domingo, 6 de janeiro de 2013

Os Reis Magos

Existiam no Oriente três homens maduros, Gaspar, Melquior, Baltazar, que acreditavam em tudo; e porque viam em tudo uma linguagem estrangeira, eles se movimentavam entre os textos radiosos da esperança. E só acreditavam que estivéssemos no mundo, nem que o nosso tempo fosse o tempo, nem que a nossa vida fosse a vida, mas que o mundo, o tempo e a vida fossem portas trancadas, e a chave fosse a imaginação do homem. Pois é preciso imaginar para crer.

Gaspar, Melquior, Baltazar sabiam que o mundo significa outra coisa: e, se um grito de gralha se perde acima dos abetos, não é um grito de gralha, mas um augúrio para o sonho do homem: e se o próprio sol há de morrer, e o homem vive na escuridão, a verdadeira luz precisa ser adivinhada. Pois a luz que nos alumia também não é a verdadeira luz.

E enquanto todos ansiavam angustiadamente por um milagre, Gaspar, Melquior e Baltazar já estavam satisfeitos de todos os milagres que se realizam cada dia; o milagre do dia e da noite; o milagre da água, da terra e do fogo; o milagre de ter olhos e ver; o milagre de ter ouvidos e ouvir; o milagre de ter um corpo; então, já satisfeitos de viver em um mundo de milagres, eles viram a estrela que os aliviava das maravilhas de todos os dias, pois era uma estrela inventada, uma estrela que os outros homens não viam.

E os três reis magos seguiram a estrela ao longo de duras noites de inverno; e, chegando a Belém, a estrela parou acima do humilde lugar onde se encontravam um menino e sua mãe. E, abrindo os cofres de ouro, incenso e mirra, eles adoraram o símbolo que se fez carne, prostrados diante do nascimento, da glória, da crucificação e da morte. A vida deixou de ser um milagre. E Gaspar, Melquior e Baltazar puseram-se em marcha em busca de seus reinos contentes de terem visto uma criança que não era um milagre.



por Paulo Mendes Campos


Texto extraído do livro
  "Amor Acaba", Editora Civilização Brasileira - Rio de Janeiro, 1999, pág. 145.
 
fonte: releituras.com

META DA CEF

Caixa vira sócia até de frigorífico

Operação foi feita para sustentar parte da estratégia montada pelo governo federal para arrumar dinheiro e cumprir a meta fiscal das contas públicas de 2012

Agência Estado |
 

Agência Estado


Para ajudar nas manobras fiscais do governo, a Caixa Econômica Federal se tornou sócia de frigorífico, fabricante de autopeças, de bens de capital, processador de minério, entre outras empresas privadas. As operações foram feitas para sustentar parte da operação montada pelo governo federal para arrumar dinheiro para cumprir a meta fiscal, das contas públicas, de 2012.

O aumento de capital da Caixa autorizado pelo governo no fim de 2012, de R$ 5,4 bilhões, foi bancado em parte com ações que o BNDESPar - braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - detinha em algumas empresas e repassou para o Tesouro. O restante foi financiado pela União com transferência de ações da Petrobras.

A Caixa se recusou a informar o montante da capitalização que foi bancado por ações de companhias privadas e quais foram as empresas envolvidas. O uso das ações no processo de capitalização do banco só veio a público porque JBS (frigorífico), Romi (bens de capital), Mangels (autopeças) e Paranapanema (processamento de cobre), que têm ações negociadas na bolsa, comunicaram ao mercado sobre a saída do BNDESPar e entrada da Caixa na composição acionária.

Só nessas quatro empresas foram R$ 2 bilhões em participação acionária para a Caixa, mas o valor pode ser maior. O BNDESPar informou que repassou a União ações em 10 companhias diferentes. Além das quatro já mencionadas, estão Petrobras (petróleo), Eletrobras (energia), Vale (minério), Cesp (energia), Metalfrio (refrigeradores) e Vulcabrás (calçados).

O valor das ações repassadas pelo BNDESPar a União chega a quase R$ 6 bilhões - suficiente, para bancar com sobra o aumento de capital feito na Caixa. A Petrobras responde por mais da metade (R$ 3,15 bilhões), seguida por JBS (R$ 1,79 bilhão) e Vale (R$ 446,9 milhões).

