segunda-feira, 1 de agosto de 2011

PUBLICIDADE NA INTERNET CRESCE MAIS QUE 50% NO PRIMEIRO SEMESTRE.

Segmento foi de melhor desempenho no período, segundo o Ibope Monitor; avanço total do mercado foi de 13,7%


iG São Paulo 25/07/2011 17:12


A internet segue na dianteira do crescimento do mercado publicitário brasileiro, segundo o relatório mais recente do Ibope Monitor, que apura os principais anunciantes e agências do País. Na internet, os investimentos publicitários somaram R$ 2,24 bilhões no primeiro semestre, montante 52,5% maior que o do mesmo período de 2010.



Crescimento da publicidade

Internet lidera avanço do setor no primeiro semestre (em %)

Fonte: Ibope Monitor

A alta ficou bastante acima do crescimento médio do mercado publicitário registrado de janeiro a junho. Com aportes totais de R$ 39,9 bilhões, a indústria avançou 13,7%. A TV segue na liderança isolada, com 53% do bolo, mas seu crescimento, de 13%, ficou abaixo da média geral – a fatia foi de 54% no primeiro semestre do ano passado.



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Os jornais, que seguem na segunda posição do ranking, também cresceram, mas seu avanço foi o mais baixo entre todas as mídias analisadas: alta de 6,8%, para R$ 21,3 bilhões. Menor que esse desempenho, apenas o registrado na publicidade em cinemas, que caiu de um ano a outro – mas esse segmento não chega a representar 1% do total da publicidade brasileira.



Os outdoors tiveram o segundo melhor desempenho no primeiro semestre, mas seu avanço, de 38,9%, não mudou o panorama do mercado porque esse canal recebeu ínfimos 0,15% do total do bolo de investimentos. O crescimento da internet, por sua vez, fez a web passar de 4% para 6% do total, o que fez dela a única mídia a ganhar pontos no ranking. Esse avanço a afastou do rádio, com o qual estava empatada, e a aproximou da TV a cabo, atulamente responsável por 8% dos investimentos publicitários do País.





Bolo publicitário

O investimento nas principais mídias no primeiro semestre (R$ bilhões) - CONSULTE NO LINK ABAIXO
Fonte: Ibope Monitor



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FONTE: IG ECONOMIA

Saiba o que são private equity, venture capital e capital semente

As três modalidades de investimento têm o objetivo de fazer a empresa crescer para que ela possa ser vendida no futuro


Olívia Alonso, iG São Paulo 10/09/2010 05:45


Compra do Burguer King pela empresa de private equity 3G é exemplo do crescimento da participação dos investidores financeiros

Nas três modalidades, além do aporte financeiro, os investidores ajudam os empreendedores na profissionalização da gestão do negócio. A principal diferença entre elas é o momento em que o aporte é feito na empresa. Veja as características de cada uma:



Capital semente: é o investimento feito na fase inicial do novo negócio. Muitas vezes, são ainda ideias ou projetos no papel, e os recursos ajudam o empresário a dar os primeiros passos. Na outra ponta, estão pessoas ou instituições que buscam altos retornos e estão dispostas a correr altos riscos. De preferência, buscam empresas inovadoras e de base tecnológica.



O fundo HorizonTI, da Confrapar, uma das principais administradoras brasileiras de capital semente, é um exemplo. Segundo Rodrigo Esteves, diretor financeiro da empresa, o primeiro trabalho dos gestores do fundo é selecionar os projetos que vão receber os aportes. Essa é a fase de prospecção de ideias e análise. São avaliados, por exemplo, as oportunidades do mercado, os produtos e serviços propostos, a equipe envolvida, a estratégia de atuação e o modelo de negócios.



De cada mil projetos analisados, cerca de dez são selecionados para a segunda etapa, que será a apresentação da empresa ao comitê de investimento do fundo. Após análises, o grupo aprovará ou não o investimento. Em seguida, durante dois a três meses, os empreendedores se reúnem com os membros dos fundos para negociar a participação dos novos sócios. Nesse momento, são definidos o valor da empresa, a participação do fundo, o funcionamento do negócio, entre outros aspectos.





