segunda-feira, 4 de junho de 2012

Vale até criar perfis para controlar gastos de funcionários em viagens

Empresas voltam a colocar seus empregados para rodar, mas recorrem a vários expedientes para controlar os custos, como criar perfis individuais em páginas de reserva online

The New York Times |
As empresas estão pondo seus funcionários para rodar. Porém, com os custos de viagem quase de volta aos níveis anteriores à recessão, as companhias recorrem a vários expedientes para controlar os gastos.

Cerca de um quinto dos viajantes comerciais opera sob programas de viagem compulsórios, que os obrigam a usar as companhias aéreas, hotéis e empresas de aluguel de veículos escolhidos pelo empregador, segundo o Estudo Global do Viajante Comercial 2012, da Global Business Travel Association Foundation, patrocinado pela Concur.

Suzanne DeChillo/The New York Times
John Hach, vice-presidente sênior de gestão de produtos globais da TravelClick

Segundo o estudo, praticamente um terço trabalha para empresas sem agências de viagem preferidas. O resto, quase metade dos viajantes a negócios, fica no meio-termo; o empregador incentiva o uso de companhias aéreas específicas, hotéis e empresas de aluguel de automóveis, mas sem obrigar.


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Contudo, antes de tentar um maior controle direto sobre os custos de viagem, as empresas estão recorrendo a outros métodos para reduzir tais contas, como o emprego de equipamentos de videoconferência, oferecendo hotéis menos caros dentro da mesma marca e cortando o número de empregados enviados a uma reunião.


Até mesmo as diárias, que tinham desaparecido há quase uma década, estão de volta, disse Bjorn Hanson, diretor da divisão do Centro Tisch de Hospitalidade, Turismo e Gestão de Esportes da Universidade de Nova York. Os preços do setor chegaram ao máximo em 2007, depois caíram nos dois anos seguintes. Eles começaram a subir novamente em 2010, disse Hanson, e devem crescer neste ano entre quatro e seis por cento, dependendo do setor e da região.


Todavia, mesmo com custos mais elevados, a viagem de negócios voltou. "O mercado quase recuperou as perdas entre 2009 e o final de 2011", afirmou Lorraine Sileo, vice-presidente de pesquisa do mercado de viagem da consultoria PhoCusWright. O segmento de viagem corporativa nos Estados Unidos, definido como receita de viagem corporativa pelas empresas aéreas, locadoras de carros e hotéis, cresceu de US$ 72,4 bilhões, em 2009, para US$ 90,7 bilhões, em 2011, embora ainda não tenha atingido os US$ 98,3 bilhões, de 2008, de acordo com a PhoCusWright.


A receita deve aumentar seis por cento este ano, chegando a quase US$ 96 bilhões; mais quatro por cento de crescimento são esperados ano que vem. "Restringir custos continua sendo a principal meta das corporações", disse Sileo.


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Para ficar de olhos abertos aos gastos, algumas empresas criaram perfis individuais nos sistemas de reserva online. "Se você tentar fazer algo que fuja à política, o sistema enviará uma mensagem ao gerente", disse Christa Degnan Manning, diretora de pesquisa do American Express Global Business Travel. Ou seu perfil pode não permitir a reserva de um lugar na classe executiva do avião.

Muitas empresas negociam descontos nas passagens aéreas, quartos de hotel e aluguel de carros por meio de uma agência de viagens corporativa ou diretamente com as agências de viagem prometendo a elas determinada participação no mercado. Se passagens, quartos e automóveis demais forem reservados fora dos fornecedores preferenciais, estes podem relutar a negociar uma tarifa baixa no futuro, declarou Jay Ellenby, presidente e CEO do Safe Harbors Business Travel Group, de Bel Air, Maryland.

Por exemplo, as tarifas negociadas de quartos podem incluir comodidades como café da manhã e acesso à internet, assim ao compará-las aos valores oferecidos diretamente aos consumidores, "é importante distinguir tarifa de valor", afirmou John R. Hach, vice-presidente sênior de gestão de produtos globais da TravelClick, prestadora de serviços de comércio virtual, de Nova York.


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Segundo ele, as diferenças de custo podem ser enganosas. A tarifa de um dispositivo móvel pode parecer menor, mas, por exemplo, talvez seja de uma passagem não reembolsável. Ou o custo listado no site de uma locadora de veículos talvez não inclua a cobertura para batidas ou roubo, inclusas na tarifa corporativa.


No entanto, por mais que as empresas tentem cortar gastos de viagem, elas também buscam não ser vistas como severas demais. "É preciso ser bondoso, gentil e ainda assim educar", explicou Jim McMullan, gerente de viagem global do Research Triangle Institute, Carolina do Norte.


De acordo com ele, "a intenção é a empresa ser vista como um local bom para se trabalhar. Não estou aqui para impedir sua viagem, mas, sim, para garantir que gaste o dinheiro com sensatez." Degnan Manning, da American Express, concorda. "As corporações querem ser vistas como apoiando os empregados não como cortadoras de custos."

Uma das maneiras pelas quais algumas corporações (e o governo federal) adoçam a viagem para os funcionários é permitindo que mantenham os pontos dos programas de fidelidade de viagens aéreas e hotéis.


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"Eles são um grande negócio", disse Steve Simmons, que trabalha em São Francisco como vice-presidente assistente para alianças estratégicas da Cognizant Technology Solutions e registra mais de 160 mil quilômetros anuais em viagens à Índia, Europa e através da América do Norte.

Algumas corporações exigem dos funcionários a reserva da viagem por meio do canal de reservas da empresa.

A Hewlett-Packard, por exemplo, tem quase 300 mil empregados no mundo inteiro e cerca de um terço deles viaja a negócios, disse Maria Chevalier, diretora global de viagem e serviços de reunião da companhia. Com um orçamento anual para viagem e hospedagem de US$ 1,3 bilhão, a HP usa o grande volume de passagens aéreas, hotéis e aluguel de carros para garantir tarifas negociadas.

As agências de viagem garantem cobrir uma tarifa ou preço se o viajante encontrar uma mais baixa na mesma companhia aérea, hotel ou locadora de veículos, afirmou Chevalier. Embora o valor dos dólares gastos seja importante, "a segurança do viajante vem em primeiro lugar". As corporações desejam ser capazes de localizar os empregados no evento de um desastre natural, ataque terrorista ou outra emergência.

Em vez de impor penalizações, algumas empresas recompensam os viajantes que seguem a política. Por exemplo, HP e Coca-Cola começaram a usar técnicas de jogos de computador para incentivar o cumprimento da política de viagem corporativa. Os empregados com pontuação mais alta por seguir as regras podem trazer os números para a análise do desempenho. "É outro ponto de referência para reforçar a ideia de ser um bom trabalhador", disse Chevalier.

FONTE: IG ECONOMIA

domingo, 3 de junho de 2012

Veja 10 cargos que mais faltam profissionais no Brasil

A 7ª edição do Estudo Anual sobre a Escassez de Talentos do ManpowerGroup revelou os cargos que mais têm escassez de talentos no mercado brasileiro atualmente.

Confira a seguir os dez primeiros colocados da lista. http://dinheiro.br.msn.com/fotos/veja-10-cargos-que-mais-faltam-profissionais-no-brasil-3#image=1

Cargos técnicos são os que têm mais escassez de talentos no mercado de trabalho brasileiro atualmente, segundo a pesquisa.

A pesquisa identificou que 70% empregadores brasileiros encontram dificuldade em preencher funções e posições críticas dentro de suas organizações.

O Brasil é o segundo país que mais empresas enfrentam dificuldade para encontrar profissionais, perdendo apenas para o Japão, cujo indicador é de 81%.

'No Brasil, 71% das empresas se queixam da escassez de talentos, um número bastante alto que evoluiu desde as duas últimas edições da pesquisa, onde em 2010 o índice foi de 64% e em 2011, 57%', explica o country manager do ManpowerGroup, Riccardo Barberis.

'O cenário de contratações atual é o oposto ao de alguns anos atrás em que faltava emprego e sobravam pessoas', completa Barberis.

Os dados revelaram ainda que o problema é comum a países como Bulgária (51%), Austrália (50%), EUA (49%), Índia (48%), Nova Zelândia (48%), Taiwan (47%), Panamá (47%), Romênia (45%), Argentina (45%), México (43%) e Alemanha (42%).

