segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mercado volta a elevar projeção de inflação e reduzir PIB em 2013

Para o Produto Interno Bruto (PIB) o mercado agora projeta avanço de 3,19% em 2013, ante expansão de 3,20% vista para 2013 na semana anterior


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O mercado voltou a elevar a projeção de inflação e a reduzir a de crescimento econômico neste ano, ao mesmo tempo em que manteve a perspectiva de que a taxa básica de juro Selic será mantida em 7,25% ao longo de 2013, de acordo com pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira.
 
Os analistas consultados estimam agora que o IPCA encerrará este ano a 5,65%, contra expectativa anterior de alta de 5,53%.
 
Para o Produto Interno Bruto (PIB) o mercado agora projeta avanço de 3,19% em 2013, ante expansão de 3,20% vista para 2013 na semana anterior.
 

FONTE: IG ECONOMIA

Como ficam poupança e renda fixa com Selic estável em 2013

Mais uma vez Banco Central mantém a taxa básica de juros em 7,25%, mantendo a rentabilidade para poupança e aplicações de renda fixa no início de 2013

 
 
 
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Cofre de porquinho
Selic estável reduz a chance de grandes ganhos na renda fixa

São Paulo – Na primeira reunião do Copom em 2013, o Banco Central manteve a taxa Selic em 7,25% ao ano nesta quarta-feira. Isso significa que não há alterações no rendimento da caderneta de poupança e nas demais aplicações de renda fixa atreladas à taxa básica de juros e ao CDI, como fundos DI, alguns títulos do Tesouro Direto e os CDBs. Para o mercado, esse patamar de Selic veio pra ficar: de acordo com o último Boletim Focus, 2013 deve terminar com essa taxa de juros.
Ou seja, se esta previsão se concretizar, os rendimentos das aplicações atreladas à taxa de juros, que são as mais seguras e que podem ser resgatadas a qualquer momento sem perdas, ficarão assim até o fim deste ano:


Prazo de investimento Velha poupança* Nova Poupança* CDB 90% do CDI Fundo DI com taxa de 1,0% a.a. Tesouro Direto**
6 meses 3,04% 2,48% 2,48% 2,37% 2,64%
12 meses 6,17% 5,03% 5,20% 5,00% 5,54%
18 meses 9,39% 7,63% 8,18% 7,89% 8,72%
24 meses 12,72% 10,30% 11,08% 10,73% 11,83%
25 meses 13,28% 10,76% 11,92% 11,56% 12,73%

(*) A TR foi considerada zero, pois varia de acordo com a data de aniversário da aplicação e, atualmente, a taxa média mensal tem se aproximado de zero.
(**) Foi considerado o investimento por meio de corretoras que não cobram taxa de administração para aplicações no Tesouro Direto



As rentabilidades da tabela estão líquidas de Imposto de Renda, cobrado a todas as aplicações de renda fixa, com exceção da poupança. É por isso que a caderneta, mesmo sob as novas regras que a remuneram em 70% da Selic mais TR, chega a render mais que as demais aplicações nos prazos mais curtos, quando incide sobre os rendimentos da renda fixa uma alíquota de IR maior. Agora você pode calcular o rendimento dessas aplicações por meio da calculadora comparadora de rentabilidades de EXAME.com, elaborada pelo professor da FGV Samy Dana.

Mesmo que a taxa de juros não se mantenha intocada por mais um ano, é possível que o Banco Central faça pequenos ajustes para cima ou para baixo ao longo desse período. O que, na prática, não muda muita coisa para o pequeno investidor. Trata-se, aparentemente, de uma era de juro mais baixo e razoavelmente estável, em que convém observar certos pontos na hora de investir em renda fixa.
Um deles são os custos dos investimentos, na forma da taxa de administração de fundos e do Tesouro Direto, por exemplo. Isso porque dependendo do prazo, a cobrança de IR e as taxas cobradas para investir podem se tornar bem pesadas sobre uma rentabilidade bruta tão modesta quanto 7,25% ao ano.

A poupança não tem custos nem sofre a incidência de IR. Mas, no momento, CDBs devem pagar mais de 90% do CDI para serem mais vantajosos que a poupança, em função do imposto de renda. Já os fundos DI precisam cobrar no máximo 0,7% ao ano para serem mais vantajosos que a poupança em qualquer prazo.

Pelo mesmo raciocínio, para que as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) sejam mais vantajosas que a poupança em qualquer prazo, é preciso que a corretora não cobre mais que 0,3% ao ano de taxa de administração. Algumas chegam a “cobrar” taxa zero. Mas para quem está disposto a deixar o dinheiro aplicado por mais de um ano, a corretora pode cobrar uma taxa de até 0,7% ao ano que o Tesouro Direto mantém sua vantagem sobre a poupança. Isso porque o Tesouro Direto já tem um custo fixo, a taxa de custódia de 0,3% ao ano, cobrada pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). A taxa de negociação de 0,1% foi abolida no início deste ano, deixando o Tesouro Direto mais rentável.


  • Outros títulos do Tesouro perdem seu maior atrativo
O Tesouro Direto oferece ainda outros dois tipos de títulos públicos: as NTN-Fs e LTNs são prefixadas, isto é, acordam uma taxa de juros a ser paga no momento da compra; já as NTN-Bs têm uma parte da remuneração prefixada e outra parte pós-fixada atrelada à inflação pelo IPCA.

