sábado, 8 de janeiro de 2011

IPCA sobe 5,91% no ano, maior inflação desde 2004

Inflação oficial recuou para 0,63% em dezembro, ante variação de 0,83% em novembro


Danielle Assalve, iG São Paulo | 07/01/2011 09:02 - Atualizada às 10:24 

 
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano com alta acumulada de 5,91%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em termos percentuais, essa é a maior variação anual desde 2004 (7,6%). Em dezembro, o índice recuou para 0,63%, ante variação de 0,83% em novembro.



Os preços dos alimentos, os maiores vilões da inflação, avançaram 10,39% em 2010. Segundo o IBGE, o grupo contribuiu com 40% do IPCA no ano. O aumento foi sentido em todas as regiões do País, com destaque para Curitiba, que viu os preços de itens alimentícios subirem 13,14% no ano passado. Já a menor variação foi observada em Porto Alegre (7,53%).

O feijão, que não pode faltar nas mesas dos brasileiros em todo País, registrou aumento de preços de 51,49% no ano passado, segundo o IBGE. Mas quando se observa o peso da despesa no orçamento das famílias, o problema mesmo foi o encarecimento das carnes. Para comprar um quilo do produto, o consumidor teve de pagar, em média, 29,64% a mais que em 2009. Com isso, o produto foi o que mais contribuiu para o aumento da inflação oficial no País. Também ficou mais caro comer fora de casa – alta de 10,62%, representando o segundo maior impacto para o IPCA.

Para o analista Thiago Curado, da Tendências Consultoria, “2010 foi um ano em que tivemos uma pressão muito forte de alimentos, com aumento dos preços internacionais das commodities e choque de oferta. Mas se observamos o núcleo do IPCA, vemos que o índice ficou muito pressionado como um todo, em especial por conta de fatores como desemprego em queda e elevação da renda e do poder de compra dos consumidores”.


Além de alimentos

A inflação em produtos não alimentícios foi de 4,61% no ano, ligeiramente menor que a registrada em 2009 (4,65%). O maior aumento de preços foi sentido na hora de pagar os empregados domésticos (11,82%), que representou a terceira maior pressão para o IPCA como um todo em 2010.

Ir ao cabeleireiro também ficou bem mais caro no ano passado (8,16%), pressionando a taxa do grupo das despesas pessoais, que avançou 7,37%. No mesmo patamar ficou a variação dos preços de vestuário (7,52%). Na sequência, aparecem os gastos com educação (6,22%), puxados pelo aumento de 6,64% das mensalidades escolares.

As despesas com habitação avançaram 5,0% no ano passado, com destaque para a alta de 7,42% nos aluguéis e de 7,11% no valor do condomínio. No grupo de cuidados pessoais, a inflação avançou 5,07%, liderada pelo aumento dos preços de planos de saúde (6,86%).

Na outra ponta, os itens que registraram menor avanço da inflação em 2010 foram artigos de residência (3,53%), transportes (2,41%) e comunicação (0,88%). Segundo o IBGE, foi observada deflação nos itens TV, som e informática (-12,25%), emplacamento e licença (-9,51%), seguro voluntário (-3,53%), automóvel usado (-2,01%) e automóvel novo (-1,03%).



Belém tem a maior inflação do país

Na análise por regiões, o destaque ficou com Belém, com variação de 6,86% acumulada em 2010. O resultado foi pressionado, principalmente, pelo aumento de 17,58% nas tarifas de energia elétrica e de 10,38% nos custos com alimentação.

Já em Recife, a queda de 9,16% na conta de luz e o recuo de 8,98% nos preços do botijão de gás contribuíram para que a cidade tivesse a menor inflação do País no ano passado, com variação de 4,63%.



Recuo em dezembro

No mês passado, o IPCA recuou para 0,63%, ante variação de 0,83% em novembro. Apesar disso, a variação foi maior que a registrada no mesmo de 2009 (0,37%). O resultado se deveu, principalmente, à desaceleração dos preços de alimentos e bebidas – de 2,22% em novembro para 1,32% em dezembro. Apesar do menor ritmo de crescimento, o grupo responde por 49% da variação do IPCA total no mês.

 

Leia também:



FONTE: IG ECONOMIA

APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - QUINTA QUESTÃO

QUINTA QUESTÃO




Não tenho vocabulário, as palavras somem quando estou diante do público. Como fazer para ter um vocabulário de boa qualidade ?



É comum as pessoas dizerem que não têm vocabulário para expressar suas idéias. Entretanto, ao dar essa explicação provam o contrário, pois conseguem encontrar todas as palavras de que precisam para dizer que não têm vocabulário. Significa que quando a atitude diante da platéia é correta as palavras aparecerão facilmente.


Ocorre que quando as pessoas vão para a frente do público não usam as palavras do seu vocabulário normal, do dia-a-dia, pois querem falar com palavras diferentes, como se para falar em público devessem mudar a forma de se expressar. Fale diante dos ouvintes da mesma maneira como você se comunica quando conversa com os familiares e amigos. Esse comportamento ajudará a tornar o vocabulário mais fluente.



Um bom exercício para desenvolver o vocabulário é ler textos de revistas ou jornais com uma caneta na mão. À medida que surgirem palavras diferentes ou outras de que não tenha muita certeza do significado, anote o termo e depois consulte o dicionário. Para que a nova palavra passe a fazer parte do seu vocabulário utilize-a nas próximas conversas ou nas redações que fizer. Assim será mais fácil fixá-la.



Evite usar palavrões e gírias e lance mão do vocabulário técnico apenas diante daqueles que atuam na mesma atividade que a sua.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Whirlpool pesquisa hábitos de consumo e lança 200 itens em 2010

Com cerca de 700 pessoas na equipe de desenvolvimento de produtos, a empresa registrou 65 patentes em 2010



Marina Gazzoni, iG São Paulo 07/01/2011 05:04



As donas de casa de Joinville, em Santa Catarina, alertaram a Whirlpool de que inovações em seus fogões poderiam atendê-las melhor. Em uma cozinha-teste da empresa na cidade, a equipe de design de produto assistiu suas consumidoras preparando um frango assado e percebeu que poderiam facilitar o processo para elas. Enquanto cozinhavam, as donas de casa abriram o forno e colocaram a mão dentro dele para verificar se estava pré-aquecido e, depois, para molhar o alimento. Essa prática chamou a atenção da Whirlpool e motivou o lançamento de duas novidades nos fogões de suas marcas Brastemp e Consul em 2010. Agora, uma tinta no vidro do forno de um fogão da Consul muda de cor e informa a cozinheira quando ele está aquecido. E, um modelo a vapor da Brastemp evita o ressecamento dos alimentos, sem precisar que ele seja regado.



Essas mudanças são dois dos 200 itens inovadores que a empresa incluiu em seus produtos em 2010, mais de um a cada dois dias. Em 2009, foram 160 novidades. E muitas delas nascem a partir de testes com consumidores, nos quatro centros de tecnologia da Whirlpool no Brasil.



A criatividade é a aposta da Whirlpool para se manter competitiva no mercado de eletrodomésticos. Criada nos Estados Unidos, a empresa completará seu centésimo aniversário em novembro de 2011. A corrida pela inovação começou na empresa no ano 2000, com um incentivo formal da matriz da companhia. Em 2006, a orientação foi reforçada e cada diretoria passou a ter metas de inovação para cumprir.


Mario Fioretti,gerente-geral de design e inovação da Whirlpool na América Latina

“É muita responsabilidade para uma diretoria. Se a empresa não tiver cultura de inovação no sangue, as novidades não saem”, afirma o gerente-geral de design e inovação da Whirlpool na América Latina, Mario Fioretti, que coordena as ações da empresa nesta área.



A subsidiária brasileira incorporou a ideia e hoje é a única empresa privada do Brasil entre as mil maiores instituições do mundo no ranking de depósitos de patentes da Organização Mundial de Propriedade Intelectual. Em 2010, ela contabilizou 65 patentes, mais que o dobro das 31 registradas em 2009. A estimativa da companhia é que a venda de produtos considerados inovadores correspondeu a 25% de sua receita em 2010. A Whirlpool não divulga seu resultado financeiro.




