sexta-feira, 26 de abril de 2013

IR 2013: LUCRO COM VENDA DE IMOVEL

Lucrou na venda de um imóvel? Veja como declarar no IR

Consultores ensinam como informar corretamente ao Leão o ganho de capital na transferência de bens

Taís Laporta- iG São Paulo |

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Imposto de Renda incide sobre o lucro na venda de imóveis

Toda vez que o contribuinte vende um bem de valor – como imóvel ou carro – é obrigado a declarar à Receita Federal o lucro obtido nesta transação, já que o Imposto de Renda incide sobre ele. Informar de maneira errada este ganho de capital é um dos motivos que levam à malha fina.
Por isso, consultores alertam que, fora os casos de isenção, qualquer bem ou direito que foram transferidos no ano-calendário anterior devem ser mencionados na declaração do IR. “Quem vendeu seu único imóvel no valor de até R$ 440 mil ou usou o dinheiro da venda para adquirir outro, dentro de 180 dias, está isento do imposto”, exemplifica Tethuo Ogassawara, sócio-diretor da KSI Brasil.
Têm isenção, ainda, perações de compra e venda inferiores a R$ 35 mil – e R$ 20 mil no caso do mercado de ações. Quem vendeu com lucro um imóvel que possuía antes de 1969 também está dispensado de pagar imposto, como lembra o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.
Na venda de um imóvel adquirido até 31 de dezembro de 1988, há um desconto do imposto proporcional ao ano da compra (veja a tabela abaixo). “Por exemplo, um imóvel comprado em 1986, se vendido com lucro em 2012, teria redução de 15% no cálculo do ganho de capital”, explica o consultor da KSI.


Confira o desconto progressivo do IR sobre o lucro de imóveis antigos:

ANO DE AQUISIÇÃO % DE REDUÇÃO ANO DE AQUISIÇÃO % DE REDUÇÃO
1969100%197950%
197095%198045%
197190%198140%
197285%198235%
197380%198330%
197475%198425%
197570%198520%
197665%198615%
197760%198710%
197855%19885%


COMO DECLARAR O LUCRO
Domingos, da Confirp, recomenda ao contribuinte que baixe o aplicativo “ Ganho de Capital”, no site da Receita Federal (veja abaixo), e preencha as informações de todos os bens transferidos a terceiros. “Os dados serão exportados para a declaração do IR, na ficha ‘Ganho de Capital’, e os rendimentos serão lançados nas categorias correspondentes ('Isentos' ou 'Tributados Exclusivamente na Fonte'), dependendo dos valores da operação”, instrui o consultor.
 
 
Receita Federal
Aplicativo da Receita ajuda a informar ganhos de capital no IR 2013

Depois, ao preencher a declaração do IR 2013, o contribuinte deve descrever o bem que foi vendido na ficha “Bens e Direitos”, com o valor de venda, a data da operação e o nome ou razão social e CPF/CNPJ do comprador, explica Domingos. “Na coluna ‘Situação em 31/12/2011’ deve-se repetir o valor lançado na declaração anterior. Já no tópico “Situação em 31/12/2012”, deve-se informar o valor zero”.
 
 
 
 
Se a venda do bem foi feita a prazo, as parcelas a receber, a partir de janeiro de 2013, precisam estar informadas em “Crédito Decorrente de Alienação”, na linha 52 da ficha de “Bens e Direitos”. Neste caso, deve-se colocar o valor do crédito, o prazo e as condições combinadas, além dos dados pessoais do devedor, orienta o diretor da Confirp.
 
 
POSSE PARCIAL E CONSTRUÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se o contribuinte possuía apenas uma parte do bem (50%, por exemplo), deve declarar o ganho de capital da mesma forma, mencionando o valor proporcional a sua participação na venda, e sempre observando se há isenção, segundo Ogassawara, da KSI.
Caso o contribuinte tenha construído uma casa ou prédio e lucrado com sua venda, deve-se considerar o custo da construção, como explica o consultor Domingos. “O cálculo leva em conta o montante investido no imóvel, como o valor pago no terreno, benfeitorias, edificação, ampliação e gastos de regularização como impostos e registro em cartório”.
O especialista da KSI alerta que todos os gastos com a obra do imóvel, assim como o valor do terreno, devem ser comprovados com documentos legais.
Outra dúvida frequente é sobre a necessidade de atualizar anualmente na declaração o valor do imóvel, conforme sua valorização de mercado. Segundo os especialistas consultados, este procedimento não deve ser feito, a menos que o imóvel tenha sofrido modificações ou melhorias. Deve-se, portanto, declarar sempre o valor da aquisição do bem, até que ele seja vendido.

FONTE: IG ECONOMIA

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    FONTE: MSN

    quinta-feira, 25 de abril de 2013

    IR 2013: COMO ABATER A PREVIDENCIA PRIVADA

    Paga previdência privada? Saiba o que abater do IR

    Pesquisa mostra que 45% dos que contribuem para o plano PGBL não aproveitam o desconto fiscal de 12% permitido pela Receita Federal

    Taís Laporta- iG São Paulo |

    Getty Images
    Contribuições ao plano VGBL não são dedutíveis do Imposto de Renda

    Ao declarar os planos de previdência privada à Receita Federal, é comum que o contribuinte confunda as modalidades PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), já que ambas devem ser colocadas em fichas separadas e têm tributação diferente.
    Por desconhecimento, os investidores também deixam de aproveitar o desconto no Imposto de Renda a que têm direito. Uma pesquisa com clientes da empresa Icatu Seguros, feita no ano passado, mostrou que entre os contribuintes que possuem um plano de previdência PGBL, 45% não aproveitaram os 12% de benefício fiscal permitido pela Receita.

    Uma simulação feita pela companhia para uma renda mensal de R$ 5 mil mostrou que o contribuinte com plano PGBL que tenha aplicado R$ 600 mensais (máximo do benefício fiscal de 12%) terá abatimento de imposto de R$ 148,55 por mês ou R$ 1.782 por ano.

    “Enquanto as contribuições ao PGBL podem ser abatidas no cálculo do imposto, as feitas ao VGBL não são dedutíveis do IR”, explica o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP), Sérgio Approbato Machado Júnior. No primeiro caso, para abater o imposto, é preciso preencher a declaração completa.

    O plano VGBL deve ser declarado na ficha “Bens e Direitos” com o código 97. Já o PGBL precisa ser informado na ficha “Pagamentos Efetuados”, com o código 36 (Previdência Complementar). “O informe de rendimentos do agente financeiro demonstrará o valor investido e o próprio programa da Receita efetuará o cálculo do imposto a recolher ou restituir”, esclarece o especialista em gestão tributária e fiscal da Alterdata, Edson Lopes.








    No caso do VGBL, é importante informar o montante total investido, para demonstrar a variação patrimonial, lembra o consultor. O valor dos rendimentos dos dois planos, por sua vez, só deve ser declarado se houve resgate no ano anterior. Já o dinheiro que o contribuinte deposita no PGBL é abatido da base de cálculo do Imposto de Renda do ano seguinte.

    Isto não é sinônimo de isenção de IR, como lembra Machado Júnior, pois o investidor apenas posterga este pagamento no PGBL. “Quando for resgatar o montante acumulado, o tributo incidirá não apenas sobre os ganhos colhidos com o tempo, mas sobre todo o dinheiro aplicado no plano”.



