sexta-feira, 16 de agosto de 2013

46o. MAIS PODEROSOS DO BRASIL

                     

Os 60 mais poderosos

José Dirceu: poder e controvérsias

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De líder estudantil a réu condenado do mensalão: história de José Dirceu sempre foi construída por embates

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Biografia de um dos homens mais poderosos e controversos da República é repleta de sinuosas curvas e surpreendentes retornos
Seu primeiro esboço, elaborado pelo jurista alemão Hans Welzel para o julgamento dos crimes do Partido Nazista, acabaria rejeitado pelos tribunais alemães. Mais tarde, já sistematizada pelo também germânico Claus Roxin, adquiriu projeção internacional, sendo usada na condenação da Junta Militar da Argentina e do ex-presidente peruano Alberto Fujimori por sequestros e assassinatos cometidos durante seu governo. Agora, há quem acredite que a teoria do domínio do fato – que recentemente saltou dos alfarrábios da literatura jurídica para se tornar expressão do cotidiano nacional – tenha selado o destino de José Dirceu, arremessando-o neste satânico escaninho de associações históricas.

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Os mais prudentes, no entanto, escutam o som dos dados que ainda rolam sobre a mesa. Sábia cautela. A biografia de um dos homens mais poderosos e controversos da República é repleta de sinuosas curvas e surpreendentes retornos. 

Para alguns, José Dirceu virou a personificação do mal na política brasileira – algo não tão distante da opinião compartilhada por quem ousou enfrentá-lo, notadamente dentro do próprio PT. Seria o mentor do mensalão, o chefe de um dos maiores esquemas de corrupção já montados no País, com o objetivo de desviar recursos públicos para o pagamento de partidos da base aliada.

Mas terá o Supremo induzido o juízo comum ou terá o veredito popular induzido o Supremo? Nestas horas, há quem prefira evocar Churchill, para quem não havia opinião pública, e sim a opinião publicada. De qualquer forma, a ordem dos fatores não altera a sentença: 10 anos e 10 meses por formação de quadrilha e corrupção ativa.

Na cova dos leões 

José Dirceu nunca foi preso; mas Daniel, sim. O jovem líder estudantil fez jus ao nome e foi jogado na cova dos leões. "Caiu" em outubro de 1968, preso durante o histórico congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Ibiúna (SP). A esta altura, já levava sobre as costas mais de três anos de movimento estudantil. Ainda no ensino secundário, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Migrou para a facção mais radical do PCB, atraído pelo ideário de Carlos Marighella. Rompeu com o partido e colaborou na formação das chamadas "Dissidências", ovo do qual eclodiria a Ação Libertadora Nacional (ALN), da qual não chegaria a fazer parte.

Em outubro de 1968, o então presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE) capitaneou o conflito entre aproximadamente mil alunos da Faculdade de Filosofia da USP e do Colégio Mackenzie com a polícia no centro de São Paulo. Um estudante morreu, dez ficaram feridos e a cama ficou armada para o que se veria dias depois em Ibiúna. 

A aura de mito entre seus pares do movimento estudantil ficou mais espessa. Depois de quase um ano na prisão, José Dirceu fez parte do grupo de 15 presos políticos deportados do País em troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Elbrick. A partir daí, Dirceu caiu no mundo, numa trajetória que, de uma forma ou de outra, já foi exaustivamente dissecada e compõe, em grande parte, o personagem sob domínio público. Viajou para o México, exilou-se em Cuba, estudou, recebeu treinamento militar, retornou ao Brasil, viveu clandestinamente em São Paulo, volveu à ilha, fez cirurgias plásticas e regressou de vez em 1975 para se fixar em Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná, onde casou, teve filho e atendeu pelo nome Carlos Henrique Gouveia de Mello. Não está de todo errado quem se pergunta: afinal, quem é realmente José Dirceu?  

Da guerrilha para a política partidária

Carlos Henrique se foi e José Dirceu reemergiu com a anistia, não sem antes passar por Cuba onde rebobinou a fita e reverteu sua cirurgia plástica. Seguiu fazendo o que sempre fez, política, novamente sob uma sigla. Foi um dos "founding fathers" do PT. Mais do que isso: é o líder de um partido próprio, de um dos vários PTs que coabitam o PT. Dirceu, como se sabe, sempre foi dado a dissidências.

Após vários mandatos como deputado federal, e uma candidatura derrotada ao governo de São Paulo, sua trajetória política chegou ao cume em 2003, com a nomeação para a Casa Civil. Dirceu, de fato, chegava ao poder, ao lado de Lula, com quem sempre manteve uma relação de respeito mútuo, mas extremamente tensa e marcada por notórias divergências. 

Não faltou quem insinuasse que Dirceu era o "verdadeiro presidente da República" e conduzia os passos de Lula. Coisa de quem não conhece Dirceu. Coisa, sobretudo, de quem não conhece Lula. Dirceu sabia que aquela não era a sua hora. Mas estava convicto de que ela viria em 2010. Em 1º de janeiro de 2003, ele era candidato natural e quase obrigatório à sucessão de Lula. 

Dirceu já foi apontado como "verdadeiro presidente". Coisa de quem não conhece Dirceu. E, sobretudo, de quem não conhece Lula


Essa estrada começou a ruir em 2005, com o escândalo dos Correios, as denúncias de Roberto Jefferson e materialização do episódio do mensalão. Na primeira estação em que o trem parou, Lula afastou-o da Casa Civil. Meses depois, mais um revés. Já passava da meia-noite de 1º de dezembro de 2005 quando José Dirceu teve seu mandato de deputado federal cassado por quebra de decoro parlamentar. 

