sexta-feira, 7 de agosto de 2015

REGURALIZE SUA EMPRESA


     

Veja como regularizar sua empresa e

 se tornar um

Microempreendedor Individual


Por Paula Mor , especial para o iG São Paulo* |
 

Desconhecimento sobre custos e medo da burocracia estão entre os fatores que levam empreendedores a adiar a regularização do negócio

 
Maiores dúvidas estão relacionadas a como e onde buscar informações para abertura da empresa
Reprodução
Maiores dúvidas estão relacionadas a como e onde buscar informações para abertura da empresa
 
Acesso facilitado ao crédito e possibilidade de ampliação de oportunidades de negócios a partir de vendas e prestação de serviços estão entre os motivos pelos quais microempreendedores individuais devem buscar formalizar suas atividades empresariais. Apesar dos benefícios da regularização, contudo, muitos empreendedores ainda relutam em abrir formalmente uma empresa. E o principal motivo para isso é o desconhecimento sobre as etapas necessárias para que esses homens e mulheres deixem de atuar na informalidade.
 
De acordo com o Sebrae, as maiores dúvidas estão relacionadas a como e onde buscar informações para abertura da empresa. Há ainda resistência quanto ao processo, já que o temor dos empresários está diretamente relacionado a possíveis burocracias e os elevados custos para a abertura e a manutenção da empresa. O que poucos sabem é que o Brasil atualmente conta com um projeto do Governo  Federal de incentivo para que microempresas se formalizem sem que seja necessário investir muito tempo e dinheiro.

Entitulado de MEI, sigla para microempreendedor individual, a proposta é estimular profissionais autônomos a obter um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) de forma rápida e simplificada. A abertura da empresa é feita pela internet, a partir do preenchimento de um formulário disponibilizado pelo Portal do Empreendedor. A partir desse registro, o empresário pode então emitir notas fiscais, um passo importante para ampliar a capacidade de vendas e prestação de serviços, bem como fazer negócios com outras empresas. As vantagens ao empreendedor que opta pela formalização incluem ainda acesso a benefícios sociais como o INSS, salário-maternidade e aposentadoria por idade.

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Como se tornar uma MEI


Para ser considerado MEI, o negócio deve ter faturamento anual que não ultrapasse R$ 60 mil  e contar com até um funcionário registrado. O custo médio para as empresas que aderem ao formato MEI é fixo e representa uma taxa de pouco mais de R$ 40,00 por mês, não havendo, portanto, tributo sobre as notas fiscais emitidas. Também não é preciso pagar imposto de renda, apesar de ser necessário fazer a declaração anual independentemente do faturamento.

Outro ponto relevante é que essa modalidade não exige contador, o próprio empreendedor pode fazer seus controles financeiros. Com isso, a empresa consegue subsídios para um crescimento saudável e pode, quando necessário, se tornar uma ME, ampliando o seu teto de faturamento para até R$3,6 milhões/ano e contratar mais funcionários.

“A maior diferença de uma MEI  para uma microempresa (ME) é que ela não é obrigada a pagar impostos sobre o faturamento. Um empresário que começou sua empresa como uma MEI pode, no momento em que precisa crescer, transformá-la numa ME mantendo o seu CNPJ e histórico bancário”, explica Vitor Torres, CEO do Contabilizei.

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Motivação para crescer


Segundo pesquisa recente divulgada pelo Sebrae sobre os atrativos que levam os microempresários à legalização,  78,5% dos empreendedores entendem o desenvolvimento do negócio como motivação central para buscar o registro de empresa. Outros 21,5% apontaram os benefícios sociais pessoais, como o INSS, a razão para se tornarem MEI.

Outro dado que comprova essa tendência é que 84% desses empresários sonham que sua empresa se torne maior, deixando de ser qualificada como micro e evoluindo para um porte maior.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

SALÁRIO RAÇÃO !!!


