Se você pretende iniciar um negócio online, é fundamental entender como atrair - e manter - visitantes para seu site. E o curso Segredos da Audiência é, sem dúvidas, o melhor material sobre este tema.
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Por falar no curso, as inscrições estão abertas e confio tanto nos resultados deste curso que resolvi oferecer algo que ainda não tinha oferecido em outras oportunidades.
As 10 primeiras pessoas que se inscreverem no curso através do link abaixo terão direito a 30 minutos de consultoria gratuita comigo, onde conversaremos pelo Skype sobre como coloquei em prática as estratégias para conquistar mais audiência para o Quero Ficar Rico.
(Perceba que este texto não está na página inicial do Quero Ficar Rico, pois foi preparado especialmente para quem recebe nossas atualizações por e-mail)
Neste artigo, eu mostro como consegui:
Um aumento de 65% nas visitas do Quero Ficar Rico;
Obs: Além de mostrar meus resultados e como obtive cada um deles, disponibilizei também três vídeos fantásticos que ensinam como colocar em prática todos esses ensinamentos. FONTE: MSG RECEBIDA VIA E-MAIL EM 01/11/2013
Estudo de Caso: Segredos da Audiência
Se
você acompanha o blog Quero Ficar Rico há algum tempo, certamente notou a mudança do layout, que ocorreu em Julho/2013.
Eu particularmente achava o layout anterior muito bom, mas precisava colocar em prática várias estratégias que aprendi para aumentar o tráfego do meu site e – principalmente – melhorar a experiência do leitor.
Após estudar bastante, coloquei em prática tudo que aprendi e obtive esses resultados:
Quantidade de Visitas: aumento de 65%;
Quantidade de Páginas Visitadas: aumento de 74%;
Tempo Médio no Site: aumento de 40 segundos;
Taxa de Rejeição: queda de 7 pontos percentuais;
E-mails Cadastrados: aumento de 133%.
Nota: Esse resultado foi obtido comparando o mês de Junho/2013 (último mês completo com o layout antigo) com o mês de Agosto/2013 (primeiro mês completo com o novo layout).
Aumento na Quantidade de Visitas
Muita gente não entende como é possível aumentar a visitação do seu site apenas com mudanças no layout, pois a maioria está focada em atrair mais visitantes através de SEO, links patrocinados, anúncios no Facebook, entre outros.
O que as pessoas esquecem é que manter o visitante no site é tão importante (ou até mais importante) quanto atrair visitantes.
De nada adianta atrair visitantes se, ao entrar em seu site, ele não gosta do que viu e simplesmente fecha sua página. Ele certamente não vai mais voltar e você perdeu essa pessoa para sempre.
O segredo está em justamente ter um site que:
abra rapidamente (poucos têm paciência para esperar o carregamento de uma página lenta);
seja de fácil navegação (menu visível, páginas mais importantes em destaque);
seja responsivo (funcione bem em qualquer dispositivo, mesmo smartphones e tablets);
seja de fácil leitura (fontes grandes, parágrafos curtos e bom espaçamento entre parágrafos).
Ao implementar essas melhorias, consegui conquistar muito mais leitores, que antes entravam e abandonavam meu site logo na primeira visita e agora retornam com frequência ao Quero Ficar Rico.
Aumento na Quantidade de Páginas Visitadas
Se você observar atentamente os números que citei no começo deste artigo, verá que o aumento das páginas visitadas foi superior ao aumento de visitas.
Mas o que isso significa?
Significa que, além de ter conseguido aumentar em 65% as visitas ao blog, essas pessoas navegaram em mais páginas do Quero Ficar Rico (74% a mais), justamente por conta das melhorias citadas no item anterior.
Aumento do Tempo Médio no Site
Outra consequência desse efeito bola de neve. Se as pessoas navegam por mais páginas no meu site, logo elas passam mais tempo nele. Isso é óbvio!
Ao deixar meu site mais atrativo, consegui que os visitantes passassem mais tempo explorando tudo que ele tem a oferecer.
Redução na Taxa de Rejeição
Aqui cabe uma rápida explicação sobre o que é taxa de rejeição.
A taxa de rejeição de um site é medida pela quantidade de pessoas que entram em determinado site e fecham a página, sem antes ter navegado por nenhuma outra página desse site.
