quarta-feira, 14 de agosto de 2013

48o. MAIS PODEROSO DO BRASIL

Ele ergueu império do varejo nacional

Os 60 mais poderosos

Ele ergueu império do varejo nacional



Abilio Diniz
Com perfil agressivo, Diniz foi a principal força no crescimento do Pão de Açúcar nas últimas décadas
Abilio Diniz
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Abilio Diniz

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Bom de briga, Diniz encontrou aos 76 anos disposição para superar a perda de poder na Companhia Brasileira de Distribuição e encarar o desafio de ser o novo todo-poderoso na BRF
Um dos maiores empresários do Brasil, sócio da mega-empresa Companhia Brasileira de Distribuição, Abilio Diniz anda preocupado com futebol. Nada a ver com os destinos do Brasil na Copa do Mundo do ano que vem. Sua dor de cabeça – como a da maioria dos brasileiros, que costuma pôr a paixão pelo time do coração acima da seleção – é o São Paulo Futebol Clube, que anda em uma fase nada favorável. 

Torcedor roxo, Abilio Diniz sente saudade dos tempos em que o São Paulo vivia no alto da tabela de classificação dos campeonatos e faturava títulos importantes, como nas duas vezes em que ganhou a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes – lá se vão dez anos. No blog que mantém exclusivamente para falar de futebol, ele escreveu recentemente: “É preciso mudar, mas não basta trocar apenas de técnico e ficar esperando que ele faça milagres. É preciso planejamento correto e determinação para implantá-lo. Porém, para isto é preciso competência. E é o que está faltando ao departamento de futebol do nosso querido tricolor”.

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Como não podia deixar de ser, a visão de Abilio a respeito do futebol – e descontando-se toda a paixão – tem como origem a mesma cartilha empresarial, organizacional, empreendedora que segue na vida como homem de negócios. Foi pensando e agindo dessa maneira que Abilio Diniz construiu o maior império de varejo nacional. Sua força econômica já foi bem maior, mas continua gigantesca.

Recomeço aos 76 anos

Ao contrário da falta do clube paulista, que parece não ter pressa para sair da má fase, Abilio Diniz transformou os dias difíceis como sócio do Pão de Açúcar em uma alavanca para virar a mesa e partir para outra. Assim, aos 76 anos, chegou em abril passado à presidência do Conselho de Administração da BRF e mostrou que começar uma nova fase na vida profissional não é apenas para garotões recém-saídos de MBAs.

Abilio Diniz, em uma fase nada fácil no Pão de Açúcar, aos poucos se desfez de uma parte das ações da empresa fundada por seu pai, o português Valentim dos Santos Diniz, e comprou os papéis da BRF. Assim, conseguiu relevância entre os acionistas de uma forma tão bem costurada que rapidamente passou a dar as cartas na empresa do setor de alimentos.

"É uma empresa de complexidade imensa, uma coisa maluca, mas estou feliz"


O descontentamento de Diniz com o Grupo Pão de Açúcar ganhou espaço no noticiário no ano passado. Foi quando, pela primeira vez em seis décadas, sua visão e estratégia começaram a ter menos relevância na companhia. Um complexo acordo acionário com o grupo francês Casino – liderado por Jean-Charles Naouri, um francês baixinho de origem argelina – tirou das mãos de Diniz o controle total da empresa que começou a ser construída a partir de uma doceria aberta por “Seu Santos”, pai de Abilio, nos anos 1940.

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Com a nova configuração dos negócios, permaneceu na presidência do Conselho de Administração da Companhia Brasileira de Distribuição, empresa controladora dos negócios do grupo, desde os supermercados Pão de Açúcar até operações via internet do Ponto Frio. Antes, tinha cinco assentos no conselho, ocupados por ele, seus três filhos e sua mulher, Geize Marchesi Diniz; agora, restaram-lhe apenas três. 

Até que Diniz chegasse a essa posição no grupo, foram muitas trocas de alfinetadas públicas e recursos na Justiça contra o grupo Casino e Naori. Chegou-se a especular a respeito de uma possível saída do empresário da companhia, que levaria consigo a Via Varejo, unidade de eletrodomésticos e comércio online. Essa alternativa até agora segue em banho-maria.

A mais recente escaramuça entre Abilio Diniz e o Casino envolveu um clube de futebol, o Audax, que pode ser vendido ou até mesmo deixar de existir, em suas versões no Rio e em São Paulo, praças em que atua nas primeiras divisões dos respectivos campeonatos estaduais. O clube foi idealizado por Diniz, que não concorda com a intenção de negociá-lo.

Católico e atleta

A estrutura do império varejista sempre foi familiar, daí talvez as dificuldades com a perda de comando atual. Abilio dos Santos Diniz nasceu em São Paulo, em 28 de dezembro de 1936. Sua mãe, Floripes, o iniciou no catolicismo. Até hoje vai à missa semanalmente – de preferência na igreja de Santa Rita de Cássia (na Vila Madalena), da qual é devoto.