Para quem compra esses títulos e os mantém até o vencimento, investir neles é apenas outra forma de investir em renda fixa. No primeiro caso, já sabendo a rentabilidade final, independentemente da taxa de juros; no segundo caso, protegendo o patrimônio da inflação. Contudo, esses títulos se valorizam
bastante quando a Selic está em queda, sendo possível lucrar com sua venda antes do vencimento.

De fato, esses títulos tiveram grandes ganhos desde que o ciclo de cortes na Selic começou. No ano
 passado, foi uma NTN-B a aplicação que mais se valorizou, com alta de quase 50%. Porém, quem investir neles agora, provavelmente não verá os mesmos ganhos com valorização durante um bom tempo. Com estabilidade na taxa de juros, os títulos prefixados tornam-se mais vantajosos para quem quer carregá-los até o vencimento, sabendo exatamente quanto vai ganhar. E as NTN-Bs mantêm, como sempre, a vantagem de sempre pagar uma rentabilidade pré-acordada acima da inflação.

A boa notícia para esses títulos é que, se não houver mais cortes na Selic por um bom tempo, os
novos títulos ofertados ao mercado não terão taxas prefixadas ainda menores. Se antes do início da queda dos juros ainda era possível encontrar NTN-Bs que pagavam mais de 5% ao ano acima da inflação, hoje em dia não dá para encontrar NTN-Bs que paguem mais do que 4% ao ano de juro real, e isso para prazos bem longos. A má notícia é que, se os juros também não subirem por um bom tempo, não serão ofertados novos títulos com taxas prefixadas mais altas para prazos mais curtos.


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, de    EM 16/01/2013

FONTE: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/renda-fixa/noticias/como-ficam-poupanca-e-renda-fixa-com-selic-estavel-em-2013?page=2

 

Ainda é vantagem investir nos fundos mais rentáveis de 2012?

Saiba como funcionam os fundos de inflação, os mais rentáveis do ano passado, e se ainda dá para ganhar dinheiro investindo neles

 
 
 
Donald Cook/SXC
Escultura de dragão
Dragão da inflação: fundos que investem em papéis atrelados a índices de preços foram os melhores do ano passado

São Paulo – Os fundos mais rentáveis do ano passado foram aqueles classificados como Renda Fixa – Índices pela Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Na média, esses fundos obtiveram rentabilidade de 21,71%, contra 8,36% do CDI – taxa de juro que se aproxima da taxa básica da economia – e 7,40% do principal índice da Bolsa, o Ibovespa.

Mas apesar de serem fundos de renda fixa, esses fundos de investimento não são tão familiares para o investidor brasileiro, há muito acostumado à poupança, aos fundos DI e aos fundos de renda fixa comuns. Chamados também de fundos de inflação, esses produtos investem em papéis de renda fixa públicos ou privados atrelados a índices de preços, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).

Outra particularidade dos fundos de inflação é que, assim como os demais fundos de renda fixa tentam vencer o CDI, os fundos de renda fixa – índices tentam acompanhar ou bater índices de renda fixa chamados IMAs (Índices de Mercado Anbima). Esses índices replicam o desempenho de uma carteira teórica de títulos públicos de determinada natureza, assim como o Ibovespa replica o desempenho de uma carteira teórica de ações.
Normalmente, os fundos de inflação seguem o IMA-Geral, cuja carteira teórica é composta por títulos pré e pós-fixados, além daqueles atrelados à inflação; ou o IMA-B, cuja carteira teórica contém apenas os títulos atrelados à inflação, as Notas do Tesouro Nacional-série B (NTN-B). Esses títulos já começam a fazer parte do repertório do investidor pessoa física, que pode comprá-los diretamente no Tesouro Direto, plataforma online de negociação de títulos do Tesouro Nacional.
Os fundos de inflação, portanto, basicamente investem em títulos públicos ligados à inflação, além de um ou outro papel privado atrelado a índice de preços. A carteira é composta por títulos de diferentes vencimentos, e pode ainda tentar seguir uma subdivisão do IMA-B: o IMA-B 5, para fundos que investem em papéis de prazos inferiores a cinco anos; e o IMA-B 5+, para fundos que investem em papéis de prazos superiores a cinco anos.
 
 
 
  • Ganho em 2012 se deveu à queda da Selic
 
Mas por que investir em fundos de renda fixa – índices se o investidor pode comprar NTN-B de vários prazos diretamente pelo Tesouro Direto, por quantias modestas? Por ter uma gestão profissional, os fundos de inflação compram e vendem títulos de modo a ganhar não só com sua rentabilidade – inflação mais um percentual prefixado – mas também com a valorização dos papéis.
Desde 2011, as NTN-B vêm se valorizando bastante, em função da queda nos juros reais (diferença entre a taxa básica de juros, a Selic, e a inflação). Como uma parte de sua remuneração é prefixada e a outra parte é pós-fixada à inflação, o comportamento dos preços desses títulos é de alta quando a Selic está em queda. Assim, antes de a Selic entrar nesse ciclo de cortes, era possível encontrar no mercado NTN-B que pagava juro de 4% a 6% mais IPCA, dependendo do prazo. Hoje, a parte prefixada da remuneração desses papéis não ultrapassa mais 4% para os prazos mais longos.
 