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Por fim, é iniciada a fase de investimento. É realizada uma auditoria interna ("due dilligence"), em que os aspectos contábeis e jurídicos são avaliados. É neste momento que a empresa é criada ou convertida em sociedade anônima (S.A.) e são feitos os primeiros aportes de recursos no projeto.



No Brasil, os principais agentes de capital semente são a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que possui participação em fundos como o HorizonTI, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - que também participa de fundos, como é o caso do Criatec, que já investiu em 19 empresas.



Venture capital: investe em empresas já estabelecidas, mas de pequeno e médio portes, com potencial de crescimento. Os recursos financiam as primeiras expansões e levam o negócio a novos patamares no mercado. Assim como no capital semente, o foco são empresas inovadoras, em setores como os de biotecnologia e tecnologia. A seleção também passa pelas etapas de avaliação, apresentação ao comitê de investidores e negociação.



Private equity: as empresas que recebem os aportes já estão consolidadas e possuem faturamento na casa das dezenas ou centenas de milhões de reais. O objetivo dos recursos é de dar um impulso financeiro à companhia para que ela se prepare para abrir capital na bolsa de valores, por exemplo.



Empresas de capital aberto também podem receber os recursos dos private equity. Neste caso, o capital é destinado a alterações financeiras, operacionais ou estratégicas, visando a um novo posicionamento no mercado aberto.



Saída

Como o principal objetivo dos fundos de capital semente, venture capital e private equity é obter lucro ao vender suas participações na empresa, o momento de saída é um dos mais importantes para esses investidores, segundo Rodrigo Esteves, da Confrapar.



Também chamado de desinvestimento, a saída acontece quando o fundo vende suas participações. Se a empresa cresceu bastante e o valor de suas ações subiu, os investidores obtêm grande lucro. Mas nem sempre isso acontece. No caso do capital semente, de cada dez projetos investidos, a estimativa de Esteves é que dois deem muito certo e tragam grandes resultados, cinco consigam se manter e três fracassem.



No caso dos que têm sucesso, uma das opções dos fundos é passar suas participações para outros fundos de capital de risco. Neste caso, os compradores vão investir mais recursos na empresa para sustentar suas próximas fases de crescimento.



Outra saída é a venda para investidores estratégicos, como outras empresas interessadas em adquirir o empreendimento ou linhas de serviços da companhia. Por fim, existe a possibilidade de saída com uma oferta pública inicial de ações (IPO) na bolsa de valores.



FONTE: IG ECONOMIA

SITES BRASILEIROS COMEÇAM A ABRIR OPERAÇÕES FORA DO PAÍS.

ViajaNet acaba de inaugurar filial no México, enquanto o site de compras coletivas ClickOn abriu operações na Argentina


Claudia Facchini, iG São Paulo 26/07/2011 05:30



As operações brasileiras de internet começam a se internacionalizar após receberam capital de fundos de investimentos. A ViajaNet, agência de viagens online, acaba de abrir uma base no México, sua primeira operação fora do País, e prevê abrir unidades na Argentina, Colômbia e Venezuela.



O ClicKOn, site de compras coletivas, chegou no início deste ano à Argentina. No país, o site brasileiro oferece descontos em hotéis, restaurantes, bares, shows, passagens aéreas em 18 cidades, como Buenos Aires, Mar del Plata, Córdoba e Bariloche.



No Brasil, os sites nacionais já concorrem com operações estrangeiras de internet, que vieram ao País atraídas pelo crescimento de mais de 30% ao ano do comércio eletrônico. A ViajaNet disputa mercado com o Decolar, fundado na Argentina, e o ClickOn compete com o site de compras coletivas Groupon, sediado nos Estados Unidos.



Lançado há apenas um ano, o Viajanet recebeu neste mês um aporte de capital de US$ 19 milhões de dois fundos americanos, o Redpoint Ventures e o General Catalyst. Esta foi a terceira rodada de investimentos na companhia, que já havia obtido recursos do TID (Travel Investment Development) e do fundo espanhol IG Expansión.