A Caixa informou apenas, por meio de nota, que "não realizou de forma ativa nenhum investimento em participações acionárias". O movimento de ações acima de um determinado limite força as companhias a divulgar a operação como um todo para o mercado financeiro. Se a Caixa ficou com ações de outras empresas abaixo desse limite, não é obrigada a informar.

As ações repassadas à União para ajudar nas manobras fiscais correspondem a 8,7% das ações disponíveis para a venda que a BNDESPar dispunha para a venda em setembro (último balanço divulgado). A assessoria de imprensa do BNDES disse que a operação total gerou lucro, mas não informou quanto. A venda das ações do JBS, por exemplo, deu prejuízo de R$ 300 milhões, pois o BNDES comprou os papéis a R$ 7 em maio de 2011 e entregou a R$ 6 para a União.



Meta

A elevação de capital da Caixa compensou o repasse de dividendos - R$ 4,7 bilhões - que o banco fez para o Tesouro para garantir recursos para a meta fiscal de 2012. No ano passado, a Caixa repassou R$ 7,7 bilhões em dividendos. Até setembro, o banco lucrou R$ 4,1 bilhões.

Com a queda na arrecadação, o governo teve sérias dificuldades para economizar R$ 139,8 bilhões para o pagamento de juros da dívida. Por isso, fez uma conjunto de operações para gerar uma "receita extra". Ao todo, injetou R$ 19,4 bilhões no cofre. O maior montante - R$ 12,4 bilhões - veio do Fundo Soberano do Brasil. O BNDES antecipou R$ 2,3 bilhões em dividendos e a Caixa outros R$ 4,7 bilhões.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: IG ECONOMIA

sábado, 5 de janeiro de 2013

EVOLUÇÃO DOS SERVIÇOS NO BRASIL

Setor de serviços do Brasil tem maior expansão em 8 meses em dezembro

Pesquisa Índice de Gerentes de Compras atingiu 53,5, acelerando ante os 52,5 vistos em novembro e mantendo-se pelo quarto mês seguido acima da marca de 50 que separa crescimento de contração

Reuters |
Reuters


O crescimento da produção e do volume de novos negócios impulsionou a expansão da atividade do setor de serviços do Brasil para a taxa mais rápida em oito meses, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Markit divulgada nesta sexta-feira.

Em dezembro, o indicador atingiu 53,5, acelerando ante os 52,5 vistos em novembro e mantendo-se pelo quarto mês seguido acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.

De acordo com o Markit, quase 18 por cento das empresas monitoradas indicaram uma produção mais alta, citando aumento no volume de entrada de novos negócios pelo quarto mês seguido e no ritmo mais rápido desde abril, enquanto 8 por cento relataram níveis mais baixos.

"As evidências sugeriram que o volume de entrada de novos trabalhos cresceu em sintonia com a demanda mais forte e com a aquisição de equipamentos novos", explicou o Markit em nota.

Entre os entrevistados, 19 por cento indicaram volumes mais elevados de entrada de novos trabalhos, contra 8 por cento que citaram queda.

Já o volume de pedidos em atraso diminuiu pelo segundo mês seguido, embora a taxa de redução tenha ficado praticamente inalterada ante novembro, com 3 por cento dos fornecedores de serviços relatando quantidades mais baixas de trabalhos em processamento mas ainda não concluídos.

De acordo com o Markit, o movimento de queda nos pedidos em atraso ocorreu em linha com o aumento pelo quarto mês seguido no número de funcionários, ainda que em um ritmo mais lento do que em novembro. Quase 6 por cento das empresas monitoradas relataram níveis mais elevados de pessoal.

Em meio a esse cenário, os prestadores de serviços mantiveram o otimismo, mas o nível de confiança diminuiu e atingiu um recorde de baixa de três meses.

Em geral, as empresas preveem expansão do volume da atividade nos próximos 12 meses com o lançamento de novos projetos, manutenção da qualidade de serviços, atividades relacionadas à Copa das Confederações e expectativas de aumento da demanda.

A expansão tanto no setor de serviços quanto no industrial levou o setor privado brasileiro ao crescimento mais rápido desde março.

Assim, o índice PMI composto do Markit, que reúne os dois resultados, avançou para 53,2 em dezembro ante 53,0 em novembro.