Os representantes de vendas ficaram com o sétimo lugar na pesquisa.

O desenvolvimento tecnológico no país demanda mais profissionais de TI, que ficaram com a oitava posição na lista.

Os operários ficaram com a nona posição na lista.

Os mecânicos ficaram na décima posição da lista.

fonte: DINHEIRO - MSN

sábado, 2 de junho de 2012

Telefone social estará disponível na próxima 6ª-feira

Cerca de 22 milhões de famílias inscritas no cadastro único dos programas sociais do governo federal terão direito a aderir ao programa com assinatura básica de R$ 13,31


Agência Estado |

A partir da próxima sexta-feira (08), os brasileiros cadastrados nos programas sociais do governo poderão ter acesso ao "telefone social", com assinatura básica de R$ 13,31, já com impostos incluídos.

A assinatura dará direito a uma franquia de 90 minutos mensais para ligações locais entre telefones fixos. Além desse limite, será possível fazer ligações por meio da aquisição de créditos pré-pagos.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), cerca de 22 milhões de famílias inscritas no cadastro único dos programas sociais do governo federal terão direito a aderir ao programa, chamado de Acesso Individual Classe Especial (Aice).


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Criado em 2005, o Aice atualmente tem assinatura básica de R$ 24,14, já com impostos, enquanto a assinatura básica residencial convencional é de R$ 40,24. Os atuais assinantes do Aice terão a assinatura básica reduzida. O programa será oferecido pelas concessionárias de telefonia fixa local Oi/Brasil Telecom, Telefonica, Sercomtel e CTBCTelecom.

O objetivo do programa é universalizar o acesso individualizado dos serviços de telefonia básica.

Na primeira etapa, terão prioridade as famílias que recebem até um salário mínimo mensal; daqui a 12 meses, as que recebem até dois salários; e após 24 meses, as residências com renda de até três salários.


FONTE: IG ECONOMIA

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Veja as 10 ações que mais subiram e as que mais caíram no ano

Construtoras lideram perdas até maio, com quedas de até 40%; Sabesp e Cemig encabeçam a lista de papéis que mais ganharam na bolsa, com altas de até 38%

Danielle Brant e Olivia Alonso |
Apesar de a Bovespa acumular perdas de quase 4% em 2012 – e ter fechado maio com a pior performance em 14 anos –, a maioria das ações que compõem o principal indicador da bolsa sobe neste ano. Ao todo, dos 68 papéis que formam o Ibovespa, 35 registram valorização enquanto 33 têm perdas. De um lado, empresas conhecidas por serem boas pagadoras de dividendos lideram os ganhos. De outro, estão os papéis de construtoras, que tiveram desempenho ruim nos últimos meses, afetados pelos fracos resultados do setor.

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A Sabesp e a Cemig lideram as altas entre as ações que mais valorizaram. “A Cemig teve um resultado muito bom em 2011, e um primeiro trimestre muito bom”, explica Mitsuko Kaduoka, analista de investimento da BI&P – Indusval & Partners Corretora.

“Em geral, essas empresas têm em comum o fato de serem defensivas, porque pagam mais dividendos. A Sabesp e a Cemig têm previsibilidade de fluxo de caixa, e têm a receita menos afetada pelas crises econômicas. De forma geral, têm menos elasticidade do que outros setores”, complementa Luciana Pazos, chefe da divisão de gestão de fortunas da Mirae Asset Securities.

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Por outro lado, as construtoras – como a PDG Realty, a Gafisa e a Rossi Residencial – têm sofrido na bolsa. “O setor de construção foi muito penalizado pela crise, com o aumento da inadimplência e a dúvida do mercado de se efetivamente as empresas terão resultados melhores a partir do segundo semestre”, explica Mitsuko Kaduoka.

Paralelamente a isso o segmento registrou aumento nos custo, seja em mão de obra ou no preço dos terrenos, os quais são componentes que pesam no custo da obra, complementa Luciana Pazos, da Mirae Asset Securities. “Com esse aumento, elas não conseguiram repassar as perdas para o consumidor e tiveram redução importante no nível de vendas”, diz a especialista.

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fonte: IG ECONOMIA

Especialista ensina como se vestir para o trabalho

 
 

Especialista ensina como se vestir para o trabalhoJá parou para pensar que a forma como você se veste pode interferir na imagem profissional que você passa? Se você não liga muito para as roupas que usa no trabalho, fique sabendo que as empresas se preocupam (e muito!) com isso. É para isso que existe o famoso dress code ou código de vestimenta, que estabelece como os profissionais devem se vestir.



Ana Luiza Jimenez
quinta-feira, 31 de maio de 2012


Segundo a consultora de imagem Ana Vaz, usar roupas adequadas para o ambiente corporativo pode influenciar até no sucesso profissional. “Em um mundo onde muitos profissionais têm a mesma qualificação técnica, uma imagem bem cuidada e coerente com a marca da empresa pode ser diferencial”, diz ela.

Para que não reste nenhuma dúvida, existem companhias que instituem um dress code formalizado, indicando numa cartilha o que os profissionais da empresa podem ou não usar. O banco Itaú faz parte desse grupo.

A instituição financeira indica camisas de tecido (mangas curtas ou compridas), vestido de comprimento na altura do joelho, terninhos e blazers, calça de algodão ou sarja e jeans clássicos (apenas às sextas-feiras). A cartilha do Itaú cita alguns trajes inapropriados, como barriga de fora, camisetas e roupas para prática de esportes. As mulheres também precisam ficar atentas a tecidos muito leves, rendados, brilhantes, transparentes e peças que mostrem ou se pareçam com lingerie.

Não há nada formalizado no que diz respeito a maquiagem, barba e corte de cabelo, fica valendo o bom senso dos funcionários. A barba, desde que bem cuidada, é permitida para os homens.

As regras são mais rígidas para os colaboradores que têm contato direto com clientes e fornecedores. Nesses casos, os itens terno e gravata ou tailleurs ainda são indispensáveis.

Acerte na combinação - Muitas empresas ainda não contam com um dress code formalizado, mas não é por isso que o profissional pode deixar de se vestir adequadamente para o ambiente de trabalho. Para não errar no visual corporativo, confira as dicas de Alana Rodrigues, consultora especializada em imagem pessoal.

Conheça o perfil de onde trabalha - Pesquise o site, os objetivos e o perfil de cliente da empresa. Essas informações são importantes para identificar se o ambiente profissional é casual ou informal. Outro fator a ser observado é como as pessoas que estão acima de você se vestem. Assim, é possível ter uma referência de profissionais que estão na companhia há mais tempo. Outra dica é conversar com o RH da empresa e informar-se sobre orientações de como se vestir adequadamente.


Muito além da roupa – Se engana quem acredita que a imagem pessoal se limita à vestimenta. O comportamento no ambiente de trabalho também é um fator que colabora para compor a imagem passada para os colegas. “Vale a pena prestar atenção ao tom de voz, organização da mesa, maneira de andar e forma de falar com amigos. Tudo deve ser o mais discreto possível”, diz a consultora.

Dicas para as mulheres – O bom senso é sempre o caminho ideal para quem tem dúvidas na hora de vestir, principalmente no ambiente profissional. Como as mulheres têm mais opções de roupas e acessórios no guarda-roupa, as chances de errar o visual são maiores. Segundo Alana, é preciso atenção redobrada com decotes extravagantes, comprimentos muito curtos, rasteiras abertas e tamancos, jeans rasgado e de cintura muito baixa, tecidos de má qualidade, muita mistura de cor com acessórios exagerados, roupas em estado de doação ou com pequenos consertos e acessórios que fazem muito barulho.

Quando o assunto é maquiagem, descrição e leveza são fundamentais. A especialista indica evitar sombras de cores vibrantes, brilhos e blush muito marcado. Para aquelas que não dispensam o batom em tons escuros, todo o cuidado é pouco: “pinte todo o lábio com um lápis da mesma cor e só depois aplique o batom tirando o excesso com papel e repassando mais uma vez”, aconselha Alana.