O pai Valentim, emigrante português que chegou ao Brasil em 1929, lhe apresentou o mundo dos negócios. Começou a praticar esportes com regularidade aos 11 anos, na época de estudante no Colégio Anglo-Latino. Sem deixar de lado as peladas de rua no bairro do Paraíso ou na Várzea do Glicério, perto de onde ficava a doceria do pai, aprendeu judô, boxe e capoeira. Fez também musculação e levantamento de peso na academia Atlas, no Centro de São Paulo.

Após terminar o segundo grau no Colégio Mackenzie, foi para a recém-criada Escola de Empresas, da Fundação Getulio Vargas, em 1956. Lá, teve seu interesse despertado pela pesquisa acadêmica na área de economia. Terminado o curso de administração, Abilio pensou em ingressar numa multinacional, ou aperfeiçoar os estudos fazendo uma pós-graduação nos Estados Unidos – chegou a fazer exames para a Universidade de Michigan. Já de malas prontas, mudou de ideia. O pai lhe propôs a abertura de um supermercado, então ainda uma novidade no Brasil dos armazéns, empórios e secos-e-molhados. O filho mais velho de “Seu” Santos encabeçou o projeto de implantação do primeiro Pão de Açúcar, inaugurado em abril de 1959, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, bem perto de uma doceira que iniciou o império da família Diniz.

No ano seguinte, Abilio se casou com Auri. Da relação, nasceram quatro filhos: Ana Maria, João Paulo, Pedro Paulo e Adriana. Em 1968, a rede Pão de Açúcar já contava com 40 supermercados, e crescendo. Não abandonou o esporte: conquistou campeonatos de motonáutica e, no automobilismo, ganhou, em dupla com o irmão Alcides, as Mil Milhas de Interlagos.

A convite do ministro Mario Henrique Simonsen, Abilio Diniz integrou o Conselho Monetário Nacional, de 1979 e 1989. O fim da década de 1980 foi agitado para o empresário. Um racha familiar causado por problemas sucessórios no Pão de Açúcar deixou os irmãos em lados opostos, tensão só dissipada em janeiro de 1994, quando foi assinado o acordo que garantiu o controle da companhia para Abilio Diniz.

Tensão no cativeiro

Na manhã de 11 de dezembro de 1989 veio o sequestro, um dos mais discutidos da história do País. Os seqüestradores eram estrangeiros, militantes do Movimento de Esquerda Revolucionária, organização chilena. Houve apoio na operação de forças da guerrilha de El Salvador. O resgate pedido era de US$ 30 milhões. Investigações da polícia identificaram o cativeiro na Zona Sul da capital paulista. No dia 17, depois de 36 horas de campana – temia-se pela vida do empresário – Diniz foi libertado, na véspera da primeira eleição direta para presidente da República depois do regime militar, disputada entre Collor e Lula. A ação ganhou contornos políticos e o PT foi acusado de envolvimento no sequestro, mas nada ficou provado.

Em seguida, outro baque. A recessão na economia provocada pelo Plano Collor fez com que Diniz fosse obrigado a fechar um terço de suas lojas e a demitir milhares de funcionários, deixando-o à beira da falência, em 1990. Contornada a crise, o empresário lançou o grupo em novo período de expansão. Em 2000, Abilio conheceu a economista Geyze Marchesi, que ingressara no Pão de Açúcar como “trainee” em 1996. Quatro anos depois casaram-se. Em 2006, nasceu Rafaela, a primeira filha do casal; em novembro de 2009, veio Miguel.

Do plano pessoal para o plano dos negócios: em 2003, a empresa já com o capital aberto e parceira do grupo Casino, Diniz abriu mão da presidência executiva. Em 2009, o Pão de Açúcar fechou a compra da rede Ponto Frio, tornando-se líder no varejo brasileiro, com cerca de R$ 26 bilhões de faturamento naquele ano.

Apesar de ter assuntos de sobra para se preocupar – o Tricolor do Morumbi, a briga com Naori e a chegada à BRF –, Abilio Diniz encontra tempo para meter a colher na condução da política econômica. Recentemente, ele se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que sofre duras críticas da imprensa – nacional e internacional – numa campanha que pode lhe custar a cabeça. Diniz hipotecou solidariedade a Mantega. Acha que a situação econômica está difícil, mas não tão complicada como se diz.

No ranking de 2013 da revista americana “Forbes”, Abilio Diniz figura com uma fortuna calculada em US$ 3,7 bilhões. É o 363º colocado entre os homens mais ricos do mundo. Longe da aposentadoria e agora com a missão de acelerar os negócios da BRF, o empresário mostra disposição para continuar a aumentar seu patrimônio.


FONTE: IG POLÍTICA

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Financiamento Imobiliário é um Mau Negócio

         
Financiamento Imobiliário.

