- FONTE: MSN
quarta-feira, 1 de maio de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
BOLSA & DOLAR SÃO OS PIORES INVESTIMENTOS DO ANO
Em 2013, Ibovespa acumula queda de 8,27%, dólar caiu 2,1% e ouro já tem recuo de 13,24%
Pedro Carvalho- iG São Paulo | - Atualizada às
A bolsa brasileira encerra abril com queda de 0,78% e acumula recuo de 8,27% em 2013. As ações estão entre as piores aplicações desse início de ano, ao lado do dólar (-2,1%), do euro (-2,48%). O ouro, que havia registrado fortes altas nos dois últimos anos e tem baixa liquidez no mercado brasileiro, teve a maior queda desde janeiro, de 13,24%.
Sobe e desce
Veja como as princiais aplicações variaram em abril e no acumulado de 2013
Fonte: Fábio Colombo
Por esses motivos, o euro se valorizou frente ao dólar no mercado internacional. No Brasil, a moeda europeia fechou o mês com alta de 1,66% ante o real, mas acumula queda de 2,48% no ano.
O dólar caiu apenas 0,99% em abril frente o real, mas no ano a desvalorização chega a 2,1%. "A moeda não flutuou muito, ficou dentro da banda na qual o Banco Central tenta mantê-la, entre R$ 1,95 e pouco mais de R$ 2", afirma Colombo.
Em maio, o analista prevê que os princiáis eventos que podem influenciar o rendimento das aplicações sejam, no cenário externo, os dados sobre o crescimento das economias da China, EUA e Europa. No mercado doméstico, devem pesar o crescimento do PIB e da indústria, a balança comercial (que acumula forte déficit), a evolução da inflação e as projeções do aumento dos juros.
FONTE: IG ECONOMIA
IR 2013: O CONTRIBUINTE MAIS JOVEM
Bebê de cinco meses é o contribuinte mais jovem do IR 2013
Declarante mais velho nasceu em 1872. Como já está morto, a declaração é preenchida por parentes ou procuradores, em um caso de espólio
Agência Brasil | - Atualizada às
O declarante mais jovem do Imposto de Renda da Pessoa Física 2013 só tem cinco meses de idade, informou hoje (30) a Receita Federal. Segundo o órgão, o contribuinte nasceu em 8 de novembro do ano passado e teve de prestar contas ao Fisco por ser herdeiro.
O declarante mais velho não está vivo: nasceu em 1872. A declaração é preenchida por parentes ou procuradores por se tratar de um caso de espólio.
Visite a página especial do iG sobre Imposto de Renda
A Receita divulgou ainda dados sobre o comportamento dos contribuintes que enviaram a declaração do Imposto de Renda. Os declarantes têm, em média, 47 anos e, na maioria dos casos, enviou o documento entre as 15h e as 16h.
Segundo o Fisco, um contribuinte incluiu 24 dependentes na declaração, o maior número registrado este ano. O maior rendimento declarado entre as pessoas físicas correspondeu a R$ 30 milhões em 2012.
FONTE: IG ECONOMIA
NEGOCIAÇÃO DE NOVO EMPREGO
Ao negociar um novo emprego, evite a armadilha de fazer leilão
Especialistas mostram que é possível fazer mudança sem fechar as portas no antigo trabalho
Brasil Econômico- Priscila Dadona |
Um executivo estava insatisfeito com seu trabalho e procurou uma empresa de headhunter para uma nova colocação. A consultoria de recursos humanos prontamente o colocou num processo seletivo, já que ele considerava que na sua atual empresa não havia mais futuro.
Na fase final de toda a contratação, que durou cerca de três meses, o profissional titubeou e pediu um tempo para pensar e acabou rejeitando a oferta afirmando que havia recebido do seu atual trabalho uma contraproposta. Após 30 dias deste episódio, ele foi desligado porque a empresa não acreditava mais em sua motivação.
A história, verdadeira, foi contada por Irina Bezzan, gerente e headhunter da Morson International - CPIM do Brasil, para demonstrar o que um profissional não deve fazer quando está insatisfeito e procura uma nova colocação: ou seja um leilão. “Cuidado com esta posição de contraproposta que pode às vezes não ser tão positiva”, diz.
Para a consultora Lucila Yanaguita, da Search em Recursos Humanos, muitas vezes o próprio profissional se coloca nesta armadilha. “É sempre bom conhecer qual sua real motivação para mudar de emprego”.
Entre os pontos que devem ser analisados, segundo Lucila, estão a ascensão de cargo, novos conhecimentos, se os valores e a cultura da nova companhia são compatíveis com seus e, por último a remuneração. “Importante é analisar o que vai ganhar ou perder”. A análise do próprio profissional deve vir da internet, do balanço anual da empresa e até de ex-funcionários.
Segundo Rosana Marques, coordenadora de recursos humanos da Crowe Horwath Brasil, do lado das empresas também existe uma complicação quando há o leilão. “É ruim porque o primeiro vínculo a ser respeitado é o da confiança, se não confio mais quebrou este vinculo.”
O ponto crucial num processo de insatisfação e consequente mudança é a transparência, diz Lucila. “Ter uma boa conversa com o gestor ajuda.” No entanto, há casos em que nem a empresa e nem o superior concedem esta abertura.
Irina diz que mudanças baseadas em decisões afoitas ou de ansiedade também são um perigo para um final feliz. “Tem gente que quer mudar de emprego, contrata um coach ou uma empresa de recursos humanos e encontra uma nova proposta. Na hora em que tem a oportunidade real na mão usa esta oferta como moeda de troca na empresa. Na verdade ele não quer mudar de emprego só quer ganhar mais”, afirma.
Caso de sucesso
Leonardo Letelier, CEO da SITAWI- Finanças do Bem fez a lição de casa. Como consultor em uma grande empresa, Letelier estava insatisfeito e descobriu que precisava colocar mais significado em sua vida profissional.
Em vez de buscar trocar de emprego ou ficar negociando salário, abriu sua própria organização social. “Saí para fazer algo mais satisfatório e até para ganhar menos. O critério financeiro sozinho é um péssimo conselheiro. Estou feliz com a minha decisão”.
