quarta-feira, 12 de setembro de 2012

BOVESPA

Otimismo faz Bovespa romper 60 mil pontos


Após a abertura do pregão, o Ibovespa subia 1,11%, aos 60.080,80 pontos

Agência Estado |
 

Agência Estado


A decisão da Corte Constitucional da Alemanha de ratificar o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) garante nesta quarta-feira uma abertura em alta para a Bovespa, acima dos 60 mil pontos. Porém, não está descartada a realização de lucros ao longo do dia, já que os negócios locais vêm de quatro pregões consecutivos de valorização. A espera pelo resultado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed), nesta quinta-feira (13), também pode limitar o apetite ao risco. Por volta das 10h15, o Ibovespa subia 1,11%, aos 60.080,80 pontos.


Tribunal Constitucional alemão aprova ratificação do fundo de resgate europeu
Decisão da corte dá segurança a contribuintes alemães, diz Merkel


O estrategista-chefe da SLW, Pedro Galdi, prevê que "o dia será positivo" para os negócios locais, em razão da decisão alemã. Para a equipe de análise da Um Investimentos, "o mercado brasileiro deve seguir hoje os índices internacionais, também impactado por novas expectativas de alívio monetário na China, após declarações do premiê Wen Jiabao".

No horário acima, na Europa, a Bolsa de Frankfurt subia 0,59% e a de Paris, +0,40%. Em Nova York, o futuro do S&P 500 ganhava 0,36%.

Os mercados externos reagem positivamente ao aval alemão para um mecanismo permanente de resgate na zona do euro, embora os ganhos sejam moderados em razão das condições impostas para isso. As expectativas em torno de novas medidas de afrouxamento monetário por parte do Federal Reserve também impõem certa cautela aos negócios.

Mais cedo, a Corte Constitucional alemã ratificou o ESM, que prevê a criação de um fundo de 500 bilhões de euros para socorrer países em dificuldade. Contudo, as obrigações da Alemanha com o fundo não podem superar os 190 bilhões de euros e a Corte também deixou claro que não aceitará que o fundo tome empréstimos diretamente do Banco Central Europeu (BCE).

Na China, o primeiro-ministro Wen Jiabao prometeu manter um crescimento econômico estável e disse que o país está no caminho certo para atingir a meta de crescimento de 7,5% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

Um operador de renda variável, que falou sob a condição de não ser identificado, acrescentou "que as commodities em alta também devem beneficiar a Bolsa hoje e não há indicadores de peso previstos na agenda do dia que possam mudar muito a direção dos negócios nesta quarta-feira".

Nesta manhã, foi divulgado que o índice de preços das importações dos Estados Unidos subiu 0,7% em agosto, menos que a previsão de alta de 1,5%. Às 11h, é a vez de o Departamento do Comércio norte-americano informar os estoques no atacado em julho. A previsão é de alta de 0,4% ante junho.
De volta à Bolsa, graficamente, "seguindo acima dos 57.320 pontos, o Ibovespa tem como primeiro objetivo romper a média móvel de 200 dias, que passa próximo aos 59.500 pontos", dizem os analistas da Um Investimentos.

E os investidores deverão continuar a digerir o pacote do governo para o setor de energia. No fim do pregão de ontem, as ações ampliaram as perdas diante de dúvidas sobre o cenário setorial. À noite, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que a redução da tarifa de energia elétrica para consumidores e indústrias vigora a partir do dia 5 de fevereiro do ano que vem.

Aprovação do pacote de compra de títulos europeus deu o tom à Bolsa; após a abertura do pregão, o Ibovespa subia 1,11%, aos 60.080,80 pontos

Bolsas

Cotação rápida de ativos

  • Fonte: Thomson Reuters

Maiores Altas e Baixas

códigonomevar. %
BTOW3B2W VAREJO ONsobe7,05%
USIM3USIMINAS ONsobe5,03%
USIM5USIMINAS PNsobe3,82%
KLBN4KLABIN S/A PNsobe3,38%
NATU3NATURA ONsobe2,29%
JBSS3JBS ONsobe2,25%
SBSP3SABESP ONdesce6,52%
LIGT3LIGHT S/A ONdesce9,08%
CPLE6COPEL PNdesce12,23%
CMIG4CEMIG PNdesce19,17%
CESP6CESP PNdesce26,74%
TRPL4TRAN PAULIST PNdesce31,08%
  • Fonte: Thomson Reuters
  • Índice: Ibovespa

REPORTAGENS ESPECIAIS

TIRE SUAS DÚVIDAS

iG Economia reúne série de reportagens sobre os temas mais procurados pelos leitores. Confira a lista abaixo:


FONTE: IG ECONOMIA

ATIVOS FINANCEIROS

Tipos de ativos financeiros: saiba como aproveitá-los

Você já parou para pensar que cada classe de ativo desempenha uma melhor função em uma carteira de investimentos?
 
Tipos de ativos financeiros: saiba como aproveitá-los


Fazendo uma analogia simples, um ativo é como uma ferramenta e por isso é fundamental saber utilizar essa ferramenta da melhor forma possível.

Uma carteira de investimentos bem diversificada deverá ter pelo menos três tipos de ativos. Os de geração de renda, os de crescimento e os de reserva financeira.

Não existe uma regra muito clara que separa exatamente cada tipo de ativo em função de sua melhor utilização, mas com um pouco de observação você irá notar que cada classe de ativo desempenha um melhor papel.


Ativos de reserva financeira

Os ativos de reserva são geralmente os atrelados a renda fixa. Eles têm alta liquidez, mas de uma maneira geral terão pouco rendimento, principalmente daqui pra frente com a atual política de redução da taxa de juros.
Não destine pare eles muito mais do que o necessário para emergências ou o que estiver sendo “guardado” para um fim específico de curto prazo.


Ativos de crescimento

Os ativos de crescimento são os que possuem maior volatilidade no curto prazo, mas no longo prazo irão proporcionar um maior crescimento do seu patrimônio. Ações de boas empresas ou ainda bons ETFs são bons ativos de crescimento patrimonial.
Quem tem tempo para alcançar os objetivos desejados, não deve se importar muito com as oscilações negativas desses ativos no curto prazo.
Essas oscilações são excelentes oportunidades para comprar bons ativos (desde que você tenha feito uma boa análise e tenha certeza de que realmente é um bom ativo) pagando pouco.


Ativos de geração de renda

Os ativos de geração de renda são os que fornecem renda periódica ao investidor. Imóveis locados para terceiros ou, de forma mais inteligente, os fundos imobiliários são excelentes geradores de renda.
Ações de empresas boas pagadoras de dividendos também se encaixam nesse perfil. Esses ativos são ativos de renda variável e por isso também estão sujeitos à oscilação.
Porém, mais importante que o valor das cotas ou ações desses ativos é a renda que eles proporcionam, pois essa renda é o grande objetivo desse tipo de investimento.


