basta escolher o papel, a quantidade, o preço e enviar a ordem. Depois é só acompanhar o livro de ofertas e verificar se sua ordem for executada.

Publicado em 19.04.2012 por em Ações

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

RENDIMENTO DA POUPANÇA ANTIGA

Como o rendimento do depósito na poupança antiga é remunerado?

 
Acredito que todo mundo ainda lembra como é calculado o rendimento da poupança antiga (antes das mudanças nas regras): 0,5% ao mês + TR, independente da variação da taxa SELIC.
Como o rendimento do depósito na poupança antiga é remunerado?

Além disso, quem acompanha o Quero Ficar Rico também deve lembrar o cálculo do rendimento da nova poupança: 70% da taxa SELIC, mensalizada, + TR, sempre que a taxa SELIC for menor ou igual a 8,5% ao ano.

Até aqui, tudo bem.

Entretanto o leitor Augusto Rodrigues trouxe uma dúvida muito interessante, que até então ninguém havia questionado nem eu tinha pensado sobre o assunto: Como o rendimento do depósito na poupança antiga é remunerado?


“Rendimento do rendimento” da poupança antiga

A pergunta não é fácil de entender, então vale a pena explicá-la melhor, utilizando o mesmo exemplo do leitor.
Vamos supor que em uma determinada poupança existia um determinado valor antes mesmo da ocorrência da mudança das regras de remuneração da poupança.
Após a oficialização das mudanças das regras de remuneração, vamos supor que o correntista não realize nenhum depósito ou resgate.
Como os rendimentos da poupança são reaplicados automaticamente na poupança, o cálculo desses rendimentos serão baseados na regra antiga ou esses rendimentos serão considerados como “depósitos novos” e portanto será aplicada as novas regras de remuneração?


Resposta: também vale a regra antiga!

Fiz uma rápida busca e encontrei a resposta no site da Caixa:
“Os depósitos feitos antes do dia 04 de maio de 2012 não sofreram mudanças e continuam sendo tratados pela regra antiga. Ou seja, continuam com rendimento fixo de 0,5% ao mês + TR, independente de oscilação da Taxa SELIC. Os créditos desses rendimentos serão realizados na data de aniversário do depósito e passarão a compor o saldo total da conta.”
Em outras palavras, o rendimento da poupança ainda continua sendo remunerado pelas regras da poupança antiga, pois estes são realizados na data de aniversário do depósito original, ou seja, antes da mudança.
Achou essa informação interessante? Compartilhe com pelo menos um amigo que também gostará de saber disso.

Ficou com dúvida? Deixe um comentário! :)

Publicado em 10.09.2012 por em Poupança

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

domingo, 9 de setembro de 2012

SITUAÇÃO DA MULHER NO TRABALHO

ELETROS x REDUÇÃO DO IPI

Entrevista

Eletros reivindica redução definitiva do IPI da linha branca

Os críticos da carga tributária no país sempre defenderam a especificação do valor dos tributos na nota fiscal para informar ao consumidor quanto do preço pago por um bem vai para o bolso do governo. Seja qual for o governo, sempre foi difícil aprovar tal proposta. A intenção da medida seria educativa. Pois bem. Sobe IPI, reduz IPI, prorroga IPI, o governo acabou educando o consumidor na questão tributária. Cada vez mais, o brasileiro sabe quanto o tributo pesa no seu sonho de consumo. E, claro, quando se trata de bem durável, só compra quando o imposto cai.

É essa situação que está levando o setor de linha branca a reivindicar a redução permanente do IPI para fogões, geladeiras e lavadoras de roupas. Na opinião da indústria, produtos que a vida moderna alçou à condição de essenciais. As negociações com o Ministério da Fazenda já começaram e a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos prepara estudo com contrapartidas para sensibilizar Guido Mantega. Nesta entrevista ao Poder Econômico, o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, defende que a redução definitiva do IPI beneficia 33 mil 700 trabalhadores diretos.


Poder EconômicoQual o balanço nas vendas desse período de redução do IPI?
Lourival Kiçula – Só para esclarecer, a Eletros representa três setores, linha marron, portáteis e linha branca, que teve a redução do IPI. No primeiro semestre, vendemos 12% a mais de refrigeradores, 18% de lavadoras automáticas e 28% de fogões. A projeção de julho é de um crescimento médio de 19,3%. Comparando julho do ano passado com julho desse ano, a projeção – ainda aguardamos o fechamento dos dados definitivos – foram 30% a mais de vendas em refrigeradores, 15% em lavadoras e 20% em fogões. Mostramos isso ao ministro Guido Mantega, inclusive. E adianto que em agosto foi melhor do isso. Meus associados já me adiantaram dados preliminares que dão conta de mais vendas. O ano vai ser bom. Quando você tem a redução do IPI, a coisa anda.


Poder EconômicoÉ possível comparar quando não se tem a redução do IPI?
Lourival Kiçula – Claro. Tivemos redução de 17 de abril a 31 de janeiro de 2009. Depois não tivemos em 2010. Aí caíram bem as vendas de refrigerador, lavadoras ficou estável e fogões também, mas ainda assim caiu em 30 mil unidades. Em 2011, voltamos a crescer 150 mil em refrigerador, 500 mil em lavadoras e 800 mil em fogões. Esse primeiro semestre cresce e fechamos com mais de 3 milhões de fogões e 3 milhões de refrigeradores vendidos. A expectativa é de um crescimento no ano em torno dos 20% sobre o ano passado.