Dicas para os homens – Segundo a consultora, os homens devem estar sempre atentos a ternos em tamanho grande demais, camisas de tecido de má qualidade, sapatos desgastados, combinação de cores diferente entre meia e sapato, camisas muito chamativas. Para aqueles que não vivem sem um toque de cor, a dica é investir em gravatas coloridas.

Apesar de nem todas as empresas exigirem a barba sempre feita, é importante mantê-la aparada e bem cuidada. Além disso, o cabelo dos garotos deve estar sempre cortado ou, se for comprido, preso. Vale lembrar que profissionais da área da saúde devem ter a barba sempre feita para transmitir higiene e limpeza.

fonte: Click Carreira - MSN

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Perdas inflacionárias geram necessidade de revisão da aposentadoria

É possível solicitar, no próprio site da Previdência, cálculo para verificar se benefício está correto, sobretudo para aposentados nos anos de alta inflação

Soraia Duarte- especial para o iG |

A alta inflação, somada aos diferentes planos econômicos que marcaram as décadas de 1980 e 1990, deram origem a diversos indicadores que, à época, eram utilizados para corrigir e calcular a aposentadoria. Para se ter uma ideia, a Previdência Social informa que, ao longo dos anos 1990, foram aplicados, como índices de correção do benefício, o INPC, o IPC-r, o IGP-DI e o IRSM.


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Essa sopa de letrinhas muitas vezes se desdobrava em descasamento entre a correção das contribuições e dos benefícios. “Nem sempre eram corrigidos pelo mesmo valor da perda inflacionária”, afirma Paulo Mente, diretor da Assistants Consultoria Atuarial. Por isso, possível que, no momento da aposentadoria, o teto tenha deixado de ser reajustado ou que estivesse num patamar desajustado frente à inflação daquela época.


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Isso aconteceu, por exemplo, quando o Plano Real foi instituído, em 1994. Segundo a Previdência Social, o INSS utilizou, para os benefícios concedidos entre fevereiro de 1994 e março de 1997, a variação do Índice de Reajuste do Salário Mínimo (IRSM) para atualização dos salários de contribuição apenas até janeiro de 1994. Em seguida, converteu os valores então atualizados para a Unidade de Referência de Valor (URV), instituída em 28 de fevereiro daquele ano.


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A Justiça entendeu que o procedimento adotado pelo INSS pode ter se refletido em perdas para quem se aposentou naquela época. A Previdência Social informa que, pelo fato de não ter sido utilizado o IRSM de fevereiro de 1994 – mês em que a URV passou a vigorar - houve redução na renda mensal inicial dos benefícios concedidos. Inclusive, foi publicada uma Lei cujo objetivo foi reparar esse erro.


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É possível solicitar um novo cálculo para verificar se o valor do benefício está correto. Esse serviço está disponível nos postos de atendimento do INSS e também pelo site da Previdência. Há, ainda, advogados especializados nesse tema.


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Qualquer segurado tem direito a solicitar a revisão do cálculo aplicado ao benefício. Porém, Mente alerta que as possíveis incorreções estão no cálculo do início do benefício e guardam relação direta com as perdas inflacionárias. “As diferenças eram evidentes nos tempos de alta inflação”, reforça. Nos anos recentes, em que o País convive com uma inflação baixa, já não ocorrem incorreções que demandem uma revisão dos valores, acredita.

fonte: IG ECONOMIA

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Fatiada em três, classe média é 54% da população

Pelos critérios que passarão a ser adotados pelo governo estão nessa faixa as famílias com renda per capita entre R$ 300 e R$ 1 mil

iG São Paulo |
A Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) divulgou nesta terça-feira estudo que estabelece novos critérios para a identificação da classe média brasileira e a define como o grupo composto por famílias com renda per capita entre R$ 300 e R$ 1 mil. Atualmente, esse universo representa 54% da população do país.

Em parceria com outros especialistas, foram adotados diversos critérios para definir as faixas de renda da classe média, dividida em três subgrupos. Segundo a SAE, o principal critério observado foi o da vulnerabilidade, ou seja, a chance que a população tem de sofrer decréscimo na renda, e assim ser rebaixada de classe.


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A nova classificação vai servir para o governo tomar medidas que sustentem a emergência da classe média na sociedade brasileira. Em 2001, o percentual da população que se encaixava nesse perfil era de 38%.

“Adotamos um novo método, com novas metas e novas métricas. A expectativa é que a gente entenda melhor e mapeie essa nova classe, que ascendeu nos últimos dez anos e se transformou na maioria da população brasileira”, afirmou o ministro da secretaria, Moreira Franco.

A nova classe média foi dividida entre a baixa classe média, com renda per capita entre R$ 300 a R$ 440; classe média, com ganho entre R$ 440 a R$ 640; e classe média alta, com rendimento entre R$ R$ 640 a R$ 1.020.


Novos hábitos: A classe média chega ao campo de golfe


Além dessas três definições, mais cinco foram feitas para enquadrar as diferenças de renda no país. A faixa “extremamente pobre”, com renda de até R$ 81; a “pobre, mas não exatamente pobre”, com renda entre R$ 162 e R$ 291; a vulnerável, com renda entre R$ 291 e R$ 441; a baixa classe alta, com renda entre R$ 1.019 e R$ 2.480; e a alta classe alta, com renda acima de R$ 2.480.

O nível de renda foi feito com base nas últimas pesquisas disponíveis sobre o tema, realizadas em 2009. Os valores foram corrigidos até abril deste ano.
(Com Valor Online)

fonte: IG ECONOMIA

terça-feira, 29 de maio de 2012

 
 

A concorrente quer me contratar!Diante da escassez de profissionais no mercado de trabalho, não é raro empresas buscarem talentos entre os concorrentes. Hoje, os mais assediados são os empregados nas áreas de TI, Petróleo e Gás, Geologia e Engenharias, em geral, em nível executivo. Mas e você, como reagiria se recebesse uma proposta da empresa rival?


Rachel Sciré
terça-feira, 29 de maio de 2012


“O mercado está tão dinâmico que não há problema em ser procurado pela concorrente”, afirma Irene Azevedo, diretora de negócios da LHH/DBM, empresa de soluções para desenvolvimento de talentos. No entanto, a consultora destaca que é preciso tomar alguns cuidados logo que for acionado pelo headhunter.

O primeiro é avaliar se aquela movimentação faz sentido – se há profissionais deixando a concorrente ou a se a contratação está relacionada a alguma nova estratégia da empresa, por exemplo. Caso contrário, pode ser apenas uma sondagem de mercado, algumas vezes, com más intenções.

Além disso, como se tratam de concorrentes, deve-se evitar a troca de informações sobre rotinas e processos. “O profissional tem que falar o mínimo possível da empresa atual e, em vez disso, destacar suas qualidades e realizações”, ensina Irene.

Como em qualquer outra oportunidade, antes de aceitar a proposta é necessário considerar se não há nada mais para aprender na organização em que está empregado e se não existem chances de crescer ali. “Deve-se pensar se a proposta do concorrente vai dar oportunidade de fazer um salto na carreira e assumir uma posição mais desafiadora”, diz.



Saída sem tropeços

– Pedir demissão é sempre delicado, imagine então quando você está deixando seu trabalho para assumir um posto na concorrência? Na hora do desligamento, a recomendação é ser bastante profissional: dizer que teve uma oportunidade melhor, deixar todas as suas coisas organizadas e as tarefas cumpridas.

Como você não é obrigado a contar para onde está indo, pode avisar o chefe e os colegas só depois de ter começado no emprego novo – o que não vale, caso o funcionário tenha assinado uma cláusula de não concorrência. Fora do Brasil, esse documento é bastante comum fora, principalmente em cargos executivos. Ao assiná-lo, o profissional assume o compromisso de não trabalhar no concorrente por um período determinado, depois de sair da empresa. Em contrapartida, o antigo empregador se compromete a pagar uma indenização durante o tempo de inatividade profissional. “Algumas concorrentes chegam a esperar os profissionais durante esse período”, conta Irene. Empresas de tecnologia, de agronegócios, de automóveis e instituições financeiras estão entre as que mais se utilizam do contrato.




Nada a recear

– Se o profissional não tem nenhum impedimento deste tipo, não deve se preocupar se a troca de emprego vai pegar mal. De acordo com Irene, o ambiente mudou e as organizações se reestruturam com maior facilidade. “Se a oportunidade for melhor, nenhum chefe ou colega vai achar que você agiu mal, só porque se trata de concorrente”, diz ela, que também já passou por essa situação.

