quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PREÇOS DE BILHETES SOBEM

Estadão Conteúdo

Passagens aéreas subiram mais de 130%

Valor aumentou 131,5% acima da inflação desde 2005, segundo dados coletados pelo IBGE Absurdo
 
 
FONTE: YAHOO 

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FONTE: YAHOO 

PREJUIZO OGX

Pequeno investidor de Eike perde até R$ 2 mi


 
 

Pequenos investidores de Eike perdem até R$ 2 milhões: "Deveria ser preso"

Conheça as histórias de investidores que acreditaram nas promessas do ex-bilionário e perderam suas economias ao comprar ações da OGX, que entrou em recuperação judicial

Marília Almeida - iG São Paulo |


AE
O empresário Eike Batista: investidores estão revoltados com excesso de expectativas sobre petroleira
"Se Eike Batista entrar em uma padaria e pedir pão com leite fiado, o padeiro não vai dar para ele!". É neste tom, e com a voz alterada, que um dos cerca de 50 mil investidores pessoas físicas da OGX, conta a história de seu investimento na petroleira do empresário Eike Batista. Ele perdeu cerca de R$ 2 milhões, "mais do que gostaria, menos do que poderia".
 
 
Detentora de uma dívida de R$ 11,2 bilhões , a OGX pediu recuperação judicial na quarta-feira (30). Agora tem 60 dias para apresentar aos credores um plano de recuperação.
Morador da cidade de São Paulo, André (nome fictício do investidor, que prefere o anonimato) resolveu vender suas ações quando a petroleira OGX anunciou que a perfuração dos poços de Tubarão Azul seria suspensa após o campo ser declarado comercialmente inviável, em julho deste ano.
"Três meses antes, a empresa havia divulgado grandes expectativas com relação ao poço". André comprou as ações a R$ 5,30. Vendeu por R$ 0,45.
André investe há sete anos em ações na bolsa de valores, e conta que já perdeu mais. "Faz parte da regra do jogo. Mas desta vez foi diferente. Uma coisa é assumir risco. Outra é divulgar informações mentirosas. Eu considero o caso um estelionato, é caso de polícia. Ele deveria ser preso". O sentimento? O pior possível, conta.
Diante do prejuízo com as ações da OGX, André diz ter "deixado de investir em coisa séria, gerar emprego e adquirir mais segurança. "Desta forma, teria meu patrimônio preservado". E se resigna em reaver o investimento. 
 
 
 
Poupança do pai
 
Marta Batista (que escolheu o sobrenome para seu nome fictício em homenagem a Eike), de São Paulo, sente raiva quando fala do que aconteceu com as ações da OGX. Seu pai, de 82 anos, decidiu criar uma aplicação para o período de cinco anos que beneficiaria ela e suas irmãs. Marta então recomendou a ele o investimento na petroleira de Eike Batista, ainda na época do lançamento das ações na bolsa, em junho de 2008.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na ocasião, a oferta inicial de ações (IPO) da OGX foi considerada a maior da história da BM&FBovespa. Marta estima já ter perdido R$ 400 mil. Sente raiva e, o pai, decepção.
Agora, Marta não pensa em receber o dinheiro de volta e decidiu deixá-lo "virando pó". "Não tiramos da bolsa porque temos vergonha de atestar que caímos nesta armadilha, não nos conformamos". E resume: "Foi um crime". 
 
 
 
