Estando ou não no ar algumas atrizes costumam faturar muito participando de eventos ou associando seu nome a uma determinada marca.
O ano de 2014 nem chegou ao fim e já dá para saber quem são as tops de linha.
Veja abaixo:
Foto: AgNews Giovanna Antonelli,
a Clara de "Em Família", é uma das cabeças de seguimento. Costuma embolsar 50 mil para participar de uma lançamento, quando está no ar e R$ 35 mil quando não está na telinha.
Gio é uma da queridinhas do mercado, tudo que coloca as mãos vende, mas não aceita associar seu nome a qualquer coisa (e quando faz, cobra muito alto). Não basta pagar, tem de ser algo que não queime seu nome. ´
Foto: Divulgação Grazi Massafera.
Nem a separação de Cauã Reymond fez o cachê da ex-BBB e atriz cair.
Grazi é vista como uma mãe batalhadora e que adora se cuidar.
Qualquer produto relacionado à beleza feminina associado ao nome de Grazi vai muito bem.
Ela chega a cobrar R$ 35 mil em um evento.
Foto: Agnews Marina Ruy Barbosa.
Os mais atentos já reparavam que a atriz está em quase todos eventos grandes em São Paulo.
Marina é vista com uma jovem chique. Seu cachê varia entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.
Foto: AgNews Mariana Rios.
A atriz está muito associada ao mundo da moda.
Seu cachê varia entre R$ 20 mil a R$ 40 mil (como estava no ar na novela 'Além do Horizonte' e sua personagem vingou, seu valor mercado também aumentou)
Valor do metro quadrado anunciado ficou abaixo da inflação em 2014, segundo Índice FipeZap
O mercado imobiliário brasileiro dá sinais de ter interrompido a trajetória de alta de preços dos últimos anos. Segundo o Índice FipeZap, de janeiro a maio os imóveis encareceram 2,98%. A variação do preço médio das 16 cidades monitoradas é menor do que a inflação de 2014, levando-se em consideração a variação esperada para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em maio (que segundo o boletim Focus, do Banco Central, deve ser de 0,45%). Ou seja, houve queda real de preços porque a alta foi menor que a inflação.
Em São Paulo, maior mercado imobiliário do País, a alta de janeiro a maio foi de 3,59% (0,71% no mês passado). As maiores altas no ano foram apontadas em Fortaleza (5,20%) e Rio de Janeiro (4,74%).
A cidade do Rio do Janeiro também lidera a lista de preços mais altos do metro quadrado anunciado em maio: R$ 10,6 mil. Em seguida está Brasília (R$ 8,2 mil), seguida por São Paulo (R$ 8,1 mil), Niterói (R$ 7,4 mil) e Recife (R$ 5,8 mil). A média nacional é de R$ 7,5 mil. Entre as 16 cidades pesquisadas, a que apresentou no mês passado o metro quadrado mais em conta foi Vila Velha (ES), com R$ 3,9 mil.
O levantamento do FipeZap leva em consideração o preço de imóveis anunciados, tanto os novos quanto os usados.
Adoro tudo sobre investimentos e amo futebol... São duas coisas que fazem parte da minha vida quase que diariamente.
Por gostar demais de ambos, para mim foi surpreendente saber que existe uma bolsa esportiva, onde é possível investir (e não apostar) e ganhar dinheiro com jogos de futebol.
Este vídeo ensina com clareza o que é a bolsa esportiva:
Juliano Fontes trabalha exclusivamente neste mercado e fatura uma ótima renda mensal apenas com operações na bolsa esportiva.
Ele descobriu como transformar sua paixão em renda, algo que sempre defendo no Quero Ficar Rico.
Garanto a você que vale a pena assistir a este vídeo.
Abraço!
Rafael Seabra
P.S.: Trabalhar de forma profissional na bolsa esportiva nada tem a ver com apostas. Para entender essa diferença, assista ao vídeo:
Número de funcionários, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento ainda é alto Leia mais »
8 dicas de como utilizar crédito consignado
SÃO PAULO – O número de colaboradores de empresas, aposentados e pensionistas que pedem empréstimos com desconto em folha de pagamento é muito alto, o que faz com que essa se torne uma das principais formas de endividamento da população.