Tipos de ativos, objetivos e prazos

Esses são conceitos simples, mas muita gente os deixa de lado e não observa esses detalhes na hora investir.
É comum encontrar pessoas que estão juntando dinheiro para um objetivo de curto prazo e por falta de informação e conhecimento colocam esse dinheiro em ativos de renda variável e por isso correm o risco de estar passando por um período de oscilação negativa no memento em que precisam do dinheiro.
Ou ainda pessoas que estão investindo para a aposentadoria em um longo prazo e colocam o dinheiro todo em ativos de renda fixa e com isso perdem o potencial de ganho que um investimento em ações ou ainda ETFs poderia gerar em um período maior de tempo.
Diversifique seus ativos nessas três classes. Tenha uma reserva para emergências, tenha ativos com mais tendência a proporcionar crescimento patrimonial e tenha ativos que sejam bons geradores de renda.
De acordo com sua estratégia, objetivos e observando a “verdadeira vocação” de cada classe de ativo, fica fácil balancear sua carteira para uma melhor obtenção dos resultados desejados.


Publicado em 11.09.2012 por em Educação Financeira

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

APROVEITE BEM DESDE O INÍCIO DO DIA

CUSTO DA ENERGIA: BRASIL x MUNDO

Apesar de redução, Brasil ainda tem um dos mais altos custos de energia

Segundo levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), a redução média para a indústria deverá ficar em torno de 19,4%

BBC |
 

BBC


O governo detalhou nesta terça-feira a redução das tarifas de energia elétrica, que tem como objetivo aumentar a competitividade da indústria brasileira. Apesar da diminuição, o setor produtivo nacional continuará a pagar um das mais altas faturas de energia no mundo.

O anúncio já havia sido feito pela presidente Dilma Rousseff no pronunciamento de 7 de setembro. Na cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou o corte de 16,2% para os consumidores residenciais e de até 28% para as indústrias. As medidas passam a valer no início de 2013.

Segundo Lobão, a redução vai se dar em duas frentes: de um lado, o governo vai zerar ou reduzir encargos setoriais, que juntos, respondem por 12,5% do preço da tarifa industrial; de outro, aproveitará o vencimento das concessões de geração elétrica para puxar para baixo o custo da energia ao renová-las.

Segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), a redução média para a indústria deverá ficar em torno de 19,4%.

Após o anúncio, o Brasil passou da quarta para a oitava posição entre os países com as mais altas tarifas de energia para a indústria no mundo, mas continua a pagar mais caro do que todos os outros Brics (grupo que inclui Rússia, Índia, China e África do Sul), segundo estudo da Firjan com base em dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que inclui 28 países.



'Zona de competitividade'

Segundo Cristiano Prado, gerente de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, mesmo com a redução o Brasil permanece fora da chamada "zona de competitividade", com uma tarifa média superior à dos principais países latino-americanos, por exemplo.

Considerado por muito tempo um dos principais entraves para o crescimento e à competitividade da indústria, o alto custo da eletricidade é um dos principais integrantes do chamado "Custo Brasil".
A baixa competitividade se traduz em produtos mais caros para o consumidor brasileiro e na perda de espaço no mercado internacional.

A redução das tarifas elétricas vem na esteira do conjunto de medidas de diminuição de custos estruturais, iniciada em agosto deste ano com o anúncio do plano de concessão de rodovias e ferrovias ao setor privado, que pretende minimizar o déficit de infraestrutura do Brasil.

"A medida do governo 'limpa' as bases da cadeira produtiva, aumentando sua competitividade e gerando um ciclo virtuoso", afirmou à BBC Brasil Paulo Pedrosa, presidente-executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (ABRACE).




Encargos

Apesar de o Brasil continuar pagando uma das tarifas mais caras do mundo, a redução de até 28% na energia cobrada da indústria veio em boa hora, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil.

De acordo com a pesquisa, o alto custo poderia ser explicado, em parte, pelos 14 encargos setoriais inseridos na conta de luz da indústria que, juntos, respondiam por 17% da tarifa total de energia elétrica da indústria.

Dois deles deles foram zerados - a Reserva Global de Reversão (RGR) e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Já a Conta de Consumo de Combustível (CCC) foi reduzida em 25%. Juntos, esses tributos somavam cerca de 12,5% do preço final da energia.

"Todos esses tributos não tinham mais razão para existir. A CDE, por exemplo, foi criada para estimular o uso de fontes renováveis e universalizar a energia. Hoje, isso já não é tão necessário", explicou Prado, da Firjan.




Custo indireto

Para o consumidor, as medidas irão além de uma conta de luz mais barata. A redução também implicará em um custo indireto menor.

Segundo pesquisa da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres), o alto custo da tarifa industrial acaba impactando o bolso das famílias, que indiretamente chegam a pagar um valor equivalente ao dobro de suas contas de luz quando se considera o preço da energia industrial embutido no preço dos produtos.

Assim, uma família que pague R$ 50 de conta de luz por mês, consome indiretamente outros R$ 100 no seu dia à dia.

"Trata-se da energia necessária para a fabricação de qualquer produto, desde o papel até os automóveis", afirmou Pedrosa, da Abrace.

No topo do ranking do peso da energia no processo produtivo, segundo um outro estudo coordenado pela entidade, figura a indústria de gás, na qual o custo da energia equivale a 70% do preço do metro cúbico. A lista é seguida pelo setor de alumínio (40%), cloro e soda (40%) e ferroligas (30%).
A Abrace prevê que a redução média de 20% da tarifa das indústrias possibilitará um crescimento adicional do PIB de 8% até 2020.

Além disso, segundo a entidade, as exportações brasileiras aumentariam R$ 130 bilhões e seriam gerados até 5 milhões de empregos no período.


BOXES
-1-
Tarifas industriais de consumo de energia elétrica (R$/MWH)*
1. Itália - R$ 458,3
2. Turquia - R$ 419
3. República Tcheca - R$ 376,4
4. Chile - R$ 320,6
5. México - R$ 303,7
6. El Salvador - R$ 295,4
7. Cingapura - R$ 271,8
8. Brasil - R$ 265,2**
18. Índia - R$ 188,1
22. China - R$ 142,4
23. Estados Unidos - R$ 124,7
26. Rússia - R$ 91,5
27. Argentina - R$ 88,1
28. Paraguai - R$ 84,1

*O ranking foi feito com base na paridade do poder de compra (PPP) de 27 países selecionados.
**Considerando a redução média de 19,4%

Fonte: FIRJAN


-2-
Componentes da tarifa de energia elétrica residencial*
Encargos, taxas e tributos - 50%
Custo da energia - 24%
Custo de distribuição - 21%
Custo de transporte - 5%
Total - 100%

*Antes da medida

Fonte: ABRACE

FONTE: IG ECONOMIA

Ascensão da classe C

Dados apontam que ascensão da classe C incomoda consumidores da classe AB

Na elite, quase metade acha que qualidade dos serviços piorou com acesso da população

Pedro Carvalho- iG São Paulo |

Getty Images
"Por anos, a elite comprava e vivia num 'mundinho' só dela", diz Renato Meirelles, do Data Popular

Os consumidores das classes A e B se mostram incomodados com algumas consequências da ascensão econômica da classe C, que passou a comprar produtos e serviços aos quais apenas a elite tinha acesso. É o que apontam dados de uma pesquisa do instituto Data Popular feita durante o primeiro trimestre, com 15 mil pessoas das classes mais favorecidas, em todo o Brasil.