Primeiro o problema, depois a solução

O caminho entre transformar uma ideia em um novo produto nas prateleiras das lojas de varejo é longo. Primeiro, a empresa procura desenvolver novidades que tragam um benefício ao consumidor. Depois, avalia se ela está dentro dos valores das marcas. E, por último, estuda a viabilidade econômica. Ao todo, 700 pessoas participam do processo de desenvolvimento de produtos da Whirlpool no Brasil. “Apenas 10% das ideias chega às lojas”, afirma Fioretti.



Para descobrir que benefícios podem agregar ao seu produto, a Whirlpool usa os testes com consumidores em seus laboratórios e pesquisas de opinião. Depois que os clientes citaram em um estudo encomendado pela Whirlpool a prática de descongelar a geladeira como um dos afazeres da casa mais desagradáveis, a empresa passou a perseguir formas de viabilizar aparelhos que não precisam ser descongelados para a classe C. O produto existia apenas em equipamentos de duas portas, que são mais caros. A Whirlpool foi a primeira do mundo a lançar geladeiras de uma porta que não formam uma capa. Hoje, o equipamento produzido nas fábricas brasileiras é exportado para os países da América do Sul.



Com o lançamento de inovações úteis, a empresa tenta evitar que a linha branca vire commodity e que a escolha dos clientes considere apenas o preço menor. “O consumidor é mais que um bolso. Ele quer um produto que satisfaça sua necessidade”, afirma Fioretti.



FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS

APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - QUARTA QUESTÃO

QUARTA QUESTÃO



Não gosto de ouvir minha voz gravada e não sei como usá-la com eficiência.



Dificilmente encontraremos uma pessoa que goste de ouvir a própria voz gravada. Isso ocorre porque quando falamos ouvimos a voz pela ressonância óssea dentro da nossa cabeça. Entretanto, a voz gravada é propagada por ondas no ar e, por isso, muito diferente daquela que ouvimos quando falamos. Acostume-se com sua própria voz gravada, pois com o tempo irá se familiarizando com ela e percebendo que se trata da mesma voz que está habituado a ouvir quando está falando.



Para que sua voz seja mais eficiente aprimore a dicção. Quanto mais clara for a pronúncia das palavras mais facilmente as pessoas irão compreender suas informações e mais credibilidade você terá pela demonstração de bom preparo e boa educação.



Exercício I – Para melhorar a dicção faça exercícios diários de leitura em voz alta com duração de dois a três minutos. Pegue um texto qualquer, pode ser artigo de jornal ou de revista, e faça a leitura colocando um obstáculo na boca, como o dedo dobrado, preso entre os dentes, como se estivesse com raiva – sem forçar ( a idéia da raiva foi só para mostrar como o dedo deveria ficar dentro da boca).



Outro aspecto da voz que precisa ser observado é o volume. A altura da voz deverá ser de acordo com o ambiente onde você se apresenta.



Exercício II – Ponha um gravador no fundo da sala e pronuncie algumas frases para verificar se o ouvinte que estaria na mesma distância em que se encontra o aparelho de gravação você saberá se deverá falar mais alto ou mais baixo. Se puder, fale em ambientes com dimensões distintas para fazer diferentes avaliações.



Já que você irá observar o volume da voz com a ajuda do gravador, aproveite para analisar também a velocidade da fala. Se perceber que está falando muito rápido ou muito devagar, faça exercício de leitura de poesia em voz alta para desenvolver uma boa velocidade e um ritmo mais agradável, isto é, alternar o volume da voz e a velocidade da fala.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Saiba como declarar compra e venda de imóveis

Contribuinte deve relacionar na Declaração a compra de um imóvel e o valor efetivamente pago; venda está sujeita ao IR



Nelson Rocco, iG São Paulo 06/01/2011 05:53



O contribuinte que comprou, vendeu ou é proprietário de um imóvel residencial deve ficar atendo às regras do Imposto de Renda na hora de fazer a Declaração de ajuste deste ano. Todas as operações de compra, venda e eventual imposto pago sobre o ganho na operação devem ser relacionados na prestação anual de contas ao Fisco



Se o imóvel foi comprado no ano passado, por exemplo, deve ser listado entre os bens na declaração. A forma de declarar, no entanto, varia conforme o procedimento de compra. Luiz Monteiro, auditor da Receita Federal em São Paulo, lembra que a declaração de bens tem três colunas. Na primeira deve ser relatada a descrição do imóvel, com endereço e forma de aquisição. Na segunda coluna, a posição (o valor) em 31 de dezembro do ano anterior, e na terceira, o valor pago até o final do ano passado.



O contribuinte que comprou um imóvel ao longo do ano passado deve colocar R$ 0,00 como valor referente ao ano anterior. Se o valor foi pago à vista, ele deve ser anotado na terceira coluna. Se o imóvel foi adquirido por meio de financiamento, o contribuinte deve somar todos os valores efetivamente pagos até 31 de dezembro de 2010. “Quem compra financiado deve, anualmente, ir adicionando os valores pagos em cada ano”, lembra Monteiro.


Salão do Imóvel em São Paulo: bem deve ser declarado à Receita Federal

De acordo com o auditor, integram o valor pago taxas pagas para o registro do imóvel. Luiz Benedito, diretor técnico do Sindifisco, o sindicato nacional dos auditores, ressalva que eventuais taxas cobradas pelos bancos não podem integrar o valor do bem, já que estão ligadas à obtenção do financiamento. Despesas com móveis e equipamentos para áreas comuns em condomínios novos ou usados, como esteiras ergométricas ou espreguiçadeiras, não podem ser incluídos no valor do bem. Se for construído um salão de festas, no entanto, a parte que cabe a cada unidade do condomínio deve passar a fazer parte do valor do imóvel.




Sem correção

Tanto Benedito como Monteira destacam que, como não há mais correção monetária do valor dos bens relacionados na declaração, a única forma de o contribuinte “valorizar” seu imóvel é incluindo no valor histórico despesas com reformas e benfeitorias. “Mas desde que ele tenha os comprovantes dos gastos com material e mão de obra”, destaca Moreira.



Luiz Benedito afirma que outras despesas que podem ser agregadas ao valor histórico do imóvel são aquelas relacionadas a obras e benfeitorias no condomínio. “Dessa forma, você vai agregando valor, para ter um valor histórico um pouco maior. Na venda, você paga IR sobre um ganho de capital menor.”



Essa valorização paulatina do imóvel é uma forma de o contribuinte pagar menos Imposto de Renda sobre ganhos de capital caso venha a vender o bem. Pela lei, se um imóvel tem valor histórico de R$ 100 mil, por exemplo, e ele é comercializado por R$ 200 mil, sobre os R$ 100 mil que representam a diferença deve ser pago o imposto com a alíquota de 15%.



A lei nº 11.196, de 2005, porém, concede alguns benefícios ao contribuinte. Ele tem um prazo de até 180 dias para usar o resultado da venda de um imóvel na compra de outro sem pagar IR sobre ganhos de capital. Se os valores forem iguais, não há ganho e, consequentemente, imposto a pagar. Caso seja usado, no mesmo exemplo, apenas R$ 150 mil na compra de outro imóvel residencial, ou seja, 75% do total, deve ser recolhido IR sobre ganhos de capital sobre a diferença, os R$ 50 mil restante. Se passarem os 180 dias sem que ele adquira outro imóvel, o contribuinte perde o benefício e deve pagar o IR corrigido desde a data da venda.





Único imóvel

A lei prevê também que, se o cidadão vender seu único imóvel, seja comercial, residencial, rural ou industrial, no valor de até R$ 440 mil, não deve pagar IR sobre ganhos de capital. Mas desde que não tenha vendido outro imóvel nos últimos cinco anos. Além disso, os ganhos na venda de imóveis adquiridos antes de 1969 estão isentos do IR.



