sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dilma convoca reunião de emergência com ministros para avaliar protestos

Protestos levaram cerca de 1 milhão para as ruas; em Brasília, manifestantes colocaram fogo no Palácio do Itamaraty e depredaram o prédio

iG São Paulo |
 
A presidente Dilma Rousseff convocou para a manhã desta sexta-feira uma reunião de emergência com ministros mais próximos, entre eles o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Justiça, para fazer uma avaliação das manifestações realizadas no País. Nesta quinta-feira, cerca de 1 milhão foi às ruas em várias capitais - Brasília , São Paulo e Rio de Janeiro entre elas - e cidades do interior em protestos tensos que terminaram com um morte e diversos feridos. 

Leia também: Manifestantes colocam fogo no Itamaraty e tentam invadir o prédio
Leia mais:  Em meio a tensão dos protestos, Dilma deixa o Palácio do Planalto
           
A invasão ao Palácio do Itamaraty deixou as autoridades palacianas "assustadas" e chocadas". Elas consideraram este fato "muito grave". Embora apenas Cardozo apareça na agenda de Dilma, os ministros chamados da Casa, que trabalham do Planalto, participarão do encontro. Na pauta, o mapeamento da extensão das manifestações e medidas emergenciais que podem ser tomadas para arrefecer o movimento.

Apesar de especulações, a possibilidade de a presidente fazer um pronunciamento para responder aos protestos - e particularmente, à ação de vândalos que destruíram parte do Itamaraty - estava descartada na noite desta quinta-feira. A reunião desta sexta-feira teve ter a presença dos ministros da Casa Civil, da Secretaria Geral, da Comunicação Social, e das Relações Institucionais. Outros ministros poderão ser convocados para o encontro.

Dilma Rousseff deixou o palácio do Planalto em direção ao palácio da Alvorada às 20h28, quando considerava que o ambiente estava relativamente calmo, sem problemas mais graves. Imediatamente após sua saída do Planalto, houve a invasão ao Itamaraty. Dilma, que passou o dia em seu gabinete despachando com ministros, chegou a acompanhar a movimentação em todo o país, pelo noticiário da TV, em vários momentos. A exemplo de ontem, nesta quinta-feira, a presidente passou o dia no Planalto, sem sair sequer para almoçar em casa, como de costume.
 
De acordo com auxiliares da presidente, esta postura violenta foi "além da conta". O problema, lembram, é que nesta quinta-feira não havia uma reivindicação específica que o governo possa analisar. Era o protesto pelo protesto.
 
 
Manifestantes entram em confronto com a polícia no Rio de Janeiro. Foto: AP
1/53
 
 
VEJA MAIS FOTOS EM
 
FONTE: IG POLÍTICA

Com Agência Estado
 
 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

MARINHA: NOVO CONCURSO - 395 VAGAS - ENSINO MÉDIO

 
Marinha Mercante abre concurso para 395 vagas
 
Candidatos devem ter ensino médio completo
 
 
 
 
Marinha Mercante abre concurso para 395 vagas
Oportunidades são para formação de oficial de máquinas e de náutica
                      
 

A Marinha Mercante abriu 395 vagas para formação de oficial de máquinas e de náutica.
 
São 230 oportunidades para a Escola de Formação de Oficiais do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), no Rio de Janeiro (RJ), e 165 para o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém (PA).
 
Os candidatos devem ter ensino médio completo até 13 de janeiro de 2014 e idade entre 17 e 23 anos em 3 de fevereiro de 2014.
 
O oficial de máquinas é responsável pela operação, manutenção e gerenciamento das máquinas, motores e equipamentos que compõem os diversos sistemas do navio. Já o oficial de náutica é responsável pela operação e gerenciamento dos equipamentos de convés, de navegação e de comunicações.
 
Inscreva-se até 17 de julho pelo site, no link EFOMM-2014. A taxa é de R$ 50. 
 
 
Mariana Fonseca
Mariana Fonseca
quarta-feira, 19 de junho de 2013
 
 
FONTE: YAHOO
 
 
 
 
 
 
 
 

ROUPAS DE TRABALHO

Maioria dos profissionais erra nas roupas
    FONTE: MSN

Finanças pessoais: você é investidor, poupador, está em apuros ou no limite?

Foto: Thinkstock

Como você gerencia suas finanças?

Investidor, poupador, em apuros ou no limite: saiba o que especialistas indicam para cada perfil Identifique o seu 
 
 
 
InfoMoney – 22 horas atrás

SÃO PAULO - Quando o assunto é finanças pessoais, cada um tem seu modo de gestão: enquanto alguns passam a vida poupando, outros comprometem sua renda em demasia e acabam fechando o mês no vermelho.