A consultora ainda explica que não esbarrar em questões éticas durante a transição depende da postura assumida pelo profissional. “Jamais leve informações de onde você trabalhou, nem se valha delas para fazer seu trabalho”, recomenda.

Para quem ainda não recebeu um convite para mudar de empresa, também fica a dica: não fale mal do concorrente em hipótese alguma. A ideia é sempre valorizar seus diferenciais e nunca subestimar o rival. Afinal, se um dia você for convidado para trabalhar lá, poderá aceitar o convite sem passar por uma saia justa.

fonte: Click Carreira - MSN

Brucutu, paizão ou estrela? Saiba que tipo de chefe é o seu

Se tem algo que o profissional não consegue escolher durante sua carreira é o chefe que terá.

Algumas pessoas têm sorte e trabalham com líderes que contribuem para o seu crescimento. Já outros têm de aprender a lidar com chefes despreparados. Mas nem tudo está perdido.

Para o professor e mestre em Administração, Marcos Morita, cabe ao profissional tentar entender os tipos de chefe, respeitar e saber tirar o melhor de cada um. "Mesmo que pareça impossível, pode ser mais efetivo que tentar encontrar o modelo que melhor se adeque ao seu perfil".

Para ajudar no processo de entendimento do chefe, o especialista apontou seis perfis de líderes comuns dentro das organizações.

Confira.
Este tipo de chefe não aceita desculpas, atrasos ou trabalho entregues de má qualidade. Com temperamento forte e genioso, utiliza argumentos convincentes e às vezes apelativos. Para trabalhar com este tipo de líder é necessário estar sempre pronto, ter os resultados na ponta da língua e entregar as atividades dentro do prazo.

Nada de ruim ou negativo consegue grudar em sua imagem, seu maior patrimônio. Ele se desvencilha com facilidade de situações complicadas, tendo sempre um discurso ou resposta pronta. Para salvar sua pele, não titubeia em colocar terceiros em xeque. Uma boa sugestão é documentar e registrar o combinado, não deixando o dito pelo não dito.

Falante, extrovertido e um tanto egocêntrico, necessita da aprovação e admiração de seus subordinados. Não raro, costuma perder tempo com autoafirmações ou brincadeiras que o tenham como centro das atenções. Começar a conversa elogiando-o ajudará a amolecê-lo. Como perderá muito tempo se vangloriando, seja breve e sintético, sabendo que o foco não estará no problema apresentado.

Às vezes inseguro, prefere escutar a opinião da equipe a decidir sozinho. Apesar de ser considerada uma virtude, em médio prazo, esta característica pode se transformar em algo negativo, devido ao envolvimento da equipe em todos os assuntos. Ajudá-lo com dados secundários e informações de mercado, assim como sugerir a utilização de ferramentas como redes colaborativas, podem acelerar as decisões e reduzir o impacto na produtividade do grupo.

Este tipo de chefe protege a sua equipe. Gosta que seus profissionais se comportem como uma família, evitando ao máximo o conflito. Apesar de parecer uma gestão confortável, pertencer a esta equipe pode gerar acomodação a seus integrantes. Combinar antecipadamente com o grupo decisões difíceis antes de apresentá-la a chefia, pode ser uma estratégia inteligente.

Este tipo desconhece a diferença entre as palavras importante e urgente. Costuma literalmente sentar nos problemas deixando-os estourarem para que então saia em sua resolução. Costuma enlouquecer a equipe, fazendo de sua desorganização a prioridade do time. Organização e métodos são as chaves para colocar um pouco de sanidade nesta situação.


fonte: Click carreira - MSN

Tem dívidas? Veja o que pagar primeiro

Para evitar uma bola de neve, especialistas recomendam quitar as contas com juros maiores, como cartão de crédito, e de serviços essenciais, como água e luz


Danielle Brant |
Getty Images
Na hora de pagar as contas, é preciso priorizar as dívidas com taxas de juros maiores
Reorganizar as finanças não é tarefa fácil. Principalmente quando o endividamento já está tão descontrolado que fica complicado saber por onde começar a atacar o problema. Em vez de pagar as contas menores, os especialistas recomendam quitar aquelas sobre as quais incidem juros maiores, como cartão de crédito e cheque especial. Mas também é preciso colocar em dia as dívidas de serviços essenciais, como água e luz.
“É preciso mesclar as dívidas que penalizam mais financeiramente com aquelas que geram sanções”, explica Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor de estudos econômicos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Na prática, isso significa que é preciso sentar e fazer contas, mas sem deixar de lado aquelas dívidas que penalizam o consumidor no dia a dia. “Se eu deixo de pagar a energia elétrica de casa, cortam a luz. Se não pago a escola, as crianças ficam sem a matrícula no próximo ano letivo”, diz.


Mais: Estou endividado. E agora?


Essa dica vale ainda para condomínio em atraso e licenciamento do veículo, que pode dar uma dor de cabeças daquelas, caso o carro seja multado ou apreendido por não estar regularizado. Deixar de pagar o financiamento do veículo também não é uma boa ideia, pois a financeira pode reaver o carro em alguns meses.

Ao priorizar as contas, não se esqueça daquelas com juros mais altos. “Em primeiro lugar, é preciso pagar o que custa mais caro, de acordo com a taxa de juros. Os juros mais elevados do mercado são os do cartão de crédito. Portanto, não atrase a fatura”, afirma Keyler Carvalho Rocha, presidente do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (Ibef-SP). No caso do cheque especial, as taxas médias de juros podem chegar a 159,76% ao ano, enquanto as de cartões de crédito podem passar de 238% anuais, de acordo com dados da Anefac.


Dívida mais barata

Rocha adverte ainda para a armadilha do pagamento mínimo da fatura, o que pode dobrar o valor total. “Se preciso, negocie para fazer o pagamento em taxas menores. Ou então pode ser vantagem pegar um empréstimo para pagar o cartão ou para cobrir o cheque especial, porque depois você fica devendo a taxas menores a financeira”, diz o economista. E não caia na tentação de usar o dinheiro para pagar as dívidas com juros menores, como de eletrônicos e bens de consumo de baixo valor agregado, cuja taxa gira em torno de 74% ao ano, segundo a Anefac. “Se conseguir obter o crédito, pague as dívidas mais caras”, sugere Rocha.


Também: Saiba o que fazer na hora de renegociar uma dívida


A maior oferta de crédito a juros menores pode até dar uma mãozinha nesse sentido. “Através da portabilidade do crédito, você pode negociar o endividamento junto a um banco. Você troca a dívida mais cara pela mais barata”, afirma o professor José Nicolau Pompeo, da PUC-SP. Em média, os juros dos empréstimos pessoais de bancos são de 54% ao ano, enquanto os de financeiras podem chegar a 155,76%.

Fique de olho também nas multas que incidem sobre o atraso de determinadas contas. “É bom lembrar que no mês seguinte será necessário pagar o valor e mais um percentual que pode chegar a 20% ou mais. Ele vai acabar pagando muito”, afirma o presidente do Conselho de Administração do Ibef-SP.


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Por outro lado, há algumas contas cujo atraso penaliza menos o consumidor do ponto de vista do bolso. É o caso de dívidas em lojas de varejo com eletrônicos, eletrodomésticos e móveis, cuja taxa varia de acordo com a rede varejista. A pior sanção, neste caso, é a inclusão do nome no SPC. “Sempre que puder parcelar sem juros, aproveite. É uma forma de esticar a dívida”, afirma Rocha.


Dicas
  • Pague primeiro as contas de serviços essenciais (água, luz) e as contas que têm juros mais altos (cartão de crédito).
  • Em seguida, quite as dívidas que podem trazer dor de cabeça, como condomínio em atraso e licenciamento do veículo.
  • Preste atenção às contas que têm altas multas. Em alguns casos, a penalidade para o atraso é de 20% da dívida
  • Evite ao máximo pagar apenas o mínimo do cartão de crédito
  • Considere a possibilidade de renegociar dívidas e tomar empréstimo barato para quitar contas com altos juros
Reorganize-se

A definição de endividamento envolve os gastos que superam a renda pessoal ou familiar. Portanto, reduza despesas em áreas como lazer e alimentação, afirma o professor Edno Oliveira dos Santos, diretor do Instituto de Estudos Financeiros (IEF). “A primeira recomendação é fazer um orçamento que considere todas as rendas e despesas previstas para doze meses à frente, incluindo as despesas financeiras já existentes”, indica.