Segundo dados que consideram apenas os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), houve uma leve retração na obtenção dessa forma de crédito.
Em março deste ano, as operações de crédito consignado totalizaram R$ 3,543 bilhões, um resultado 4,04% inferior ao mesmo período de 2013, quando foram liberados mais de R$ 3,6 bilhões.
Em número de contratos, a redução é ainda maior: em março de 2014, registrou 1.046.291 contra 1.147.337 contratos efetivados, em março de 2013, uma redução de 8,81%.
Segundo o educador financeiro, Reinaldo Domingos, essa redução se deve a vários fatores, dentre os quais estão as perspectivas econômicas negativas, que fez com que crescesse consideravelmente o medo da população em tomar créditos no mercado, não sabendo se conseguirão arcar com os compromissos.
“Contudo, em praticamente todas as empresas que realizo trabalho de educação financeira, observo a utilização dessa ferramenta de crédito de forma inadequada, o que leva a problemas como queda na produtividade e até mesmo demissões, por isso, esse é um tema que precisa ser alvo de esclarecimentos e cuidados”, explica.
Confira oito dicas para que
as pessoas tenham consciência
na hora de utilizar uma linha
de crédito consignado:
1- Antes de tomar qualquer crédito é importante conhecer a sua real situação financeira, ou seja, fazer um diagnóstico financeiro.
2- É muito importante não deixar com que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois, será muito mais complicado pagar qualquer prestação sem salário.
3- Antes de buscar pelo crédito consignado, é importante tomar consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria.
4- É muito comum a utilização do crédito consignado para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento.
5- A linha de crédito consignado, sem dúvida, se bem utilizada é importante, porém não pode fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual.
6- Tem sido comum o empréstimo do nome a terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos.
7- Caso encontre taxas de juros mais baixas, é válido fazer portabilidade deste crédito. Para os funcionários, o caminho será falar com a área de Recursos Humanos; para os Aposentados, as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar.
8- Para quem quer tomar o crédito consignado, recomendo que, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, sefaça uma boa reflexão e analise se este valor que será descontado diretamente no salário ou benefício não fará falta para os compromissos essenciais mensais.
Não deixe a ansiedade de mudar de trabalho atropelar você; desorganização da empresa no processo de seleção é uma das pistas de que a pressa pode atrapalhar sua carreira
Você já se arrependeu de ter saído de um emprego por ter recebido uma oferta que parecia melhor, mas no fim era cilada? Você se encantou pelo salário maior, pelos benefícios ou até a localização mais perto de casa, mas logo no início já percebeu que o ambiente é estressante, não existe uma boa comunicação entre os setores e as suas tarefas não são bem aquilo que estava imaginando, certo? Estas características de uma empresa podem parecer algo que só quem já trabalha ali consegue perceber, mas não é bem assim.
Para a diretora de negócios da consultoria de talentos LHH|DBM, Irene Azevedo, o primeiro passo para evitar o arrependimento é o autoconhecimento. “O profissional tem de saber o que ele quer para si, quais são os seus valores e que tipo de ambiente o motiva”, conta. “Hoje, as pessoas não sabem efetivamente no que querem trabalhar, não pesquisam [sobre a empresa] e, às vezes, estão querendo tanto sair do emprego, que aceitam a primeira proposta, sem antes se perguntar se é aquilo mesmo o que eles querem fazer”.
No entanto, com calma e autoconsciência do que ele espera para a própria carreira, o profissional já é capaz de tomar uma decisão levando em consideração mais do que uma boa remuneração ou benefícios, mas também outros detalhes bem mais sutis que podem passar despercebidos para os menos atentos. Ao iG, especialistas contam quais são os sinais de que você deve recusar uma proposta de emprego.
1 – Sua entrevista foi desmarcada e remarcada diversas vezes
Quando uma empresa abre um processo seletivo para a contratação de um novo funcionário, o esperado é um planejamento por parte do setor de RH e do gestor da área em que a vaga está disponível para que o recrutamento ocorra dentro de um prazo pré-determinado. As várias remarcações podem ser um sinal de desorganização, planejamento falho ou uma má comunicação entre os setores, o que pode ser um problema no futuro.