Leia também:
10 dicas para economizar combustível
Truques para economizar no supermercado



Lançada há mais de um mês no Brasil, a plataforma GuiaBolso ajuda pessoas endividadas a pagarem suas dívidas e saírem do sufoco. Mesmo com maior foco em endividados, a startup também mostra o perfil de cada pessoa quando o assunto é finanças pessoais, que pode se identificar em: investidor, poupador, no limite e em apuros.
De acordo com os fundadores do site, Thiago Alvarez e Benjamin Gleason, os quatro perfis foram montados após realizarem uma pesquisa baseada em informações-chave para o tema, como se a pessoa está endividada, quantas dívidas ela possui, qual a renda e os gastos mensais, se tem investimentos, entre outros itens.
Segundo eles, os brasileiros têm três características que atrapalham (e muito) a gestão de suas finanças: não ter o costume de analisar as contas, popularização dos produtos bancários (que são acompanhados por altas taxas de juros, como o cartão de crédito) e a disseminação do parcelamento, que passa a “falsa impressão” de que tudo pesa menos no orçamento.
“Sentimos também dificuldade por parte dos brasileiros para tomar grandes decisões, como o financiamento de uma casa ou um carro, que vão afetar o orçamento por muito tempo. Muitos não fazem o cálculo das taxas de juros ou não esperam para pagar à vista, que sai muito mais em conta na maioria dos casos”.


Qual é seu perfil?

As facilidades das compras a prazo e a falta de algum investimento são as principais causas que levam o brasileiro a se endividar. Muitos passam por esse sufoco: em maio, mais de 64% das famílias brasileiras estavam, de alguma forma, endividadas.


É preciso saber se você já vive ou se está a um passo desse drama para não virar o fenômeno conhecido como ‘bola de neve’, quando os problemas não param de crescer e cada vez é mais difícil quitar as dívidas. Se você quer saber mais sobre seu perfil na hora de gerir suas finanças e o que fazer se está "no limite" ou "em apuros", os fundadores do GuiaBolso mostram o caminho:


Em apuros
Basicamente, as pessoas “em apuros” não têm dinheiro ao final do mês e precisam contrair mais dívidas para pagar as contas. Além de ter de pagar dívidas contraindo outras, a pessoa ainda tem o risco de ter mais dívidas caso aconteça um imprevisto, como um acidente ou algum problema de saúde.
O que fazer: ela precisa virar um "negociador", junto com toda família, e rever todo o orçamento mensal e não ter medo de tomar decisões difíceis, como vender alguns bens e cortar muitos gastos. Com novo orçamento em mãos, renegociar as dívidas com todas instituições financeiras.


No limite
Gasta praticamente tudo que ganha e vem contraindo dívidas. “Nem começou a constituir uma reserva financeira e já não tem dinheiro para aplicar mais dinheiro ou já resgata o que tinha investido para pagar parcelas ou cartão de crédito”, explica Gleason.
O que fazer: o melhor para prevenir o endividamento é adotar uma postura "controlada”, como prever no orçamento uma sobra mensal não negociável. Esse valor que será poupado deve ser tratado mentalmente como uma dívida ou uma conta muito importante que se paga no início de cada mês. Para sobrar esse dinheiro, uma revisão do orçamento será necessária.


O poupador
O poupador consegue economizar dinheiro, mas ainda não conseguiu montar uma reserva financeira de segurança. Ele é controlado, mas ainda não investiu seu dinheiro.
O que fazer: a principal dica é se informar mais sobre os investimentos, dar um propósito para esse dinheiro guardado. “O maior motivo de inadimplência é a perda de emprego ou doença. Por isso, é importante reservar dinheiro para esse tipo de situação”. Em geral essa reserva deve ser suficiente para cobrir de 3 a 6 meses sem trabalhar e ficar aplicada em investimentos com baixo risco.


O investidor
Esse perfil já permite um risco maior com seu dinheiro, ele tem investimentos de longo prazo e consegue se manter sem salário por, pelo menos, três meses. Ele constantemente aplica mais dinheiro aos seus investimentos.
O que fazer: até mesmo investidores desperdiçam muito dinheiro à toa. Uma rápida revisão do orçamento pode trazer oportunidades interessantes. Do lado de investimento, nesse estágio já faz sentido começar a diversificar um pouco mais o portfólio, dada a reserva financeira de segurança já acumulada.

FONTE: YAHOO - FINANÇAS           
 
 
 

INFLAÇÃO É O ALVO DE PROTESTOS

 

Para os leitores do iG, 'revolta contra a inflação' mobiliza protestos pelo País

Mais de 52 mil internautas votaram em enquete disponibilizada na homepage do portal

iG São Paulo | - Atualizada às
  •               
Futura Press
Manifestante na Praça da Sé, em São Paulo, para o 6º dia de protestos contra a tarifa do transporte
Em enquete realizada pelo iG com a pergunta "Como você classifica os atuais protestos espalhados pelo País?, a maioria dos internautas respondeu a "revolta contra a inflação". A pergunta ficou disponível na homepage do portal durante três dias.
 
                          
Na enquete, que teve 52.458 votos computados, "revolta contra a inflação" ficou em primeiro lugar, com 31.059 votos, alcançando 60% da escolha. "Baderna" ficou em segundo, com 11.154 votos (21%). Em terceiro lugar, com 4.544 (8,5%), apareceu "uma Primavera Árabe brasileira".
As três opções menos votadas foram: "protestos contra obras da Copa" (7,5%), "rebeldia sem causa" (2%) e "só um ato contra tarifas de ônibus" (1%). A enquete foi realizada após uma o registro de uma onda de manifestações pelo Brasil. Ao todo, na última segunda-feira (17), mais de 200 mil foram às ruas em pelo menos nove capitais e no Distrito Federal.
 