Isto é péssimo para quem precisa financiar o próprio consumo e ótimo para quem investe dinheiro para consumir de forma planejada.
A taxa básica nos EUA é 0,25%. Na zona do Euro é 0,5%. No Brasil, estamos com 8,5% e subindo. Isto significa que o dinheiro no Brasil é muito caro.
Não existem, no mundo, aplicações financeiras de baixo risco que pagam taxas reais de juros tão elevadas. Também não existe lugar do mundo onde os bancos cobram tão caro pelo dinheiro que emprestam.


Financiamento Imobiliário

Vamos supor que você pretende financiar um apartamento de R$ 200.000,00. O banco vai financiar 90% deste valor. Então você precisará de R$ 20.000,00 de entrada e renda para financiar R$ 180.000,00 em 420 parcelas (35 anos).
Fiz uma simulação no site da Caixa e pude constatar que os R$ 180 mil se transformariam em uma dívida de R$ 494.726,05 com CET (Custo Efetivo Total) de 9,8553% ao ano. Isto significa quase 3 vezes o valor emprestado (2,74 vezes).
Comprar 1 apartamento e pagar por 3 parece um bom negócio para você? Para mim, não.


Investimento Planejado

Vamos supor que você optou por continuar morando na casa dos seus pais. Os R$ 20.000,00 que você daria de entrada no financiamento seriam investidos. O valor das parcelas mensais também seria investido (R$ 1787,71).
Se você conseguisse um rentabilidade de apenas 0,65% ao mês seriam necessários apenas 6 anos e 2 meses (74 meses) para atingir R$ 201.496,59.
Na prática, você só teria poupado R$ 152.290,54 e os outros R$ 50.993,76 seriam fruto dos juros compostos pagos pelo investimento.


Imóvel Financiado

Você paga R$ 20.000,00 de entrada + R$ 494.726,05 para o banco pelo empréstimo de 180 mil e recebe em troca um apartamento de R$ 200.000,00 que só será seu quando você quitar a dívida daqui a 35 anos.
No final deste período, você terá um imóvel antigo e provavelmente nenhum dinheiro no banco.


Imóvel comprado à vista

Você investe R$ 152.290,54 (R$ 20.000,00 + 74 parcelas de 1.787,71) e compra o imóvel de 200.000,00. O dinheiro que você gastaria por décadas pagando juros seria investido para que você continuasse ganhando juros. Ao final dos 35 anos, você teria um apartamento antigo, mas muito dinheiro investido.
E o que aconteceria se você não comprasse o imóvel e não parasse de investir os R$ 1.787,71 mensais durante 35 anos rendendo 0,65% ao mês?
Você se tornaria um homem milionário com R$ 4.208.877,32 investidos. Seriam R$ 770.838,20 poupados por você em 420 parcelas de R$ 1.787,71 e R$ 3.439.826,83 de juros ganhos ao longo de todo este tempo.


Financiamento Imobiliário

A linha azul mostra quanto você gastaria pagando o financiamento de 180 mil ao longo de 35 anos totalizando R$ 494.726,05. Já a linha vermelha mostra quanto você ganharia se investisse o valor da primeira parcela do financiamento ao longo de 35 anos recebendo 0,65% de juros ao mês.



Quer aprender mais sobre esse assunto?

Recentemente lancei um livro digital (e-book) chamado “Livro Negro do Financiamento de Imóveis” [link afiliado], onde mostro porque o financiamento imobiliário é o maior mecanismo de empobrecimento dos brasileiros.
De nada adiantou o recente aumento na renda da população já que a maioria comprometeu esta renda com o pagamento de juros em financiamentos de carros e imóveis.
No livro, eu apresento alternativas para quem não quer se endividar por 35 anos para adquirir a casa própria. Você verá que é possível comprar carros e imóveis sem depender dos bancos, sem precisar se endividar, sem comprovar renda e mendigar um voto de confiança nas instituições financeiras.
Você mesmo pode financiar a sua vida sem depender de ninguém e sem transferir a sua riqueza para o sistema financeiro.
Ficou interessado? Clique aqui e conheça o material.


11/8/2013 por Leandro Avila | Educação Financeira  

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

MAIS PODEROSOS

Gigante é a voz de 600 mil empresas

Os 60 mais poderosos

Gigante é a voz de 600 mil empresas



LEIA MAIS SOBRE \BRAN SZAJMAN EM
http://ultimosegundo.ig.com.br/os-60-mais-poderosos/abram-szajman/520950d4064f0c2b5c00001f.html


FONTE: IG POLÍTICA

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

CARREIRA & PÓS-GRADUAÇÃO

 
 
Pós-graduação pode ajudar a acertar o rumo da sua carreira
 
Especialização na área de interesse pode ser uma saída para quem acha que fez faculdade errada,
 
 
 
fonte: MSN
 
 
 

STARTUPS MILIONÁRIAS: SEGREDOS

 


Conheça os segredos de cinco startups milionárias

Jovens empresas contam suas estratégias e como chegaram ao primeiro milhão de reais

Patrícia Basilio - iG São Paulo |  


Divulgação
Roberta Oliveira, sócia do Hotel Urbano: "O segredo é não ficar satisfeito com a realidade."
O Brasil possui atualmente 10 mil startups, empresas jovens que atuam no segmento tecnológico e têm uma taxa de crescimento bastante expressiva, segundo a Associação Brasileira de Startups.
 