Saiba mais: Consumidor dá carro de graça para se livrar de dívida


“É preciso considerar que toda vez que você faz uma dívida – com exceção do crédito imobiliário, na opinião de Santos –, estará ficando mais pobre por causa dos elevados juros que pagará”, ressalta. Uma boa forma de aumentar a renda é vender dez dias de férias e use o Ddnheiro para pagar as dívidas.

fonte: IG ECONOMIA

Como pedir a desaposentação

Aposentou e continuou trabalhando? Só recorrendo à Justiça para rever benefício. Processo, no entanto, pode se reverter contra aposentado, com devolução da aposentadoria antiga

Soraia Duarte, especial para o iG |
Não são raros os casos de pessoas que continuam trabalhando após a aposentadoria. Apesar de já receberem o benefício, esses trabalhadores continuam contribuindo para a Previdência e, após algum tempo, tentam rever o valor recebido, incluindo no cálculo as contribuições posteriores, por meio da desaposentação.


Saiba tudo sobre Aposentadoria


Desaposentar significa o pedido de cancelamento da aposentadoria para conseguir uma nova, que some todos os anos de trabalho e resulte em um benefício melhor. “É olhar para trás e fazer de conta que não se aposentou”, diz Ailton Laurindo, presidente da comissão de seguridade social da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP).


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Como é proibido, por lei, que um indivíduo tenha duas aposentadorias, a desaposentação seria uma espécie de renúncia aos proventos da primeira aposentadoria, afirma Laurindo, sem abrir mão do tempo contabilizado para conquistá-la. Ao contrário. A esse período, seriam somados os anos trabalhados posteriormente, com o intuito de atingir um benefício mais vantajoso. “Essa soma se reverteria em novos parâmetros para o cálculo da renda mensal”, diz.


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Só que a desaposentação não está prevista por um dispositivo legal. Quem decidir revisar a sua aposentadoria, aumentando a conta dos anos trabalhados, terá de reco às vias judiciais. Além de não estar prevista em nenhuma regra, a desaposentação se depara com uma norma que veta o direito à renúncia da aposentadoria, que é o Art. 181-B, do Decreto 3.048/99. “A desaposentação é uma construção jurisprudencial, não é um processo que se dê administrativamente”, afirma Laurindo. Assim, para a conseguir a desaposentação, de nada adianta se dirigir a um dos postos de atendimento da Previdência. Será necessário contratar um advogado e utilizar as vias judiciais.


Leia mais: Trabalhador que não teve contribuição recolhida poderá se aposentar


Laurindo diz que nem todos os casos são aceitos pela Justiça, mas destaca que o tema ganhou força nos últimos anos, em que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem se mostrado favorável. Segundo ele, as decisões consideram que o ato de se aposentar é um direito disponível, e cabe ao segurado renunciar a ele.


Entenda a Aposentadoria por tempo de contribuição


As situações mais comuns da desaposentação, diz, são de aposentadorias proporcionais que querem se transformar em integrais, já que houve um incremento no tempo de contribuição para conquistar a integral. Mas também há casos nos quais a pessoa, que se aposentou por tempo de contribuição, atinge a idade mínima e quer mudar o formato da aposentadoria, após constatar que seu benefício poderia ser maior no formado de aposentadoria por idade.


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Porém, diz Laurindo, além de depender de uma decisão judicial favorável, a desaposentação pode se deparar com um pedido de devolução do valor recebido na aposentadoria antiga, condição que já surgiu em algumas decisões judiciais para que para que uma nova fosse concedida. “Mas, aí, é outra briga na Justiça”, afirma Laurindo. Para ele, é possível questionar essa decisão.

fonte: IG ECONOMIA - FINANÇAS

segunda-feira, 28 de maio de 2012

PERCA O MEDO DE INVESTIR SEU DINHEIRO EM AÇÕES

VIDEO: http://dinheiro.br.msn.com/video/default2.aspx?cp-documentid=71d7f3a5-101f-438a-8707-9bb57577075e

FONTE: MSN - DINHEIRO

Programa Jovens Profissionais X Trainee. Sabe a diferença?

Rachel Sciré
segunda-feira, 28 de maio de 2012
 

Programa Jovens Profissionais X Trainee. Sabe a diferença?Você já deve ter ouvido falar dos programas de Jovens Profissionais, mas se enganou se achava que eles eram uma variação dos programas de trainee. Conforme explica Juliana Nascimento, gerente da DM Especialistas, os programas para Jovens Profissionais (JP) têm foco em treinamentos comportamentais dentro de um contexto técnico, em curto e médio prazo. “São buscados jovens com formação específica e experiência mínima de um ou dois anos na área. A formação recente pode nem ser considerada como um critério na seleção”, diz.

Já os programas de trainee, em geral, exigem formação há, no máximo, dois anos, aceitam jovens de cursos variados e a experiência na área não é requisito. Aqui, o foco são os treinamentos comportamentais, que acontecem por um período mais longo, para desenvolver um profissional generalista.
Líderes instantâneos – Os programas de Trainee e de Jovens Profissionais abastecem diferentes níveis dentro da organização. “Enquanto um trainee é formado para ser um futuro sucessor da organização, um JP pode ser desenvolvido para atender expectativas de uma área específica”, conta Juliana.
Por isso também a duração dos programas de JP é menor – cerca de seis meses. Depois dos treinamentos, a empresa conta com jovens profissionais capacitados em uma área específica, que já possuem experiência anterior, e que irão assumir cargos de liderança (coordenador, gerente ou executivo), por exemplo. Assim, os salários oferecidos depois do programa também costumam ser altos, podendo chegar a R$8 mil, em alguns casos.
Durante o programa de JP, o salário pode ser similar ao pago aos trainees, mas os valores dependem muito da empresa contratante. “Mesmo quando consideramos os trainees, temos variações que vão de R$3 mil a R$6 mil”, exemplifica. Além disso, ele variará em função do nível de profissional que o programa pretende formar: analista pleno, analista sênior, coordenador, gerente.
Já os trainees ficam entre um e três anos na empresa e, normalmente, conquistam um cargo sênior. A perspectiva de assumir cargos de liderança é em longo prazo. “Há muito tempo os programas de trainees deixaram de formar gerentes logo após o seu término. Isso ocorre devido ao aumento da complexidade das organizações e da imaturidade dos jovens”, explica Juliana.
Em ambos os casos, os processos seletivos podem ser semelhantes, com etapas online e presenciais. O que muda de fato é o perfil dos profissionais buscados, que nos JPs é menos abrangente do que nos programas de trainee e incluem requisitos técnicos.

Mais de 14 milhões de famílias estão endividadas no Brasil

Número representa quase um quarto do total, diz estudo da consultoria MB Associados, com base na Pesquisa de Orçamento das Famílias do IBGE

Agência Estado |
Quase um quarto das famílias se endividou mais do que deveria e foi obrigado a reduzir o padrão de vida ou a dar calote. Um estudo da consultoria MB Associados, com base na Pesquisa de Orçamento das Famílias (POF), do IBGE, mostra que 14,1 milhões de famílias comprometeram mais de 30% da renda mensal com dívidas.


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Essa marca ultrapassa o limite saudável para o endividamento, pois 70% do orçamento vai para despesas básicas, como comida, habitação ou saúde, conforme mostra a POF. A maior parte dessas famílias superendividadas está na fatia menos favorecida da população: 5,8 milhões na classe C e 6,6 milhões nas classes D e E.

Na média, no entanto, o brasileiro comprometeu 26,2% da renda mensal com dívidas, diz o estudo da MB. Esse resultado é superior à média de 22% estimada pelo Banco Central, porque inclui gastos como crediário de loja sem parceria com banco e despesa à vista no cartão de crédito.

Na semana passada, o governo anunciou um pacote para estimular o consumo por meio do crédito, principalmente na compra de carros. Para José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB, o efeito do pacote será limitado pelo endividamento. "É um número grande de famílias que ultrapassaram o limite, por isso o nó no mercado de crédito."