FONTE: IG ECONOMIA
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Veja as dicas finais para declarar seu IR
Nos momentos finais do acerto de contas com o Leão, boa parte das 26 milhões de declarações do Imposto de Renda, previstas para este ano, ainda não foram entregues à Receita Federal.
A consultora Andrea Teixeira Nicolini e o iG esclarecem, neste encontro, o que acontece com o contribuinte que não entregar a declaração no prazo e o que é possível fazer se o documento for enviado ao Fisco com informações incorretas.
Desde o dia 6 de março, o iG recebeu pouco mais de quatro mil emails dos internautas com perguntas sobre como declarar o IR. Algumas das mais comuns foram respondidas pelos consultores da IOB Folhamatic e podem ser consultadas na página especial do iG sobre Imposto de Renda.
ASSISNTA EM
Leia mais em iG Economia:
Restituição do IR nos últimos lotes é vantajosa se Selic subir
FONTE: IG TV / ECONOMIA
COMBATE A ENROLAÇÃO
Procrastinação: Como Combater a Enrolação
Procrastinação é o adiamento de uma ação. Para a pessoa que está a procrastinar, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com a suas responsabilidades e compromissos.
Não existe ninguém ao nosso redor que não fique enrolando ou procrastinando: é um fato da vida. Está dentro de nós.
Achamos que vamos fazer algo mais tarde, ou ler aquele livro que compramos, ou aprender inglês depois. Mas sempre exageramos nas nossas estimativas sobre quanto poderemos fazer mais tarde. Exageramos na estimativa de conseguirmos combater a procrastinação no futuro.
Se você não consegue combater a procrastinação agora, por que conseguirá no futuro
?
Temer algo nos faz querer colocar pra baixo do tapete, adiar sem nem pensar sobre o assunto, e, ao invés disso, fazer algo bastante fácil e seguro. O medo de investir também é um bom exemplo.
Mas quando chegamos em casa, algumas vezes não tinha ninguém de olho na gente… de modo que não havia nenhuma consequência negativa imediata em assistir TV ou jogar videogame. Claro que poderíamos tirar uma nota ruim amanhã, mas isso não é o momento imediato.
A mesma coisa vale para o uso da Internet ou fazer outros tipos de procrastinação: vamos pagar por isso mais tarde, mas no momento presente ninguém está bravo conosco.
Pelo mesmo motivo, pensamos que é normal enrolar, pois vamos fazer isso mais tarde, com certeza. Nosso “eu futuro” será incrivelmente produtivo e focado! Mas esquecemos que nosso eu no futuro também é preguiçoso e não faz as coisas na hora.
A gratificação instantânea de ficar enrolando ou comendo porcaria pode nos levar a ter problemas depois.
Os medos são exagerados e não devem ficar na frente do nosso caminho.
Não ter consequências negativas agora não significa que não haverá consequências negativas mais tarde.
Então, pense sobre as coisas que está fazendo, e comece a fazer mais dessa coisa racional. Use as estratégias abaixo também, mas o pensamento é o primeiro passo.
Por exemplo, se você quer sair para correr, não pense sobre a dura corrida adiante, mas sobre colocar seu tênis. Aproveite a simplificade dessa ação.
E então focalize em sair pela porta – não é tão difícil. Agora, focalize em fazer um aquecimento com uma caminhada rápida ou um trote. Isso pode ser gostoso. Aproveite. E, então, quando suas pernas começam a aquecer e você corre um pouco mais rápido, aproveite o belo ambiente.
Esse processo pode ser feito com qualquer coisa, de lavar pratos a ler ou escrever. Aproveite o momento, sem pensar em coisas do futuro que você teme, e a atividade pode ser muito prazerosa e até divertida. E se for assim, você não vai deixar para depois.
Use um programa como Freedom para bloquear seu acesso à Internet por um certo período de tempo, de modo que seu eu do futuro tem foco ao invés de ficar lendo besteiras.
Desligue sua TV a cabo, elimine a comida porcaria de sua casa, destrua seus cartões de crédito… faça o que for necessário para tornar bem difícil para seu eu futuro enrolar ou cair em tentação. Ou pelo menos force seu eu do futuro a parar e pensar antes de fazer qualquer coisa boba.
Para saber mais sobre como combater a procrastinação e aumentar sua produtividade, recomendo que assista a esse vídeo: O Que os Métodos de “Gerenciamento de Tempo” Não Ensinam.
Até a próxima!
Publicado em 29.04.2013 por Rafael Seabra em Empreendedorismo
Achamos que vamos fazer algo mais tarde, ou ler aquele livro que compramos, ou aprender inglês depois. Mas sempre exageramos nas nossas estimativas sobre quanto poderemos fazer mais tarde. Exageramos na estimativa de conseguirmos combater a procrastinação no futuro.
Se você não consegue combater a procrastinação agora, por que conseguirá no futuro
?
Por que Procrastinamos?
Existem vários motivos, que estão relacionados em formas diferentes. Vamos dar uma rápida olhada nos principais motivos que nos fazem procrastinar:1. Queremos gratificação instantânea
Ficar largado no sofá é bom, provavelmente bem melhor que sair para fazer uma corrida. Checar o Facebook ou email é mais fácil, agora, do que fazer o projeto que estamos enrolando. Comer bolo de chocolate é mais saboroso, agora, do que comer vegetais.2. Temos medo de algo
Podemos estar com medo que vamos fracassar ou parecer idiotas ou estúpidos. Estamos com medo do desconhecido, o que é muito poderoso pois não examinamos o medo – apenas o deixamos escondido no fundo da nossa mente.Temer algo nos faz querer colocar pra baixo do tapete, adiar sem nem pensar sobre o assunto, e, ao invés disso, fazer algo bastante fácil e seguro. O medo de investir também é um bom exemplo.