 
Espaços de coworking aproximam profissionais e cobiçam startups
Startups contratam jovens empresas de recursos humanos para recrutar talentos

           
Chegar ao primeiro milhão de reais de faturamento é o objetivo inicial de todas elas. Só que para as startups, o caminho para esta conquista não é tão tortuoso quanto para pequenas empresas tradicionais.
Isso porque, com uma boa ideia na cabeça, foco na operação e equipe enxuta e bem capacitada, elas preenchem uma lacuna no mercado, conquistam investimento externo e ampliam o faturamento.
“Uma startup cresce rápido porque, na maioria das vezes, acha o produto certo para o mercado certo”, explica Gustavo Caetano, presidente da associação e dono da Sambatech, jovem empresa de soluções para vídeos online, que faturou cerca de R$ 20 milhões em 2012.
O iG conversou com cinco startups bem-sucedidas que já ultrapassaram o primeiro milhão de reais de faturamento e mostra quais estratégias foram utilizadas para ganhar espaço neste mercado competitivo (leia o quadro "sete segredos de startups milionárias" abaixo).
Criada há oito meses, a gráfica online Printi já fatura R$ 1,2 milhão. A possibilidade de resolver um problema cotidiano da população foi a fórmula de sucesso do negócio, na avaliação do presidente-executivo Florian Hagenbuch, de 26 anos.



Cinco características de startups
           
1- São jovens e modernas
2- Fornecem serviços ou produzem artigos inovadores
3- Trabalham ou investem em tecnologia
4- Têm crescimento acelerado
5- Atuam em um ambiente de extrema incerteza


"Analisei o mercado e descobri que as gráficas demoravam muito para realizar o orçamento e entregar o serviço”, explica o empresário, que criou uma ferramenta online para a cotação sair na hora e montou equipe de 20 funcionários para produzir a demanda em até três dias.
Mais maduro que a Printi, o Hotel Urbano entrou no mercado de hotelaria e turismo em 2011. Um ano depois, faturou R$ 280 milhões. Segundo a empresária Roberta Oliveira, 30 anos, esse resultado se deve à falta de competidores no mercado de hotelaria e aos investimentos externos.
Na semana passada, a startup anunciou aporte de R$ 20 milhões liberado pelo fundo de capital de risco nova-iorquinho Insight Venture Partners. O objetivo da companhia é acelerar (ainda mais) seu crescimento.
Divulgação
Florian Hagenbuch (esq.) e Mate Pencz, fundadores da Printi, startup da área gráfica
“Queremos sempre ser os primeiros a testar novas fórmulas para o negócio. O segredo é não ficar satisfeito com a realidade. Não acomodar-se”, destaca a sócia do Hotel Urbano.
 
 
 
“Lean startup"
 
A empresa possui atualmente 330 funcionários e trabalha no modelo “lean startup” (startup enxuta), criado pelo palestrante americano Eric Ries e publicado no livro “A Startup Enxuta” (Editora Leya). A metodologia dita que jovens empresas bem-sucedidas trabalham com o mínimo de funcionários, máxima eficiência e buscam sempre testar novas fórmulas.
“A atividade fundamental de startups é transformar ideias em produtos, medir como os clientes reagem e, então, aprender se é o caso de pivotar [estratégia de testar outros negócios ligados à atividade principal da empresa] ou perseverar. Todos os processos bem-sucedidos devem ser voltados a acelerar esse ciclo de feedback”, explica Ries, em seu livro.
A Ticketbis, do ramo de eventos, também é uma “lean startup”. Com apenas 20 funcionários e um escritório de 50 metros quadrados no Brasil, a empresa faturou R$ 3 milhões no ano passado e R$ 1,3 milhão no primeiro semestre deste ano. Presente em 18 países, a empresa teve faturamento global de R$ 32 milhões.
Para Ricardo Noryo, diretor da empresa no Brasil, a estratégia para chegar ao primeiro milhão de reais de receita é aparentemente simples: ter um produto inovador e reinvestir o lucro.
Divulgação
Ricardo Noryo, diretor da Ticketbis: "A ideia é ser sempre humilde."
“O nosso crescimento está sendo muito rápido justamente porque nossa filosofia é reinvestir todo o dinheiro que ganhamos. A ideia é ser sempre humilde”, aconselha Noryo, que era funcionário da startup na Espanha, enquanto fazia mestrado, e voltou para o Brasil para dirigir a unidade regional.
 