2 – Os planos da empresa não se alinham com os seus
Da mesma maneira que a empresa tem planos de crescimento a longo prazo, o candidato também tem. Às vezes, no entanto, estes planos podem não se completar. Uma pessoa que busca ter uma experiência internacional no currículo, por exemplo, pode acabar frustrada se nos planos da nova empresa não consta a internacionalização.
Para evitar descobrir isso tarde demais, o recomendável é que você faça uma pesquisa sobre a trajetória da companhia e até mesmo pergunte ao recrutador sobre os planos da empresa, para saber se suas competências podem ajuda-los a atingir esses objetivos e também se eles estão alinhados com seu plano pessoal.
3 – O recrutador mostra mais interesse nos seus clientes
Algumas empresas têm uma estratégia de recrutar pessoas da concorrência por elas possuírem uma boa relação com clientes que são interessantes para o negócio, ou por saberem informações sigilosas como fórmulas ou sistemas inovadores. É importante reparar se o recrutador faz mais perguntas sobre a companhia que você está deixando do que sobre suas competências como profissional.
“Por exemplo, ele é um vendedor e a empresa está muito interessada na carteira de clientes que ele possui. Em um ou dois anos ele pode ficar frustrado, pois a empresa não o valorizou, mas sim os ativos da organização antiga”, aponta o coach Alexandre Rangel, sócio-fundador da Alliance Coaching.
4 – Falta de empatia com o chefe
Nem toda a primeira impressão é a que fica. É normal não ir com a cara de alguém e, com a convivência, a relação ir melhorando até se tornar uma amizade. No entanto, se o seu futuro chefe não for uma pessoa que lhe agrade durante a entrevista, você não pode contar com que o tempo altere isso. Se ele demonstrou ser alguém arrogante, por exemplo, e você não quer conviver todos os dias por horas e horas seguidas, é possível que haja um conflito. É preciso que exista uma identificação para que o ambiente seja saudável.
5 – As informações sobre a empresa e o cargo não são transparentes
Em alguns processos seletivos, principalmente os coordenados por empresas de recrutamento terceirizadas, é comum que em um primeiro momento as informações relacionadas à organização contratante não sejam reveladas. No entanto, conforme a seleção começa a afunilar, é preciso estar seguro de que você tem tantas informações sobre a empresa e o cargo oferecido quantas eles têm de você.
A falta de clareza sobre as tarefas que você vai realizar caso seja aprovado ou quais serão as suas metas, por exemplo, podem evitar uma decepção no futuro. “Isso causa uma desconfiança. As pessoas nem sempre conversam sobre essas coisas nas entrevistas”, observa Rangel.
6 – Os valores da empresa conflitam com os seus valores pessoais
Um bom sinal a ser observado no momento da seleção é o ambiente da empresa. Uma pessoa que preza pela formalidade, por exemplo, pode não se sentir bem em um escritório mais despojado. Observar se o atendimento é informar ou se as pessoas estão vestidas de maneira mais casual pode ajudar a reconhecer a cultura do lugar e decidir se entra em conflito com os seus próprios valores ou não. Conversar com funcionários ou ex-funcionários sobre as regras e valores da companhia também ajuda.
Porém, a especialista Irene Azevedo lembra: “Não tem cultura certa ou errada, tem cultura que para você faz sentido ou não faz sentido”.
7 - Sentir que não vai gostar das suas tarefas
Se desde o início a descrição da vaga oferecida já não lhe agradar, o mais recomendável é tirar todas as dúvidas com o recrutador, ou mesmo esperar pela próxima oportunidade. Apesar de não existir 100% de certeza em um momento muitas vezes decisivo na sua carreira, as chances de ser assertivo na escolha aumentam conforme a quantidade de informações recolhidas sobre a oportunidade.
“É como um casamento. E como um casamento, o ideal é que antes haja um namoro. O profissional tem de conhecer bastante a cultura da empresa, fazer perguntas sobre como o recrutador define esta cultura e perceber por entre as linhas", diz Irene.