3. Não existe nenhuma consequência negativa imediata
Quando estávamos na escola e tínhamos um professor olhando o que fazíamos e dando bronca quando não fazíamos as tarefas e exercícios, a tendência era fazer as tarefas (até quando alguns de nós descobriu que poderia ignorar as broncas).Mas quando chegamos em casa, algumas vezes não tinha ninguém de olho na gente… de modo que não havia nenhuma consequência negativa imediata em assistir TV ou jogar videogame. Claro que poderíamos tirar uma nota ruim amanhã, mas isso não é o momento imediato.
A mesma coisa vale para o uso da Internet ou fazer outros tipos de procrastinação: vamos pagar por isso mais tarde, mas no momento presente ninguém está bravo conosco.
4. Exageramos na estimativa de quem seremos no futuro
Geralmente temos uma longa lista de tarefas que pretendemos fazer, pois pensamos que podemos fazer um monte de coisa no futuro. A realidade é frequentemente um pouquinho pior do que esperamos, mas isso não nos impede de pensar que o futuro será diferente novamente.Pelo mesmo motivo, pensamos que é normal enrolar, pois vamos fazer isso mais tarde, com certeza. Nosso “eu futuro” será incrivelmente produtivo e focado! Mas esquecemos que nosso eu no futuro também é preguiçoso e não faz as coisas na hora.
Quatro Soluções Poderosas contra Procrastinação
Agora que conhecemos os problemas, as soluções não devem ser muito difíceis de ser descobertas. Vamos lá!1. Pare e pense
Quando permitimos os motivos acima permaneçam em nosso consciente, acabamos procrastinando. Quando acabamos parando para pensar sobre esses pensamentos, podemos racionalmente perceber que eles estão errados.A gratificação instantânea de ficar enrolando ou comendo porcaria pode nos levar a ter problemas depois.
Os medos são exagerados e não devem ficar na frente do nosso caminho.
Não ter consequências negativas agora não significa que não haverá consequências negativas mais tarde.
Então, pense sobre as coisas que está fazendo, e comece a fazer mais dessa coisa racional. Use as estratégias abaixo também, mas o pensamento é o primeiro passo.
2. Aproveite o processo
Quando temos medo de algo, deixamos pra depois. Mas, ao invés, se podemos aprender a aproveitar e ter prazer, não será tão difícil ou terrível.Por exemplo, se você quer sair para correr, não pense sobre a dura corrida adiante, mas sobre colocar seu tênis. Aproveite a simplificade dessa ação.
E então focalize em sair pela porta – não é tão difícil. Agora, focalize em fazer um aquecimento com uma caminhada rápida ou um trote. Isso pode ser gostoso. Aproveite. E, então, quando suas pernas começam a aquecer e você corre um pouco mais rápido, aproveite o belo ambiente.
Esse processo pode ser feito com qualquer coisa, de lavar pratos a ler ou escrever. Aproveite o momento, sem pensar em coisas do futuro que você teme, e a atividade pode ser muito prazerosa e até divertida. E se for assim, você não vai deixar para depois.
3. Crie resposabilidades e comprometimentos
Se não tiver ninguém te vigiando, haverá a tendência de deixar a bola cair. Então crie um ambiente à prova de procrastinação: encontre pessoas para te cobrar. Você pode usar seus amigos, familiares, aplicativos do celular, Facebook, ou mesmo seu email.4. Bloqueie o seu “eu futuro“
Seu “eu futuro” é tão propenso a enrolar quanto você. Então bloqueie esse cara.Use um programa como Freedom para bloquear seu acesso à Internet por um certo período de tempo, de modo que seu eu do futuro tem foco ao invés de ficar lendo besteiras.
Desligue sua TV a cabo, elimine a comida porcaria de sua casa, destrua seus cartões de crédito… faça o que for necessário para tornar bem difícil para seu eu futuro enrolar ou cair em tentação. Ou pelo menos force seu eu do futuro a parar e pensar antes de fazer qualquer coisa boba.
Uma Filosofia Diferente
Três coisas a mais devem ser ditas sobre procrastinação:1. Faça aquilo que realmente te empolga
Se você fizer o que te empolga o tempo todo, você estará menos propenso a deixar de lado. Focalize naquilo que te excita, ao invés dos aspectos terríveis da atividade. Faço isso e a sua procrastinação será mais baixa do que nunca.2. Enrole de forma produtiva
Se você vai enrolar, faça coisas produtivas enquanto enrola. Então se você não quer fazer seu projeto, pelo menos consiga finalizar algumas tarefas menores.3. Algumas vezes, enrolar faz parte
Não seja uma pessoa totalmente anti-procrastinação, de forma alguma. Ficar de bobeira pode ser uma coisa maravilhosa. Ler coisas na Internet que são de seu interesse não é algo ruim. Algumas vezes, deixe a procrastinação aparecer. Mas não na maioria das vezesPara saber mais sobre como combater a procrastinação e aumentar sua produtividade, recomendo que assista a esse vídeo: O Que os Métodos de “Gerenciamento de Tempo” Não Ensinam.
Até a próxima!
Publicado em 29.04.2013 por Rafael Seabra em Empreendedorismo
FONTE: Quero ficar rico - educação financeira
IR 2013: MALHA FINA
Contribuintes terão que esperar até junho para saber se caíram na malha fina
A informação foi dada pelo subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Caio Marcos Cândido. O prazo para entregar dos documentos termina na terça-feira (30)
Agência Brasil | - Atualizada às
Os contribuintes pessoas física terão que esperar até junho para saber se caíram na malha fina da Receita Federal, informou o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Caio Marcos Cândido. O prazo para entregar dos documentos termina na terça-feira (30).
Após o processamento o extrato da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2013 passará a ser disponibilizado no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), onde se encontram outras informações relativas ao imposto de renda. Quem enviou as informações e identificou algum erro não precisa esperar o extrato. O ideal, informou a Receita, é enviar uma declaração retificadora.
Para utilizar o e-CAC é necessário usar o código de acesso gerado na própria página da Receita ou o certificado digital emitido por autoridade habilitada. Para gerar o código, o contribuinte precisará informar o número do recibo de entrega das declarações de Imposto de Renda dos dois últimos exercícios. Caso encontre algum erro, a autorregularização poderá também ser feita por meio do e-CAC.