 
 
Mercado restrito
           
Apostar em um ramo restrito, o de eventos esportivos, foi a chave para o empresário Fábio Silberberg, 44 anos, diretor-presidente da Faberg Tennis Tour, ter faturado R$ 2,2 milhões no ano passado.
Criada em 2005, a startup leva empresários para acompanhar jogos de tênis no exterior — a empresa organiza todos os trâmites da viagem, como transporte, acomodação e entrada no evento.
“Eu atendo um mercado que hoje é inexplorado. Tenho foco em clientes de alto poder aquisitivo”, explica o tenista, que atende cerca de 1.800 empresários por ano e se sente satisfeito com o fato de aliar sua paixão esportiva ao trabalho.
Também no setor de eventos, a Ehticket, startup que organiza vendas de ingressos, faturou RS 1 milhão nos 12 primeiros meses de operação, em 2012. Para este ano, a expectativa é de um faturamento de R$ 5 milhões.
Para garantir um crescimento sustentável, a empresa está incubada na R-18, incubadora (espécie de tutora de jovens empresas) do ramo de tecnologia e comunicação, que investiu R$ 3 milhões no negócio.
O acompanhamento de uma empresa mais experiente foi, na avaliação de Rodrigo Arrigoni, 34 anos, um dos motivos para a startup crescer tão rápido.
“Aprendemos a dar um passo de cada vez. Nosso planejamento agora está focado no crescimento de 2014”, reforça Arrigoni.



Sete segredos de startups milionárias
           
1- Investir em ideia ainda não explorada no mercado 
2-  Sempre testar novas fórmulas para o negócio
3-  Reinvestir o lucro na empresa                   
4- Trabalhar com o mínimo possível de gastos
5- Manter o foco na operação
6- Buscar ajuda de empresas mais experientes
7- Pesquisar constantemente o mercado



FONTE: IG ECONOMIA

50o. MAIS PODEROSO DO BRASIL

Ometto, de usineiro a multiempresário

Os 60 mais poderosos

Ometto, de usineiro a multiempresário


 
 

Rubens Ometto

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Rubens Ometto

 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

TARIFA AÉREA

Foto: Thinkstock

Recém-criada, tarifa aérea gera polêmica

Novo imposto pode aumentar preço do bilhete aéreo para passageiros que fizerem voos com conexão Entenda
 
 
FONTE: YAHOO 

CABIDE DE FOTOS

Reprodução

Aprenda a fazer cabides personalizados

Esse acessório pode ser objeto de decoração e ter cores e texturas para alegrar o ambiente Aprenda a fazer!
 
 
FONTE: YAHOO 

51o. MAIS PODEROSA DO BRASIL

Luiza, a dama do varejo brasileiro

Os 60 mais poderosos

Luiza, a dama do varejo brasileiro



Luiza Trajano
A dama do varejo brasileiro mostra que lugar de executivo é perto do consumidor
Luiza Trajano
51

Luiza Trajano

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Luiza Trajano

 
Uma das mulheres mais poderosas do País, ela conduz um grupo de cerca de 800 lojas e transita com tranquilidade entre clientes que reclamam da torradeira e o Palácio do Planalto
Quando recebeu o convite para assumir o Ministério da Micro e Pequena Empresa, Luiza Helena Trajano se aconselhou com pessoas próximas. Uma delas já havia ocupado um importante ministério e disse à amiga: "Só vá para Brasília se garantirem uma boa estrutura de trabalho, que você não ficará em uma salinha com uma equipe de meia dúzia de pessoas". O tempo passou, o convite caiu no esquecimento. Hoje, a julgar pela quase nula representatividade do ministério e pelo sinuoso rumo que o cargo tomou ao ser entregue ao vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, pode-se dizer que a intuição de Luiza Helena, que não se entusiasmou com a proposta de colocar os pés na política, falou mais alto. Aliás, como quase sempre.

O instinto e o tino comercial – expressão tirada do tempo em que a menina de 12 anos aproveitava suas férias escolares para ficar no balcão da loja da família – são marcas registradas da mulher que transformou o Magazine Luiza em uma das maiores redes varejistas do País. Luiza Helena é uma empresária à moda antiga – ou, ao menos, faz de tudo para parecê-lo. Mesmo depois de duas décadas no comando da companhia, preserva velhos hábitos, como visitar as lojas e trocar dois dedos de prosa com clientes e funcionários – aos quais pede para ser chamada simplesmente de Luiza. Como dizia Kant, todo o conhecimento começou com intuições.

"A gente não era convidado para nada e não tinha uma voz lá dentro [do governo]. Os bancos brigam entre si, mas têm um órgão forte. Nós precisamos de união, somos o maior empregador do Brasil"


A trajetória de Luiza Helena Trajano se confunde com a do próprio Magazine Luiza. Confunde-se tanto que é comum e quase automático se imaginar que ela é a Luiza que dá nome à rede. Na verdade, o batismo do magazine foi uma homenagem a sua tia, de quem herdou o nome. Luiza Trajano Donato e seu marido, Pelegrino José Donato, fundaram a empresa a partir de uma pequena loja de eletrodomésticos e móveis sediada em Franca, no interior paulista, comprada ainda na década de 1950.