Nos últimos cinco anos, a expansão do crédito, com a entrada de novos consumidores, garantiu um crescimento robusto da economia. Mas, desde meados de 2011, o ritmo de concessão esfriou, à medida que a inadimplência crescia. Em abril, o calote atingiu o recorde de 7,6%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



fonte: IG ECONOMIA

domingo, 27 de maio de 2012

5 DICAS PARA CATIVAR AS PESSOAS NO TRABALHO

Um exemplo para ser carismática no trabalho é saber ouvir o colega de trabalho ou seu gestor. Veja nossas dicas!

Por MADSON MORAES

Um bom profissional hoje em dia é avaliado não apenas por fazer trabalho corretamente, mas também por ser uma peça chave para o crescimento da empresa. Liderança e fácil de resolução de problemas são apenas algumas das competências que os gerentes procuram ao contratar alguém e até promover um funcionário.
Mas não são apenas competências que um funcionário necessita ter. Uma das características não menos importantes é o carisma, que pode abrir muitas portas na empresa. Para a coach Marcela Buttazzi, fundadora e sócia diretora da MB Coaching, Coach e Analista Quântica, a pessoa carismática abre portas em qualquer situação, seja na empresa, no convívio familiar ou no âmbito pessoal.

1. Gentileza e interação com todos
Seja uma pessoa agradável, gentil e utilize a cortesia para com os outros. Isso é uma forma inteligente de interagir com o mundo. Há um ditado popular que diz: 'Tudo que plantamos, nós colhemos'.
'Acredito nesta fórmula pelo lado positivo. Utilize o bom senso, respeite o próximo e se coloque no lugar do outro. Dessa forma, conseguimos estimular o dom de carisma que temos dentro de nós”, explica a coach Marcela Buttazzi.


2. Tenha contato com outros departamentos
É importante ter contato com outros setores da empresa. A partir do momento que interagimos com o outro e conhecemos o trabalho do colega de trabalho, nós aprendemos e crescemos com esse convívio pela troca de informações, vivências e, automaticamente, ganhamos maturidade.



3. Compartilhe dos mesmos valores da empresa
Procure conhecer os valores da organização que você trabalha ou em que vai trabalhar. Para checar se os valores da empresa são parecidos ou cruzam com os seus, faça esta breve reflexão: sob quais valores você vive antes de escolher a empresa que deseja atuar ou se já estiver empregado? Pensar dessa maneira ajuda a concilicar seu espírito profissional com os preceitos da empresa.



4. Saber ouvir é fundamental
Saber ouvir é uma competência profissional exigida pela atualidade. Todos nós precisamos adquirir essa competência ou melhorá-la para viver melhor tanto na vida profissional como na pessoal.



5. Separe o pessoal do profissional
Para separar a vida pessoal da profissional não existe fórmula mágica: devemos utilizar a razão, ou seja, a racionalidade. Não agir de cabeça cheia, com estresse e ter essa autoconsciência é o principal para conciliar a jornada dessa vida dupla.


"O carisma não é considerado uma competência, é um dom, um talento que nasce com o indivíduo", explica a especialista que ressalta: para as mulheres, é mais fácil se tornar uma mulher carismática até pela questão cultural e pela própria criação. "Somos estimuladas pelos pais e pela sociedade a ser comunicativa, agradável, cortês de uma forma natural", avalia Marcela. Mas de que forma é possível ser carismática com todas as pessoas no trabalho?

Um exemplo para ser carismática no trabalho é saber ouvir o colega de trabalho, o seu colaborador, seu gestor ou parceiro de negócio. Para a coach, a mulher precisa utilizar o bom senso, impor limites, ser reservada, entretanto ao mesmo tempo ser cordial, sorridente e estar apta para ajudar o próximo.


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fonte: CARREIRA - MSN
 

Governo pode reduzir controle de gastos para ajudar economia

Equipe econômica discute afrouxamento das contas como um "plano B" para o caso de a crise internacional se intensificar

Agência Estado |
O governo pode reduzir o esforço fiscal previsto para este ano para estimular um crescimento maior da economia. Segundo apurou a reportagem, essa possibilidade está em discussão na equipe econômica e é considerada uma espécie de plano B, caso a crise internacional se intensifique e as medidas já anunciadas de estímulo ao crédito e ao consumo sejam insuficientes para atingir o novo objetivo: crescer mais do que os 2,7% de 2011.

Tema tabu - e definido como "coisa do demônio" por alguns economistas do governo -, a hipótese de fechar as contas com saldo menor para pagamento de juros da dívida, o chamado superávit primário, ganhou espaço nas discussões. A mudança daria mais fôlego para o governo adotar medidas de estímulo, como o aumento das despesas totais (não apenas os gastos com investimentos, mas também de custeio), mesmo num cenário de desaceleração da arrecadação.

O governo também quer abrir espaço para novas desonerações tributárias, medida que a presidente Dilma Rousseff considera fundamental para ajudar as empresas. O problema é que a arrecadação está fraca e o governo acaba tendo de recorrer, cada vez mais, às receitas extraordinárias para fechar as contas.

A equipe econômica também já aceita a hipótese de dar algum tipo de compensação aos Estados e municípios pela perda de arrecadação com as desonerações feitas com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tributo federal cuja arrecadação é compartilhada com governadores e prefeitos.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que antes era refratário à flexibilização da política fiscal, agora reconhece internamente que a medida poderá ser necessária. Ele tem insistido que, em momentos de crise, a austeridade fiscal a todo custo, como tem sido a opção na Europa, acaba sendo um entrave. A avaliação é que o Brasil está com uma política fiscal sólida e uma flexibilização não comprometerá a sua credibilidade. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

fonte: IG ECONOMIA

sábado, 26 de maio de 2012

Saiba como responder a 5 perguntas "embaraçosas" na entrevista

No processo seletivo, existem algumas perguntas que podem deixar o profissional na "famosa saia justa". Geralmente, são perguntas que a pessoa não se preparou para responder e dependendo da resposta pode comprometer o desempenho do candidato

A consultora em Recursos Humanos e diretora Educacional da Drhíade, Angela Christofoletti, explica que este tipo de pergunta não é para constranger ninguém, mas sim, mais uma maneira que o recrutador tem de conhecer o profissional. 'Por isso é fundamental que a pessoa seja transparente, mas sempre com muita elegância'

Pensando nisso, o Portal InfoMoney, em parceria com a especialista, elaborou cinco perguntas que são consideradas difíceis de responder. Angela ressalta que a ideia é orientar o profissional e não ser utilizada como uma resposta padrão. 'Tudo que é ensaiado não é legal'.


Confira!


1. Quais são os seus pontos fracos?
Dizer que é perfeccionista e detalhista está bem longe do que o recrutador deseja ouvir.
A consultora explica que este tipo de pergunta é para que o profissional de Recursos Humanos possa relacionar as características pessoais com o cargo que está em aberto.
A resposta ideal seria que a pessoa cite alguma característica, mas não se aprofunde.
'Cite alguma situação e diga que você está trabalhando para melhorar, mas não dê detalhes. Não entre nesta questão'



2. Por que eu deveria te contratar?
Segundo a especialista, neste momento, é indicado que a pessoa responda que irá ajudar a empresa a alcançar o resultado esperado, já que ela tem as características e competências que o empregador busca



3. Do que você menos gostava do seu último trabalho?
Se o problema por o horário ou a distância, o mais indicado é dizer que neste sentido, o trabalho era incompatível.
Já se o problema for algo relacionado a ética é fundamental que a pessoa cite que 'eram problemas de natureza ética que eu não concordava'.
Se foram problemas como acordos que não forem cumpridos, esta deve ser a resposta, bem curta.
'Lembre-se que o entrevistador não está interessado na empresa em que a pessoa trabalhava, mas no candidato'



4. Fale sobre o seu último chefe
. Esta pergunta é para avaliar o nível de relacionamento que a pessoa tinha com o chefe.
Nestas horas, não é bom nem falar muito bem do chefe, porque o profissional pode parecer que é do tipo 'puxa-saco' e muito menos falar mal, porque mostra imaturidade.
'Fale: nossa relação era boa. Toda vez que eu era solicitado, entregava os resultados esperados'



S5. e você está empregado, por que está procurando emprego?
? Nada de falar da distância, do salário, dos benefícios e nem dos problemas que o profissional esteja passando na empresa atual.
A melhor resposta que o candidato possa dar é que ele está em busca de novos desafios e de reconhecimento profissional



FONTE: MSN - DINHEIRO

CEO´S TAMBÉM ENTRAM NA DANÇA DAS CADEIRAS

Até os CEO’s entram na dança das cadeiras
Rachel Sciré
sábado, 26 de maio de 2012
 

Até os CEO’s entram na dança das cadeirasDizem que os jovens em início de carreira mudam muito de emprego, mas pelo jeito, não são só eles. A 12ª edição da pesquisa CEO Succession, da Booz & Company, apontou que a taxa de rotatividade dos CEO’s no Brasil cresceu de 16,8%, em 2010, para 22,8%, em 2011, superando a média global de 14,2%.

