quinta-feira, 4 de agosto de 2011

POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES CONTÁBEIS


POSTULADOS CONTÁBEIS


TÓPICOS:

3.1 Natureza dos Postulados

3.2. Postulado da Entidade Contábil

3.3 Postulado da Continuidade


Postulado - conceito: 

Pode ser definido como uma proposição ou observação de uma certa realidade que pode ser sujeita a verificação. 

Relaciona-se com certos aspectos ambientais ou que cercam o campo e as condições em que a contabilidade deve atuar.


Hendriksen:

Os Postulados que nos interessam são as premissas básicas acerca do meio ambiente econômico, político e social no qual a contabilidade deve operar.


POSTULADOS MAIS IMPORTANTES

Os Postulados ambientais mais importantes são: 

- Postulado da entidade contábil e 

- Postulado da continuidade. 


POSTULADO DA ENTIDADE CONTÁBIL

A identificação da entidade contábil, ou seja, a unidade econômica que tem controle sobre recursos, aceita a responsabilidade por tarefas e conduz a atividade econômica, pode ser pessoa física, sociedade limitada, grande sociedade por ações, um grupo com a finalidade de gerar lucro.


De forma analítica pode ser um setor da entidade, uma divisão, um departamento.


Para contabilidade, qualquer indivíduo, empresa, grupo de empresas ou entidades, setor ou divisão, desde que efetue atividade econômica, e que seja tão importante, que justifique um relatório separado individualizado de receitas e despesas, de investimentos e de retornos, de metas e de realizações pode tornar-se uma entidade contábil.


Conceito legal: uma divisão da empresa ou uma superempresa, tal como uma consolidação de várias firmas correlacionadas.


A contabilidade deve alocar gastos, custos e despesas, bem como ativos e passivos, o que é da entidade e separar do que é dos sócios.

A entidade contábil é o ente, juridicamente delimitado ou não, divisão ou grupo de entidades ou empresas para os quais devemos realizar relatórios distintos das receitas e despesas, de investimentos e retornos, de metas e realizações, independentemente dos relatórios que fizermos para as pessoas físicas ou jurídicas que tem interesse em cada uma das entidades.



POSTULADO DA ENTIDADE


O Postulado da Entidade considera que as transações econômicas são levadas a termos por entidades e a contabilidade é mantida como distinta das entidades dos sócios que a compõem. 


POSTULADO DA CONTINUIDADE


As entidades para efeito de contabilidade são consideradas como empreendimentos em andamento, e seus ativos devem ser avaliados de acordo com a potencialidade que tem de gerar benefícios futuros para a empresa, na continuidade de suas operações, e não pelo valor que poderíamos obter se fossem vendidos como estão.


Se houver evidências de que não continuará operando (ex. prejuízos históricos e persistentes), o contador auditor deve informar a respeito disto.


A entidade é vista como um mecanismo voltado para adicionar valor aos recursos que utiliza.



OS PILARES CONTÁBEIS


Os postulados da continuidade e da entidade constituem do pilar sobre o qual se baseia todo o edifício dos conceitos contábeis. 


A contabilidade é mantida para entidades, como pessoas distintas dos sócios que as integram e que, se supõe, continuarão operando por um período indefinido de tempo.


Se o contador julgar que a entidade não terá condições de continuar operando (valor. Atual dos fluxos futuros de caixa for menor que seu valor. de realização) deve apontar. 


Não se aplicaria, no caso, os princípios de contabilidade, da continuidade tal como se encontram hoje, e os ativos seriam avaliados por seu valor provável de realização. 


É importante para o usuário da informação contábil, pois continuar avaliando a valores de entrada poderia levar o investidor a erros sobre análise de tendências do empreendimento.



HIERARQUIA CONTÁBIL


Na hierarquia teremos: Os Postulados, os Princípios e a Convenções (normas) que delimitam os princípios.



PRINCÍPIOS CONTÁBEIS


Regras básicas que dão condições para que contadores executem de maneira uniforme a escrituração, a apuração dos resultados e a apresentação das demonstrações contábeis.


Custo com base de Valor (Valor inicial)


Define que os ativos serão incorporados pelo preço pago para adquiri-los ou fabricá-los, acrescidos de todos os gastos necessários para colocá-los em condições de gerar benefícios para a empresa, quer pela sua venda ou pela sua imobilização.


Ex. A compra de mercadorias cujo valor da nf é de R$ 300.000,00, mas que para ser colocada em condições de venda a empresa teve que desembolsar gastos adicionais de frete R$ 5.000,00 e seguros no vlr. de R$ 10.000,00, deverá ser registrada no ativo pelo vlr. de R$ 315.000,00.



Da Realização da Receita em confrontação com as despesas


Receita representa a entrada de recursos para a entidade (dinheiro ou direitos a receber), decorrentes de transações (vendas ou prestações de serviços.


Pode ser oriunda também de operações financeiras ou outros ganhos eventuais



Despesa sacrifício para obtenção da receita.


Existe um grau de associação entre as receitas e as despesas, e apesar de não haver uma ordem temporal que indique o reconhecimento de ambas, na demonstração de resultados evidencia-se primeiramente as receitas para em seguida apresentar o esforço empreendido na sua obtenção, apurando consequentemente o resultado pela diferença.



Considera-se como ponto usual para reconhecimento da receita e as despesas relacionadas, o momento em que os produtos ou serviços são transferidos ao cliente, coincidindo na maioria das vezes com o ponto de venda.




Quando se discute o reconhecimento das receitas e despesas, está implícita a forma ou regime que se processará esse reconhecimento. Existem dois regimes de contabilização:



Regime de Caixa: 

as receitas e despesas são reconhecidas somente no seu recebimento ou pagamento. É utilizado basicamente pelas entidades sem fins lucrativos.



Regime de competência: 


as receitas e despesas deverão ser reconhecidas com base no fato gerador das mesmas, independente do recebimento ou pagamento.


TEORIA MAIS ACEITA


A teoria aceita alguns casos práticos em que a receita é reconhecida antes (durante ou no final da produção)


1) Receitas que acrescem em uma proporção direta ao decurso do tempo


Ex. aluguéis são apropriados como receita ( e como despesa) na proporção do tempo em que o imóvel foi utilizado ( entretanto, para muitas dessas receitas, o ponto de “avaliação” ou reconhecimento é o encerramento de cada mês).


Como unidade homogênea de mensuração do serviço realizado (tempo em que o imóvel foi utilizado), julga-se mais razoável escolher o tempo decorrido (encerramento de cada mês).



Reconhecimento da receita por valoração dos estoques


Bens sujeitos a processo de crescimento natural e metais preciosos, é possível reconhecer a receita , mesmo antes da venda, porque existe uma avaliação de mercado ( ou preço) que é objetiva em estágios distintos da maturação dos produtos ( gado, vinho, reservas florestais, estufas de plantas).



Produtos ou serviços de longo prazo de maturação (produção)


Reconhecimento da receita durante o período de produção, normalmente associado a contratos de longa duração ou produtos cujo período de fabricação ultrapassa o exercício financeiro.



Condições que permitem o reconhecimento da receita (e do lucro) em uma base pro rata :


preço total do contrato precisa ser determinado adiantadamente ou é determinável;


a incerteza relativa ao preço é mínima e a incerteza relativa ao recebimento não é, de modo geral, muito grande.




Denominador Comum Monetário


Relaciona com a qualidade da contabilidade em apresentar o conjunto de bens, direitos, obrigações, receitas e despesas, ou seja as demonstrações contábeis em uma única base monetária. 


Procura expressar a natureza essencialmente financeira da contabilidade, no momento em define que as demonstrações deverão ser apresentadas em moeda corrente do país.



OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES


Ouro aspecto importante refere-se a relação débito/crédito em moeda corrente da data da transação, não podendo ser alterado o valor na data do ajuste de contas, salvo cláusula expressa em contrato.


Uma vez estabelecida a relação os valores acordados entre as partes deverão ser resgatados exatamente como originalmente estabelecido.



Convenções Contábeis


Objetividade


O contador deverá escolher, entre vários procedimentos, o mais adequado para descrever um evento contábil.



Os registros contábeis deverão ter suporte, sempre que possível, em documentação gerada nas transações ou evidências que possibilite a avaliação.



Caso não haja documento para suporte, convocar peritos em avaliação que, mediante laudos, fornecem um valor objetivo para o contador desenvolver de maneira imparcial sua contabilidade.