Podia ter renunciado, preservado seus direitos políticos e, possivelmente, aplacado a ira popular pelo tempo de exposição negativa. Convicto de sua inocência ou movido pela certeza de que estava diante da ira de adversários que precisava enfrentar, resolveu encarar o processo até o fim. Foi cassado. Dirceu, e não Daniel, estava na cova dos leões.

Na defesa e no ataque

Nos últimos anos, Dirceu tem jogado na defesa, sem deixar de encarar os felinos. Aguarda o julgamento pelo STF dos embargos declaratórios e infringentes. Garante que, se o Supremo mantiver sua condenação, recorrerá à Comissão Interamericana de Direitos Humanos e ao Tribunal Internacional Penal, em San José, na Costa Rica. 

Nos últimos anos, Dirceu tem jogado no ataque. Poder não é categoria precificada em contratos futuros. Só tem valor se usado a presente. E Dirceu sabe como poucos usar seu maior ativo. Mesmo expulso e sem direito a assinar a súmula do jogo, segue em campo, fazendo o que sempre fez, em sentido cada vez mais amplo. 

No PT, permanece movimentando peças no tabuleiro. Tampouco teve completamente amputados seus tentáculos no governo – ainda que muitos digam que Dilma se sentiria ainda mais confortável em seus tailleurs se o STF corroborar sua decisão. As denúncias sobre tráfico de influência sequer provocam mossas em sua couraça de rinoceronte. É possível dizer, de forma genérica ou não, que José Dirceu é capaz de nivelar e encurtar os caminhos mais íngremes e oblíquos. Dirceu nunca precisou da luz do sol para ser Dirceu, ou Daniel, ou Carlos Henrique.  

A condenação não transformou Dirceu em uma figura hanseniana. É bem verdade que muitos de seus interlocutores e clientes desertaram, mas sua agenda segue repleta de encontros com alguns dos mais renomados dirigentes empresariais do País.
 
 
FONTE: IG POLITICA

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

OS CARROS MAIS BONITOS

Fotos: Divulgação

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Revista norte-americana convocou especialistas para eleger os carrões deste ano Lindos e imponentes
 
 
FONTE: YHOO 

PESQUISAS ON-LINE

Foto: Thinkstock

Pesquisas on-line rendem bons prêmios

Internautas podem ganhar benefícios, prêmios e dinheiro respondendo questionários sobre produtos Sites
 
 
FONTE: YAHOO 

CONCURSO MPU

Foto: Estadão Conteúdo

MPU vai lançar concurso com 225 vagas

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FONTE: YAHOO 

SENNA

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Senna fatura mais que Neymar e Ronaldo

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KOMBI

Foto: Kombi (VW / Webmotors)

Último suspiro da Kombi vale R$ 85 mil

Depois de 56 anos de trabalho, modelo da Volkswagen chega a sua edição de despedida A hora do adeus!
 
 
FONTE: YAHOO 

ONDE INVESTIR A RESTITUIÇÃO DO IR ??

Imposto de Renda

Veja dicas para investir a sua restituição

 

Veja como investir a restituição do IR 2013

Receita paga nesta quinta-feira o terceiro lote de restituições. Uso do dinheiro é recomendado conforme a situação financeira e o nível de endividamento de cada um

Taís Laporta - iG São Paulo
 
Se você está entre os 1.099.976 de contemplados com o terceiro lote de restituições do Imposto de Renda 2013 (ano-calendário 2012), mas não decidiu como usar o dinheiro, ainda há tempo de fazer uma avaliação para utilizá-lo da melhor forma e evitar arrependimentos.
 
 
Thinkstock/Getty Images
Mais de 1 milhão de contribuintes recebem o total de R$ 1,4 bilhão no terceiro lote de restituição
A Receita deposita nesta quinta-feira (15) o total de R$ 1,4 bilhão nas contas bancárias dos contribuintes com direito à restituição. A consulta ao terceiro lote da devolução do imposto foi liberada na última semana.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antes de esvaziar a conta com compras por impulso, o contribuinte que receber a restituição deve repensar seu orçamento e planos futuros. O dinheiro pode ter destinos variados, conforme o objetivo financeiro, o grau de endividamento e o padrão de vida, segundo o educador financeiro e presidente da consultoria DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos.
 
 
De acordo com o consultor, o uso da restituição pode variar com base em três perfis financeiros:

Endividado – Se há dívidas, mas elas estão sob controle – quando as prestações são pagas mensalmente, sem atraso  –, o consultor aconselha que a restituição não seja destinada para bancar as parcelas. Este dinheiro é mais recomendado para quitar uma dívida que saiu do controle. “Para livrar-se dos altos juros do cheque especial, por exemplo, ou sair da inadimplência, a restituição é uma boa saída”, diz. Usar o dinheiro para acabar com a dívida é bom negócio. Mas é preciso combater a causa do endividamento, e não seu efeito, para livrar-se de um novo aperto financeiro. Quem financia um imóvel, por exemplo, não deve usar a restituição para pagar as prestações. “É melhor guardar o dinheiro para uma reserva estratégica, para futura necessidade de pagar o financiamento”, recomenda o especialista.
 