-Mais:Nestlé, Samsung e Adidas são as marcas preferidas da classe C


De acordo com o levantamento, 55,3% dos consumidores do topo da pirâmide acham que os produtos deveriam ter versões para rico e para pobre, 48,4% afirmam que a qualidade dos serviços piorou com o acesso da população, 49,7% preferem ambientes frequentados por pessoas do mesmo nível social, 16,5% acreditam que pessoas mal vestidas deveriam ser barradas em certos lugares e 26% dizem que um metrô traria "gente indesejada" para a região onde mora.

"Durante anos, a elite comprava e vivia num 'mundinho' só dela", diz Renato Meirelles, diretor do Data Popular. "Nos últimos anos, a classe C 'invadiu' shoppings, aeroportos e outros lugares aos quais não tinha acesso. Como é uma coisa nova, a classe AB ainda está aprendendo a conviver com isso. Parte da elite se incomoda, sim", afirma Meirelles.

Para especialistas, os consumidores da classe AB correm o risco de fazer críticas mal-direcionadas aos chamados emergentes. "Existem setores, como o de viagens aéreas, que expandiram a quantidade de clientes e perderam em qualidade, deixando o serviço realmente pior", diz Rafael Costa Lima, professor de economia da FEA-USP e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor, da FIPE. "A crítica deve ser feita às empresas e à infraestrutura dos aeroportos, não aos novos consumidores", diz Lima.

Para o professor, apesar dos aeroportos superlotados, de modo geral os consumidores de ambos estratos se beneficiam da ascensão da classe C. "Empresas como a Apple e montadoras de veículos vieram produzir e vender no Brasil, porque agora existe escala de consumo, o que trouxe mais opções de produtos para todos", diz Lima. "Além disso, a entrada de milhões de pessoas na classe consumidora foi o motor da estabilidade de crescimento brasileiro nos últimos anos", afirma.


- Vídeo:60% dos novos empreendedores pertencem à classe C


Outro dado curioso da pesquisa do Data Popular mostra que 55% da classe AB acha que pertence à classe média (ou C), enquanto um terço acredita ser um "consumidor de baixa renda". "Ao responder a pesquisa, eles diziam que precisam pagar colégio e convênio de saúde particular para três filhos e viagem para a Disney todo ano, não sobrava dinheiro para quase nada, logo não poderiam ser chamados de classe AB", diz Meirelles, divertindo-se com a afirmação.

Segundo dados recentes, 30 milhões de brasileiros ascenderam à classe média nos últimos dez anos, levando essa camada social a representar 53,9% da população atual. "Se fosse um país, a classe C brasileira seria a 17º maior nação do mundo em mercado consumidor. O Brasil só não quebrou [ na crise econômica internacional] por causa da ascensão da classe C, que garantiu o consumo interno", diz Meirelles.

fonte: IG ECONOMIA

fonte:

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Financeiras preferem o hobby

Financeiras preferem o hobby
Que o segmento de duas rodas não passa por um bom momento todo mundo sabe. E a falta de crédito como o principal vilão da história já virou notícia velha. Mas um olhar mais atento enxerga pontos positivos no meio desta crise que se instalou nos produtos de baixa cilindrada. O mercado de motos no Brasil é dividido em dois blocos: o até 450cc, que representa 97,6% de todas as motos vendidas no País, e as de média e alta cilindradas - que somam apenas 2,4%. Parece pouco, mas não é!

Em agosto, o setor teve um leve aumento de 1,56% no comparativo com julho. Foram emplacadas 140.641 unidades contra 138.485 motos do mês anterior. Mas ao ser comparado a agosto de 2011, o setor apresentou retração de 22,45% e, no acumulado, a queda chegou a 10,48%. O futuro não parece tão promissor já que o setor deve encerrar 2012 com retração de 12%, totalizando 1.707.754 unidades comercializadas. A projeção, divulgada em 4 de setembro pela Fenabrave, coloca o setor em patamares próximos aos obtidos entre os anos de 2009, com vendas de 1.609.180 unidades, e 2010, ano que apresentou uma leve recuperação, acumulando 1.803.769 motos emplacadas.

A região Nordeste domina o mercado nos últimos quatro meses, com mais de 35% de participação. Em segundo lugar, perdendo terreno gradualmente, está a região Sudeste. Um dos motivos para este crescimento do Nordeste é o aumento da renda da população e também uma maior criatividade e lastro financeiro por parte das concessionárias para concretizar suas vendas, sem depender das financeiras. Um exemplo é a Aliança Motos, revenda Honda de Pernambuco, que tem oferecido aos seus clientes financiamento próprio. Na maioria são pessoas que buscam na moto uma solução para transporte ou mesmo instrumento de trabalho, um consumidor que parece não interessar às financeiras.

Hobby em alta

Enquanto isso, o usuário que usa a moto como hobby tem maior oferta de crédito e isso impulsiona esse comércio. Em 2005, foram vendidas 9.436 motocicletas acima de 450 cc, que correspondiam a apenas 0,9% do mercado de motos. Em 2011, seis anos depois, as vendas dessa categoria de motos quadriplicaram: 39.892 unidades.

Esse tipo de consumidor tem como comprovar sua renda, mas vender para ele exige investimentos dos fabricantes em pontos de vendas diferenciados. Um exemplo é a Honda que tem 73 lojas baseadas no conceito "Dream", revendas especializadas em comercializar as motos de alta cilindrada - desde a CB600F Hornet até a GL1800 Gold Wing.

"Quando lançamos o programa Honda Dream, no segundo semestre de 2011, a participação da Honda no segmento acima de 450cc era de aproximadamente de 27%. A variação desde então foi positiva e atingimos um market share de 30,1%, no primeiro semestre, com pico de 33%. No acumulado de 2012, de janeiro a agosto, tivemos 9.473 unidades vendidas, contra 7.014 do mesmo período do ano passado", avalia Alexandre Cury, gerente geral comercial da Moto Honda. Segundo Cury, atendimento diferenciado e pós-venda eficiente também consolidam uma marca.