Poder EconômicoO consumidor se beneficiou da redução de preços?
Lourival Kiçula – O consumidor conhece bem os preços. Os fogões caíram em 4%. É um produto que está em quase 100% dos lares. Há uma troca grande desses produtos. No caso das lavadoras e refrigerados a redução de preço é de 10%. A redução foi inteiramente repassada ao consumidor. Como a imprensa divulga, o consumidor aproveita a oportunidade de redução do imposto. Sabe quanto está pagando. Programa a compra para quando o IPI está reduzido. Ao mesmo tempo que é motivado pelos momentos de redução, tomou consciência disso, de quanto é o imposto.


Poder EconômicoEm 31 de dezembro, volta o IPI cheio. O setor está se articulando para ocorrer uma nova prorrogação?
Lourival Kiçula – O setor reivindica que seja definitiva a redução do IPI, que seja permanente. O conceito do IPI menor, de 4% sobre o fogão, por exemplo, é com base na essencialidade do produto. Ora, hoje em dia o refrigerador e a lavadora, com as mulheres, sobretudo, precisando trabalhar fora, também se tornaram essenciais à vida moderna. A pessoa casa tem que ter colchão novo, fogão, geladeira e máquina de lavar roupa. Antes, há muito tempo, isso era um luxo, agora não. Advogamos que o IPI desses produtos seja menor. Não precisa ser zero, como está agora o fogão. Mas pode ficar em 2%. Zero não tem sentido. Todos têm que contribuir de alguma maneira com o governo. Mas reivindicamos que a alíquota reduzida seja permanente.


Poder EconômicoE como o setor levará essa pauta ao Ministro da Fazenda?
Lourival Kiçula – Nós temos conversado. Não existe ainda, em termos de alíquota, algo que seja aceito. Não chegamos a alíquotas. Estamos preparando um estudo, por nossa parte. E o governo também, acredito. Uma das ideias é reativar a campanha pela troca de aparelhos antigos para os de classe A, aqueles que consomem menos energia, mais eficientes. Estamos falando de 7 milhões de refrigeradores, 10 milhões por ano. Isso é energia equivalente a uma turbina de Itaipu. Logo o governo economizaria. Os aparelhos trocados, como se sabe, não iriam para o mercado, seriam destruídos pela empresa criada pela própria Eletros. Se formaria uma cadeia benéfica para todos.


Poder Econômico - Como vê a redução do custo de energia que será anunciada pelo governo?
Lourival Kiçula – Muito legal. A energia é cada vez mais salgada para a indústria. Estamos começando a levantar agora o custo desse insumo mais detalhadamente. Mas a iniciativa do governo é muito bem-vinda.


Poder EconômicoComo a indústria está vendo essa queda de braço do varejo com o setor financeiro em torno da oferta de crédito? Prejudica a indústria?
Lourival Kiçula – É melhor perguntar ao varejo, a Luiza, ao Klein. Prefiro não opinar. Eles estão no varejo, estão no contato direto, devem falar melhor sobre isso.
Autor: Jorge Félix

FONTE: IG - COLUNISTAS

sábado, 8 de setembro de 2012

APOSENTADORIA COMPLEMENTAR

A importância de um plano de aposentadoria complementar

 
 
Diante dos seguidas notícias sobre o aumento do rombo do INSS, das dificuldades para aprovar aumento da aposentadoria e do veto ao fim do fator previdenciário, fica cada vez mais difícil depender exclusivamente os proventos pagos pelo INSS.
 




Comentei outro dia no artigo “Reajuste dos aposentados: quem vai pagar a conta?” que o INSS está fadado a quebrar e alguém provavelmente ficará sem receber ou terá um grande corte em suas aposentadorias, seja pela falta de reajustes ou por abatimentos mesmo, o que já vem ocorrendo, por sinal.


Aposentadoria complementar

Se não nos preocuparmos com nossa aposentadoria complementar, teremos realmente problemas para sobreviver. Quem depender apenas do INSS, terá uma grande queda no padrão de vida ao longo dos anos.
Podem perguntar para seus pais ou avós quanto eles conseguiam comprar com os proventos que recebiam assim que se aposentaram e quanto eles conseguem agora, que você terá um grande susto.

 

 

Qual o principal objetivo ao investir?

Felizmente todos têm se conscientizado da necessidade de planejar uma aposentadoria complementar, que pode ser feita de várias maneiras (previdência privada, títulos públicos, fundo de investimento em ações) já discutidas inclusive aqui no Quero Ficar Rico.
Disponibilizamos uma enquete para os leitores do Quero Ficar Rico no intuito de saber “qual o principal objetivo ao investir”. A resultado foi o seguinte:








Percebemos então que 40% dos leitores se preocupam principalmente em investir para garantir uma aposentadoria mais tranquila, se possível atingindo a independência financeira.
Obviamente cada um tem suas prioridades e certamente muitos que responderam as demais alternativas também investem numa aposentadoria complementar. Entretanto o mais importante é também considerar um plano para complementar sua aposentadoria no futuro.

 

 

Conclusão

Existe uma infinidade de opções de investimento no mercado para complementar sua renda no futuro (ou até ser a principal fonte de renda!) e meu objetivo neste artigo não é discutir qual deles é o melhor, mas transmitir a importância de estudá-los e optar por um (ou mais)!
Leia artigos e livros (temos vários sugestões no final da página), acompanhe blogs, faça cursos, converse com seu gerente ou analista de investimentos, amigos… Enfim, dê a devida importância aos seus investimentos.
Se não tiver tempo para se dedicar a isso, contrate uma consultoria financeira. O dinheiro que você investirá será mínimo perto do ganho que terá com a otimização dos rendimentos de seus investimentos. Pense nisso!