Equilibrado, mas sem reserva – Se o contribuinte consegue pagar as contas em dia, mas é incapaz de criar uma reserva financeira, o consultor recomenda usar o dinheiro da restituição para começar a poupar. “É melhor guardá-lo para uma emergência futura”, aconselha. O dinheiro pago pela Receita também é oportuno para criar o hábito de economizar e, assim, ter mais tranquilidade em um eventual aperto financeiro. Também é o momento para rever o padrão de vida e avaliar a razão de não conseguir juntar dinheiro, segundo o consultor.
 
Poupador – O contribuinte que não possui dívidas a pagar e já conta com uma boa reserva guardada para emergências tem mais liberdade para escolher o que fazer com o dinheiro da restituição. É uma oportunidade, por exemplo, para realizar melhorias de vida, fortalecer sonhos antigos ou criar novos objetivos para o futuro. Uma alternativa é usar o valor para uma viagem nas próximas férias, ou fazer uma reforma na casa, evitando desembolsar o dinheiro de uma reserva ou aplicação.


RESTITUIÇÃO POR FAIXAS DE VALOR
Quando o contribuinte conhece bem sua situação financeira, possui uma reserva para emergências e não perdeu o controle das dívidas, fica mais fácil traçar planos.


Veja as recomendações do possível uso da restituição por faixas de valor:


Até R$ 1 mil – Se o objetivo é poupar para alcançar um sonho futuro, a maior parte das aplicações de renda fixa permite começar a investir com valores bem abaixo de R$ 1 mil. A caderneta de poupança não exige um aporte mínimo, não cobra impostos (como o IR) e tem alta liquidez, permitindo sacar o dinheiro a qualquer momento. No Tesouro Direto – que aplica em títulos da dívida pública –, o valor inicial é de cerca de R$ 80 para a compra, e de R$ 30 para aplicações agendadas. Diversificar o investimento com renda variável, mais arriscada, é outra opção para tentar obter rendimentos maiores. Na Bolsa de Valores, com menos de R$ 200 é possível aplicar em fundos de índices, como os ETFs (Exchange Traded Funds). Se as contas estão em dia, também é possível usar o dinheiro para as próximas férias, e guardar a reserva já existente para outros objetivos.


De R$ 1 mil a R$ 3 mil – Se a quantia devolvida pela Receita foi mais generosa que o esperado e não há necessidade imediata do uso do dinheiro, é a oportunidade para dividir o valor em sonhos de curto, médio e longo prazo. No curto prazo, por exemplo, pode-se aproveitar para trocar o carro, comprar um móvel de casa ou um computador que estejam desgastados. No médio prazo, é possível começar a poupar para dar entrada no financiamento de um imóvel, por exemplo. No longo prazo, o contribuinte pode iniciar um plano de previdência privada, como complemento da aposentadoria.


A partir de R$ 3 mil – Restituições acima deste valor também podem ser divididas em três objetivos: para o presente, para daqui a alguns anos ou para um futuro mais longínquo.Quando a situação financeira é mais confortável, o contribuinte pode acomodar-se e deixar o dinheiro parado na conta corrente, para gastos do cotidiano. O consultor financeiro Domingos, no entanto, não recomenda este uso. “Se o dinheiro ficar parado na conta sem um destino próprio, ele vai virar pó”, adverte. Quando não se sabe o que fazer com o dinheiro, o melhor é aplicá-lo, definindo um possível uso para ele no futuro, seja a compra de um carro, um imóvel ou a aposentadoria, recomenda o especialista.


FONTE: IG ECONOMIA

OS MAIS PODEROSOS

Conheça Blairo Maggi, o "Rei da Soja"

Os 60 mais poderosos

Conheça Blairo Maggi, o "Rei da Soja"


Blairo Maggi
Blairo Maggi é apontado como “o inimigo número 1 do meio ambiente” por entidades de proteção
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O “Rei da Soja”, como é conhecido o senador, teria sido responsável por metade da devastação ambiental brasileira entre 2003 e 2004, segundo levantamento do Greenpeace
O senador Blairo Maggi é o braço político de um império econômico de gigantescas proporções: o grupo André Maggi, sediado em Cuiabá, Mato Grosso, holding que controla quatro divisões de empresas ligadas ao chamado agronegócio. Os Maggi – André, patriarca e fundador do império, morreu em 2001; hoje quem tem a última palavra é a matriarca Lucia Borges Maggi, de 81 anos, coadjuvada pelos cinco filhos, sendo Blairo o único homem – fazem de praticamente tudo, dominando o setor: plantio, processamento e comércio de grãos, produção de sementes, reflorestamento, pecuária, venda de fertilizantes, geração de energia elétrica, administração portuária, transporte fluvial, exportação e importação. 2011 foi um grande ano para as empresas, que, juntas, faturaram US$ 3,78 bilhões, 60,8% a mais na comparação com a receita dos três anos anteriores. O faturamento no ano passado ficou em torno desses altos patamares e, para este, um ano mais difícil, espera-se o mesmo.  

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Não à toa, Blairo Maggi é apontado como “o inimigo número 1 do meio ambiente” por entidades de proteção como o Greenpeace, que lhe concedeu o troféu Motoserra de Ouro, em 2006. Para produzir tanta soja, o “Rei da Soja”, como é conhecido o senador, teria sido responsável por metade da devastação ambiental brasileira entre 2003 e 2004, segundo levantamento do Greenpeace. Nesse período, só a floresta amazônica perdeu uma área de mais de 26 quilômetros quadrados, o segundo maior número absoluto de devastação que se tem registro. Para sujar ainda mais a sua figura diante dos ambientalistas, em 2006, quando era governador de Mato Grosso, Blairo teria dito a seguinte e espantosa frase: “Esse negócio de floresta não tem futuro”. Em 2010, o Greenpeace voltou à carga: presenteou o empresário com um caixa de bombons de cupuaçu, fruto originário da Amazônia. 