Ou seja, pela marcação a mercado, as NTN-B que pagavam 6% de juro real se valorizaram quando a Selic foi reduzida. “Como esses fundos têm marcação a mercado e houve grande procura por esses títulos, os preços subiram e a expectativa de uma taxa de juros ainda menor se refletiu no valor das cotas”, explica Beto Domenici, estrategista da gestora Rio Bravo.
É por isso que o investimento em títulos desse tipo pode ter rendimentos de dois dígitos. Bons gestores conseguem, inclusive, superar os IMAs. No ano passado, o IMA-B superou os 25%, e o IMA Geral fechou em 17,73%.
 
 
 
  • Riscos

Acontece que os fundos de renda fixa – índices são mais arriscados que os fundos de renda fixa comuns, que tentam apenas bater o CDI. É que assim como as cotas se valorizam quando a Selic está em queda, quando a taxa de juro volta a subir – ou ao menos quando esta é a expectativa do mercado – o rendimento pode ser negativo. As oscilações nos valores das cotas são bruscas em comparação com outros fundos de renda fixa. “O fundo de inflação tem volatilidade em torno de 4% ou 5% ao ano, o que é comparável aos fundos multimercados mais agressivos. A volatilidade de um fundo atrelado ao CDI é de 0,5%”, diz Domenici.
Se houvesse uma reversão de expectativas em relação à taxa Selic, o fundo ficaria com desempenho negativo pelo menos por alguns meses. Depois haveria uma correção e ele voltaria a render. Se o investidor for paciente e deixar o dinheiro no fundo por mais tempo, não corre o risco de perder dinheiro. A perda pode ocorrer se ele se desesperar e sacar na hora errada, quando as cotas estiverem desvalorizando.
“O investidor tem que estar consciente de que é uma perda temporária. Se ele sai do fundo em um momento de queda, equivale a comprar o ativo na alta e vender na baixa”, explica o estrategista da Rio Bravo. Por outro lado, se sacar na hora certa, o cotista pode ter um grande ganho. Basta que o fundo tenha conseguido se beneficiar de um período de queda nos juros e se valorizado bastante.
A estratégia dos fundos de inflação pode também ser replicada pelo investidor pessoa física pelo Tesouro Direto, que é livre para comprar NTN-B de vários prazos e especular com elas, vendendo-as antes do vencimento para embolsar ganhos. Porém, essa prática pode ser arriscada, pois demanda conhecimento que o investidor individual pode não deter. O risco de perder dinheiro, nesse caso, é alto.


  • Ainda vale a pena investir nesses fundos?
O ciclo de queda na taxa básica de juros parece ter chegado ao fim, ao menos por ora. O mercado espera que até o fim de 2013, a Selic permaneça exatamente onde está, em 7,25%. O motivo é a inflação, que já pressiona: no ano passado, o IPCA fechou em 5,84%, bem acima do centro da meta de 4,5% e próximo ao teto de 6,5%. Em função disso, os fundos de inflação já não têm mais tanto espaço para ganhar com valorização.

“A perspectiva para esses fundos é boa, mas eles não vão ter em 2013 o ganho que tiveram no ano passado. Mas o desempenho vai ser melhor que o dos fundos pós-fixados à Selic. Acreditamos que o governo só vá mexer nos juros no ano que vem, dependendo do nosso crescimento econômico. Achamos que o governo vai fazer de tudo para não aumentar o juro neste ano. A inflação vai ficar um pouco mais alta mesmo, mas IPCA mais 3% já está muito, muito bom”, opina Beto Domenici.
O diretor da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt, faz um alerta: em função da pressão inflacionária, o mais indicado para quem pretende começar a investir nesse tipo de fundo agora é preferir um fundo que tenha como parâmetro o IMA-B, isto é, que invista em papéis de prazo mais curto, de até cinco anos. Ele considera os fundos de papéis mais longos, que seguem o IMA-B 5+ muito arriscados neste momento.
“Os fundos de papéis mais curtos são mais raros, mas os de papéis mais longos na verdade estão pagando uma rentabilidade que reflete o passado. Os papéis mais curtos são menos voláteis. Então, na hora da marcação a mercado, o impacto da expectativa de inflação nesses títulos é menor”, diz. Ele explica ainda que quem já investe em fundos mais longos há mais tempo não tem muito com que se preocupar, pois um eventual impacto negativo nas cotas em 2013 não deve ocasionar grandes perdas para quem já obteve tanta rentabilidade no último ano.
Seja como for, os fundos de inflação têm uma qualidade atemporal: a proteção do patrimônio contra a inflação. Tanto o investimento nesses fundos quanto a aplicação direta em NTN-B fazem com que o investidor não perca seu poder de compra, o que é ideal para planejar despesas de médio prazo que serão afetadas pela inflação, como a entrada em um apartamento, e para planos de prazo mais longo, como a aposentadoria.