A falta dele incomoda, o excesso atrapalha – saiba quanto dinheiro é necessário para ser feliz
Possivelmente não há um só adulto na face da Terra que não tenha se perguntado em algum momento se, afinal, dinheiro traz ou não felicidade. Por um lado, o dinheiro facilita a vida e a realização dos mais diversos desejos. No entanto, não é raro ver pessoas que trocaram a prosperidade de uma vida estável para buscar a verdadeira felicidade em outras atividades e profissões.
Para a pergunta polêmica, a resposta é simples: traz sim, desde que seja na medida. Dinheiro quando é de menos cria problemas e quando é demais, pode acreditar, também pode estragar a felicidade. Duro mesmo é acertar quanto dinheiro cada um precisa para se manter dentro do equilíbrio.
Angus Deaton e o psicólogo dono de um Nobel em Economia, Daniel Kahneman, chegaram a um valor médio. Um estudo feito pela dupla na Universidade de Priceton apontou um salário ótimo de US$ 75 mil anuais, ou R$ 165 mil em 12 meses.
Foram pesquisados 450 mil americanos ao longo de dois anos para chegar a este valor, mas será que você deve buscar incessantemente os R$ 13,7 mil mensais? Não necessariamente. “Tem gente que precisa de muito mais que isso e há quem precise de muito menos, isso é apenas uma média que norteia o pensamento sobre o assunto”, comenta o educador financeiro André Massaro.
Os males da escassez de dinheiro não são difíceis de imaginar. Dívidas, falta de acesso a saúde, à boa alimentação e à moradia adequada são exemplos claros do limite da pobreza. A extrema riqueza também traz seus percalços: seguranças por todos os lados, pessoas interesseiras ao redor e uma montanha de ativos para administrar também não parece bom.
É nas tonalidades entre uma ponta e outra que fica a larga maioria de pessoas; aquelas que sempre pensam que, com um dinheirinho a mais, a vida ficaria muito mais feliz.
Quem não consegue ganhar o suficiente para atender suas reais necessidades – que nem sempre são só as básicas – sofre com o desconforto, mas o que dói mesmo é o desejo de ascensão. “Muitas pessoas gastam mais do que ganham, isso acaba virando um ciclo muito ruim porque gera outras angústias também relacionadas ao dinheiro”, diz Aline Rabelo, coordenadora do Investmania.
Aí vem o endividamento e a o desejo de ascensão vira sensação de inferioridade, depois angústia pela impossibilidade de pagar as dívidas, e por aí vai. “O ideal é adequar seu padrão de vida à sua capacidade financeira. O que não pode é ficar vivendo em função do dinheiro.”
A mesma regra é válida no sentido oposto. O dinheiro é uma ferramenta para uso e não para autodeterminação. “O problema é quando o dinheiro sai da posição de utilidade e vira ferramenta de medição de sucesso financeiro”, sinaliza André Massaro. Principalmente por que é difícil encontrar alguma necessidade que um bilionário possa pagar e um milionário não. “A diferença de qualidade de vida é muito pequena e o incômodo é sempre ascendente.”
Calcule o seu ponto ótimo de equilíbrio financeiro
Adequar o estilo de vida ao salário evita que os problemas de ordem prática surjam. No entanto, não significa que você não deva buscar melhores rendimentos.
Quanto dinheiro você precisa para ser feliz vai depender dos seus valores. “É importante descobrir qual o significado do dinheiro e quais sentimentos estão relacionados a ele”, comenta a psicóloga Beatriz Bernardi. “Cada pessoa vai identificar de uma forma diferente.”
Daí para frente, Massaro sugere uma profunda reflexão para chegar a uma resposta mais palpável. É um exercício mental que dá muito trabalho, mas é compensador. Pergunte-se o que você realmente quer.
“Quando paramos para pensar nisso percebemos que há um monte de coisas que queremos porque os outros enfiaram na nossa cabeça que deveríamos querer”, explica o educador financeiro. “Se tudo for muito importante, é provável que você esteja se deixando levar.”
A partir daí, o planejamento é simples: faça as contas. Inclua quanto dinheiro você gastaria com lazer, com conforto e tudo mais que for realmente importante – não só a primeira necessidade. Persiga esse valor – e não a política do quanto mais, melhor.