Publicado em 29.09.2010 por em Aposentadoria, Educação Financeira

FONTE: Quero ficar rico - educaçao financeira

NÃO PERCA MAIS AS BOAS OPORTUNIDADES

Cinco ferramentas para não perder as boas oportunidades

Você está procurando boas oportunidades de negócios? Ou já tem sua empresa e quer crescer mais? Identificar situações favoráveis é essencial para empreendedores. Por isso é preciso estar sempre atento para não perder o momento ideal. Algumas ferramentas práticas do Movimento Empreenda podem ajudá-lo tanto antes de abrir a empresa quanto depois.


Se você ainda não abriu seu negócio, pode usar a ferramenta Funil de ideias para um novo negócio, que auxilia quem quer empreender. Ela tem duas propostas: você pode tanto usar sua experiência quanto observar o mercado para identificar oportunidades.

Outra opção nesse momento é a Análise 360° da oportunidade de negócio. Com ela, empreendedores de primeira viagem podem identificar quais de suas ideias têm mais chances de sucesso e, acima de tudo, qual delas une a melhor oportunidade de mercado com o maior prazer para o empreendedor.

Com o negócio aberto, outras três ferramentas são indicadas para a identificação de oportunidades. A primeira é a Inova MPE – Dinheiro para inovação tecnológica. Com ela, você poderá mapear as entidades públicas de fomento para projetos inovadores. Cada agência costuma apoiar empresas numa determinada fase de projeto. Se você tem um produto ou serviço inovador, vale a pena buscar esse tipo de financiamento.

A segunda ferramenta deste bloco é a Scamper – Técnica de geração de ideias. Ela é usada em reuniões de brainstorm com seus funcionários, para criar novos produtos e serviços para sua empresa. Ela é um instrumento de inovação, que possibilita o direcionamento e a organização da discussão de um grupo de pessoas para um resultado mais produtivo.

Por último, use a ferramenta Captação de clientes: grandes contas, para identificar as oportunidades de vender seus produtos e/ou serviços para grandes empresas, o que pode fazer seu negócio crescer e, ao mesmo tempo, dar a ele credenciais de qualidade, muito úteis para conquistar ainda mais clientes.



FONTE: PEGN

PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA

Preço menor da energia fará inflação cair, diz ministro

 

Segundo Paulo Bernardo, a queda do preço, tanto para as pessoas como para as empresas, vai significar arranque na produção e vai ter impacto positivo em uma taxa menor de inflação

 
Agência Estado |
 
 
Agência Estado


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse, nesta sexta-feira, que a redução de até 16,2%, em média, do preço da energia para os consumidores, e de até 28% para a indústria, anunciado na quinta-feira (6) à noite, pela presidente Dilma Rousseff, representará uma queda na inflação e crescimento econômico.
"Com a redução de tarifa de energia mais mercado consumidor interno têm um forte potencial de crescimento", disse o ministro, que participou do desfile das comemorações da Independência, em Brasília. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, confirmou que o anúncio do plano que reduzirá as tarifas de energia será feito na próxima terça-feira (11), pela presidente Dilma Rousseff, que também assistiu ao desfile em homenagem à Independência, na Esplanada dos Ministérios.


Veja mais: Dilma anuncia redução de 16,2% na conta de luz para casas e 28% para indústrias


Segundo ele, o menor custo da energia significará um "arranque na produção (industrial)" e terá impacto positivo em uma taxa menor de inflação.
"Com certeza a energia com preço reduzido, tanto para as pessoas como para as empresas, vai significar um arranque na produção e vai ter um impacto positivo em uma taxa menor de inflação", disse o ministro.


Leia: Indústria ganhará com energia mais barata, diz CNI


Segundo ele, o governo acredita nesse arranque da produção porque há condições que garantem o aumento do consumo no país.
"Temos uma coisa preciosa, que é o mercado de consumo, o emprego está quase pleno, as pessoas têm poder aquisitivo, os salários estão aumentando ainda. Se tiver um impulso, a produção com certeza vai crescer bastante", analisou Bernardo.


Ainda: Abrace elogia medida de redução de custo de energia


O tradicional desfile de 7 de Setembro contou com a presença de quase metade dos ministros do governo e da presidente Dilma Rousseff, que esteve acompanhada durante parte do tempo do seu neto Gabriel.
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, evitou dar mais detalhes sobre os planos do governo para reduzir a conta de energia. Apenas disse que as mudanças valerão a partir de 2013 e que na próxima terça-feira Dilma fará o anúncio oficial da medida.

(com Reuters)

FONTE: IG ECONOMIA

OURO

Ouro tem maior nível em 6 meses, por expectativa de mais estímulos

Emprego fraco nos EUA alimentou esperanças dos investidores de que o Federal Reserve lançará terceira rodada de estímulo econômico e ouro sobe mais de 2% no dia

Agência Estado |
 

Agência Estado


Os contratos futuros do ouro subiram mais de 2% nesta sexta-feira, depois que os dados mais fracos que o esperado do relatório dos empregos nos Estados Unidos alimentaram as esperanças dos investidores de que o Federal Reserve (Fed) lançará uma terceira rodada de estímulo econômico.