  • Quem pode investir nos fundos de inflação?
Qualquer investidor pode aplicar em fundos de inflação, desde que esteja consciente dos riscos e que use o fundo para poupar para objetivos de médio e longo prazo. “Não pode sacar na hora errada. Não é o dinheiro do dia a dia, é um dinheiro estratégico, que você deixa lá e não mexe”, diz Beto Domenici, da Rio Bravo.
“É menos para quem e mais para quando: como o desempenho desse fundo flutua em relação à expectativa de inflação, você não vai ver um resultado consistente antes de dois ou três anos de aplicação. Se você sabe que a parcela das chaves do seu apartamento comprado na planta vai vencer daqui a 24 ou 30 meses, já pode ir poupando em um fundo desses, pois essa parcela em geral é corrigida por algum índice de inflação”, diz Paulo Bittencourt.
Também é importante lembrar que se deve aplicar apenas entre 15% e 30% da cateira de investimentos nesse tipo de fundo. Não dá para prescindir, por exemplo, de aplicações atreladas ao CDI e de alta liquidez para emergências, como CDBs, Letras Financeiras do Tesouro (LFT) ou fundos DI.
Os grandes bancos já oferecem hoje fundos de renda fixa – índices atrelados ao IMA-B e ao IMA Geral. Existem ainda aqueles que seguem o IRF-M, cuja carteira teórica é composta apenas por títulos prefixados (LTN e NTN-F). Há fundos com aplicação inicial de 1.000 reais. Paulo Bittencourt considera que a taxa de administração não deve ultrapassar algo como 1,20% ou 1,25% ao ano. O fundo de inflação IMA-B 5 da Apogeo, por exemplo, cobra 1% ao ano.
Eventualmente o fundo de inflação pode cobrar uma taxa de performance, que é um percentual sobre o que exceder o índice que o baliza. No caso do fundo da Apogeo, a taxa é de 20%. Já no fundo Rio Bravo Juros, atrelado ao IMA Geral, essa taxa é de 10%. Em 2012, o gestor levou seu percentual de performance, pois o fundo rendeu 18,98%, acima dos 17,73% do índice, tecnicamente chamado de benchmark.



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, de      EM 18/01/2013
 

15 respostas essenciais sobre o Tesouro Direto

O que um investidor precisa saber para aproveitar os juros bem acima da média internacional pagos pelo governo brasileiro

 
Reprodução
Tesouro Direto oferece títulos indexados à inflação
Site do Tesouro Direto: investimento seguro e com taxas ainda atrativas
São Paulo – No Brasil, investir diretamente em títulos públicos é uma forma interessante de obter juros ainda elevados com um risco baixíssimo. Qualquer pessoa física pode comprar os papéis por meio de uma plataforma desenvolvida pelo governo que foi batizada de Tesouro Direto. A ferramenta é bastante vantajosa para quem investe em renda fixa devido aos custos reduzidos de transação, mas sua utilização não é tão simples e amigável quanto deveria. Para negociar títulos públicos, o investidor precisa ter conta em corretora e estar familiarizado com papéis com nomes enigmáticos, como NTN-B, LFT e LTN. Para desvendar os segredos da ferramenta, EXAME.com conversou com Beto Veiga, consultor financeiro e autor do livro “Tesouro Direto”. Veja a seguir 15 perguntas e respostas que podem ajudá-lo a negociar títulos públicos (quase) como um profissional:

1.  Qual é o melhor título público para ser comprado no Tesouro Direto?


Depende do perfil de risco e do objetivo do investidor. Há três tipos principais de títulos negociados pelo Tesouro Direto: as LFT, as NTN-B e as LTN. Cada um deles serve para diferentes objetivos.

2. Para quem são indicadas as LFT?
As LFT (Letras Financeiras do Tesouro) são recomendadas para quem não gosta de correr riscos e para quem pode precisar resgatar o dinheiro a qualquer momento. Não é à toa que esses são os papéis da dívida pública preferidos pelas tesourarias dos grandes bancos e também os que o Tesouro Nacional menos gosta de emitir. As LFT pagam juros equivalentes à taxa Selic (os juros básicos da economia brasileira). O investidor que odeia volatilidade e não suporta a ideia de perder dinheiro - nem que seja apenas por alguns dias ou semanas - deve comprar apenas esses títulos. Os outros, apesar de também serem de renda fixa, podem ter fortes oscilações de valor de mercado, pespegando pesadas perdas aos poupadores que quiserem revende-los antes do vencimento.
A LFT também é o melhor papel para deixar investida a chamada reserva de emergência. Especialistas em finanças costumam recomendar que qualquer pessoa tenha cerca de seis a nove salários guardados em alguma aplicação com liquidez para usar os recursos somente em casos de necessidade. Uma pessoa que ganha 15.000 reais por mês teria então de separar ao menos 90.000 reais para a reserva de emergência. Esse dinheiro serviria para a pessoa manter o padrão de vida caso fique desempregada ou tenha algum problema de saúde na família, por exemplo.
 