Convocação em um bilhete
Luiza Helena Trajano começou a trabalhar efetivamente na rede varejista aos 18 anos de idade. Cumpriu a trajetória padrão do empresário-herdeiro: passou por todos os departamentos da companhia até chegar à superintendência. Nesse momento, seu caminho já estava traçado. Bastava apenas a formalização. Ela veio em 1991, de forma pouco usual. Por meio de um bilhete, Luiza Helena foi avisada pela tia de que chegara a hora de assumir o comando da companhia. A convocação foi prontamente aceita.

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Atualmente, Luiza Helena não está sozinha à frente da orquestra. Em abril de 2009, decidiu profissionalizar a gestão e dividir com o executivo Marcelo Silva a missão de reger os cerca de 23 mil funcionários e as quase 800 lojas da empresa. Bem, “dividir a regência” talvez não seja a expressão mais correta. Silva fica com as matinês e a overture de um ou outro concerto principal. Mas a batuta permanece grudada à mão de Luiza Helena, primeira e única, responsável por todos os arranjos da sinfonia estratégica da rede varejista. O discurso oficial, é bem verdade, caminha na direção oposta. A empresária costuma hastear a bandeira da gestão descentralizada e da partilha de poderes. Só se for no terreno do vizinho, dizem executivos que trabalharam com Luiza Helena. De fato, a prática não parece disposta a corroborar a teoria. A defesa da desconcentração administrativa soa paradoxal quando entoada por uma empresária que checa prateleiras de lojas, aprova pessoalmente cada campanha publicitária e cuida diretamente do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da rede varejista. Não raramente, Luiza Helena passa horas respondendo, ela própria, e-mails de consumidores. “Não posso perder contato com as demandas das pessoas”, costuma justificar. Não por acaso, há quem diga no setor que a companhia deveria se chamar “Magazine da Luiza”.

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Lucro do Magazine Luiza sobe mais de duas vezes em um ano

Magazine Luiza vende parte de depósito a fundo imobiliário

Não obstante a rotina de quem, numa mesma manhã, autoriza um investimento de milhões de reais e, poucos minutos depois, providencia, pessoalmente, a troca da torradeira defeituosa de um cliente insatisfeito, Luiza Helena ainda mantém uma intensa agenda de palestras. Suas apresentações, na maioria das vezes, vão para a estante da autoajuda corporativa. A CEO do Magazine Luiza tem especial predileção por temas como a importância da mulher no universo empresarial (“Temos mais sensibilidade, intuição e espírito de servir, atributos indispensáveis para o sucesso dos negócios”), o relacionamento com colaboradores (“Toda a organização deve enxergar o funcionário como um empreendedor”) e o atendimento ao cliente (“Trate sempre os outros da maneira como você deseja ser tratado”). Tem por hábito também exortar os valores patrióticos que “toda a empresa deve manter”, ao menos às segundas-feiras, dia em que o Hino Nacional é executado no início do expediente em todas a unidades da rede varejista.

Festa além do interior

Luiza Helena Trajano ancora tantas lições em seu notório saber. Sob a gestão da empresária, o Magazine Luiza deixou de ser uma empresa confinada ao interior de São Paulo e de Minas Gerais para se tornar uma rede nacional, com operação em 16 Estados. A expansão foi resultado de uma política de aquisições que atingiu o ápice na primeira metade da década passada. Em 2003, Luiza Helena comprou as lojas Líder, de Campinas (SP), e a Wanel, de Sorocaba (SP). Em 2004, finalmente fincou sua bandeira no Sul do País com a incorporação em sequência das redes Arno, do Rio Grande do Sul, e Base, Kilar e Madol com lojas no Paraná em Santa Catarina. Paralelamente, Luiza Helena tocou a construção de centros de distribuição em várias regiões do País. Em 2008, a empresária concretizou um de seus maiores projetos: a entrada da rede varejista na cidade de São Paulo. Em 2010, voltou às compras e botou no bolso a paraibana Lojas Maia. No ano seguinte, fechou a aquisição das Lojas do Baú.

Mas nem tudo são flores nos canteiros de Luiza Helena Trajano. Apesar de todo o ímpeto expansionista, a empresária não chegou nem perto dos grandes movimentos feitos por seus principais competidores, leia-se, notadamente, a compra da Casas Bahia, em 2009, pelo Pão de Açúcar, e a fusão entre Ricardo Eletro e Insinuante, anunciada no ano seguinte. Está difícil acompanhar o galope da concorrência. No ano passado, o Magazine Luiza faturou cerca de R$ 7,7 bilhões, um número altamente respeitável. Mas ficou atrás da Máquina de Vendas (Ricardo Eletro/Insinuante), com vendas acima de R$ 8,5 bilhões, e a léguas de distância da ViaVarejo (Ponto Frio/Casas Bahia), que fechou 2012 com uma receita próxima a R$ 23 bilhões.