Leia também: Dado de emprego 'não é suficientemente bom', vê Obama


O contrato do ouro para dezembro subiu US$ 34,90, ou 2,1%, e fechou em US$ 1.740,50 a onça-troy - o nível mais alto de fechamento desde 28 de fevereiro -, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O Departamento de Trabalho dos EUA informou que a economia do país criou 96 mil empregos em agosto, abaixo das 125 mil novas vagas esperadas pelos economistas ouvidos pela Dow Jones. "Os dados de empregos são tão ruins que a janela está aberta para o Fed a agir", disse Ira Epstein, diretor da divisão Ira Epstein no Grupo Linn.

Os preços do ouro atingiram níveis recordes após o Fed anunciar medidas acomodatícias no passado, o que provocou preocupações com a inflação e levou os investidores a estocar ativos tangíveis, como os metais preciosos. Na época, os investidores também temeram que o dólar perdesse terreno em relação a outras moedas estrangeiras, e compraram o ouro para se proteger contra esse risco. As informações são da Dow Jones.

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Coty e L'Oréal têm interesse em comprar a Jequiti

Coty e L'Oréal têm interesse em comprar a Jequiti

De acordo com agência, a controladora da Jequiti contratou o banco britânico Barclays para vender a companhia, que também atraiu interesse da L'Oréal

Agência Estado |
 

Agência Estado

A companhia de cosméticos Coty renovou seu interesse em adquirir a brasileira Jequiti, do Grupo Silvio Santos, avaliada em torno de US$ 500 milhões, segundo noticiou nesta sexta-feira a agência Bloomberg, citando três pessoas com conhecimento do assunto. De acordo com essas fontes, a controladora da Jequiti contratou o banco britânico Barclays para vender a companhia, que também atraiu interesse da L'Oréal.


Leia: Conar diz que linha da Jequiti é plágio


Segundo a Bloomberg, nenhum representante de nenhuma das três companhias quis comentar o assunto. Em junho, a Coty deu entrada na documentação para levantar até US$ 700 milhões com uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A companhia tem tentado aumentar sua receita com a entrada em novos mercados, em especial em países emergentes. As informações são da Dow Jones.

FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

SEGREDOS DOS FUTUROS MILIONÁRIOS


Os 7 segredos da educação dos futuros milionários

 
(Foto: Divulgação)

Mark Zuckerbeg, Sergey Brin, Larry Page. Quais os pontos em comum na educação dos empreendedores de sucesso? Intrigado com esta questão, o jovem jornalista Michael Ellsberg saiu por aí entrevistando essa turma que conseguiu fazer fortuna sem diploma universitário ou MBAs.

O resultado de dois anos de pesquisa é A educação dos futuros milionários, que a Editora Leya lança este mês. O livro foi publicado em sete países: Rússia, Coréia do Sul, Bulgária, Tailândia, Taiwan, Hong Kong e China

Ellsberg extraiu dos depoimentos 7 habilidades dos milionários que considerou a chave para o sucesso profissional e empresarial:

1 – Como fazer a diferença no mundo sem falir
2 – Como encontrar grandes mentores e professores, conectar-se com pessoas poderosas e influentes
3 – O que toda pessoa bem-sucedida precisa saber sobre marketing e como você aprende sozinho
4 – O que toda pessoa bem-sucedida precisa saber sobre vendas e como você aprende sozinho
5 – A arte de se fazer por si próprio
6 – Construir a marca própria
7 – A mentalidade de empreendedor versus a mentalidade de empregado

FONTE: IG COLUNISTAS - PODER ECONOMICO

VIVA RICO, MORRA QUEBRADO

Viva rico, morra quebrado





O propósito deste artigo é mostrar como é possível viver rico e morrer ‘quebrado’, quais as vantagens em utilizar esse método, apresentar uma planilha para fazer essas simulações e, por fim, discutir quais fatores pesam a seu favor e quais pesam contra.



O que é viver rico e morrer quebrado?

Primeiro de tudo é importante explicar que morrer quebrado não significa terminar a vida pobre ou endividado. Trata-se de investir mensalmente para acumular um montante para aposentadoria (como já tratamos em vários artigos), mas tem como diferencial consumir todo esse dinheiro num período de tempo pré-definido, ao invés de viver apenas com o rendimento mensal.


Rendimento mensal versus renda mensal

A diferença entre eles é que no primeiro, você viveria apenas com os juros mensais sobre o montante que você acumulou ao longo da vida. No final, você ainda teria o capital intacto. Já no segundo você viveria desses juros acrescidos de uma parte do todo, para que, ao final do período previamente estabelecido, não restasse nada!


Simulador de projeção financeira

No intuito de ajudá-los a calcular a renda mensal pretendida na aposentadoria, atualizei e já disponibilizei o Simulador de Projeção Financeira, trazendo várias melhorias.
Para utilizá-lo, você precisará informar os seguintes dados:
  • Montante inicial: quanto já poupou até agora;
  • Aporte mensal: valor a ser aplicado mensalmente;
  • Tempo de contribuição: durante quantos meses os aportes serão feitos;
  • Taxa de Juros: valor médio da taxa de juros ao ano;
  • Inflação: taxa de inflação anual. Pode ser modificado, mas já está com a meta do governo (4,5% a.a.);
  • Imposto de renda: alíquota do IR para sua aplicação. Existem aplicações, como LCI e FII por exemplo, que são isentas do IR. Mas a maioria é tributada em 15% sobre o lucro obtido;
  • Idade para aposentadoria: informe a idade que pretende se aposentar;
  • Idade Limite: preencha a idade que você deseja encerrar o recebimento.
Preenchidos todos os atributos supracitados, você obterá a taxa de juros real (descontada da inflação), a poupança formada, o rendimento mensal e a renda mensal. Perceba que a renda mensal sempre será maior que a rentabilidade no mesmo período.