FONTE: IG ECONOMIA

PREÇO DOS IMÓVEIS


FipeZap

Preço de imóvel sobe 14% em 2012 no país

 

Preço de imóvel sobe 14% em 2012 no país, diz FipeZap

 

No ano passado, a maior variação ocorreu em Recife, com aumento de 17,8% nos preços anunciados

Reuters |
 

Reuters


O valor do metro quadrado de imóveis anunciados no Brasil no ano passado aumentou cerca de 14 por cento, quase metade do crescimento visto em 2011, sendo que a maior alta foi apurada em Recife (PE), segundo o índice FipeZap de preços de imóveis, divulgado nesta sexta-feira.

Se considerado apenas o último mês do ano, houve aumento de 1 por cento no valor médio dos imóveis sobre dezembro de 2011, levando o índice do fechado de 2012 a uma alta de 13,7 por cento. No ano anterior, o crescimento havia sido de 26,3 por cento.

No ano passado como um todo, a maior variação ocorreu em Recife, com aumento de 17,8 por cento nos preços anunciados. Em contrapartida, o Distrito Federal registrou o menor nível de crescimento no valor médio, de 4 por cento.

Já em São Paulo os preços subiram 15,8 por cento em 2012, enquanto em dezembro apenas a capital paulista teve a menor variação mensal desde o início da série histórica, com alta de 0,8 por cento. O preço médio do metro quadrado na cidade foi de 7.017 reais.

No Rio de Janeiro, por sua vez, a alta do preço do metro quadrado anunciado para venda foi de 15 por cento em 2012.

Desde janeiro de 2008, a capital fluminense viu o preço médio anunciado triplicar, segundo o indicador. No ano passado, o metro quadrado no Rio de Janeiro fechou em 8.616 reais.
Quanto ao valor anunciado para aluguel, houve alta de 10 por cento em São Paulo e de 11 por cento no Rio de Janeiro em 2012.

Desenvolvido e calculado pela Fipe em parceria com o portal ZAP Imóveis, o índice FipeZap acompanha o preço médio do metro quadrado de apartamentos prontos em seis municípios brasileiros e no Distrito Federal com base em anúncios na Internet.

FONTE: IG ECONOMIA

CHURRASCO

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Governo faz manobra para cumprir meta fiscal de 2012

Ao trocar os títulos por dinheiro, recursos foram contabilizados como caixa do governo, engordando as contas públicas


Agência Estado |


Agência Estado


Nos últimos dias de 2012, o Ministério da Fazenda fez uma série de manobras para aumentar receitas e cumprir a meta fiscal. O governo pôs em prática uma gigantesca operação de triangulação financeira com o uso do Fundo Soberano do Brasil (FSB), Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que garantiu o ingresso de pelo menos R$ 15,8 bilhões nos cofres em dezembro.

O dinheiro reforçou o superávit primário - a economia feita para pagar as despesas com juros da dívida -, mas minou ainda mais a credibilidade da politica fiscal brasileira.

A operação consumiu a maior parte dos recursos depositados no Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE) - onde estavam aplicados os recursos do FSB. O Tesouro resgatou, em 31 de dezembro, R$ 12,4 bilhões do FFIE, reduzindo o patrimônio para R$ 2,85 bilhões, de acordo com dados da Comissão de Valores Mobiliários.

Portarias do Ministério da Fazenda, editadas no último dia de 2012, mas publicadas somente nesta quinta-feira (3) no Diário Oficial da União, revelaram como as operações foram feitas.

A operação começa com o BNDES. O banco comprou ações da Petrobras que estavam no FFIE e pagou com títulos públicos. O Tesouro transformou esses papéis em dinheiro, no valor total de R$ 8,84 bilhões.

Ao trocar os títulos por dinheiro, os recursos foram contabilizados como ‘caixa’ do governo, engordando as contas públicas.

O BNDES também antecipou mais R$ 2,31 bilhões em dividendos à União. Ao mesmo tempo, o governo reforçou o caixa do banco, antecipando a liberação da última parcela - de R$ 15 bilhões - de um empréstimo de R$ 45 bilhões do Tesouro. Esse dinheiro só seria liberado em 2013.

A Caixa completou as manobras, com antecipação do pagamento de dividendos no valor de R$ 4,6 bilhões. O banco, que registrou lucro de R$ 4,1 bilhões até setembro, pagou volume recorde de R$ 7,7 bilhões de dividendos à União em 2012. Para compensar, o governo aumentou o capital da Caixa em R$ 5,4 bilhões, com ações da Petrobrás.

