domingo, 8 de dezembro de 2019

TRABALHE COM JOGOS DIGITAIS

SUA NOVA CARREIRA COM

 JOGOS DIGITAIS 

SURPREENDENTE



As profissões mais famosas, como você já sabe, na área são: gamer, artista gráfico e programador.

QUANTO GANHA?

Em termos de remuneração ATRAENTE, em 2013 um game designer com pouca experiência poderia ganhar por ano US$ 55.000 e um mais experiente US$ 105.000. 

No Brasil, para quem está começando, a remuneração vai de R$ 1.200,00 a R$ 1.800,00 mensais.

O QUE FAZ ?

Mais tipos de carreira em jogos digitais. Administre bem. Garantia, segurança e vida maravilhosa!

Game Designer

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O Design de games passa pelas várias fases de produção de um game, ou seja:

Assim, como você pode perceber o game designer funciona como uma espécie de diretor de cinema, sendo desse profissional a visão sobre a qual se estrutura toda a parte artística e técnica, para corresponder à sua criatividade. Por isso, habilidades em arte, escrita e técnica, caminhando lado a lado, são necessárias em sua formação e experiência.

Muitos desses profissionais começam suas carreiras como testador de jogos, profissional responsável por encontrar erros (os famosos bugs) nos protótipos iniciais de um jogo.

Como se trata de uma colaboração importante na elaboração de todo jogo digital, a equipe de designers envolvida em um projeto precisa ser igualmente vasta e abrangente, sendo dividida em:

  • Designer-chefe – coordena os demais colaboradores de sua área e detém a visão sobre a qual se desenvolve o conceito do game. Tomam as decisões principais e asseguram que a equipe se comunique bem. Alguns profissionais que ocupam esse cargo já são donos de suas empresas de desenvolvimento de jogos e vêm acompanhados de outros parceiros, ao entrar no projeto;

  • Designer de sistema ou Designer de mecânica de jogo – elabora e equilibra as regras do jogo;

  • Designer de fase ou Designer de ambientação – essa é uma função que vem ganhando destaque ultimamente. Trata-se do profissional que se ocupa em criar o ambiente, fases e missões;

  • Redator – é um profissional, em meio-período, que cuida da narrativa, dos diálogos, das cutscenes, dos comentários, cartas encontradas por personagens, bem como todos os textos de embalagem, sistema de dicas etc. Deve trabalhar em colaboração aos designers principais do projeto.

Em termos de remuneração, em 2013 um game designer com pouca experiência poderia ganhar por ano US$ 55.000 e um mais experiente US$ 105.000. No Brasil, para quem está começando, a remuneração vai de R$ 1.200,00 a R$ 1.800,00 mensais. Já alguém com mais experiência pode receber R$ 4 mil.

Roteirista

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É uma subárea que faz parte do design de games. O roteiro de jogos não encontra formação específica no Brasil, sendo somente a Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, que oferece formação profissional em terceiro grau na área, outros cursos são apenas de formação técnica.

Esse profissional, bem escasso no país, cria e pensa todo o pano de fundo e a trama de um jogo, sempre se esforçando por criar algo impactante, envolvente e com coerência, como um autor de novelas ou teatro. É preciso sempre ter um pé na interatividade, para que o jogador se sinta completamente inserido na experiência do jogo.

Apesar de o mercado no Brasil ser tímido, cerca de 80% dos profissionais formados pelo curso universitário são absorvidos antes de concluir o curso. Os salários iniciais oscilam entre R$ 1.000 e R$ 3.000, mas um profissional mais experiente chega, com certa facilidade aos R$ 8.000 mensais.

Produtor

Este é o profissional que supervisiona toda a produção de um jogo.  Não é o tipo de colaborador que chame muita atenção para si, porque seu trabalho é mais “nos bastidores” do desenvolvimento de um projeto. Costumam ser subdivididos em duas categorias:

  • Produtor interno – colocam mais as mãos na massa efetivamente, precisando ter expertise em programação, design, arte, som e qualidade. Podem ser os gerentes designados para o projeto, que assegurarão que o desenvolvimento do game respeite prazos e orçamentos;

  • Produtor externo – seria uma espécie de “produtor executivo” e são empregados pela empresa produtora e/ou distribuidora do jogo. É quem irá fiscalizar os vários projetos da desenvolvedora, verificando e analisando o andamento de cada um deles.