O que está a nosso favor e o que está contra

Após fazer algumas simulações, você perceberá que existem alguns atributos que são bem favoráveis e outros que comprometem bastante o resultado final. Claro que ao aumentar o montante inicial ou o aporte mensal ou o tempo de contribuição, a poupança formada será maior.
Mas experimente aumentar de 500 para 600 reais o aporte mensal e veja o resultado. Agora volte aos 500 e aumente a taxa de juros de 12 para 13% ao ano. Percebeu a diferença?
A taxa de juros e o tempo de contribuição são, sem dúvida, nossos maiores aliados. Quanto antes você começar e quanto maior a taxa média das suas aplicações, melhor será o resultado.
Já nossa longevidade (nunca pensei que falaria mal dela) é nosso pior inimigo. Experimente aumentar o tempo de aposentadoria de 20 para 25 anos (idade limite de 85 para 90 anos) e veja a pancada na renda mensal. Entenderam agora porque o governo não vai acabar com o fator previdenciário? Quanto menor seu tempo de aposentadoria, melhor para ele.
Em resumo, ao invés de se preocupar em viver menos, procurem começar a contribuir o quanto antes pelo maior tempo possível e utilizem esse longo prazo para arriscar parte do capital em aplicações de renda variável, que tendem a apresentar melhores rendimentos.


Publicado em 27.10.2010 por em Aposentadoria, Educação Financeira

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

INSS PAGA REAJUSTES E ATRASOS

INSS vai pagar reajuste ou atrasado a 2,7 milhões de segurados

Medida vai reajustar os benefícios de cerca de 491 mil segurados ativos e pagos os atrasados a aproximadamente 2,3 milhões, que já tiveram o benefício cessado

Agência Brasil |
 

Agência Brasil


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) formalizou a revisão do pagamento de benefícios por incapacidade (aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-doença) de aproximadamente 2,7 milhões de segurados, concedidos entre 1999 e 2009. Serão reajustados os benefícios de cerca de 491 mil segurados ativos e pagos os atrasados a aproximadamente 2,3 milhões, que já tiveram o benefício cessado. O pagamento será feito automaticamente.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A correção feita pelo INSS é resultado de uma mudança no regulamento da Previdência Social, segundo o Decreto 3.048/1999. Os benefícios foram calculados erradamente. O reajuste e os atrasados terão impacto de cerca de R$ 56 milhões por mês nas contas da Previdência – aproximadamente R$ 728 milhões por ano até 2022.
 
O acordo entre o INSS e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) foi formalizado ontem (5), na Justiça Federal em São Paulo.

Os pagamentos das diferenças começarão a ser feitos a partir de janeiro de 2013. Segurados com mais de 60 anos receberão a partir de fevereiro, independentemente do valor.

Os beneficiários entre 45 e 59 anos vão receber entre 2014 e 2016, sendo valores até R$ 6 mil, em abril de 2014; de R$ 6 mil a R$19 mil, em abril de 2015; e acima de R$ 19 mil, em abril de 2016.
No caso dos segurados com até 45 anos, as quantias de até R$ 6 mil serão pagas em abril de 2016; de R$ 6 mil a R$ 15 mil, em abril de 2017; e acima de R$ 15 mil, em abril de 2018.

Os atrasados de segurados com o benefício cessado, mas que tem direito, receberão no período de 2019 a 2022. Quem tem mais de 60 anos de idade, o pagamento será a partir de abril de 2019, independentemente do valor. De 46 a 59 anos, em abril de 2020. Com até 45 anos e direito a até R$ 6 mil, receberá em abril de 2012, e acima de R$ 6 mil, em abril de 2022.

Doentes terminais e segurados com HIV ou câncer terão prioridade no pagamento, não serão levadas em consideração a idade ou a quantia atrasada nesses casos.
 
FONTE: IG ECONOMIA

QUATRO BRASILEIROS ESTÃO ENTRE OS MAIS RICOS DO MUNDO

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

IRRITAÇÃO DOS COLEGAS DE TRABALHO

Planejamento para aposentadoria

Planejamento para aposentadoria: por onde começar?

 

Planejamento para aposentadoria: por onde começar?

A resposta recorrente, infelizmente, é: “Não tenho como responder agora. Preciso de mais informações sobre suas finanças. Cada caso é um caso”.
Vou tentar me explicar nessas poucas linhas.

Qual sua situação atual e objetivos financeiros?

O planejamento financeiro pessoal precisa de um ponto de partida, de um ponto de chegada e de alternativas viáveis para nos levar do ponto de partida ao ponto de chegada.
O ponto de partida é saber da sua situação e de suas características financeiras atuais. Costumamos chamá-lo de status quo financeiro e nada mais é do que seu diagnóstico financeiro pessoal: vamos levantar informações sócio-demográficas, fluxo de caixa mensal (quanto ganha, como ganha, quanto gasta, como gasta), patrimônio líquido (investimentos, propriedades, dívidas), valores e atitudes em relação ao dinheiro e tolerância ao risco.
O ponto de chegada são seus objetivos financeiros. Vale lembrar que o objetivo financeiro da poupança para aposentadoria, apesar de importante, deve ser buscado após se planejar para conseguir os objetivos de pagamento de dívidas, poupança para contingências, seguros, poupança para educação dos filhos e sucessão.