Essas manobras, que são conhecidas como "contabilidade criativa", foram feitas para fechar as contas em dezembro e tentar garantir o cumprimento da meta fiscal de R$ 139,8 bilhões.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: IG ECONOMIA

LAVAGEM ECOLÓGICA

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CARROS MAIS CAROS EM 2013

 
 
Após vendas recordes, carros ficam mais caros
 
 
 
Montadoras sobem preços para 'recompor custos'


estadao.com.br (© Grupo Estado - Copyright 1995-2010 - Todos os direitos reservados.)


Depois de registrar em 2012 o sexto recorde seguido em vendas, o mercado de automóveis começa 2013 com reajuste nos preços. Além do repasse do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) - cuja alíquota passa a subir gradualmente -, algumas marcas vão reajustar as tabelas com a justificativa de "realinhamento", ou seja, recomposição de custos.

Como a maioria das concessionárias tem estoques de carros faturados no ano passado, o consumidor ainda vai encontrar modelos com preços sem aumento ao longo das próximas semanas. Revendas das quatro maiores fabricantes (Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford) informaram que seus estoques atuais variam de 10 a 30 dias.

Os automóveis que forem faturados a partir desta semana vêm com IPI maior e caberá a cada marca ou revenda aplicar o repasse ao consumidor final. Carros 1.0, que estavam isentos do imposto, passam a recolher 2%. Aqueles com motor entre 1.1 e 2.0 flex pagam 7% (ante 5,5% até dezembro) e as versões a gasolina recolhem 8% (ante 6,5%).

Segundo concessionários ouvidos ontem, a Volkswagen informou que, além do IPI, deve reajustar sua tabela em até 2%. Para um modelo Fox que custa R$ 34 mil, por exemplo, só o repasse do IPI representa alta de R$ 680.

Concessionários Fiat também esperam mudanças na tabela, mas ainda não há índices definidos. No fim de dezembro, o Freemont e o 500, ambos importados do México, tiveram os preços reajustados em 1%.

Lojistas da GM e da Ford aguardam comunicado das montadoras para os próximos dias. No ano passado, o preço médio dos carros zero quilômetro teve deflação. Neste ano, a previsão de consultores é de que ocorra aumentos, mas em porcentual abaixo da inflação.

Recorde. Em dezembro, as vendas de veículos novos somaram 359,4 mil unidades - segundo melhor resultado para o mês, atrás de 2010, com 381,5 mil unidades. O desempenho é 15,2% maior que o de novembro. A média de vendas diárias foi a maior do ano, com 19.967 unidades.

Em todo o ano passado foram comercializados 3,8 milhões de veículos, incluindo caminhões e ônibus, segundo fontes. O volume é 4,65% maior que o de 2011 e supera o recorde registrado naquele ano. Para 2013, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta ritmo menor de crescimento nas vendas, entre 3,5% e 4,5%, com números acima de 3,9 milhões de unidades.

No início de 2012, a Anfavea projetou aumento de 4% a 5% nas vendas totais do ano. Em dezembro, o presidente da entidade, Cledorvino Belini, estimou alta de 4,9%. Na ocasião, o Ministério da Fazenda ainda não havia anunciado a manutenção do corte do IPI. O imposto foi reduzido em 22 de maio e sua validade teve três prorrogações desde então, embora a última delas estabeleça volta gradual da alíquota.

De abril a junho, a alíquota passa a 3,5% para carros 1.0, a 9% para modelos 1.1 a 2.0 flex e a 10% naqueles movidos a gasolina. Em julho, o IPI volta a ser cobrado integralmente: 7% para os automóveis 1.0 e 11% e 13% para aqueles até 2.0 flex e a gasolina, respectivamente.



FONTE: MSN

MOTIVAÇÃO

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    FONTE: MSN

    quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

    ONDE INVESTIR EM 2013

    Na Bolsa, empresas com foco no mercado interno continuam liderando as indicações; fundos de investimento imobiliários e Tesouro Direto são outras apostas


    Danielle Brant- iG São Paulo | - Atualizada às


    Após um ano de desaceleração na Bolsa, afetada pela volatilidade causada por medidas intervencionistas do governo, pela crise da dívida europeia e, mais recentemente, pelas dúvidas sobre o abismo fiscal americano, as perspectivas são mais otimistas para 2013, na opinião de especialistas. Apesar disso, no mercado acionário a aposta permanece nas empresas voltadas ao consumo interno, menos suscetíveis às turbulências externas.