Consistência


Uma vez adotado certo critério contábil, dentre vários igualmente relevantes, ele não deverá ser mudado, de ano para ano (ou constantemente), porque, em assim fazendo, estaríamos impossibilitando a comparação dos relatórios contábeis (no decorrer do tempo) e dos estudos preditivos (tendências).



Uniformidade não é consistência. A consistência refere-se ao contexto temporal, no âmbito da própria empresa, enquanto a uniformidade abrange relatórios estruturados dentro das mesmas normas legais, em empresas distintas.



Materialidade


Analisar o custo x benefício, há determinadas informações contábeis cujo custo para evidenciá-lo (tempo do pessoal da contabilidade, material, computador) é maior que o benefício que trará aos usuários (acionistas, administradores) dessas informações.



Portanto, para valores irrisórios em relação ao todo a “materialidade” desobriga a um tratamento mais rígido que os itens de cifras relevantes.



Conservadorismo


A posição conservadora (precaução) do contador será evidenciada para antecipar prejuízo e nunca antecipar lucro. Assim ele não estará influenciando os acionistas, por exemplo, a um otimismo que será ilusório.



Se o contador estiver em dúvida diante de dois montantes, igualmente válidos de dívida da empresa com terceiros, ele deverá registrar o maior valor.



Portanto, o objetivo do conservadorismo é não dar uma imagem otimista em uma situação alternativa que, com o passar do tempo, poderá reverter-se.



Postulados, Princípios e Convenções


Representado por um edifício (construção):


Alicerce: Postulados (são verdade indiscutíveis, axiomas, que dão suportes aos princípios e convenções)


- Entidade Contábil


- Continuidade



Parede: Princípios (está limitada pelo telhado e é suportada pelo alicerce, por colunas chamadas postulados)


- Custo como base de valor (inicial)


- Denominador Comum Monetário


- Realização da Receita em confrontação da Despesa



Telhado: Convenções (Restrições) (limitações às paredes. Norteiam a conduta profissional contábil, limitando seu campo de ação.


- Objetividade


- Materialidade


- Consistência


- Conservadorismo




Fonte: www.uespar.edu.br/29032007/Postulados%20Principios%20Convenes%20Contbeis.doc

UNHAS DE DIAMANTE.

Por US$ 51 mil, empresa londrina craveja diamantes nas unhas das clientes

Juliana Mariz, especial para o iG | 04/08/2011 07:54


Foto: Divulgação Ampliar
O custo da manicure inclui manutenção e remoção dos diamantes, que depois podem adornar joias
Depois de aneis e até celulares de diamantes, já é possível ter as próprias unhas cravejadas com a pedra preciosa. A técnica, batizada de Iced Manicure, foi criada pela designer inglesa Cherish Angula, em março.
“A Cherish-me nasceu do meu amor pela opulência. Adoro unhas artísticas e um dia senti que seria muito interessante unir luxo com arte e manicure”, explica a designer, que cobra US$ 51 mil (R$ 79.800) pela “manicure”.

Foto: Divulgação Ampliar
A técnica, batizada de Iced Manicure, foi criada pela designer inglesa Cherish Angula

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- Os esmaltes que vão ditar tendência no verão 2012


Para garantir a privacidade, o serviço é feito na casa do cliente. O preço inclui manutenção, remoção e os custos da viagem. Segundo Cherish, os diamantes são autênticos. Ela já atendeu meninas de 16 anos a senhoras de 60.

“Ainda não tenho clientes no Brasil, mas seria uma ótima oportunidade para ir ao País”. Detalhe importante: na hora de retirar a “pintura”, os diamantes ficam com a cliente, que pode até fazer uma joia com eles.
 

St John Street, 145 - London
Tel: +44 84 505 211 20
Serviço:
Cherish me

FONTE: LUXO IG

RECEITAS DE MICRO-ONDAS

Em pouco tempo e sem muita sujeira você pode preparar quase tudo no eletrodoméstico

Renata Helena Rodrigues, iG São Paulo | 04/08/2011 09:00

 
 
Foto: Tricia Vieira / Fotoarena Ampliar
O filé de saint pierre coberto de alho-poró demora apenas três minutos para ficar pronto
Um suculento filé de peixe coberto com finas fatias de alho-poró cozido em três minutos e sem sujar uma frigideira sequer. Acha que isso é possível? Se você usar o micro-ondas, sim. Com alguns cuidados, é possível utilizar o forninho portátil para preparar pratos sofisticados e saborosos. Deixe o preconceito de lado e aprenda a fazer quatro receitas sem tirar as panelas do armário.
Como toda a ferramenta, essa também tem seus macetes. A primeira coisa que devemos saber é quem nem toda receita dá certo no eletroméstico. “Não recomendo a preparação de carnes ou massas", diz Cris Maccarone. "O resultado é muito diferente do que obtemos no fogão.” Sem sujar panelas, a chef prepara pratos no micro-ondas, como risotos e peixes, que não fazem feio diante de uma mesa bem posta.
Um grande aliado no preparo de pratos no forninho é o papel filme. É que o micro-ondas cozinha os alimentos através do aquecimento das moléculas de água, e é possível que grande parte do líquido dos alimentos evapore. Por isso, na maioria dos casos, a preparação deve ser coberta com o plástico. “É bom fazer pequenos furos nele para ajudar à circulação do calor”, diz Cris.


Fique atento também ao tipo de recipiente a ser utilizado. Os mais indicados são os refretários de vidro ou louça, sempre sem bordas ou detalhes metálicos. As tigelas de plásticos, com a exposição prolongada ao calor do micro-ondas, podem ficar deformadas e até derreter. Outra providência importante é adicionar algum líquido à mistura. Se a receita não pede água, vale acrescentar um pouco de azeite ou leite para auxiliar o cozimento.
Só não dá para esquecer a comida no micro-ondas e ir passear. Assim como no fogão, é preciso ficar atento ao processo de cocção. No caso do risoto, por exemplo, o ideal é retirar a mistura a cada três minutos para misturar e checar o ponto.

No mais, é soltar a imaginação e descobrir que o seu micro-ondas faz muito mais do que descongelar alimentos e estourar pipoca.

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Veja o passo a passo do pudim de abóbora preparado no micro-ondas, especialmente para o iG Comida, por Cris Maccarone, e mais três receitas super práticas da chef.
FONTE: IG COMIDA

Pular de empresa em empresa não é bem visto por recrutadores

Casos como do apresentador Datena não são bem vistos no mercado corporativo;para estimular fidelidade, empresas oferecem benefício



Maria Carolina Nomura, iG São Paulo 04/08/2011 05:58



Quem assistiu ao programa “CQC”, da Rede Bandeirantes, na segunda-feira, viu o apresentador José Luiz Datena como âncora, substituindo o titular Marcelo Tas. Datena, que mudou cinco vezes de emissora e acaba de voltar para a Band, fingia a todo o momento que se esquecia em qual emissora estava. "Ontem era Record, hoje é Band", dizia Rafinha Bastos, um dos apresentadores.


Em sua passagem pela Record, o apresentador José Luiz Datena ficou menos de dois meses

Na vida real, as constantes mudanças de empresa em um curto espaço de tempo, geralmente, não são bem vistas pelos recrutadores, avalia Monika Hamori, professora de administração e recursos humanos na IE Business School.



Falácias

Em um artigo publicado na revista Harvard Business Review, em 2010, a professora identificou quatro falácias na carreira, sendo que uma delas dizia, justamente, que “quem troca sempre de emprego, sobe”. Segundo Monika, a lealdade é uma coisa boa.



Em seu estudo sobre a rotatividade na carreira, a professora diz que os executivos que permaneciam na mesma companhia eram promovidos mais rapidamente do que aqueles que saíam em busca de outras oportunidades. “Uma provável razão para o desempenho melhor de candidatos internos é que a empresa sabe mais sobre eles. Promover alguém de dentro traz menos riscos do que contratar alguém de fora, por mais extenso que seja seu currículo ou mais detalhadas, as referências”, explica Monika.



A professora cita que um recrutador do setor financeiro comentou com ela que seu mercado gosta de pessoas que têm em seu currículo duas ou três empresas. Depois disso, eles olham o tempo que esse candidato ficou em cada companhia. É bem aceitável ter ficado dez anos em uma empresa, depois dois ou três anos na seguinte e ter novamente uma longa permanência de uns oito anos.