Leia também:Veja as principais dúvidas sobre o Imposto de Renda
Neste ano, o Fisco espera receber mais de 26 milhões de declarações, ante 25.244.122 do ano passado. O programa gerador está disponível na página da Receita Federal desde 25 de fevereiro. Para transmitir a declaração, é preciso instalar também o Receitanet, que pode ser baixado no mesmo endereço.
As declarações podem ser enviadas por meio da internet ou entregues em disquetes nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil localizadas no país, no horário de funcionamento das agências.
Neste ano, pela primeira vez, será possível enviar também as informações por meio tablets e smartphones que tenham os sistemas operacionais Android (Google) e iOS (Apple). Mas há exceções.
De acordo com a Receita, não podem usar esses aplicativos, por exemplo, os contribuintes que receberam rendimentos de pessoa física, os que estejam obrigados a declarar dívidas e ônus reais, os que auferiram ganho de capital, os que tenham recebido determinados tipos de rendimentos isentos ou com tributação exclusiva. A relação completa dos casos de impedimentos está na Instrução Normativa 1339.
A Receita publicou um passo a passo na internet com os procedimentos para a entrega da declaração. Está disponível ainda um manual com perguntas e respostas sobre o preenchimento do documento. As regras para a entrega da declaração estão na Instrução Normativa 1.333.
FONTE: IG ECONOMIA
sábado, 27 de abril de 2013
CALCULE O SEU PATRIMONIO
Mais rico ou mais pobre? Aprenda a calcular seu patrimônio
Aproveite o período da declaração do Imposto de Renda para descobrir se é momento de investir ou de apertar o cinto
Taís Laporta- iG São Paulo |
Confira a seguir o passo a passo para calcular suas riquezas e descubra se é o momento de investir ou de apertar o cinto.
1 – REÚNA SEUS DOCUMENTOS
Ao fazer a declaração de ajuste anual do Imposto de Renda, aproveite para reunir os informes fornecidos pelas fontes pagadoras, como o valor total em contas correntes e aplicações. Tenha em mãos, também, os documentos de bens adquiridos (tanto os financiados quanto os já quitados). Considere apenas os valores do ano calendário (no caso, 2012), até 31 de dezembro do ano passado.
2 – SOME TODOS OS ATIVOS
Todos os bens, investimentos e direitos de alguém são considerados ativos. Você deve levar tudo em conta: imóveis, automóveis, aplicações financeiras, planos de previdência, consórcios, saldo em conta corrente e até títulos de clubes. Segundo a gestora Meire, não existe bem que fique de fora deste cálculo, inclusive obras de arte e joias. Determine o valor de cada um e faça a soma de todos os seus ativos.
3 – ADICIONE OS PASSIVOS
Passivos são obrigações e deveres de uma pessoa, ou seja, todo compromisso ao qual ela se obrigou a cumprir, em forma de pagamento. Empréstimos, financiamentos, impostos devidos, dívidas do cheque especial e do cartão de crédito são alguns exemplos, conforme explica a especialista a Arbor Contábil. Some todos os valores para chegar ao passivo total.
4 – CALCULE O PATRIMÔNIO
“Quanto mais a pessoa deve, menor será seu patrimônio”, observa Meire. Portanto, basta subtrair o total de ativos da soma dos passivos para saber qual é seu patrimônio líquido. Por exemplo, de os ativos são de R$ 100 mil e a pessoa deve R$ 30 mil, o patrimônio será de R$ 70 mil.
A orientação é anotar o valor e guardá-lo, para comparar com os anos seguintes ou anteriores, e saber se sua riqueza diminuiu ou aumentou. “Se a soma dos bens e direitos menos as obrigações for maior do que o ano anterior, seu patrimônio aumentou e você estará mais rico. Já se as dívidas superarem os bens e direitos, a pessoa teve uma redução patrimonial”, esclarece a analista da Arbor Contábil.
Na declaração anual do Imposto de Renda, não é permitido atualizar o valor dos bens. Deve-se apenas informar o custo de aquisição de cada um. Por isso, ao calcular o patrimônio líquido, nem sempre é sinal de que você ficou mais pobre, explica Meire, já que é preciso considerar que os bens e direitos podem ter sofrido valorização que não entrou neste cálculo.
FONTE: IG ECONOMIA (http://economia.ig.com.br/financas/2013-04-27/mais-rico-ou-mais-pobre-aprenda-a-calcular-seu-patrimonio.html)
A declaração do Imposto de Renda é uma ótima oportunidade para saber qual é seu patrimônio e descobrir se, de um ano para outro, você ficou mais rico ou mais pobre. Com todos os documentos em mãos, torna-se ainda mais fácil ter controle de suas posses, e também das dívidas e ônus.
Segundo a gestora da Arbor Contábil e parceira da Investmania, Meire Poza, a soma de tudo o que uma pessoa possui – os chamados ativos – subtraída de tudo o que ela deve – os passivos – resulta no seu patrimônio líquido. É uma conta simples e que pode ajudar no planejamento da vida financeira para o próximo ano.Confira a seguir o passo a passo para calcular suas riquezas e descubra se é o momento de investir ou de apertar o cinto.
1 – REÚNA SEUS DOCUMENTOS
Ao fazer a declaração de ajuste anual do Imposto de Renda, aproveite para reunir os informes fornecidos pelas fontes pagadoras, como o valor total em contas correntes e aplicações. Tenha em mãos, também, os documentos de bens adquiridos (tanto os financiados quanto os já quitados). Considere apenas os valores do ano calendário (no caso, 2012), até 31 de dezembro do ano passado.
2 – SOME TODOS OS ATIVOS
Todos os bens, investimentos e direitos de alguém são considerados ativos. Você deve levar tudo em conta: imóveis, automóveis, aplicações financeiras, planos de previdência, consórcios, saldo em conta corrente e até títulos de clubes. Segundo a gestora Meire, não existe bem que fique de fora deste cálculo, inclusive obras de arte e joias. Determine o valor de cada um e faça a soma de todos os seus ativos.