    Leia: EUA aprovam pacote contra abismo fiscal


    Para a equipe de análise da Rico Investimentos, a expectativa é de "retomada do cenário altista da Bolsa, pelo retorno dos investimentos estrangeiros e, principalmente, por conta de menores intervenções do governo no cenário doméstico." Ainda assim, as ações voltadas ao consumo interno lideram as recomendações dos analistas. "O cenário internacional ainda vai continuar conturbado em 2013, mas as medidas adotadas pelo governo brasileiro devem surtir efeitos na aceleração da economia. O ano de 2013 será melhor na questão do PIB (Produto Interno Bruto)", avalia Henrique Florentino, da equipe de análise da Um Investimentos.


    Saiba mais: Ouro foi a melhor aplicação do ano, enquanto dólar registrou alta de 9,42%


    Diante desse contexto, os setores que se destacam são varejo, consumo, educação, saúde e bens de capitais, segundo Clodoir Vieira, economista-chefe da Souza Barros. "Montamos uma carteira com dez ações: AmBev, Hypermarcas, Kroton, Odontoprev, Grendene, RaiaDrogasil, Sabesp, Totvs, Vale e Comgás", afirma. Grendene e Lojas Renner estão na lista de preferidas de Florentino. "A Grendene já teve uma performance absurda em 2012, com crescimento de mais de 100%, mas ainda tem espaço para crescer. E gostamos bastante da Lojas Renner, que tem bons resultados financeiros", diz.

    Papéis ligados ao segmento industrial devem ter desempenho bom no próximo ano, para os especialistas. Segundo Florentino, entre as opções disponíveis, a Marcopolo tem bons fundamentos. "A empresa tende a se beneficiar dos incentivos à industria e do crescimento das exportações", afirma. No setor bancário, o pior já passou, após a pressão do governo para a redução do spread (diferença entre o custo do dinheiro captado e repassado) durante o ano de 2012, acredita Rodolfo Amstalden, analista da Empiricus Research. "Nesse segmento, preferimos Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco."

    Antigas meninas dos olhos dos investidores, Vale e Petrobras podem recobrar seu protagonismo este ano. "O intervencionismo do governo na Petrobras está muito forte, impedindo o aumento do preço da gasolina, o que acabou desestimulando o investidor a entrar no papel. Mas o governo vai ter que abrir mão e aumentar o preço, o que deve retomar a atratividade dessas ações", avalia Clodoir Vieira.
    As ações da Vale também devem se recuperar, segundo a equipe da Rico Investimentos, devido à estabilização dos preços do minério de ferro no mercado internacional. A expectativa é de que a empresa também resolva suas pendências judiciais, e seja impulsionada pela retomada do crescimento da China.

    Divulgação
    MMX foi outra empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista, a apresentar prejuízo em 2012 por falta de confiança dos investidores

    Já os papéis do grupo EBX, que lideraram a lista de maiores perdas do Ibovespa de 2012, devem ficar de fora da carteira dos investidores. "Elas são de alto risco, em razão da baixa perspectiva de resultados no médio prazo, o que tem levado a perdas expressivas em seu valor de mercado", diz Antônio Carlos Góes, analista-sênior da TOV Corretora.


    Leia: Grupo EBX patina em meio a descrédito de investidores


    Apesar dessas projeções, o investidor deve seguir atento às mudanças e acontecimentos externos. "É preciso reavaliar sua carteira de três em três meses, para acompanhar os ativos. E, se a ação não estiver tendo um desempenho bom, realize a perda e siga em frente", diz Clodoir Vieira, da Souza Barros.



    Renda fixa e outras aplicações

    Entre as opções para os investidores mais conservadores, a pior é a poupança, na opinião do educador financeiro Mauro Calil. Desde que o governo mudou as regras da aplicação, ela passou a ser calculada sobre 70% da taxa básica de juros Selic, mais a taxa referencial. Com uma Selic a 7,25%, a poupança atualmente está perdendo para a inflação, que está na base de 5,5% ao ano. Porém, na opinião de Alexandre Chaia, professor de Finanças do Insper, essa aplicação não é tão desvantajosa, pois é isenta de imposto de renda. Para compará-la a outros investimentos, seria preciso adicionar à rentabilidade anual a alíquota mínima de 15% de IR. "Se você adicionar o IR, o cálculo indica um retorno de 8,5%", explica.