Como alcançar esses objetivos?

Tendo o ponto de partida e conhecendo o ponto de chegada, calculamos/determinamos o que é preciso (o esforço necessário) para lhe levar de um ponto a outro. Por exemplo: se você pode reservar R$300,00 por mês para sua poupança de aposentadoria, que rentabilidade você deve buscar? Ou, se você dispõe de uma rentabilidade média líquida de 0,8% ao mês, quanto você precisa depositar mensalmente?
As alternativas são os meios viáveis e capazes de transformar os esforços necessários em realidade. Atente para as duas palavras viáveis e capazes. Por exemplo, se você precisar buscar uma rentabilidade mensal de 1,5% para atingir seu objetivo, muito provavelmente, você precisará recorrer ao mercado de ações, uma vez que tal rentabilidade exige certo risco. Ou seja, o meio deve ser capaz de atingir o objetivo. Porém, se você não tem tolerância ao risco, por mais que o meio seja capaz, ele não é viável, pois não se adéqua a seu perfil. A solução é depositar um pouco mais mensalmente, esperar mais tempo até o objetivo, ou diminuir o valor financeiro do objetivo.
Obviamente, uma vez traçado o planejamento, será preciso acompanhar seu desempenho e revisar suas ações sempre que houver alterações significativas no status quo, nos objetivos ou no cenário econômico.

Essa discussão continua…

Isto posto, na segunda parte desse artigo, vamos tratar especificamente do planejamento de aposentadoria.


Publicado em 20.06.2011 por em Aposentadoria

fonte: Quero ficar rico - educação financeira

E SE NÃO EXISTISSEM OS BANCOS ?


 
Se você buscar conceitualmente a função de um banco irá encontrar que são instituições criadas para intermediar a transferência de dinheiro dos superavitários (poupadores) para os deficitários (emprestadores). E a grande maioria das pessoas acreditam que realmente seja esta a função dos bancos.



Porquinho quebrado





 





















É fato que todos nós temos uma preferência temporal pelas coisas. Preferimos consumir hoje ao invés de adiar este consumo para amanhã. Preferimos usufruir de um bem hoje do que no futuro. E só adiaremos o consumo caso nos seja dado um prêmio por isto.
Vamos chamar este prêmio de juro. Portanto, o juro é o prêmio recebido por se postergar o consumo.

 

Mas quem paga este prêmio (juro)?

O consumidor que deseja antecipar seu consumo e está disposto a pagar mais por isto.
Se os bancos realmente cumprissem sua função conceitual, o valor dos juros praticados em nossa economia seria autorregulado. O valor do juro seria definido pela lei da oferta e da procura, pela sociedade e suas preferências temporais. O juro representaria a quantidade de poupança disponível.
Mas, como os bancos não trabalham simplesmente como agentes desta transferência e sim como definidores do prêmio pago e do juro praticado, ficando eles com a maior parte desta diferença (spread bancário), de forma alguma podemos falar em autorregulamentação ou em lei de oferta e procura.
Nosso sistema bancário é frágil, apesar de termos mais de uma centena de bancos, apenas 5 deles detém cerca 75% de todos os ativos.
Além disso, os bancos ainda são grandes geradores de inflação por multiplicarem dinheiro. Sim, bancos multiplicam dinheiro.
Só lembrando que uma das causas da inflação é o excesso de dinheiro em circulação.
Os bancos captam recursos por meio do depósito de clientes e emprestam estes recursos aos tomadores de crédito. O dinheiro é gasto e volta a ser depositado no banco, que volta a ser emprestado.
Mas este dinheiro é o mesmo que já foi emprestado anteriormente e desta forma o banco, com seu sistema multiplicador, “cria” dinheiro.
Se os bancos não existissem como intermediários, as pessoas poderiam negociar prêmio e juro de forma livre. Mas isto é proibido, e caso você o faça será preso por agiotagem, pois os bancos são os únicos agiotas legalizados.
Mas a taxa SELIC não baliza o juro praticado na economia?
Não. Ela apenas é referência para o prêmio concedido aos superavitários. O juro cobrado é balizado pela inadimplência, pela demanda, pelas preferências temporais das pessoas e ainda pela utilidade marginal.


Conclusão

Os bancos, além de gerarem inflação ao multiplicarem o dinheiro, faz o cliente pagar juro mais alto ao tomar dinheiro emprestado, pois não funcionam como simples intermediários, mas ganham, e muito, através do spread.
Acredito que a pergunta – que dá título ao texto – foi respondida ao longo dele. Pense como seria um sistema econômico sem os bancos, ou pelo menos com regras diferentes das atuais, com uma regulamentação que favorecesse as pessoas e não os próprios bancos.


Publicado em 06.09.2012 por em Economia
 
FONTE; Quero ficar rico - educação financeira

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

COMO MELHORAR O SEU TRABALHO ?

INFLAÇÃO

Inflação oficial para agosto é a maior em cinco anos, aponta IBGE

IPCA teve variação de 0,41% no mês passado; no acumulado em 12 meses, índice registra alta de 5,24%

Ilton Caldeira, iG São Paulo | - Atualizada às
 

A inflação oficial do País, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encerrou o mês de agosto com alta de 0,41%. Essa é a maior variação do indicador para o período em cinco anos. Em agosto de 2007, o IPCA apresentou um avanço de 0,47%. No ano passado, no mesmo período, a alta havia sido de 0,37%.
O desempenho da inflação em agosto também ficou ligeiramente abaixo do resultado verificado em julho, quando houve variação de 0,43%.