No Brasil, a formação desse profissional pode ser em uma das seguintes áreas: Belas Artes, Design Gráfico e ainda seriam importantes algumas noções de Administração. O salário inicial mensal é de R$ 2500 e pode chegar a R$ 16 mil.

Designer de Áudio

Este é um outro profissional de suma importância dentro do universo de desenvolvimento de jogos. Vamos dar um exemplo: o que seria de franquias de sucesso do gênero FPS – First Person Shooter – sem o som vibrante das armas? E para um survival horror, como seria a experiência de imersão em um ambiente, sem os sons sinistros?

É disso que um designer de áudio cuida, sendo quem capta, manipula ou gera elementos de áudio. Muitas vezes, têm de trabalhar com peças musicais, ou sonoras, previamente gravadas e manipulá-las digitalmente.

Esses designers ou engenheiros de áudio, em estágio inicial ganha, no exterior, US$41.000 por ano. Experientes, chegam aos US$79.000 anuais. O diretor de áudio pode alcançar valores superiores aos US$ 100.000.

Testador de Jogos

testador de jogos

E, enfim, o protótipo do jogo está feito. Qual o passo seguinte? Entra em cena o testador de jogos ou game tester.

Este colaborador será o primeiro a testar, de fato, a jogabilidade do produto desenvolvido para verificar o quanto há de erros ou bugs e, ao fim, avalia criticamente o título, como um todo. Com essas informações, o jogo pode passar por uma nova etapa de desenvolvimento, para solucionar as falhas apontadas no teste.

No Brasil, um adolescente, de 16 anos, pode passar 4 horas testando um game e ganhar entre R$ 300 e R$ 622. Entretanto, se a desenvolvedora estiver disposta a investir, deverá contratar um game tester oficial, por um salário inicial mensal de R$ 1.300.

Desenvolvedor Independente

Há também game designers, sobretudo no Brasil, que partem para fazer o desenvolvimento de jogos próprios, sem o apoio de grandes empresas do setor. Este é o processo de Desenvolvedores independentes, também conhecidos como “indies”.

São equipes pequenas, ou formadas por apenas uma pessoa, que irão fazer todas as partes relativas à elaboração de um projeto. Apps de celular têm contado, muito frequentemente, com esse tipo de desenvolvimento.

Como não há acompanhamento sobre esse setor independente do mercado, os ganhos são imprevisíveis.

Profissional de Marketing em jogos digitais

Este é o tipo de profissional que fará toda a promoção do jogo, após finalizado para comercialização. De uma estratégia de marketing bem planejada e executada dependerá o sucesso – ou fracasso – de vendas.

Muitas carreiras de gigantes da indústria dos jogos já foram totalmente transformadas – para o bem e para o mal – por conta de uma estratégia de marketing. Entre as principais atribuições do profissional dessa área estão:

  • Criar e executar planos de marketing consistentes e inovadores sobre título específicos (jogos da empresa) de acordo com a estratégia de marcas – branding;

  • Gerenciar a publicidade, as agências de compra de mídia, e as equipes criativas internas no desenvolvimento e execução de planos de publicidade, embalagens e ponto de venda de materiais;

  • Trabalhar com equipes de desenvolvimento para conceituar e desenvolver o posicionamento do produto perante o mercado;

  • Trabalhar com equipes de web e redes sociais na criação e desenvolvimento de produtos e sites voltados para a comunidade gamer, iniciativas de marketing social e estratégias on-line;

  • Trabalhar com equipes internas e fabricantes de consoles para criar parcerias de marketing mutuamente benéficas. Identificar oportunidades com parceiros, criar e executar programas de co-comercialização;

  • Maximizar a eficácia do marketing de varejo, em coordenação com o Marketing de lojas e revendedoras;

  • Criar soluções para as lojas e revendedoras aumentarem seu poder de vendas, auxiliando na criação de brindes e promoções, elaborar apresentações para compradores de varejo e fornecer suporte local quando necessário;

  • Coordenar as etapas de embalagem produto, produção de conteúdo de manual de instruções, trabalhar com desenvolvimento interno de produtos e fornecedores externos;

  • Acompanhar o desempenho do marketing e o seu retorno financeiro (chamado de ROI – Retorno sobre Investimento).

O salário inicial de um profissional de marketing em uma empresa de jogos pequena ou média começa por volta de US$1.500 por mês (ou US$18.000 anuais), podendo chegar até US$3.000 mensais (ou US$36.000 por ano). O salário de profissionais de estúdios grandes (muitas vezes citados como estúdios AAA) pode ir bem além disso, dependendo do tamanho e dinheiro movimentado pela empresa.