FONTE: IG BRASIL

Vitória na redução da tarifa de ônibus é estopim para novas reivindicações

 

Especialistas ouvidos pelo iG ressaltam que a conquista em pelo menos dez capitais – entre elas Rio e São Paulo - não vai parar por aí e que a mobilização não é só por 20 centavos

Gisele Silva - iG São Paulo | - Atualizada às
 
A redução da tarifa do transporte público em São Paulo, no Rio de Janeiro e em pelo menos mais dez capitais após a onda de protestos que tomou conta do País representou não só uma conquista do Movimento Passe Livre (MPL), organização que deu início aos protestos, mas também de todos os mais de 200 mil que saíram às ruas esta semana . Para especialistas ouvidos pelo iG , ainda não é possível prever o futuro das mobilizações, mas o valor da passagem de ônibus se tornou o estopim para novas reivindicações - direito à cidade, saúde, educação, gastos da Copa etc. - que refletem, em parte, demandas de uma classe que ascendeu socialmente.
Leia mais: Haddad e Alckmin anunciam redução no preço da passagem em São Paulo

Último protesto: Manifestação se divide entre passeata pacífica e atos de vandalismo
Movimento Passe Livre: "É impossível controlar centenas de milhares de pessoas" 
                          
“É o começo de uma trajetória necessária a partir de agora. Em primeiro lugar, no próprio transporte, significa rever a hegemonia do cartel das empresas de ônibus nas cidades brasileiras, abrir a planilha de custos, dar transparência, reduzir margem de lucro e melhorar a qualidade do transporte”, avalia a urbanista Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) e relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o direito à moradia adequada.
Ela diz que a questão não se reduz a R$ 0,20 e que existem outros temas que já estão sendo pautados, quando os protestos questionam os gastos com a Copa do Mundo em 2014, por exemplo. “Essa conquista fortalece o movimento. E que o movimento entenda que, a partir daí, precisa sentar e trabalhar uma pauta. Tenho certeza que esse movimento não é uma coisa esporádica e que acabou. Vamos ter de começar a conviver com uma nova forma de fazer politica”, afirmou.


Leia também: Lula e PT encampam luta pelo transporte e cobram ação de governantes do País
                          
Manifestantes são refletidos no vidro de prédio, à esq., enquanto se manifestam no Rio . Foto: AP
1/13

Francisco Fonseca, cientista político e historiador da FGV/SP, avalia que a conquista da redução da tarifa dá um recado bem simples: “É possível!”. “Mostra que quando há mobilização é possível mudar a relação com o Executivo e com o Legislativo, é possível melhorar serviços públicos desde que haja mobilização social, articulação política e as ruas mostraram claramente isso”, afirmou.
Ele também lembrou que a má qualidade dos serviços públicos e privados está entre os principais motivos da insatisfação dos brasileiros. “Há avanços ( no País ), mas o déficit é tão grande e foi aprofundado na medida em que se tem uma nova classe média usando e exigindo serviços públicos, privados e terceirizados que não conseguem suprir ( a demanda ). As pessoas terem mais renda não é suficiente para se calarem. E o Passe Livre foi capaz de sintetizar uma catarse, uma pauta significativa dos protestos se refere a essas demandas”, concluiu.


Veja também: Equipes de TV são hostilizadas por manifestantes em Brasília 

                          
Também para Rubens Figueiredo, cientista político da USP, o pano de fundo das reivindicações é maior e tem relação com a ascensão da classe C, que teve acesso aos serviços tanto públicos quanto privados e se deu conta que são de má qualidade. “A questão do transporte é o estopim de algo mais profundo. As pessoas estão contra a qualidade dos transportes, contra a qualidade do serviço público, a esperteza dos governantes, a corrupção, os gastos da Copa”, afirmou lembrando o caráter difuso das mobilizações. Figueiredo também citou a inflação para afirmar que o modelo econômico começa a chegar a um esgotamento. “Não é só ‘Meu micro-ondas, minha vida’”, disse sobre a política de crédito, usando o slogan do programa de moradia do governo federal.

Jose Paulo Martins, cientista politico, coordenador do curso de ciência política da UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), lembrou que não acontecem mobilizações de grande proporção no País desde o Fora, Collor, em 1992, e da campanha das Diretas Já. Para ele, a onda de manifestações representa um marco político, mostrou força, tirou os políticos da sua zona de conforto e obrigou que eles se posicionassem. “É uma pauta nacional, subiram as tarifas de forma generalizada, os serviços são mal prestados. É (uma pauta) aparentemente local, mas é uma pauta nacional”, afirmou.

Martins acredita que haverá um refluxo do movimento, mas aposta que as demandas vão aumentar. Ele também ressaltou a importância dos partidos políticos, rejeitados por parte dos manifestantes, para dar vazão a essas demandas. “Os partidos fazem parte da democracia no mundo inteiro. (Nos movimentos sociais) têm pessoas simpatizantes de partido e todas as bandeiras são bem-vindas. Se é contra a PEC 37 (que retira o poder de investigar do Ministério Público), por exemplo, ela está no Congresso Nacional, então não tem outro caminho”, avaliou.