    ENTENDA O CÁLCULO DO PGBL

    Se houve resgate do valor investido no plano PGBL no ano anterior, o imposto será calculado conforme o tempo e valor do resgate. “Quem optou pela tabela regressiva terá alíquotas de 35% a 10%, que diminuem com o tempo em que o dinheiro permaneceu investido, caindo 5% a cada dois anos, até chegar à menor alíquota, válida para investimentos de mais de dez anos”, informa o presidente do Sescon-SP.
    O valor do resgate em 2012 deverá ser indicado na linha “05 – Rendimentos de aplicações financeiras”, dentro da ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”. “Como o imposto já é retido na fonte, quando o investidor fizer o resgate não poderá somar a ‘receita nova’ a sua renda tributável, evitando que seja remanejado para uma nova faixa na tabela do IR”, explica Machado Júnior.
    Segundo o especialista, se o contribuinte escolheu a tabela progressiva, valerá a tabela normal do Imposto de Renda, com alíquotas de zero a 27,5%, de acordo com o valor investido. Os resgates devem ser lançados em “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”, especificando o nome e CNPJ da empresa pagadora.
    Pela tabela progressiva, o dinheiro que entrar será passível de restituição e pode aumentar a renda tributável do contribuinte, com a possibilidade de colocá-lo em outra faixa para o cálculo do IR.



    ENTENDA O CÁLCULO DO VGBL

    Nos planos de VGBL, a história é diferente, já que eles não abatem imposto sobre a renda tributável. “Em compensação, o imposto só é cobrado no momento do resgate sobre o rendimento e não sobre o total resgatado”, lembra Lopes, da Alterdata.
    Em caso de resgate do VGBL, a regra é a mesma do PGBL: se o investidor optou pela tabela regressiva, os dados devem ser lançados em "Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva". Se a tabela for progressiva, as informações entram em “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”. “Se houver dúvidas sobre o modelo escolhido, poderá consultá-lo no comprovante de rendimentos enviado pela instituição financeira responsável pelo fundo”, recomenda o executivo do Sescon-SP.


    COMPARE O IMPOSTO DE RENDA EM CADA PLANO


    PLANOPGBLVGBL
    INDICADO PARA Declaração completa Declaração simplificada ou isentos de IR
    BENEFÍCIO FISCAL DURANTE ACUMULAÇÃOPagamentos têm dedução de até 12% do IR Não há dedução do IR
    TRIBUTAÇÃO DA RENTABILIDADEContribuições não sofrem incidência de IR durante investimento Contribuições não sofrem incidência de IR durante investimento
    TRIBUTAÇÃO DO RESGATE Todo o valor resgatado está sujeito a incidência do IR Apenas os rendimentos sofrem tributação
    TRIBUTAÇÃO NA APOSENTADORIA No resgate, todo o valor é tributado no IR Apenas os rendimentos sofrem tributação
    * Fonte: Caixa Previdência SA


    DEPENDENTES

    Se o plano de previdência estiver em nome dos filhos ou do cônjuge, é preciso ficar atento. “Caso seja o tipo PGBL e a declaração for conjunta, o contribuinte pode deduzir até 12% destes gastos da sua renda tributável, independentemente das quantias aportadas ao longo do ano e do número de planos de previdência declarados”, explica Machado Júnior.
    Mas a contribuição à previdência privada só ganha o status de despesa dedutível se o beneficiário também contribuir para o INSS. “Se um pai faz um plano para mulher e filhos que não trabalhem em regime de CLT, será preciso contribuir com a previdência oficial para cada um deles para ter acesso ao abatimento”, alerta o especialista.
    A exceção fica para filhos menores de 16 anos e para maiores de 65 anos, que não precisam pagar INSS para obter o desconto com o plano PGBL.

    FONTE: IG ECONOMIA

    MANSÕES


    FONTE: MSN

    BOLSA: COMPRE AÇÕES COM VALOR VANTAJOSO

    Preços de 28 ações estão abaixo do valor patrimonial

    Eletrobrás, OSX, Brookfield e Eletropaulo são as que apresentam as correlações mais baixas

    Brasil Econômico- Vanessa Correia |


    Brasil Econômico


    O desempenho negativo da bolsa brasileira neste ano jogou luz sobre 28 ações listadas no IBr-X 100, cujos valores de mercado são inferiores aos valores contábeis dos seus respectivos patrimônios líquidos.
    Os papéis ordinários (ON) e preferenciais (PNB) da Eletrobras são os que apresentam a menor relação entre os indicadores, ou seja, os investidores hoje conseguem comprar ações da companhia por um valor bem inferior ao que valem, de acordo com seu patrimônio líquido.
    Além de Eletrobras, os papéis da OSX, Brookfield, Eletropaulo, HRT Petróleo, Oi e MMX apresentam situação semelhante.
    Essa relação, conhecida como valor patrimonial por ação (VPA), em tese revela quais ações estão baratas. Mas analistas recomendam aos investidores olhar caso a caso. “Esse indicador é uma foto da empresa no curto prazo. Em um primeiro momento o negócio pode parecer atraente, mas é preciso avaliar se a companhia é lucrativa. Caso ela decidisse deixar o mercado em que atua, a venda dos ativos traria retorno aos acionistas?”, indaga José Góes, gestor da Platina Investimentos.

    Getty Images
    Papéis ordinários e preferenciais da Eletrobras são os que apresentam a menor relação entre os indicadores

    Já Rossano Oltramari, analista-chefe da XP Investimentos afirma que o investidor deve avaliar a razão pela qual a ação é negociada abaixo do valor patrimonial. “Avalie o retorno sobre o patrimônio líquido entregue pela companhia. Se o retorno for inferior ao Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), em tese, a empresa está destruindo valor”, diz.
    Ainda segundo o especialista, outros fatores devem ser analisados, como o setor da companhia. “O setor elétrico, por exemplo, foi fortemente impactado após a divulgação da MP 579, que trata da renovação das concessões de energia elétrica e da redução das tarifas de energia no país. A medida provisória gerou reavaliação dos ativos das empresas, dificultando o cálculo do valor patrimonial”, explica Oltramari.
    Pedro Galdi, estrategista da SLW Corretora, lembra que historicamente a Eletrobras sempre apresentou valor de mercado inferior ao valor patrimonial, antes mesmo da divulgação da MP 579. “Ela sempre foi negociada abaixo do que vale - a relação média era 0,2”, diz. “A empresa não deve apresentar lucro nos próximos trimestres, o que também afasta o investidor”, completa Góes.
    A Eletropaulo também sentiu os efeitos das mudanças anunciadas pelo governo e não deve apresentar resultado positivo tão cedo. De acordo com o gestor da Platina, a revisão tarifária acabou com as margens da empresa, afetando a receita e plano de investimentos.
    A mesma lógica vale para as “empresas X”, do empresário Eike Batista. “São empresas pré-operacionais que, para se tornarem operacionais, demandam fortes investimentos. Esses recursos virão por meio da emissão de dívida ou subscrição de ações, dificultando ainda mais a obtenção de resultados positivos num curto espaço de tempo”, pondera Góes.