É neste cenário de concorrência cada vez mais acirrada que Luiza Helena Trajano enfrenta hoje um de seus maiores desafios empresariais: anabolizar a rentabilidade do Magazine Luiza. O desempenho recente da companhia é um tributo às avessas à trajetória de Luiza Helena. Em 2011, a rede varejista já havia registrado um resultado esquálido: apenas R$ 11 milhões de lucro, ou o equivalente a 0,2% de retorno sobre a receita. No ano passado, a situação ficou ainda pior: a companhia teve perdas de R$ 6 milhões. Os funcionários do Magazine Luiza já perceberam: em períodos como este, um poucos mais duros de atravessar, o número de imagens religiosas na sala de Luiza Helena costuma crescer.

Integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), constantemente citada como uma das mulheres mais influentes do País e “quase ministra” no passado recente, Luiza Helena diz que não faz política. Depende por onde se olha. Numa mesma conversa, por mais reservada que seja, é capaz de fazer elogios à Dilma Rousseff e tecer loas a Geraldo Alckmin. É mais política, portanto, do que o próprio Afif Domingos, seu “sucessor” no Ministério.
 
FONTE: IG POLÍTICA

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

IR 2013: MAIS UM LOTE DE RESTITUIÇÕES

 
Receita libera consulta ao 3º lote do IR 2013
 
 
 
 
 
  • Mais de R$ 1,2 bilhão serão depositados no dia 15; lotes residuais de 2008 a 2012 também serão liberados
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    52o. MAIS PODEROSO

    Carlos Sanchez
    Sanchez no comando da EMS: laboratório foi o primeiro nacional a produzir medicamentos genéricos no Brasil
    Carlos Sanchez
    52

    Carlos Sanchez

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    Carlos Sanchez

     

    quarta-feira, 7 de agosto de 2013

    53o. MAIS PODEROSO DO BRASIL

    Com um metro e sessenta e oito de altura, João Santana mantém seu poder persuasivo na fala e no olhar vigilante

    João Santana
    53

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    Baiano da cidade de Tucano, jornalista por vocação e compositor engajado nos anos 70 e 80, João Santana se tornou uma espécie de Midas da política nacional e internacional
    Pouco mais de quatro décadas atrás surgiu uma nova espécie de personagem no universo político brasileiro: o marqueteiro, misto de estrategista, analista político e pitonisa. Publicitários sempre estiveram próximos ao poder, mas desde os anos 80, eles se tornaram estrelas de primeira grandeza. Hoje o nome mais destacado é o de João Cerqueira de Santana Filho, consultor político de Dilma Rousseff, muitas vezes apontado, com uma boa dose de maledicência, como o mais importante ministro da presidente.  

    A presença dos marqueteiros não é nova. Nos anos 70, analistas vindos dos Estados Unidos organizavam campanhas eleitorais na América Latina, caso do pioneiro David Sawyer, que atuou nas eleições presidenciais da Venezuela e de importantes deputados, senadores e governadores norte-americanos, além de estender sua influência do Oriente Médio às Filipinas.  

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    No Brasil, Fernando Henrique Cardoso fez uso das prestidigitações do também americano James Carville, um bem- sucedido marqueteiro responsável pela primeira campanha de Bill Clinton à Casa Branca, além de pencas de congressistas e outros líderes no exterior, como Tony Blair, no Reino Unido, e Gonzalo de Lozada, na Bolívia.

    João Santana, de 60 anos, pode ser considerado de uma nova geração de consultores políticos brasileiros. E passou a exportar seu know-how para outros países. Dirigiu as campanhas de Lula e Dilma no Brasil, de Hugo Chávez na Venezuela, de Mauricio Funes em El Salvador, de Danilo Medina na República Dominicana e de José Eduardo dos Santos em Angola. Acredita-se que esta última investida servirá como cabeça de praia para uma invasão marqueteira na África, onde partidos sequiosos de assumir – ou se manter – o poder necessitem de um "tapa" no visual. 

    No Brasil, também esteve à frente das campanhas de Marta Suplicy, em 2008, e Fernando Haddad, em 2012, para a Prefeitura de São Paulo. Entre seus maiores orgulhos estão as vitoriosas campanhas de José Manuel de la Sota para o governo de Córdoba, em 1998, na Argentina, e a do senador Delcídio Amaral, em 2002, no Mato Grosso do Sul, quando o candidato começou com 2% dos votos e ganhou.

    "Sou um anfíbio. Sou baiano, mas vim do meio jornalístico e artístico e desemboquei na publicidade"


    A despeito da desenvoltura que exibe ao realizar grandes mudanças na imagem de políticos, o marqueteiro mais valorizado do Brasil não veio da publicidade. Ao contrário de outros consultores, como Nizan Guanaes e Duda Mendonça, João Santana se notabilizou como jornalista. O próprio marqueteiro lembra que, depois de mais de duas décadas de ditadura, o Brasil teve de reaprender a fazer campanhas políticas e destaca nessa nova fase da democracia os baianos Duda Mendonça e Geraldo Walter e os paulistas Chico Santa Rita e Luiz Gonzalez. "Sou um anfíbio nesse meio. Sou baiano, mas vim do meio jornalístico e artístico e desemboquei na publicidade. Modestamente, tento buscar o que há de melhor em cada corrente", define-se. 