FONTE: IG BRASIL

quarta-feira, 19 de junho de 2013

QUANTO VALE A GISELE ?

 
Gisele Bündchen vale R$ 1 bilhão ou sete vezes o valor de Neymar
 
Cálculo foi feito com exclusividade para a Forbes


EXCLUSIVO: Gisele Bündchen vale R$ 1 bilhão ou sete vezes o jogador Neymar



A pedido da FORBES Brasil, o economista americano Fred Fuld, criador do Índice Gisele Bündchen, calculou o valor da bela na Bolsa de Valores de Nova York caso ela fosse uma empresa listada


Por Françoise Terzian 7 horas atrás


A modelo é uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo - foto Globo

Se a top brasileira Gisele Bündchen, uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo pela lista Forbes, fosse uma empresa com ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (New York Stock Exchange) , hoje ela estaria avaliada entre US$ 250 milhões (R$ 530 milhões) e US$ 450 milhões (R$ 954 milhões). A informação foi calculada com exclusividade para a FORBES Brasil pelo economista americano Fred Fuld, o criador do Gisele Bündchen Index. A informação é revelada com exclusividade pela FORBES Brasil que chegou às bancas hoje.

Em uma conta que leva em consideração seus supostos ativos financeiros menos os passivos, Gisele seria uma espécie de blue chip, termo usado para designar as ações de alta capitalização, geralmente as líderes de mercado.

Na prática, isso significa que Gisele equivale, por baixo, a quatro vezes o jogador Neymar, comprado recentemente pelo Barcelona por cerca de R$ 140 milhões. Mas a bela pode chegar a valer sete vezes o passe do craque. Ou seja: a loira de 1,79 metro bateria um bolão nas passarelas de Wall Street. "Se a Gisele fosse uma ação, eu definitivamente a compraria. Minha recomendação seria de forte compra (indica os papéis preferidos pelos analistas)", afirma Fuld.

fonte: MSN

São Paulo e Rio anunciam queda na tarifa

Haddad e Alckmin anunciam redução no preço da passagem em São Paulo

Após 6 protestos na capital paulista, prefeitura e governo atendem à reivindicação do Movimento Passe Livre e tarifa volta a ser de R$ 3,00. No Rio, valor baixa para R$ 2,75

iG São Paulo | - Atualizada às
 
A tarifa de ônibus, Metrô e trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) voltará a ser de R$ 3,00 em São Paulo. O anúncio da redução do valor, que havia sido reajustado para R$ 3,20 em 2 de junho , foi realizado nesta quinta-feira pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin, no Palácio Bandeirantes. Eles atendem à reivindicação do Movimento Passe Livre, que organizou seis protestos na capital paulista pela revogação do aumento.
Último protesto: Manifestação se divide entre passeata pacífica e atos de vandalismo
Movimento Passe Livre: "É impossível controlar centenas de milhares de pessoas"
No anúncio, Alckmin afirmou que para poder revogar o reajuste terá que cortar outros investimentos.
 
"As empresas não tem como arcar”, disse o governador. 
 
Haddad afirmou que a partir de agora é preciso abrir um diálogo sobre as consequências da decisão tomada. "É um gesto de abertura e aproximação", disse o prefeito.
Apesar de a revogação já estar valendo, há a necessidade de um período de cinco dias para que os leitores de passagem sejam ajustados. 

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Júlio Semeghini, disse que a "prioridade" é retirar o dinheiro dos "restos a pagar" das obras do governo. O alvo são obras de infraestrutura ainda em andamento ou paralisadas, mas ainda não há uma lista de quais serão afetadas. "Uma obra que deveria começar em julho, mas que teve algum atraso e vai começar em agosto, por exemplo, é mais fácil (de tirar dinheiro) porque não atrasa os investimentos", disse. "Zero chance de mexer em Saúde e Educação."
Futura Press
Usuários do transporte público comemoram a redução da tarifa na estação Barra Funda
"O governador tem alternativas e autononia de trabalhar em cima de R$ 9 bilhões de investimentos, então ele está tomando a decisão de onde ele tira sem impactar os exercícios (orçamentários)", disse Semeghini. Ele garantiu que todo o dinheiro que será usado no subsídio sairá de fluxo de caixa e não interferirão no endividamento do Estado.
 
 
 
Comemoração                

 Os membros do MPL comemoram a revogação da passagem em uma lanchonete simples, na rua da abolição, no centro da capital. Ainda hoje, os integrantes do grupo devem se reunir com outros coletivos que participaram das manifestações para fazer um balanço e discutir os próximos passos do movimento. A manifestação que já estava marcada para esta quinta-feira, dia 20, será mantida, para comemorar a decisão.
 