    Metodologia

    A relação entre o preço da ação e o valor patrimonial proporcional a ela (P/VPA) é bastante utilizada por analistas e investidores para avaliar se o preço da ação é justo. A relação P/VPA pode ser superior a 1, quando os investidores pagam mais pela ação do que todo o patrimônio líquido da empresa; igual a 1, quando a ação é negociada pelo equivalente de seu patrimônio; ou inferior a 1, os investidores adquirem ações da companhia por um valor inferior ao do seu patrimônio líquido.
    “O indicador é um dos vários múltiplos disponíveis para o acompanhamento de uma empresa. Mas algumas distorções podem indicar a compra da ação, e nem sempre essa é a melhor recomendação. Por isso é preciso avaliar outros indicadores antes de aplicar seu dinheiro em determinados papéis”, pondera o analisa-chefe da XP Investimentos.

    FONTE: IG ECONOMIA

    IR 2013: RETIFICAÇÃO DA DECLARAÇÃO

    Errou ao declarar o Imposto de Renda? Veja como retificar

    Contribuinte que enviou a declaração incompleta, preencheu informações erradas ou entregou em branco pode fazer a retificação para fugir da multa ou até da malha fina

    Taís Laporta- iG São Paulo |
    Prazo para retificar a declaração é de até cinco anos

    Quem esperou até a última hora para fazer a declaração do Imposto de Renda 2013 (ano base 2012) pode ser pego de surpresa com a falta de documentos e informações para entregar na data final, às 23h59 do dia 30 de abril. Se faltar tempo para preencher todos os campos, a saída é fazer a retificação do documento.










    O contribuinte que enviou a declaração incompleta, com erros ou até em branco – isso também é possível – ainda pode ser salvo por este recurso. Para isso, basta usar o mesmo programa da Receita Federal, respondendo “SIM” à pergunta “Esta declaração é retificadora?”, que aparece na hora de enviar o documento.
    Para retificar, é preciso ter em mãos o número do recibo da declaração original. “O prazo para fazer a retificação é de cinco anos, mas é importante que o contribuinte realize o processo rapidamente, para não correr o risco de cair na malha fina", afirma o diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos.
    O especialista recomenda que, se bater o desespero na última hora, o contribuinte envie a declaração incompleta e, após o prazo de entrega (30 de abril), busque com calma os documentos que faltam para fazer a declaração retificadora. “É importante não postergar muito a entrega, caso contrário, as chances de cair na malha fina são grandes".
    Se a correção for feita depois de 30 de abril, é preciso retificar no mesmo modelo (completo ou simplificado) da declaração original. Já se a retificação for entregue antes do prazo, é possível alterar o modelo. Não há multa ou cobrança para fazer o procedimento.


    MULTAS E PENALIDADES

    Quem perder o prazo da entrega da declaração este ano pagará multa mínima à Receita de R$ 165,74. Ao preencher o documento, se o contribuinte notar algum erro nos comprovantes fornecidos pelas fontes pagadoras– como salários que não foram pagos ou rendimentos isentos colocados como tributáveis –, deve pedir um novo informe com as devidas correções, segundo a advogada tributária e sócia do Glézio Rocha Advogados, Fabiana de Almeida Chagas.
    “Se não houver a possibilidade de a fonte pagadora fornecer um novo informe de rendimentos a tempo, o declarante deve utilizar seus próprios comprovantes mensais”, completa a tributarista. Já a fonte pagadora que não cumpriu com sua obrigação será multada em R$ 41,43 por cada informe que deixou de entregar, lembra Vanessa Miranda, gerente da consultoria tributária de IR da Thomson Reuters Fiscosoft.
    A Receita Federal também aplica uma multa de 300% sobre o valor declarado indevidamente com o objetivo de reduzir o imposto sobre a renda, sem contar possíveis penalidades administrativas ou criminais, como sonegação.
    Está obrigado a entregar a declaração em 2013 o contribuinte que recebeu acima de R$ 24.556,65 em 2012. No ano passado, o valor da isenção era de até R$ 23.499,15.

    FONTE: IG ECONOMIA

    INTERNET: 71 novos sites não recomendados para compras virtuais

    Procon-SP divulga 71 novos sites não recomendados para compras virtuais

    Com atualização da lista, total de empresas não aconselháveis chega a 275 desde 2011

    iG São Paulo |
    A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) divulgou nesta segunda-feira (22) uma lista com 71 novos sites não recomendados para compras virtuais.
    A lista está disponível na página do Procon, no link “Evite esses sites”. Na página, há o endereço eletrônico em ordem alfabética, razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF. Também é detalhado se o site está “fora do ar” ou “no ar”.
    Com o incremento dos novos portais, a listagem de empresas não aconselháveis para compras chega a 275 desde 2011.
    Thinkstock Photos
    De acordo com o Procon-SP, os portais foram levantados a partir de reclamações dos consumidores

    De acordo com nota do Procon-SP, os portais foram levantados a partir de reclamações dos consumidores sobre irregularidades durante e após a compra, como não entrega de produtos e ausência de respostas para solução de problemas.
    De acordo com o diretor-executivo da fundação, Paulo Arthur Góes, é preocupante a proliferação desses endereços eletrônicos “mal-intencionados”.
    “Denunciamos os casos ao Departamento de Polícia de Proteção Cidadania (DPPC) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), que controla o registro de domínios no Brasil, mas o mais importante é que o consumidor consulte essa lista antes de fechar uma compra pela internet”, aconselha o executivo.


    fonte: IG ECONOMIA












     

    POLITICA PODE SER UMA CARREIRA

     

    quarta-feira, 24 de abril de 2013

    MULHER FATURA NA WEB

    IR 2013: DEDUÇÃO DA EDUCAÇÃO

    Limite na dedução de IR com educação é inconstitucional, diz MPF

    Subprocurador-geral da República defendeu no Supremo direito de o Ministério Público Federal questionar o teto das deduções com instrução, de R$ 3.091,35

    iG São Paulo* |

    O subprocurador-geral da República, Wagner de Castro Mahtias Netto, defendeu frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o Ministério Público Federal pode questionar, por ação civil pública, o limite das deduções do Imposto de Renda nos gastos com educação – que hoje é de R$ 3.091,35.

    Leia mais:Visite a página do iG sobre Imposto de Renda

    A ação do MPF é adequada, segundo o parecer de Mahtias Netto. O recurso foi interposto pelo contra um acórdão que negou sua legitimidade para propor a ação. De acordo com o Ministério Público Federal, o acórdão viola os artigos 1º, inciso III; 6º; 23, inciso V; 127 e 129, inciso III; 208, inciso I e parágrafo 1º, e artigo 227, da Constituição, porque “suas funções institucionais teriam sido indevidamente cerceadas na salvaguarda de garantia de índole fundamental”.

    Em março deste ano, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) para questionar os limites impostos na dedução dos gastos com instrução. Se o fim do teto for aceito pela Corte, não haverá mais limite para o contribuinte abater do imposto seus gastos com educação (escola, faculdade, pós-graduação etc), como já ocorre nas despesas com saúde ou pensão alimentícia.