Brasil tem pior desempenho entre os Brics e cresce menos que Chile e México
Banco Central faz novo corte na taxa de juros e Selic vai a 7,5% ao ano


Com este resultado, o acumulado no ano até agosto está em 3,18%. Considerando os últimos doze meses, o índice acumula alta de 5,24%.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
Segundo o IBGE, entre os grupos de produtos e serviços pesquisados, alimentação e bebidas foi o que apresentou o maior resultado, embora um pouco menor, passando para 0,88% em agosto após ter atingido 0,91% em julho.


Produção industrial cresce 0,3% em julho, segundo IBGE
Governo sobe imposto de importação de 100 produtos


Nas regiões metropolitanas de Fortaleza e Curitiba ocorreram as maiores altas nos alimentos, com 1,36% e 1,30%, respectivamente. Belém registrou o menor resultado, com 0,47%.
A meta de inflação definida pelo Banco Central para este ano tem centro em 4,5% e tolerância de dois pontos percentuais para mais (6,5%) ou para menos (2,5%).
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além das cidades de Brasília e Goiânia.


INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INP) apresentou variação de 0,45% em agosto, próximo ao resultado de 0,43% de julho. Com esse resultado, o acumulado do ano ficou em 3,46%, bem abaixo da taxa de 4,14% relativa a igual período de 2011. Considerando os últimos doze meses, o índice acumula alta de 5,39%. Em agosto de 2011, o INPC ficou em 0,42%.
O INPC é calculado desde 1979, se refere às famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e Goiânia.

FONTE: IG ECONOMIA

PLANEJE SUA APOSENTADORIA

Simulação da aposentadoria: saiba como se planejar

 


Conforme discutido no artigo “Planejamento para aposentadoria: por onde começar?“, só faz sentido planejar a aposentadoria depois que todos os outros objetivos primários já tiverem sido planejados (pagamento de dívidas, poupança para contingências, seguros, poupança para educação dos filhos e sucessão).
Simulação da aposentadoria: saiba como se planejar


Ainda de acordo com o artigo supracitado, para elaborarmos seu planejamento financeiro para aposentadoria é preciso levantar seu status quo e delimitar seu objetivo em relação à aposentadoria.
Sobre seu status quo, precisamos saber principalmente (claro que todos os aspectos serão levantados) sua idade, disponibilidade para aportes mensais, o montante que você já tem (se é que já tem) reservado para aposentadoria e sua tolerância ao risco.

Além disso, vamos buscar UMA das seguintes informações (se você tem as duas, não há planejamento):
  1. Quanto você pode e está disposto a reservar mensalmente para seu objetivo de aposentadoria?
  2. Que taxa de juros (oportunidade) você dispõe em suas aplicações, respeitando seu perfil de risco, para remunerar os depósitos mensais que serão feitos?
Sobre seus objetivos, precisamos saber a idade com que quer se aposentar, quanto quer ter em patrimônio, quanto precisará para suas despesas mensais e qual sua expectativa de sobrevida (quanto tempo você acha que vai viver depois de se aposentar).


Observações

Agora, observe o seguinte:
  1. Se você define quanto está disposto a reservar mensalmente, nossos cálculos visarão lhe informar a taxa de juros que deve ser buscada para atingir seu objetivo;
  2. Se você nos passa a taxa de juros disponível, nossos cálculos visarão lhe informar o valor dos depósitos mensais a serem efetuados.

Simulação da aposentadoria

É com base nessas informações que vamos traçar seu planejamento: para o caso (1), é óbvio que a taxa de juros a ser buscada deve respeitar sua tolerância ao risco; para o caso (2), é óbvio que o valor dos depósitos mensais deve respeitar sua capacidade financeira atual, sem comprometer seus demais objetivos e atentando para sua qualidade de vida no presente.
As contas para uma simulação da aposentadoria estão na planilha de planejamento para aposentadoria (para baixá-la, clique AQUI) e não são difíceis de entender. Porém, é preciso deixar um ponto bem claro: por mais que as técnicas sejam quantitativas, o processo como um todo não é exato; afinal de contas, os dados de entrada são, em sua maioria, estimados.


Principais vilões

Veja que isso é o grande vilão desse planejamento: você precisa estimar, no mínimo, a inflação até a aposentadoria e depois dela, sua expectativa de sobrevida e suas despesas mensais durante esse tempo de sobrevida. Agora imagina se você viver mais do que esperava! Todo seu plano terá ido por água abaixo. MAS NÃO VÁ SE SUICIDAR!
Todo planejamento deve dar margem a ajustes, que devem ser feitos sempre que ocorrerem mudanças significativas: uma delas pode ser sua longevidade.


Principais aliados

Por outro lado, esse planejamento conta com dois grandes aliados: os juros compostos e o planejamento fiscal. O planejamento fiscal é um aliado, pois permite que paguemos (legalmente) menos impostos e, com isso, poupemos mais. Os juros compostos são aliados na medida em que qualquer elevação na taxa de remuneração de sua aplicação, qualquer aumento no prazo até a aposentadoria e/ou no valor dos depósitos mensais (oriundo do planejamento fiscal, por exemplo) tornam seu caminho bem menos sacrificante.