Quinze anos de bolsa
 
O investidor Marcelo (também um nome fictício), do Espírito Santo, é prestador de serviço na área de saúde, investia na bolsa há 15 anos na expectativa de fazer uma poupança de longo prazo. A primeira vez que errou a mão foi com a OGX. Agora, com o pedido de recuperação judicial, está apreensivo.
Marcelo esperou o preço da ação chegar a R$ 8. Para o minoritário, grandes investidores haviam levado a ação a um patamar inadequado. E apostou "sem medo", diz, 70% de suas aplicações na empresa. Perdeu, até agora, R$ 80 mil. Diante do futuro incerto da empresa, ainda acredita em uma virada.
Novato 
Angústia e muito stress foi o que sentiu o artista plástico carioca de 42 anos, aqui chamado de Rodolfo. Em seu primeiro investimento na bolsa de valores, resolveu apostar na OGX.
Rodolfo comprou as ações da companhia, em 2011, a R$ 19,70. E este ano, comprou mais, a R$ 2,60, como recomendação de sua corretora, pouco antes do papel despencar. Estima ter perdido até agora R$ 200 mil. 
O artista plástico lembra que Eike Batista lançava, na época, seu livro, "O X da questão - a Trajetória do Maior Empreendedor do Brasil". "Queria ter a coragem de tirar todo o dinheiro dos papéis da OGX. Para acabar com este sofrimento, esquecer essa etapa da minha vida".
O dinheiro, que acredita ter levado cerca de 15 anos para reunir, fruto do seu trabalho, estava aplicado antes em Certificados de Depósito Bancário (CDBs), seria direcionado para a sua poupança no futuro.
 
 
 
Transferência de investimentos
 
André, o investidor paulista que perdeu cerca de R$ 2 milhões, acredita que a bolsa levou uma pancada com o caso da OGX. Ele pretende desistir da aplicação em ações. "A partir de agora, irei investir em tijolo. Pelo menos não tomam de mim. Apesar que, no Brasil, sempre há esse risco aumentando impostos", conclui.
Marta conta que investia na bolsa pensando em uma poupança de longo prazo. Agora, se sente enganada. "Minha confiança na bolsa e em empresas diminuiu. Eike Batista me fez perder a fé no índice Ibovespa". Agora, Marta quer realizar aplicações em previdência, poupança e letras de crédito imobiliário (LCI).
Marcelo, o investidor do Espírito Santo, suspendeu seus investimentos na bolsa, até verificar o que acontecerá com o dinheiro aplicado. 
 
 
 
Muita propaganda
 
Mas por qual razão esses pequenos investidores apostaram muitas fichas na OGX, a petroleira de Eike Batista? Eles respondem: acreditaram no sonho americano, no empresário de sucesso. E até em uma empresa com grandes expectativas.
"As apresentações da OGX eram maravilhosas. A produção era fantástica. A impressão é que Eike divulgou somente as mais otimistas", relata André. Marta conta que acreditou na visão do "empreendedor do futuro" e na solidez do setor de petróleo. 
Para Marcelo, o fato da OGX não ser uma sociedade anônima e ter um dono de fato, que injetou capital na empresa, passava confiança. "Achei que ela estaria bem situada. Que ele não iria querer perder o dinheiro que apostou nela."
Na opinião de Rodolfo, havia muita 'propaganda' em torno da imagem do empresário. E, quando verificou que grandes bancos e até o próprio Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), disse: por quê não? "Era tudo uma maravilha. Nunca acreditei que pudesse virar pó", conclui.
 
 
 
Últimos da fila
 
O pedido de recuperação judicial garante à empresa um prazo de 180 dias – prorrogável por mais 180 – para apresentação de um plano de reestruturação e quitação dos débitos pendentes.
Caso o plano não seja aprovado por unanimidade, os credores da empresa têm mais 60 dias para ajustá-lo e aprová-lo. Caso não seja aprovado novamente, a empresa entra em processo de falência.
Se o plano de reestruturação for aprovado, a OGX deve executá-lo no prazo máximo de dois anos a partir da data da entrada do pedido de recuperação judicial. Caso não consiga implementá-lo, pode ser movida para liquidação de falência pelo tribunal.
No caso de liquidação, os acionistas da OGX só receberiam o pagamento caso a venda de ativos seja suficiente para reembolsar integralmente todos os credores da companhia, que têm prioridade no pagamento.
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

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FONTE: IG

DIA DA POUPANÇA

Valor investido por brasileiro triplica em sete anos. Saiba como administrar

Especialistas dão dicas sobre a aplicação e explicam suas três funções mais importantes nas finanças
 
 
 
 

Dia da Poupança: conservadores, brasileiros investem mais na caderneta

Volume total investido em cadernetas de poupança triplicou em sete anos, mas o número de investidores cresceu apenas 46% – saiba qual a melhor forma de usar esse investimento

Bárbara Ladeia - iG São Paulo |
O aclamado crescimento da renda média do brasileiro na última década fez bem a diversos setores. Empurrou a educação, estimulou o consumo e também a caderneta de poupança. Desde 2006, o volume total investido nesta aplicação quase triplicou, superando os R$ 538 bilhões em junho, segundo o último levantamento do Banco Central .
 