3 – ADICIONE OS PASSIVOS
Passivos são obrigações e deveres de uma pessoa, ou seja, todo compromisso ao qual ela se obrigou a cumprir, em forma de pagamento. Empréstimos, financiamentos, impostos devidos, dívidas do cheque especial e do cartão de crédito são alguns exemplos, conforme explica a especialista a Arbor Contábil. Some todos os valores para chegar ao passivo total.
4 – CALCULE O PATRIMÔNIO
“Quanto mais a pessoa deve, menor será seu patrimônio”, observa Meire. Portanto, basta subtrair o total de ativos da soma dos passivos para saber qual é seu patrimônio líquido. Por exemplo, de os ativos são de R$ 100 mil e a pessoa deve R$ 30 mil, o patrimônio será de R$ 70 mil.
A orientação é anotar o valor e guardá-lo, para comparar com os anos seguintes ou anteriores, e saber se sua riqueza diminuiu ou aumentou. “Se a soma dos bens e direitos menos as obrigações for maior do que o ano anterior, seu patrimônio aumentou e você estará mais rico. Já se as dívidas superarem os bens e direitos, a pessoa teve uma redução patrimonial”, esclarece a analista da Arbor Contábil.
Na declaração anual do Imposto de Renda, não é permitido atualizar o valor dos bens. Deve-se apenas informar o custo de aquisição de cada um. Por isso, ao calcular o patrimônio líquido, nem sempre é sinal de que você ficou mais pobre, explica Meire, já que é preciso considerar que os bens e direitos podem ter sofrido valorização que não entrou neste cálculo.
FONTE: IG ECONOMIA (http://economia.ig.com.br/financas/2013-04-27/mais-rico-ou-mais-pobre-aprenda-a-calcular-seu-patrimonio.html)
IR 2013: PENTE FINO NA PREVIDENCIA PRIVADA
IR: Receita faz pente fino em declarações com deduções de previdência privada
Desde 2012, os sistemas informatizados do Fisco foram ajustados para conferir os valores deste tipo de dedução do Imposto de Renda
Agência Brasil |
A Receita Federal está passando um pente fino nas declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) com deduções de previdência privada. Desde o ano passado, os sistemas informatizados do Fisco foram ajustados para conferir os valores desse tipo de dedução.
Segundo Caio Marcos Cândido, subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, estudos prévios mostram a existência de mais de 300 mil declarações com indícios de irregularidade em função de valores indevidamente declarados como aplicações em previdência privada nos exercícios anteriores a 2012. A Receita passou a olhar também declarações de anos anteriores para detectar eventuais problemas.
Para esses contribuintes, existe a possibilidade de regularizarem a situação antes de serem notificados. Eles podem acessar o site da Receita e fazer as correções necessárias para evitar multa e eventuais representações fiscais para fins penais, em decorência do crime de sonegação fiscal.
A fraude detectada pode gerar multa de até 150% do valor do tributo. Hoje, o pagamento de tributo por via normal causa multa, por exemplo, de 20%”, disse o secretário, chamando a atenção dos contribuintes.
A fiscalização apontou ainda a descoberta de fraudes em declarações do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) com o intuito de obter restituição indevida. A Dirf é preenchida pela fonte pagadora que deve informar ao Fisco o valor do Imposto de Renda e as contribuições retidos na fonte, os rendimentos pagos ou creditados aos trabalhadores no ano anterior.
No caso, o sistema também foi ajustado para filtrar de forma mais apurada as irregularidades. No primeiro momento, foram bloqueadas aproximadamente 21.352 declarações. “Foram encontrados indícios de atuação de quadrilha especializada em fraude do imposto de renda, como a inclusão de falsos beneficiários de pagamento na Dirf de órgãos públicos”, disse Cândido.
Hoje, a Receita Federal informou que intimou 117 mil pessoas físicas em 2012 por indícios de infração na Declaração do Imposto de Renda. Em 2013, o objetivo é fiscalizar, a partir de abril, 200 mil pessoas, informou.
FONTE: IG ECONOMIA
sexta-feira, 26 de abril de 2013
IR 2013: LUCRO COM VENDA DE IMOVEL
Lucrou na venda de um imóvel? Veja como declarar no IR
Consultores ensinam como informar corretamente ao Leão o ganho de capital na transferência de bens
Taís Laporta- iG São Paulo |
Toda vez que o contribuinte vende um bem de valor – como imóvel ou carro – é obrigado a declarar à Receita Federal o lucro obtido nesta transação, já que o Imposto de Renda incide sobre ele. Informar de maneira errada este ganho de capital é um dos motivos que levam à malha fina.
Por isso, consultores alertam que, fora os casos de isenção, qualquer bem ou direito que foram transferidos no ano-calendário anterior devem ser mencionados na declaração do IR. “Quem vendeu seu único imóvel no valor de até R$ 440 mil ou usou o dinheiro da venda para adquirir outro, dentro de 180 dias, está isento do imposto”, exemplifica Tethuo Ogassawara, sócio-diretor da KSI Brasil.
Têm isenção, ainda, perações de compra e venda inferiores a R$ 35 mil – e R$ 20 mil no caso do mercado de ações. Quem vendeu com lucro um imóvel que possuía antes de 1969 também está dispensado de pagar imposto, como lembra o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.
Na venda de um imóvel adquirido até 31 de dezembro de 1988, há um desconto do imposto proporcional ao ano da compra (veja a tabela abaixo). “Por exemplo, um imóvel comprado em 1986, se vendido com lucro em 2012, teria redução de 15% no cálculo do ganho de capital”, explica o consultor da KSI.