Publicado em 21.06.2011 por Rodrigo Leone em Aposentadoria

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

HOBBY QUE VIRA UM NEGÓCIO: DESCUBRA COMO.

Como transformar um hobby em um negócio? 
    



Você tem um hobby, um passatempo, e quer transformá-lo em uma atividade remunerada e lucrativa? Tem dúvidas de como levar seus produtos ao mercado, com um preço adequado? Existem muitas maneiras de tornar sua paixão um negócio. O consultor Michael Kaleikini, fundador da empresa americana Business Refinement, mostrou, no site da Entrepreneur, algumas perguntas – e respostas – para fazer essa empreitada deslanchar. Confira.


1. Quem deseja aquilo que eu faço? Eles pagarão por isso?
Pergunte aos seus amigos se eles querem pagar uma quantia para aquilo que você oferece. Depois, fale com alguém que você não conheça e ofereça o mesmo item por aquele preço. Observe a reação dele. Você também pode fazer uma rápida pesquisa online (em ferramentas como o Survey Monkey) entre seus amigos e perguntar se eles pagariam um determinado valor por um tipo de produto ou serviço. Isso vai ajudar no seu modelo de precificação.


2. Eu estou no lugar e na época certa para oferecer isso? (Em outras palavras: precisarei de muito ou pouco marketing?)
O marketing depende de quanto você quer investir. Uma vez que você tome essa decisão, vai precisar acompanhar o retorno que está obtendo por anúncios online, por exemplo. Você deverá pesquisar essas opções, já que não são tão simples. É necessário ter uma dose de conhecimento para fazer o marketing online funcionar. Alguns sites permitem que você mantenha uma loja online e compartilhe seus produtos nas mídias sociais. Não se esqueça de tuitar algumas promoções – mas não com muita frequência, para que não pareça spam.


3. Eu quero transformar isso em um negócio em período integral? A iniciativa consegue me sustentar?
Se é realmente só um hobby, comece com uma loja virtual e construa uma reputação devagar nas mídias sociais. Não se esqueça de fazer pequenos vídeos e postá-los no YouTube. Use uma webcam ou uma pequena câmera digital e compartilhe suas experiências – muitas pessoas prestam atenção nisso.
O resumo é: se você vai levar o seu hobby para o mundo do e-commerce, o processo deve ser razoavelmente simples, já que você terá todo o trabalho. Comece com os passos acima e desenvolva algo que seja confortável para você.

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Escrito por Mariana Iwakura em 03.09.2012 Categorias: Empreendedorismo

FONTE: PEGN

IMÓVEIS x ÕUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Preço de imóvel em SP e no RJ subiu mais que principais aplicações em 2012

Após dados de agosto, valorização anual já supera 10% nas duas capitais, diz FipeZap

Pedro Carvalho- iG São Paulo |
 

O preço médio dos imóveis continua em alta na maioria das regiões metropolitanas do País, segundo dados de agosto do FipeZap, calculado a partir do preço de cerca de 150 mil unidades selecionadas entre os anúncios do site Zap Imóveis. Em São Paulo, a alta de agosto foi de 1,4% e a valorização acumulada no ano chegou a 10,6%. No Rio de Janeiro, após subida de 1,2% no mês passado, os imóveis já registram preços 10,2% desde o início do ano.

-Em 2011, a alta no preço dos imóveis foi puxada por SP, RJ e Recife

A alta nessas capitais supera a valorização das principais aplicações financeiras ao longo do ano. A Bolsa de Valores acumulou ganhos de apenas 0,54% nos primeiros oito meses de 2012, segundo o índice Ibovespa. No mesmo período, a poupança se valorizou 4,29% e o dólar registrou alta de 8,6%. A única alternativa que superaria o preço dos imóveis é o ouro, recordista de altas nos últimos meses, mas que tem pouca liquidez no mercado doméstico.

"Houve uma queda no número de lançamentos neste ano, o que reduziu a oferta", diz Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e coordenador do índice. "Além disso, o mercado de crédito favorável segurou a continuidade da alta nos preços".

 

 

A subida de 2012

Veja quanto os imóveis ficaram mais caros no ano, nas regiões pesquisadas pelo FipeZap

http://economia.ig.com.br/2012-09-05/preco-de-imovel-em-sp-e-no-rj-subiu-mais-que-principais-aplicacoes-em-2012.html
Fonte: FipeZap / dados em %

Na média das sete regiões pesquisadas (que também inclui Salvador, Belo Horizonte, Recife, Brasília e Fortaleza), a alta de agosto foi de 1%, enquanto a valorização anual chegou a 9,7%.


- Veja quais foram as melhores aplicações do ano até agora


Entre as regiões abrangidas no índice, apenas Belo Horizonte teve recuo nos preços dos imóveis no mês passado, de 0,2%. A capital mineira já havia registrado uma queda no índice em julho, quando a desvalorização foi de 1,2%. "São movimentos pontuais e não uma tendência, no ano Belo Horizonte acumula alta de 6%", diz Zylberstajn.

O Distrito Federal fechou agosto com alta de 0,2% nos preços dos imóveis, acumulando valorização de 5,6% no ano. Em Salvador, a aceleração de 1,1% no mês passado fez a subida anual chegar a 6,3%. Recife teve 0,2% de alta no mês e 14,3% no ano, enquanto Fortaleza registrou 1,4% de alta mensal e 12,2% na variação anual.

FONTE: IG ECONOMIA