Existem também profissionais que fazem marketing para jogos independentes (jogos feitos por apenas uma pessoa ou uma pequena equipe). Nesses casos o profissional pode receber por volta de US$1.000 dólares mensais ou trabalhar num sistema de royalties (por volta de 10% a 15% do lucro), tendo seu salário definido de acordo com o sucesso do jogo.

Conclusão

Nesta segunda parte do artigo sobre como fazer carreira no mundo dos jogos, desenvolvemos um pouco mais os diferentes tipos de carreira ligados à indústria dos jogos digitais, sempre com informações detalhas a respeito das principais atribuições e do salário médio de carreiras como as de game designer, roteirista, produtor, designer de áudio, testador, entre outros profissionais.

E se você tem interesse em trabalhar com desenvolvimento de jogos, eu preparei um material para te ajudar nisso:

Plano de Ação para você entrar no mercado de games

Neste PDF que eu criei, você vai encontrar informações para:

  • Identificar em qual estágio você está agora e quais são os próximos passos da sua jornada;

  • Descobrir o que fazer para realizar seu sonho de trabalhar com jogos – mesmo que você não faça ideia por onde começar;

  • Não perder mais 1 dia sem saber por onde começar ou como progredir na sua carreira – isso pode te custar meses, anos ou até mesmo fazer você desistir de trabalhar com o que realmente ama.

FONTE: https://producaodejogos.com


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

QUAIS SÃO OS MEUS DIREITOS SE EU PEDIR DEMISSÃO EM 2019?

QUAIS SÃO OS MEUS DIREITOS 
EM 2019?

ISSO SURPREENDE



Quanto mais eficaz é o processo de recrutamento e seleção, 
maior é o índice de retenção de talentos na empresa. 
Porém, nenhum departamento de RH está livre de 
que está insatisfeito ou encontrou outra oportunidade de emprego.
Nessas situações, é fundamental conhecer os direitos no pedido de demissão. O que o colaborador deve receber? E o que a empresa pode exigir dele?
Você encontra essas e muitas outras respostas sobre os direitos no pedido de demissão em nosso guia completo. Continue a leitura e tire suas dúvidas!
Se preferir, navegue pelo conteúdo através do índice abaixo:
  • Os direitos do trabalhador no pedido de demissão
    • Bônus rescisórios
    • Banco de horas
    • FGTS e seguro desemprego

  • Os deveres do trabalhador no pedido de demissão
    • Aviso prévio

  • Os deveres do empregador no pedido de demissão

  • O que diz a nova reforma trabalhista

Os direitos do trabalhador no pedido de demissão


Um empregado pode ser desligado da empresa em dois casos principais: por solicitação própria ou do empregador. Cada uma dessas formas possui suas particularidades perante a lei, e o trabalhador possui direitos e obrigações em todas elas.
No caso de um pedido de demissão, o colaborador deve estar atento em tudo que deve fazer para garantir um desligamento bem sucedido.
Entre os principais direitos no pedido de demissão, estão:

Bônus rescisórios

Os bônus rescisórios estão presentes em todas as formas de desligamento de um funcionário. Eles devem ser pagos junto com a rescisão do contrato de trabalho. A diferença está no que realmente deve ser repassado ao funcionário em cada tipo de desligamento.
Quando é o empregado quem escolhe sair da empresa, ele sempre terá os seguintes direitos no pedido de demissão:
  • Salário do mês proporcional;
  • Décimo terceiro proporcional;
  • Férias vencidas;
  • Férias proporcionais.
O salário proporcional diz respeito aos dias trabalhados durante o mês em que ele será desligado. Sendo assim, se o empregado pedir demissão com 20 dias trabalhados, ele deve receber o saldo de salário desses 20 dias.
O décimo terceiro é calculado de forma proporcional sobre os meses em que ele trabalhou mais de 14 dias. Lembre-se que cada mês vale 1/12 do 13º salário. Portanto, é necessário calcular o valor de acordo com o número de meses trabalhados desde o último pagamento. Se tiver dúvidas, você pode aprender como calcular o décimo terceiro clicando aqui.
As férias vencidas são aquelas que o funcionário já tinha direito (após 12 meses de trabalho) mas não desfrutou. Já as férias proporcionais são referentes ao valor dos meses decorridos entre duas férias. Estes dois bônus rescisórios possuem incidência do bônus de ⅓, garantidos pela CLT. Entenda o cálculo de férias clicando aqui.