O político reagiu às acusações como o empresário que nunca deixou de ser. O grupo André Maggi admitiu a alta devastação e criou um comitê de governança para aprimorar as práticas de sustentabilidade. Na prática, isso significa monitorar as operações de campo, como plantio defensivo e pulverizações, e saber se elas estão baseadas em processos menos nocivos. Hoje, o grupo exibe seis certificações internacionais, entre elas a Pró-Terra para soja convencional. O Forest Footprint Disclosure (FFD), com sede em Oxford, Inglaterra, concedeu às empresas da família o título de “socioambientalmente correta” no agronegócio. Foi a primeira vez que uma organização da América Latina apareceu em primeiro lugar no relatório da FFD, espécie de guia que orienta a decisão de cerca de 70 dos maiores fundos de investimento no mundo.  

“Eu não sou o Feliciano. E não mereço (manifestações exaltadas). Eu não temo (sessões tumultuadas). Se alguns (manifestantes) vierem ou quiserem conversar, eu converso numa boa”


Atitude muito diferente do gesto do político que, ao chegar pela primeira vez ao governo de Mato Grosso, em 2003, era considerado o mentor e executor da derrubada da floresta mato-grossense. Ainda sem muita habilidade , teve o despudor de dar a seguinte declaração ao “The New York Times”: “Um aumento de 40% no desmatamento da Amazônia não significa nada. Não sinto a menor culpa pelo que estamos fazendo por aqui”. 

Depois da reviravolta de opinião, Blairo praticamente ergueu a bandeira dos ambientalistas: em suas empresas, adotou medidas que desestimularam a pecuária extensiva, uma das principais razões do desmatamento. Também advogou em prol da regularização da situação fundiária dos fazendeiros que atuam em bordas de floresta; em contrapartida, exigiu deles que não abrissem clareiras maiores que o permitido por lei. Abraçou a proposta segundo a qual os maiores frigoríficos do país não se comprometessem a comprar mais bois criados em áreas de desmatamento ilegal. 

Paranaense de São Miguel do Iguaçu, Blairo Maggi nasceu no dia 29 de maio de 1956, numa família de descendentes italianos produtores rurais. O nome um tanto estranho tem uma explicação: uma amiga da mãe, dona Lúcia, sugeriu que ela desse ao filho o nome de um dos integrantes de dupla sertaneja que então fazia sucesso: Blairo e Clairon. 

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Nos anos 1950, o gaúcho André Maggi emigrou para o Paraná. Primeiro, exportou madeira; depois, dedicou-se à agricultura. Com a aposta do pai no cultivo de soja em áreas inexploradas, Blairo graduou-se em agronomia, na Universidade Federal do Paraná. Sob o comando de André, a pequena empresa Sementes Maggi, fundada em 1973, se transformou no Grupo André Maggi, com a chegada da família nômade ao cerrado matogrossense, há mais de 30 anos.  

Casado com Terezinha Maggi, o senador tem três filhos: Belisa, Ticiane e André, e dois netos, Bianca e Blairo Cesar. André segue os passos do pai: formado em agronomia, morou na Nova Zelândia e Austrália e foi gerente por quatro safras das fazendas da família, no município de Itiquira (MT). Hoje, é ele arrendatário da área. 

O apartamento de Blairo Maggi em Cuiabá tem uma imagem de meio metro de altura de Nossa Senhora Aparecida. Muito religioso, ele garante que entrou para a política com “intuito nobre”: cumprir a promessa de que ajudaria pessoas caso uma de suas filhas se curasse de um câncer linfático. Ticiane curou-se. 

A princípio, segundo conta, pensou em uma suplência no Senado. Mas depois teve medo de que sua filha tivesse uma recaída. Entrou como azarão na disputa pelo governo de Mato Grosso, e levou, com a legenda do PPS (Partido Popular Socialista): teve 51% dos votos no primeiro turno. Em 2006 reelegeu-se com 63, 59% dos votos e trocou de partido, entrando no PR (Partida da República). Ao deixar o governo, seu índice de aprovação popular era de 92%. Durante suas gestões, o estado alcançou pequeno desenvolvimento econômico. Depois de ameaçar largar a política, em 2010 foi eleito senador, com 37,08 dos votos válidos. 

Ao chegar à presidência da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, Blairo mobilizou ambientalistas contrários a sua permanência no comando do grupo de trabalho. Logo surgiram abaixo-assinados pedindo a sua renúncia em páginas e blog da internet. Em resposta, afirmou: “Eu não sou Feliciano”, numa referência ao deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que enfrentou problema semelhante – e em maior grau de protesto – desde que assumiu o comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. 

A briga no Senado promete ser dura, mas disposição Blairo Maggi parece ter de sobra. Uma de suas maiores fazendas, que se estende por mais de 70 mil hectares, é a Sapezal, no Chapadão do Parecis, Mato Grosso, um das áreas de plantio de soja mais produtivas do país. A BR-163, que liga Cuiabá a Santaré, é conhecida como “estrada Blairo Maggi”. Ele conseguiu o asfaltamento dela com recursos do governo federal, obra que barateou o escoamento da produção do norte de Mato Grosso em direção ao Rio Amazonas. 