Para os contribuintes que tiveram ganhos de capital, os auditores lembram que o recolhimento do IR deve ser feito por meio do Documento de Arrecadação da Receita Federal (Darf) até o último dia do mês seguinte à ocorrência. Ou seja, se o bem foi vendido no dia 15 de fevereiro, o recolhimento deve ser feito até o último dia de março. Para isso, deve ser utilizado um programa disponível no site da Receita Federal.


Veja também:


- Receita divulga regras para declaração de Imposto de Renda 2011
- Para sair da malha fina, verifique pendências no site do fisco
- Gay poderá declarar parceiro no Imposto de Renda




FONTE: IG ECONOMIA - FINANÇAS

APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - TERCEIRA QUESTÃO

TERCEIRA QUESTÃO




Como devo me posicionar diante do público? Posso me movimentar? Já li alguns livros que dizem que a movimentação é importante, e outros que afirmam que é melhor ficar parado. Afinal, quem está com a razão ?



Por estranho que possa parecer os dois têm razão. Se você ficar imóvel diante do público, dificilmente conseguirá interagir com os ouvintes. Por outro lado, se você se movimentar demais, ou sem objetividade, passará a imagem de alguém inseguro, hesitante e sem convicção. Por isso, posicione-se naturalmente sobre as duas pernas, dando um equilíbrio ao corpo e procure se movimentar quando houver alguma finalidade, como aproximar-se de uma parte da platéia que começa a ficar desatenta, para que voltem a prestar a atenção; ou para dar ênfase a determinadas informações que julgar relevante. Se você se posicionar ora sobre a perna, ora sobre a outra, procurando uma forma de se sentir confortável, demonstrará aos ouvintes que não está à vontade e eles poderão interpretar por essa atitude tratar-se de um sinal da falta de conhecimento sobre o tema.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Empresas usam horários flexíveis para motivar funcionários

Benefícios como liberdade para entrar mais tarde ou trabalhar de casa são usados para incentivar e reter talentos



Pedro Marques, do iG São Paulo 05/01/2011 05:50



Na hora de ir para o trabalho, você enfrenta trânsito caótico, rodízio, ou metrô e ônibus lotados. Ao longo do dia, são várias as tarefas para resolver, como levar os filhos para a escola ou ir ao banco. Trabalhar numa grande cidade brasileira tem desses inconvenientes, que fazem o tempo evaporar. A boa notícia é que você não é o único a perceber esse problema.

Para Gabriela Herz, da IBM Brasil, horário flexível ajuda a reter e motivar profissionais talentosos

O número de empresas que leva em consideração o impacto da rotina na satisfação e produtividade dos funcionários está aumentando – e elas começam a oferecer alternativas de horários para que os funcionários consigam dar conta de um dia a dia cada vez mais agitado.



As vantagens são óbvias: sem as amarras do relógio, o colaborador passa a se dedicar para cumprir as tarefas às quais se comprometeu em vez de se esforçar para terminar a jornada de trabalho diária. Por isso mesmo, os profissionais liberais e aqueles que trabalham com tecnologia são os mais beneficiados pelos horários de trabalho diferenciados.



Uma das pioneiras a oferecer horários de trabalho flexíveis no Brasil é a multinacional de tecnologia IBM. No começo dos anos 2000, a empresa foi uma das primeiras a permitir que alguns funcionários (especialmente os vendedores e os consultores) trabalhassem fora da sede. Com o tempo, a companhia adotou outros programas, que vão desde o sistema de home office, no qual o empregado trabalha 80% de seu tempo em casa, até um sistema chamado “Flexiplace”, no qual o profissional pode trabalhar de casa duas vezes por semana. Para completar, a IBM oferece o suporte necessário para o funcionário ficar em casa, reembolsando os gatos com assinatura de banda larga e de linha telefônica, por exemplo.



“Isso ajuda muito no equilíbrio da vida do profissional, reduzindo o cansaço e o estresse com o trânsito”, afirma Gabriela Herz, líder de diversidade da IBM Brasil, que dá o exemplo e é adepta da modalidade “Flexiplace”. Claro, a intenção da IBM com esses programas não é apenas ser legal com seus empregados. “Há também um lado lógico de negócios”, explica Gabriela. “A indústria de tecnologia tem uma escassez de mão de obra e precisamos buscar os melhores profissionais do mercado. Essa flexibilidade é um benefício que motiva e mantém os funcionários conosco. A pessoa se sente bem onde trabalha.”



Graças também a isso, a companhia começou a reduzir gastos indiretamente, pois deixou de pagar pelo espaço e equipamento usados pelos empregados. “No começo não havia essa preocupação. Mas depois começamos a avaliar que é, sim, mais barato para a empresa – e melhor para o profissional.”




Empecilhos

O horário de trabalho flexível, no entanto, encontra duas grandes barreiras no Brasil: uma de ordem cultural e outra jurídica. Ainda existem empresários que se sentem melhor mantendo os funcionários por perto e controlando as atividades. “Para a cultura brasileira, a flexibilidade é algo novo”, opina Gabriela. No campo jurídico, o problema é mais espinhoso: como essa modalidade não é regulamentada por lei, as empresas podem ser autuadas em fiscalizações do trabalho.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRA

APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - SEGUNDA QUESTÃO

SEGUNDA QUESTÃO




Não sei o que fazer com as mãos. Quando estou na frente do público parece que elas ficam enormes e sobram dedos para todos os lados. Como deverei gesticular ?



Essa questão já possibilita uma resposta mais simples e fácil de ser posta em prática. Gesticular quando falamos em público não é muito diferente da gesticulação que usamos nas conversas mais informais com amigos, pessoas da família e colegas de trabalho. Se você fizer gestos diante dos ouvintes da mesmo maneira como já faz nas conversas do cotidiano, com certeza irá acertar. Alguns conselhos que você poderá pôr em prática imediatamente para melhorar a gesticulação:

Evite a falta de gestos, mas também, e principalmente, o excesso de gesticulação. Se você não gesticular, deixará de usar um aspecto importante da expressão corporal para transmitir a mensagem; entretanto, se você gesticular demais, poderá atrapalhar a concentração dos ouvintes e eles terão dificuldade para acompanhar seu raciocínio. Se tiver de optar entre a falta e o excesso de gesticulação, prefira a falta.

Faça gestos moderados, normalmente acima da linha da cintura e sem pressa de voltar com as mãos à posição de apoio. Esses cuidados farão com que a gesticulação diante da platéia seja muito parecida com a que você já está acostumado a usar e proporcionará um comportamento natural, espontâneo e expressivo. De forma objetiva e simplificada, a regra é procurar explicar com as mãos com moderação o que você está dizendo.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Como usar as redes sociais sem perder a produtividade

Sites como Orkut, Facebook e Twitter já fazem parte do dia a dia, mas é preciso cuidado para que eles não virem ladrões de tempo



Pedro Marques, iG São Paulo 04/01/2011 05:50



Ao mesmo tempo em que as redes sociais podem ser aliadas do profissional, seja pela troca de informações como pelo network, ela pode ser uma grande fonte de distração para o trabalho. Segundo um estudo da Workplace Options, empresa de serviços de suporte profissional, realizado com mais de 600 pessoas nos Estados Unidos, 23% dos entrevistados apontaram a tecnologia como a segunda maior causa de perda de produtividade, ficando atrás apenas das conversas de corredor (24%). Assim, fica a questão para o funcionário de hoje: como equilibrar o uso da tecnologia no trabalho sem comprometer a produtividade?



Tempo excessivo administrando a vida virtual pode deixar o dia improdutivo

Na opinião de Christian Barbosa, especialista em administração do tempo e produtividade, o importante é que as pessoas se organizem para tirar benefícios das redes sociais, como o LinkedIn, o Twitter, o Orkut e o Facebook. “As redes sociais entraram para ficar na vida das pessoas. Bem aproveitadas, elas impulsionam negócios, ajudam a contratar talentos, fazem com que o funcionário relaxe e se comunique melhor. Mal utilizadas, elas se tornam mais um ladrão de tempo na sua rotina”, avalia.