Thinkstock/Getty Images
O hábito de poupar não cresceu tanto quanto a renda disponível para aplicações

Esse seria um dado exclusivamente positivo não fosse o outro dado que ele agrega. O número de investidores na modalidade cresceu 46% no mesmo período. Sim, o dado é positivo. Mas ainda que aponte alta, essa variação é um importante indicativo de que a educação financeira ainda não faz parte do cotidiano do brasileiro.
A comparação desses dois números indica, claramente, que o hábito de poupar não cresceu tanto quanto a renda disponível. Em outras palavras, quem investia, passou a investir mais. Uma parcela bem menor adotou o hábito de poupar.
No Banco do Brasil, segundo maior banco em volume financeiro em cadernetas de poupança, a maior parte dos clientes é das classes B, C e D. Entre 2010 e 2013, o volume aumentou 30% na instituição.
Essa é uma das leituras de Aline Rabelo, coordenadora do Investmania. “As pessoas não têm hábito de guardar dinheiro. A falta de informação e o cenário de incerteza acabam sustentando o hábito da caderneta de poupança”, afirma. “A poupança é o investimento mais popular entre os brasileiros, mas nem sempre é a melhor opção de aplicação.”
De fato, não é. Em maio e junho deste ano, o rendimento da poupança foi inferior à inflação acumulada em 12 meses. Na prática, isso significou perder dinheiro.
Entender essa lógica é fácil. Suponhamos que em junho de 2012, você havia decidido comprar uma televisão que custava R$ 100. Em junho de 2013, a inflação anual já teria corrigido o preço para R$ 106,46, ao passo que a poupança teria aumentado seu investimento em R$ 105,60. Em outras palavras, valeria mais a pena ter gastado o dinheiro naquela momento em vez de esperar e guardar o montante na poupança.
Getty Images
Brasileiro investe mais dinheiro, mas o número de poupadores não cresce tanto
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isso porque em maio e junho ainda valiam as novas regras da poupança, estipuladas para quando a taxa básica de juros, a chamada Selic, estivesse abaixo dos 8,5%. Com os juros em número igual ou inferior, fica fixada a correção da poupança em 5,6%. Segundo o Banco do Brasil, as regras não impactaram no número de investidores, mas Aline acha que conforme a caderneta perder o apelo, os investidores naturalmente migrarão de aplicação.
Com o aumento da taxa Selic para 9% em agosto, a caderneta de poupança definitivamente voltou a bater a maior parte dos fundos de renda fixa com taxa de administração acima de 0,5% ao mês, além de superar a última projeção da inflação calculada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2013, de 5,8%. Mas em outubro, com nova alta para 9,5%, a caderneta de poupança perdeu atratividade frente aos fundos referenciados pelo CDI (Certificado de Depósitos Interbancários).
 
 
 
Serve para quê?
Sob o ponto de vista da rentabilidade, naturalmente, fica a pergunta: se não rende bem, a poupança serve para quê? Ela tem três importantes funções no mundo das finanças pessoais: perfeita para reservas de emergência, de curtíssimo prazo e para quem está dando os primeiros passos na disciplina financeira.
Para Aline, a poupança não serve para mais que três meses de aplicação. “Você recebe o 13º agora, mas sabe que vai pagar IPTU, IPVA e matrícula da escola dos filhos já em fevereiro, por exemplo. Separa esse valor e põe na poupança”, aconselha.
Para aquela viagem daqui a seis meses ou a mobília da casa nova no final do ano, Aline sugere outra aplicação como as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio. Assim como a poupança, as LCI e as LCA têm proteção do Fundo Garantidor de Crédito e não sofrem incidência de Imposto de Renda. “Falta iniciativa e falta informação. A cultura de investimento não cresceu tanto quanto o nível de renda”, comenta.
Do ponto de vista educativo, o sucesso é claro. Para quem nunca teve costume de guardar dinheiro, a poupança é o caminho mais prático e rápido para começar a criar esse hábito.