3. Quem deve investir em NTN-B?
Esses são os títulos indicados para quem tem um objetivo claro de longo prazo. Alguém que planeja dar a entrada em um imóvel financiado daqui a cinco anos e gostaria que o capital já acumulado fosse remunerado com uma taxa atrativa, por exemplo, deve comprar uma NTN-B com vencimento em 2017. Já alguém que planeja se aposentar daqui a 23 ano deve comprar uma NTN-B Principal 2035, e assim por diante.
Hoje, as NTN-B pagam ao investidor a inflação medida pelo IPCA mais uma taxa de juros de 5% a 6% ao ano. O investidor que compra esse título tem a segurança de proteger seu dinheiro dos efeitos corrosivos da inflação. O risco que precisa ser aceito é o das oscilações das taxas de juros no Brasil. Se daqui a dois anos os juros reais estiverem em 8%, por exemplo, o investidor que carrega um papel que paga 6% terá de aceitar um grande desconto no valor de mercado ao vendê-lo antes do vencimento. Já se os juros reais caírem para 3% ao ano, esse investidor ganhará um bom dinheiro.
 
4. E qual é a diferença entre NTN-B e NTN-C?

As NTN-C são semelhantes às NTN-B, só que o componente variável (a taxa de inflação) é diferente. As NTN-C estão indexadas ao IGP-M (índice que dá maior importância aos preços cobrados no atacado) enquanto as NTN-B pagam o IPCA (índice de preços ao consumidor). O investidor, no entanto, não deve considerar as NTN-C uma opção porque hoje o Tesouro Nacional não emite mais esse papel. Apenas as pessoas que possuem esse tipo de título em carteira podem revendê-lo ao governo. Outro papel público que não está disponível para pessoas físicas via Tesouro Direto é a NTN-D, um título cambial.

 
5. E as LTN, para quem são ideais?
O especialista Beto Veiga costuma afirmar ironicamente que a compra de LTN é para quem quer dar uma de George Soros. O título paga uma taxa de juros prefixada. O investidor que comprar o papel vai receber, por exemplo, 11% ao ano até seu vencimento. Para a definição desse percentual, o mercado leva em conta a taxa de juros atual mais as expectativas futuras para a Selic. O investidor vai ganhar dinheiro com a LTN em uma situação em que os juros caiam mais do que o esperado pelo mercado no momento da compra do papel.
Como é difícil antever o futuro melhor do que grandes bancos, que contam com equipes de economistas inteiramente dedicados a essa tarefa, Veiga aconselha o investidor comum a ser humilde o suficiente para evitar esse papel a não ser em momentos em que pareça muito claro que os juros cairão e permanecerão baixos por muito tempo. As LTN possuem um título-irmão, as NTN-F. A principal diferença entre os dois papéis é que a NTN-F paga uma remuneração semestral (entenda isso na próxima pergunta).
6. Qual a diferença entre títulos com ou sem cupom?
Pelo Tesouro Direto, é possível comprar títulos com cupom semestral (NTN-B e NTN-F) e sem cupom semestral (LTN, NTN-B Principal e LFT). O cupom é o pagamento de juros do papel. Uma NTN-F com cupom semestral de 5% e valor de mercado de 1.000 reais, por exemplo, vai pagar 50 reais de juros ao investidor a cada seis meses. O termo “cupom” vem do tempo em que os títulos públicos eram impressos em papel e possuíam pequenos cupons que eram destacados e trocados pelo equivalente em dinheiro aos juros. Hoje os títulos não são mais físicos, mas o termo continuou a ser usado.
Beto Veiga só recomenda a compra de títulos com cupom para quem precisa receber os juros dos papéis para “viver de renda”. Os investidores que planejam manter os recursos investidos por longos períodos só vão perder tempo e dinheiro com um título com cupom. A perda de dinheiro acontece porque toda vez que o investidor recebe o cupom paga Imposto de Renda (veja a regra dos impostos logo a seguir). Com um título que não paga cupom, o valor equivalente ao IR só será recolhido no resgate e renderá juros até lá.
Já a perda de tempo deve-se à necessidade de reinvestir o cupom. Um investidor que tenha apenas 1.000 reais aplicados e receba 50 reais de cupom semestral, por exemplo, não conseguirá reinvestir esse valor porque a aplicação mínima no Tesouro Direto é maior. Para resolver esse problema, o governo estuda duas mudanças na ferramenta: permitir aplicações a partir de apenas 30 reais e criar uma opção de reinvestimento automático do cupom. Não se sabe ainda se haverá cobrança de IR nesses casos.
 
 
7. Mas como se dá a remuneração dos títulos sem cupom?

 