Por isso, Barbosa sugere algo simples para que as redes sociais não causem problemas: disciplina. Como falar é sempre mais fácil do que fazer, o especialista em gestão de tempo oferece dicas para que as redes sociais não comam todo o seu tempo. A primeira, diz Barbosa, é a relevância. “Escolha as redes mais relevantes e que tenham o maior número de pessoas conectadas a seus objetivos”, explica. Afinal, quanto mais páginas para ver, mais tempo você gasta. O raciocínio também vale para o Twitter, caso você use essa rede. “Siga poucas pessoas, mas com perfil relevante.”



Desabilitar os avisos de recados e mensagens é outra estratégia, segundo o especialista. “Se você receber um e-mail para cada scrap ou mensagem das redes sociais, vai perder um tempo que nem imagina”, adverte Barbosa. Por fim, o especialista aconselha que sejam estabelecidos horários para visitar as redes sociais, como antes e depois do expediente. “Nada de ficar com as redes sociais abertas o tempo inteiro, já que isso faz com que as pessoas percam o foco.”



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - PRIMEIRA QUESTÃO

PRIMEIRA QUESTÃO




Quando falo em público fico muito nervoso, as batidas do meu coração aceleram, as mãos suam, as pernas tremem, a voz enrosca na garganta, os pensamentos somem, perco a concentração, não consigo ouvir o que estou falando e não tenho controle sobre a velocidade das palavras. Como faço para acabar com esse nervosismo ?



Essa resposta não é simples, pois o nervosismo não desaparece num passe de mágica. Para combatê-lo é necessário estudo, força de vontade e dedicação.


Em primeiro lugar é preciso saber que o nervosismo é uma conseqüência do medo. Quando ficamos com medo as glândulas supra-renais liberam adrenalina no organismo para fortalecer os músculos, aumentar a pressão sanguínea e nos preparar para fugir mais rapidamente da situação de perigo. Entretanto, quando falamos em público, ficamos com medo, ocorre a liberação da adrenalina com a finalidade de fortalecer o organismo e nos preparar para a fuga, mas não dá para fugir. O público está ali à nossa frente aguardando que façamos a apresentação. Assim, como não nos movimentamos como deveríamos nos movimentar se estivéssemos fugindo, a adrenalina não é metabolizada e permanece mais tempo do que deveria no organismo e provoca esse nervosismo todo. Portanto, para falar com mais tranqüilidade é preciso reduzir a quantidade de adrenalina despejada no organismo. São três os caminhos para que você possa falar com mais confiança, e que precisam ser tomados simultaneamente:


Conhecer o assunto com a maior profundidade possível e ordená-lo de forma lógica e concentrada;

Treinar bastante o uso da palavra em público para ter prática e adquirir experiência;

Aprender a identificar as qualidades de comunicação que você possui.

Como você pode notar, sua dedicação deverá ser bastante intensa, pois para ter segurança precisará estudar muito bem o assunto e planejar a seqüência da apresentação, sabendo passo a passo o caminho que irá seguir; aproveitar todas as oportunidades que aparecem para exercitar o uso da palavra diante do público; estabelecer um projeto para desenvolver o autoconhecimento positivo, aprendendo cada vez mais quais são as qualidades da sua comunicação. A partir desses três pontos você se sentirá mais seguro, descarregará menos adrenalina no organismo e o nervosismo diminuirá a um nível suportável, de forma a não prejudicar suas apresentações. Bem ao contrário, um pouco de adrenalina poderá se transformar em energia positiva e ajudá-lo a falar com mais disposição e entusiasmo.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Infraestrutura e serviços lideram oportunidades em 2011

Demanda por profissionais dos setores de engenharia, hotelaria, alimentação e turismo vai crescer este ano, dizem especialistas



Pedro Marques, do iG São Paulo 03/01/2011 05:50



A geração de emprego nunca esteve tão em alta no Brasil. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados mais de 2,5 milhões de postos de trabalho com carteira assinada em 2010 – resultado que supera o recorde histórico de 2008, quando foram registrados mais de 2,1 milhões de novos empregos.

Todos os setores devem ganhar caso o País mantenha o ritmo de crescimento em torno de 5% ao ano

Para o ano que começa, as previsões continuam otimistas - embora o País deva registrar um crescimento menor. “A economia vai crescer menos em 2011, algo em torno de 5%, mas isso não é necessariamente ruim. Nesse ritmo, estimamos a criação de cerca de 2 milhões de postos este ano”, afirma o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sérgio Mendonça.


Boa notícia, é certo. Mas para quem busca uma colocação (ou nova posição) no mercado de trabalho, fica a dúvida: quais são as profissões em alta? E mais: onde essas vagas serão criadas?


Na avaliação da coordenadora do MBA de Gestão de Pessoas da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), Ana Ligia Finamor, vão ganhar os profissionais ligados aos setores de infraestrutura, como engenheiros, e de serviços, como hotelaria, turismo e alimentação.



“Hoje, vemos uma grande demanda para os trabalhos que envolvem a exploração do pré-sal (bacia petroleira localizada em Campos, no Estado do Rio de Janeiro) e obras de infraestrutura. Isso inclui a engenharia naval, engenharia de produção, engenharia de tecnologia. Está tudo interligado”, explica Ana Ligia.



A Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também vão demandar profissionais desde já. “Tudo o que de alguma forma está relacionado a esse momento poderá tirar proveito. Há grandes oportunidades no turismo, hotelaria, gastronomia e eventos.”



Segundo Mendonça, do Dieese, os Estados que vêm se destacando na criação de empregos são São Paulo, por concentrar boa parte dos investimentos privados brasileiros, Rio e Pernambuco. “Investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da indústria naval, de siderúrgicas, somados com as obras necessárias para a Copa e as Olimpíadas fazem do Rio uma das unidades da Federação onde o nível de investimento per capita está mais forte”, afirma o economista.



Em Pernambuco, Mendonça observa “uma mudança grande (na criação de empregos), a partir da revitalização do Porto de Suape e a construção de refinarias, petroquímicas e estaleiros”. O economista aponta ainda oportunidades como o polo têxtil em Caruaru, a nova fábrica da Fiat (cuja pedra fundamental foi lançada em 28 de dezembro de 2010) e a expansão da fábrica de baterias Moura, que vai ampliar em 25% a capacidade da fábrica de Belo Jardim.



O turismo do Nordeste, o porto do Rio Grande (RS), onde está sendo construído um dos maiores estaleiros do Brasil, e o Porto de Santos (SP), “que precisa passar por um investimento muito pesado”, são outras áreas que vão gerar empregos, segundo o economista do Dieese.





Engenharia e serviços

Levando em conta esse cenário, os profissionais ligados ao setor de infraestrutura estão entre os que mais devem ser procurados em 2011 (e nos próximos anos). “A engenharia voltou a ser fortemente valorizada”, diz Mendonça. Prova disso é que, a construção civil foi o setor da economia que mais cresceu em 2010, com 14,4% de aumento no número de postos de trabalho. “A engenharia de produção e a engenharia naval são áreas que estão em franca expansão”, afirma Ana Ligia, da FGV-RJ.



O setor de serviços, responsável pela criação de quase 1 milhão de novos empregos em 2010, também continua forte. “Hotelaria, turismo e alimentação vão continuar crescendo, sem dúvida”, diz Mendonça, que ressalta a importância da Copa do Mundo e das Olimpíadas na geração de postos de trabalho para esse setor.



Na avaliação de Ana Ligia, porém, hotelaria, turismo e alimentação devem manter a demanda por profissionais mesmo após os eventos esportivos. “O País está evoluindo em poder aquisitivo e no sentido cultural. Com isso, as pessoas estão buscando mais conhecimento sobre comida, no que se refere a hábitos mais requintados.”