Confira o desconto progressivo do IR sobre o lucro de imóveis antigos:
ANO DE AQUISIÇÃO | % DE REDUÇÃO | ANO DE AQUISIÇÃO | % DE REDUÇÃO |
1969 | 100% | 1979 | 50% |
1970 | 95% | 1980 | 45% |
1971 | 90% | 1981 | 40% |
1972 | 85% | 1982 | 35% |
1973 | 80% | 1983 | 30% |
1974 | 75% | 1984 | 25% |
1975 | 70% | 1985 | 20% |
1976 | 65% | 1986 | 15% |
1977 | 60% | 1987 | 10% |
1978 | 55% | 1988 | 5% |
COMO DECLARAR O LUCRO
Domingos, da Confirp, recomenda ao contribuinte que baixe o aplicativo “ Ganho de Capital”, no site da Receita Federal (veja abaixo), e preencha as informações de todos os bens transferidos a terceiros. “Os dados serão exportados para a declaração do IR, na ficha ‘Ganho de Capital’, e os rendimentos serão lançados nas categorias correspondentes ('Isentos' ou 'Tributados Exclusivamente na Fonte'), dependendo dos valores da operação”, instrui o consultor.
Depois, ao preencher a declaração do IR 2013, o contribuinte deve descrever o bem que foi vendido na ficha “Bens e Direitos”, com o valor de venda, a data da operação e o nome ou razão social e CPF/CNPJ do comprador, explica Domingos. “Na coluna ‘Situação em 31/12/2011’ deve-se repetir o valor lançado na declaração anterior. Já no tópico “Situação em 31/12/2012”, deve-se informar o valor zero”.
Se a venda do bem foi feita a prazo, as parcelas a receber, a partir de janeiro de 2013, precisam estar informadas em “Crédito Decorrente de Alienação”, na linha 52 da ficha de “Bens e Direitos”. Neste caso, deve-se colocar o valor do crédito, o prazo e as condições combinadas, além dos dados pessoais do devedor, orienta o diretor da Confirp.
POSSE PARCIAL E CONSTRUÇÃO
Se o contribuinte possuía apenas uma parte do bem (50%, por exemplo), deve declarar o ganho de capital da mesma forma, mencionando o valor proporcional a sua participação na venda, e sempre observando se há isenção, segundo Ogassawara, da KSI.
Caso o contribuinte tenha construído uma casa ou prédio e lucrado com sua venda, deve-se considerar o custo da construção, como explica o consultor Domingos. “O cálculo leva em conta o montante investido no imóvel, como o valor pago no terreno, benfeitorias, edificação, ampliação e gastos de regularização como impostos e registro em cartório”.O especialista da KSI alerta que todos os gastos com a obra do imóvel, assim como o valor do terreno, devem ser comprovados com documentos legais.
Outra dúvida frequente é sobre a necessidade de atualizar anualmente na declaração o valor do imóvel, conforme sua valorização de mercado. Segundo os especialistas consultados, este procedimento não deve ser feito, a menos que o imóvel tenha sofrido modificações ou melhorias. Deve-se, portanto, declarar sempre o valor da aquisição do bem, até que ele seja vendido.
FONTE: IG ECONOMIA
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FONTE: MSN
quinta-feira, 25 de abril de 2013
IR 2013: COMO ABATER A PREVIDENCIA PRIVADA
Paga previdência privada? Saiba o que abater do IR
Pesquisa mostra que 45% dos que contribuem para o plano PGBL não aproveitam o desconto fiscal de 12% permitido pela Receita Federal
Taís Laporta- iG São Paulo |
Ao declarar os planos de previdência privada à Receita Federal, é comum que o contribuinte confunda as modalidades PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), já que ambas devem ser colocadas em fichas separadas e têm tributação diferente.
Por desconhecimento, os investidores também deixam de aproveitar o desconto no Imposto de Renda a que têm direito. Uma pesquisa com clientes da empresa Icatu Seguros, feita no ano passado, mostrou que entre os contribuintes que possuem um plano de previdência PGBL, 45% não aproveitaram os 12% de benefício fiscal permitido pela Receita.
Uma simulação feita pela companhia para uma renda mensal de R$ 5 mil mostrou que o contribuinte com plano PGBL que tenha aplicado R$ 600 mensais (máximo do benefício fiscal de 12%) terá abatimento de imposto de R$ 148,55 por mês ou R$ 1.782 por ano.
“Enquanto as contribuições ao PGBL podem ser abatidas no cálculo do imposto, as feitas ao VGBL não são dedutíveis do IR”, explica o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP), Sérgio Approbato Machado Júnior. No primeiro caso, para abater o imposto, é preciso preencher a declaração completa.
O plano VGBL deve ser declarado na ficha “Bens e Direitos” com o código 97. Já o PGBL precisa ser informado na ficha “Pagamentos Efetuados”, com o código 36 (Previdência Complementar). “O informe de rendimentos do agente financeiro demonstrará o valor investido e o próprio programa da Receita efetuará o cálculo do imposto a recolher ou restituir”, esclarece o especialista em gestão tributária e fiscal da Alterdata, Edson Lopes.
No caso do VGBL, é importante informar o montante total investido, para demonstrar a variação patrimonial, lembra o consultor. O valor dos rendimentos dos dois planos, por sua vez, só deve ser declarado se houve resgate no ano anterior. Já o dinheiro que o contribuinte deposita no PGBL é abatido da base de cálculo do Imposto de Renda do ano seguinte.
Isto não é sinônimo de isenção de IR, como lembra Machado Júnior, pois o investidor apenas posterga este pagamento no PGBL. “Quando for resgatar o montante acumulado, o tributo incidirá não apenas sobre os ganhos colhidos com o tempo, mas sobre todo o dinheiro aplicado no plano”.
ENTENDA O CÁLCULO DO PGBL
Se houve resgate do valor investido no plano PGBL no ano anterior, o imposto será calculado conforme o tempo e valor do resgate. “Quem optou pela tabela regressiva terá alíquotas de 35% a 10%, que diminuem com o tempo em que o dinheiro permaneceu investido, caindo 5% a cada dois anos, até chegar à menor alíquota, válida para investimentos de mais de dez anos”, informa o presidente do Sescon-SP.