Em outras palavras, se você entra em qualquer site, não clica em absolutamente nada e sai, entende-se que você rejeitou este site.
Entendido o que é a taxa de rejeição, fica fácil também entender o porquê da taxa de rejeição do Quero Ficar Rico ter caído em 7 pontos percentuais.
Se os novos visitantes acessam meu site pela primeira vez e gostam do que acabaram de ver, certamente vão continuar a visita, seja lendo os artigos mais recentes ou mesmo as páginas e artigos recomendados na barra lateral do Quero Ficar Rico.
Aumento na Quantidade de E-mails Cadastrados
Essa também é fácil de entender, já que o principal foco do novo layout é a captura de e-mails.
Ao acessar a página inicial do Quero Ficar Rico, você logo percebe a existência de uma grande caixa de captura.
Essa é uma decisão estratégica, pois abri mão inclusive de banners no meu site para destacar essa ação.
Ao capturar o e-mail de um leitor, estou aumentando meu nível de relacionamento com ele e, se eu souber oferecer o que este leitor precisa, certamente farei com que retorne mais vezes ao meu site.
Também se trata de uma estratégia de aumento de audiência.
Onde Aprendi Tudo Isso?
Fiz questão de apresentar todos esses resultados justamente para provar que investir nesse aspecto dá muito certo.
E, como eu queria obter os melhores resultados possíveis em pouco tempo, fiz questão de estudar com a maior referência do Brasil quando se trata de audiência: Samuel Pereira.
Samuel possui dezenas de sites e recebe mais de 5 milhões de visitas por ano nesses sites, o que representa mais de 5% de toda a internet brasileira.
Após adquirir tanta experiência nesses sites, ele criou o curso Segredos da Audiência, que literalmente mudou a forma como eu enxergava meus visitantes e, em pouco tempo, turbinou os resultados do Quero Ficar Rico.
Para conhecer um pouco mais sobre esse curso, recomendo que assista aos seguintes vídeos (abra um de cada vez):
É isso. Espero que você consiga colocar todas essas dicas em prática no seu negócio, assim como consegui colocar no Quero Ficar Rico e obtive resultados surpreendentes (muito acima do que esperava) em tão pouco tempo.
Pequenos investidores de Eike perdem até
R$ 2 milhões: "Deveria ser preso"
Conheça as histórias de investidores que acreditaram nas
promessas do ex-bilionário e perderam suas economias ao comprar ações da OGX,
que entrou em recuperação judicial
Marília
Almeida- iG São
Paulo|
"Se Eike Batista entrar em uma padaria e pedir pão com leite fiado,
o padeiro não vai dar para ele!". É neste tom, e com a voz alterada, que um dos
cerca de 50 mil investidores pessoas físicas da OGX, conta a história de seu
investimento na petroleira do empresário Eike Batista. Ele perdeu cerca de R$ 2
milhões, "mais do que gostaria, menos do que poderia".
Detentora de uma dívida
de R$ 11,2 bilhões , a OGX pediu recuperação judicial na quarta-feira (30).
Agora tem 60 dias para apresentar aos credores um plano de recuperação.
Morador da cidade de São Paulo, André (nome fictício do investidor, que
prefere o anonimato) resolveu vender suas ações quando a petroleira OGX anunciou
que a perfuração dos poços de Tubarão Azul seria suspensa após o campo ser
declarado comercialmente inviável, em julho deste ano.
"Três meses antes, a empresa havia divulgado grandes expectativas com relação
ao poço". André comprou as ações a R$ 5,30. Vendeu por R$ 0,45.
André investe há sete anos em ações na bolsa de valores, e conta
que já perdeu mais. "Faz parte da regra do jogo. Mas desta vez foi diferente.
Uma coisa é assumir risco. Outra é divulgar informações mentirosas. Eu considero
o caso um estelionato, é caso de polícia. Ele deveria ser preso". O sentimento?
O pior possível, conta.
Diante do prejuízo com as ações da OGX, André diz ter "deixado de
investir em coisa séria, gerar emprego e adquirir mais segurança. "Desta forma,
teria meu patrimônio preservado". E se resigna em reaver o investimento.
Poupança do pai
Marta Batista (que escolheu o sobrenome para seu nome fictício em homenagem a
Eike), de São Paulo, sente raiva quando fala do que aconteceu com as ações da
OGX. Seu pai, de 82 anos, decidiu criar uma aplicação para o período de cinco
anos que beneficiaria ela e suas irmãs. Marta então recomendou a ele o
investimento na petroleira de Eike Batista, ainda na época do lançamento das
ações na bolsa, em junho de 2008.