Apesar de a procura por profissionais estar mais forte em alguns setores do que em outros, há uma visão de que todas as áreas vão ganhar caso o País mantenha o ritmo de crescimento em torno de 5%, como previsto por alguns economistas. “Nesse cenário, a demanda por vários segmentos vai ser ampla”, acredita Mendonça.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

NOVO CURSO GRÁTIS: APRENDA SOZINHO A FALAR EM PÚBLICO - INTRODUÇÃO

Até no futebol, que é um esporte coletivo, uma pessoa eventualmente treina e se aperfeiçoa sozinha, também o estudo da oratória, na falta de uma escola ou de professores, pode ser realizado só com a orientação de um livro ou de um texto de revista. Este é o meu objetivo, dar a você condições de treinar e aperfeiçoar sozinho suas habilidades oratórias.

Eu poderia escolher diversas formas para orientá-lo na preparação e aperfeiçoamento da arte de falar em público, desde um dos métodos utilizados, que ensina executivos e profissionais liberais a se apresentarem de maneira eficiente em reuniões, palestras e exposições de projetos e produtos; até dicas e sugestões básicas de como se apresentar diante da platéia. Escolhi, um recurso que poderá atender às expectativas da maioria dos leitores, um roteiro com respostas às perguntas mais comuns formuladas. Vou apresentar as mais comuns organizando-as por ordem de relevância.

COMEÇE A ACOMPANHAR MAIS ESTE CURSO A PARTIR DE AMANHÃ, NESTE BLOG !!!

domingo, 2 de janeiro de 2011

O melhor do estágio e trainee em 2010

Veja as empresas que se destacaram no ano seja pelo salário, efetivação, benefícios, carreiras rápidas ou internacionais




iG São Paulo 30/12/2010 12:00



O iG Estágio e Trainee divulgou mais de 600 programas de trabalho voltados para universitários e recém formados desde setembro, quando foi inaugurado. Algumas dessas oportunidades se destacam entre as mais concorridas do Brasil, superando até os 3 mil candidatos por vaga. O atrativo de muitas dessas empresas é oferecer a remuneração mais alta, ou a maior chance de ser efetivado, benefícios para uma melhor qualidade de vida, possibilidade de subir rápido na carreira ou de trabalhar fora do Brasil. Entre os programas divulgados e que forneceram mais detalhes dessas oportunidades, o portal mostra uma lista com aqueles que mais se destacaram em cada um desses quesitos. O objetivo é mostrar o caminho daquelas que podem ser as melhores opções para quem já está se preparando aos recrutamentos de 2011.


Executivos da cervejaria Ambev recepcionam os trainees de 2011 na empresa

Concorrência - Anualmente, ingressam no ensino superior 1,5 milhão de alunos e se formam cerca de 800 mil, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação. Isso significa que mais de 50% abandonam o curso antes de pegar o diploma. De acordo com a Associação Brasileira de Estágio (Abres), apenas 12,8% dos universitários conseguem uma vaga para estagiar durante o curso. A concorrência é grande e maior ainda nos programas voltados a quem acaba de se formar. Este ano, entre as empresas dos sonhos dos jovens, a cervejaria Ambev, que tem o recrutamento de trainee mais disputado do país, bateu o recorde de inscritos. Foram mais de 72 mil para 22 vagas, ou seja, 3,2 mil candidatos por vaga. Em seguida, entre os cadastrados no portal, vêm a Souza Cruz com 2 mil por vaga, o Grupo Abril, com 1,9 mil, Unilever, com 1,4 mil e Citibank com pouco mais de mil disputando cada vaga.



Remuneração é um grande diferencial – O trainee já é um funcionário da empresa, com a diferença apenas que será treinado para assumir postos gerenciais assim que concluir o programa, em geral de dois anos. Os salários oferecidos podem chegar a 12,5 mil reais por mês, como o oferecido pela Amil ao trainee médico. Entre os cadastrados no portal, dez divulgaram salários acima de 4,5 mil reais. Os destaques são a Coca-Cola, com 5 mil reais e novamente a Souza Cruz, que ao final do programa paga 6 mil reais ao recém formado. Nesse grupo de bons salários vêm ainda a Pilkington, Syngenta, Votorantim, Vale S.A. e Unilever.



Salários dos estagiários – Entre os programas de estágio com melhor bolsa-auxílio das empresas cadastradas no portal, o destaque é a Shell, que além de prorrogar o prazo de inscrições anunciou um reajuste da remuneração dos estudantes para 1,8 mil reais. Outras seis empresas anunciaram salários superiores a 1,5 mil reais: Banco Société Générale, Cyrela, Ericsson, Unilever e os escritórios de advocacia Castro, Barros, Sobral, Gomes Advogados e Mundie e Advogados.



Garantia de efetivação – Muitos candidatos procuram estagiar em uma empresa que garante efetivar 100% dos participantes do programa. Isso é mais comum entre trainees, para o qual o selecionado já passa a ser um funcionário efetivo da companhia. Para quem oferece oportunidades de estágio, ou seja, que não tem vínculo de emrpego durante o programa, essa garantia é um grande diferencial. Entre as cadastradas no banco de dados do portal e que divulgaram esse dado, Editora Globo, Método Engenharia, Nívea, Ultragaz e Visa Vale oferecem a garantia de efetivar todos seus estagiários após o término do programa.




Trainee da KPMG pode fazer carreira em unidades da empresa no exterior

Empresas oferecem carreira no exterior – Alguns programas de trainee antecipam a possibilidade de os funcionários da empresa virem a trabalhar fora do Brasil e realizam parte do treinamento de recém formados no exterior. É o caso, por exemplo, da mineradora Vale, que oferece etapa internacional em um terço do programa e exige dos candidatos a disponibilidade de viagens pelo Brasil e ao exterior. A petrolífera espanhola Repsol oferece aos trainee um curso de especialização na área de petróleo realizado em Madri, na Espanha. Veja aqui outras empresas que levam seus trainees para fora do Brasil, entre elas, estão Ambev, Bosch, a consultoria KPMG, a mineradora Magnesita e o Grupo Pão de Açúcar.



Melhor qualidade de vida no trabalho – Pesquisas apontam uma tendência de o jovem valorizar um ambiente de trabalho mais agradável, muitas vezes mais do que a remuneração. Atentas a isso, empresas passam a oferecer ou a estender a estagiários benefícios como academia de ginástica (Coca-Cola), horário flexível de trabalho (Promon Engenharia), massagem (HSBC) e até salão de beleza, como na indústria farmacêutica Lilly, que dá ainda ponte em todos os feriados e oferece clube de campo extensivo a familiares. A Avon garante acompanhamento de nutricionista e ginecologistas, além de desconto na compra de cosméticos. Veja a reportagem sobre as empresas que tratam melhor seus estagiários.



Crescimento rápido da carreira – As empresas buscam nos candidatos universitários ou recém formados um perfil de profissional que chegará a um cargo executivo. Da mesma forma, os candidatos aos programas de treinamento devem estar atentos às companhias que possibilitam que essas promoções aconteçam de forma mais rápida. É cada vez mais comum ver ex-estagiários e ex-trainees chegarem à presidência das empresas. Em muitas delas, isso ocorre quando o profissional tem menos de 40 anos. É o caso, por exemplo da companhia de logística ALL. Essa ascensão rápida da carreira pode ser verificada também na Ambev, Chemtech, Frigorífico Minerva e na Magazine Luiza, onde se chega à gerência em quatro anos.