A fazenda é cortada por estradas que, juntas, cobririam a distância entre Brasília e Belo Horizonte. Pois Blairo construiu perto dali uma cidade, em 1994. Uma cidade de verdade, com asfalto, iluminação, água tratada, esgoto, escolas, hospitais. Lá, o “Rei da Soja” instalou uma das sedes do grupo André Maggi. “Sapezal é o futuro”, acredita o político-empresário, apontada pela revista “Forbes”, em 2009, na 62ª colocação entre os 67 líderes mais influentes do mundo.




FONTE: IG POLÍTICA

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

GERENTE DE REDES SOCIAIS

Gerenciar redes sociais é profissão em alta
    FONTE: MSN

48o. MAIS PODEROSO DO BRASIL

Ele ergueu império do varejo nacional

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Ele ergueu império do varejo nacional



Abilio Diniz
Com perfil agressivo, Diniz foi a principal força no crescimento do Pão de Açúcar nas últimas décadas
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Bom de briga, Diniz encontrou aos 76 anos disposição para superar a perda de poder na Companhia Brasileira de Distribuição e encarar o desafio de ser o novo todo-poderoso na BRF
Um dos maiores empresários do Brasil, sócio da mega-empresa Companhia Brasileira de Distribuição, Abilio Diniz anda preocupado com futebol. Nada a ver com os destinos do Brasil na Copa do Mundo do ano que vem. Sua dor de cabeça – como a da maioria dos brasileiros, que costuma pôr a paixão pelo time do coração acima da seleção – é o São Paulo Futebol Clube, que anda em uma fase nada favorável. 

Torcedor roxo, Abilio Diniz sente saudade dos tempos em que o São Paulo vivia no alto da tabela de classificação dos campeonatos e faturava títulos importantes, como nas duas vezes em que ganhou a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes – lá se vão dez anos. No blog que mantém exclusivamente para falar de futebol, ele escreveu recentemente: “É preciso mudar, mas não basta trocar apenas de técnico e ficar esperando que ele faça milagres. É preciso planejamento correto e determinação para implantá-lo. Porém, para isto é preciso competência. E é o que está faltando ao departamento de futebol do nosso querido tricolor”.

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Como não podia deixar de ser, a visão de Abilio a respeito do futebol – e descontando-se toda a paixão – tem como origem a mesma cartilha empresarial, organizacional, empreendedora que segue na vida como homem de negócios. Foi pensando e agindo dessa maneira que Abilio Diniz construiu o maior império de varejo nacional. Sua força econômica já foi bem maior, mas continua gigantesca.

Recomeço aos 76 anos

Ao contrário da falta do clube paulista, que parece não ter pressa para sair da má fase, Abilio Diniz transformou os dias difíceis como sócio do Pão de Açúcar em uma alavanca para virar a mesa e partir para outra. Assim, aos 76 anos, chegou em abril passado à presidência do Conselho de Administração da BRF e mostrou que começar uma nova fase na vida profissional não é apenas para garotões recém-saídos de MBAs.

Abilio Diniz, em uma fase nada fácil no Pão de Açúcar, aos poucos se desfez de uma parte das ações da empresa fundada por seu pai, o português Valentim dos Santos Diniz, e comprou os papéis da BRF. Assim, conseguiu relevância entre os acionistas de uma forma tão bem costurada que rapidamente passou a dar as cartas na empresa do setor de alimentos.

"É uma empresa de complexidade imensa, uma coisa maluca, mas estou feliz"


O descontentamento de Diniz com o Grupo Pão de Açúcar ganhou espaço no noticiário no ano passado. Foi quando, pela primeira vez em seis décadas, sua visão e estratégia começaram a ter menos relevância na companhia. Um complexo acordo acionário com o grupo francês Casino – liderado por Jean-Charles Naouri, um francês baixinho de origem argelina – tirou das mãos de Diniz o controle total da empresa que começou a ser construída a partir de uma doceria aberta por “Seu Santos”, pai de Abilio, nos anos 1940.

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Diniz e Casino brigam até por futebol

Ex-presidente deixa Conselho do Pão de Açúcar

Com a nova configuração dos negócios, permaneceu na presidência do Conselho de Administração da Companhia Brasileira de Distribuição, empresa controladora dos negócios do grupo, desde os supermercados Pão de Açúcar até operações via internet do Ponto Frio. Antes, tinha cinco assentos no conselho, ocupados por ele, seus três filhos e sua mulher, Geize Marchesi Diniz; agora, restaram-lhe apenas três. 

Até que Diniz chegasse a essa posição no grupo, foram muitas trocas de alfinetadas públicas e recursos na Justiça contra o grupo Casino e Naori. Chegou-se a especular a respeito de uma possível saída do empresário da companhia, que levaria consigo a Via Varejo, unidade de eletrodomésticos e comércio online. Essa alternativa até agora segue em banho-maria.

A mais recente escaramuça entre Abilio Diniz e o Casino envolveu um clube de futebol, o Audax, que pode ser vendido ou até mesmo deixar de existir, em suas versões no Rio e em São Paulo, praças em que atua nas primeiras divisões dos respectivos campeonatos estaduais. O clube foi idealizado por Diniz, que não concorda com a intenção de negociá-lo.

Católico e atleta

A estrutura do império varejista sempre foi familiar, daí talvez as dificuldades com a perda de comando atual. Abilio dos Santos Diniz nasceu em São Paulo, em 28 de dezembro de 1936. Sua mãe, Floripes, o iniciou no catolicismo. Até hoje vai à missa semanalmente – de preferência na igreja de Santa Rita de Cássia (na Vila Madalena), da qual é devoto.