Na ocasião, a oferta inicial de ações (IPO) da OGX foi considerada
a maior da história da BM&FBovespa. Marta estima já ter perdido R$ 400 mil.
Sente raiva e, o pai, decepção.
Agora, Marta não pensa em receber o dinheiro de volta e decidiu
deixá-lo "virando pó". "Não tiramos da bolsa porque temos vergonha de atestar
que caímos nesta armadilha, não nos conformamos". E resume: "Foi um crime".
Quinze anos de bolsa
O investidor Marcelo (também um nome fictício), do Espírito Santo, é
prestador de serviço na área de saúde, investia na bolsa há 15 anos na
expectativa de fazer uma poupança de longo prazo. A primeira vez que errou a mão
foi com a OGX. Agora, com o pedido de recuperação judicial, está apreensivo.
Marcelo esperou o preço da ação chegar a R$ 8. Para o minoritário, grandes
investidores haviam levado a ação a um patamar inadequado. E apostou "sem medo",
diz, 70% de suas aplicações na empresa. Perdeu, até agora, R$ 80 mil. Diante do
futuro incerto da empresa, ainda acredita em uma virada.
Novato
Angústia e muito stress foi o que sentiu o artista plástico carioca de 42
anos, aqui chamado de Rodolfo. Em seu primeiro investimento na bolsa de valores,
resolveu apostar na OGX.
Rodolfo comprou as ações da companhia, em 2011, a R$ 19,70. E este ano,
comprou mais, a R$ 2,60, como recomendação de sua corretora, pouco antes do
papel despencar. Estima ter perdido até agora R$ 200 mil.
O artista plástico lembra que Eike Batista lançava, na época, seu livro, "O X
da questão - a Trajetória do Maior Empreendedor do Brasil". "Queria ter a
coragem de tirar todo o dinheiro dos papéis da OGX. Para acabar com este
sofrimento, esquecer essa etapa da minha vida".
O dinheiro, que acredita ter levado cerca de 15 anos para reunir, fruto do
seu trabalho, estava aplicado antes em Certificados de Depósito Bancário (CDBs),
seria direcionado para a sua poupança no futuro.
Transferência de investimentos
André, o investidor paulista que perdeu cerca de R$ 2 milhões, acredita que a
bolsa levou uma pancada com o caso da OGX. Ele pretende desistir da aplicação em
ações. "A partir de agora, irei investir em tijolo. Pelo menos não tomam de mim.
Apesar que, no Brasil, sempre há esse risco aumentando impostos", conclui.
Marta conta que investia na bolsa pensando em uma poupança de longo prazo.
Agora, se sente enganada. "Minha confiança na bolsa e em empresas diminuiu. Eike
Batista me fez perder a fé no índice Ibovespa". Agora, Marta quer realizar
aplicações em previdência, poupança e letras de crédito imobiliário (LCI).
Marcelo, o investidor do Espírito Santo, suspendeu seus investimentos na
bolsa, até verificar o que acontecerá com o dinheiro aplicado.
Muita propaganda
Mas por qual razão esses pequenos investidores apostaram muitas fichas na
OGX, a petroleira de Eike Batista? Eles respondem: acreditaram no sonho
americano, no empresário de sucesso. E até em uma empresa com grandes
expectativas.
"As apresentações da OGX eram maravilhosas. A produção era fantástica. A
impressão é que Eike divulgou somente as mais otimistas", relata André. Marta
conta que acreditou na visão do "empreendedor do futuro" e na solidez do setor
de petróleo.
Para Marcelo, o fato da OGX não ser uma sociedade anônima e ter um dono de
fato, que injetou capital na empresa, passava confiança. "Achei que ela estaria
bem situada. Que ele não iria querer perder o dinheiro que apostou nela."
Na opinião de Rodolfo, havia muita 'propaganda' em torno da imagem do
empresário. E, quando verificou que grandes bancos e até o próprio Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), disse: por quê não? "Era
tudo uma maravilha. Nunca acreditei que pudesse virar pó", conclui.