FONTE: IG - ESTÁGIO E TRAINEE

sábado, 1 de janeiro de 2011

Consultorias iniciam seleção de trainees

Maiores empresas do setor contrataram 4 mil estudantes e recém formados em 2010. Duas delas já recrutam para 900 vagas em 2011


iG São Paulo | 23/12/2010 15:28   
 
Quem procura agilidade e dinamismo na carreira tem que ficar atento aos processos de recrutamento de trainee das maiores consultorias de empresas instaladas no Brasil, que já começam a procurar estudantes e recém formados para 2011. Seis das maiores empresas desse setor do país fecham o ano de 2010 tendo contratado quase 4 mil trainees. A busca por mais profissionais já começou, como nas multinacionais Deloitte, com 500 vagas, e a Accenture, com 334, que estão com inscrições abertas para recrutamentos que irão realizar em 2011. O treinamento costuma ser rápido e é aberto tanto para recém formados como para quem ainda é universitário. Há programas que duram apenas um mês. O restante do treinamento é completado no dia a dia em contato direto com clientes e projetos reais. Outra vantagem do setor é que a maioria dos programas aceita universitários de todas as carreiras.Veja ainda as razões para você estagiar em um banco e as dicas para quem quer fazer carreira no agronegócio.


A contratação de um grande número de trainees por ano nas emrpesas de consultoria, de acordo com os encarregados pelos departamentos de recursos humanos desse setor, se deve à alta rotatividade dos funcionários, inclusive dos recém formados. Segundo Ellen Macedo, gerente de recrutamento da Deloitte, “ao longo do programa muitos trainees saem para trabalhar em outros lugares, até mesmo nos próprios clientes”.
Foto: Divulgação
Ellen Macedo, gerente de recrutamento da Deloitte: rotatividade justifica alto número de contratados


Rotatividade –

Sócios – Apesar da rotatividade do setor, os recrutadores garantem que o objetivo é contratar trainees dispostos a fazer carreira na empresa. É o caso da PriceWaterHouseCooper (PwC Brasil), segunda maior consultoria do país, na qual 95% dos sócios são ex-trainees, afirma Márcia Cavadas, gerente de recursos humanos da empresa que possui 4 mil profissionais distribuídos em 16 escritórios no Brasil.

Concorrência – A diretora de gestão de pessoas da BDO Trevisan, a quinta maior empresa da área no mundo, Valquiria Rafael da Silva, diz que nessa área um trainee pode virar sócio em 13 anos. Segundo ela, essa possibilidade de ascensão profissional é um grande atrativo para iniciar uma carreira no setor.Ela diz que por conta disso e apesar do grande número de vagas oferecido, a concorrência é muito acirrada. Na PwC, o último processo, em julho, teve 50 candidatos por vaga, na Deloitte chegou a 64 candidatos por vaga, e na Ernst & Young, foram 49 por vaga.
Saiba mais sobre o programa de trainee das cinco principais empresas de consultoria:

Accenture
Vagas: Contratou 1.693 trainees em 2010 e está com 334 vagas abertas para 2011.
Sobre a empresa: É uma empresa global especializada em consultoria de gestão e serviços de tecnologia presente em 48 países.
Áreas: Os candidatos devem estar cursando o penúltimo ou último ano de administração, economia, engenharia (todas) e tecnologia da informação.
Inscrições: Pelo site da empresa.

BDO Trevisan
Vagas: Contratou 200 trainees em 2010.
Sobre a empresa: É a quinta maior empresa de auditoria e consultoria tributária do mundo, com mais de 27 anos de experiência no mercado brasileiro.
Sobre o programa: No primeiro mês o trainee fica em treinamento integral (em torno de 130 horas) e, a partir do segundo mês, continua o programa em contato com os clientes.
Inscrições: Pelo site da empresa.

Deloitte
Vagas: Contratou 500 trainees em 2010 e está com inscrições para o mesmo número em 2011.
Sobre a empresa: Empresa suíça com 169 mil empregados, presente no Brasil desde 1911, com 4 mil funcionários e escritórios em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Joinville, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Salvador.
Sobre o programa: O Programa Novos Talentos começa com testes online. Candidatos que passam essa fase são convidados para participar de palestras sobre as diferentes áreas de atuação de consultores e auditores. O processo conta também com dinâmicas de grupo e entrevista. Os pré-requisitos são inglês intermediário e conhecimentos de informática, nível usuário. O candidato deve estar cursando faculdade a partir do segundo ano ou ser recém-formado, em qualquer área.
Inscrições: Pelo site da empresa.

Ernst & Young Terco
Vagas: Contrata durante todo o ano, conforme a demanda. Em 2010, foram 616 novos trainees.
Sobre a empresa: A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações e assessoria e, no Brasil, é a terceira maior consultoria em relação à receita.
Sobre o programa: Os trainees atuam nas áreas de auditoria externa, assessoria, transações corporativas e tributos.
Áreas: Formados em 2009 ou 2010 ou estudante do penúltimo ou último ano dos cursos de administração, contabilidade, direito, economia, engenharia civil, mecânica, de produção e ambiental, estatística, matemática, relações internacionais e tecnologia da informação.
Inscrições: Pelo site da empresa.

KPMG
Vagas: Deve abrir inscrições em março. Em 2010, recrutou 466 trainees.
Sobre a empresa: Empresa global de consultoria empresarial, auditoria e assessoria tributária presente em 146 países, com 140 mil profissionais. No Brasil, são 2,4 mil funcionários atuando em 17 escritórios situados em São Paulo (sede), Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Joinville, Manaus, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Carlos.
Sobre o programa: São quatro semanas de treinamento antes do trainee iniciar o trabalho junto aos clientes.
Áreas: Administração, contabilidade, economia, engenharia, direito e tecnologia da informação.
Inscrições: Pelo site da empresa.

PriceWaterHouseCoopers
Vagas: Costuma fazer um recrutamento no primeiro semestre e outro no final do ano. Em 2010, foram 510 vagas preenchidas.
Sobre a empresa: Presente no país desde 1915, a PwC Brasil possui cerca de 4 mil profissionais distribuídos em 16 escritórios em todas as regiões brasileiras. No mundo, está presente em 151 países com mais de 163 mil funcionários.
Sobre o programa: Os trainees recebem, na primeira etapa do programa, 350 horas de treinamento em sala de aula. A etapa seguinte se chama “on the job” e consiste em ir “a campo” visitar clientes, sempre acompanhado de um coach, profissional mais experiente.
Áreas: Os trainees devem estar cursando ou ter concluído administração, contabilidade, direito, economia, engenharia, estatística, gestão ambiental ou matemática. O candidato deve ter se graduado há no máximo dois anos ou estar pelo menos no segundo ano de faculdade.
Inscrições: Pelo site da empresa.


FONTE: IG ESTÁGIOS

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

16 ATITUDES PARA TRANSFORMAR SUA VIDA FINANCEIRA EM 2011

POR DENISE GODOY

Curtir o salário, pagar todas as contas em dia, acabar com as pendências, começar a investir –administrar bem o seu dinheiro com certeza é parte da lista de desejos de muitos brasileiros às vésperas de começar um novo ano.

Para passar da promessa à ação e de fato mudar de vida em 2011, eis 16 ideias super eficazes:

1 – Tenha um grande objetivo
Começar a se organizar e poupar fica bem mais fácil quando existe um sonho que os recursos podem ajudar a tornar real, como a compra da casa própria ou uma viagem de intercâmbio cultural. Separar já no começo do mês os montantes destinados a formar uma reserva e só depois montar o orçamento da casa com o que sobra, e não o contrário, é uma estratégia que funciona bem.
Sugestões de Conrado Navarro, consultor do programa Consumidor Consciente, da Mastercard:

2 – Abandone o complexo de vítimaMuitas pessoas culpam o governo, os bancos, as lojas e a família pela sua realidade financeira ruim. A verdade, porém, é que os apertos são resultado da falta de planejamento e de más decisões tomadas. Assumir a responsabilidade por cada ato é fundamental para conseguir mudar.

3 – Tome pé da situaçãoNão é necessário adotar planilhas nem sistemas complexos. Em um singelo caderninho pode-se anotar, com rigor, todos os gastos da família. A contabilidade feita somente na cabeça engana.

4 – Automatize os investimentos
Não havendo o hábito de economizar uma parte das receitas da casa, programar aplicações para determinadas datas (por exemplo, o dia em que o salário cai na conta corrente) é a solução para evitar esquecimentos.