Um estudo da rede profissional ExecuNet, de 2009, concluiu que o executivo, hoje, fica em média 3,3 anos numa organização antes de buscar outros ares – em sua passagem pela Record, Datena ficou menos de dois meses.



Fidelidade consigo mesmo

Em sete anos de carreira, o executivo do setor de compras A. L., que preferiu não se identificar, mudou de emprego quatro vezes. Foi trainee em uma emissora de televisão, depois trabalhou em uma companhia de informática, em uma siderurgia e, atualmente, trabalha em uma empresa de cosméticos. “Eu busco o crescimento na minha carreira com responsabilidade, mas nunca deixei um ‘buraco’ por onde passei. Ou seja, antes de sair, eu alinhava os processos com meus superiores e preparava um sucessor”, conta.



Apesar de a rotatividade de empregos não ser muito bem vista, ela é compreendida como uma característica inerente, principalmente, à geração Y. “Eles são mais autônomos, mais independentes, vivem mais para si, a lealdade deles é com eles mesmos e não com a empresa”, classifica Aline Souki, professora de comportamento organizacional e gestão de pessoas em cursos de pós-graduação da Fundação Dom Cabral.



Retenção de talentos

E essa falta de “fidelidade corporativa” está fazendo com que muitas empresas adotem medidas para reter os profissionais considerados mais talentosos. Uma pesquisa da Câmara Americana de Comércio (Amcham) aponta que como parte da estratégia para reter talentos, mais de 40% das empresas adotam a flexibilidade de horários e 34,5% criam planos de carreira específicos para esses jovens.



Segundo Eduard Schein, autor do livro “Career Anchors Revisited: Implications for Career Development in the 21st Century” (Âncoras de Carreira Revisitadas: Implicações para o Desenvolvimento na Carreira no Século 21, em tradução livre do inglês), para reter esses talentos, as empresas precisam oferecer atrativos que os segurem.



Schein identificou oito “âncoras” de carreira. As principais, segundo o levantamento, são autonomia e independência; e segurança e estabilidade. Para o autor, a âncora predominante é aquela de que o profissional não abrirá mão mesmo em processos difíceis de tomada de decisão e pode ser identificada a partir de experiências reais.



Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a rotatividade de jovens de 15 a 18 anos no mercado, no período de 12 meses, aumentou 73,5% em dez anos: a taxa passou de 41,2%, em 1999, para 71,4%, em 2009. A conta equivale a dois em cada três brasileiros nessa faixa etária, com carteira de trabalho assinada, trocassem de emprego em um ano.



FONTE: IG ECONOMIA - CARREIRAS

OS DEZ MANDAMENTOS DO INVESTIDOR, NA VISÃO DE LÍRIO PARISOTTO

Com quase 40 anos de atuação na Bolsa, empresário tem patrimônio em ações superior a R$ 2 bilhões
Bruna Bessi, iG São Paulo | 09/10/2010 05:31
Lirio Albino Parisotto, empresário nascido em Nova Bassano, interior do Rio Grande do Sul, já foi agricultor, seminarista, bancário, médico, comerciante. O hoje proprietário da Videolar, empresa líder no mercado brasileiro em DVDs e Blu-ray, é um dos maiores investidores pessoa física da Bovespa.
O início de Parisotto no mercado de ações ocorreu em 1971, quando ele venceu um concurso de monografias organizado pelo Ministério do Exército. O prêmio, uma quantia em dinheiro equivalente ao valor de um Fusca, foi todo aplicado na Bolsa - e, em pouco tempo, o investimento foi todo perdido.
Sem formação em economia ou no mercado acionário, o empreendedor leu muito sobre como investir e, apesar do primeiro fracasso, não desistiu. Quinze anos depois entrou novamente no pico do mercado, investiu US$ 500 mil na bolsa – parte do capital da Videolar, empresa ainda em seu início – e perdeu 40% da aplicação. Mas não desanimou. No início dos anos 1990, com um investimento de US$ 2 milhões (em valores da época) e uma meta fixa para sair do mercado assim que o valor dobrasse, aplicou novamente em ações. Após um ano, conseguiu US$ 8 milhões de retorno.
Com o investimento bem sucedido, o empresário recuperou os prejuízos anteriores e comprou a participação de seu sócio na Videolar. Depois de um período sem investir, Parisotto aplicou, em 1998, US$ 6 milhões e formou sua carteira de 11 empresas, sempre reinvestindo os dividendos e aplicando mais dinheiro para aumentar o portfólio acionário.
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Na crise financeira de 2008, o investidor – que perdeu R$ 1 bilhão em cinco meses – conseguiu se recuperar rapidamente. Não vendeu suas ações e aproveitou o momento para comprar, aplicando R$ 300 milhões. Seu patrimônio cresceu com a retomada da economia. Em sua carteira estão empresas dos setores de siderurgia, mineração, energia e bancário.
Esse longo histórico de sucessos, mas também de fracassos, fez Parisotto elaborar seus dez mandamentos para quem investe em ações. E é um decálogo de respeito: o empresário é dono de um patrimônio superior a R$ 2 bilhões na Bolsa.
Dez mandamentos para o investidor 
1. Não perca tempo com a Oferta Pública de Ações (IPOs, na sigla em inglês)
“As empresas que abrem seu capital representam uma aventura para o investidor. Muito se gasta na contratação de bancos, impressão de materiais para a divulgação e anúncios em jornais, mas o lucro posterior nem sempre será representativo", diz Parisotto sobre os IPOs, sigla em inglês para oferta pública inicial de ações. "Não vou dizer que todos são negócios ruins. Há exceções, mas são poucas”.
2. Não diversifique sua carteira de ações
Segundo Parisotto, há pouca diferença de rentabilidade entre as empresas. "Somente duas ou três são expressivas", afirma. Para escolher os melhores empreendimentos é importante analisar os balanços, a evolução dos produtos no mercado e conferir a atitude dos executivos. "Tenho 12 ações porque não tenho personalidade para ter duas. Quanto mais diversificada for sua carteira, maior será a prova de que não acredita naquilo que está comprando", afirma. "Além disso, investir de modo mais direcionado permite que você acompanhe melhor cada uma". (Na carteira da Geração Futuro, que administra os investimentos de Parisotto, estão presentes 14 papéis: Bicbanco, Bradespar, Banco do Brasil, Celesc, Cielo, Eletropaulo, Eternit, Grendene, Randon, Redecard, CSN, Tecnisa, Transmissão Paulista e Usiminas).
3. Fuja de ações dos setores aéreo e varejista
"A maioria das empresas do setor aéreo – tanto no Brasil como exterior - não teve um bom desempenho e precisou de ajuda do governo. Outras faliram. E o comércio varejista não tem proteção, sofre muitas oscilações", afirma o empresário. Já entre siderúrgicas e companhias elétricas, diz ele, é muito difícil encontrar alguma que quebrou.
4. Fique longe de empresas que tenham sede em países exóticos
“É um absurdo que empreendimentos no Brasil tenham sede nas Bahamas, por exemplo", afirma. "Imagine a dificuldade para analisar essa empresa criada em outro país, ou mesmo de uma que se transfira para o exterior para depois abrir capital aqui. É perigoso”.
5. Não compre ações de empresas que deem prejuízo
Esse mandamento pode parecer óbvio, mas não é, segundo o megainvestidor. "Muitas pessoas investem nelas porque suas ações estão mais baratas, mas isso não é interessante. Empresa que dá lucro não quebra e não fica se explicando aos investidores pelo prejuízo dado”.
6. Ter liquidez é fundamental
Quando você faz seus investimentos em empresas que ficam dias sem negociar, terá problemas, acredita ele. Mesmo quando quiser gastar não conseguirá comprar as ações. Imagine, então, a dificuldade na hora de vender os papéis, sugere.
7. Procure ações boas e baratas
Ações com preço baixo são facilmente encontradas, mas qualidade é outro caso. Não adianta dizer que a empresa é boa se é preciso esperar 50 anos de lucro para chegar ao preço dela no mercado. "Fuja dessas”, recomenda.
8. Faça as próprias avaliações
“Seguir loucamente boatos sobre o mercado é muito arriscado. No movimento de queda da bolsa, às vezes não há motivo para vender as ações, desde que sejam feitas análises e avaliações corretas dos números da companhia em longo prazo", afirma ele. Se não quiser avaliar, contrate alguém que faça isso por você.
9. Tenha coragem na baixa do mercado e controle a ganância na alta
Quando o mercado cair e os preços das ações ficarem reduzidos, não venda suas aplicações desesperadamente, recomenda o veterano investidor. Controle o medo e coloque mais dinheiro, esse é o momento de investir.
10. Aposte num azarão
"Fazer investimentos também pode ser uma fonte de diversão", diz. "Apostas diferentes do convencional proporcionam novos desafios e possibilidades".