 

Seis manifestações
           
A primeira manifestação pela redução da tarifa aconteceu no dia 6 de junho e reuniu 2 mil estudantes, do Vale do Anhangabaú, no centro da cidade, até a avenida Paulista. Na segunda manifestação, no dia 7, o grupo caminhou do Largo da Batata até a avenida Faria Lima , passou pela Eusébio Matoso, em frente ao shopping Eldorado, e entrou na Marginal Pinheiros, em direção à Cidade Universitária. Em ambos, a Tropa de Choque atuou para dispersar manifestantes.
O terceiro protesto, no dia 11, na região central e avenida Paulista , foi o primeiro que terminou com detenções e feridos, e o quarto ato foi marcado pela maior tensão entre manifestantes e policiais militares, que reeprenderam a manifestação na mesma região com bombas e balas de borracha , deixando feridos e um saldo de mais de 230 detidos.

Nesta semana, segunda-feira (3), mais de 65 mil pessoas tomaram as ruas da cidade em um protesto pacífico sem repressão policial e atos reuniram mais de 200 mil pessoas em várias capitais do País . Ontem, no sexto protesto, 50 mil pessoas participaram , mas o clima de paz não se repetiu e um grupo pequeno cometeu atos de vandalismo.


Mudança de postura                

 Após as primeiras manifestações, o prefeito e o governador negaram a possibilidade de reduzir o aumento na passagem. Em Paris, o governador afirmou que as depredações foram realizadas por "vândalos e baderneiros" , enquanto o prefeito criticou "aqueles que perderam" as eleições municipais, sem no entanto especificar a quem se referia.
Após 5 protestos: Tom amistoso de Haddad surpreende Movimento Passe Livre
Com o aumento da mobilização, a postura começou a mudar após o quarto protesto, quando Haddad criticou a ação da polícia, mas ainda negou que o valor da passagem pudesse ser reduzido. O prefeito só admitiu essa possibilidade nesta segunda-feira , ainda chamando a atenção para o impacto dessa medida, que impõe diminuição de recursos em outras áreas.


Rio de Janeiro

 O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também anunciou em coletiva na tarde desta quarta-feira que reduzirá o preço das passagens de ônibus no Rio de R$ 2,95 para R$ 2,75. Na última segunda-feira, uma manifestação contra o aumento da tarifa reuniu mais de 100 mil pessoas no Centro do Rio.
 
 
 
Veja fotos dos protestos pelo Brasil:
 
Manifestantes são refletidos no vidro de prédio, à esq., enquanto se manifestam no Rio . Foto: AP
1/13

*Com reportagem de Natália Peixoto, Ricardo Galhardo e Vitor Sorano
 
 
 
 
 
 
 
 
VEJA MAIS FOTOS EM
 
FONTE: IG BRASIL
 
 
 

Senado corre para aprovar projeto que pode reduzir tarifa de transporte em 15%

Adoção do modelo de licitação é principal ponto de discordância entre alguns prefeitos e Congresso. 'Onde não houver licitação, não haverá redução de tributos', diz Lindbergh

Nivaldo Souza - iG Brasília |
 
Diante das manifestações nas cidades brasileiras pela redução do preço da tarifa de ônibus, o Senado Federal está acelerando o processo de aprovação do Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup), que tramita no Congresso há cerca de dez anos.

Leia também: Após onda de protestos, oito cidades reduzem o valor do transporte público
Poder Online:  PT investe em desoneração e critica a violência para dissipar desgaste

"Ninguém queria abrir mão da arrecadação. Agora, as manifestações nas ruas criaram um clima para votar o projeto", afirmou nesta quarta-feira (19) o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde o projeto deve ser votado na próxima terça-feira (25).
Segundo o senador, a aprovação deve provocar uma redução no preço das passagens de ônibus das cidades brasileiras em uma média de 15% em relação às tarifas atuais. Isso por que o Reitup desonera o serviço do transporte de PIS (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social), ISS (Imposto Sobre Serviços) e ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Mas para que a redução seja efetivada, Estados e municípios precisam aderir à lei, desonerando ICMS e ISS.


Saiba:  Para Frente de Municípios, proposta para desonerar transporte é mais estruturante

           
A adesão significa que as cidades precisarão adotar o modelo de Bilhete Único e de licitação das empresas contratadas para realizar o transporte público, além de abrir as planilhas de custos do setor. O modelo não é consenso em todas as cidades brasileiras.
Segundo o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT-RS), as licitações não podem ser impostas aos municípios que precisam se adaptar para evitar disputas no Judiciário por falhas em licitação. É o caso de Porto Alegre onde, de acordo com Fortunati, a contratação de empresas que prestam serviço de transporte não passa por licitação.