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Segundo Alex Todres, sócio fundador da ViajaNet, o setor de venda de passagens e pacotes online vai apresentar forte crescimento no Brasil com a realização da Copa do Mundo e Olimpíada, superando a expansão do próprio mercado de internet.



Barreira de entrada

“A barreira de entrada no segmento de viagens é bem maior que em outros setores da internet, como compras coletivas”, afirma Todres. Essa barreira torna as operações brasileiras, como a ViajaNet, mais atraentes aos fundos de investimentos.



“Nesse segmento, é necessário um grande investimento em tecnologia. Estamos conectados a 500 companhias aéreas, o que torna bem mais difícil a entrada de concorrentes”, diz o empresário. No segmento de compras coletivas, por exemplo, nasce um site por semana, mas o mesmo não acontece no segmento de viagens.



A expansão internacional também é mais difícil à medida que tanto os destinos como as companhias aéreas são diferentes em cada país. “Estamos montando no México uma operação local, com equipe própria”, diz Todres.



A ViajeNet espera faturar cerca de R$ 200 milhões em 2011. Em 2010, as vendas do site totalizaram apenas R$ 55 milhões.





FONTE: IG ECONOMIA - COMÉRCIO E SERVIÇOS

COMO SE DAR BEM EM SITES DE COMPRAS COLETIVAS.

Os descontos oferecidos pelos sites de compra coletiva são realmente tentadores. Como resistir ao impulso e fazer bons negócios?


Danielle Nordi, iG São Paulo 10/02/2011 09:19


Com o crescimento do número de sites, aumentam também as queixas dos consumidores

Quando um produto é colocado à venda com descontos que chegam a inacreditáveis 90%, é impossível não chamar a atenção até de quem nem estava pensando mesmo em fazer aquela compra. A maioria das pessoas já comprou algo por puro impulso na vida e é exatamente com isso que os sites de compra coletiva contam. Mas como fazer para aproveitar os bons negócios, evitar problemas e não acabar gastando mais quando a idéia era economizar?



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A coordenadora de mídia online Adriana Dias, 31, calcula que já gastou mais de mil reais em sites de compra coletiva. Ela se diz bastante satisfeita com suas aquisições. “Só me arrependi de ter comprado de uma vez cinco cupons para fazer pé e mão. O local não tinha estacionamento e tive que pagar para por o carro em outro lugar. Mesmo assim acabei economizando, mas não achei que valeu tanto a pena”. Mesmo feliz com a possibilidade de comprar coisas com descontos altos, Adriana lembra que no início se descontrolou um pouco. “Eu acabei gastando mais do que deveria e foi um susto quando chegou a fatura do meu cartão de crédito”, diz.



Problemas

O site Reclame Aqui, onde consumidores de todo o país podem fazer suas reclamações, já reúne mais de 3.300 queixas contra os sites de compra coletiva de maior operação no país (Clube Urbano, Peixe Urbano, Imperdível, Click On e Oferta Única). O diretor do Reclame Aqui Diego Campos alerta que a tendência é de que esse número aumente cada vez mais. “O montante de reclamações contra este tipo de site e seus parceiros comerciais ainda é pequeno, mas vem aumentando cerca de 70% por mês”, diz.



De acordo com dados divulgados pelo Reclame Aqui, as queixas mais comuns são discriminação dos clientes que compram através das promoções oferecidas pelos sites, número muito elevado de cupons vendidos sem que o fornecedor tenha como atender toda essa demanda, cobranças efetuadas duas vezes e a dificuldade de cancelar a compra. Diego Campos afirma que os empresários brasileiros ainda não enxergam os sites de compra coletiva como uma poderosa ferramenta de marketing. “Muitas vezes o fornecedor não entende que o objetivo da compra coletiva é atrair novos clientes e fidelizá-los para que eles possam voltar pagando o preço integral”, afirma.