GUIA PARA INVESTIR EM AÇÕES - Guia de ações – PARTE 1 DE 6:

- Quando e quanto investir em ações


Antes de apostar em ações, investidor precisa avaliar seu perfil e reservar os recursos que serão destinados à Bolsa de Valores

Carla Falcão e Olivia Alonso, iG São Paulo
21/03/2011 05:30

A regra número um para o investidor é ter consciência de que o investimento em ações é de longo prazo. Comprar uma participação em uma empresa significa adquirir uma fatia da companhia, ou seja, ser sócio. Como o objetivo é ganhar, é bom saber que este lucro pode não vir em curto prazo, já que as empresas podem ser abaladas por diversos fatores, internos ou externos. Em períodos maiores, a probabilidade de crescimento é mais provável. Mesmo que uma crise afete os negócios, há tempo para recuperar o capital.

Guia de ações

• Como escolher a corretora, o fundo ou clube de investimentos

• Como escolher as ações que vão compor a carteira

• Está na hora de vender as ações?

• Quanto custa investir em ações

• Dicas para investir em ações

Por essa razão, quem deseja apostar seu capital no mercado de renda variável deve saber que não basta ter as finanças pessoais equilibradas. O fato de ter uma reserva guardada no banco não significa que o investidor está pronto para abrir mão dos recursos por um longo período.

“É preciso estar seguro de que aquele dinheiro não vai fazer falta. Se a pessoa tem R$ 5 mil ‘sobrando’ na conta corrente, isso não significa que ela deva aplicar todo o capital na Bolsa. É preciso ter uma reserva para as contas do dia-a-dia e para emergências”, diz André Massaro, especialista em finanças pessoais e autor do livro Moneyfit.

O ideal, na opinião de Amerson Magalhães, diretor do Easynvest, é que o investidor já tenha aplicações em renda fixa – como em poupança, títulos do tesouro e certificados bancários – antes de começar a investir em ações. “Assim, se ele tiver um imprevisto e precisar do dinheiro, pode retirar das aplicações em renda fixa e não precisa correr o risco de ter que vender ações que estão com preço baixo no momento”, diz Magalhães. A sugestão dele é que o investidor tenha o equivalente a quatro meses de salário aplicado em renda fixa para, só então, começar a aplicar nos papéis de empresas.

Investidor não deve apostar todas as suas economias em ações

Quando chegar momento, o investidor deve avaliar cuidadosamente seu perfil. Para tanto, existem diversos testes que medem o apetite (ou a aversão) a riscos inerentes ao mercado de ações. A partir daí, é possível definir em quais companhias e setores serão alocados os recursos. Em tese, os mais jovens e mais arrojados podem arriscar mais em renda variável. Para Raffi Dokuzian, superientendente da BanifInvest, o ideal é depositar no máximo 30% do capital em ações.

Enquanto isso, os mais conservadores e os investidores que estejam mais perto da hora de aposentar devem manter a maioria dos recursos em modalidades tidas como mais seguras, como as de renda fixa. “Quando faltarem cinco anos para a aposentadoria, o investidor deve migrar todo o dinheiro para renda fixa”, diz Dokuzian.

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• Quem é você na hora de investir?

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FONTE: IG ECONOMIA

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Para especialistas, alta dos preços dos imóveis não é bolha

Déficit de moradias no País e regulamentação financeira forte ajudam a reduzir risco de queda de preços


Olívia Alonso, Marina Gazzoni e Danilo Fariello, iG São Paulo 26/10/2010 05:17

A valorização imobiliária expressiva em algumas regiões nobres de grandes cidades brasileiras tem gerado o receio de que uma bolha pode estar surgindo no mercado local. Nos últimos três anos, o preço de imóveis de alto padrão em algumas áreas chegou a dobrar. Em média, as famílias brasileiras precisam desembolsar, hoje, 66% mais do que há três anos para comprar um apartamento novo de quatro quartos em bairros de alto padrão, segundo levantamento do iG em oito capitais do País.



A formação de uma bolha imobiliária ocorre quando há uma elevação infundada dos preços. Essa situação foi observada no mercado americano, e culminou com a crise econômica de 2008. Neste caso, os preços sobem por excesso de crédito e especulação de investidores - compra para revender com lucro no curto prazo.


"Alta dos preços é uma recuperação de um mercado que ficou estagnado", diz João Crestana, presidente do Secovi-SP

No Brasil, o crescimento da demanda, a elevação do crédito e o aumento do número de pessoas que investem em imóveis favorecem a valorização imobiliária. Mas isso não constitui uma bolha, segundo economistas consultados pelo iG. “A alta dos preços é uma recuperação de um mercado que ficou estagnado nos últimos 20 anos, pela falta de recursos para financiamento habitacional”, afirma o presidente do Secovi-SP, João Crestana.



Apesar de uma expectativa de crescimento de 40% no volume de crédito imobiliário neste ano, o montante utilizado no Brasil é pequeno em relação ao empregado em outros países desenvolvidos.



O crédito imobiliário deve atingir 4% do Produto Interno Bruto (PIB) no País neste ano, de acordo com projeções da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra, essa relação supera 70%.



Além disso, para que um cenário de bolha fosse desenhado no País, seria necessária uma situação de desequilíbrio macroeconômico e desregulamentação financeira. Para os economistas, esse não é o caso brasileiro. “Temos um mercado seguro e regulamentado com regras rígidas”, diz Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de novos negócios do Banco do Brasil.



Outro fator que afasta o perigo de bolhas é a baixa proporção do montante financiado no valor total do imóvel. A população brasileira compra casas e apartamentos com um percentual alto de desembolso à vista, se comparado ao praticado no exterior.



Cada imóvel adquirido no Brasil no primeiro semestre de 2010 recebeu, em média, 61,9% dos recursos por meio de financiamento, segundo a Abecip. “Seria um problema se os financiamentos fossem de 85% ou 90%, em prazos muito curtos”, diz Cláudio Borges, diretor da área de crédito imobiliário do Bradesco.



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Força da baixa renda



A existência de um déficit habitacional de oito milhões de moradias faz com que a demanda por imóveis continue aquecida entre a população de baixa renda no Brasil. O mercado imobiliário levará anos para produzir essas unidades. Assim, não há perigo de excesso de oferta, o que poderia provocar uma redução de preços nesse segmento.



O risco de queda de preços no Brasil ocorre em um segmento muito específico, os imóveis de alta renda em bairros onde há um número grande de lançamentos. Luiz Paulo Pompeia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), diz que já nota sinais de excesso de oferta de imóveis com preço entre R$ 800 mil e R$ 2 milhões em algumas localidades da região metropolitana de São Paulo, como o bairro Campo Belo. “Nos últimos seis meses, a liquidez desses apartamentos diminuiu e, depois de alguns meses, poderá até cair o preço.”



No entanto, um eventual excesso de oferta de imóveis no Brasil em bairros nobres não trará consequências graves para a economia do País, segundo os especialistas. A situação é diferente daquela vista nos Estados Unidos. Lá, a crise imobiliária foi provocada pela baixa renda, mais especificamente pela alta da concessão de crédito aos chamados clientes subprime, com alto risco de inadimplência.



“Bolha em alta renda não preocupa, pois os compradores acabam negociando e chegam a acordos para pagar”, afirma Roy Martelanc, professor de Finanças da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP.



A expectativa dos economistas é que, em vez de uma queda nos preços, o mercado chegue a uma estabilidade nos próximos anos. “A bolha é bobagem, mas pode ser que, em um determinado momento, os preços encontrem seu equilíbrio”, afirma Hiram David, presidente do Secovi-DF.

FONTE: IG ECONOMIA

ONDE APLICAR O DINHEIRO DA CASA PRÓPRIA.

Fundos imobiliários e aplicações de renda fixa que acompanham a inflação e os juros são boas opções, segundo especialistas



Olívia Alonso, iG São Paulo 20/01/2011 05:30



Fundos imobiliários e aplicações de renda-fixa são sugestões para quem está juntando o dinheiro para comprar uma casa própria no curto prazo.