 
GATO É GERENTE DE EMPRESA E
RECEBE 'SALÁRIO' EM RAÇÃO !!



Reprodução/UOL




Gato é escolhido como gerente de empresa e recebe 'salário' em ração

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

CONGRESSO NACIONAL: FIM DO RECESSO


 
 
CINCO motivos para VOCÊ temer
o fim do recesso do Congresso
 

 
Se o primeiro semestre da Câmara dos Deputados foi marcado por pautas polêmicas - como terceirização, maioridade penal e reforma política -, puxadas pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o segundo promete seguir o mesmo padrão.
"Foi importante ter essa parada do recesso. O ritmo foi muito forte e vai continuar muito forte", adiantou o presidente da Casa nesta segunda-feira (3), primeiro dia de retorno das atividades do Congresso.
 
Além de já ter indicado que ficará na cola da presidente Dilma Rousseff, com a análise das ‘pedaladas fiscais’, vetos e ajuste fiscal, a Câmara abre o semestre com uma extensa pauta conservadora.
 
O Brasil Post listou cinco projetos que estão em fase final de tramitação e podem representar mais um retrocesso na política brasileira.


família
1 - Estatuto da Família
A principal polêmica do texto é a reafirmação do conceito de família como núcleo formado apenas pela união entre homem e mulher por meio de casamento ou união estável. Presidente da comissão especial que analisa a proposta, Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) tem declarado que a família gay traz ‘desequilíbrio social’ e reiterado que quem quiser que mude o conceito que apresente uma proposta de emenda à Constituição.
Para a deputada Érika Kokay (PT-DF), a proposta institucionaliza a homofobia. "O Supremo já disse que a união estável também cabe para as relações homoafetivas. O projeto tem um pecado original, quando ele diz que a família deve ser difundida nas escolas, ele fala apenas de um modelo de família.”
A intenção de Sóstenes é aprovar o texto no início deste semestre.



gravidez
2 - Estatuto do Nascituro
Praticamente três semanas antes do recesso parlamentar, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados desengavetou e escolheu um relator para o Estatuto do Nascituro.
O projeto que dá proteção jurídica aos embriões foi parar nas mãos do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), um dos integrantes da bancada evangélica.
Ao dar direitos ao feto, o Legislativo elimina qualquer possibilidade de interrupção da gravidez, inclusive os abortos considerados legais, como nos casos de estupro e de anencéfalos.



sistema penitenciário
3 - CPI do Sistema Carcerário
Ainda nesta semana, integrantes da CPI do Sistema Carcerário votam o relatório final do colegiado com a sugestão de privatização e terceirização das prisões. Embora o discurso oficial seja o de que o custo cairia pela metade, especialistas discordam da eficiência da proposta.
A Pastoral Carcerária argumenta que este dispositivo fere a Constituição e diz que não há indicativos que comprovem melhoria no sistema. “O cárcere jamais pode dar lucro, o preso não é mercadoria. Se entrarmos nesta lógica alienada de prender pessoas tão somente pela sua condição financeira, pessoal e étnica, as prisões se transformarão em um negócio vantajoso”, ressalta artigo da entidade.



maioridade penal
4 - Maioridade Penal
Outra promessa da Câmara é finalizar a votação do texto que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em crimes graves. Em uma manobra regimental, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, conseguiu aprovar a mudança no texto em primeiro turno.
Para garantir a tramitação da redução no Senado, Cunha fechou um acordo com o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL). O projeto, aprovado pelo Senado, que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente, com aumento no tempo de internação do jovem que cometer um crime, terá prioridade na Câmara e a redução terá prioridade.



armas
5 - Estatuto do Desarmamento
Até o fim deste semestre, os brasileiros devem conhecer a proposta final que facilita o acesso às armas de fogo. Instalada em abril, a comissão especial do Estatuto do Desarmamento planeja diminuir a idade mínima para o porte de arma de 25 anos para 21 anos.
O projeto em análise também aumenta de seis para nove a quantidade de armas que uma pessoa pode ter e de 50 para 600 o número de munições.
A liberação do porte de armas para pessoas que já estiveram presas, a renovação automática do porte - hoje é exigida a cada três anos, a possibilidade de civis portarem armas nas ruas, assim como a legalização da publicidade do setor armamentista também estão em discussão.