O pai Valentim, emigrante português que chegou ao Brasil em 1929, lhe apresentou o mundo dos negócios. Começou a praticar esportes com regularidade aos 11 anos, na época de estudante no Colégio Anglo-Latino. Sem deixar de lado as peladas de rua no bairro do Paraíso ou na Várzea do Glicério, perto de onde ficava a doceria do pai, aprendeu judô, boxe e capoeira. Fez também musculação e levantamento de peso na academia Atlas, no Centro de São Paulo.

Após terminar o segundo grau no Colégio Mackenzie, foi para a recém-criada Escola de Empresas, da Fundação Getulio Vargas, em 1956. Lá, teve seu interesse despertado pela pesquisa acadêmica na área de economia. Terminado o curso de administração, Abilio pensou em ingressar numa multinacional, ou aperfeiçoar os estudos fazendo uma pós-graduação nos Estados Unidos – chegou a fazer exames para a Universidade de Michigan. Já de malas prontas, mudou de ideia. O pai lhe propôs a abertura de um supermercado, então ainda uma novidade no Brasil dos armazéns, empórios e secos-e-molhados. O filho mais velho de “Seu” Santos encabeçou o projeto de implantação do primeiro Pão de Açúcar, inaugurado em abril de 1959, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, bem perto de uma doceira que iniciou o império da família Diniz.

No ano seguinte, Abilio se casou com Auri. Da relação, nasceram quatro filhos: Ana Maria, João Paulo, Pedro Paulo e Adriana. Em 1968, a rede Pão de Açúcar já contava com 40 supermercados, e crescendo. Não abandonou o esporte: conquistou campeonatos de motonáutica e, no automobilismo, ganhou, em dupla com o irmão Alcides, as Mil Milhas de Interlagos.

A convite do ministro Mario Henrique Simonsen, Abilio Diniz integrou o Conselho Monetário Nacional, de 1979 e 1989. O fim da década de 1980 foi agitado para o empresário. Um racha familiar causado por problemas sucessórios no Pão de Açúcar deixou os irmãos em lados opostos, tensão só dissipada em janeiro de 1994, quando foi assinado o acordo que garantiu o controle da companhia para Abilio Diniz.

Tensão no cativeiro

Na manhã de 11 de dezembro de 1989 veio o sequestro, um dos mais discutidos da história do País. Os seqüestradores eram estrangeiros, militantes do Movimento de Esquerda Revolucionária, organização chilena. Houve apoio na operação de forças da guerrilha de El Salvador. O resgate pedido era de US$ 30 milhões. Investigações da polícia identificaram o cativeiro na Zona Sul da capital paulista. No dia 17, depois de 36 horas de campana – temia-se pela vida do empresário – Diniz foi libertado, na véspera da primeira eleição direta para presidente da República depois do regime militar, disputada entre Collor e Lula. A ação ganhou contornos políticos e o PT foi acusado de envolvimento no sequestro, mas nada ficou provado.

Em seguida, outro baque. A recessão na economia provocada pelo Plano Collor fez com que Diniz fosse obrigado a fechar um terço de suas lojas e a demitir milhares de funcionários, deixando-o à beira da falência, em 1990. Contornada a crise, o empresário lançou o grupo em novo período de expansão. Em 2000, Abilio conheceu a economista Geyze Marchesi, que ingressara no Pão de Açúcar como “trainee” em 1996. Quatro anos depois casaram-se. Em 2006, nasceu Rafaela, a primeira filha do casal; em novembro de 2009, veio Miguel.

Do plano pessoal para o plano dos negócios: em 2003, a empresa já com o capital aberto e parceira do grupo Casino, Diniz abriu mão da presidência executiva. Em 2009, o Pão de Açúcar fechou a compra da rede Ponto Frio, tornando-se líder no varejo brasileiro, com cerca de R$ 26 bilhões de faturamento naquele ano.

Apesar de ter assuntos de sobra para se preocupar – o Tricolor do Morumbi, a briga com Naori e a chegada à BRF –, Abilio Diniz encontra tempo para meter a colher na condução da política econômica. Recentemente, ele se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que sofre duras críticas da imprensa – nacional e internacional – numa campanha que pode lhe custar a cabeça. Diniz hipotecou solidariedade a Mantega. Acha que a situação econômica está difícil, mas não tão complicada como se diz.

No ranking de 2013 da revista americana “Forbes”, Abilio Diniz figura com uma fortuna calculada em US$ 3,7 bilhões. É o 363º colocado entre os homens mais ricos do mundo. Longe da aposentadoria e agora com a missão de acelerar os negócios da BRF, o empresário mostra disposição para continuar a aumentar seu patrimônio.


FONTE: IG POLÍTICA

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Financiamento Imobiliário é um Mau Negócio

         
Financiamento Imobiliário.

Isto é péssimo para quem precisa financiar o próprio consumo e ótimo para quem investe dinheiro para consumir de forma planejada.
A taxa básica nos EUA é 0,25%. Na zona do Euro é 0,5%. No Brasil, estamos com 8,5% e subindo. Isto significa que o dinheiro no Brasil é muito caro.
Não existem, no mundo, aplicações financeiras de baixo risco que pagam taxas reais de juros tão elevadas. Também não existe lugar do mundo onde os bancos cobram tão caro pelo dinheiro que emprestam.


Financiamento Imobiliário

Vamos supor que você pretende financiar um apartamento de R$ 200.000,00. O banco vai financiar 90% deste valor. Então você precisará de R$ 20.000,00 de entrada e renda para financiar R$ 180.000,00 em 420 parcelas (35 anos).
Fiz uma simulação no site da Caixa e pude constatar que os R$ 180 mil se transformariam em uma dívida de R$ 494.726,05 com CET (Custo Efetivo Total) de 9,8553% ao ano. Isto significa quase 3 vezes o valor emprestado (2,74 vezes).
Comprar 1 apartamento e pagar por 3 parece um bom negócio para você? Para mim, não.


Investimento Planejado

Vamos supor que você optou por continuar morando na casa dos seus pais. Os R$ 20.000,00 que você daria de entrada no financiamento seriam investidos. O valor das parcelas mensais também seria investido (R$ 1787,71).
Se você conseguisse um rentabilidade de apenas 0,65% ao mês seriam necessários apenas 6 anos e 2 meses (74 meses) para atingir R$ 201.496,59.
Na prática, você só teria poupado R$ 152.290,54 e os outros R$ 50.993,76 seriam fruto dos juros compostos pagos pelo investimento.


Imóvel Financiado

Você paga R$ 20.000,00 de entrada + R$ 494.726,05 para o banco pelo empréstimo de 180 mil e recebe em troca um apartamento de R$ 200.000,00 que só será seu quando você quitar a dívida daqui a 35 anos.
No final deste período, você terá um imóvel antigo e provavelmente nenhum dinheiro no banco.


Imóvel comprado à vista

Você investe R$ 152.290,54 (R$ 20.000,00 + 74 parcelas de 1.787,71) e compra o imóvel de 200.000,00. O dinheiro que você gastaria por décadas pagando juros seria investido para que você continuasse ganhando juros. Ao final dos 35 anos, você teria um apartamento antigo, mas muito dinheiro investido.
E o que aconteceria se você não comprasse o imóvel e não parasse de investir os R$ 1.787,71 mensais durante 35 anos rendendo 0,65% ao mês?
Você se tornaria um homem milionário com R$ 4.208.877,32 investidos. Seriam R$ 770.838,20 poupados por você em 420 parcelas de R$ 1.787,71 e R$ 3.439.826,83 de juros ganhos ao longo de todo este tempo.


Financiamento Imobiliário

A linha azul mostra quanto você gastaria pagando o financiamento de 180 mil ao longo de 35 anos totalizando R$ 494.726,05. Já a linha vermelha mostra quanto você ganharia se investisse o valor da primeira parcela do financiamento ao longo de 35 anos recebendo 0,65% de juros ao mês.



Quer aprender mais sobre esse assunto?

Recentemente lancei um livro digital (e-book) chamado “Livro Negro do Financiamento de Imóveis” [link afiliado], onde mostro porque o financiamento imobiliário é o maior mecanismo de empobrecimento dos brasileiros.
De nada adiantou o recente aumento na renda da população já que a maioria comprometeu esta renda com o pagamento de juros em financiamentos de carros e imóveis.
No livro, eu apresento alternativas para quem não quer se endividar por 35 anos para adquirir a casa própria. Você verá que é possível comprar carros e imóveis sem depender dos bancos, sem precisar se endividar, sem comprovar renda e mendigar um voto de confiança nas instituições financeiras.
Você mesmo pode financiar a sua vida sem depender de ninguém e sem transferir a sua riqueza para o sistema financeiro.
Ficou interessado? Clique aqui e conheça o material.


11/8/2013 por Leandro Avila | Educação Financeira  

FONTE: Quero ficar rico - educação financeira

MAIS PODEROSOS

Gigante é a voz de 600 mil empresas

Os 60 mais poderosos

Gigante é a voz de 600 mil empresas



LEIA MAIS SOBRE \BRAN SZAJMAN EM
http://ultimosegundo.ig.com.br/os-60-mais-poderosos/abram-szajman/520950d4064f0c2b5c00001f.html


FONTE: IG POLÍTICA

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

CARREIRA & PÓS-GRADUAÇÃO

 
 
Pós-graduação pode ajudar a acertar o rumo da sua carreira
 
Especialização na área de interesse pode ser uma saída para quem acha que fez faculdade errada,
 
 
 
fonte: MSN
 
 
 

STARTUPS MILIONÁRIAS: SEGREDOS

 


Conheça os segredos de cinco startups milionárias

Jovens empresas contam suas estratégias e como chegaram ao primeiro milhão de reais

Patrícia Basilio - iG São Paulo |  


Divulgação
Roberta Oliveira, sócia do Hotel Urbano: "O segredo é não ficar satisfeito com a realidade."
O Brasil possui atualmente 10 mil startups, empresas jovens que atuam no segmento tecnológico e têm uma taxa de crescimento bastante expressiva, segundo a Associação Brasileira de Startups.
 
 
Espaços de coworking aproximam profissionais e cobiçam startups
Startups contratam jovens empresas de recursos humanos para recrutar talentos

           
Chegar ao primeiro milhão de reais de faturamento é o objetivo inicial de todas elas. Só que para as startups, o caminho para esta conquista não é tão tortuoso quanto para pequenas empresas tradicionais.
Isso porque, com uma boa ideia na cabeça, foco na operação e equipe enxuta e bem capacitada, elas preenchem uma lacuna no mercado, conquistam investimento externo e ampliam o faturamento.
“Uma startup cresce rápido porque, na maioria das vezes, acha o produto certo para o mercado certo”, explica Gustavo Caetano, presidente da associação e dono da Sambatech, jovem empresa de soluções para vídeos online, que faturou cerca de R$ 20 milhões em 2012.
O iG conversou com cinco startups bem-sucedidas que já ultrapassaram o primeiro milhão de reais de faturamento e mostra quais estratégias foram utilizadas para ganhar espaço neste mercado competitivo (leia o quadro "sete segredos de startups milionárias" abaixo).
Criada há oito meses, a gráfica online Printi já fatura R$ 1,2 milhão. A possibilidade de resolver um problema cotidiano da população foi a fórmula de sucesso do negócio, na avaliação do presidente-executivo Florian Hagenbuch, de 26 anos.