O valor do resgate em 2012 deverá ser indicado na linha “05 – Rendimentos de aplicações financeiras”, dentro da ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”. “Como o imposto já é retido na fonte, quando o investidor fizer o resgate não poderá somar a ‘receita nova’ a sua renda tributável, evitando que seja remanejado para uma nova faixa na tabela do IR”, explica Machado Júnior.
Segundo o especialista, se o contribuinte escolheu a tabela progressiva, valerá a tabela normal do Imposto de Renda, com alíquotas de zero a 27,5%, de acordo com o valor investido. Os resgates devem ser lançados em “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”, especificando o nome e CNPJ da empresa pagadora.
Pela tabela progressiva, o dinheiro que entrar será passível de restituição e pode aumentar a renda tributável do contribuinte, com a possibilidade de colocá-lo em outra faixa para o cálculo do IR.
ENTENDA O CÁLCULO DO VGBL
Nos planos de VGBL, a história é diferente, já que eles não abatem imposto sobre a renda tributável. “Em compensação, o imposto só é cobrado no momento do resgate sobre o rendimento e não sobre o total resgatado”, lembra Lopes, da Alterdata.
Em caso de resgate do VGBL, a regra é a mesma do PGBL: se o investidor optou pela tabela regressiva, os dados devem ser lançados em "Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva". Se a tabela for progressiva, as informações entram em “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”. “Se houver dúvidas sobre o modelo escolhido, poderá consultá-lo no comprovante de rendimentos enviado pela instituição financeira responsável pelo fundo”, recomenda o executivo do Sescon-SP.
COMPARE O IMPOSTO DE RENDA EM CADA PLANO
PLANO | PGBL | VGBL |
INDICADO PARA | Declaração completa | Declaração simplificada ou isentos de IR |
BENEFÍCIO FISCAL DURANTE ACUMULAÇÃO | Pagamentos têm dedução de até 12% do IR | Não há dedução do IR |
TRIBUTAÇÃO DA RENTABILIDADE | Contribuições não sofrem incidência de IR durante investimento | Contribuições não sofrem incidência de IR durante investimento |
TRIBUTAÇÃO DO RESGATE | Todo o valor resgatado está sujeito a incidência do IR | Apenas os rendimentos sofrem tributação |
TRIBUTAÇÃO NA APOSENTADORIA | No resgate, todo o valor é tributado no IR | Apenas os rendimentos sofrem tributação |
DEPENDENTES
Se o plano de previdência estiver em nome dos filhos ou do cônjuge, é preciso ficar atento. “Caso seja o tipo PGBL e a declaração for conjunta, o contribuinte pode deduzir até 12% destes gastos da sua renda tributável, independentemente das quantias aportadas ao longo do ano e do número de planos de previdência declarados”, explica Machado Júnior.
Mas a contribuição à previdência privada só ganha o status de despesa dedutível se o beneficiário também contribuir para o INSS. “Se um pai faz um plano para mulher e filhos que não trabalhem em regime de CLT, será preciso contribuir com a previdência oficial para cada um deles para ter acesso ao abatimento”, alerta o especialista.
A exceção fica para filhos menores de 16 anos e para maiores de 65 anos, que não precisam pagar INSS para obter o desconto com o plano PGBL.
FONTE: IG ECONOMIA
BOLSA: COMPRE AÇÕES COM VALOR VANTAJOSO
Preços de 28 ações estão abaixo do valor patrimonial
Eletrobrás, OSX, Brookfield e Eletropaulo são as que apresentam as correlações mais baixas
Brasil Econômico- Vanessa Correia |
O desempenho negativo da bolsa brasileira neste ano jogou luz sobre 28 ações listadas no IBr-X 100, cujos valores de mercado são inferiores aos valores contábeis dos seus respectivos patrimônios líquidos.
Os papéis ordinários (ON) e preferenciais (PNB) da Eletrobras são os que apresentam a menor relação entre os indicadores, ou seja, os investidores hoje conseguem comprar ações da companhia por um valor bem inferior ao que valem, de acordo com seu patrimônio líquido.
Além de Eletrobras, os papéis da OSX, Brookfield, Eletropaulo, HRT Petróleo, Oi e MMX apresentam situação semelhante.
Essa relação, conhecida como valor patrimonial por ação (VPA), em tese revela quais ações estão baratas. Mas analistas recomendam aos investidores olhar caso a caso. “Esse indicador é uma foto da empresa no curto prazo. Em um primeiro momento o negócio pode parecer atraente, mas é preciso avaliar se a companhia é lucrativa. Caso ela decidisse deixar o mercado em que atua, a venda dos ativos traria retorno aos acionistas?”, indaga José Góes, gestor da Platina Investimentos.
Já Rossano Oltramari, analista-chefe da XP Investimentos afirma que o investidor deve avaliar a razão pela qual a ação é negociada abaixo do valor patrimonial. “Avalie o retorno sobre o patrimônio líquido entregue pela companhia. Se o retorno for inferior ao Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), em tese, a empresa está destruindo valor”, diz.
Ainda segundo o especialista, outros fatores devem ser analisados, como o setor da companhia. “O setor elétrico, por exemplo, foi fortemente impactado após a divulgação da MP 579, que trata da renovação das concessões de energia elétrica e da redução das tarifas de energia no país. A medida provisória gerou reavaliação dos ativos das empresas, dificultando o cálculo do valor patrimonial”, explica Oltramari.
Pedro Galdi, estrategista da SLW Corretora, lembra que historicamente a Eletrobras sempre apresentou valor de mercado inferior ao valor patrimonial, antes mesmo da divulgação da MP 579. “Ela sempre foi negociada abaixo do que vale - a relação média era 0,2”, diz. “A empresa não deve apresentar lucro nos próximos trimestres, o que também afasta o investidor”, completa Góes.
A Eletropaulo também sentiu os efeitos das mudanças anunciadas pelo governo e não deve apresentar resultado positivo tão cedo. De acordo com o gestor da Platina, a revisão tarifária acabou com as margens da empresa, afetando a receita e plano de investimentos.