Discriminação e prejuízo

A advogada Tânia Ginevro, 27, conta que comprou um cupom para um restaurante próximo à sua casa e enfrentou problemas. A compra foi efetuada em novembro do ano passado. Logo que chegou a confirmação, a advogada entrou em contato com o restaurante para fazer a reserva dos lugares. “Depois de tentar muito, consegui entrar em contato com o local e eles me informaram que só tinham vaga para abril deste ano”.



Tanta espera não seria um grande problema se não fosse um detalhe: Tânia resolveu passar em frente ao restaurante, que fica no trajeto de volta do seu trabalho para casa, e verificou que o lugar estava sempre vazio. “Eu me senti lesada porque, na verdade, o local não quis nos atender por termos pago um preço promocional”, diz. Ela entrou em contato com o site que vendeu o cupom e recebeu seu dinheiro de volta. “Em apenas três dias meu problema foi completamente resolvido. Não parei de comprar por causa disso”.



Já a fonoaudióloga Daniela Nazário, 40, não teve tanta sorte. Ela ainda tenta reaver a quantia gasta em um pacote de estética. “Eu comprei o serviço e o email de confirmação não chegou. Mas foi debitado no meu cartão de crédito. Tenho todos os documentos e, mesmo assim, o site não me reembolsa”, diz. Daniela afirma que não desistiu de comprar pela internet. “Eu não confio mais no site que me vendeu o pacote, mas já comprei de outros lugares e não me arrependi. Deu tudo certo”.



Direitos

A primeira coisa a se pensar na hora de comprar é que gastar pouco não significa economizar. Quem compra um produto de R$ 5 que não compraria em outra situação pode até ter feito um bom negócio, mas gastou R$ 5 a mais do que pretendia. Por isso, se a ideia é economizar, é bom focar em produtos que façam parte de seu dia-a-dia e cuja aquisição com desconto realmente se transforme em mais dinheiro no bolso.



Quem faz uso de sites de compra coletiva tem os mesmos direitos dos consumidores comuns. “O diferencial da compra pela internet é o direito de arrependimento. O cliente tem até sete dias para se arrepender e pedir o seu dinheiro de volta”, esclarece o assessor técnico do Procon de São Paulo Marcos Dieges. Ele diz ainda que a responsabilidade pelo produto ou serviço vendido é tanto do site de compra coletiva quando do fornecedor. O consumidor tem o direito de escolher quem quer acionar em caso de insatisfação.



Antes de dar o seu número de cartão de crédito em qualquer site é bom observar algumas regras básicas de segurança na internet. Marcos Dieges aconselha sempre verificar se o endereço da página começa com HTTPS e se existe o desenho de um cadeado, normalmente localizado no canto inferior direito da tela. “Além disso, é de extrema importância que o cliente leia bem as regras para que o cupom possa ser utilizado”, diz.



Outro ponto importante quando se trata de restaurantes, é sempre verificar se o serviço será cobrado à parte e se os clientes poderão usar mais de um cupom por mesa. Em alguns casos é permitido apenas um desconto não importando a quantidade de pessoas que estejam na mesma mesa. O prazo para utilização do cupom também deve ser muito bem analisado. Para os serviços de estética, vale a pena ligar antes no estabelecimento e ver o tempo que vai durar a sessão, por exemplo, para um serviço de drenagem linfática.



“Guardar os emails com confirmação de pagamento e imprimir as páginas da internet que trazem os detalhes da promoção são de grande ajuda quando o cliente precisa reclamar os seus direitos. Tudo poderá ser usado para demonstrar que o que foi oferecido não foi cumprido. Portanto não jogue nada fora”, afirma Marcos Dieges.



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FONTE: IG ECONOMIA

MULHERES INVESTEM NO MERCADO DE COMPRAS PELA INTERNET.