    * Com informações da Procuradoria Geral da República

    FONTE: IG ECONOMIA

    terça-feira, 23 de abril de 2013

    IR INCOMPLETO É MELHOR QUE NÃO ENVIAR

    Enviar IR incompleto é melhor do que não enviar, diz especialista
    Enviar IR incompleto é melhor do que não enviar, diz especialista


    A uma semana da data limite de entrega da declaração, contribuinte pode começar a enfrentar problemas

    E ainda:

  • Em 10 passos, veja como declarar o imposto
  • Tire todas as suas dúvidas sobre a declaração
  • Baixe programas da Receita Federal para declarar
  •  
    fonte: MSN

    CONCURSO PÚBLICO: ANS

     
     
    ANS abre inscrição para concurso com salário de até R$ 10 mil
     





    São 81 vagas de nível médio, técnico e superior

    ANS realiza concurso com salário de até R$ 10 mil 
       
    São oferecidas 81 vagas em cargos de nível médio/ técnico e superior
    ANS realiza concurso com salário de até R$ 10 mil

     
     
    A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem concurso público aberto para 81 vagas em cargos de nível médio/ técnico e superior. Do total das vagas, 5 são reservadas para pessoas com deficiência.
    As oportunidades são para as cidades de

    • Belém,
    • Belo Horizonte,
    • Cuiabá,
    • Curitiba,
    • Porto Alegre,
    • Ribeirão Preto (SP),
    • Recife,
    • Rio de Janeiro,
    • Salvador e
    • São Paulo.
     
     
     
    Nível superior Há vagas para os cargos de analista administrativo e especialista em regulação da saúde suplementar, os candidatos podem ter nível superior em qualquer área. Os salários são, respectivamente, de R$ 9.263,20 e R$ 10.019,20.

     
    Nível médio/ técnico São oferecidas oportunidades para técnico administrativo e técnico em regulação de saúde suplementar. Os salários são, respectivamente, de R$ 4.760,18 e R$ 4.984,98.

     
    Inscrições As inscrições ficam abertas até 13 de maio, aqui. É preciso pagar uma taxa de R$ 100 (especialista em regulação de saúde suplementar), R$ 95 (analista administrativo), R$ 85 (técnico em regulação de saúde suplementar) e R$ 80 para técnico administrativo. Veja o edital completo.



    Mariana Fonseca

    Mariana Fonseca
     
     
    fonte: click carreira - MSN


     

    Executivos usam o esporte para dar um salto na carreira

    Pesquisa aponta interesse de empresários em usar o tempo extra para cuidar da saúde


    Brasil Econômico- Natália Flach |

    Brasil Econômico

    Há poucas semanas, a advogada Renata Gouveia decidiu arranjar um espacinho na agenda atribulada para a prática de atividades físicas e optou pela corrida em grupo. Mas não entrou para uma equipe qualquer. Formada por executivos do mercado financeiro e por empresários que querem melhorar não apenas o condicionamento físico mas também cuidar da saúde dos negócios, a ideia é que o esporte alie lazer e networking.

    “Eu já queria fazer corrida e, em São Paulo, tem grupo de todos os tipos. No entanto, este permite que eu tenha contato com profissionais de outras áreas e de outras empresas”, diz a sócia do escritório Gouveia Zakka. Renata conta ainda que já foi contatada por colegas da equipe de corrida que precisavam de consultas jurídicas. “Ainda não viraram clientes, mas é o primeiro passo”, diz.

    De acordo com pesquisa realizada pela Hibou, que faz monitoramento de mercado e consumo, 71% dos 389 entrevistados consultados acham positiva a prática de exercício físico aliada ao perfil profissional. Deste total, 13% acreditam que desta forma podem fazer novos contatos de trabalho e veem afinidade nos assuntos, além de destacarem a facilidade de entrosamento.

    Wikimedia Commons/Josiah Mackenzie
    Corrida foi a atividade escolhida pela advogada Renata Gouveia

    Apenas 3% dos executivos ouvidos consideram inadequada essa prática — uns dizem que preferem se desligar totalmente do ambiente profissional quando fazem atividades físicas, enquanto out
    ros afirmam que não se sentem confortáveis em misturar as duas coisas.

    No caso do escritório Gouveia Zakka, não é apenas a sócia que integrou a equipe de corrida: os funcionários também entraram para o grupo. “Fizemos o pacote corporativo e os benefícios são vários. Além de ser mais barato do que se cada um pagasse individualmente pela atividade, o retorno é muito positivo.

    As pessoas estão mais estimuladas e o esporte permitiu que ficassem mais unidas”, conta. “Além disso, tem uma sensação de dever cumprido toda vez que venço a preguiça e vou correr. Não só pelos benefícios com a saúde mas também por causa do lado profissional”, destaca.

    Já Luciano Montenegro de Menezes teve uma oportunidade na carreira por causa do esporte. No ano seguinte aos atentados de 11 de setembro de 2001, o então executivo da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) organizou uma corrida em homenagem aos mortos na tragédia. O circuito passava pelo complexo do World Trade Center (WTC), em São Paulo, e foi na ocasião que conheceu o vice-presidente do grupo.

    “Dez anos depois, fui convidado a asumir a presidência do empreendimento”, conta. “Correr permite um laço muito maior do que uma simples troca de cartões em coquetéis. Corro com executivos de bancos e empresários”, acrescenta.

    Foi durante um dos treinos que o executivo percebeu que deveria dedicar mais atenção ao Facebook. “Pratico corrida com um dos diretores da rede social e ele me deu umas dicas. Com isso, conseguimos aumentar em dez vezes o número de fãs do shopping D&D.”

    Reinaldo Passadori, do Instituto que leva o seu sobrenome, alerta, no entanto, para a postura do profissional nesses momentos de lazer. “Muitas vezes, as pessoas extrapolam, esquecem que representam uma empresa”, alerta. “Em festas, evite beber muito, porque isso pode fazer com que fale além do que deveria. Em caso de viagens corporativas, não se atrase para os compromissos e não fale mal dos colegas e da empresa”.

    FONTE: IG ECONOMIA

    IR 2013: DECLARAÇÃO DE HERANÇA

    Veja como declarar herança no IR 2013

    Preenchimento de bens e direitos recebidos só deve ser feita após a declaração final de espólio. Valores são isentos do Imposto de Renda, mas há tributos como o ITBI

    Taís Laporta- iG São Paulo |

    Thinkstock/Getty Images
    Contribuintes esquecem de preencher valor da herança na ficha “Rendimentos Isentos e não Tributáveis”

    O contribuinte que recebeu bens ou valores de herança no ano calendário 2012 deve ficar atento ao fazer a declaração de ajuste anual do Imposto de Renda. De acordo com especialistas, os erros são comuns e as informações, em muitos casos, omitidas.

    Um destes problemas, segundo Meire Poza, gestora da Arbor Contábil e parceira da Investmania, é informar a herança recebida na ficha “Bens e Direitos”, mas deixar de preencher o valor correspondente na ficha “Rendimentos Isentos e não Tributáveis”. Se o contribuinte proceder desta forma, haverá uma variação patrimonial negativa na declaração.

    “No caso de herança, o valor que sai da declaração de espólio tem que ser o mesmo que entra na do herdeiro. Caso contrário haverá tributação por ganho de capital na declaração“, alerta Poza.

    Embora heranças e doações sejam isentas de pagar Imposto de Renda, incidem sobre elas outros tipos de tributos, como o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) e o ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis).



    INVENTÁRIO

    No caso de partilha entre herdeiros, a declaração só pode ser feita após a conclusão do inventário e partilha, ou seja, com a declaração final de espólio, segundo o sócio da Trevisan Gestão & Consultoria, Vagner Jaime Rodrigues.