Até tu, CEO?


De acordo com o estudo, a maior parte das transições foi planejada, no entanto, muitos executivos foram demitidos por não atingir os resultados esperados. No Brasil, a maior parte das substituições foi planejada – das 37 mudanças, 23 estavam previstas.

Nesse contexto, 71% das organizações brasileiras que trocaram de CEO preferiram buscar um substituto internamente. Assim, nove entre dez executivos que assumiram a posição de CEO no Brasil, em 2011, nunca haviam ocupado o posto. A idade dos executivos no cargo também caiu, para 50 anos, na média.

Segundo a pesquisa, as trocas de comando acontecem com maior freqüência nas grandes empresas. Nas de menor porte, as mudanças de CEO’s são motivadas por processos de fusão e aquisição.


FONTE: CLICK CARREIRA - MSN

O melhor e o pior da Geração Y

 
 

O melhor e o pior da Geração YO mercado está um pouco assustado com as características da Geração Y, e em diversos momentos observamos o despreparo de gestores e de empresas em promover as mudanças que se mostram necessárias e urgentes. O que mais se observa é uma constante busca por modelos que permitam o "enquadramento" dos jovens em processos organizacionais que foram estabelecidos nos últimos 30 anos.

Sidnei Oliveira
sexta-feira, 25 de maio de 2012


Todo esse cenário tem pressionado os jovens a uma constante adaptação em suas escolhas, contudo, as expectativas atuais da Geração Y são formadas por estímulos intensos e diferentes, por isso, esse processo de adaptação não é fácil.

Na verdade, o que há é uma necessidade de adaptação diante das transformações que os jovens promovem a cada geração. O processo não é simples para ninguém, mas, acredito que haverá um equilíbrio na medida em que essa geração alcançar posições mais consolidadas, onde possa alcançar maior maturidade e experiência.

Observando atentamente a Geração Y, podemos encontrar algumas características muito positivas, tais como:

Energia – ser jovem é ter um elevado estoque de força e habilidades que, se bem direcionado, promove um grande desenvolvimento através das experiências.

Ousadia – ser jovem é possuir questionamentos que podem "quebrar paradigmas" e promover transformações em um mercado muito mais competitivo, onde as empresas necessitam, como nunca, de inovações.

Curiosidade – ser jovem é explorar o novo sem receios. Em um mundo cada vez mais dependente de tecnologia, tornou-se comum ver jovens alcançando grande intimidade com os novos equipamentos e novos processos.
Contudo, é fato que, em um mundo muito mais dinâmico, o jovem também tem alguns pontos, para os quais precisa dedicar maior atenção, pois são neles que encontrará suas fragilidades e limitações. Alguns pontos são:

Escolhas – para o jovem, é natural ficar inseguro quando precisa fazer escolhas. Essa geração sempre foi estimulada a vencer, acertar, ser vitoriosa. Não foi preparada para derrotas, perdas e frustrações. Como fazer escolhas significa "perder" alguma coisa, o jovem de hoje evita tomar decisões.

Foco – a quantidade de possibilidades e estímulos sedutores que o jovem encontra atualmente faz com que ele adote um comportamento superficial diante de todas as coisas. Sem foco, sua trajetória segue um ritmo mais lento, inclusive para as próprias expectativas.

Valores – os jovens gostam de saber seus resultados e gostam de compartilhar. A armadilha se instala quando a competitividade destrói os valores e os resultados são alcançados no melhor estilo “custe o que custar”.

Certamente, a Geração Y não é muito diferente de outras gerações. Como antes, sempre veremos características que apresentam o melhor e o pior de cada jovem. Cabe a cada um saber explorar suas próprias características, buscando a melhor estratégia para o seu desenvolvimento.


Sidnei Oliveira é consultor, autor e palestrante, expert em Conflitos de Gerações, Geração Y e Z, desenvolvimento de Novos Talentos e Redes Sociais, sócio-fundador da Kantu Educação Executiva, vice-presidente do Instituto Atlantis de preservação ambiental, consultor-associado da Empreenda Consultoria e membro do conselho de administração da Creditem Cartões de Crédito. Para ler todos os seus artigos, clique aqui.
 

Quem não pagar impostos pode deixar de ser considerado criminoso

Crime tributário passa a valer apenas para fraudes. Para relator, "é melhor praticar um crime contra a ordem tributária do que furtar". O que você acha? Comente

Agência Estado | - Atualizada às
A comissão de juristas do Senado que discute mudanças ao Código Penal aprovou nesta quinta-feira uma proposta que prevê a existência de crime tributário ou previdenciário apenas quando ocorrer fraude. Atualmente, o simples fato de um cidadão ou empresa deixar de recolher tributos ou contribuições é motivo para que eles respondam a processo penal.


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Pelo texto aprovado, o crime só ocorrerá se a falta de recolhimento do tributo ou contribuição será mediante fraude ao Fisco ou à Previdência Social. A pena proposta para o crime continua a mesma de atualmente, de dois a cinco anos de prisão e multa.


Leia tudo sobre tributos em Finanças Pessoais


A comissão decidiu que fica livre de ser punido pelo crime quem pagar os valores devidos até a Justiça receber a denúncia do Ministério Público, após o suposto sonegador apresentar sua resposta preliminar. Pela legislação atual, até a qualquer momento do processo, até seu trânsito em julgado da ação (quando não cabe mais recurso), o sonegador pode ter extinta sua punição.


Saiba mais: Brasil gasta R$ 20 bilhões com cobrança indevidas de tributos


O texto aprovado prevê que não haverá crime se o recurso for inferior ao estipulado pela Fazenda Pública ou pela previdência como de natureza bagatelar. Em nível federal, o valor considerado insignificante, a título de processo penal por crime contra a ordem tributária, é de R$ 20 mil. A comissão manteve a previsão de suspender o processo para quem adere a programas de refinanciamento de dívidas, como o Refis.


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Outra inovação é a suspensão do processo quando o devedor depositar em juízo uma caução referente ao valor. Na prática, quem não tiver dinheiro, corre o risco de ser processado. A medida foi duramente criticada pelo relator da comissão, o procurador regional da República Luiz Carlos Gonçalves.


Acompanhe: AGU cria grupo de cobrança de grandes devedores


Para o relator, hoje a comissão acabou, "de maneira indireta", com a punição para esses crimes. "É melhor praticar um crime contra a ordem tributária do que furtar. Porque parar o crime contra a ordem tributária há um acervo de benefícios, de benesses que, no meu modo de ver, é quase um pedido de desculpas ao criminoso, ao sonegador", disse, ressalvando que esta é uma posição pessoal.

fonte: IG ECONOMIA

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Como explicar que me formei em X mas quero trabalhar em Y

 
 

Como explicar que me formei em X mas quero trabalhar em YO que se aprende na universidade é, muitas vezes, distante da realidade do mercado de trabalho. Essa distância acaba frustrando estudantes que descobrem no final do curso ou quando estão graduados que querem trabalhar numa área completamente diferente daquela que se formaram.