Banco de horas


Entre os direitos no pedido de demissão também está a necessidade de calcular o banco de horas ou horas extras. Todo o tempo acumulado no banco de horas deve ser pago na rescisão, por isso é muito importante contabilizar corretamente a jornada de trabalho dos empregados.
Um processo judicial pelo não pagamento de horas extras pode custar muito caro para a organização. Dessa forma, um controle de ponto efetivo é essencial para garantir a estabilidade financeira.

FGTS e seguro desemprego

A multa de 40% do fundo de garantia não está entre os direitos no pedido de demissão. O saque do valor da conta é possível se o trabalhador for optante do saque-aniversário, em ele pode retirar uma porcentagem anualmente. A adesão ao saque-aniversário veta a possibilidade de saque integral no caso de demissão por parte do empregador.
Se o trabalhador não for optante do saque-aniversário, o cálculo de FGTS correspondente a essa contribuição trabalhista continuará no banco, rendendo juros e correção monetária.
Caso a conta do FGTS fique inativa durante três anos, o trabalhador terá direito ao saque. Ele também terá acesso ao FGTS caso seja demitido sem motivos para justa causa por outra empresa, decida comprar um imóvel, entre outros casos.
No caso de pedido de demissão, o colaborador também não possui direito a receber a guia de seguro desemprego. Afinal, este também é um direito reservado aos casos em que a empresa é quem solicita o desligamento do funcionário.
Existem casos em que os empregadores e os colaboradores entram em acordo quanto a forma de demissão para garantir também estes direitos no pedido de demissão. Essa prática não é prevista pelas leis trabalhistas, e não tem nenhuma outro respaldo legal. Sendo assim, é imperativo evitar essa prática, para evitar maiores problemas para as partes envolvidas.
Uma das opções é recorrer à flexibilização da reforma trabalhista, que criou a demissão por comum acordo. Nesse caso, mesmo que a rescisão não garanta todos estes direitos, essa é a opção legal mais próxima disso. Falaremos com detalhes sobre essa nova forma de desligamento mais a frente. 

Os deveres do trabalhador no pedido de demissão



Além dos direitos no pedido de demissão, precisamos falar também dos deveres. Afinal, sendo uma decisão do próprio colaborador, ele também precisa se manter responsável por algumas questões trabalhistas.

Cumprimento de aviso prévio

O principal dever de um colaborador que pede demissão é o cumprimento do aviso prévio. Ele é um período de 30 dias entre o momento em que o colaborador comunicar sua demissão e a sua saída oficial da empresa.
O cumprimento deste período é um obrigatório, e não pode sofrer redução de carga, como no caso de uma demissão por parte do empregador. Existem, porém, outras duas alternativas.
Uma delas é a possibilidade de negociação com o empregador, em que ambas as partes entram em acordo sobre o cumprimento deste período de aviso prévio. Assim, o funcionário deixa de ter essa obrigação e pode fazer a rescisão do contrato de trabalho.
Se o funcionário não puder ou não quiser cumprir o aviso prévio, e não houver um acordo válido com o empregador, ele deve arcar com uma multa referente aos 30 dias que não foram cumpridos. A empresa também pode cobrar ou descontar a multa, no valor de um salário, dos bônus rescisórios devidos ao funcionário.

Os deveres do empregador no pedido de demissão



Mais do que conhecer os direitos no pedido de demissão, todas as organizações precisam ter uma política de demissão bem estruturada para dar andamento a esse processo, sem complicações e com agilidade.
A empresa continua responsável pela situação trabalhista do funcionário até o momento do desligamento. Sendo assim, o departamento de RH deve estar preparado para executar as etapas necessárias para uma rescisão contratual dentro das regras da CLT. 
Existe uma série de passos a serem seguidos:
Para começar, após o comunicado informal do funcionário, a empresa deve solicitar que ele escreva uma carta de demissão.
A carta deve ser escrita à mão e conter informações como o nome completo e CPF do trabalhador, o CNPJ da empresa, a data e o comunicado de que deseja se desligar da empresa. Dessa forma, essa carta se torna o documento que formaliza o pedido de demissão do funcionário.
Em seguida, o RH deve conduzir uma entrevista de desligamento, com o objetivo de averiguar questões que podem ser melhoradas na empresa e conhecer a visão dos funcionários sobre ela.