Outro exemplo são as marcas BMW e Harley-Davidson, fabricantes de motos de alta cilindrada com metas ousadas no Brasil. A BMW emplacou 5.553 unidades em 2011. Até agosto já foram licenciadas 4.703 motos da marca bávara, que corresponde a 0,42% do market-share do total de motos vendidas no País. "Com um crescimento bastante acentuado este ano, quase 60%, queremos superar seis mil unidades até o final de 2012 e bater nosso recorde histórico no Brasil", comemora Rolf Epp, diretor da BMW Motorrad Brasil.

Na cola da BMW está a Harley. Depois de implantação da nova gestão no Brasil, a marca norte-americana não para de crescer. De janeiro a agosto foram emplacadas 4.438 unidades (0,39% do share total do segmento moto), contra 5.200 motos em 2008. Se tudo caminhar conforme o "script", a HD vai bater seu recorde histórico este ano. "Os números demostram que estamos no caminho certo e consolidam nossa participação no mercado de motocicletas Premium. Vale lembrar que nessa mesma época no ano passado, tínhamos apenas quatro concessionárias funcionando, sendo que as primeiras só passaram a comercializar motocicletas em abril de 2011. Hoje temos 11 revendas", explica Júlio Vitti, gerente de Marketing, Produtos e Relações Públicas da Harley-Davidson do Brasil.

Outro nome associado a motos de alto desempenho que se destinam a motociclistas em busca de um hobby é a japonesa Kawasaki. A marca apresentou números semelhantes entre agosto de 2011 e agosto de 2012. No ano passado a marca vendeu 3.927 unidades. Já em 2012 esse número é de 3.966 motos licenciadas.

Como mostram os emplacamentos, o motociclista que usa a moto como hobby tem correspondido aos investimentos das fábricas e recebe o respaldo das financeiras na hora de concretizar o negócio. Enquanto as motos de baixa cilindrada, usadas por mais de 95% dos motociclistas no Brasil, dependem muito mais da criatividade e fôlego das concessionárias do que interesse das financeiras.
 
 
11/09/2012 - Aldo Tizzani/Agência INFOMOTO (Fotos: arquivo/Agência INFOMOTO e divulgação) / Fonte: iCarros
 
FONTE: MSN

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CONTA DE ENERGIA DEVE CAIR ATÉ 28 %

Governo fará aporte de R$ 3,3 bilhões para compensar energia mais barata

Presidenta Dilma anunciou redução tarifas de energia elétrica de 16% a 28% para os consumidores e a renovação antecipada das concessões de energia


Reuters |


Reuters


O governo brasileiro anunciou nesta terça-feira a redução das tarifas de energia elétrica de 16% a 28% para os consumidores e a renovação antecipada das concessões de energia, com o objetivo de garantir maior competitividade da economia brasileira.

A queda na tarifa é resultado da renovação da concessões que vencem a partir de 2015, da redução de encargos setoriais e do aporte pela União de R$ 3,3 bilhões.


Leia: Preço menor da energia fará inflação cair, diz ministro


"Redução de energia gera efeito sistêmico que tem impacto sobre toda economia. Vai melhorar a participação do país na disputa internacional, reduzir inflação e estimular investimento. O empresário vai ganhar, o consumidor vai ganhar", disse a presidente da República, Dilma Rousseff na cerimônia de anúncio da medida.

Segundo a presidente, a redução das tarifas poderá ser ainda maior, dependendo da conclusão de estudos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em março.

O ministro da Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a cobrança da Reserva Global de Reversão (RGR) e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) serão eliminadas. Já a Conta de Desenvolvimento Energético ficará reduzida a 25% do valor atual.

"Essas medidas representarão aumento do poder aquisitivo da população brasileira. As decisões de agora constituem uma das mais arrojadas iniciativas para impulsionar o desenvolvimento do Brasil", disse o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão em cerimônia no Palácio do Planalto.


Também: Queda no preço de energia não levará a explosão do consumo, diz Abradee


A redução do preço da energia ocorrerá a partir de 2013 por meio da antecipação da renovação das concessões e redução de encargos setoriais. Já a renovação das concessões vale para 18% do parque gerador de energia nacional, 85 mil quilômetros de linhas de transmissão e 44 contratos do segmento de distribuição de energia.

Os contratos poderão ser renovados por um prazo de até 30 anos e concessionário que se decidir por ter suas concessões renovadas deverá submeter-se à remuneração calculada pela Aneel.

Para os consumidores de alta tensão, como a indústria, a redução vai de 19,4% a 28%. Segundo o ministro, a redução média do custo de energia para todos os brasileiros será de 20,2%. Isso foi possível porque a eliminação ou redução de encargos setoriais nas contas de luz representará um desconto de 7%, enquanto a renovação das concessões equivalerá a um corte médio de 13,2% nas tarifas.

"O que ocorre hoje é uma verdadeira revolução, e não se trata de decisão voluntariosa ou ação improvisada", avaliou Lobão. "Isso só foi possível porque ainda em 2003 a presidente Dilma o propôs ao então presidente Lula. A reforma do MME (Ministério de Minas e Energia) foi fundamental para a segurança energética e a garantia de investimentos no setor", acrescentou o ministro.


E mais: Anúncio de redução da energia marca processo iniciado em 2003


Para Lobão, a expressiva redução do custo da energia terá forte impacto na economia, dando competitividade à indústria e ao comércio, gerando empregos. "Essa corajosa decisão da presidente Dilma mostra que estamos no caminho certo", frisou, citando que as medidas vão garantir crescimento, inclusão social e competitividade. Lobão lembrou que o Brasil é conhecido mundialmente pela oferta abundante de energia limpa e renovável e diversidade de fontes de geração. "É nossa obrigação transformar esse diferencial em uma vida melhor para os brasileiros", concluiu.

(com AE)

FONTE: IG ECONOMIA

MERCADO DE BICICLETAS

Caloi aposta no crescimento de bicicletas mais sofisticadas

Para Eduardo Musa, produto deixou de ser “veículo de pobre” para cair nas graças das classes de maior renda

Juliana Ribeiro- Brasil Econômico |

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pelo menos duas vezes por semana, Eduardo Musa, presidente da Caloi, sai para almoçar pedalando, acompanhado de outros executivos da empresa. Não se trata de uma ação de marketing da companhia, mas sim do estilo de vida cultivado no ambiente corporativo, o qual a Caloi também quer ver crescer entre os brasileiros. “A bicicleta deixou de ser usada para o lazer e já é o meio de transporte de quem mora perto do trabalho”, explica Musa ao BRASIL ECONÔMICO.
 
A companhia prefere não falar em números. “Estamos bem”, desconversa Musa.No primeiro semestre do ano passado, as vendas da Caloi cresceram cerca de 40% com o incremento das linhas de bicicletas com maior valor agregado,com qualidade e valores acima das bicicletas comercializadas em lojas de departamento. “Bicicleta deixou de ser veículo de pobre e se tornou o meio de transporte de pessoas com maior poder aquisitivo", diz.