Lembre-se de revisitar seus planos sempre. “A gente tem de encarar planejamento financeiro como exames médicos. Não é agradável, mas é necessário”, diz Massaro. “Quando entra no automático, a gente nem sente mais a chatice.”
Por Vitor Sorano e Murilo Aguiar- iG São Paulo | -
Atualizada às
Comparação é com o mesmo período de 2013; alta cai para 0,2% sobre os últimos três meses do ano passado
O Produto Interno Brasileiro (PIB) cresceu 1,9% no 1º trimestre de 2014 na comparação com o mesmo período de 2013, informou nesta sexta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com os últimos três meses de 2013, a alta foi de 0,2%.
No total, o PIB brasileiro somou R$ 1,204 trilhão.
A indústria teve alta de 0,8% na comparação anual (trimestre contra mesmo trimestre do ano anterior). A agropecuária avançou 2,8% e os serviço – que incluem comércio – 2%
O consumo das famílias e o do governo, que tinham desacelerado no fim do ano passado, variaram 2,2% e 2,4% respectivamente. Os investimentos, que tinham mostrado recuperação no fim de 2013, recuaram 2,1%.
Os resultados já incluem uma alteração feita pelo IBGE na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que influencia os resultados do PIB.
Economista da Gradual Investimentos, André Perfeito avalia que o consumo das famílias, que representa cerca de 60% do PIB, permaneceu num nível adequado, impulsionado por desemprego baixo e crédito em níveis “interessantes”.
“Seria irrealista esperar que o consumo das famílias continuaria na mesma velocidade”, diz o economista. Em 2013, esse segmento teve alta de 8,4%.
Ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Julio Gomes de Almeida avalia que o consumo foi prejudicado pelo crédito – tornado mais caro pela elevação da Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, que a 11% ao ano está no maior patamar desde outubro de 2011.
“O crédito está meio travado e o consumidor está um pouco desanimado, embora não tanto como o empresário”, diz economista.
Indústria pesa
Pelo lado da oferta – dividida em indústria, agropecuária e serviços – a indústria é apontada como o principal entrave a um crescimento maior da economia. Almeida, da Unicamp, avalia que os piores segmentos foram os de bens de capital e bens intermediários. E, apesar de o setor como um todo representar uma parcela menor (20%) do PIB, influencia o resto da economia.
“Quando a indústria vai mal, os outros setores também vão mal.”
Sergio Vale, economista da MB Associados, aponta como focos pontos negativos da indústria os segmento automotivo.
“A economia segue fraca desde 2011 por opção de política econômica, que escolheu estimular a economia com politica monetária e fiscal sem refletir sobre as necessidade de melhora na oferta.”
Mercado externo ajudou pouco, mas melhorará
Para André Perfeito, da Gradual Investimentos, a melhora no cenário externo pode ajudar o País no segundo semestre, o que não ocorreu no 1º trimestre: as exportações tiveram XXX%, após seis meses de queda.
“A Europa ainda não iniciou suas políticas monetárias expansivas [para acelerar o crescimento]. Europa subindo, puxa a China, que puxa o Brasil”, diz o economista, que projeta uma alta de 1,9% em 2014.
Julio Almeida, da Unicamp, prevê crescimento de 2% neste ano, e avalia existir pouca margem de manobra para obter um resultado melhor.
“Este ano é difícil. Um governo em ano eleitoral faz expansão fiscal [aumenta gastos], mas não têmos fôlego fiscal para fazer isso”, diz. “E lá fora os mercados estão muito difíceis para colocação de produtos”, diz.
Vale, economista da MB, projeta 1,3% de crescimento em 2014, no máximo. Aguarde mais informações
O motivo é a evolução do cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, segundo o BC.
Com isso, a equipe econômica encerra o ciclo de alta que teve início em 17 de abril do ano passado, quando a Selic passou de 7,25% para 7,50%.
Essa decisão, tomada por unanimidade e sem viés de alta (que indica o comportamento para a próxima reunião do comitê), influencia nos juros cobrados em empréstimos e na remuneração a investidores, por exemplo.
Para o consumidor, a oscilação da Selic impacta nos juros cobrados em financiamentos, no cartão de crédito e no cheque especial, por exemplo.