    O gosto pelas palavras é antigo. O garoto de Tucano, cidadezinha na região nordeste da Bahia onde nasceu no dia 5 de janeiro de 1953, sempre demonstrou interesse por arte e cultura. Estudou com os irmãos Maristas, em Salvador, e depois jornalismo na Universidade Federal da Bahia. Nessa época se interessava também por poesia e se tornou letrista da banda de rock Bendegó, liderada pelo cantor e compositor Gereba. Lançou seis LPs entre 1973 e 1989, além de participar da faixa "Canto do povo de um lugar", do disco "Joia", de Caetano Veloso, e também do LP "Norte Forte", de 1977, com a participação de Belchior, Ednardo, Fagner, Banda de Pífanos de Caruaru, Tom Zé e Orquestra Armorial, entre outros grupos e artistas. Uma de suas músicas de maior sucesso foi "Sinal de amor e de perigo", celebrizada pela voz de Diana Pequeno. 

    Na época, Salvador mantinha uma atividade musical bastante intensa cujos artistas mais conhecidos vinham do Tropicalismo: Caetano Veloso, Tom Zé e Gilberto Gil. O cenário, entretanto, era bem mais amplo e possuía uma consistente programação de música de concerto e contemporânea, com músicos de vanguarda como o alemão Hans-Joachim Koellreutter e o suíço Anton Walter Smetak, já presentes na década de 50 na capital baiana. Este último é uma das influências mais marcantes na vida de João Santana que, na época, utilizava o pseudônimo de Patinhas para assinar suas composições. Segundo ele, nada a ver com a sovinice do pato das histórias em quadrinhos, criado em 1947 pelo cartunista Carl Barks. "Este apelido, que vem da minha adolescência, já estava caindo em desuso. É porque fui tesoureiro do grêmio quando estudava nos Maristas, em Salvador. Depois passei a usá-lo, como pseudônimo, para assinar minhas músicas." 

    "O que fazem marketing e propaganda política? Exercício de persuasão, usando instrumentos legítimos"


    O período musical acabou substituído pela vida nas redações. Trabalhou no Jornal da Bahia e foi chefe da sucursal de O Globo. Ainda atuou como repórter na revista Veja e, em Brasília, no Jornal do Brasil e na Isto É. Nesta, conseguiu seu maior feito como jornalista ao entrevistar o motorista Eriberto França, o que ajudou a derrubar o então presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. A entrevista lhe deu o Prêmio Esso daquele ano. 

    Como consultor político chegou a trabalhar – e firmar sociedade – com o hoje distante Duda Mendonça. Desde a entrevista de Eriberto, Santana esteve próximo a políticos do PT, relação que se estabeleceu definitivamente em 2005, quando comandou a reeleição de Lula. Dilma o recebeu como herança do governo anterior e, de encontros ásperos no começo do mandato, a relação evoluiu para uma forte confiança mútua, a ponto de políticos adversários se queixarem da influência do marqueteiro sobre a presidente. Caso típico foram as conversas em junho passado, quando Dilma aconselhou-se com ele antes de fazer seu discurso televisivo sobre as manifestações que varreram o Brasil. 

    Com um metro e sessenta e oito centímetros de altura e uma barriga cada vez mais dilatada, este sexagenário mantém seu poder persuasivo na fala e no olhar vigilante. É capaz de discutir horas a fio a respeito da psicologia de massas de Tchakhotine e dos escritos de Napoleão Bonaparte. Sua postura é bastante contrária à bullet theory, teoria de comunicação que pensa de forma passiva no consumidor/espectador e da mesma linhagem das ideias racistas do psicólogo francês Gustave Le Bon e de todos que pensam nos eleitores como massa. Para João Santana, o marketing adapta a política ao gosto do eleitor e o maior problema na aceitação do trabalho do marqueteiro está exatamente entre compreender a diferença entre persuasão e manipulação. 

    "Há um limite entre essas duas ações e muita confusão desde a Grécia antiga. Os detratores da publicidade política-eleitoral acham que nós apenas manipulamos e que a massa é imbecil. Hoje, o meu corpo, o meu afeto e minha relação afetiva e sexual passam pelo mundo da mídia. Por que a política não passaria por aí? E o que fazem o marketing e a propaganda política? Um exercício de persuasão, usando instrumentos legítimos. E a democracia é isso: o choque de elementos de persuasão." Nas eleições de 2014, João Santana deve utilizar suas capacidades de convencimento como nunca.
     
     
    FONTE: IG POLITICA

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  • FONTE: MSN