terça-feira, 14 de julho de 2015

AVIÕES: FIM DO CONFORTO







Sem conforto no avião:

Fabricante quer acabar com

 assentos reclináveis e

apoio para braços






Se você frequenta a classe econômica dos aviões comerciais modernos certamente já reclamou das poltronas.

Elas são estreitas, muito próximas umas das outras e reclinam quase nada.

Um projeto da Zodiac Seats, uma das mais importantes fabricantes de assentos para aeronaves do mundo, promete diminuir o problema e ainda aumentar o número de poltronas disponíveis para as empresas aéreas venderem.






                                












Mas, pelo projeto, o conforto não é prioridade: as cadeiras não têm apoios para os braços e aparentemente não reclinam.


Segundo a Zodiac, o novo conceito aumenta em 15% o espaço entre as poltronas, garante 4 polegadas (10 centímetros) para as pernas dos passageiros e acaba com a briga de cotovelos, já que ninguém tem onde apoiar os braços.


As poltronas continuariam dispostas em filas de três, mas quem se sentasse na cadeira central ficaria virado para o sentido oposto do tradicional, ou seja, para o fundo da aeronove. O projeto mostra que os assentos levantariam sozinhos, facilitando a saída do avião.






FONTE:




EXAME.com  |  De Renato Santiago


Publicado: Atualizado:

domingo, 12 de julho de 2015

GRÉCIA ENFRENTA SEUS CREDORES





Exemplo da Grécia lança a questão:

é possível enfrentar os credores?

image

No último domingo (5), como se sabe, 61% dos eleitores gregos disseram não (‘oxi’) às reformas de austeridade impostas pelos credores como condição para o país receber uma nova rodada de socorro financeiro. No próximo dia 20, também como se sabe, vence uma dívida da Grécia de 3,5 bilhões de euros junto ao Banco Central Europeu (BCE). O que vai acontecer – ou quais as conseqüências, inclusive para os mercados mundiais – disso tudo, ninguém sabe.


Mas é uma novidade política considerar a dívida pública como não legitima. Ou como explicou em entrevista recente a ex-auditora da Receita Maria Lucia Fattorelli, sobre o caso grego:


“O que é uma dívida? Se eu disser para você: ‘Me paga os 100 reais que você me deve’. Você vai falar: “Que dia você me entregou esses 100 reais?’ Só existe dívida se há uma entrega. Aconteceu isso aqui na Grécia. Mecanismos financeiros, coisas que não tinham nada ver com dívida, tudo foi empurrado para as estatísticas da dívida. Tudo quanto é derivativo, tudo quanto é garantia do Estado, os tais CDS [Credit Default Swap - espécie de seguro contra calotes], essa parafernália toda desse mundo capitalista ‘financeirizado’. Tudo isso, de uma hora para outra, pode virar dívida pública”.
Fattorelli faz parte de um movimento no Brasil chamado “Auditoria Cidadã da Dívida” – e esteve na Grécia acompanhando de perto o desenrolar da crise.


A situação grega é evidentemente complexa e o país está em frangalhos. Os credores não querem ceder para não criar precedentes. Por outro lado, caso a Grécia saia do Euro as perdas serão grandes (87 bilhões de euros só para a Alemanha).


É um conflito econômico-político que não diz respeito apenas à Grécia, mas a muitos países, e em especial ao Brasil. Por aqui a última força política de maior peso que colocou a questão da dívida pública (superior a R$ 2 trilhões) na agenda política foi o PT – mas isto até 2002 quando Lula assinou a Carta ao Povo Brasileiro comprometendo-se a honrar os compromissos junto aos credores (instituições financeiras).


Projeções saídas na imprensa dão conta de que o governo brasileiro deverá pagar este ano R$ 400 bilhões de juros para remunerar a dívida pública. É um número astronômico: 400.000.000.000,00.


Em termos relativos, ou seja, em relação ao que isto corresponde do PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) é mais do que o dobro na comparação com os anos anteriores. É o lado pouco trombeteado do chamado “ajuste”.


É para manter a dívida pública pagável, diga-se, que o ajuste atual está sendo feito. Se há quem lucre com o “aperto dos cintos”, estes são os credores da dívida, as instituições financeiras, os bancos. O ajuste, afinal, é principalmente (e não apenas, é claro) para que o país aumente o seu superávit primário, a reserva de dinheiro para pagar os juros.


Mais de R$ 1 bilhão ao dia devem sair dos cofres públicos para pagar juros em 2015. R$ 41 milhões por hora. R$ 694 mil por minuto. R$ 11,5 mil por segundo.