    O Tesouro Direto continua sendo uma boa opção, principalmente os títulos que são indexados à inflação. "O NTN-B, atrelado ao IPCA, ou outros títulos com vencimento após dois anos do período da compra, pelo imposto de renda regressivo, podem ser boas opções", avalia a equipe da Rico Investimentos. "Há, porém, menos ativos disponíveis para comprar", ressalta Chaia.

    Para Amstalden, da Empiricus Research, há alternativas mais interessantes, como debêntures sem imposto de renda, Fundos de Investimento em Direitos Creditórios com incentivos tributários, fundos de investimento imobiliários e Certificados de Recebíveis Imobiliários. CDBs e Letras de Crédito Imobiliários também são vistos com bons olhos. Por outro lado, um alerta para quem se animou com a recente escalada do dólar e pensa em apostar nos fundos cambiais: a tendência é de câmbio mais baixo, segundo Chaia, do Insper. "No longo prazo, com a entrada de dólares o preço vai cair. Com a possibilidade de o dólar cair, é preciso tomar cuidado", completa.

    FONTE: IG ECONOMIA

    MAGNATA GERA EMPREGOS

    terça-feira, 1 de janeiro de 2013

    O HOMEM MAIS RICO DO MUNDO



    FONTE: MSN

      FONTE: MSN

    O NOVO SALÁRIO MINIMO


    Novo salário mínimo de R$ 678 entra em vigor hoje
    Reajuste considerou "a variação real do crescimento" e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
     
    O novo salário mínimo, que passa de R$ 622 para R$ 678, começa a vigorar a partir de hoje.

    O reajuste, de cerca de 9%, considerou "a variação real do crescimento" e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), conforme anunciado pelo governo federal na semana passada.

    De acordo com informações da Agência Brasil, os benefícios pagos pela Previdência, que são atrelados ao salário mínimo, como aposentadorias, acidentários ou assistenciais, também serão reajustados, provocando um impacto anual de R$ 12,3 bilhões nas contas da Previdência.



    Isenção

    Outra medida que também entrou hoje em vigor foi a isenção de Imposto de Renda (IR) para participação nos lucros e resultados (PLR) no valor de até R$ 6 mil.

    De acordo com a Agência Brasil, pela nova regra, valores até R$ 6 mil são isentos e acima desse patamar a tributação será progressiva de 7,5% a 27,5% dependendo do montante pago.

    Antes, a tributação era de 27,5% para todas as faixas.

    Essa medida era uma reivindicação das centrais sindicais. De acordo com o governo, a isenção terá impacto fiscal de R$ 1,7 bilhão.


    FONTE: ESTADÃO - MSN


    2013 CHEGOU

    Celebrações do Ano Novo pelo mundo

    2013 chegou

    Celebrações do Ano Novo pelo mundo


    Veja as comemorações do Ano Novo pelo mundo

    2013 chegou mais cedo em regiões como Ásia, Austrália e Europa; veja as fotos da festa em vários países

    iG São Paulo | - Atualizada às
     
     
     
    Em Hong Kong, a festa está orçada em 1,6 milhão de dólares, a mais cara da história da cidade chinesa. Na Índia, a festa perdeu parte da alegria por causa da morte de uma estudante vítima de estupro em Nova Délhi. Na cidade, muitos locais cancelaram seus eventos e pediram para que as pessoas acendessem velas em homenagem à vítima do caso que inspirou protestos a favor da segurança das mulheres no país.
     
    Já Mianmar vai ter seu primeiro evento público de contagem regressiva para o Ano Novo em um país há cinco anos controlado por regimes militares que desencorajavam aglomerações em locais públicos.

    Em Nova York, milhares de pessoas são aguardadas em Times Square, onde o astro pop sul-coreano Psy participará na tradicional cerimônia em que um globo marca o início do ano.
     
     
    (Com informações da AP e AFP)
     
    VEJA AS FOTOS EM


    FONTE: IG MUNDO

    segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

    OPORTUNIDADE COM GANHOS ELEVADOS

    ECONOMIA EM 2013

    Economia crescerá 0,98% em 2012, diz pesquisa Focus

    No último boletim do ano, mercado volta a reduzir projeção de expansão do PIB; para 2013, estimativa se manteve em 3,30%

    Agência Estado |
     
    A previsão do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2012 voltou a cair e está agora em 0,98%, de acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central (BC) de 2012, divulgada nesta segunda-feira. Na semana passada, o mercado projetava um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1% neste ano.