    Leia mais:Visite a página do iG sobre Imposto de Renda

    Inventário é o processo em que os bens do falecido passam legalmente para seus sucessores – herdeiros ou legatários. A partilha, por sua vez, é a forma processual legal para definir os limites da herança a cada um dos seus destinatários. “Para transferir bens – inclusive imóvels – o formal de partilha (documento final do inventário) equivale à escritura”, observa a gestora da Arbor.

    Assim, da mesma forma que a escritura pública é o instrumento legal para a transferência de bens imóveis entre vivos, o formal de partilha, originado pelo inventário, permite aos herdeiros receber e transferir para seu nome os bens e direitos a que têm direito na sucessão.



    FONTE: IG ECONOMIA

    ANFAVEA PROJETA INVESTIMENTOS

     
     
    Anfavea projeta investimentos de R$ 60 bilhões no mercado de carros
     
    Expectativa é 5 milhões de veículos vendidos em 2017

    fonte: MSN

    O MELHOR AEROPORTO DO MUNDO

    Melhor aeroporto do mundo tem até piscina
      FONTE: MSN

    segunda-feira, 22 de abril de 2013

    PLANO DE NEGÓCIOS: MODELO COMPLETO

    MODELO DE PLANO DE NEGÓCIOS
    Ìndice


    1. Resumo Executivo

    2. O Produto/Serviço
    2.1 Características
    2.2 Diferencial tecnológico
    2.3 Pesquisa e desenvolvimento

    3. O Mercado
    3.1 Clientes
    3.2 Concorrentes
    3.3 Fornecedores
    3.4 Participação no Mercado

    4. Capacidade Empresarial
    4.1 Empresa
    4.1.1 Definição da Empresa
    4.1.2 Missão
    4.1.3 Estrutura Organizacional
    4.1.4 Parceiros
    4.2 Empreendedores
    4.2.1 Perfil Individual dos Sócios (Formação/Qualificações)

    5. Estratégia de Negócio
    5.1 Ameaças e Oportunidades
    5.2 Pontos fortes e fracos
    5.3 Objetivos
    5.4 Estratégias

    6. Plano de marketing
    6.1 Estratégias de Vendas
    6.2 Diferencial Competitivo do produto
    6.3 Distribuição
    6.4 Política de preços
    6.5 Projeção de vendas
    6.6 Serviços Pós-venda e Garantia

    7. Planejamento e Desenvolvimento do Projeto
    7.1 Estágio atual
    7.2 Cronograma
    7.3 Gestão das Contingências

    8. Plano Financeiro
    8.1 Investimento Inicial
    8.2 Receitas
    8.3 Custos e Despesas
    8.4 Fluxo de caixa
    8.5 Demonstrativo de Resultados / Lucratividade Prevista
    8.6 Ponto de Equilíbrio
    8.7 Balanço Patrimonial

    9.Anexos


    1. RESUMO EXECUTIVO

    O Resumo Executivo é comumente apontada como a principal seção do plano de negócios, pois através dele é que o leitor perceberá se o conteúdo a seguir o interessa ou não e, portanto, se continuará, ou não, a ler o documento. Portanto, é no resumo executivo que o empreendedor deve "conquistar" o leitor.

    Nesta seção do plano o empreendedor apresenta um breve resumo da empresa ou negócio, sua história, área de atuação, foco principal e sua missão. É importante que esteja explícito ao leitor o objetivo do documento (ex.: requisição de financiamento junto a bancos, capital de risco, apresentação da empresa para potenciais parceiros ou clientes, apresentação de projeto para ingresso em uma incubadora etc.). Devem ser enfatizadas as características únicas do produto ou serviço em questão, seu mercado potencial, seu diferencial tecnológico e competitivo.

    Também devem ser apontadas perspectivas de futuro do negócio (oportunidades identificadas, o que se pretende fazer para abraçá-las, o que é preciso para tal, porque os empreendedores acreditam que terão sucesso, etc). Tudo isso, de maneira sucinta, sem detalhes, mas em estilo claro. Recomenda-se que esta seção tenha cerca de 01 a 02 páginas, no máximo.

    É importante salientar que o empreendedor apenas terá condições de elaborar o sumário executivo ao final da elaboração do plano de negócios, pois ele depende de todas as outras informações do plano para ser feito.
     


    2. O PRODUTO/SERVIÇO

    2.1 Características
    Deve-se relacionar aqui as principais características dos produtos e serviços da empresa, para que se destinam, como são produzidos, os recursos utilizados, fatores tecnológicos envolvidos etc. Se a empresa estiver, através do plano de negócio, apresentando um produto ou serviço específico, deve centrar-se nele.

    2.2 Diferencial tecnológico
    Relaciona-se neste item o diferencial tecnológico dos produtos e serviços da empresa em relação à concorrência. Para manter-se competitivo é necessário manter-se atualizado quanto às tendências tecnológicas; e as empresas intensivas em tecnologia, especialmente, dependem do desenvolvimento continuo de produtos e serviços que promovam a inovação tecnológica.

    2.3 Pesquisa e desenvolvimento
    A empresa deve cultivar um plano de desenvolvimento de novos projetos, produtos e tecnologias, que atendam às demandas futuras do mercado e deve expressar, neste item, quais suas perspectivas para o futuro. É importante que o empreendedor perceba que todo produto tem um ciclo de vida e que, para manter-se na vanguarda, precisa continuamente estar pesquisando e desenvolvendo novos projetos. Não é efetivo centrar-se apenas no projeto/produto atual.

    3. O MERCADO

    3.1 Clientes
    Neste item deve-se descrever quem são os clientes ou grupos de clientes que a empresa pretende atender, quais são as necessidades destes clientes potenciais e como o produto/serviço poderá atendê-los. É fundamental procurar conhecer o que influencia os futuros clientes na decisão de comprar produtos ou serviços: qualidade, preço, facilidade de acesso, garantia, forma de pagamento, moda, acabamento, forma de atendimento, embalagem, aparência, praticidade etc.

    É importante estar atento ao definir quem é o cliente. O cliente não é apenas quem vai tomar a decisão de compra. Cliente é quem vai usar diretamente o produto; é quem vai ser afetado pelo uso do produto; é quem vai tomar a decisão de compra e por aí afora.
     
    Por exemplo:
    Quem é o cliente de uma empresa que se propõe ao desenvolvimento de um software para automação de padarias?
    É o funcionário que deverá manusear o software (o usuário)? É o dono da padaria? É o padeiro? Quem é?
     

    O empreendedor deve perceber a complexidade da definição de quem é o seu cliente. No caso do software para padaria, identificar apenas o dono da padaria como cliente pode ser um grande problema, porque o software pode não contemplar as necessidades do usuário final e ser inviabilizado por uma questão operacional. Da mesma maneira, se apenas o usuário for foco de atenção, talvez o software deixe de agradar o dono da empresa que é quem vai tomar a decisão de compra. Também o cliente da padaria precisa sentir-se satisfeito pelo impacto que o software irá gerar sobre o atendimento que recebe. Ou seja, é importante que se faça uma boa reflexão acerca de quem é o cliente para o produto/serviço em questão.
     