Segundo Musa, “a revolução, quando se trata de mobilidade urbana, será feita de cima para baixo”, a partir das pessoas que já estão cansadas de ficar no trânsito e começam a trocar seus veículos por bicicletas, para percorrer pequenas e médias distâncias. De olho nesse movimento, a Caloi anunciou no ano passado, o fim da produção da Barra Forte, modelo com grande apelo popular, cujo preço de mercado era R$ 400. Em seu lugar, a companhia lançou a Caloi Urbe, um modelo de bicicleta dobrável, cujo valor de venda é de R$ 1.500. “Não vamos encerrar a produção das bicicletas populares, mas o crescimento do segmento de maior valor agregado vem crescendo mais nos últimos anos”, diz.

O mercado brasileiro de bicicletas dobráveis, aliás, vem atraindo o interesse de fabricantes internacionais. A Durban Bikes anunciou no mês passado sua chegada ao Brasil, onde espera faturar mais de R$ 3 milhões logo no primeiro ano de atuação por aqui.

O maior desafio das fabricantes está em aumentar as vendas. Dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicleta,s Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, mostra que a produção do veículo na zona franca de Manaus, cresceu 22% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011: 421,2 mil unidades ante 345,2 mil. Já o consumo caiu de 373,1 mil em 2011 para 367,5 mil nos seis primeiros meses deste ano. Mesmo assim, o mercado movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão por ano no País. “A tendência é de que as vendas de produtos com maior valor agregado continuem a crescer nos próximos anos”, diz José Eduardo Gonçalves, presidente da Abraciclo.


Ações de empresas e governos promovem a cultura da bicicleta como meio de transporte limpo
 
Desde maio, os paulistanos já podem alugar bicicletas nas estações de metrô em São Paulo. Concebido pelo Banco Itaú e a Serttel/Samba em parceria com a prefeitura de São Paulo, o projeto Bike Sampa já disponibilizou cerca de mil bicicletas em 25 estações de metrô da cidade. A expectativa é de que até 2014 sejam três mil unidades à disposição dos usuários.

Para retirar a bicicleta, o usuário precisa fazer um cadastro e pagar R$ 10,00, que será revertido em primeiro aluguel. As bicicletas podem ser usadas várias vezes ao dia pelo mesmo usuário,desde que após 30 minutos, ele estacione em uma das estações por 15 minutos.

Depois desse período serão cobrados R$ 5 por cada meia hora em que ele estiver utilizando a bicicleta. As estações funcionam entre 06hs e 22hs e estão espalhadas pelos principais pontos da cidade.

A cidade do Rio de Janeiro também já tem projeto semelhante. Em Porto Alegre (RS), a previsão é de que as cinco primeiras estações de locação de bicicletas comecem a funcionar até o final deste mês.
Outra iniciativa está em Buenos Aires, na Argentina. Na capital portenha, uma parceria público-privada também colocou nas ruas bicicletas disponíveis para os cidadãos e para os turistas, por meio do programa Mejor de bici, ou Melhor de bicicleta, junto com empresas e ONGs.

A cidade já mantinha o sistema de aluguel de bicicletas gratuito, com 850 unidades disponíveis, mas quer expandir para cinco mil e ampliar a extensão das ciclovias, passando de 90 quilômetros para 120 quilômetros em três anos.


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FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Governo faz workshop para explicar redução de custo de energia

Governo faz workshop para explicar redução de custo de energia

 
 
Mais detalhes? Pergunte ao Zimmermann (Foto: ABr)

Dilma Rousseff anuncia amanhã, às 11h, os pontos principais da política de redução de tarifa de energia e das concessões do setor elétrico.

Maior detalhamento das medidas será feito em um workshop, marcado para as 15h, com representantes da indústria e do mercado no Ministério de Minas e Energia.

Além do ministro Edson Lobão, o secretário-executivo Márcio Zimmermann, a voz técnica da pasta, estará lá para esclarecer os pormenores.


Leia também:
Zylbersztajn: Governo usa conta de energia para arrecadar impostos


fonte: IG - PODER ECONOMICO

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INVESTIMENTO EM FUNDO DE INDICES

Passo-a-passo para investir em Fundos de Índice

 
Ainda pouco difundidos no mercado, os fundos de índice (também conhecidos como fundos ETF) ganhando cada vez mais espaço nas carteiras dos investidores. Afinal existe uma série de vantagens que tornam esse ativo interessante.


Passo-a-passo para investir em fundos de índice

Ao comprar cotas do BOVA11, por exemplo, você está “comprando” dezenas de ações de uma única vez, pagando apenas uma taxa de corretagem e com taxa de administração de apenas 0,54% ao ano.
O objetivo deste artigo é explicar o que é um fundo de índice, quais as principais vantagens e um passo-a-passo explicando como comprar cotas dos fundos disponíveis no mercado.


O que é um fundo de índice?

Fundo de índice (também conhecido como fundo ETF) é um fundo de investimento que busca obter desempenho semelhante à performance de um determinado índice de mercado e, para tanto, sua carteira replica a composição desse índice.
Para saber mais sobre esse investimento e conhecer os principais fundos disponíveis no mercado, recomendo a leitura do artigo “O que é um fundo de índice (ETF)?“.


Principais vantagens (e desvantagens)

Como citei no começo do texto, quando você compra cotas de um determinado fundo de índice, está investindo de uma só vez em dezenas de ações, pagando uma única taxa de corretagem e uma taxa de administração muito baixa, em se tratando de mercado de ações.
Um dos fundos de índice mais negociados é o BOVA11, que busca obter retornos de investimentos que correspondam, de forma geral, à performance, antes de taxas e despesas, do Índice Bovespa.
Este fundo é composto por 69 ações e tem uma taxa de administração de apenas 0,54% ao ano.
Por isso tudo, podemos ressaltar várias vantagens desses fundos:
  • Diversificação: a compra de várias ações numa única operação permite diluir bastante o risco do investimento no mercado de ações.
  • Baixo custo: além de pagar apenas uma taxa de corretagem, a taxa de administração desses fundos é muito baixa, diminuindo significativamente os custos para investir em ações.
  • Tempo livre: ao investir nesses fundos, não é mais necessário ficar analisando diversas ações, estudando balanços e pesquisando em fóruns. Basta comprar cotas e o resto fica por conta do administrador do fundo.
Como nem tudo são flores, há também desvantagens.
A principal delas é que qualquer venda de cotas desses fundos com lucro sofre incidência do imposto de renda.
Enquanto os investidores são isentos do imposto de renda quando a soma das suas vendas mensais de ações não ultrapassam R$ 20.000,00, nos fundos de índice não há essa isenção.
Outra desvantagem fica por conta da baixa liquidez da maioria dos fundos ofertados. Enquanto o BOVA11 tem uma quantidade bastante significativa de negociações diárias, os demais ainda são pouco negociados no mercado secundário, dificultando um pouco a compra e venda desses ativos.
Para saber muito mais sobre as vantagens e desvantagens desses fundos, recomendo o artigo “5 Motivos para Investir em Fundos de Índice (ETFs)“, publicado no excelente HC Investimentos.