 
Ana Luiza Jimenez
quinta-feira, 24 de maio de 2012


Se você está vivendo uma situação parecida, saiba que não está sozinho. Uma pesquisa da Michael Page, divulgada no ano passado, mostrou que 68% dos estagiários de empresas brasileiras não atuam na sua área de formação. São publicitários que trabalham como jornalistas, engenheiros que atuam no mercado financeiro e dentistas que ocupam cargos em empresas de recrutamento e seleção.
Prepare-se e vá à luta - Apesar da situação não ser tão incomum, se você está se candidatando para uma vaga na área de Comunicação e é formado em Biologia, é certo que o recrutador irá questionar o porquê. Para não perder pontos, é importante ter uma resposta estruturada que esclareça quais são as habilidades e as competências que o qualificam para o cargo, mesmo sem apresentar uma qualificação formal. “Fale de experiências, hábitos e gostos pessoais que mostrem como você descobriu seu interesse na área e que te ajudaram a desenvolver competências para ter sucesso no cargo pretendido”, explica Manoela Costa, gerente de Page Talent.
Nesse momento, vale citar desde esportes que praticava até leituras e trabalhos acadêmicos mais aprofundados. Fazer cursos na área em que deseja atuar também pode ser uma alternativa para demonstrar seu empenho em conquistar uma posição. “O mais importante é o candidato estar bem alinhado com o que está buscando e ter bons argumentos, ser consistente em sua explicação”, completa a consultora.
Mistura que dá certo - Segundo a gerente de Page Talent, equipes com profissionais de diferentes especialidades atuando em áreas pouco prováveis é uma tendência cada vez mais forte no mercado, pois as empresas estão priorizando funcionários que se identifiquem com os valores da companhia, e não apenas aqueles que têm um diploma “ideal” para a vaga. “Se formos analisar o mercado financeiro sob esse ponto de vista, dificilmente encontraremos um banco que não contrate engenheiros para trabalhar”, diz ela.
Para dar um exemplo prático, Manoela citou a própria Page Talent. Segundo ela, grande parte da equipe de recrutamento e seleção da empresa não tem um diploma de Psicologia, que é a formação mais comum para quem atua na área. Normalmente, os profissionais são graduados na área para qual recrutam. “Nós temos pessoas que trabalham aqui que se formaram em Finanças, Engenharia e até Odontologia”, exemplifica.
Dicas para não errar
1 – Quando o entrevistador perguntar por que você se formou em uma área e quer atuar em outra, tenha argumentos sólidos para sustentar sua resposta.
2 - Mostre para o recrutador o que o diferencia de todos os outros candidatos disputando o cargo que possuem formação na área da vaga. Para isso, vale contar experiências pessoais.
3 – Saiba apresentar conhecimentos e habilidades da sua área de formação que podem ser úteis no dia a dia de trabalho para a vaga que está se candidatando.

FONTE: CLICK CARREIRA - MSN

Momento é propício para comprar, e ruim para vender o carro

Consumidor pode conseguir bons negócios, mas deve aguardar uns dias, comparar preços em diferentes concessionárias e calcular se o veículo cabe no seu bolso

iG São Paulo |

AE/Sérgio Castro
Consumidor deve pesquisar antes de comprar e calcular se conseguirá pagar todo o financiamento
O governo anunciou nesta semana a redução de impostos para carros, o que deixou bem feliz quem estava pensando em comprar um veículo 0KM. De fato, o momento ficou propício para as compras, não apenas por conta do corte de taxas. As empresas estão com muitos veículos em estoque e as vendas têm sido mais fracas, dizem especialistas. “Agora, o comprador pode conseguir um bom preço nos feirões e, assim, minimizar o impacto da prestação do financiamento em seu orçamento,” diz.
Mas antes de bater o martelo, é bom pesquisar, pois nem todas as concessionárias baixaram os preços. “É importante observar os preços e condições de financiamento, pois pode haver um período de tempo para ajuste,” diz Eduardo Coutinho, professor de finanças do Ibmec. Para Fernando Fleury, professor da Business School São Paulo (BSP), as melhores oportunidades podem aparecer daqui a 15 a 30 dias.


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Além disso, algumas lojas podem ter mantido os preços anteriores, argumentando que antes da redução do IPI os carros estavam em promoção. Por isso, é importante pesquisar preços e taxas, inclusive em concessionárias de uma mesma montadora. “Mesmo na mesma bandeira há concorrência, então vale a pena ir de uma loja para outra, pois a diferença pode ser encontrada,” diz Nelson Beltrame, professor de Varejo na Fundação Instituto de Administração (FIA).

A redução dos preços dos veículos 1.000 cilindradas, em geral, deve acompanhar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que passou de 7% para zero nesta categoria. Mas ninguém deve comprar apenas por conta da redução dos impostos, dizem os especialistas, pois o carro é um bem caro, que compromete o orçamento. “É preciso ter consciência de que a partir do momento em que assumir o endividamento, a compra vai afetar seu futuro,” diz Nagami.


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Anísio Castelo Branco, professor de finanças do Senac São Paulo e Presidente do Instituto Brasileiro de Finanças, Perícias e Cálculos (Ibrafin), diz que o comprador é quem deve avaliar se tem ou não condições de tomar um financiamento de veículo, e não as empresas que concedem o empréstimo. “A forma que as financeiras avaliam o crédito não é adequada. Então a pessoa tem olhar detalhadamente seu orçamento doméstico para não se tornar inadimplente.

A redução do Imposto sobre IPI, comenta ele, foi uma forma de o governo melhorar a situação das montadoras, que não conseguiam vender seus veículos, principalmente os fabricados para as classes B e C. “Houve uma febre de financiamento de automóveis no Brasil, os bancos emprestaram muito dinheiro e sem muitas exigências. Mas a família brasileira não está preparada para este crédito, por não ter educação financeira. Mesmo com carros baratos, muitos não têm como assumir novas dividas, pois já estavam endividadas. Assim, as vendas caíram, e as montadoras pressionaram o governo,” explica Castelo Branco.

Para quem tiver certeza de que tem condições para pagar as prestações, o ideal é que tente dar a maior entrada e reduzir o número de parcelas para o menor possível. “Não existe um máximo, mas o melhor é conseguir o número de parcelas que deixa a compra isenta de juros. Pois quanto mais longo o prazo, mais se perde em juros. Muitos oferecem juro zero para 12 ou 24 vezes,” diz Nagami.
Para quem pode esperar, diz ele, há ainda a opção do consórcio. Outra opção é a compra do semi-novo, que na opinião de Beltrame, da FIA, é melhor do que o novo. “O semi-novo de dois meses de uso, por exemplo, é excelente, uma vez que tem pouca rodagem e está bom estado,” afirma.


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Quer vender?

Para quem pretende vender o carro usado, o momento é bem ruim. Quando os preços dos novos caem, os usados também perdem valor rapidamente. No caso dos populares, que tiveram a maior redução do IPI, a tendência é de desvalorização ainda maior, comenta Otto Nagami, do Insper. “É justamente destes modelos que a indústria tem mais unidades em estoques e deve praticar as melhores taxas,” afirma.

Essa queda dos usados tem sido impulsionada pelo aumento da renda dos brasileiros, na avaliação de Fernando Fleury, da BSP. “O público comprador de usados teve aumento de renda e passou a se tornar potencial comprador de carro novo. Hoje, famílias que comprariam um carro de terceiros já acreditam ter a possibilidade de financiar o novo. Com isso, cai a demanda pelos usados, o que derruba os preços,” diz.

Na opinião dele, o Brasil caminha na direção de países desenvolvidos no mercado de usados. “Nos EUA e no Japão, por exemplo, o carro usado não tem mercado, de tão barato. O mercado aquecido é somente o dos novos. Não é agora, nem daqui a 10 anos, mas estamos indo nesta direção,” afirma.


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Ficar segurando o carro antigo, entretanto, pode não ser a melhor saída. “É preciso avaliar a perda de valor do usado e nova condição de financiamento do novo. Se for um juro mais baixo, pode compensar,” diz Nagami.

Assim, pode ser melhor vender o usado com uma perda e usar o dinheiro para reduzir o valor do financiamento do veículo novo do que manter o carro na garagem na expectativa de que o IPI suba novamente. “Até porque pode acontecer de o governo prorrogar o prazo,” acrescenta Eduardo Coutinho, professor de Finanças do Ibmec. “Não acho que adiante esperar até agosto, pois existe um risco,” afirma.

Beltrame, da FIA, concorda. “Infelizmente quem for vender não é o melhor momento, mas não vejo melhoria no curto prazo, não há tendência de alta do preços,” diz.


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fonte: IG ECONOMIA