    Partir de um pressuposto limitado pode comprometer a aceitação do produto/serviço final.

    Outro exemplo para reflexão:
    Quem é o cliente de um software educacional infantil?
    É a criança?
    São os pais da criança?
    São os diretores de escola?
    Os professores?
    Quem deve ser considerado no momento de concepção e desenvolvimento das idéias que caracterizarão o software?


    3.2 Concorrentes
    Aqui deve-se relacionar os principais Concorrentes, que são as pessoas ou empresas que oferecem mercadorias ou serviços iguais ou semelhantes àqueles que serão colocados no mercado consumidor pelo novo empresário. Deve-se descrever quantas empresas estão oferecendo produtos ou serviços semelhantes, qual é o tamanho dessas empresas e, principalmente, em que a empresa nascente se diferencia delas.

    Diversas características podem ser foco de análise, tais como: qualidade, preço, acabamento, durabilidade, funcionalidade, embalagem, tamanho, qualidade no atendimento, facilidade de acesso, forma de apresentar a mercadoria, e o nível de satisfação em relação às mercadorias ou serviços disponíveis.

    Neste item, é importante que o empreendedor perceba que não pode se limitar a identificar apenas o concorrente atual; precisa estar atento aos concorrentes potenciais. Ou seja, se o mercado em questão é um mercado extremamente atraente, que não impõe muitas barreiras a novos empreendedores, certamente outras empresas irão em breve se instalar. Quando um negócio é "quente", muitos correm em direção a ele; neste caso, a concorrência que num determinado momento é pequena, em outro pode ser bem maior. Outro ponto a ser considerado é o produto substituto.
     
    O empreendedor não deve prender-se apenas a empresas que desenvolvem produtos e serviços iguais aos seus; deve estar atento a tudo o que acontece em sua volta, porque produtos, serviços e tecnologias que aparentemente não constituem uma ameaça, podem vir a substituir o seu produto ou a tornar seu negócio obsoleto.
     
    Cabe mencionar ainda a relevância de que a análise da concorrência não se restrinja ao ambiente local e regional; especialmente na área tecnológica, o concorrente pode estar em qualquer lugar do globo.


    3.3 Fornecedores
    Os Fornecedores, são o conjunto de pessoas ou organizações que suprem a empresa de equipamentos, matéria-prima, mercadorias e outros materiais necessários ao seu funcionamento. Na escolha de fornecedores deve-se considerar a qualidade, quantidade, preço, prazo e forma de pagamento e de entrega, garantia e assistência técnica de equipamentos, e outras informações úteis, dependendo das mercadorias ou serviços a serem oferecidos.


    3.4 Participação no Mercado
    Identifica-se, neste item, a fatia de mercado da empresa, dentre os principais concorrentes. Mostra-se a situação atual da empresa, a performance da empresa, qual sua participação no mercado. Para que o empreendedor possa planejar a participação desejada, deve, neste item realizar uma pesquisa de mercado (investigar informações como tamanho atual do mercado, quanto está crescendo ao ano, quanto está crescendo a participação de cada concorrente, nichos pouco explorados pelos concorrentes etc).

    4. CAPACIDADE EMPRESARIAL

    4.1 Empresa

    4.1.1 Definição da Empresa
    Neste item deve-se descrever a empresa, seu histórico, área de atuação, crescimento, faturamento dos últimos anos, sua razão social, estrutura legal, composição societária, etc. Evidentemente, aqueles empreendedores que estiverem iniciando sua empresa a partir deste plano de negócios não terão muito sobre o que explanar neste item além da composição societária da empresa e a área de atuação.
    Notar que quando falamos em empresa neste documento, estamos nos referindo também a projetos e equipes ainda não formalizados como empresa; consideramos que cada equipe proponente de um projeto constitui uma empresa em potencial.

    4.1.2 Missão
    A missão da empresa deve refletir a razão de ser da empresa, qual o seu propósito e o que a empresa faz; corresponde a uma imagem/filosofia que guia a empresa.

    4.1.3 Estrutura Organizacional
    Demonstrar como a empresa será estruturada/organizada (ex.: área comercial, administrativa, técnica, etc) relacionando a área de competência de cada sócio nesta estrutura e suas atribuições.

    4.1.4 Parceiros
    É importante que o empreendedor perceba que sua empresa não pode estar sozinha. Ela precisa de parceiros para se viabilizar e crescer. Neste item, deve-se identificar os parceiros do negócio, a natureza da parceria e como cada um deles contribui para o produto/serviço em questão e para o negócio como um todo.

    4.2 Empreendedores

    4.2.1 Perfil Individual dos Sócios (Formação/Qualificações)
    Elabora-se um breve resumo da formação, qualificações, habilidades e experiência profissional dos sócios. O sucesso de uma empresa pode ser determinado pela capacidade dos donos do negócio e pela quantidade de tempo que eles serão capazes de dedicar a este negócio.
    Se os empreendedores desejarem disponibilizar o currículo completo dos sócios, devem colocá-lo em anexo.


    5. ESTREATÉGIA DE NEGÓCIO
    Neste item, o empreendedor deve despertar para o fato de que para que sua empresa obtenha êxito, não basta ter um bom produto. É preciso ter um negócio. Produtos não geram receita por si só; negócios geram receita. E para que se tenha um negócio, é preciso ter uma estratégia e uma estrutura que permitam posicionar o produto em seu mercado. É comum empresas que possuem um bom produto "morrerem" porque não conseguiram encontrar uma maneira de posicionar este produto no mercado.

    Alguns exemplos para ilustrar este conceito: não basta uma empresa ter um produto tecnologicamente revolucionário, se o preço dele está acima do que seu cliente pode pagar; não basta ter um produto "quentíssimo", que pode gerar receita a curto prazo para a empresa, se os empreendedores não identificaram outros espaços no mercado para explorar depois que este espaço inicial estiver esgotado (uma empresa não nasce para viver por apenas 02 ou três anos – deve ter perspectiva de vida indeterminada e crescer continuamente); não adianta uma empresa ter o produto ideal para seu  cliente, se não for encontrada uma maneira viável de fazer este produto chegar até ele; não adianta ter um produto interessante mas sem diferencial, que qualquer empresa possa fazer igual, sem dificuldade; e assim por diante.

    Portanto, o empreendedor deverá planejar seu negócio. A partir da análise já feita nos itens anteriores, deve identificar as oportunidades e as ameaças que o ambiente lhe apresenta; identificar os pontos fortes e fracos de sua empresa; definir objetivos a alcançar; identificar estratégias que permitirão o atingimento destes objetivos e encontrar maneiras de colocar estas estratégias em prática.


    5.1 Ameaças e Oportunidades
    Com base no que pesquisou e escreveu até o momento, e evidentemente com base em tudo o que sabe sobre seu negócio, o empreendedor deve ter identificado um conjunto de oportunidades que poderá explorar para crescer e ter sucesso, bem como um conjunto de ameaças, que deverá administrar adequadamente para resguardar sua empresa do fracasso. Vale ressaltar aqui que oportunidades não identificadas ou não aproveitadas devidamente, podem se transformar em ameaças. E ameaças bem administradas podem ser transformadas em oportunidades. Portanto, este item merece atenção especial do empreendedor que está planejando seu negócio.