5 – Assuma o compromisso de fugir das dívidas carasO cartão de crédito e o cheque especial são ferramentas bastante úteis, mas com indicações e formas de uso específicas. Rolar a fatura do cartão e deixar o cheque especial descoberto por descuido significa pagar juros altíssimos. Trocando tais débitos por outros mais baratos, como o empréstimo consignado, e proibindo-se de voltar a abusar deles, o consumidor já aprimora a qualidade das suas finanças.
6 – Dedique tempo para se educar e aprender a gerir o seu dinheiroEm livros, jornais, sites, blogs e cursos especializados, pode-se obter muito conhecimento que auxilia na administração dos recursos e dos projetos. É ótimo entender, finalmente, o que o gerente do banco está dizendo e se sentir no controle.

7 – Pesquise preçosVale a pena andar um pouco mais e não comprar no primeiro estabelecimento que aparece. De centavo em centavo, no final a diferença pode ser bem grande.
8 – Concentre-se na sua qualidade de vidaO dinheiro é um meio para se viver bem; não precisa, portanto, virar uma fonte de preocupações e problemas. Esse conceito é que se deve ter em mente na hora de estudar as maneiras de ganhá-lo e gastá-lo.
Sugestões de Mauro Calil, diretor do Centro Calil & Calil de Estudos e Formação de Patrimônio e autor do livro “A Receita do Bolo” (Clube de Autores):

9 – Saiba exatamente quanto você ganha
Geralmente, a contabilidade da casa contempla as receitas brutas de cada um dos membros, e aproximada –é nacional a mania de arredondar os valores para cima, em uma matemática torta pela qual começam os erros na administração dos recursos.

10 – Estude com cuidado suas despesas para realizar cortes e substituições
Examine com lupa cada gasto e avalie se existe alguma forma de reduzi-lo. O excesso pode estar escondido nos 200 canais da TV a cabo ou nas pizzas que substituem o jantar caseiro noite sim, noite também.

11 – Diminua os limites dos cartões de crédito para 50% da sua renda líquida e o do cheque especial, para 10%
 Trata-se de é uma tática para controlar a tentação de comprar mais do que se deve, comprometendo o orçamento da casa. Somando todos os cartões, o montante disponível para compras deve ser de, no máximo, metade das receitas da família. Afinal, além da fatura, outras contas devem ser pagas: energia elétrica, condomínio, aluguel… O cheque especial precisa ter apenas o tamanho adequado para cumprir a sua função, que é a de solucionar alguma emergência.

12 – Mantenha uma reserva de recursos para aproveitar as promoções
Ofertas de produtos que são muito demandados em casa (fraldas, material escolar, mantimentos etc) apresentam-se como uma ótima chance de economia. Por isso, é recomendável separar uma quantia do orçamento justamente para ser gasta quando aparecem essas boas oportunidades. Lançar mão do estratagema requer, entretanto, que o consumidor saiba exatamente quanto gasta com cada item, pois assim pode identificar bem as vantagens.
Sugestões de Cristiana Dias Baptista, planejadora financeira certificada:

13 – Planeje suas aquisiçõesÉ preferível poupar um pouquinho todo mês até ter dinheiro suficiente para comprar um bem do que parcelar. Mesmo sem juros, dividir o pagamento dá a falsa sensação de ter dinheiro sobrando.

14 – Não parcele compras que se repetem todos os meses
De nada adianta dividir despesas recorrentes, como as de farmácia e supermercado. Em pouco tempo, as parcelas vão se sobrepor, criando uma bola de neve.

15 – Evite ir ao shopping com a cabeça cheia
Problemas e estresse são péssimos conselheiros na hora de fazer compras.

16 – Espalhe pela casa avisos lembrando a si mesmo da sua decisão de cuidar das suas finançasComo faz quem está de dieta, colocar no papel, ler, refletir e repetir as resoluções sobre dinheiro tomadas contribui para fixá-las e fortalecê-las internamente.



LEIA MAIS:
A diferença entre as corretoras de valores está nos serviços prestados
Fique atento aos prazos para abater doações e previdência privada do IR
Gorjetas e caixinha de final de ano: dar ou não dar, eis a questão
Seguro residencial de verão: contra chuva e roubo
Após renegociação, dívida com banco é congelada, mas não extinta
Patrocine um filme: apoie uma ideia e deduza sua contribuição do imposto de renda
Proteja-se dos golpes dos piratas virtuais ao fazer compras na internet
A sua inflação pessoal
Pode valer mais a pena alugar um carro do que comprar
Cinco maneiras de aproveitar o dólar barato
Qual bicho de estimação é mais caro manter, gato ou cachorro?
Anac proíbe o que já era proibido

Abatimento de despesas médicas no imposto de renda em 2011 pede atenção redobrada
Final do ano é oportunidade para equilibrar as contas da casa de praia



FONTE: IG - SEU DINHEIRO

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ouro foi a única aplicação que bateu a inflação em 2010

Bolsa de Valores marca o segundo pior desempenho do governo Lula, só perdendo para a queda de 41% registrada em 2008


Nelson Rocco, iG São Paulo | 30/12/2010 05:54
 
 
O ouro encerra o ano de 2010 como a aplicação mais rentável e como a única que bateu a inflação. As ações, que já foram as grandes vedetes da década, tiveram desvalorização de 0,8% no último ano do governo Lula, a segunda pior marca desde que assumiu a Presidência da República, em 2003.

O metal acumulou valorização de 30,64% até o dia 28 de dezembro, quase 20 pontos percentuais acima da inflação medida pelo IGP-M, de 11,32%. Se a comparação for com o IPCA, a inflação oficial, estimada para fechar o ano em 5,89%, o ganho é ainda mais expressivo. A busca da preservação do valor em oposição aos riscos de outros investimentos é a explicação dos analistas para a alta. Os títulos de renda fixa atrelados aos índices de inflação superaram a alta de preços, mas devido ás características desse tipo de papel. A poupança rendeu 6,9%, enquanto o dólar teve queda de 2,98% até dia 28.







Foto: AE
Barras de ouro, metal que teve valorização de mais de 30% neste ano


O desempenho do ouro neste ano se assemelha à valorização registrada em 2008, quando a piora da crise internacional puxou para baixo a cotação da maioria dos ativos e o mercado procurou um porto seguro no metal, que subiu mais de 32%. Em 2009, ele devolveu os ganhos e fechou em queda de 3,05%.

“O ouro foi a vedete deste ano”, sentencia José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.

“O ouro tem a característica de preservar valor no montante de sua escassez combinada com o atributo de não gerar riqueza”, diz. Ele ressalta que, apesar de não render juros ou dividendos, o metal não tem custos de armazenagem. E, num momento em que a preocupação dos investidores é com a preservação de valor, o ouro é uma alternativa aos riscos que outros ativos oferecem.

 

As aplicações em 2010

Aquiles Pereira Salerno Júnior, gerente de operações com ouro da distribuidora Ouro Minas, lembra que o metal passou anos em baixa devido à abundancia no mercado, o que levou à retração dos investimentos em exploração em meados da década de 1980. “As mineradoras só voltaram a investir em 1999, quando começaram a colocar o ouro no mercado novamente. Com o ataque às Torres Gêmeas nos EUA, em 2001, os investidores passaram a olhar para o metal e começou a faltar ouro.” Agora, com a crise na Europa e as incertezas nos Estados Unidos, o mercado voltou a procurar o ouro.
Salerno lembra que as cotações do metal subiram mais de 300% em dez anos. Segundo ele, as previsões do setor são de que o metal irá fechar o ano de 2011 com a cotação da onça-troy por volta de US$ 2.500. Se isso ocorrer, o rendimento deverá ser superior às previsões anteriores de valorização de 40% sobre as cotações do final de 2010. Nesta quarta-feira, a onça-troy fechou na casa dos US$ 1.400 em Nova York. Onça-troy é a medida padrão de negociação do metal, que equivale a 31,104 gramas.