18 de junho: Dilma, Lula e Haddad discutem redução de tarifa em São Paulo

           
"Não vou fazer ( às pressas ) o que Porto Alegre nunca fez ( a licitação do transporte público ). Vamos fazer dentro de um prazo adequado", disse o prefeito que também é presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).
A questão da licitação é o maior ponto de tensão entre algumas prefeituras que não aderem ao processo e o Congresso. Para o senador Lindbergh Farias, a licitação é fundamental para estimular a competição entre as empresas, provocando uma melhora no serviço de transporte oferecido. "O clima nas ruas vai tornar com que os municípios e os governos do Estado sejam obrigados a aderir ao Reitup", disse. "Em lugares onde não houver licitação, não haverá redução dos tributos."
Para chegar à redução de 15%, o Reitup reduzirá a desoneração sobre a folha de pagamento de 2% para 0,5%. Além disso, os Estados e municípios aderidos deverão zerar as alíquotas do ICMS e do ISS das empresas de transporte, as quais terão de repassar os incentivos às tarifas.
O Planalto já havia feito uma redução desse imposto, mantendo o índice em 2%. É isso que permitiu com que algumas prefeituras que não haviam repassado essa redução aos preços das passagens consigam agora diminuir o valor das tarifas .
Após aprovação da CAE do Senado na terça-feira, o projeto seguirá para uma Comissão Especial na Câmara, que deve aprovar as alterações feitas pelo Senado. Depois, vai diretamente para sanção da presidente Dilma Rousseff .

FONTE: IG - POLITICA

ABRINDO UM NEGÓCIO


[Opinião] Procurando desculpas para não abrir um negócio?

 
O termo “novas empresas” será sempre equivalente ao conceito de “startups” - que não tem uma tradução adequada para o português. Vejo uma diferença enorme, porém simples, entre uma pequena empresa e uma startup:  a startup é uma pequena empresa que nasceu para ser muito grande, para se tornar líder do setor ou melhor, criar um setor inteiramente novo. Existem outras diferenças, mas é assunto para outros artigos (e não há aqui nenhum demérito sobre pequenas empresas – que possuem importância ímpar na economia do Brasil e de muitos países).

Leia também:
Marketing em 7 passos: da estratégia ao mercado

Como ter sucesso no seu novo negócio
Pesquisa revela perfis de empreendedores brasileiros
Conheça a Endeavor


O título deste artigo retrata um hábito comum nos “pré-empreendedores” brasileiros (aqueles que querem, mas ainda não empreenderam): muita vontade, alguma consistência nas propostas para criar negócios, mas uma extrema falta de confiança em dar o primeiro passo. A desculpa é quase sempre a mesma: “no Brasil é muito complicado empreender”.

Aos fatos:
I - Burocracia atrapalha abrir a empresa. Não ajudar ou estimular é diferente de atrapalhar. Nunca conheci um empreendedor com um projeto “matador” que deixou de seguir adiante por que iria demorar 200 dias para legalizar a empresa. Na prática a empresa começa muito antes do CNPJ: reuniões, pesquisas informais, protótipos (item fundamental) devem acontecer antes! Estes são, inclusive, pontos essenciais para a decisão de abrir ou não legalmente a empresa;

II – Carga tributária muito alta inviabiliza negócios. As cargas tributárias são elevadíssimas e atrapalham demais o desenvolvimento de empresas no Brasil. Isso não se discute. Mas deixar de empreender por causa disso? Se fosse assim, não existiria Inbev, Natura, Totvs e tantas outras empresas (que um dia foram startups) no Brasil. Nos primeiros meses não há faturamento nem funcionários. Pouco impacto. Nesse momento o empreendedor está testando suas hipóteses. O primeiro passo é que elas funcionem. A partir daí faça um bom planejamento tributário (não economize no contador!).

III – A taxa de mortalidade no Brasil é tão alta que as chances de dar certo são poucas. Típico caso de pessimismo ou mesmo covardia. Se existe uma comprovação de que 60% das empresas daqui fecham as portas nos primeiros 5 anos, essa mesma estatística nos Estados Unidos - país mais empreendedor que existe - aponta para 50% de chances. Definitivamente, esta não é uma desculpa aceitável!

Em resumo, na prática sempre existirão dezenas de motivos para você não criar sua startup. Apesar disso se existir um único motivo, o de você ter uma “paixão irracional” por determinado projeto que quer desenvolver, então:

1. Entenda as regras antes de começar: tem burocracia sim, a carga tributária atrapalha mesmo e só os melhores negócios irão prosperar. Sabendo disso antes, não há o que choramingar depois;
2. Comece pequeno mas, desde sempre, pensando em ser grande!;
3. Se prepare para anos de trabalho árduo, várias concessões (maioria pessoais) e muita resiliência;
4. Comece rápido. Teste rápido. Sua primeira tarefa no “dia 1” da empresa é testar as duas hipóteses fundamentais de qualquer startup: (a) identificamos um problema importante que as pessoas ou empresas possuem e (b) sabemos desenvolver uma solução que irá resolver esse problema; Steve Blank, referência quando o assunto é startups, define precisamente o empreendedorismo como “insolência + paixão”. Se você realmente acredita no seu projeto de startup, atrevimento e audácia vão ser necessários!

Rafael Duton é empreendedor, professor e fundador da Movile e da aceleradora de negócios digitais 21212. Empreendedor Endeavor desde 2003.
 
fonte: YAHOO

terça-feira, 18 de junho de 2013

América Latina será o pior lugar do mundo para fortuna dos multimilionários

Segundo pesquisa, patrimônio dos que têm mais de US$ 1 milhão para investir crescerá abaixo da média global

iG São Paulo - |
 
A América Latina será, nos próximos anos, o terreno menos fértil do mundo para a fortuna dos muito ricos – aqueles que têm US$ 1 milhão ou mais livres para investir. Por aqui, o patrimônio dos multimilionários vai crescer a uma taxa de 3,1% ao ano entre 2012 e 2015 , a menor entre seis regiões do mundo, de acordo com o Relatório sobre a Riqueza Mundial 2013 (WWR), divulgado nesta terça-feira (18), feito pela consultoria Capgemini e pelo RBC Wealth Management.
 