Passo-a-passo para comprar cotas de fundos de índice

Se você já investiu diretamente em ações alguma vez na sua vida, não terá dificuldade alguma. O procedimento é exatamente o mesmo: indica o código do papel (ex: BOVA11), a quantidade (ex: 70 cotas) e o preço que você quer pagar por cada cota.
Entretanto as cotas desses fundos têm uma peculiaridade em relação às ações: o valor da cota (divisão do patrimônio do fundos pela quantidade de cotas) pode ser diferente do preço cobrado no mercado.

Por isso, antes de fazer sua oferta de compra, é preciso saber quanto está valendo a cota do fundo e só então lançar sua oferta com um valor próximo ao valor da cota.

Para tanto, basta acessar o site do iShares e consultar o fundo que você pretende investir. Vou dar uma exemplo (mais uma vez) com o BOVA11:
BOVA11


Você pode observar que o site apresenta o valor da cota, o valor indicativo e o preço.
O valor da cota é calculado diariamente e representa quanto vale cada cota do fundo, baseado na divisão do patrimônio do fundo (valor de mercado de todas as ações da carteira) pela quantidade total de cotas em negociação.

O valor indicativo é a sugestão de preço a ser pago pela cota em determinado momento do mercado. Como a valor da cota é determinado pelas ações que compõem a carteira, e a cotação dessas ações varia ao longo do dia, o valor indicativo é calculado a cada 30 segundos durante o horário de funcionamento da bolsa.

O preço é quanto custou o último negócio realizado durante o pregão. Se o preço for igual ao valor indicativo, a compra foi feita pelo valor justo. Se o preço for maior, a compra foi realizada com ágio. Caso contrário, com deságio.
Mesmo que você não tenha entendido muito bem, a sugestão é que faça a oferta de compra pelo valor indicativo, que é o mais próximo do valor justo a ser pago pela cota.
E para lançar a ordem, como já havia falado, é exatamente o mesmo procedimento para comprar ações, como mostro abaixo:

Ordem de compra normal
Basta escolher o papel, a quantidade, o preço e enviar a ordem. Depois é só acompanhar o livro de ofertas e verificar se sua ordem for executada.

Publicado em 19.04.2012 por em Ações

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

RENDIMENTO DA POUPANÇA ANTIGA

Como o rendimento do depósito na poupança antiga é remunerado?

 
Acredito que todo mundo ainda lembra como é calculado o rendimento da poupança antiga (antes das mudanças nas regras): 0,5% ao mês + TR, independente da variação da taxa SELIC.
Como o rendimento do depósito na poupança antiga é remunerado?

Além disso, quem acompanha o Quero Ficar Rico também deve lembrar o cálculo do rendimento da nova poupança: 70% da taxa SELIC, mensalizada, + TR, sempre que a taxa SELIC for menor ou igual a 8,5% ao ano.

Até aqui, tudo bem.

Entretanto o leitor Augusto Rodrigues trouxe uma dúvida muito interessante, que até então ninguém havia questionado nem eu tinha pensado sobre o assunto: Como o rendimento do depósito na poupança antiga é remunerado?


“Rendimento do rendimento” da poupança antiga

A pergunta não é fácil de entender, então vale a pena explicá-la melhor, utilizando o mesmo exemplo do leitor.
Vamos supor que em uma determinada poupança existia um determinado valor antes mesmo da ocorrência da mudança das regras de remuneração da poupança.
Após a oficialização das mudanças das regras de remuneração, vamos supor que o correntista não realize nenhum depósito ou resgate.
Como os rendimentos da poupança são reaplicados automaticamente na poupança, o cálculo desses rendimentos serão baseados na regra antiga ou esses rendimentos serão considerados como “depósitos novos” e portanto será aplicada as novas regras de remuneração?


Resposta: também vale a regra antiga!

Fiz uma rápida busca e encontrei a resposta no site da Caixa:
“Os depósitos feitos antes do dia 04 de maio de 2012 não sofreram mudanças e continuam sendo tratados pela regra antiga. Ou seja, continuam com rendimento fixo de 0,5% ao mês + TR, independente de oscilação da Taxa SELIC. Os créditos desses rendimentos serão realizados na data de aniversário do depósito e passarão a compor o saldo total da conta.”
Em outras palavras, o rendimento da poupança ainda continua sendo remunerado pelas regras da poupança antiga, pois estes são realizados na data de aniversário do depósito original, ou seja, antes da mudança.
Achou essa informação interessante? Compartilhe com pelo menos um amigo que também gostará de saber disso.

Ficou com dúvida? Deixe um comentário! :)

Publicado em 10.09.2012 por em Poupança

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

domingo, 9 de setembro de 2012

SITUAÇÃO DA MULHER NO TRABALHO

ELETROS x REDUÇÃO DO IPI

Entrevista

Eletros reivindica redução definitiva do IPI da linha branca

Os críticos da carga tributária no país sempre defenderam a especificação do valor dos tributos na nota fiscal para informar ao consumidor quanto do preço pago por um bem vai para o bolso do governo. Seja qual for o governo, sempre foi difícil aprovar tal proposta. A intenção da medida seria educativa. Pois bem. Sobe IPI, reduz IPI, prorroga IPI, o governo acabou educando o consumidor na questão tributária. Cada vez mais, o brasileiro sabe quanto o tributo pesa no seu sonho de consumo. E, claro, quando se trata de bem durável, só compra quando o imposto cai.

É essa situação que está levando o setor de linha branca a reivindicar a redução permanente do IPI para fogões, geladeiras e lavadoras de roupas. Na opinião da indústria, produtos que a vida moderna alçou à condição de essenciais. As negociações com o Ministério da Fazenda já começaram e a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos prepara estudo com contrapartidas para sensibilizar Guido Mantega. Nesta entrevista ao Poder Econômico, o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, defende que a redução definitiva do IPI beneficia 33 mil 700 trabalhadores diretos.


Poder EconômicoQual o balanço nas vendas desse período de redução do IPI?
Lourival Kiçula – Só para esclarecer, a Eletros representa três setores, linha marron, portáteis e linha branca, que teve a redução do IPI. No primeiro semestre, vendemos 12% a mais de refrigeradores, 18% de lavadoras automáticas e 28% de fogões. A projeção de julho é de um crescimento médio de 19,3%. Comparando julho do ano passado com julho desse ano, a projeção – ainda aguardamos o fechamento dos dados definitivos – foram 30% a mais de vendas em refrigeradores, 15% em lavadoras e 20% em fogões. Mostramos isso ao ministro Guido Mantega, inclusive. E adianto que em agosto foi melhor do isso. Meus associados já me adiantaram dados preliminares que dão conta de mais vendas. O ano vai ser bom. Quando você tem a redução do IPI, a coisa anda.