Bolsa

A Bolsa de Valores, um importante termômetro do humor dos investidores, vem se mantendo “de lado”, como dizem os operadores, desde o início do ano. Até o dia 28 de dezembro, o Ibovespa – índice que mede a variação dos preços dos papéis mais negociados na Bolsa paulista – acumulava queda de 0,80%. É o segundo pior desempenho dos mercado acionário do governo Lula – só perde para a queda de 41,2% registrada em 2008, ano em que o agravamento da crise financeira internacional espalhou pânico pelo mercados do mundo todo.

Gonçalves, do Fator, vê duas razões para o fraco desempenho do mercado acionário neste ano: a crise europeia e as incertezas quando ao crescimento da China associadas à piora dos indicadores dos Estados Unidos. Segundo ele, a crise dos deficits europeus marcou o desempenho da Bolsa no primeiro semestre e levou à alta do dólar. “A valorização do dólar no primeiro semestre mostrou que o mercado fugiu de qualquer coisa que o euro pudesse afetar. Quando se vislumbrou uma solução para os deficits crescentes dos países europeus, em junho, a Bolsa melhorou um pouco”, lembra.

 

Bolsa no governo Lula

De acordo com o economista-chefe do Fator, o movimento de alta foi frustrado no segundo semestre pelos riscos de que o crescimento da China não seja, no futuro, tão vigoroso como se esperava. Além disso, pesou também o anúncio de injeção de US$ 600 bilhões na economia americana pelo governo para tentar estancar os efeitos da crise.

Para completar, houve incertezas políticas que afetaram as cotações das ações da Petrobras e os rumores de sucessão na Vale, que também abalaram seus papéis, o que ajudou a desvalorizar o mercado acionário. As ações da Petrobras e da Vale têm grande peso no Ibovespa.

Outro fator que conturbou os mercados, na opinião de Fabio Colombo, administrador de investimentos, foi a chamada “guerra das moedas”, onde se viu os EUA tomando medidas para desvalorizar o dólar, de modo a tentar nivelar sua balança comercial e de pagamentos, situação que afetou a maioria dos países, inclusive o Brasil.

Para 2011, Gonçalves diz não ver grandes “expectativas” para a Bolsa no Brasil. “O ano de 2011 está mais para papéis de renda fixa e títulos públicos”, diz ele, lembrando que as expectativas são de alta da inflação e de elevação das taxas de juros justamente para tentar conter o aumento de preços. Fabio Colombo, administrador de investimentos, projeta um ponto médio para o Ibovespa de 66 mil pontos em 2011, devendo oscilar entre o máximo de 85 mil pontos e o mínimo de 39 mil pontos. No dia 28, o Ibovespa fechou levemente acima dos 68 mil pontos.

FONTE: IG ECONOMIA - MERCADOS

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Poupança tem o pior desempenho em 43 anos, diz Economatica

Segundo estudo elaborado pela consultoria, rendimento da aplicação mais popular do País deve encerrar 2010 em 6,9%

iG São Paulo | 28/12/2010 11:51
 
O rendimento da poupança em 2010 ficou em 6,9%, segundo dados divulgados pela consultoria Economatica. Esse desempenho, representa o pior resultado em 43 anos. Até então, a menor rentabilidade havia sido registrada no ano passado, quando o investidor obteve ganho de 7,05% com a caderneta de poupança.

A queda de rentabilidade vem ocorrendo nos últimos anos. Dos cinco piores resultados, além dos de 2010 e 2009, estão: 2007 (7,77%), 2008 (7,9%) e 2004 (8,1%). Considerando o ganho real da poupança (descontada a inflação acumulada no ano), 2010 tem valorização de 1,57%. O dado, porém, ainda não leva em conta a inflação de dezembro, que será divulgada no início de 2011.

Para realizar o estudo com dados compilados desde 1967, a Economatica utilizou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geogrfai e Estatística (IBGE) que mede a inflação oficial no País.

Observando o ganho real da poupança, o pior resultado registrado no período analisado foi em 2002, quando o investidor perdeu 2,9% do poder aquisitivo.

FONTE: IG ECONOMIA

FGV: Empresários estão otimistas e devem começar ano contratando

Os setores que apresentaram maior otimismo foram os de minerais não metálicos, vestuários e calçados, têxteis e alimentares

AE | 28/12/2010 19:05

 
As perspectivas dos empresários da indústria brasileira para o início de 2011 são otimistas, de acordo com os resultados da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação de dezembro, realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O levantamento mostra que o indicador emprego previsto atingiu 126 pontos, o melhor nível desde maio deste ano, quando chegou a 126,2 pontos. "A indústria deve começar o ano contratando", disse o especialista em análises econômicas do Ibre, Jorge Braga.

De acordo com ele, os setores que apresentaram maior otimismo foram os de minerais não metálicos, vestuário e calçados, produtos têxteis e produtos alimentares. "Todos os setores são intensivos em mão de obra e foram beneficiados pelo aumento da renda e do crédito", afirmou. Outro indicador que registrou otimismo é o de produção prevista que atingiu 142,1 pontos, o melhor nível desde dezembro de 2009, quando estava em 144,1 pontos. De acordo com o levantamento, 42,9% dos empresários acreditam que a produção deve crescer nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro e apenas 0,8% acreditam que deve diminuir.

O indicador tendências dos negócios para os próximos seis meses registrou 145,2 pontos. De acordo com Braga, embora em um patamar elevado, o resultado está distante do registrado em fevereiro deste ano, quando atingiu 169,6 pontos. Para 46,8% dos industriais, a situação dos negócios deve melhorar nos próximos seis meses. Para 1,6%, deve haver piora. Para Braga, os dados indicam perspectivas favoráveis para o início de 2011.

Braga citou que o indicador de estoques, que atingiu 98,7% em dezembro, aponta que as indústrias conseguiram ajustar os estoques no fim deste ano depois de terem acumulado mercadorias no terceiro trimestre que foi o mais fraco em vendas. Para 6,5% dos consultados, os estoques estão excessivos e para 5,2% estão baixos, confirmando que para a maioria dos industriais os estoques estão ajustados. Na avaliação de Braga, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) é uma síntese desses resultados. "A média do ICI do quarto trimestre superou a média do terceiro trimestre, mas ficou abaixo do primeiro e do segundo trimestres deste ano", disse.



FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Brasil bate recorde de produção de petróleo em novembro, diz ANP

Petrobras respondeu por 91,2% de todo o petróleo produzido no País



Reuters   27/12/2010 18:14



O Brasil fechou novembro com produção recorde de petróleo e gás natural, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta segunda-feira. A produção atingiu 2,089 milhões de barris diários de petróleo e 66,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia.



Segundo a ANP, o aumento na produção de petróleo ficou em torno de 5,2% em comparação com novembro de 2009 e em 4,6% sobre outubro deste ano. No gás, a elevação foi de cerca de 12% contra novembro de 2009 e de 2% em relação a outubro de 2010.



A Petrobras foi responsável por 91,2% da produção nacional. No pré-sal, a estatal produziu 63.679 barris diários e 2,301 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia no campo de Jubarte e nos testes de longa de duração na área de Tupi. Em outubro, a produção no pré-sal havia sido de 43.978 barris diários de petróleo e de 1,607 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia.



A Shell segue como segunda maior produtora de petróleo no Brasil, com 88,6 mil barris diários, seguida pela Chevron com 65,1 mil barris.



Dos 20 maiores campos produtores de petróleo e gás natural (em barris de óleo equivalente) no país, três são operados por empresas estrangeiras: o campo de Ostra (Shell), Frade (Chevron) e Polvo (Devon), informou a ANP.



A agência disse ainda que em novembro houve redução de 15,1% na queima de gás natural em comparação com o mesmo mês do ano passado. Já em relação a outubro a queima aumentou em 22,8%.



"Do volume total de gás queimado, 80,45% são oriundos de campos na fase de produção e 19,55 por cento de testes de longa duração em campos na fase de exploração (que ainda não iniciaram a produção)", explicou a ANP em comunicado.





FONTE: IG ECONOMIA - EMPRESAS