Quem compra um título sem cupom tem nas mãos um papel que se valoriza diariamente na proporção da taxa de juros. Imagine, por exemplo, que uma LFT vale 1.000 reais e que a Selic do dia é equivalente a 10% ao ano. No dia seguinte, o papel vai valer 1.000,40 reais. Os 40 centavos são equivalente aos juros de um dia útil para uma taxa de 10% a cada 252 dias úteis. O valor do papel tende a crescer dia a dia até a data do vencimento. Quem vende o título antes disso, portanto, se apropria dos ganhos proporcionais ao tempo em que o carregou.
8. Que impostos precisam ser pagos no Tesouro Direto?
A maioria dos investimentos em renda fixa no Brasil está sujeita ao recolhimento na fonte de Imposto de Renda e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Com o Tesouro Direto, não é diferente. O IOF é cobrado apenas para aplicações com prazo de até 30 dias. Já o Imposto de Renda segue uma tabela regressiva em que a alíquota cai à medida que o tempo passa. Será recolhido na fonte um IR equivalente a 22,5% dos lucros para aplicações de até 180 dias corridos, 20% para prazos entre 181 e 360 dias, 17,5% para 361 a 720 dias e 15% para investimentos por mais de 720 dias.
É importante notar que os títulos que pagam cupom seguem uma dinâmica própria. O parcela de cupom paga antes de seis meses de investimento será taxada em 22,5%, o pagamento seguinte terá 20% do lucro descontado na fonte, e assim por diante, mesmo que o investidor não se desfaça da aplicação. É por esse motivo que o investidor de longo prazo não deve comprar papéis com pagamento de cupom.
9. Se eu não conseguir definir que títulos comprar, é uma boa ideia montar uma carteira diversificada com vários títulos?
No caso do Tesouro Direto, nem sempre diversificar reduz o risco da carteira como na bolsa. O investidor precisa ter cuidado para não fazer uma diversificação burra e comprar, por exemplo, uma LTN pouco antes de o Banco Central começar inesperadamente a subir os juros. A maneira mais simples de ter uma carteira de baixo risco é comprar apenas LFT. A diversificação deve ser feita quando os objetivos de cada porção de dinheiro são diferentes e estão muito bem definidos.
10. O que preciso fazer para começar a investir?
É preciso ter uma conta em um banco ou corretora habilitada a intermediar negociações com títulos públicos (quase todas). As negociações poderão ser feitas pelo próprio site da corretora ou pela página do Tesouro Direto. Os títulos podem ser comprados em qualquer dia.
11. Qual é o custo de investir pelo Tesouro Direto?
Além dos impostos, os investidores também terão o lucro corroído pelas taxas de negociação e custódia dos títulos. A cada operação, é cobrada uma taxa de negociação equivalente a 0,10% do valor dos papéis. Também existe a taxa de custódia da BM&FBovespa, que alcança 0,30% ao ano. É cobrada semestralmente, no primeiro dia útil de janeiro ou julho. Por último, existe a taxa de administração da corretora. Os valores cobrados por cada uma variam de zero (Banif, Título, Concórdia, Spinelli e Socopa) a 1% ao ano (TOV). Clique aqui e veja quanto cobra cada instituição.
 
 
12. Qual é a melhor corretora para investir em títulos públicos?

 

Não há grandes diferenças entre os serviços prestados por cada corretora no Tesouro Direto. A dica, portanto, é contratar uma das corretoras que cobra as menores taxas de administração. Certifique-se apenas que a instituição possui a infraestrutura mínima necessária para lhe ajudar com suas dúvidas.
Para quem investe em bolsa, entretanto, a escolha de uma corretora é bem mais complexa. A confiabilidade da rede para o disparo de ordens de compra e venda é importantíssimo para que o investidor não perca a chance de fechar um bom negócio somente porque um site estava fora do ar. Corretoras mais sofisticadas também podem oferecer relatórios de analistas, equipes de profissionais dedicados a tirar dúvidas dos investidores, ferramentas para day trade, opinião sobre operações long and short, assessoria para estratégias com opções e ajuda no cálculo do Imposto de Renda devido, entre outras vantagens.
13. Como faço para resgatar meu dinheiro?
Quando compra um título com vencimento em 2035, por exemplo, o investidor não precisará esperar até lá para pegar seu dinheiro de volta corrigido com juros. As aplicações no Tesouro Direto possuem liquidez semanal. O governo recompra os papéis em poder do público todas as quartas-feiras – com exceção das semanas em que há reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), quando as recompras são feitas na quinta-feira. Quando revende um título e resgata seus recursos, o investidor ganha a rentabilidade do papel correspondente até aquela data.
14. O Tesouro Direto é sempre melhor que a poupança, os fundos de DI e os CDBs?
Não. Para Beto Veiga, os títulos públicos batem a poupança desde que a Selic esteja em 9% ou mais. Os fundos DI só são mais interessantes que o Tesouro Direto se a taxa de administração do fundo for menor que o custo de transação dos títulos – algo raro. Já os CDBs que pagam 100% do CDI são sempre mais interessantes do que o Tesouro Direto porque não há taxas para a compra dos papéis bancários. O risco de quebra de um banco, entretanto, é bem maior do que o do calote do governo. É interessante, portanto, investir em CDB 70.000 reais ou menos por instituição financeira porque o Fundo Garantidor de Crédito ressarce o prejuízo do investidor até esse patamar em caso de quebra do banco.
15. Esse é um bom momento para investir em renda fixa?
Os juros caíram muito no Brasil na última década. O país, entretanto, ainda paga uma das maiores taxas de juros do mundo. Títulos públicos continuam a ser, portanto, uma forma de acumular capital e obter uma remuneração atraente sem correr o risco elevado das aplicações de renda variável nem da abertura de um negócio próprio.
 
João Sandrini, de     EM 13/01/2012

No Tesouro Direto, a certeza de ganhar mais que a inflação


No Tesouro Direto, a certeza de ganhar mais que a inflação


As NTN-B, papéis indexados ao IPCA, vem ganhando espaço em um mercado pressionado pelas quedas na taxa Selic

Conheça a característica de cada tipo de papel do Tesouro Direto

LTN
Tem rentabilidade prefixada, ou seja, é definida no momento da compra. É ideal para cenários de juros com possibilidade de queda, pois a rentabilidade fica “presa” a um patamar elevado.