Pode ser que não haja outro caminho, nem outro horizonte nos próximos anos, que livre o Brasil deste enredo. OK. Mas também fica difícil explicar as carências todas de serviços públicos sem este componente tão básico e gritante: o direcionamento dos recursos (que come parcela gigantesca do Orçamento Federal) para instituições financeiras. Claro que corrupção, desvios, má gestão contam, e muito, para explicar as insuficiências na saúde, educação etc, mas e a drenagem dos juros? Por que não colocar este elemento em debate, ao menos levá-lo em conta? O exemplo grego nos lembra disso.






FONTE:


BLOG DO ROGERIO JORDÃO


Rogério Jordão

Rogério Pacheco Jordão, 46, é jornalista e sócio-diretor da Fato Pesquisa e Jornalismo (FPJ), empresa de consultoria nas áreas de pesquisa e editorial.Mestre em política comparada pela London School of Economics (LSE), escreveu o livro ‘Crime (quase) Perfeito - corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil’. Paulistano, mora no Rio de Janeiro há mais de década, onde é pai de duas crianças.



sábado, 11 de julho de 2015

JUNTE DINHEIRO RÁPIDO !!








7 passos para juntar dinheiro
 de uma forma rápida

     

InfoMoney (ThinkStock)

© ThinkStock InfoMoney



Juntar dinheiro rápido pode ser um desafio para quem não tem o hábito de economizar e, principalmente, no caso de pessoas que têm que lidar com dívidas.

Mas ao contrário do que se parece, cuidar das finanças pessoais não é um bicho sem pé nem cabeça. Basta algumas mudanças na rotina e na forma de consumir, além de ter determinação.

O site GuiaBolso listou sete passos para quem quer juntar dinheiro e não sabe por onde começar.


Confira:

1- Comece devagar
Quem não tem o hábito de juntar dinheiro não vai conseguir adquiri-lo de uma hora para outra. Por isso, é importante começar em uma velocidade normal. Separe uma pequena quantia mensal e coloque na poupança logo que você receber seu salário. Não precisa ser um valor alto. O importante é tornar o hábito de poupar parte da sua rotina. Depois, você juntará dinheiro de forma mais rápida e até mesmo automática.



2- Anote os gastos
Ao anotar os gastos, você sabe exatamente para onde o dinheiro está indo e consegue identificar potenciais de economia. Analise suas despesas e veja se há alguma categoria em que você pode cortar os gastos para juntar dinheiro.



3- Tenha um gerenciador financeiro
Um gerenciador financeiro é uma ferramenta muito útil para ter uma visão geral das suas finanças e controlar com exatidão receitas e gastos. Use o sistema a seu favor para anotar suas despesas, ver quanto gastou e quanto pode economizar.



4- Pague as dívidas
As dívidas são uma das principais inimigas de quem desejar aprender como juntar dinheiro rápido. Afinal, para ter sucesso nesta missão, é preciso quitar todos os seus débitos (e os juros que acompanham eles). Comece priorizando as dívidas mais caras, como rotativo do cartão de crédito e cheque especial. Uma alternativa é recorrer a um empréstimo consignado, que cobra juros mais baixos, para quitar as dívidas mais caras.



5- Tenha objetivos
Juntar dinheiro rápido fica mais fácil quando você tem um objetivo. Isso ajuda a manter a disciplina. Uma forma de fazer isso é definindo três sonhos, um de curto prazo (até dois anos), um de médio (até cinco anos) e outro de longo prazo (acima de cinco anos). Reflita e analise o que é importante para você. Seu objetivo pode ir de quitar dívidas até comprar um apartamento ou até mesmo atingir a independência financeira.



6- Estabeleça uma quantia para poupar
Para começar a juntar dinheiro, divida o valor dos objetivos que você estabeleceu pelo número de meses que você irá levar para conquistá-lo. Quem deseja fazer um intercâmbio no valor de R$ 12 mil em 24 meses, por exemplo, deve juntar pelo menos R$ 500 por mês durante este período para conseguir realizar seu sonho. Independentemente dos sonhos, para conquistar a independência financeira, que é um objetivo de todos, deve-se guardar, em média, 15% do que ganha.



7- Escolha como vai guardar o dinheiro
Além de definir quanto vai juntar, é importante escolher com cuidado o tipo de investimento em que vai aplicar seu dinheiro. Para a quantia usada para realizar um sonho, por exemplo, é uma boa ideia guardar o valor em uma aplicação que pague juros e proteja o dinheiro da inflação. A poupança, que tem baixo rendimento, só é uma boa opção para guardar valores por pouco tempo. Pessoas que pensam em juntar dinheiro para complementar o INSS na aposentadoria podem partir para um plano de previdência privada. Títulos do Tesouro Direto também são opções seguras. Caso queira juntar dinheiro para o futuro escolha papéis com vencimento próximo à data que pretende se aposentar.