Veja também


Oportunidades de investimento para curto prazo



Se o poupador já possui R$ 80 mil, por exemplo, e quer fazer capital render até o fim do ano, quando planeja resgatar tudo, investimentos que acompanham a taxa de juros e a inflação são os mais recomendadas por especialistas consultados pelo iG. Entre eles, estão os Certificados de Depósito Bancário indexados ao Depósito Interbancário (CDB DI) e os títulos do Tesouro Direto.



CDB DI (Certificado de Depósito Bancário indexado ao Depósito Interbancário) ou Fundo de Investimento DI



Uma das sugestões para o investidor que acumulou o dinheiro da entrada da casa própria é o CDB DI.



Como a inflação está alta, a aposta dos especialistas é de aumento dos juros, o que eleva o ganho títulos atrelados à taxa básica de juros brasileira, a Selic. É o caso do CDB DI, que é comprado em bancos ou outras instituições financeiras.



Na hora da aquisição do certificado, os clientes devem tentar negociar uma boa taxa de retorno (um percentual do ganho fica com o banco).



Outra opção é o fundo de investimento DI, que tem as mesmas características do CDB, mas possui a desvantagem de ter taxas maiores, cobras pelas instituições que administram os fundos.



As cotas dos fundos podem ser adquiridas nos bancos, corretoras de valores ou empresas que fazem gestão de recursos.



Quando chegar a metade do ano, especialistas recomendam que o investidor observe o quanto a Selic subiu. Caso a alta tenha sido expressiva e as expectativas sejam de baixa, pode valer a pena trocar de modalidade, para a poupança, por exemplo.



Fundo de Investimento Imobiliário (FII)



Os fundos imobiliários aplicam os recursos dos investidores em negócios de base imobiliária, como no desenvolvimento de empreendimentos ou em imóveis prontos. São interessantes porque são isentos de imposto de renda para pessoas físicas, desde que possuam pelo menos 50 cotistas e desde que o investidor não detenha mais de 10% da totalidade de cotas emitidas.



A rentabilidade geralmente é maior do que a do Tesouro Direto, mas especialistas sugerem uma exposição de no máximo 50% do capital pelo fato de ser um produto mais arriscado e com menor liquidez. Como são fundos fechados, o resgate das cotas não é permitido antes do prazo, mas o investidor pode vender suas cotas para terceiros.



Poupança



A poupança é sempre uma opção cômoda, sem riscos e sem imposto de renda. Mas pode render menos do que títulos do Tesouro ou CDB.



Tesouro Direto: LFT e NTN-B



Enquanto as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) variam de acordo com a Selic, as Notas do Tesouro Nacional – série B (NTN-B) acompanham a inflação. O cálculo do retorno das LFT é feito diariamente, corrigido pela taxa básica de juros correspondente a um dia. Se a taxa básica de juros sobe, o rendimento diário aumenta, se as taxa básica de juros cai, ele também cai. Já o retorno das NTN-B é resultado da inflação mais uma taxa previamente estipulada.



Os investidores podem comprar os títulos diretamente do governo, por meio de instituições autorizadas. Uma vantagem em relação ao CDB é que os custos envolvidos são mais baixos do que os que os bancos cobram. Uma desvantagem é que o resgate antes do vencimento pode não pagar o montante esperado pelo investidor. No caso das LFT, esse problema é menor, pois o valor do título sofre poucos efeitos das variações das taxas de juros, que são sempre positivas.





Sugestões de aplicações para quem vai:

Pagar a festa de casamento

Viajar para o exterior

Comprar um carro novo

Dar entrada na casa própria

Pagar a festa de formatura

Abrir um novo negócio



FONTE: IG ECONOMIA

Crédito imobiliário bate recorde no primeiro semestre

Recursos concedidos pelo SBPE para financiamento de imóveis chegou a R$ 37 bilhões no período, alta de 55% em relação a 2010


Reuters 03/08/2011 10:03

Os recursos concedidos pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para financiamento imobiliário atingiram um recorde de R$ 37 bilhões de janeiro a junho, alta de 55% sobre o mesmo período de 2010, informou nesta quarta-feira a associação que representa o setor no país, Abecip.


O montante equivale a 44% da previsão da Abecip para a contratação de crédito imobiliário no ano, que é de R$ 85 bilhões.


Nos seis meses até junho, foram financiados 236,5 mil imóveis pelo sistema, volume 26% maior em relação ao mesmo período de 2010.



Considerando apenas o mês de junho, foram financiados 46,5 mil imóveis no país aumento de 13,8% em relação a junho do ano passado e alta de 1,6% sobre maio, que havia registrado o recorde mensal anterior, com 45,7 mil unidades contratadas.



As cadernetas de poupança mostraram recuperação em junho, com captação líquida de R$ 1,2 bilhão após dois meses consecutivos de resgates. Segundo Abecip, foi o melhor resultado do ano para a aplicação.



Leia também:


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Para especialistas, alta dos preços dos imóveis não é bolha

Saiba como declarar compra e venda de imóveis

Preços dos imóveis caem pelo terceiro mês seguido, diz FipeZap




FONTE: IG ECONOMIA

GUIA PARA INVESTIR EM AÇÕES

Saiba como reservar os recursos para investir, conheça as opções de investimentos e veja como acompanhar o desempenho das ações




Carla Falcão e Olivia Alonso, iG São Paulo 21/03/2011 05:31



Especial do iG mostra como investir em ações



Seu vizinho, o namorado de uma amiga e o taxista que você conhece já investem na Bolsa de Valores e não economizam entusiasmo ao recomendar que você faça o mesmo. Argumentos não faltam: a economia brasileira tem resistido bravamente às crises internacionais, comprar ações nunca foi tão fácil, a Bolsa tem grandes companhias listadas e os rendimentos são, em geral, maiores que os de outros tipos de investimentos.



Mas, se apostar seu dinheiro em ações ainda parece algo muito complicado e distante, o iG preparou um guia prático que pode ajudar a definir o momento mais adequado e a melhor forma de participar do grupo de investidores do mercado de ações, que já chega a 629 mil, segundo dados da BM&F Bovespa.



Do momento de definir a quantia que será investida em Bolsa, à escolha da corretora de valores, passando ainda pelo acompanhamento dos investimentos já feitos e pelo momento do resgate do capital investido, o guia para investir em ações traz informações úteis para os investidores de primeira viagem.



FONTE: IG ECONOMIA

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Tesouro Direto

Tesouro Direto é um programa implementado em 7 de janeiro de 2002 pelo Tesouro Nacional, em parceria com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). O objetivo é tornar popular o acesso ao investimento em títulos públicos, possibilitando sua compra por pessoas físicas pela internet.


Os títulos públicos federais são créditos emitidos pelo Tesouro Nacional sob a forma escritural (meio eletrônico) ao público para financiamento do Déficit Orçamentário Geral da União e da Dívida Pública Federal, e custodiados por Central Depositária especializada e habilitada.

Anteriormente, as pessoas físicas compravam títulos públicos apenas indiretamente, por meio da aquisição de cotas de fundos de investimento. Os recursos provenientes das aplicações em fundos de investimento são utilizados pelas Instituições Financeiras para adquirir títulos públicos no mercado primário (leilões tradicionais do Tesouro Nacional) ou no mercado secundário (negociações com outros agentes). A partir da implantação do Tesouro Direto, os poupadores ganharam uma forma alternativa e democrática de aplicação dos seus recursos com rentabilidade e segurança, sem a necessidade de intermediação de agente financeiro nas negociações. Além disso, os investidores se beneficiam de poder administrar diretamente seus próprios recursos, adequando os prazos e indexadores dos títulos aos seus interesses. Sumariamente, o Programa apresenta vantagens significativas de custos e de flexibilidade na escolha dos títulos públicos em termos de indexadores e prazos.



Índice

• 1 Compras

o 1.1 Requisitos básicos

o 1.2 Cadastramento

o 1.3 Modalidades de compra

o 1.4 Formas de Pagamento

o 1.5 Limites de compra

• 2 Vantagens

• 3 Horário de Funcionamento

• 4 Rentabilidade

• 5 Títulos Disponíveis

• 6 Venda

• 7 Taxas e Tributos

• 8 Saldos e extratos

o 8.1 Novo extrato

• 9 Novo simulador

• 10 Agentes integrados

• 11 "Expomoney"

• 12 Referências


Compras

Requisitos básicos

Para adquirir títulos públicos no Tesouro Direto é necessário possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF), conta corrente em qualquer instituição habilitada no programa e residir no território brasileiro.