LFT
Pós-fixado (com o rendimento definido na data de vencimento), é atualizado diariamente com base na Selic. É indicado para cenários em que os juros têm perspectivas de aumento.

NTN-B Principal
É um título pós-fixado e seu rendimento é atrelado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O investimento é indicado para quem quer se proteger da inflação. Paga juros só no vencimento do papel.

NTN-B
Semelhante à NTN-B Principal. A diferença é que o pagamento dos juros é feito por cupom semestral. Apresenta maior liquidez.

NTN-F
Sua rentabilidade é prefixada como a LTN, mas o pagamento dos juros se dá por meio de cupom semestral, da mesma forma que a NTN-B. Indicado para quem acredita que a taxa de juros da economia vai cair.

 
Como investir

A aplicação no Tesouro Direto, passo a passo.


1 Acesse o site do Tesouro Direto (www.tesourodireto.gov.br) e confira as modalidades de títulos (veja acima). Lembre-se que comprar um título equivale a emprestar dinheiro ao governo brasileiro e recolher juros sobre este valor.

2 Após entender como funcionam os títulos, é necessário escolher um agente de custódia – um banco ou corretora. Eles cobram taxas para fazer a operação. Na página do Tesouro há um link onde estão listados todos os agentes e os valores cobrados por cada um.

3 Com um agente e senha em mãos, você passa a ter acesso a uma área restrita do site onde poderá comprar os títulos. Você deve escolher a modalidade (atrelado à Selic, ao IPCA ou prefixado) e a data de vencimento do título. Quanto maior o prazo, maior o retorno. O investimento inicial pode ser de R$ 30 a R$ 1 milhão.

4 O acompanhamento pode ser feito online ou com o seu agente de custódia. Não é preciso esperar o vencimento do título para resgatar a aplicação. O Tesouro faz recompras de papéis às quartas-feiras. No entanto, se for preciso vender os títulos antes da data acordada, os títulos serão comercializados por valor de mercado.

5 O Tesouro conta com algumas ferramentas avançadas, que permitem realizar compras e vendas programadas com antecedência. Também existe a possibilidade de realizar reinvestimentos automáticos na data de vencimento dos títulos ou dos cupons.
 

Com rendimentos na casa dos dois dígitos fazendo parte do passado, ter na carteira de investimentos um papel garantido pelo governo que vai pagar inflação mais 4% ao ano até 2017 parece ser um bom negócio. Com rendimentos que variam de 2,95% a 4,6%, as Notas do Tesouro Nacional (NTN-B) têm sido uma alternativa interessante a outras alternativas de investimento conservador – como a popular poupança, que tem seus rendimentos diminuídos a cada queda na taxa Selic.

As NTN-B são atreladas ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os investidores já notaram a atratividade desses papéis e o resultado tem sido um aumento na proporção desses papéis no total de negócios do Tesouro Direto. De janeiro a junho, o montante aplicado em NTN-B aumentou 21%, enquanto o total aplicado em títulos públicos cresceu 14%.

“Com juros em baixa, todas as aplicações de baixo risco estão com ganhos muito menores do que antigamente. Os NTNs são interessantes, pois garantem que o valor poupado não será corroído pela inflação”, explica o economista Humberto Veiga, autor do e-book O essencial sobre o Tesouro Direto. Ele alerta, no entanto, que os títulos normalmente têm uma série de taxas que encarecem a compra dos papéis. “É possível negociar com o banco para que ele ofereça tarifas mais em conta. Quanto maior o aporte, mais chances disso acontecer”, aconselha.

O professor de Finanças da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Pedro Piccoli relembra que, no ano passado, a rentabilidade foi ainda melhor, na casa dos 7%. “Mesmo que hoje as médias sejam de 3,5%, abaixo de patamares anteriores, as NTNs prevalecem diante de outros papéis”, explica.

Esses títulos contam com várias opções de vencimentos, cada qual com sua rentabilidade prevista. Mesmo com retorno maior, Piccoli explica que nem sempre os investimentos datados para longuíssimo prazo são boas opções. “Existem papéis que vencem em 2025, 2035 e até em 2050, mas são prazos muito extensos e é preciso ter muita segurança sobre o futuro da economia para se planejar desta forma” afirma. Ele explica que por 0,3% a menos, é possível investir em títulos que vencem em 5 anos.

Mesmo com uma relativa insegurança, os títulos a longo prazo cresceram 27% no primeiro semestre de 2012, frente aos 9% de aumento nos papéis de curto e médio prazo.

Piccoli pondera que o Tesouro é uma alternativa interessante para quem não precisa dos recursos em breve e pode planejar o retorno do que foi investido. “O problema é quando é preciso retirar o dinheiro antes do planejado. Nesse caso, o investidor vai receber um rendimento estipulado pelo mercado, que pode ser menor”, pondera o professor.