A evolução da caderneta de Poupança entre 2006 e 2013

Confira a evolução no número de clientes e do volume total investido em cadernetas de poupança no País
 
Fonte: Banco Central
 
 
 
 
Todo dia é dia da poupança
A caderneta de poupança é velha conhecida do brasileiro, mas é esse exercício de poupar que traz o verdadeiro sentido do Dia Mundial da Poupança, comemorado nesta quinta-feira (31). O professor Reinaldo Domingos, da Dsop Educação Ficanceira, lembra que sem um objetivo claro e um prazo definido, fica difícil dar o primeiro passo. 
Poupar já é difícil. Não ver resultado desse esforço pode tornar o caminho mais difícil. "Aplicação tem de ter sonho e prazo para realização, caso contrário, você não se sente estimulado", diz. 
Para o curtíssimo prazo, a poupança. Para médio prazo, Reinaldo Domingos sugere os títulos do Tesouro Direto e, no longo, os planos de previdência privada. "Cada um tem uma rentabilidade compatível com seu prazo de resgate. O investimento certo aponta para a melhor eficiência na direção dos seus objetivos."
 
 
FONTE: IG ECONOMIA

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

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  • OGX: recuperação pode se arrastar por anos
     
  • Caso pode correr em segredo de Justiça; entenda
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    FONTE: MSN

    quarta-feira, 30 de outubro de 2013

    Cidade de São Paulo enfrenta superoferta de pet shops

     A cada dez lojas no Estado, seis estão na capital; setor faturou R$ 14 bilhões em 2012

    Patrícia Basilio - iG São Paulo | - Atualizada às

    Divulgação
    Ligia Amorim: "Apesar do setor estar em ascensão, os consumidores não compram qualquer coisa."
    Ao caminhar pela capital paulista, não é raro esbarrar em alguém passeando com um cachorro. Também não é difícil encontrar um pet shop pelas proximidades de casa.
    Essas constatações não são à toa. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a cidade de São Paulo concentra 62,5% (5 mil) dos 8 mil pet shops presentes no Estado. Além disso, 90% dos lares brasileiros possuem algum animal de estimação, como cão e gato.
     
     
    - Leia também:   De cerveja a diamantes, conheça os novos negócios do mercado pet


    Para enfrentar esse mercado bastante competitivo, os pequenos empreendedores — que administram 97% dos pet shops paulistanos — devem apostar na diferenciação de produtos.
    “A diferença entre grandes redes, como Pet Center Marginal e Cobasi, e as pequenas lojas está no tratamento e serviço personalizado que só comércios de bairro conseguem oferecer”, afirma Ricardo Calil, coordenador da área pet do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
    Com a concentração de pet shops na cidade de São Paulo, Calil aconselha micro e pequenos empresários paulistanos a buscar pontos comerciais em outras cidades, como o ABC Paulista e o interior. “São Paulo [capital] sempre reserva boas oportunidades, mas quanto mais o empreendedor buscar cidades pouco exploradas, mais chances tem de sucesso”, garante.


    Setor pet
     
    De acordo com Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil, organizadora da feira Pet South America, que ocorre até quinta-feira (31) no Expo Center Norte, zona norte de São Paulo, o setor pet no Brasil — incluindo grandes empresas — movimentou R$ 14 bilhões em 2012. Para este ano, a expectativa é de um crescimento da ordem de 7%.
    “Apesar do setor estar em plena ascensão, os consumidores não compram qualquer coisa. Eles buscam produtos com preço bom e alta qualidade”, pondera a executiva.
    Na avaliação de Calil, do Sebrae, os pequenos empresários devem atentar-se a essa realidade e investir em produção de alto valor agregado “Não é porque o setor está crescendo que o empreendedor vai remar na mesma maré”, alerta ele.

    FONTE: IG (http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/2013-10-30/cidade-de-sao-paulo-enfrenta-superoferta-de-pet-shops.html)