Cadastramento

Primeiramente, o investidor deve se cadastrar em um dos Agentes de Custódia habilitados. Há uma lista disponível no site com o nome de todos os Agentes cadastrados.

Após o cadastro, o comprador receberá uma senha provisória via e-mail. O investidor deve acessar a área restrita do Tesouro com essa senha. O login de acesso ao sistema é o CPF do comprador. No primeiro acesso, o sistema pedirá uma nova senha, a critério do investidor. A nova senha será definitiva para operar no Tesouro Direto.

Modalidades de compra

Há três formas de compra de títulos:

1. A primeira é a compra direta no site do Tesouro Direto. O investidor, com sua senha pessoal, acessa o ambiente restrito do site e realiza as negociações.

2. A segunda é a compra realizada por meio de um Agente de Custódia. O comprador autoriza o Agente a realizar transações de compra e venda de títulos em seu nome.

3. A última é a compra direta no site do Agente de Custódia. Alguns bancos e corretoras habilitados integram seus sites ao do Tesouro Direto. Desta forma, as negociações de títulos podem ser feitas no site da instituição, em tempo real, com os mesmos preços e taxas do Tesouro Direto.

Após a confirmação de compra, não há possibilidade de cancelamento da operação.

Formas de Pagamento

Após a confirmação da compra, o sistema informará a data-limite para que os recursos do investidor estejam disponíveis na conta do Agente. Os títulos comprados devem ser pagos com recursos alocados na conta do Agente de Custódia.

Caso os recursos não estejam disponíveis na conta do Agente de Custódia até a data-limite, o investidor será considerado inadimplente. Na primeira vez, o investidor fica suspenso por trinta dias, ou seja, não pode efetuar nenhuma compra no Tesouro Direto durante este período. Se houver reincidência, o tempo de suspensão será de seis meses. Na segunda reincidência, o investidor será suspenso por três anos. Após este período o investidor poderá continuar efetuando compras no Tesouro Direto. Para solicitar a anistia da suspensão no Tesouro Direto, o investidor deve entrar em contato com seu Agente de Custódia e explicar o motivo do não pagamento da compra. Em seguida, o Agente de Custódia entrará em contato com a CBLC para solicitar a anistia. Porém, a decisão cabe ao Tesouro Nacional.

Limites de compra

O investidor pode comprar fração par de um título. Por exmplo, é possível 0,2 título, 0,4 título, 0,6 título, 1,2 título e assim por diante. Porém, não é possível comprar, por exemplo, 0,1 título ou 4,3 títulos.

O limite mínimo de compra por investidor é a fração de 0,2 título e o máximo, de R$ 400.000,00 por mês. Não há limites quanto à manutenção de estoque de títulos públicos, ou seja, o investidor pode acumular o valor referente à aquisição do limite máximo de R$ 400.000,00 todos os meses. Nos meses de pagamento de juros e resgate dos títulos públicos adquiridos no Tesouro Direto, o valor resgatado ou pago em juros é somado ao limite máximo mensal de R$ 400.000,00.


Vantagens

Ao investir no Tesouro Direto, o comprador realiza o próprio investimento de acordo com as características individuais de aversão ao risco e levando em conta as preferências por prazo e risco.

Algumas vantagens são:

1. Excelente opção em termos de rentabilidade;

2. Taxas de administração muito baixas;

3. Possibilidade de diversificar os investimentos, obtendo variadas rentabilidades, como pós-fixadas (pela taxa básica da economia), prefixadas e remuneradas por índices de preços;

4. Opção da poupança de longo prazo, ao optar por títulos remunerados por índices de preços, obtendo rentabilidade real significativa;

5. Investimentos podem ser gerenciados com comodidade, segurança e tranquilidade;

6. Liquidez garantida pelo Tesouro Nacional;

7. Investidor tem maior poder de tomada de decisão e controle do patrimônio;

8. Títulos públicos são considerados investimentos de baixíssimo risco pelo mercado financeiro.


Horário de Funcionamento

O site do Tesouro Direto está disponível para consulta 24 horas por dia, sete dias por semana. As compras podem ser feitas todos os dias, entre as 9 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. Nos finais de semana, a compra se realiza entre as 9 horas de sexta-feira e as 5 horas de segunda-feira, ininterruptamente. As compras poderão ser suspensas ao longo do dia, por tempo indeterminado, caso o Tesouro Nacional julgue conveniente devido às condições de mercado.



Rentabilidade

A rentabilidade varia de acordo com o tipo de título e o preço de aquisição, podendo ser prefixada (LTN e NTN-F), indexada à taxa SELIC (LFT), indexada ao IGP-M (NTN-C) ou indexada ao IPCA (NTN-B e NTN-B Principal). A rentabilidade que os títulos obtiveram no passado não garante que o título tenha a mesma rentabilidade no futuro.


Títulos Disponíveis

O Tesouro Direto oferece às pessoas físicas os mesmos títulos ofertados às instituições financeiras durante os leilões. São eles:

1. Letras do Tesouro Nacional (LTN): títulos com rentabilidade definida (taxa fixa) no momento da compra. Você sabe antes quantos reais vai ganhar. Forma de pagamento: no vencimento;

2. Letras Financeiras do Tesouro (LFT): títulos com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC, ou, simplesmente, taxa Selic). Forma de pagamento: no vencimento;

3. Notas do Tesouro Nacional – série C (NTN-C): títulos com rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros definidos no momento da compra. Ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal);

4. Nota do Tesouro Nacional – série B (NTN-B): título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal);

5. Nota do Tesouro Nacional – série B (NTN-B Principal): título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom de juros semestral e é ideal para formar poupança de médio e longo prazo, garantindo seu poder de compra. Forma de Pagamento: no vencimento (principal);

6. Nota do Tesouro Nacional – série F (NTN-F): título com rentabilidade prefixada, definida no momento da compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).



Venda

Não há prazo de carência para venda de títulos públicos. O investidor pode vendê-los no momento que desejar, antes de sua data de vencimento. A fim de conceder liquidez aos títulos públicos adquiridos no Tesouro Direto, o Tesouro Nacional realiza recompras semanais, entre 9 horas das quartas-feiras e 5 horas das quintas-feiras, pagando o valor de mercado do título. Excepcionalmente, nas semanas em que houver reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), a recompra de todos os títulos é realizada entre às 9 horas de quinta-feira e às 5 horas de sexta-feira.



Taxas e Tributos

As compras de títulos realizadas no Tesouro Direto estão sujeitas ao pagamento de taxas de serviços. São 3 as taxas cobradas no Tesouro Direto. No momento da compra do título, é cobrada uma taxa de negociação de 0,10% sobre o valor da operação. Há também uma taxa de custódia da BM&FBOVESPA de 0,30% ao ano sobre o valor dos títulos, referente aos serviços de guarda dos títulos e às informações e movimentações dos saldos, que é cobrada semestralmente, no primeiro dia útil de janeiro ou de julho, ou na ocorrência de um evento de custódia (pagamento de juros, venda ou vencimento do título), o que ocorrer primeiro. Essa taxa é cobrada proporcionalmente ao período em que o investidor mantiver o título, e é calculada até o saldo de R$1.500.000,00 por conta de custódia. No caso em que, no semestre, a soma do valor da taxa de custódia da BM&FBOVESPA e da taxa do Agente de Custódia for inferior a R$10,00, o valor das taxas será acumulado para a cobrança no semestre seguinte, no primeiro dia útil de janeiro ou de julho, ou na ocorrência de um evento de custódia (pagamento de juros, venda ou vencimento do título), o que ocorrer primeiro.

Os agentes de custódia também cobram taxas de serviços livremente acordadas com os investidores. As taxas cobradas pelas instituições estão disponíveis para consulta no site do Tesouro Direto. O investidor deve confirmá-las no momento da contratação.

Assim, no momento da operação de compra o investidor pagará o valor da transação (preço unitário do título vezes a quantidade adquirida) mais 0,10% sobre o valor da transação (taxa de negociação BM&FBOVESPA) mais a taxa do Agente de Custódia referente ao primeiro ano de custódia. Caso o título tenha vencimento inferior a um ano, a taxa do agente de custódia será proporcional ao prazo do título. A taxa de custódia da BM&FBOVESPA (0,3% ao ano) será provisionada diariamente a partir da liquidação da operação de compra (D+2).