    Para 2013, no entanto, a estimativa se manteve em 3,30%. Há um mês, o mercado projetava alta de 3,70% em 2013. A projeção para o desempenho do setor industrial em 2012 continua negativa, mas seguiu em baixa de 2,31% no relatório divulgado nesta segunda-feira. Para 2013, economistas preveem avanço industrial e a previsão de expansão segue em 3,50%. Há um mês, a Focus apontava estimativa de alta de 3,82% para a produção industrial no próximo ano.

    Os analistas também mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2012, em 35,01%. Para 2013, a estimativa também seguiu estável, em 34%.

    FONTE: IG ECONOMIA

    domingo, 30 de dezembro de 2012

    IMPASSE FINANCEIRO

     

    Impasse atrasa ainda mais obra da Transnordestina

    Prevista para funcionar a partir de 30 de dezembro de 2014, penúltimo dia da gestão da presidente Dilma Rousseff,...

    Na Índia, milhares homenageiam jovem que morreu após estupro coletivo


    Prevista para funcionar a partir de 30 de dezembro de 2014, penúltimo dia da gestão da presidente Dilma Rousseff, a ferrovia Transnordestina não será inaugurada antes de 2015. A obra, iniciada em 2006, entrou em ritmo ainda mais lento neste segundo semestre, a partir do acirramento de um impasse financeiro já antigo entre o governo federal e a concessionária Transnordestina Logística S/A (TLSA).

    Na assinatura do protocolo de intenções em 2005, foi anunciado que a ferrovia custaria R$ 4,5 bilhões. As obras começaram em julho do ano seguinte. Em 2008, já havia um novo preço firmado em contrato: R$ 5,4 bilhões. A TLSA vem alegando que esse valor, em razão de contratempos surgidos no decorrer da obra, está subdimensionado.

    A concessionária quer agora R$ 8,2 bilhões. Sem esse aporte financeiro adicional, a TLSA argumenta que não haverá meios de entregar a Transnordestina completa a tempo de ser inaugurada por Dilma. A ferrovia é uma das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

    A solicitação da TLSA, controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), não é bem vista pelo governo. A concessionária quer que o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que já banca 50% dos recursos (R$ 2,7 bilhões), aumente a participação.

    O fundo regional é gerenciado pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que recusou-se a divulgar os valores até agora liberados para a construção da ferrovia. Também envolvido no financiamento da ferrovia, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contribuiu com R$ 900 milhões, já liberados.

    O governo resiste a dar o dinheiro requerido pela concessionária e insiste que a obra deve ser inaugurada ainda no governo Dilma. Mas deu à CSN a possibilidade de obter empréstimos nas instituições públicas.

    “Para que os trabalhos da Transnordestina não sejam interrompidos, o governo federal, através da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e do BNB, autorizou a obtenção de empréstimo, por parte da Transnordestina Logística S.A, o que permitirá que as frentes de trabalho continuem mobilizadas e o cronograma das obras não apresente maiores postergações”, informou em nota o Ministério da Integração Nacional, sem revelar os valores dos empréstimos.

    A ferrovia foi planejada para levar até os portos de Pecém (Ceará) e Suape (Pernambuco) a produção agrícola do cerrado do Piauí, especialmente soja. A linha férrea partiria da cidade piauiense de Eliseu Martins até Salgueiro, no sertão pernambucano. No município, a Transnordestina se dividiria. Um braço seguiria até o litoral pernambucano. Outro, dobraria à esquerda no rumo norte, até a costa cearense.

    A primeira previsão é de que a ferrovia, no trecho Piauí-Pernambuco, seria inaugurada em 2010, ao final do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O trecho Piauí-Ceará ficaria pronto em 2013.

    Nada disso aconteceu. Foi dado um novo prazo, 2012, que se encerra sem que a obra tenha alcançado nem sequer 20% do trajeto. A nova previsão passou a ser dezembro de 2014. Embora faltem dois anos, o prazo não será cumprido, de acordo com avaliações reservadas tanto do governo quanto das próprias CSN e TLSA. Só falta tornar isso público.

    De interesse estratégico para o governo, a ferrovia é vista como um futuro polo indutor de progresso de uma região cronicamente problemática, caracterizada pela pobreza de sua população, pelo ainda presente êxodo para as regiões metropolitanas, e sempre sujeita a secas muito intensas, como a que já dura dois anos.

    A soja produzida no cerrado do Piauí chega hoje aos portos de exportação em carretas que circulam na maioria das vezes por estradas em péssimo estado de manutenção. A Transnordestina resolveria esse problema logístico, ao entregar a carga nos terminais portuários de maneira bem mais segura, econômica e ambientalmente limpa.