    Na identificação das ameaças e oportunidades o empreendedor deve olhar para fora de sua empresa e buscar os mais diversos aspectos que podem afetar seu negócio: concorrentes, mercado consumidor, legislação, tecnologia, etc.

    5.2 Pontos fortes e fracos
    Neste item, o empreendedor deve olhar para dentro de sua empresa – disponibilidade de recursos, disponibilidade de pessoal, qualificação do pessoal, rede de parcerias, etc.

    Quais são os pontos fortes e os pontos fracos desta estrutura interna?
     


    5.3 Objetivos
    De maneira bem sucinta, o que a empresa quer conquistar? É isto que este item deve esclarecer. Os objetivos da empresa devem ser definido de maneira quantitativa, passível de mensuração. Por exemplo: qual a participação de mercado pretendida pela  empresa? Quanto ela quer faturar? Em quanto tempo? Quanto quer crescer ao ano? E assim por diante.

    5.4 Estratégias
    Levando em consideração as ameaças e oportunidades que já identificou em seu ambiente de negócio e os pontos fortes e fracos que identificou internamente na sua empresa, o empreendedor deverá identificar e definir as estratégias, ou seja, os caminhos que irá trilhar para chegar aos objetivos propostos. As estratégias afetam a empresa como um todo e definem sua postura perante o mercado. Estão relacionadas ao longo prazo.
    É em função das estratégias aqui definidas que serão elaborados os planos operacionais (sugeridos nos itens a seguir). Os planos detalham, sob a ótica operacional, a estratégia; definem como traduzi-la em ações e implementá-la. Estão relacionados com o curto prazo.
    Alguns aspectos nos quais o empreendedor deverá refletir ao definir as estratégias são: Os investimentos para implantação e crescimento da empresa serão feitos com recursos próprios ou será buscado recurso externo? No caso de recursos externos, que tipo de recurso o empreendedor vislumbra obter? Quais parcerias serão estabelecidas para a decolagem do negócio? Qual segmento do mercado será explorado (a empresa irá se posicionar inicialmente frente a um determinado público identificado ou irá atacar em diversas frentes)? A empresa irá se diferenciar de seu concorrente em função de preço ou qualidade? E outras questões que correspondam a fatores críticos ao sucesso do negócio em questão, segundo a percepção do empreendedor. Aqui ele tem a oportunidade de mostrar sua "visão" do negócios.


    6. PLANO DE MARKETING
    O Plano de Marketing apresenta como o empreendedor pretende vender seu produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos e aumentar a demanda, sempre de acordo com a estratégia definida anteriormente acerca do posicionamento da empresa no mercado. Deve abordar seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de vendas, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade.

    6.1 Estratégias de Vendas
    Descreve-se aqui qual o público-alvo ao qual o produto/serviço será dirigido e como será apresentado para venda. Aqui o empreendedor deve explicitar o argumento central de venda que irá adotar, ou seja, o que será enfatizado em seu produto/serviço como ponto forte para que ele seja atrativo a seu público alvo. Por exemplo, pode-se enfatizar o fator preço, qualidade, marca, garantia/assistência técnica, benefícios potenciais ao cliente etc.

    6.2 Diferencial Competitivo do produto
    O empreendedor deve deixar claro qual o valor ou benefícios adicionais que seus clientes obtêm quando escolhem sua empresa em lugar da concorrência.
    Toda empresa deve concentrar esforços para alcançar desempenho superior em uma determinada área de benefício para o consumidor; pode esforçar-se para ser líder em serviços, em qualidade, em estilo, em tecnologia etc. O empreendedor deve identificar a vocação de sua empresa e enfatizá-la, porque é muito difícil liderar em todas as áreas.

    6.3 Distribuição
    Aqui deve-se identificar e determinar os possíveis canais de distribuição para disponibilizar o produto/serviço, no local, tempo e quantidade certos, para melhor atender às necessidades do consumidor. A distribuição deve ser feita de maneira adequada para que seja possível dominar o seu nicho no mercado, através da maximização das vendas, alavancagem de marca, valor agregado, satisfação e lealdade dos clientes.

    6.4 Política de preços
    Neste item será indicada a estratégia de preços a adotada pela empresa e as margens de lucro praticadas. É interessante listar um ranking de preços que permita um comparativo com a concorrência. O empreendedor deve demonstrar a lógica de sua estratégia: Por que o preço praticado é efetivamente o melhor preço em termos de resultado para a empresa? É melhor porque permite maior volume de vendas? É melhor porque oferece maior margem de lucro? Neste segundo caso, o cliente estará disposto a pagar por esta maior margem? Por que? Enfim, o empreendedor deve buscar subsídios (em outras partes do próprio plano de negócios) para demonstrar que existe harmonia entre as diversas estratégias propostas.

    Pausa para reflexão: O prezado leitor está percebendo como todos os itens acerca do qual estamos discorrendo estão estreitamente relacionados? Se você não estiver se sentido absolutamente amarrado ao escrever cada um destes itens, em relação ao que escreveu nos itens anteriores, dê uma pausa e volte a refletir em sua estratégia de negócio.

    6.5 Projeção de vendas
    Estima-se o quanto a empresa pretende vender ao longo do tempo, levando-se em conta a participação de mercado planejada. A demonstração das projeções deverá ser elaborada de acordo com a finalidade que se deseja: se desejo um controle operacional diário, as projeções deverão se iniciar em períodos diários, passando a semanais, mensais e assim por diante; se desejo um controle estratégico de médio prazo, os períodos da demonstração poderão ser mensais, trimestrais, e assim por diante; se desejo um controle estratégico de longo prazo, os períodos da demonstração poderão ser anuais; etc. A seguir sugere-se uma forma bastante razoável de demonstração destas projeções para um período de 5 anos: mensalmente para o primeiro semestre, trimestralmente para o segundo, semestralmente para o segundo ano e anualmente para os três últimos.

    O empreendedor pode optar por adotar a técnica de cenários. Ou seja, ao invés de fazer uma única projeção, o que pode ser considerado extremamente arriscado num contexto de tanto incerteza e instabilidade como o atual, o empreendedor pode fazer, por exemplo, três projeções: uma tendencial (se as coisas continuarem como estão...), uma pessimista (se isto ou aquilo der errado...) e uma otimista (se isto ou aquilo der certo...). O empreendedor que se sente confortável para fazer estas diferentes projeções de maneira coerente e fundamentada comprova bom conhecimento de seu ambiente de negócios, porque precisa ter noção de tendências acerca das mais diversas variáveis que podem afetar sua empresa.

    Para a projeção das vendas, o empreendedor não deve esquecer de considerar se os produtos/serviços estão sujeitos a oscilações sazonais.


    6.6 Serviços Pós-venda e Garantia
    Neste item o empreendedor pode apontar os serviços pós-venda e de garantia que a empresa oferece para seu cliente. Além deste tipo de serviço ser percebido de maneira positiva pelo cliente, ele é um importante canal de comunicação da empresa com seu ambiente de negócios, porque aponta preciosas informações de mercado que poderão nortear o aprimoramento do produto/serviço ou mesmo o processo de inovação da empresa.


    7. PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
    Evidentemente, antes de se vender alguma coisa, é preciso ter um produto/serviço.
    Portanto, é preciso fazer um planejamento para o desenvolvimento “físico” do projeto.
    A pergunta chave é: quanto tempo será necessário até que a empresa possa começarefetivamente a vender?