Poder EconômicoÉ possível comparar quando não se tem a redução do IPI?
Lourival Kiçula – Claro. Tivemos redução de 17 de abril a 31 de janeiro de 2009. Depois não tivemos em 2010. Aí caíram bem as vendas de refrigerador, lavadoras ficou estável e fogões também, mas ainda assim caiu em 30 mil unidades. Em 2011, voltamos a crescer 150 mil em refrigerador, 500 mil em lavadoras e 800 mil em fogões. Esse primeiro semestre cresce e fechamos com mais de 3 milhões de fogões e 3 milhões de refrigeradores vendidos. A expectativa é de um crescimento no ano em torno dos 20% sobre o ano passado.


Poder EconômicoO consumidor se beneficiou da redução de preços?
Lourival Kiçula – O consumidor conhece bem os preços. Os fogões caíram em 4%. É um produto que está em quase 100% dos lares. Há uma troca grande desses produtos. No caso das lavadoras e refrigerados a redução de preço é de 10%. A redução foi inteiramente repassada ao consumidor. Como a imprensa divulga, o consumidor aproveita a oportunidade de redução do imposto. Sabe quanto está pagando. Programa a compra para quando o IPI está reduzido. Ao mesmo tempo que é motivado pelos momentos de redução, tomou consciência disso, de quanto é o imposto.


Poder EconômicoEm 31 de dezembro, volta o IPI cheio. O setor está se articulando para ocorrer uma nova prorrogação?
Lourival Kiçula – O setor reivindica que seja definitiva a redução do IPI, que seja permanente. O conceito do IPI menor, de 4% sobre o fogão, por exemplo, é com base na essencialidade do produto. Ora, hoje em dia o refrigerador e a lavadora, com as mulheres, sobretudo, precisando trabalhar fora, também se tornaram essenciais à vida moderna. A pessoa casa tem que ter colchão novo, fogão, geladeira e máquina de lavar roupa. Antes, há muito tempo, isso era um luxo, agora não. Advogamos que o IPI desses produtos seja menor. Não precisa ser zero, como está agora o fogão. Mas pode ficar em 2%. Zero não tem sentido. Todos têm que contribuir de alguma maneira com o governo. Mas reivindicamos que a alíquota reduzida seja permanente.


Poder EconômicoE como o setor levará essa pauta ao Ministro da Fazenda?
Lourival Kiçula – Nós temos conversado. Não existe ainda, em termos de alíquota, algo que seja aceito. Não chegamos a alíquotas. Estamos preparando um estudo, por nossa parte. E o governo também, acredito. Uma das ideias é reativar a campanha pela troca de aparelhos antigos para os de classe A, aqueles que consomem menos energia, mais eficientes. Estamos falando de 7 milhões de refrigeradores, 10 milhões por ano. Isso é energia equivalente a uma turbina de Itaipu. Logo o governo economizaria. Os aparelhos trocados, como se sabe, não iriam para o mercado, seriam destruídos pela empresa criada pela própria Eletros. Se formaria uma cadeia benéfica para todos.


Poder Econômico - Como vê a redução do custo de energia que será anunciada pelo governo?
Lourival Kiçula – Muito legal. A energia é cada vez mais salgada para a indústria. Estamos começando a levantar agora o custo desse insumo mais detalhadamente. Mas a iniciativa do governo é muito bem-vinda.


Poder EconômicoComo a indústria está vendo essa queda de braço do varejo com o setor financeiro em torno da oferta de crédito? Prejudica a indústria?
Lourival Kiçula – É melhor perguntar ao varejo, a Luiza, ao Klein. Prefiro não opinar. Eles estão no varejo, estão no contato direto, devem falar melhor sobre isso.
Autor: Jorge Félix

FONTE: IG - COLUNISTAS

sábado, 8 de setembro de 2012

APOSENTADORIA COMPLEMENTAR

A importância de um plano de aposentadoria complementar

 
 
Diante dos seguidas notícias sobre o aumento do rombo do INSS, das dificuldades para aprovar aumento da aposentadoria e do veto ao fim do fator previdenciário, fica cada vez mais difícil depender exclusivamente os proventos pagos pelo INSS.
 




Comentei outro dia no artigo “Reajuste dos aposentados: quem vai pagar a conta?” que o INSS está fadado a quebrar e alguém provavelmente ficará sem receber ou terá um grande corte em suas aposentadorias, seja pela falta de reajustes ou por abatimentos mesmo, o que já vem ocorrendo, por sinal.


Aposentadoria complementar

Se não nos preocuparmos com nossa aposentadoria complementar, teremos realmente problemas para sobreviver. Quem depender apenas do INSS, terá uma grande queda no padrão de vida ao longo dos anos.
Podem perguntar para seus pais ou avós quanto eles conseguiam comprar com os proventos que recebiam assim que se aposentaram e quanto eles conseguem agora, que você terá um grande susto.

 

 

Qual o principal objetivo ao investir?

Felizmente todos têm se conscientizado da necessidade de planejar uma aposentadoria complementar, que pode ser feita de várias maneiras (previdência privada, títulos públicos, fundo de investimento em ações) já discutidas inclusive aqui no Quero Ficar Rico.
Disponibilizamos uma enquete para os leitores do Quero Ficar Rico no intuito de saber “qual o principal objetivo ao investir”. A resultado foi o seguinte:








Percebemos então que 40% dos leitores se preocupam principalmente em investir para garantir uma aposentadoria mais tranquila, se possível atingindo a independência financeira.
Obviamente cada um tem suas prioridades e certamente muitos que responderam as demais alternativas também investem numa aposentadoria complementar. Entretanto o mais importante é também considerar um plano para complementar sua aposentadoria no futuro.

 

 

Conclusão

Existe uma infinidade de opções de investimento no mercado para complementar sua renda no futuro (ou até ser a principal fonte de renda!) e meu objetivo neste artigo não é discutir qual deles é o melhor, mas transmitir a importância de estudá-los e optar por um (ou mais)!
Leia artigos e livros (temos vários sugestões no final da página), acompanhe blogs, faça cursos, converse com seu gerente ou analista de investimentos, amigos… Enfim, dê a devida importância aos seus investimentos.
Se não tiver tempo para se dedicar a isso, contrate uma consultoria financeira. O dinheiro que você investirá será mínimo perto do ganho que terá com a otimização dos rendimentos de seus investimentos. Pense nisso!

Publicado em 29.09.2010 por em Aposentadoria, Educação Financeira

FONTE: Quero ficar rico - educaçao financeira

NÃO PERCA MAIS AS BOAS OPORTUNIDADES

Cinco ferramentas para não perder as boas oportunidades

Você está procurando boas oportunidades de negócios? Ou já tem sua empresa e quer crescer mais? Identificar situações favoráveis é essencial para empreendedores. Por isso é preciso estar sempre atento para não perder o momento ideal. Algumas ferramentas práticas do Movimento Empreenda podem ajudá-lo tanto antes de abrir a empresa quanto depois.