Os muito ricos

Distribuição da população com mais de US$ 1 milhão livre para investir

http://economia.ig.com.br/2013-06-18/america-latina-sera-o-pior-lugar-do-mundo-para-fortuna-dos-multimilionarios.html
Fonte: RBC Wealth Management e Capgemini

Abalada pela crise financeira mundial entre 2010 e 2011, a fortuna dos muito ricos voltou a crescer em 2012 e atingiu US$ 46,2 trilhões, 10% a mais do que no ano anterior. Com US$ 7,5 trilhões, a América Latina detinha no ano passado a terceira maior fatia desse montante, ou 16,3%.
 
Em 2015, a região deve manter a terceira posição, mas sua parcela do total global vai recuar ligeiramente, para 14,8%. Isso porque a taxa de crescimento da fortuna dos muito ricos na América Latina, de 3,1%, será inferior à média mundial, de 6,5%.
 
A parte do mundo onde os cofres dos muito ricos vão engordar mais rapidamente é a Ásia-Pacífico: em média, 9,8% ao ano entre 2012 e 2015, de acordo com o estudo. Na África, a taxa anualizada será de 3,4%; na América do Norte, 5,7%; na Europa, 6,2%; e no Oriente Médio, 6,8%.
 
A América Latina havia apresentado, já entre 2011 e 2012, o pior desempenho entre as seis regiões, com uma alta de 6,7%, inferior inclusive à da Europa (8,2 %), que ainda luta para sair da crise econômica.



Brasil tem um terço dos muito ricos da região
           
Dos 12 milhões de muito ricos de todo o mundo, 500 mil estão na América Latina. Mas, na região, esse número cresceu mais devagar que a média global: 4,4% ante 9,2%.

O Brasil manteve o seu número de muito ricos em 165 mil.  Segundo o estudo, a desaceleração da economia do País, em conjunto com o resfriamento da da Argentina, foram em parte responsáveis por diminuir a velocidade de surgimento de multimilionários na América Latina.

Os dados do Relatório sobre a Riqueza Mundial também apontam que, entre 2011 e 2012, houve uma espécie de concentração de renda entre os muito ricos. As fortunas dos ultrarricos (mais de US$ 30 milhões disponíveis para investir) e dos milionários de nível médio (mais de US$ 5 milhões a US$ 30 milhões) cresceu mais rapidamente do que a dos milionários comuns (de US$ 1 milhão a US$ 5 milhões).

FONTE: IG ECONOMIA

Após onda de protestos, oito cidades reduzem o valor do transporte público

Após onda de protestos, oito cidades reduzem o valor do transporte público

João Pessoa, Recife, Cuiabá, Porto Alegre e Pelotas estão entre os municípios que reduzirão as tarifas; em São Paulo, não houve redução, mas Haddad se encontrou com o Passe Livre

iG São Paulo - Beatriz Atihe | - Atualizada às
 
Um dia após a onda de protestos que levou mais de 200 mil às ruas de todo o País, cidades de pelo menos seis Estados brasileiros reduziram o valor da tarifa do transporte público. Foram oito municípios ao todo: Blumenau (SC), João Pessoa (PB), Foz do Iguaçu e Curitiba (PR), Recife (PE), Cuiabá (MT), Porto Alegre e Pelotas (RS).

Manifestação: Em São Paulo, passeata de 60 mil pessoas vira protesto contra 'tudo'
Leia mais:  'Brasil acordou mais forte', diz Dilma sobre protestos
Brasil:  Em onda de protestos, mais de 200 mil tomam as ruas do País 
                          
Em São Paulo, onde o protesto reuniu mais de 60 mil pessoas , o prefeito Fernando Haddad sinalizou sobre a possibilidade de reduzir a tarifa. Em reunião do Conselho da Cidade com a presença de membros do Movimento Passe Livre (MPL) nesta terça-feira (18), Haddad, embora não tenha anunciado nada de concreto, afirmou que a decisão sobre a revisão do reajuste do preço da passagem é política . O grupo pede que o valor passe de R$ 3,20 para R$ 3,00.