Últimos da fila
O pedido
de recuperação judicial garante à empresa um prazo de 180 dias – prorrogável
por mais 180 – para apresentação de um plano de reestruturação e quitação dos
débitos pendentes.
Caso o plano não seja aprovado por unanimidade, os credores da empresa têm
mais 60 dias para ajustá-lo e aprová-lo. Caso não seja aprovado novamente, a
empresa entra em processo de falência.
Se o plano de reestruturação for aprovado, a OGX deve executá-lo no prazo
máximo de dois anos a partir da data da entrada do pedido de recuperação
judicial. Caso não consiga implementá-lo, pode ser movida para liquidação de
falência pelo tribunal.
No caso de liquidação, os acionistas da OGX só receberiam o pagamento caso a
venda de ativos seja suficiente para reembolsar integralmente todos os credores
da companhia, que têm prioridade no pagamento.
Especialistas dão dicas sobre a aplicação e explicam suas três funções mais
importantes nas finanças
Dia da Poupança: conservadores,
brasileiros investem mais na caderneta
Volume total investido em cadernetas de poupança triplicou
em sete anos, mas o número de investidores cresceu apenas 46% – saiba qual a
melhor forma de usar esse investimento
Bárbara
Ladeia- iG São Paulo|
O aclamado crescimento da renda média do brasileiro na última
década fez bem a diversos setores. Empurrou a educação, estimulou o consumo e também
a caderneta de poupança. Desde 2006, o volume total investido nesta aplicação
quase triplicou, superando os R$ 538 bilhões em junho, segundo o último
levantamento do Banco
Central .
Esse seria um dado exclusivamente positivo não fosse o outro dado
que ele agrega. O número de investidores na modalidade cresceu 46% no mesmo
período. Sim, o dado é positivo. Mas ainda que aponte alta, essa variação é um
importante indicativo de que a educação financeira ainda não faz parte do
cotidiano do brasileiro.
A comparação desses dois números indica, claramente, que o hábito de poupar
não cresceu tanto quanto a renda disponível. Em outras palavras, quem investia,
passou a investir mais. Uma parcela bem menor adotou o hábito de poupar.
No Banco do Brasil, segundo maior banco em volume financeiro em
cadernetas de poupança, a maior parte dos clientes é das classes B, C e D. Entre
2010 e 2013, o volume aumentou 30% na instituição.
Essa é uma das leituras de Aline Rabelo, coordenadora do
Investmania. “As pessoas não têm hábito de guardar dinheiro. A falta de
informação e o cenário de incerteza acabam sustentando o hábito da caderneta de
poupança”, afirma. “A poupança é o investimento mais popular entre os
brasileiros, mas nem sempre é a melhor opção de aplicação.”
De fato, não é. Em maio e junho deste ano, o rendimento da poupança foi
inferior à inflação acumulada em 12 meses. Na prática, isso significou perder
dinheiro.
Entender essa lógica é fácil. Suponhamos que em junho de 2012, você havia
decidido comprar uma televisão que custava R$ 100. Em junho de 2013, a inflação
anual já teria corrigido o preço para R$ 106,46, ao passo que a poupança teria
aumentado seu investimento em R$ 105,60. Em outras palavras, valeria mais a pena
ter gastado o dinheiro naquela momento em vez de esperar e guardar o montante na
poupança.
Isso porque em maio e junho ainda valiam as novas regras da
poupança, estipuladas para quando a taxa básica de juros, a chamada Selic,
estivesse abaixo dos 8,5%. Com os juros em número igual ou inferior, fica fixada
a correção da poupança em 5,6%. Segundo o Banco do Brasil, as regras não
impactaram no número de investidores, mas Aline acha que conforme a caderneta
perder o apelo, os investidores naturalmente migrarão de aplicação.
Com o aumento da taxa Selic para 9% em agosto, a caderneta de poupança
definitivamente voltou a bater a maior parte dos fundos de renda fixa com taxa
de administração acima de 0,5% ao mês, além de superar a última projeção da
inflação calculada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) para 2013,
de 5,8%. Mas em outubro, com nova alta para 9,5%, a caderneta de poupança perdeu
atratividade frente aos fundos referenciados pelo CDI (Certificado de Depósitos
Interbancários).
Serve para quê?
Sob o ponto de vista da rentabilidade, naturalmente, fica a
pergunta: se não rende bem, a poupança serve para quê? Ela tem três importantes
funções no mundo das finanças pessoais: perfeita para reservas de emergência, de
curtíssimo prazo e para quem está dando os primeiros passos na disciplina
financeira.