Presença feminina é representativa tanto no consumo quanto na direção dos empreendimentos


Bruna Bessi, iG São Paulo 11/04/2011 05:29

Passar horas em shoppings fazendo compras ainda é o sonho de consumo de muitas mulheres, certo? Nem tanto. Presença crescente no e-commerce, as mulheres já representam 49% dos consumidores online. Nos sites de compras coletivas, nova febre da internet, esse percentual já ultrapassa 60%. E para quem pensa que a participação feminina limita-se ao consumo, uma surpresa: as mulheres estão à frente de quase 50% das mais de 3,5 mil lojas virtuais existentes no País, de acordo com a consultoria especializada em comércio online Maxihost.


Estudante faz compras semanais pela internet

“A presença delas está atrelada ao aumento de seu poder aquisitivo e ao grande número de serviços e produtos na web voltados para seu interesse”, diz Eduardo Alberto, diretor da Maxihost.



Atraída pela comodidade e pela rapidez da internet, Adriana Moscato Fuzaro tornou-se uma consumidora fiel dos sites de ofertas e compras coletivas. A estudante universitária compra de produtos de beleza a jantares. “Toda semana, sem falta, aproveito alguma promoção”, afirma.



Para evitar cair em ciladas virtuais, Adriana busca sites conhecidos e referências das marcas nas redes sociais. “Mesmo com a segurança que os portais oferecem, é preciso tomar cuidado”, afirma. Apesar da preocupação com possíveis fraudes na web, ela vê muitas vantagens no e-commerce. “Pela internet é possível encontrar produtos exclusivos, conhecer restaurantes novos e conseguir descontos de, no mínimo, 50%”.



Pollyanne Marroques é outra consumidora adepta à moda dos sites de ofertas. Satisfeita com as facilidades das lojas virtuais, a blogueira recomenda as promoções que encontra na internet às suas leitoras. “Só não faço compras de supermercado porque ainda não é possível. Já comprei geladeira, aparelho de som, roupas e cosméticos nos sites”, afirma.



Elas também comandam


Empresários investem no "Loucas por Desconto" e captam público feminino

De tanto comprar e buscar ofertas na internet, Magda Melo Soares acabou tornando-se uma empresária do setor. Cliente assídua de sites de compras coletivas, Magda ainda trabalhava na indústria farmacêutica quando percebeu a dificuldade para encontrar ofertas na internet. Foi assim que surgiu o site Loucas por Descontos. “Queria acessar promoções voltadas ao público feminino em um único local, mas não conseguia. Como meu marido é programador e já tinha experiência com o portal Busca Descontos, identificamos a oportunidade e desenvolvemos o projeto”, afirma.



O Loucas por Descontos tem ofertas em todo o País e busca na segmentação uma alternativa para o disputado mercado online. Criado em janeiro deste ano, o site tem parceria com diversos grupos de compra coletiva e reune ofertas específicas para mulheres. Hoje, são mais de 120 mil usuários cadastrados que consomem principalmente serviços de beleza e saúde.


Site mudou foco original para seguir tendência



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BuscaPé negocia compra da Navegg

Outro site que identificou o potencial de mercado na segmentação para o público feminino foi o Magote. Lançado em novembro de 2010, o portal não tinha nenhuma oferta com direcionamento específico. Mas, o sucesso das promoções com foco nas mulheres fez com que Márcio Pascal, diretor e fundador do Magote, transformasse o negócio. “Quando as ofertas eram relacionadas às mulheres, vendíamos muito. Além disso, as consumidoras sempre nos mandavam e-mails pedindo mais opções de compra”, diz o empresário.



Com o aumento da procura, Pascal resolveu direcionar cerca de 90% das promoções para serviços de beleza, saúde e produtos de interesse feminino. O site já registra um faturamento mensal de aproximadamente R$ 500 mil e vende, em média, 200 cupons por dia. “A segmentação ocorreu naturalmente. Agora iremos mudar as cores e até o logo do site para completar a mudança”, afirma.





FONTE: IG ECONOMIA

Compra pela internet cresce mais na baixa renda, segundo e-bit

De janeiro a junho, a participação das classes C, D e E no consumo virtual chegou a 46,5%


Valor Online 01/08/2011 17:38


A maior parte dos consumidores que fez sua primeira compra no comércio virtual no primeiro semestre deste ano tem renda familiar de até R$ 3 mil. Eles são 61% dos estreantes no e-commerce, segundo a consultoria e-bit.