Veja as cidades que reduziram a tarifa de ônibus:
           
Bumenau:  Liminar expedida pelo juíz da Vara da Fazenda Pública, Edson de Mendonça, determinou que a Seterb deve reduzir em 12 centavos o valor da passagem do transporte coletivo . A tarifa que era de R$ 3,05 passará a ser de R$ 2,90. De acordo com o diretor e presidente da Seterb, Sérgio Chisté, a medida começará a valer nesta quarta-feira (19), a partir das 18h ou às 0h da próxima quinta-feira (20).
João Pessoa:  O prefeito, Luciano Cartaxo, anunciou  que haverá redução de 10 centavos no valor da tarifa de R$ 2,30 para R$ 2,20. Anúncio é feito dois dias antes do protesto marcado na capital paraibana. A medida passará a valer a partir de julho.
Foz do Iguaçu:  O prefeito Reni Pereira anunciou já no fim de semana a redução da tarifa de R$ 2,90 passará a ser de R$ 2,85 . De acordo com a prefeitura, a redução é decorrente da isenção da cobrança do imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o óleo diesel. Medida passará a valer à partir da próxima semana.
Curitiba:  Foram reduzidos 10 centavos da tarifa do sistema de rede não integrada de transporte, cujo valor varia dependendo da região. De acordo com a Urbs, a empresa não é responsável por esse sistema. Os valores da rede integrada não sofreram alteração e ficaram em R$ 2,85.
Recife: Ao lado do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o  prefeito Geraldo Julio anunciou a redução de dez centavos no valor da passagem do transporte coletivo. Com a medida, o Anel A passa a valer R$ 2,15, o B fica R$ 3,35, o D em R$ 2,65 e o G custará R$ 1,40. 
Cuiabá: O prefeito Mauro Mendes anunciou que reduzirá 10 centavos no valor da tarifa que passará a valer a partir da meia-noite desta quarta-feira (19). O valor será de R$ 2,85.  De acordo com a prefeitura, a redução foi possível devido à Medida Provisória (MP) 617, de 31 de maio de 2013, do governo federal, que zera o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros.
Porto Alegre:   O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, anunciou que a prefeitura irá isentar o serviço de transporte de ônibus do imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) para que a passagem do ônibus passe de R$ 2,85 para R$ 2,80. De acordo com a prefeitura, a medida será aplicada assim que o Judiciário autorizar a revisão tarifária.
Pelotas:  O prefeito Eduardo Leite assinou um decreto que determina que a tarifa deverá ter redução de 15 centavos e o novo valor passará a ser de R$ 2,60 . De acordo com a prefeitura, a redução também só foi possível devido à Medida Provisória (MP) 617, de 31 de maio de 2013, do governo federal, que zera o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita da prestação de serviços de transporte coletivo de passageiros.
 
 
VEJA FOTOS EM
 
fonte: IG BRASIL

Gleisi Hoffmann diz que dá pra reduzir até R$ 0,23 em tarifas em São Paulo

Ministra diz que dá pra reduzir até R$ 0,23 em tarifas de ônibus em São Paulo

Gleisi Hoffmann (Casa Civil) afirma que duas desonerações feitas pelo governo federal permitem que municípios façam reajustes menores nas tarifas de ônibus

Agência Brasil | - Atualizada às
 
Agência Brasil

           
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse hoje (18) que duas desonerações feitas pelo governo federal permitem que municípios façam reajustes menores nas tarifas de ônibus ou reduzam o preço nos casos em que o reajuste já foi feito, com queda de 7,23%. Na cidade de São Paulo, segundo cálculos do governo federal, as desonerações poderiam diminuir as tarifas em até R$ 0,23. O município reajustou a tarifa no último dia 2, de R$ 3 para R$ 3,20.


Ao vivo: acompanhe a manifestação 

                          
Dilma, Lula e Haddad discutem redução de tarifa em São Paulo
O que os manifestantes querem? Leia nos cartazes

           
“As duas desonerações promovidas pelo governo federal dão cerca de 7,23% de redução no custo, o que é, em média, R$ 0,20 centavos para a tarifa. Isso propicia aos municípios uma redução desse total, ou um reajuste menor nas tarifas de ônibus”, disse a ministra. “Em São Paulo, como em todas as outras capitais, como em todos os outros municípios, há esse espaço, tanto do impacto da redução do PIS e da Cofins como da desoneração da folha”, acrescentou.


Leia mais:
'Brasil acordou mais forte', diz Dilma sobre protestos
Ministro promete conversar com governadores para evitar conflitos
A primeira medida federal com impacto na tarifa de ônibus, segundo Gleisi, foi a desoneração da folha de pagamento das empresas de transporte coletivo rodoviário, em vigor desde janeiro deste ano. O setor metroviário também será beneficiado a partir de julho. A segunda está na Medida Provisória 617/2013, enviada ao Congresso no dia 31 de maio, que isenta do PIS e da Cofins os serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário e ferroviário.

As desonerações, segundo Gleisi, já possibilitaram reduções das tarifas em Recife, Cuiabá e Curitiba e existe espaço para que outros municípios também considerem a medida. Com base nas tarifas de 14 capitais, o governo calcula que a redução média pode ser R$ 0,20.




VEJA FOTOS EM



A ministra disse ainda que considera legítimas as manifestações em todo o país pela redução no preço das tarifas e que as desonerações foram as contribuições do governo federal para atenuar os reajustes. “É uma colaboração do governo federal com a desoneração de tributos federais”, avaliou. “Os protestos e as manifestações pacíficas são legítimas, é um conquista do Estado de Direito brasileiro, da nossa democracia, só não seremos condescendente com a violência e com o vandalismo”.


FONTE: IG POLITICA