As compras feitas antes de 06/04/2009 continuam com a regra anterior de cobrança das taxas, ou seja, na venda, ou no pagamento de juros, ou no encerramento da posição do investidor. Porém, a partir dessa data, o investidor também será beneficiado com a redução da taxa utilizada no cálculo diário sobre compras feitas há mais de um ano, que passa de 0,40% para 0,30% ao ano.

A Lei nº 11.033, de 21 de dezembro de 2004, alterou a tributação incidente sobre as operações do mercado financeiro e de capitais, incluindo as alíquotas de Imposto de Renda na fonte incidentes sobre os rendimentos do Tesouro Direto. De acordo com a redação legal, as alíquotas válidas a partir de 1º de janeiro de 2005 são as seguintes:

I – 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento), em aplicações com prazo de até 180 (cento e oitenta) dias; II – 20% (vinte por cento), em aplicações com prazo de 181 (cento e oitenta e um) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias; III – 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento), em aplicações com prazo de 361 (trezentos e sessenta e um) dias até 720 (setecentos e vinte) dias; IV - 15% (quinze por cento), em aplicações com prazo acima de 720 (setecentos e vinte) dias.

No caso de aplicações existentes em 31 de dezembro de 2004:

I – os rendimentos produzidos até essa data serão tributados à alíquota de 20% sobre o ganho de capital; II – em relação aos rendimentos produzidos em 2005, os prazos a que se referem as alíquotas decrescentes serão contados a partir:

a) de 1º de julho de 2004, no caso de aplicação efetuada até 22/12/2004; e

b) da data da aplicação, no caso de aplicação efetuada após 22/12/2004.

Com relação aos cupons de juros das Notas do Tesouro Nacional, serão aplicadas as alíquotas do Imposto de Renda previstas, com o prazo contado a partir da data de início da aplicação.


Saldos e extratos

O investidor do Tesouro Direto pode obter extratos e consultar saldos a qualquer tempo. Para fazê-lo basta acessar o ambiente restrito do site do Tesouro Direto (após inclusão de CPF e senha) e clicar na opção CONSULTAS do MENU DO INVESTIDOR à esquerda da tela.

Como os títulos públicos são marcados a mercado, o extrato/saldo do investidor reflete o preço de mercado dos títulos. Desta forma, havendo queda nos preços negociados no mercado, o saldo do investidor cairá. Por outro lado, se houver valorização do título, o saldo do investidor irá se elevar.

O Tesouro Nacional não pode afirmar se haverá ganho ou perda financeira no caso de venda antecipada, dependerá das condições de mercado na referida data. Cabe ressaltar que se o investidor "carregar" os títulos de sua carteira até a data de vencimento, receberá exatamente a rentabilidade bruta informada no momento da compra.



Novo extrato

O Tesouro Nacional, em parceria com a BM&FBOVESPA, lançou no dia 13/11/2009 o novo extrato do Tesouro Direto. Em linha com a diretriz de aprimoramento contínuo do Programa, em especial o aumento de sua transparência e facilidade para os investidores, o novo extrato vem ao encontro das suas necessidades, ao disponibilizar um maior número e um melhor detalhamento das informações sobre suas aplicações.

Sua elaboração contou com a participação de um grupo de profissionais diretamente ligados ao Tesouro Direto, por parte do Tesouro Nacional e da BM&FBOVESPA, o que permitiu a construção de uma ferramenta abrangente e com novas funcionalidades, disponibilizando aos participantes do Programa informações sobre seu investimento de maneira clara e objetiva.

Nas telas do novo extrato constam campos adicionais que possibilitarão ao investidor consultar detalhes sobre a movimentação financeira, como os preços dos títulos adquiridos e as taxas contratadas pelo investidor no momento da compra. O extrato disponibilizará ainda os valores iniciais de aplicação, os valores referentes ao Imposto de Renda e ao IOF, assim como as taxas devidas à BM&FBOVESPA e à sua instituição financeira.

Outra novidade é a presença de informações sobre a rentabilidade bruta da aplicação para diferentes períodos. O investidor poderá consultar qual o rendimento de sua aplicação em um determinado mês ou ano, nos últimos 12 meses e também a rentabilidade acumulada desde a data da compra. Todas essas informações estarão disponíveis por título e compra, separadas por instituição financeira. Com isso, o investidor terá acesso aos dados referentes a impostos, taxas devidas, valores investidos e rentabilidades para cada compra, ou seja, poderá fazer distinção entre títulos iguais, porém adquiridos em períodos distintos.

Para consultar o extrato, basta entrar no site do Tesouro Direto com sua senha ou no site da instituição financeira, caso esta tenha seu sistema integrado. O extrato poderá ser visualizado em tela, impresso e exportado para planilhas eletrônicas.



Novo simulador

O novo simulador do Tesouro Direto, lançado em 15/09/09 pelo Tesouro Nacional e pela BM&FBOVESPA informa, de maneira clara e didática, as principais diferenças entre os títulos públicos e mostra qual o papel mais adequado para aplicação dentre os disponíveis, (LTN, LFT, NTN-F, NTN-B e NTN-B Principal) de acordo com o objetivo de investimento indicado pelo usuário. Com o simulador, será possível planejar a compra da casa própria, a troca do carro ou mesmo calcular o montante necessário para garantir os estudos e a aposentadoria no futuro. A ferramenta é de uso livre e gratuito. No primeiro acesso, o usuário terá de preencher um cadastro informando nome, CPF, login e senha (o que permitirá que as simulações individuais possam ficar registradas no próprio perfil do usuário). A partir daí, basta definir o objetivo do investimento e seguir as orientações que aparecerão na tela do computador. O lançamento do simulador é mais uma das medidas tomadas pelo Tesouro Nacional e pela BM&FBOVESPA para popularizar o Tesouro Direto. Para acessá-lo, basta clicar em http://simuladortesourodireto.cblc.com.br/.



Agentes integrados

Dentro das iniciativas do Tesouro Nacional para popularizar o acesso de pessoas físicas a títulos públicos federais, deu-se início, em março de 2009, ao projeto de integração de Home Broker com o Tesouro Direto, apoiado pela BM&FBOVESPA. Essa integração permite que o investidor possa comprar e revender os títulos públicos e consultar sua posição usando diretamente o site de sua instituição financeira, quando esta estiver integrada ao sistema. Isso representa uma facilidade adicional ao investidor com a utilização de uma única senha pelo site do próprio Agente de Custódia.

Segue a lista de todos os agentes integrados até o momento:

• Ágora Corretora

• Alpes Corretora

• Ativa Corretora

• Banco do Brasil

• Banif

• Bradesco Shopinvest

• Coinvalores Corretora

• Fator Corretora

• Gradual Corretora

• HSBC

• Itaú Corretora

• Indusval Corretora

• Socopa Corretora

• Spinelli Corretora

• Unibanco Investshop

Para mais informações acesse http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/agentes_integrados.asp.



"Expomoney"

A "Expomoney" é uma exposição de produtos e serviços do mercado financeiro, onde o visitante pode gratuitamente aprender e/ou aprofundar seus conhecimentos sobre o funcionamento do mercado e as alternativas de investimento existentes, por meio de palestras e estandes montados pelos principais agentes financeiros, além da possibilidade de ele próprio passar a atuar no mercado. O Tesouro Nacional e a BM&FBOVESPA participam do evento com seu estande "Tesouro Direto", onde o visitante pode esclarecer todas as suas dúvidas sobre o funcionamento do programa.

A Expomoney percorre diversas capitais do Brasil ao longo de cada ano.



Referências

1. http://www.tesourodireto.gov.br

2. http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/instituicoes_index.asp

3. http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/consulta_titulos/consultatitulos.asp

4. http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/noticias/index.asp

4. http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/perfil_investimento_saibamais.asp

5. http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/ranking.asp

6. Luquet, Mara, O mapa do tesouro direto, Ed. Saraiva

7. Veiga, Humberto, O Essencial sobre Tesouro Direto (e-book) disponível em http://www.betoveiga.com/log/index.php/2010/03/livro-tesouro-direto-e-book/




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NÃO PERCA !!!!!