Se você ainda não abriu seu negócio, pode usar a ferramenta Funil de ideias para um novo negócio, que auxilia quem quer empreender. Ela tem duas propostas: você pode tanto usar sua experiência quanto observar o mercado para identificar oportunidades.

Outra opção nesse momento é a Análise 360° da oportunidade de negócio. Com ela, empreendedores de primeira viagem podem identificar quais de suas ideias têm mais chances de sucesso e, acima de tudo, qual delas une a melhor oportunidade de mercado com o maior prazer para o empreendedor.

Com o negócio aberto, outras três ferramentas são indicadas para a identificação de oportunidades. A primeira é a Inova MPE – Dinheiro para inovação tecnológica. Com ela, você poderá mapear as entidades públicas de fomento para projetos inovadores. Cada agência costuma apoiar empresas numa determinada fase de projeto. Se você tem um produto ou serviço inovador, vale a pena buscar esse tipo de financiamento.

A segunda ferramenta deste bloco é a Scamper – Técnica de geração de ideias. Ela é usada em reuniões de brainstorm com seus funcionários, para criar novos produtos e serviços para sua empresa. Ela é um instrumento de inovação, que possibilita o direcionamento e a organização da discussão de um grupo de pessoas para um resultado mais produtivo.

Por último, use a ferramenta Captação de clientes: grandes contas, para identificar as oportunidades de vender seus produtos e/ou serviços para grandes empresas, o que pode fazer seu negócio crescer e, ao mesmo tempo, dar a ele credenciais de qualidade, muito úteis para conquistar ainda mais clientes.



FONTE: PEGN

PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA

Preço menor da energia fará inflação cair, diz ministro

 

Segundo Paulo Bernardo, a queda do preço, tanto para as pessoas como para as empresas, vai significar arranque na produção e vai ter impacto positivo em uma taxa menor de inflação

 
Agência Estado |
 
 
Agência Estado


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse, nesta sexta-feira, que a redução de até 16,2%, em média, do preço da energia para os consumidores, e de até 28% para a indústria, anunciado na quinta-feira (6) à noite, pela presidente Dilma Rousseff, representará uma queda na inflação e crescimento econômico.
"Com a redução de tarifa de energia mais mercado consumidor interno têm um forte potencial de crescimento", disse o ministro, que participou do desfile das comemorações da Independência, em Brasília. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, confirmou que o anúncio do plano que reduzirá as tarifas de energia será feito na próxima terça-feira (11), pela presidente Dilma Rousseff, que também assistiu ao desfile em homenagem à Independência, na Esplanada dos Ministérios.


Veja mais: Dilma anuncia redução de 16,2% na conta de luz para casas e 28% para indústrias


Segundo ele, o menor custo da energia significará um "arranque na produção (industrial)" e terá impacto positivo em uma taxa menor de inflação.
"Com certeza a energia com preço reduzido, tanto para as pessoas como para as empresas, vai significar um arranque na produção e vai ter um impacto positivo em uma taxa menor de inflação", disse o ministro.


Leia: Indústria ganhará com energia mais barata, diz CNI


Segundo ele, o governo acredita nesse arranque da produção porque há condições que garantem o aumento do consumo no país.
"Temos uma coisa preciosa, que é o mercado de consumo, o emprego está quase pleno, as pessoas têm poder aquisitivo, os salários estão aumentando ainda. Se tiver um impulso, a produção com certeza vai crescer bastante", analisou Bernardo.


Ainda: Abrace elogia medida de redução de custo de energia


O tradicional desfile de 7 de Setembro contou com a presença de quase metade dos ministros do governo e da presidente Dilma Rousseff, que esteve acompanhada durante parte do tempo do seu neto Gabriel.
A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, evitou dar mais detalhes sobre os planos do governo para reduzir a conta de energia. Apenas disse que as mudanças valerão a partir de 2013 e que na próxima terça-feira Dilma fará o anúncio oficial da medida.

(com Reuters)

FONTE: IG ECONOMIA

OURO

Ouro tem maior nível em 6 meses, por expectativa de mais estímulos

Emprego fraco nos EUA alimentou esperanças dos investidores de que o Federal Reserve lançará terceira rodada de estímulo econômico e ouro sobe mais de 2% no dia

Agência Estado |
 

Agência Estado


Os contratos futuros do ouro subiram mais de 2% nesta sexta-feira, depois que os dados mais fracos que o esperado do relatório dos empregos nos Estados Unidos alimentaram as esperanças dos investidores de que o Federal Reserve (Fed) lançará uma terceira rodada de estímulo econômico.


Leia também: Dado de emprego 'não é suficientemente bom', vê Obama


O contrato do ouro para dezembro subiu US$ 34,90, ou 2,1%, e fechou em US$ 1.740,50 a onça-troy - o nível mais alto de fechamento desde 28 de fevereiro -, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O Departamento de Trabalho dos EUA informou que a economia do país criou 96 mil empregos em agosto, abaixo das 125 mil novas vagas esperadas pelos economistas ouvidos pela Dow Jones. "Os dados de empregos são tão ruins que a janela está aberta para o Fed a agir", disse Ira Epstein, diretor da divisão Ira Epstein no Grupo Linn.

Os preços do ouro atingiram níveis recordes após o Fed anunciar medidas acomodatícias no passado, o que provocou preocupações com a inflação e levou os investidores a estocar ativos tangíveis, como os metais preciosos. Na época, os investidores também temeram que o dólar perdesse terreno em relação a outras moedas estrangeiras, e compraram o ouro para se proteger contra esse risco. As informações são da Dow Jones.

FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Coty e L'Oréal têm interesse em comprar a Jequiti

Coty e L'Oréal têm interesse em comprar a Jequiti

De acordo com agência, a controladora da Jequiti contratou o banco britânico Barclays para vender a companhia, que também atraiu interesse da L'Oréal

Agência Estado |
 

Agência Estado

A companhia de cosméticos Coty renovou seu interesse em adquirir a brasileira Jequiti, do Grupo Silvio Santos, avaliada em torno de US$ 500 milhões, segundo noticiou nesta sexta-feira a agência Bloomberg, citando três pessoas com conhecimento do assunto. De acordo com essas fontes, a controladora da Jequiti contratou o banco britânico Barclays para vender a companhia, que também atraiu interesse da L'Oréal.


Leia: Conar diz que linha da Jequiti é plágio


Segundo a Bloomberg, nenhum representante de nenhuma das três companhias quis comentar o assunto. Em junho, a Coty deu entrada na documentação para levantar até US$ 700 milhões com uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A companhia tem tentado aumentar sua receita com a entrada em novos mercados, em especial em países emergentes. As informações são da Dow Jones.

FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS