sábado, 31 de maio de 2014

FELIZ




Dinheiro traz felicidade?

Por Bárbara Ladeia - iG São Paulo |
 
                           

A falta dele incomoda, o excesso atrapalha – saiba quanto dinheiro é necessário para ser feliz


Possivelmente não há um só adulto na face da Terra que não tenha se perguntado em algum momento se, afinal, dinheiro traz ou não felicidade. Por um lado, o dinheiro facilita a vida e a realização dos mais diversos desejos. No entanto, não é raro ver pessoas que trocaram a prosperidade de uma vida estável para buscar a verdadeira felicidade em outras atividades e profissões.
Para a pergunta polêmica, a resposta é simples: traz sim, desde que seja na medida. Dinheiro quando é de menos cria problemas e quando é demais, pode acreditar, também pode estragar a felicidade. Duro mesmo é acertar quanto dinheiro cada um precisa para se manter dentro do equilíbrio.
Thinkstock/Getty Images
Dinheiro é ferramenta de conforto, não medidor do seu sucesso
Angus Deaton e o psicólogo dono de um Nobel em Economia, Daniel Kahneman, chegaram a um valor médio. Um estudo feito pela dupla na Universidade de Priceton apontou um salário ótimo de US$ 75 mil anuais, ou R$ 165 mil em 12 meses.
Foram pesquisados 450 mil americanos ao longo de dois anos para chegar a este valor, mas será que você deve buscar incessantemente os R$ 13,7 mil mensais? Não necessariamente. “Tem gente que precisa de muito mais que isso e há quem precise de muito menos, isso é apenas uma média que norteia o pensamento sobre o assunto”, comenta o educador financeiro André Massaro.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os males da escassez de dinheiro não são difíceis de imaginar. Dívidas, falta de acesso a saúde, à boa alimentação e à moradia adequada são exemplos claros do limite da pobreza. A extrema riqueza também traz seus percalços: seguranças por todos os lados, pessoas interesseiras ao redor e uma montanha de ativos para administrar também não parece bom.
É nas tonalidades entre uma ponta e outra que fica a larga maioria de pessoas; aquelas que sempre pensam que, com um dinheirinho a mais, a vida ficaria muito mais feliz.
Quem não consegue ganhar o suficiente para atender suas reais necessidades – que nem sempre são só as básicas – sofre com o desconforto, mas o que dói mesmo é o desejo de ascensão. “Muitas pessoas gastam mais do que ganham, isso acaba virando um ciclo muito ruim porque gera outras angústias também relacionadas ao dinheiro”, diz Aline Rabelo, coordenadora do Investmania.
Aí vem o endividamento e a o desejo de ascensão vira sensação de inferioridade, depois angústia pela impossibilidade de pagar as dívidas, e por aí vai. “O ideal é adequar seu padrão de vida à sua capacidade financeira. O que não pode é ficar vivendo em função do dinheiro.”
A mesma regra é válida no sentido oposto. O dinheiro é uma ferramenta para uso e não para autodeterminação. “O problema é quando o dinheiro sai da posição de utilidade e vira ferramenta de medição de sucesso financeiro”, sinaliza André Massaro. Principalmente por que é difícil encontrar alguma necessidade que um bilionário possa pagar e um milionário não. “A diferença de qualidade de vida é muito pequena e o incômodo é sempre ascendente.”
Reprodução
Dinheiro poderá te ajudar a ser feliz, basta saber quanto precisa
 
 
Calcule o seu ponto ótimo de equilíbrio financeiro
 
Adequar o estilo de vida ao salário evita que os problemas de ordem prática surjam. No entanto, não significa que você não deva buscar melhores rendimentos.
Quanto dinheiro você precisa para ser feliz vai depender dos seus valores. “É importante descobrir qual o significado do dinheiro e quais sentimentos estão relacionados a ele”, comenta a psicóloga Beatriz Bernardi. “Cada pessoa vai identificar de uma forma diferente.”
Daí para frente, Massaro sugere uma profunda reflexão para chegar a uma resposta mais palpável. É um exercício mental que dá muito trabalho, mas é compensador. Pergunte-se o que você realmente quer.
 










“Quando paramos para pensar nisso percebemos que há um monte de coisas que queremos porque os outros enfiaram na nossa cabeça que deveríamos querer”, explica o educador financeiro. “Se tudo for muito importante, é provável que você esteja se deixando levar.”
A partir daí, o planejamento é simples: faça as contas. Inclua quanto dinheiro você gastaria com lazer, com conforto e tudo mais que for realmente importante – não só a primeira necessidade. Persiga esse valor – e não a política do quanto mais, melhor.
Lembre-se de revisitar seus planos sempre. “A gente tem de encarar planejamento financeiro como exames médicos. Não é agradável, mas é necessário”, diz Massaro. “Quando entra no automático, a gente nem sente mais a chatice.”


FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 30 de maio de 2014

BRASILEIROS & DIVIDAS




Foto: Estadão Conteúdo
 

Brasileiros pagaram mais de meio milhão em dívidas em 2014

Segundo site, mais de 4,2 milhões de pessoas buscaram limpar o nome nos quatro primeiros meses do ano  170 mil dívidas foram pagas » 
 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

PIB BRASILEIRO




PIB cresce 1,9% no 1º trimestre de 2014


Por Vitor Sorano e Murilo Aguiar - iG São Paulo | -
Atualizada às
 
 
          

Comparação é com o mesmo período de 2013; alta cai para 0,2% sobre os últimos três meses do ano passado



Agência Brasil
Consumo das famílias representa 60% do PIB
O Produto Interno Brasileiro (PIB) cresceu 1,9% no 1º trimestre de 2014 na comparação com o mesmo período de 2013, informou nesta sexta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com os últimos três meses de 2013, a alta foi de 0,2%.
No total, o PIB brasileiro somou R$ 1,204 trilhão.

A indústria teve alta de 0,8% na comparação anual (trimestre contra mesmo trimestre do ano anterior). A agropecuária avançou 2,8% e os serviço – que incluem comércio – 2%

O consumo das famílias e o do governo, que tinham desacelerado no fim do ano passado, variaram 2,2% e 2,4% respectivamente. Os investimentos, que tinham mostrado recuperação no fim de 2013, recuaram 2,1%.

Os resultados já incluem uma alteração feita pelo IBGE na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que influencia os resultados do PIB.



LEIA MAIS: Entenda o cálculo do PIB



Economista da Gradual Investimentos, André Perfeito avalia que o consumo das famílias, que representa cerca de 60% do PIB, permaneceu num nível adequado, impulsionado por desemprego baixo e crédito em níveis “interessantes”.

“Seria irrealista esperar que o consumo das famílias continuaria na mesma velocidade”, diz o economista. Em 2013, esse segmento teve alta de 8,4%.

Ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Julio Gomes de Almeida avalia que o consumo foi prejudicado pelo crédito – tornado mais caro pela elevação da Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, que a 11% ao ano está no maior patamar desde outubro de 2011.
“O crédito está meio travado e o consumidor está um pouco desanimado, embora não tanto como o empresário”, diz economista.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indústria pesa

 
Pelo lado da oferta – dividida em indústria, agropecuária e serviços – a indústria é apontada como o principal entrave a um crescimento maior da economia. Almeida, da Unicamp, avalia que os piores segmentos foram os de bens de capital e bens intermediários. E, apesar de o setor como um todo representar uma parcela menor (20%) do PIB, influencia o resto da economia.

“Quando a indústria vai mal, os outros setores também vão mal.”

Sergio Vale, economista da MB Associados, aponta como focos pontos negativos da indústria os segmento automotivo.
“A economia segue fraca desde 2011 por opção de política econômica, que escolheu estimular a economia com politica monetária e fiscal sem refletir sobre as necessidade de melhora na oferta.”





Mercado externo ajudou pouco, mas melhorará
Para André Perfeito, da Gradual Investimentos, a melhora no cenário externo pode ajudar o País no segundo semestre,  o que não ocorreu no 1º trimestre: as exportações tiveram XXX%, após seis meses de queda.

“A Europa ainda não iniciou suas políticas monetárias expansivas [para acelerar o crescimento]. Europa subindo, puxa a China, que puxa o Brasil”, diz o economista, que projeta uma alta de 1,9% em 2014.

Julio Almeida, da Unicamp, prevê crescimento de 2% neste ano, e avalia existir pouca margem de manobra para obter um resultado melhor.

“Este ano é difícil. Um governo em ano eleitoral faz expansão fiscal [aumenta gastos], mas não têmos fôlego fiscal para fazer isso”, diz. “E lá fora os mercados estão muito difíceis para colocação de produtos”, diz.

Vale, economista da MB, projeta 1,3% de crescimento em 2014, no máximo.
Aguarde mais informações



FONTE: IG ECONOMIA

quinta-feira, 29 de maio de 2014

COPA & OFERTA DE EMPREGOS




Foto: Thinkstock
 

Copa infla salários e ofertas de emprego no Brasil

Levantamento revela que as vagas em determinadas áreas aumentaram 23%  Saiba onde estão as oportunidades » 
 
 
 
FONTE: YAHOO        
 

SELIC & JUROS




Copom mantém Selic em 11% ao ano


Por iG São Paulo | - Atualizada às
 
 
                          

BC encerra ciclo de alta iniciado em abril do ano passado

Elza Fiúza/ABr
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini
 
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), manteve a taxa básica de juros (Selic) em 11% ao ano, na noite desta quarta-feira (28).
 
 
O motivo é a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, segundo o BC.
Com isso, a equipe econômica encerra o ciclo de alta que teve início em 17 de abril do ano passado, quando a Selic passou de 7,25% para 7,50%.
 
Essa decisão, tomada por unanimidade e sem viés de alta (que indica o comportamento para a próxima reunião do comitê), influencia nos juros cobrados em empréstimos e na remuneração a investidores, por exemplo.
 
Para o consumidor, a oscilação da Selic impacta nos juros cobrados em financiamentos, no cartão de crédito e no cheque especial, por exemplo.
 
 

Evolução da Selic

 
Acompanhe as últimas elevações da taxa básica de juros pelo Banco Central
BC
 
 
 
FONTE: IG ECONOMIA