Analistas recomendam menos commodities e mais ações defensivas

Com boas expectativas, Vale é exceção e segue entre as sugestões para agosto ao lado de ações de consumo, energia e bancos


Olívia Alonso, iG São Paulo 02/08/2011 05:40


Agosto começou com um clima de cautela generalizado nos mercados de ações diante da expectativa para a votação da elevação do teto da dívida norte-americana. Na opinião de analistas do mercado de ações, este será o tom do mês. A economia dos Estados Unidos e a crise econômica na zona do euro devem manter os investidores preocupados. “Devemos ter volatilidade e uma pequena recuperação no nível da Bolsa brasileira,” diz Rafael Andreata, analista da Planner Corretora.


Mina de ferro da Vale do Rio Doce em Parauapebas, Carajás (PA): analistas esperam bons resultados no semestre

A recomendação de ações para o mês reflete este clima de cautela. As carteiras sugeridas por oito corretoras de valores consultadas pelo iG contêm papéis de empresas de setores defensivos – como o de energia elétrica - de consumo, com empresas voltadas ao mercado doméstico, e alguns bancos. Na opinião dos analistas do HSBC, empresas dos setores de alimentos, bebidas, consumo, agronegócios, varejo e corretoras de imóveis devem ser favorecidas no curto prazo por uma maior renda dos brasileiros disponível para consumo.



Em geral, as corretoras sugerem uma menor exposição às commodities, cujos preços são muito determinados pelo cenário externo. As ações da Vale, entretanto, estão em sete das oito carteiras sugeridas. As corretoras mantêm os papéis acreditando que a mineradora deverá ter um bom desempenho no segundo semestre. Para os analistas da Socopa, o setor de mineração deverá ter um bom cenário nos próximos anos, com a recuperação de economias desenvolvidas e elevadas taxas de países em desenvolvimento.



EUA

As corretoras de valores brasileiras apostam em um pequeno alívio no início deste mês, uma vez que os congressistas dos EUA chegaram a um consenso sobre o plano para aumentar o endividamento do país, evitando um calote. No entanto, as preocupações permanecem. As tensões giram em torno de como será o plano de corte de gastos do governo norte-americano no longo prazo e, principalmente, do possível rebaixamento da nota dos títulos do governo norte-americano.



Para os analistas da corretora Socopa, as implicações de um rebaixamento da nota de crédito dos papéis dos EUA “ainda são controversas no mercado, mas suficientes para manter o nível de tensão nos patamares do mês passado.” Cristiano Souza, economista do Banco Santander, concorda: “se as agências de risco reduzirem as classificações dos títulos norte-americanos, ninguém sabe o que pode acontecer.” Andreata, da Planner, acrescenta que os dados da economia dos Estados Unidos devem seguir no radar dos investidores e que não devem ser muito animadores. Nesta semana, saem dados do mercado de trabalho norte-americano.


Ao lado dos EUA, a Europa também receberá a atenção dos investidores em agosto. Segundo os analistas, o novo pacote de regaste financeiro para a Grécia amenizou apenas em parte as preocupações com a região. Mas ainda há tensões em relação às economias da Itália e da Espanha. “O conjunto de medidas adotadas pelos integrantes do bloco europeu só surtirá efeito caso esses dois países tomem medidas concretas para melhorar o seu deficit público,” afirmam os analistas da corretora UM Investimentos. “Dessa forma, o cenário persiste tenso e não esperamos uma evolução positiva no curtíssimo prazo,” resumem os analistas da Socopa.



No Brasil, as últimas medidas cambiais adotadas pelo governo na última semana pioram a percepção de risco do mercado, na avaliação dos analistas do HSBC. “O Banco Central reforça um tom mais brando e, portanto, mais conciliador com o cenário de inflação, devendo optar por novas medidas macro-prudenciais, ao invés de aumento de juros.” Este cenário justificou a redução da participação de ações de bancos na carteira de agosto do HSBC.



Mais recomendadas

Atrás da Vale, que teve sete recomendações, aparece o Banco do Brasil, sugerido por cinco das oito corretoras. O banco estatal é beneficiado por boas perspectivas para o setor bancário e possui vantagens em relação aos concorrentes, na avaliação da UM Investimentos. “Por ser uma instituição pública, detendo o controle das contas correntes de funcionários públicos e pensionistas do INSS,” afirmam em relatório. Além disso, os analistas acreditam que, com a compra do Banco Postal, o BB tem uma oportunidade de melhorar a rentabilidade de sua base de clientes, “o que poderá trazer interessantes oportunidades.”



A Petrobras, apesar de estar na carteira de cinco casas, teve sua exposição reduzida em por algumas delas. A Planner afirma que, a despeito das expectativas de oscilação dos preços de commodities, continua apostando a estatal porque a empresa manteve o Plano de investimento de 2011-2015 perto de US$ 224 bilhões. “Isso ameniza as preocupações quanto ao equilíbrio financeiro e alavancagem financeira da empresa, além de amenizar os riscos de haver uma nova emissão de ações.”



No setor elétrico, a Cemig foi a mais recomendada, com quatro sugestões. A empresa foi opção da Socopa por ter apresentado em 2011 uma melhor rentabilidade por meio de redução de gastos e uma maturação das aquisições feitas no passado. “É a maior distribuidora de energia elétrica, quarto grupo gerador e terceiro grupo transmissor do País,” acrescentam os analistas em seu relatório para agosto.



Entre os papéis mais recomendados para agosto estão também Hypermarcas, Ambev, Eztec, Tractebel , Itau Unibanco, Lojas Renner, Localiza, Odontoprev e Random Participações.





Ações mais recomendadas para agosto

Empresa                     Ticker                 Recomendações

Vale                                             VALE5                                              7

Banco do Brasil                            BBAS3                                             5

Petrobras                                     PETR4                                              5

Cemig                                         CMIG4                                              4

Itau Unibanco                             ITUB4                                                4

Ambev                                       AMBV4                                             3

Eztec                                          EZTC3                                               3

Localiza                                     RENT3                                               3

Random                                    RAPT4                                                3

Tractebel                                 TBLE3                                                  3

Hypermarcas                          HYPE3                                                  2

Ecorodovias                           ECOR3                                                  2

Odontoprev                           EDPV3                                                   2

Lojas Renner                        LREN3                                                    2

Corretoras: HSBC, Ágora, Socopa, Link Investimentos, UM Investimentos, Coinvalores, Planner, Souza Barros


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FONTE: IG ECONOMIA

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

PUBLICIDADE NA INTERNET CRESCE MAIS QUE 50% NO PRIMEIRO SEMESTRE.

Segmento foi de melhor desempenho no período, segundo o Ibope Monitor; avanço total do mercado foi de 13,7%


iG São Paulo 25/07/2011 17:12


A internet segue na dianteira do crescimento do mercado publicitário brasileiro, segundo o relatório mais recente do Ibope Monitor, que apura os principais anunciantes e agências do País. Na internet, os investimentos publicitários somaram R$ 2,24 bilhões no primeiro semestre, montante 52,5% maior que o do mesmo período de 2010.



Crescimento da publicidade

Internet lidera avanço do setor no primeiro semestre (em %)

Fonte: Ibope Monitor

A alta ficou bastante acima do crescimento médio do mercado publicitário registrado de janeiro a junho. Com aportes totais de R$ 39,9 bilhões, a indústria avançou 13,7%. A TV segue na liderança isolada, com 53% do bolo, mas seu crescimento, de 13%, ficou abaixo da média geral – a fatia foi de 54% no primeiro semestre do ano passado.



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Os jornais, que seguem na segunda posição do ranking, também cresceram, mas seu avanço foi o mais baixo entre todas as mídias analisadas: alta de 6,8%, para R$ 21,3 bilhões. Menor que esse desempenho, apenas o registrado na publicidade em cinemas, que caiu de um ano a outro – mas esse segmento não chega a representar 1% do total da publicidade brasileira.



Os outdoors tiveram o segundo melhor desempenho no primeiro semestre, mas seu avanço, de 38,9%, não mudou o panorama do mercado porque esse canal recebeu ínfimos 0,15% do total do bolo de investimentos. O crescimento da internet, por sua vez, fez a web passar de 4% para 6% do total, o que fez dela a única mídia a ganhar pontos no ranking. Esse avanço a afastou do rádio, com o qual estava empatada, e a aproximou da TV a cabo, atulamente responsável por 8% dos investimentos publicitários do País.





Bolo publicitário

O investimento nas principais mídias no primeiro semestre (R$ bilhões) - CONSULTE NO LINK ABAIXO
Fonte: Ibope Monitor



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FONTE: IG ECONOMIA