A mesma lógica vale para as “empresas X”, do empresário Eike Batista. “São empresas pré-operacionais que, para se tornarem operacionais, demandam fortes investimentos. Esses recursos virão por meio da emissão de dívida ou subscrição de ações, dificultando ainda mais a obtenção de resultados positivos num curto espaço de tempo”, pondera Góes.
Metodologia
A relação entre o preço da ação e o valor patrimonial proporcional a ela (P/VPA) é bastante utilizada por analistas e investidores para avaliar se o preço da ação é justo. A relação P/VPA pode ser superior a 1, quando os investidores pagam mais pela ação do que todo o patrimônio líquido da empresa; igual a 1, quando a ação é negociada pelo equivalente de seu patrimônio; ou inferior a 1, os investidores adquirem ações da companhia por um valor inferior ao do seu patrimônio líquido.
“O indicador é um dos vários múltiplos disponíveis para o acompanhamento de uma empresa. Mas algumas distorções podem indicar a compra da ação, e nem sempre essa é a melhor recomendação. Por isso é preciso avaliar outros indicadores antes de aplicar seu dinheiro em determinados papéis”, pondera o analisa-chefe da XP Investimentos.
FONTE: IG ECONOMIA
IR 2013: RETIFICAÇÃO DA DECLARAÇÃO
Errou ao declarar o Imposto de Renda? Veja como retificar
Contribuinte que enviou a declaração incompleta, preencheu informações erradas ou entregou em branco pode fazer a retificação para fugir da multa ou até da malha fina
Taís Laporta- iG São Paulo |
Quem esperou até a última hora para fazer a declaração do Imposto de Renda 2013 (ano base 2012) pode ser pego de surpresa com a falta de documentos e informações para entregar na data final, às 23h59 do dia 30 de abril. Se faltar tempo para preencher todos os campos, a saída é fazer a retificação do documento.
O contribuinte que enviou a declaração incompleta, com erros ou até em branco – isso também é possível – ainda pode ser salvo por este recurso. Para isso, basta usar o mesmo programa da Receita Federal, respondendo “SIM” à pergunta “Esta declaração é retificadora?”, que aparece na hora de enviar o documento.
Para retificar, é preciso ter em mãos o número do recibo da declaração original. “O prazo para fazer a retificação é de cinco anos, mas é importante que o contribuinte realize o processo rapidamente, para não correr o risco de cair na malha fina", afirma o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos.
O especialista recomenda que, se bater o desespero na última hora, o contribuinte envie a declaração incompleta e, após o prazo de entrega (30 de abril), busque com calma os documentos que faltam para fazer a declaração retificadora. “É importante não postergar muito a entrega, caso contrário, as chances de cair na malha fina são grandes".
Se a correção for feita depois de 30 de abril, é preciso retificar no mesmo modelo (completo ou simplificado) da declaração original. Já se a retificação for entregue antes do prazo, é possível alterar o modelo. Não há multa ou cobrança para fazer o procedimento.
MULTAS E PENALIDADES
Quem perder o prazo da entrega da declaração este ano pagará multa mínima à Receita de R$ 165,74. Ao preencher o documento, se o contribuinte notar algum erro nos comprovantes fornecidos pelas fontes pagadoras– como salários que não foram pagos ou rendimentos isentos colocados como tributáveis –, deve pedir um novo informe com as devidas correções, segundo a advogada tributária e sócia do Glézio Rocha Advogados, Fabiana de Almeida Chagas.
“Se não houver a possibilidade de a fonte pagadora fornecer um novo informe de rendimentos a tempo, o declarante deve utilizar seus próprios comprovantes mensais”, completa a tributarista. Já a fonte pagadora que não cumpriu com sua obrigação será multada em R$ 41,43 por cada informe que deixou de entregar, lembra Vanessa Miranda, gerente da consultoria tributária de IR da Thomson Reuters Fiscosoft.
A Receita Federal também aplica uma multa de 300% sobre o valor declarado indevidamente com o objetivo de reduzir o imposto sobre a renda, sem contar possíveis penalidades administrativas ou criminais, como sonegação.
Está obrigado a entregar a declaração em 2013 o contribuinte que recebeu acima de R$ 24.556,65 em 2012. No ano passado, o valor da isenção era de até R$ 23.499,15.
FONTE: IG ECONOMIA
INTERNET: 71 novos sites não recomendados para compras virtuais
Procon-SP divulga 71 novos sites não recomendados para compras virtuais
Com atualização da lista, total de empresas não aconselháveis chega a 275 desde 2011
iG São Paulo |
A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) divulgou nesta segunda-feira (22) uma lista com 71 novos sites não recomendados para compras virtuais.
A lista está disponível na página do Procon, no link “Evite esses sites”. Na página, há o endereço eletrônico em ordem alfabética, razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF. Também é detalhado se o site está “fora do ar” ou “no ar”.
Com o incremento dos novos portais, a listagem de empresas não aconselháveis para compras chega a 275 desde 2011.
“Denunciamos os casos ao Departamento de Polícia de Proteção Cidadania (DPPC) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), que controla o registro de domínios no Brasil, mas o mais importante é que o consumidor consulte essa lista antes de fechar uma compra pela internet”, aconselha o executivo.
fonte: IG ECONOMIA
A lista está disponível na página do Procon, no link “Evite esses sites”. Na página, há o endereço eletrônico em ordem alfabética, razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF. Também é detalhado se o site está “fora do ar” ou “no ar”.
Com o incremento dos novos portais, a listagem de empresas não aconselháveis para compras chega a 275 desde 2011.
De acordo com nota do Procon-SP, os portais foram levantados a partir de reclamações dos consumidores sobre irregularidades durante e após a compra, como não entrega de produtos e ausência de respostas para solução de problemas.
De acordo com o diretor-executivo da fundação, Paulo Arthur Góes, é preocupante a proliferação desses endereços eletrônicos “mal-intencionados”.“Denunciamos os casos ao Departamento de Polícia de Proteção Cidadania (DPPC) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), que controla o registro de domínios no Brasil, mas o mais importante é que o consumidor consulte essa lista antes de fechar uma compra pela internet”, aconselha o executivo.
fonte: IG ECONOMIA
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