Prazos e regulamentações

Por fim, tendo todas as negociações e processos bem estruturados, a empresa deve realizar as últimas partes do processo de desligamento. Neste momento ela assegura os direitos no pedido de demissão.
Se o processo de admissão do funcionário também envolveu um exame admissional, a empresa deve solicitar um exame demissional.
Se o funcionário fez uso de materiais de trabalho que são de posse da empresa, o empregador deve se encarregar de recolhê-los e garantir sua integridade. Outros objetos referentes a benefícios também devem ser entregues pelo colaborador (cartões de ônibus, vale alimentação, etc).
A empresa também é responsável pelo pagamento das verbas rescisórias, que são um dos principais direitos no pedido de demissão. O pagamento deve ser feito até 10 dias após a rescisão, ou pode incidir em uma multa que deve ser paga ao trabalhador.

O que diz a nova reforma trabalhista



A reforma trabalhista mudou algumas regras do relacionamento entre o funcionário e o empregador. Ela também causou algumas mudanças na forma de encarar os direitos no pedido de demissão.

Principais mudanças no pedido de demissão

A principal mudança provocada pela reforma trabalhista está no prazo de pagamento das multas rescisórias e dos outros direitos no pedido de demissão.
Como já dissemos anteriormente, a empresa tem 10 dias para o pagamento desses valores, independente do cumprimento ou não do aviso prévio. Portanto, é necessário ficar atento para que a o departamento de RH não aja fora das regras trabalhistas.
A segunda mudança envolve a homologação sindical. 
Enquanto ela era necessária no caso de demissões que aconteceram com mais de um ano de contrato, ela pode ser dispensada independente da vigência, se ambas as partes estiverem de acordo.
Muitas das regras trabalhistas, hoje, são detalhadas em acordos e convenções coletivas. Se este for o caso, é necessário respeitar o acordo inicial feito entre o empregador e seus funcionários.

Novo modelo de desligamento

Como o funcionário costuma perder alguns direitos no pedido de demissão, algumas empresas assumiram a prática de abrir possibilidades de negociação. Dessa forma, o empregador aceita alegar que o funcionário foi demitido sem justa causa, para que ele possa ter direito ao FGTS e seguro desemprego.
Essa prática não é prevista na CLT, e configura fraude. Assim, ela não deve ser praticada para evitar problemas maiores com a justiça.
Para facilitar a negociação, a reforma trabalhista entrou em vigor com uma nova opção para ambas as partes: a demissão por comum acordo.
Neste caso, o empregador e o funcionário atestam que o desligamento está acontecendo de forma negociada e amigável. Com isso, o funcionário pode garantir outros direitos no pedido de demissão, como:
  • Acesso ao depósito do FGTS;
  • Metade da indenização do aviso prévio (se aplicável);
  • Metade da multa sobre o FGTS (20%).
Esses direitos são liberados juntamente aos outros já previstos entre os direitos no pedido de demissão.
A única coisa que não pode ser negociada é o acesso à guia de seguro desemprego. Como esse novo modelo de demissão leva em consideração um acordo entre as duas partes, o funcionário ainda não pode garantir esse direito.
Como você deve ter percebido, o novo modelo de demissão por comum acordo foi estruturado para facilitar as negociações entre o empregador e o funcionário, mas não é uma regulamentação da prática irregular citada anteriormente.

Sendo assim, ela continua sendo considerada fraude e pode gerar riscos enormes à empresa.

Vale lembrar que, se o funcionário for contratado por outras formas não contempladas pela CLT, as regras são diferentes.
Um exemplo são os funcionários da equipe que possuem um contrato como pessoa jurídica. Por ser um contrato de prestação de serviço que não gera vínculo empregatício, as particularidades devem estar previstas desde a negociação inicial.
É possível que outras convenções e acordos coletivos possam criar regras diferentes dentro das leis da CLT.
Dessa forma, o departamento de RH e o Departamento Pessoal devem trabalhar lado a lado para garantir que o desligamento seja feito da forma correta, evitando problemas futuros e garantindo todos os direitos no pedido de demissão.Pedidos de demissão são frequentes na sua empresa? Conheça estratégias de retenção de talentos e evite o turnover!
FONTES: https://blog.tangerino.com.br, https://hugomello.jusbrasil.com.br