    A previsão da safra de soja do Piauí em 2013 é de 1,48 milhão de toneladas, 17% a mais do que o registrado neste ano. Estão plantados 101,4 mil hectares dos 506,8 mil destinados até agora ao cultivo do grão nesta nova fronteira agrícola brasileira.

    Nas negociações com o governo, CSN e TLSN argumentam, na tentativa de obter mais financiamentos públicos, que a ferrovia é fundamental para o desenvolvimento do interior do Nordeste, para o crescimento expressivo das exportações e para a entrada no País do dinheiro obtido na venda da soja no mercado externo. E que, apesar dessa importância, o retorno para o investidor é muito baixo em um primeiro momento. O lucro, se vier, será a longo prazo, dizem executivos da companhia encarregados das discussões com o governo.


    Atualizado: 29/12/2012 17:40 | Por Sergio Torres/ENVIADO ESPECIAl SALGUEIRO(PE), estadao.com.br

    FONTE: ESTADÃO - MSN

    sábado, 29 de dezembro de 2012

    O MELHOR DE 2012



    Haddad vai devolver taxa de inspeção de carros em SP

    Vistoria gratuita foi promessa de campanha do prefeito eleito; motoristas com carros com placa 1, que passam pela inspeção em fevereiro, poderão pedir reembolso



    Agência Estado |


    Agência Estado


    O paulistano que pagar pela inspeção veicular em 2013 terá o reembolso da taxa, reajustada nesta semana para R$ 47,44 pelo atual prefeito Gilberto Kassab (PSD). Em entrevista ontem à Rádio Bandeirantes, o futuro secretário de Governo, Antonio Donato (PT), revelou que um projeto de lei para acabar com a cobrança vai chegar à Câmara Municipal no dia 1.º de fevereiro.

    Segundo Donato, os donos de carros com placas de final 1, que terão de passar pela inspeção em fevereiro, já vão ter o reembolso da taxa, que vale assim que o Legislativo aprovar o projeto. A proposta também vai incluir uma mudança na obrigação da inspeção: só carros com cinco anos de fabricação passarão pelo teste.

    Entenda: Haddad promete acabar com taxa de inspeção veicular em São Paulo


    "Nos países desenvolvidos a inspeção só começa depois de quatro anos. Certamente vamos mudar o que nós chamamos de 'frota alvo'", disse o futuro secretário e coordenador da campanha de Fernando Haddad. Donato afirmou que espera rapidez da Câmara na votação.

    "A gente vai ter de manter a inspeção nos moldes atuais até a aprovação da proposta. Vamos fazer o debate necessário na Câmara, mas foi um tema também já muito debatido na campanha." Donato argumentou que o orçamento de 2013 comporta a mudança. O custo para acabar com a taxa da inspeção é estimado em R$ 180 milhões, valor que não consta na previsão de gastos do Executivo.


    Fraude: Presos quatro suspeitos de fraudar inspeção veicular


    O futuro secretário criticou o modelo em vigor para a inspeção, criado na capital em 2008. "Precisamos estudar todas as possibilidades. Temos mais de 30% da frota que não é licenciada, portanto não passa pela inspeção. Temos um programa que de fato tem problemas de execução. Se ele for feito de outra maneira, poderemos até dar uma resposta melhor na área do meio ambiente."

    Kassab afirmou ontem que o reajuste de 6,9% ocorreu por ser "contratual" e "obrigatório".

    Sobre o fato de que a gestão Haddad devolverá o dinheiro para quem fizer a inspeção veicular, Kassab disse que isso foi um "compromisso de campanha" do petista. "É legítimo isso, é um compromisso que ele tem. Acho correto, se essa é sua vontade. É uma decisão política, não é técnica", afirmou.

    Leia: Haddad diz que pedirá urgência para bilhete mensal e fim de inspeção veicular



    Transporte

    O futuro secretário de Governo também adiantou que o bilhete único mensal (modelo no qual o usuário pagará uma tarifa única e poderá andar de ônibus quantas vezes quiser) será colocado em prática a partir do segundo semestre. "O bilhete único mensal não precisa de aprovação na Câmara. Temos de mudar os validadores dos veículos, fazer as adaptações tecnológicas necessárias", disse Donato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    FONTE: IG BRASIL

    VENDAS EM "E-LOJA"