sábado, 2 de fevereiro de 2013

AÇÕES RECOMENDADAS

Ações de Pão de Açúcar e Vale lideram recomendações para fevereiro

Papéis da varejista são a principal aposta de bancos e corretoras: 7 de 10 carteiras recomendadas

Reuters |

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Ações voltadas aos setores de consumo e infraestrutura domésticos seguiram entre as principais recomendações de investimento para fevereiro, ao mesmo tempo em que papéis de exportadores de commodities assumiram peso maior nas carteiras.


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Os papéis do Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do Brasil, são a principal aposta de bancos e corretoras para este mês, presente em sete das dez carteiras recomendadas analisadas pela Reuters.
Para a Planner Corretora, o desconto recente das ações do grupo justifica a manutenção do papel em fevereiro. "Seu posicionamento em setores distintos, alimentos e bens duráveis, contribui para alavancar e diversificar a sua receita, mitigando os riscos relacionados ao seu negócio", escreveram os analistas.

A mineradora Vale aparecia em segundo lugar entre as principais recomendações para este mês, citada em seis carteiras, com analistas destacando perspectivas de recuperação dos preços do minério de ferro e retomada da economia chinesa.

"A Vale continua a apresentar uma avaliação muito atrativa", afirmou a equipe do HSBC em relatório. A companhia possui sólido fluxo de caixa e as ações "estão baratas em relação a seus níveis históricos", segundo os analistas.

Na avaliação da Octo Investimentos, também contam a favor das ações da Vale a baixa alavancagem da mineradora, a resolução das pendências judiciais e ajustes contábeis e o comprometimento estratégico com "desinvestimento em seus ativos non-core."

Também no setor de commodities, a estatal Petrobras aparecia em quatro das dez carteiras, com analistas ainda mostrando confiança em alguma recuperação para o papel após um reajuste de preços de combustíveis considerado insuficiente para atender às necessidades da petrolífera.

A Gerdau obteve o mesmo número de recomendações. A siderúrgica se beneficiaria tanto da necessidade de elevados investimentos em infraestrutura no Brasil e de expectativas de recuperação econômica nos Estados Unidos, na avaliação do HSBC.

A CCR, que atua em concessão de rodovias e também se beneficiaria de um cenário de mais investimentos em infraestrutura, era parte de quatro das dez carteiras analisadas.

Destaque ainda para as ações da fabricante de bebidas Ambev, que também estava presente em quatro carteiras, além de nomes dos setores de educação e saúde, como Anhanguera e Odontoprev.
"Embora o crescimento do PIB brasileiro possa decepcionar mais uma vez, alguns setores (incluindo segmentos ligados ao consumo, infraestrutura e educação) podem continuar a crescer bem", escreveram analistas do BTG Pactual em relatório.

Embora continue focando seu portfólio em ações voltadas ao consumo doméstico, a casa ampliou a exposição a papéis de empresas ligadas ao mercado externo, adicionando Embraer à sua carteira recomendada.

Já os estrategistas do Credit Suisse alteraram suas recomendações para fevereiro depois que as expectativas de inflação pioraram acentuadamente nas últimas semanas.

O banco está recomendando a seus clientes que aumentem a exposição a setores resistentes à inflação, como companhias de cartões, imobiliárias e bebidas, bem como de bolsas e serviços de custódia, em detrimento de grandes bancos, petrolíferas e varejo.

FONTE: IG ECONOMIA

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