De janeiro a junho, a participação das classes C, D e E no consumo virtual chegou a 46,5%. Segundo a e-bit, 5 milhões de pessoas dessas faixas de renda passaram a comprar pela internet nos últimos dois anos. O tíquete médio desse grupo de renda é de R$ 320, um pouco abaixo da média do total de compradores, de R$ 355.



Do total de novos consumidores virtuais de baixa renda, 64% moram na região Sudeste, seguida pela Nordeste, com 14%. A maioria, 55%, é de mulheres e 78% não cursaram a graduação.



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FONTE: IG ECONOMIA

SETOR DE COSMÉTICOS BUSCA PROFISSIONAIS

Há demanda de pessoas em todos os níveis da cadeia de produção

Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 01/08/2011 05:20

Só no ano passado, o setor de higiene e beleza movimentou R$ 23 bilhões no Brasil, segundo dados da Nielsen. Em relação ao mercado mundial de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, segundo dados do Euromonitor de 2010, o Brasil ocupa a terceira posição. É o primeiro mercado em desodorante, produtos infantis e perfumaria.


Amália Sina: Além da dificuldade de achar profissionais estratégicos, não se encontram profissionais de base

O crescimento desse segmento – cerca de 10% ao ano - impulsionou também a busca por mão de obra tanto para posições estratégicas (como gerentes de produtos e profissionais da área de pesquisa e desenvolvimento), quanto para as posições operacionais (como embaladores).

Segundo Fabiana Cotrim, diretora da Fesa, empresa de recrutamento de altos executivos, a busca por pessoas nessa área aumentou 30% em relação a 2010.

As principais demandas são por profissionais que atuem nas áreas de tecnologia, comercial (com foco em um canal de vendas específico, como farmacêutico), pesquisa/inteligência de mercado e "consumers insights" (descoberta a respeito das motivações do consumidor). "Há busca também por gerentes de produtos e grouper (que tem um nível acima do gerente de produto) com conhecimentos em cosmético, perfumes e cuidados com a pele”, enumera.

Conhecimento específico

Segundo Fabiana, como o preenchimento dessas vagas não é simples, porque os profissionais têm de ter experiência específica nessa área, algumas multinacionais optam por trazer seus executivos de pesquisa e desenvolvimento para atuar no Brasil.


 Foto: Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC/Flickr CC
As principais demandas são por profissionais que atuem nas áreas de tecnologia, comercial, pesquisa/inteligência de mercado e "consumers insights"
Amália Sina, proprietária da Sina Cosméticos, diz que além da dificuldade de achar profissionais estratégicos, não se encontram profissionais de base. “É uma mão de obra muito especializada em determinadas funções e, como o setor cresce muito rápido, não há tempo para treinar esses profissionais. Além disso, a rotatividade deles também é grande. Ou seja: errou, troca.”

Treinamento

Segundo a empresária, são mais de 1.700 empresas do setor de cosmético no Brasil e não adianta ter profissionais estratégicos se na outra ponta da cadeia de produção não há funcionários preparados. “Um envase mal-feito causa um prejuízo danado para a empresa.”

A solução para preencher essa lacuna, diz Amália, é o treinamento. Tanto para níveis gerenciais, com a busca por conhecimentos específicos desse mercado, quanto para o chão de fábrica.

Oportunidades

Além do trabalho na indústria propriamente dita, há oportunidades também na comercialização desses produtos nos próprios pontos de venda. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), os produtos do setor são distribuídos por meio de três canais principais: distribuição tradicional, incluindo o atacado e as lojas de varejo; venda direta, evolução do conceito de vendas domiciliares e franquia, lojas especializadas e personalizadas.

A L’Occitane do Brasil, por exemplo, que tem atualmente 100 lojas no País, planeja abrir outras 70 até 2013.