Cinco características de startups
           
1- São jovens e modernas
2- Fornecem serviços ou produzem artigos inovadores
3- Trabalham ou investem em tecnologia
4- Têm crescimento acelerado
5- Atuam em um ambiente de extrema incerteza


"Analisei o mercado e descobri que as gráficas demoravam muito para realizar o orçamento e entregar o serviço”, explica o empresário, que criou uma ferramenta online para a cotação sair na hora e montou equipe de 20 funcionários para produzir a demanda em até três dias.
Mais maduro que a Printi, o Hotel Urbano entrou no mercado de hotelaria e turismo em 2011. Um ano depois, faturou R$ 280 milhões. Segundo a empresária Roberta Oliveira, 30 anos, esse resultado se deve à falta de competidores no mercado de hotelaria e aos investimentos externos.
Na semana passada, a startup anunciou aporte de R$ 20 milhões liberado pelo fundo de capital de risco nova-iorquinho Insight Venture Partners. O objetivo da companhia é acelerar (ainda mais) seu crescimento.
Divulgação
Florian Hagenbuch (esq.) e Mate Pencz, fundadores da Printi, startup da área gráfica
“Queremos sempre ser os primeiros a testar novas fórmulas para o negócio. O segredo é não ficar satisfeito com a realidade. Não acomodar-se”, destaca a sócia do Hotel Urbano.
 
 
 
“Lean startup"
 
A empresa possui atualmente 330 funcionários e trabalha no modelo “lean startup” (startup enxuta), criado pelo palestrante americano Eric Ries e publicado no livro “A Startup Enxuta” (Editora Leya). A metodologia dita que jovens empresas bem-sucedidas trabalham com o mínimo de funcionários, máxima eficiência e buscam sempre testar novas fórmulas.
“A atividade fundamental de startups é transformar ideias em produtos, medir como os clientes reagem e, então, aprender se é o caso de pivotar [estratégia de testar outros negócios ligados à atividade principal da empresa] ou perseverar. Todos os processos bem-sucedidos devem ser voltados a acelerar esse ciclo de feedback”, explica Ries, em seu livro.
A Ticketbis, do ramo de eventos, também é uma “lean startup”. Com apenas 20 funcionários e um escritório de 50 metros quadrados no Brasil, a empresa faturou R$ 3 milhões no ano passado e R$ 1,3 milhão no primeiro semestre deste ano. Presente em 18 países, a empresa teve faturamento global de R$ 32 milhões.
Para Ricardo Noryo, diretor da empresa no Brasil, a estratégia para chegar ao primeiro milhão de reais de receita é aparentemente simples: ter um produto inovador e reinvestir o lucro.
Divulgação
Ricardo Noryo, diretor da Ticketbis: "A ideia é ser sempre humilde."
“O nosso crescimento está sendo muito rápido justamente porque nossa filosofia é reinvestir todo o dinheiro que ganhamos. A ideia é ser sempre humilde”, aconselha Noryo, que era funcionário da startup na Espanha, enquanto fazia mestrado, e voltou para o Brasil para dirigir a unidade regional.
 
 
 
Mercado restrito
           
Apostar em um ramo restrito, o de eventos esportivos, foi a chave para o empresário Fábio Silberberg, 44 anos, diretor-presidente da Faberg Tennis Tour, ter faturado R$ 2,2 milhões no ano passado.
Criada em 2005, a startup leva empresários para acompanhar jogos de tênis no exterior — a empresa organiza todos os trâmites da viagem, como transporte, acomodação e entrada no evento.
“Eu atendo um mercado que hoje é inexplorado. Tenho foco em clientes de alto poder aquisitivo”, explica o tenista, que atende cerca de 1.800 empresários por ano e se sente satisfeito com o fato de aliar sua paixão esportiva ao trabalho.
Também no setor de eventos, a Ehticket, startup que organiza vendas de ingressos, faturou RS 1 milhão nos 12 primeiros meses de operação, em 2012. Para este ano, a expectativa é de um faturamento de R$ 5 milhões.
Para garantir um crescimento sustentável, a empresa está incubada na R-18, incubadora (espécie de tutora de jovens empresas) do ramo de tecnologia e comunicação, que investiu R$ 3 milhões no negócio.
O acompanhamento de uma empresa mais experiente foi, na avaliação de Rodrigo Arrigoni, 34 anos, um dos motivos para a startup crescer tão rápido.
“Aprendemos a dar um passo de cada vez. Nosso planejamento agora está focado no crescimento de 2014”, reforça Arrigoni.



Sete segredos de startups milionárias
           
1- Investir em ideia ainda não explorada no mercado 
2-  Sempre testar novas fórmulas para o negócio
3-  Reinvestir o lucro na empresa                   
4- Trabalhar com o mínimo possível de gastos
5- Manter o foco na operação
6- Buscar ajuda de empresas mais experientes
7- Pesquisar constantemente o mercado



FONTE: IG ECONOMIA

50o. MAIS PODEROSO DO BRASIL

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Rubens Ometto

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