Para Aline, a poupança não serve para mais que três meses de aplicação. “Você
recebe o 13º agora, mas sabe que vai pagar IPTU, IPVA e matrícula da escola dos
filhos já em fevereiro, por exemplo. Separa esse valor e põe na poupança”,
aconselha.
Para aquela viagem daqui a seis meses ou a mobília da casa nova no final do
ano, Aline sugere outra aplicação como as Letras de Crédito Imobiliário e do
Agronegócio. Assim como a poupança, as LCI e as LCA têm proteção do Fundo
Garantidor de Crédito e não sofrem incidência de Imposto de Renda. “Falta
iniciativa e falta informação. A cultura de investimento não cresceu tanto
quanto o nível de renda”, comenta.
Do ponto de vista educativo, o sucesso é claro. Para quem nunca teve costume
de guardar dinheiro, a poupança é o caminho mais prático e rápido para começar a
criar esse hábito.
A evolução da caderneta de Poupança entre 2006 e 2013
Confira a evolução no número de clientes e do volume total investido em
cadernetas de poupança no País
A caderneta de poupança é velha conhecida do brasileiro, mas é esse
exercício de poupar que traz o verdadeiro sentido do Dia Mundial da Poupança,
comemorado nesta quinta-feira (31). O professor Reinaldo Domingos, da Dsop
Educação Ficanceira, lembra que sem um objetivo claro e um prazo definido, fica
difícil dar o primeiro passo.
Poupar já é difícil. Não ver resultado desse esforço pode tornar o caminho
mais difícil. "Aplicação tem de ter sonho e prazo para realização, caso
contrário, você não se sente estimulado", diz.
Para o curtíssimo prazo, a poupança. Para médio prazo, Reinaldo Domingos
sugere os títulos do Tesouro Direto e, no longo, os planos de previdência
privada. "Cada um tem uma rentabilidade compatível com seu prazo de resgate. O
investimento certo aponta para a melhor eficiência na direção dos seus
objetivos."
A cada dez lojas no Estado, seis estão na capital; setor faturou R$ 14 bilhões em
2012
Patrícia
Basilio- iG São
Paulo| - Atualizada às
Ao caminhar pela capital paulista, não é raro esbarrar em alguém
passeando com um cachorro. Também não é difícil encontrar um pet shop pelas
proximidades de casa.
Essas constatações não são à toa. Segundo dados da Associação
Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a
cidade de São Paulo concentra 62,5% (5 mil) dos 8 mil pet shops presentes no
Estado. Além disso, 90% dos lares brasileiros possuem algum animal de estimação,
como cão e gato.
Para enfrentar esse mercado bastante competitivo, os pequenos
empreendedores — que administram 97% dos pet shops paulistanos — devem apostar
na diferenciação de produtos.
“A diferença entre grandes redes, como Pet Center Marginal e
Cobasi, e as pequenas lojas está no tratamento e serviço personalizado que só
comércios de bairro conseguem oferecer”, afirma Ricardo Calil, coordenador da
área pet do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas).
Com a concentração de pet shops na cidade de São Paulo, Calil aconselha micro
e pequenos empresários paulistanos a buscar pontos comerciais em outras cidades,
como o ABC Paulista e o interior. “São Paulo [capital] sempre reserva boas
oportunidades, mas quanto mais o empreendedor buscar cidades pouco exploradas,
mais chances tem de sucesso”, garante.
Setor pet
De acordo com Ligia Amorim, diretora-geral da NürnbergMesse Brasil,
organizadora da feira Pet South America, que ocorre até quinta-feira (31) no
Expo Center Norte, zona norte de São Paulo, o setor pet no Brasil — incluindo
grandes empresas — movimentou R$ 14 bilhões em 2012. Para este ano, a
expectativa é de um crescimento da ordem de 7%.
“Apesar do setor estar em plena ascensão, os consumidores não compram
qualquer coisa. Eles buscam produtos com preço bom e alta qualidade”, pondera a
executiva.
Na avaliação de Calil, do Sebrae, os pequenos empresários devem atentar-se a
essa realidade e investir em produção de alto valor agregado “Não é porque o
setor está crescendo que o empreendedor vai remar na mesma maré”, alerta ele.