FONTE:

BRASIL POST


Publicado: Atualizado:

terça-feira, 4 de agosto de 2015

O LIDER E CRIADOR DO PETROLÃO É PRESO




apontado como
 líder e criador
do petrolão


DIRCEU



Ministério Público Federal aponta José Dirceu como 'agente instituidor' de esquema de corrupção na Petrobras

 
 
O ex-ministro José Dirceu é acusado mais uma vez de ser o cabeça de um esquema de corrupção. Depois de ser preso e condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelo mensalão, o petista agora é apontado como o "agente instituidor" do petrolão, de acordo o Ministério Público Federal.
Dirceu foi preso na manhã desta segunda-feira (3) na 17ª fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Para o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, não há dúvidas de que o ex-ministro foi "agente instituidor" do esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Lava Jato.
"[Dirceu] como beneficiário e recebedor de propina é uma parte apenas da pintura que queremos mostrar. Mas ele e Fernando Moura foram agente responsáveis pela instituição do esquema Petrobras", enfatiza o procurador.

O lobista Fernando Moura é amigo de Dirceu, e a Justiça também decretou a prisão preventiva dele.
A empresa JD Assessoria e Consultoria, de Dirceu, recebeu propina dos contratos da Petrobras com empresas terceirizadas, que prestavam serviços de limpeza e de informática.
A Polícia Federal informa que a companhia não possuía condições técnicas para prestar os serviços que alegava executar.

A prisão ocorreu após as delações do lobista Milton Pascowitch e de Julio Camargo.
De acordo com Santos Lima, os pagamentos à companhia de Dirceu perduraram, mesmo após a prisão dele pelo mensalão:
"[O esquema começou] ainda no tempo em que Dirceu era ministro da Casa Civil [do governo Lula]. Isso vem desde aquela época, passou pelo mensalão, passou pelo processo do mensalão, pela condenação, pelo período que ele ficou presou."
O Ministério Público Federal vê a sistematização da corrupção interna da estatal no governo Lula, com a chegada de Paulo Roberto Costa e Renato Duque às diretorias da Petrobras.
Foram eles que instituíram os esquemas de propina de empreiteiras para partidos políticos.
O procurador Santos Lima ressaltou que foi Dirceu quem colocou Duque e Paulo Roberto em cargos-chave na Petrobras:
"Era Dirceu que definia cargos do governo Lula. Ele que aceitou a indicação de Duque para esta diretoria [de Serviços]. Dessa diretoria, começou todo o trabalho de captação das empreiteiras e propinas."
A transferência de Dirceu de Brasília para Curitiba, onde funciona o QG da Lava Jato, depende de autorização da STF. Isso porque o ex-todo-poderoso de Lula está cumprindo prisão domiciliar pelo mensalão em sua casa na capital federal.


FONTE:

BRASIL POST

 

Publicado: Atualizado:

LAVA JATO: MAIS 6 INDICIADOS




Lava Jato: Polícia Federal indicia ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada e outros cinco


JORGE ZELADA


O ex-diretor de Internacional da Petrobras que transferiu € 7,5 milhões da Suíça para Mônaco, depois que a Operação Lava Jato foi deflagrada, foi indiciado pela Polícia Federal. Jorge Zelada, que sucedeu Nestor Cerveró, também investigado na operação, está preso desde o início de julho.

De acordo com a Folha de S.Paulo, ele é suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e evasão de divisas. O inquérito foi encaminhado Ministério Público no Paraná, responsável pela ação, que vai analisar as provas e decidirá se oferece ou não a denúncia.