    7.1 Estágio atual
    Apresenta-se o estágio em que se encontra o projeto em questão.

    7.2 Cronograma
    Deve ser apresentado um cronograma esperado para a conclusão do projeto.

    7.3 Gestão das Contingências
    O empreendedor deve apontar as principais dificuldades que poderão ser enfrentadas pela empresa durante o desenvolvimento do projeto e descrever as estratégias que serão utilizadas para reduzir ou eliminar o impacto destas dificuldades.


    8. PLANO FINANCEIRO
    No plano financeiro, apresentam-se, em números, todas as ações planejadas para a empresa. Algumas perguntas chave que o empreendedor deverá responder neste item são:
    Quanto será necessário para iniciar o negócio?
    Existe disponibilidade de recursos para isto?
    De onde virão os recursos para o crescimento do negócio?
    Qual o mínimo de vendas necessário para que o negócio seja viável?
    O volume de vendas que a empresa julga atingir torna o negócio atrativo?
    A lucratividade que a empresa conseguirá obter é atrativa?

    8.1 Investimento Inicial
    Especifica-se neste item os custo com as instalações, suprimentos, equipamentos e mobiliário necessários para a implantação do negócio. Estas especificações ajudarão no levantamento do investimento fixo – ativo permanente - necessário para implantação da empresa. Mesmo que a empresa esteja instalada (ou pretenda se instalar) numa incubadora, que comumente oferece parte desta estrutura inicial, estes valores devem ser considerados.

    8.2 Receitas
    No item "6.5 Projeção de Vendas" o empreendedor já definiu a projeção das suas vendas esperadas para o horizonte de cinco anos. Com estes dados em mãos, juntamente com a determinação do preço a ser praticado pelo seu produto ou serviço, poderá visualizar suas vendas em termos de valores, as quais denominamos de receitas.

    8.3 Custos e Despesas
    Neste item deverão ser levantados todos os valores que serão despendidos para a produção do produto/serviço que a empresa está se propondo. Deverão ser levantados tanto os custos de produção quanto as despesas relativas ao suporte à produção como à administração, vendas etc. Por questões de simplificação adotaremos a nomenclatura de despesas a todos os custos e despesas incorridos pela empresa.
     
    Estas despesas poderão ser denominadas de fixas ou variáveis. A diferenciação entre ambas é a sua relação direta com o volume de produção/vendas ou não, isto é, as despesas variáveis irão sofrer acréscimos (ou decréscimos) proporcionalmente ao aumento (redução) do volume produzido/vendido, enquanto que as fixas poderão ter aumentos também mas não diretamente proporcionais à produção/vendas. O site indicado ao final deste modelo de PN fornece, de forma bem didática e simplificada, planilhas para o desenvolvimento destas projeções. (Obs: neste primeiro momento não será necessário levar em consideração os efeitos da inflação utilizando-se dos valores atuais, tanto de receitas como de despesas, para as projeções futuras).

    8.4 Fluxo de caixa
    O fluxo de caixa é um instrumento que tem como objetivo básico, a projeção das entradas (receitas) e saídas (custos, despesas e investimentos) de recursos financeiros por um determinado período de tempo. Com o fluxo de caixa, o empreendedor terá condições de identificar se haverá excedentes ou escassez de caixa durante o período em questão, de modo que este constitui um importante instrumento de apoio ao planejamento da empresa (especialmente na determinação de objetivos e estratégias).

    Evidentemente não haverá condições de executar-se um plano sem disponibilidade financeira para tal.

    A partir das informações levantadas nos itens anteriores, juntamente com investimentos adicionais que porventura venham a ser feitos e retirando-se itens não monetários (quando não existe o efetivo pagamento da despesa, é somente um valor contábil. P.Ex.: depreciação), o fluxo de caixa pode ser montado.
     


    8.5 Demonstrativo de Resultados / Lucratividade Prevista
    Com base nos valores já identificados, relativos às entradas e saídas da empresa, o empreendedor poderá utilizar a planilha “Demonstrativo de Resultados” para chegar à lucratividade de seu negócio.

    A partir disso, terá condições de apurar informações cruciais como o retorno que terá sobre o capital investido na empresa e o prazo de retorno sobre o investimento inicial.

    Isto é fundamental para que se avalie o grau de atratividade do empreendimento.
     
    Por exemplo: você investiria anos de sua vida num negócio que não pode lhe oferecer retorno melhor que uma aplicação financeira de baixo risco?
     


    8.6 Ponto de Equilíbrio
    O cálculo do ponto de equilíbrio ajuda o empreendedor a encontrar qual o nível de vendas em que a receita será igual a todas as saídas de caixa da empresa. Isto é importante porque indica qual o nível mínimo de vendas que a empresa deverá manter para que não opere com prejuízo. De uma forma simplificada poderemos identificar o Ponto de Equilíbrio (PE) através da seguinte fórmula:
    PE=Despesas Fixas ($) Receitas ($) – Despesas Variáveis ($) Receitas ($)

    8.7 Balanço Patrimonial
    No caso de empresas já constituídas, é conveniente apresentar o balanço patrimonial, que possibilita a visualização das disponibilidades e obrigações de curto e longo prazo da empresa e, assim, uma avaliação da solidez da empresa.

    9. ANEXOS
    Curriculum Vitae dos principais sócios/gerentes e referências profissionais, se houver Ilustrações dos produtos, se houver Estudos de mercado, se houver Publicações pertinentes
     
     

    Perguntas que devem estar respondidas no Plano de Negócios.

    Descrição do Negócio
    Que tipo de negócio você está planejando?
    Que produtos ou serviços você vai oferecer?
    Por que o seu produto ou serviço vai ter êxito?
    Quais são as suas oportunidades de crescimento?

    Plano de Marketing
    Quem são os seus clientes potenciais?
    Como você atrairá os seus clientes e se manterá no mercado?
    Quem são os seus concorrentes? Como eles estão prosperando?
    Como vai promover as suas vendas?
    Quem serão os seus fornecedores?
    Qual será o sistema de distribuição utilizado para o seu produto/serviço?
    Qual imagem sua empresa vai transmitir aos clientes?
    Como você vai desenvolver o design de seu produto?

    Plano Organizacional
    Quem administrará o seu negócio?
    Que qualificações deverá ter sue gerente?
    Quantos empregados precisará e quais as suas funções?
    Como você administrará as suas finanças?
    Quais são os consultores ou especialistas necessários?
    Que legislações ou movimentos de ONGs poderão afetar seu negócios?

    Plano Financeiro
    Qual a renda total estimada para seu negócio no primeiro ano?
    Quanto lhe custará para abrir o negócio e mantê-lo durante 18 meses de operação?
    Qual será o fluxo de caixa mensal durante o primeiro ano?
    Que volume de vendas você vai precisar para obter lucros durante os primeiros três anos?
    Qual será o valor do capital em equipamentos?
    Quais serão as suas necessidades financeiras totais?
    Como você pretende assegurar o pagamento dos seus custos fixos?
    Quais serão as suas fontes financeiras potenciais?
    Como utilizará o dinheiro do empréstimo ou dos investidores?
    Como o empréstimo será assegurado?

    Fonte: www.pucrs.br/agt/raiar/download/plano.pdf

    JORGE LEMANN