Publicado em 14/08/2012 | Pedro Brodbeck

fonte: Jornal Gazeta do Povo

CURRICULO EM INGLES

domingo, 20 de janeiro de 2013

TESOURO DIRETO: RENTABILIDADE DOS TÍTULOS

Tabela de Rentabilidade do Tesouro Direto


Rentabilidade Acumulada de Títulos Públicos em 12 meses
Índices de Mercado da Andima (IMA)



Observações:

IMA - Índices de renda fixa calculados com base na evolução do valor de mercado de carteiras compostas por títulos públicos. O IMA geral é o resultado da ponderação das variações de cada índice; o IRF-M é composto por títulos prefixados (LTN e NTN-F); o IMA-C, por títulos atrelados ao IGP-M (NTN-C); o IMA-B, por títulos atrelados ao IPCA (NTN-B); e o IMA-S, por títulos atrelados à Taxa SELIC (LFT).
Para mais informações sobre os índices IMA clique aqui.
Fonte: Andima


Rentabilidade do Tesouro Direto - Posição em 18/01/2013

Títulos Vencimento Rentabilidade Bruta
Taxa do Dia (ao ano)
Últ. 30 dias Mês Anterior No Ano 12 Meses Compra Venda
Prefixados
LTN 01/01/2014 0,42% - 0,26% 13,92% - 7,25%
LTN 01/01/2015 0,02% - 0,02% 17,16% - 7,97%
LTN 01/01/2016 -0,27% - -0,27% - 8,45% 8,51%
LTN 01/01/2017 - - - - 8,73% 8,79%
NTN-F 01/01/2014 0,44% - 0,27% 13,47% - 7,24%
NTN-F 01/01/2017 -0,16% - -0,36% 19,62% - 8,60%
NTN-F 01/01/2021 -0,69% - -0,76% 23,86% - 9,25%
NTN-F 01/01/2023 -0,77% - -0,69% - 9,36% 9,42%
Indexados à Taxa Selic
LFT 07/03/2013 0,57% - 0,36% 8,30% - 0,00%
LFT 07/03/2014 0,55% - 0,33% 8,29% - 0,01%
Indexados ao IGP-M
NTN-C 01/07/2017 0,36% - 0,32% 26,46% - 2,57%
NTN-C 01/04/2021 0,50% - 0,50% 32,22% - 3,17%
NTN-C 01/01/2031 1,51% - 1,47% 36,29% - 3,64%
Indexados ao IPCA
NTN-B 15/05/2013 0,96% - 0,52% 11,69% - -0,09%
NTN-B 15/05/2015 0,57% - 0,50% 19,11% - 1,89%
NTN-B 15/05/2017 0,53% - 0,49% 23,59% - 2,53%
NTN-B 15/08/2020 0,69% - 0,73% 29,07% 3,02% 3,08%
NTN-B 15/08/2024 1,06% - 0,94% 31,07% - 3,46%
NTN-B 15/05/2035 2,54% - 2,33% 37,74% 3,71% 3,81%
NTN-B 15/05/2045 1,85% - 1,87% 42,41% - 3,90%
NTN-B 15/08/2050 2,08% - 1,95% - 3,82% 3,92%
NTN-B Principal 15/05/2015 0,55% - 0,49% 20,21% - 1,92%
NTN-B Principal 15/05/2019 - - - - 2,97% 3,03%
NTN-B Principal 15/08/2024 1,50% - 1,37% 37,92% 3,52% 3,60%
NTN-B Principal 15/05/2035 5,40% - 4,90% 54,97% 3,89% 3,99%



Observações:
(1) As despesas com Imposto de Renda, IOF e demais taxas ( BMF&BOVESPA e Agentes de custódia) não foram consideradas.
(2) Rentabilidade bruta acumulada que o investidor obteria caso vendesse o título público no dia da posição (antes da data de vencimento), sujeita às flutuações de preços no mercado secundário de títulos públicos.
(3) As rentabilidades brutas da NTN-B, NTN-C e NTN-F foram ajustadas para incorporar os cupons de juros. A metodologia utilizada considerou que os juros foram reaplicados no mesmo título, às taxas praticadas na véspera dos pagamentos de cupons.
(4) Caso o investidor mantenha os títulos públicos até as respectivas datas de vencimento obterá a rentabilidade bruta pactuada no momento da compra.
(5) Periodicidade:
•Últimos 30 dias: relativo ao dia da posição e o mesmo dia do mês anterior;
•Mês Anterior: relativo ao último dia do mês anterior e o último dia do mês retrasado;
•No Ano: relativo ao dia da posição e a primeira posição com liquidação no ano corrente;
•12 meses: relativo ao dia da posição e o mesmo dia do ano anterior.
(6) As células que não apresentam rentabilidade significam que o título não estava sendo ofertado no início de cada período.
(7) A Taxa do Dia corresponde às 9 horas da manhã do dia da posição. As taxas podem ser modificados ao longo do dia, de acordo com as condições de mercado.
(8) Os títulos públicos que não apresentam a Taxa do Dia Compra não estão disponíveis para aquisição no dia da posição.
(9) A rentabilidade pactuada no momento da compra será a taxa do dia acrescida da variação do indexador entre a data da compra e a data de vencimento.
(10) Os dados dos Índices do Mercado Andima (IMA) referem-se à posição fechada do mês anterior.
(11) Ressaltamos que a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura


FONTE: TESOURO DIRETO