No pedido de prisão do ex-diretor, os procuradores alegaram a movimentação nas contas do exterior e ressaltaram a intenção de Zelada de impedir o bloqueio do dinheiro.

À Folha de S.Paulo, o advogado de Zelada, Renato Moraes negou as acusações.

Além do ex-diretor, outras cinco pessoas também foram indiciadas. Raul Schmidt Felippe Júnior, e João Augusto Rezende Henriques são suspeitos de terem cometido os mesmo crimes de Zelada. Hamylton Pinheiro Padilha, Paul Alfred Bragg e Hsin Chi Su foram indiciados por corrupção ativa.



FONTE:


Brasil Post  |  De
Publicado: Atualizado:

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

BRASIL: DESEMPREGO RECORDE

 
 
ESTUDO: Um milhão de vagas de trabalho devem ser fechadas até o fim do ano





ESTUDO: Um milhão de vagas de trabalho devem ser fechadas até o fim do ano
 
 
 
Com 345 mil postos formais de trabalho extintos nos seis primeiros meses do ano, a economia brasileira deve acelerar a diminuição de empregos no segundo semestre.
 
 
Segundo estudo do Conselho Federal de Economia (Cofecon) divulgado nesta semana, o país deve encerrar o ano com 1 milhão de vagas com carteira assinada a menos.
 
 


Com base no estudo, a entidade recomenda ações de longo prazo para reativar o mercado de trabalho. Para a entidade, os sucessivos reajustes da taxa Selic, juros básicos da economia, estão provocando impacto direto sobre a geração de empregos nos últimos anos. Nos últimos 12 meses, o efeito intensificou-se, resultando na extinção de postos de trabalho.

De acordo com o levantamento, o início do ciclo de elevação dos juros básicos, em abril de 2013, coincidiu com a redução da geração de empregos, conforme as estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas pelo Ministério do Trabalho. Naquela época, a Selic estava em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada com alguns intervalos de estabilidade, desde então.

A partir do segundo semestre do ano passado, quando o país passou a fechar mais postos de trabalho do que criou, a situação agravou-se. Na época, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) segurou a taxa básica, deixando para aumentar a Selic somente após o segundo turno das eleições presidenciais. De lá para cá, foram sete aumentos consecutivos, que elevaram a Selic para 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006.

No segundo semestre do ano passado, o país fechou 176 mil postos de trabalho com carteira assinada. Nos seis primeiros meses deste ano, o fechamento aumentou para 345 mil vagas.

Para o Cofecon, a maior extinção de emprego indica que o reajuste da taxa Selic foi maior que o ideal, passando a sufocar a economia.

“Os ajustes de curto prazo da política econômica têm tido reflexo direto nas condições de vida de grande parte da população, concomitante à ausência de um projeto que contemple políticas capazes de pavimentar uma trajetória sustentada de crescimento”, destacou o Cofecon em nota.

Para a entidade, a redução da taxa Selic representa apenas uma parte do processo para revigorar o mercado de trabalho. Entre as outras medidas defendidas pelo Conselho Federal de Economia estão investimentos em infraestrutura, com destaque para a retomada do programa de concessões; simplificação tributária; redução da burocracia; condições favoráveis de crédito a setores que sejam grandes geradores de emprego; além de incentivos à ciência, tecnologia e inovação.

O Cofecon também defende o aumento da competição entre os bancos, com a adoção de medidas que reduzam o spread bancário – diferença entre as taxas pelas quais as instituições captam recursos e as taxas com que emprestam ao consumidor. O indicador é considerado a principal fonte de lucro dos bancos.

“É recomendável a adoção de medidas que reduzam ospread bancário e estimulem a concorrência no setor, na medida em que causa espécie o aumento dos lucros dos bancos em meio à gravidade da atual crise”, destaca o comunicado da entidade.
 
 
 
 
 
FONTE:
 
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